Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 / Radio TV Bantaba
sábado, 1 de outubro de 2022
MADEM-G15: II° CONGRESSO - CONSOLIDAR O PARTIDO, PROMOVER A UNIDADE NACIONAL E DESENVOLVER A GUINÉ-BISSAU - 2° Dia
Ministro do Ensino Superior: “ESTUDO DIAGNÓSTICO SOBRE A EDUCAÇÃO SUPERIOR ENVERGONHA OS GUINEENSES”
JORNAL ODEMOCRATA 01/10/2022
O Ministro do Ensino Superior e Investigação Científica, Timóteo Saba M’bunde, considerou vergonhoso, para a sociedade guineense, aa conclusões de um estudo diagnóstico sobre a Educação Superior e Investigação Científica que reprovam o funcionamento do ensino superior na Guiné-Bissau e apontam como uma das falhas a qualificação dos docentes.
“Há poucos meses fomos surpreendidos com resultados de investigação sobre a qualidade do corpo docente, tendo sido atribuída uma percentagem muito baixa à classe dos docentes do ensino superior. Esta situação, além de envergonhar todos os guineenses, não me deixa satisfeito nem tranquilo, enquanto Ministro do Ensino Superior e da Investigação Científica” disse Saba M’bunde, ao presidir, esta sexta-feira, 30 de setembro de 2022, a cerimónia de entrega de diplomas a 129 finalistas do centro de formação de professores Domingos Ramos em Cacheu.
O governante lançou um apelo à Direção daquele centro de formação, no sentido de ser intransigente com os docentes “menos sérios” no exercício das suas atividades.
“Não podemos, de forma alguma, banalizar um setor chave como a educação, devemos sim, primarmo-nos pelo rigor e pela qualidade, destacando o valor das suas vertentes praxiológica e epistemológica”.
Para Timóteo Saba M’bunde, a qualidade do ensino melhora-se com o trabalho, com o rigor e no cumprimento dos critérios e das metas definidas.
Embora reconheça que existem enormes dificuldades no setor, sobretudo no que diz respeito às condições do trabalho, o governante apela a que todos façam o melhor e sejam motores de mudança nas instituições, tendo garantido que tudo fará junto do governo e do Presidente da República para que se construa um ensino superior cada vez mais sólido e eficaz, adequado reais necessidades do país.
“É neste contexto que estamos a encetar esforços com vários parceiros internacionais. Permitam-me destacar o acordo que recentemente assinámos com a empresa Edibon Internacional, em Espanha, para construção de duas unidades laboratoriais, e com a Universidade Complutense de Madrid e alguns institutos superiores de Portugal, que garantiram a atribuição de bolsas de estudo para os nossos estudantes, já no próximo ano letivo” informou Saba Mbunde.
Refira-se que um estudo divulgado em junho deste ano pela Fundação Fé e Cooperação (FEC) revelou que há falta de qualificação dos docentes e défice de instituições do ensino superior no país, assim como a maior parte dos docentes tem apenas o grau de licenciatura, muitos têm o bacharelato, poucos com o doutoramento, apesar de se estar a registar um aumento de professores com o mestrado.
Por: Tiago Seide
Foto: cortesia Ministério do Ensino Superior
SAÚDE PÚBLICA - Crimes de corrupção: PJ DETEVE O INSPETOR GERAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA
JORNAL ODEMOCRATA 01/10/2022
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau (PJ) desencadeou uma operação “HIGIA” de investigação sobre a emissão de licenças falsas às farmácias que culminou com a detenção do Inspetor Geral do Ministério da Saúde Pública e do Presidente da Autoridade Reguladora das Farmácias.
Os dois altos funcionários detidos na sexta-feira, 30 de setembro de 2022, são acusados dos crimes de falsificação de licenças de farmácias, de corrupção e peculato.
Uma fonte do jornal O Democrata junto daquela corporação da polícia de investigação criminal revelou que mais de 95 por cento das farmácias que operam nas regiões detêm licenças falsas.
“Algumas farmácias estão envolvidas no contrabando de medicamentos em conluio com altos funcionários do ministério da Saúde Pública. Usam técnicas de distribuidores grossistas que detém licenças de importação dos medicamentos, mas importam medicamentos a partir da Guiné-Conacri sem nenhuma supervisão ou controlo” revelou, para de seguida avançar que algumas farmácias encerradas dedicam-se à introdução destes medicamentos falsos no mercado nacional.
Sobre os suspeitos detidos, a fonte explicou que os dois altos funcionários estão a ser acusados de crimes de falsificação de documentos, peculato e corrupção.
“Cada um destes funcionários forjavam as licenças. Por exemplo, no caso do presidente da autoridade reguladora, ele emitia as licenças para si mesmo, para depois alugá-las aos proprietários das farmácias que pagavam uma avença mensal em dinheiro”, revelou.
Avançou que alguns funcionários emitem licenças em seus nomes ou em nome das suas esposas e filhos, que depois alugam para os donos das farmácias.
“Vimos assinaturas falsas do antigo ministro da Saúde, António Deuna, nas licenças emitidas. Emitem também licenças para importadores, grossistas e distribuidores de medicamentos que não são das suas competências”, contou.
A fonte assegurou ao O Democrata que até ao momento apenas dois altos funcionários estão detidos, no âmbito da operação “HIGIA”. Enfatizou que nenhum dos proprietários das farmácias está detido, avançando que a investigação prosseguem seu curso um pouco por todo o país.
Por: Assana Sambú
GUERRA RÚSSIA-UCRÂNIA: Von der Leyen diz que novo gasoduto europeu é "sinónimo de liberdade" e "emancipação do gás russo"
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na cerimónia que dá início às operações comerciais de um gasoduto greco-búlgaro.VASSIL DONEV
Por sicnoticias.pt 01/10/22
O interconector IGB, de 182 quilómetros de comprimento, foi inaugurado em julho, mas só começou a funcionar este sábado.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou este sábado início das operações comerciais de um gasoduto greco-búlgaro como uma emancipação da Europa em relação ao gás russo.
"Hoje, começa uma nova era para a Bulgária e o sudeste da Europa", disse Von der Leyen numa cerimónia em Sófia que contou com a presença de líderes da região.
Von der Leyen disse que o novo gasoduto é um "sinónimo de liberdade" e de "emancipação do gás russo", que contribui para a "segurança energética da Bulgária e da Europa".
O interconector IGB, de 182 quilómetros de comprimento, foi inaugurado em julho, mas só começou a funcionar hoje, disse o primeiro-ministro búlgaro em exercício, Galab Donev.
O novo gasoduto permite à Bulgária, que não recebe gás da gigante russa Gazprom desde abril, diversificar as suas fontes e "ser menos vulnerável".
O país dos Balcãs, que dependia fortemente de Moscovo para a energia antes do conflito na Ucrânia, está agora ligado ao gasoduto Tanap/Tap, que transporta gás azeri do Mar Cáspio para a Europa Ocidental.
A Bulgária vai receber 01 bcm (mil milhões de metros cúbicos) por ano deste gás, para uma capacidade total de 03 bcm do novo gasoduto.
"Poderá cobrir todo o consumo de gás da Bulgária", disse a presidente da Comissão Europeia.
"Esta é uma excelente notícia em tempos muito difíceis (...). Graças a tais projetos, a Europa terá gás suficiente para o inverno", acrescentou.
Participaram na cerimónia os presidentes do Azerbaijão, Ilham Aliev, da Sérvia, Aleksandar Vucic, da Macedónia do Norte, Stevo Pendarovski, e da Bulgária, Roumen Radev, bem como o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis.
Com um custo de 220 milhões de euros, incluindo 50 milhões de euros de financiamento europeu, o projeto da ligação greco-búlgara nasceu em 2009, mas a sua construção sofreu muitos atrasos.
A guerra na Ucrânia, que a Rússia iniciou em 24 de fevereiro deste ano, e a crise energética precipitaram os esforços para concluir o projeto.
No âmbito dos esforços para reduzir a dependência da UE do gás russo, Von der Leyen assinou, em julho, em Baku, um memorando de entendimento com o Azerbaijão para duplicar as importações de gás em poucos anos.
Leia Também: Dois novos gasodutos na Europa para aumentar independência energética
Nova vitória para os ucranianos: Rússia anuncia retirada de Lyman... Esta é a maior conquista para o país invadido desde que retomou Kharkiv e permitirá ainda um avanço em direção a Lugansk.
© Getty Images
Notícias ao Minuto 01/10/22
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou a retirada das tropas russas da cidade de Lyman, na região de Donetsk, segundo cita a agência RIA.
"Em conexão com a criação de uma ameaça de cerco, as tropas aliadas foram retiradas do assentamento de Krasny Liman [nome russo para Lyman] para linhas mais vantajosas", anunciaram os russos.
A conquista ucraniana é uma vitória significativa após o anúncio de anexação de quatro regiões da Ucrânia pela Rússia.
Durante meses, Lyman serviu de ponto central de logística e transporte das operações russas.
Esta é a maior conquista para o país invadido desde que retomou Kharkiv e permitirá ainda um avanço em direção a Lugansk.
"Lyman é importante porque é o próximo passo para a libertação do Donbass ucraniano. É uma oportunidade de ir mais longe para Kreminna e Severodonetsk, e é muito importante psicologicamente", explicou esta manhã, à televisão ucraniana, o porta-voz das forças militares do leste da Ucrânia, Serhii Cherevatyi.
Refira-se que as forças ucranianas conseguiram retomar Kharkiv no início de setembro, levando a uma retirada à pressa das forças russas que, por sua vez, deixaram para trás muito material militar que foi aproveitado pelos ucranianos.
Após a retomada deste território, foram encontradas várias provas de crimes de guerra, nomeadamente a descoberta de 10 câmaras de tortura.
Leia Também: Forças ucranianas cercam cidade estratégica para russos em Donetsk
BURKINA FASO: União Africana condena novo golpe de Estado no Burkina Faso
© Lassana Bary/Twitter
Por LUSA 01/10/22
O presidente da Comissão da União Africana (UA) condenou hoje "de forma inequívoca" o golpe de Estado no Burkina Faso, cometido na sexta-feira por um grupo de soldados, tratando-se da segunda insurreição militar em oito meses.
Em comunicado emitido da sede da UA na capital etíope de Adis Abeba, o presidente da Comissão, Moussa Faki Mahamat, expressou "profunda preocupação com o ressurgimento de mudanças inconstitucionais de Governo no Burkina Faso e noutros lugares do continente africano".
Mahamat pediu às Forças Armadas do Burkina Faso que se abstenham "imediata e completamente de qualquer ato de violência ou ameaça" à população, às liberdades civis e aos direitos humanos.
O político chadiano também instou o exército a "garantir o cumprimento estrito dos prazos eleitorais para a restauração da ordem constitucional até 01 de julho de 2024".
No comunicado, publicado pela UA na sua conta na rede social Twitter, o presidente reafirmou o "apoio contínuo da União Africana ao povo do Burkina Faso, para garantir a paz, a estabilidade e o desenvolvimento do país".
Mahamat também transmitiu o seu apoio à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que esta manhã também condenou o golpe.
Um grupo de soldados liderados pelo capitão do Exército burquinense Ibrahim Traoré levou a cabo um golpe, na sexta-feira, que derrubou o líder da junta militar que governava o país, o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba.
Em mensagem dirigida à nação na noite de sexta-feira, os perpetradores do golpe acusaram Damiba de se desviar do ideal do Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauração (MPSR), nome da junta que tomou o poder no golpe de 24 de janeiro, e de não acabar com a insegurança causada pelo terrorismo 'jihadista'.
Após um dia de confusão marcado por uma insurreição militar e tiros disparados em zonas estratégicas da capital, Ouagadougou, os autores do golpe anunciaram a suspensão da Constituição e da Carta de Transição.
Da mesma forma, os militares liderados por Traoré, o novo homem forte do país, decretaram a dissolução do Governo e da Assembleia Legislativa de Transição e instituíram um recolher obrigatório entre as 21:00 e as 05:00.
Os autores do golpe também ordenaram o encerramento das fronteiras nacionais e a suspensão de todas as atividades políticas e da sociedade civil.
O Burkina Faso tem sofrido frequentes ataques 'jihadistas' desde abril de 2015, cometidos por grupos ligados tanto à Al Qaeda quanto ao Estado Islâmico, cujas ações afetam particularmente o norte do país.
Em novembro de 2021, um ataque a um posto militar causou 53 mortes (49 militares e quatro civis), o que gerou grande descontentamento social que levou a fortes protestos, exigindo a renúncia do presidente burquinense, Roch Marc Christian Kaboré.
Meses depois, em 24 de janeiro, os militares liderados por Damiba tomaram o poder através de um golpe, o quarto na África Ocidental desde agosto de 2020, e depuseram o presidente.
Leia Também:
© Lusa
Por LUSA 01/10/22
Algumas das principais ruas e estradas de Ouagadougou, capital de Burkina-Faso, voltaram hoje a ser bloqueadas por soldados, um dia depois do golpe de Estado que depôs o líder da Junta Militar.
O regresso de tensões à capital ocorre no dia seguinte ao golpe de Estado em que militares depuseram das funções de chefe da Junta Militar o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, ele próprio chegado ao poder por um outro golpe, em janeiro.
Várias testemunhas relataram ter ouvido uma rajada de tiros perto da rotunda das Nações Unidas, no centro da cidade, no final da manhã de hoje.
Tal como aconteceu na sexta-feira, os soldados bloquearam as principais vias da cidade, em particular no bairro de Ouaga 2000, onde se encontra o edifício da presidência, enquanto helicópteros sobrevoavam a capital e os comerciantes voltavam a fechar as suas lojas.
Na noite de sexta-feira, depois de um dia de tiroteios no distrito da presidência em Ouagadougou, cerca de 15 soldados fardados e alguns encapuzados tomaram conta das instalações da Rádio e da TV nacional, anunciando a destituição de Damiba -- cujo destino ainda permanece desconhecido -- e o encerramento de fronteiras terrestres e aéreas, bem como a suspensão da Constituição e a dissolução do Governo e da Assembleia Legislativa de Transição.
Para justificar a iniciativa, os militares invocaram "a contínua deterioração da situação de segurança" no país.
O novo chefe da Junta Militar, capitão Ibrahim Traoré, era até agora o comandante do corpo do Regimento de Artilharia Kaya, no norte do país, recentemente atingido por ataques 'jihadistas'.
A União Europeia (UE) já condenou o golpe de Estado de sexta-feira, através do Alto Representante para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, que em comunicado denunciou a ameaça aos esforços de transição de poder no Burkina-Faso.
"A União Europeia apela ao cumprimento dos compromissos assumidos, que constituíram a base do acordo alcançado com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), em 03 de julho, com o objetivo de apoiar o Burkina-Faso no regresso à ordem constitucional até, o mais tardar, 01 de julho de 2024", disse Borrell no comunicado.
O chefe da diplomacia europeia também lamentou a deterioração da situação humanitária e de segurança no país e assegurou que a UE está "ao lado do povo do Burkina-Faso nestes tempos difíceis".
Desde abril de 2015 que o país tem sofrido frequentes ataques 'jihadistas', cometidos por grupos ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico (EI), sobretudo no norte do país.
Em 24 de janeiro deste ano, um grupo de militares liderados por Damiba tinha tomado o poder num golpe de Estado, depondo o Presidente em funções.
2° Dia do Congresso... Rumo a vitória 👏👏💪🙏🇬🇼
PR Umaro Sissoco Embalo, preside a Cerimónia de Tomada de Posse dos Juízes do Tribunal de Justiça da CEDEAO.
BURKINA FASO: ONU pede calma e que se evite a violência após revolta no Burkina Faso
© Reuters
Por LUSA 01/10/22
A ONU pediu esta sexta-feira "calma" e que se evite o escalar da violência no Burkina Faso, país marcado por uma revolta de soldados que retiraram a junta militar no poder, oito meses depois de ter chegado ao poder.
"As Nações Unidas pedem calma e o evitar de mais violência. Burkina Faso precisa de paz, precisa de estabilidade e precisa de unidade para combater grupos terroristas e redes criminosas que operam em zonas do país", sublinhou o porta-voz deste organismo, Stéphane Dujarric, durante a conferência de imprensa diária.
Dujarric salientou que o secretário-geral, António Guterres, está a acompanhar de perto os últimos desenvolvimentos e sublinhou que a ONU continua empenhada no objetivo de que o Burkina Faso recupere rapidamente a ordem constitucional.
Esta sexta-feira, um grupo de soldados liderados pelo capitão do Exército Ibrahim Traoré realizou um golpe e derrubou a junta militar que governava o país desde agosto, chefiada pelo tenente-coronel Paul Henri Damiba.
Numa mensagem dirigida à nação na televisão estatal, os golpistas anunciaram a dissolução do governo de transição, o encerramento das fronteiras e a suspensão da Constituição.
Os militares ocuparam várias áreas estratégicas da capital Ouagadougou na manhã de quinta-feira, onde fecharam escolas, bancos e empresas.
No centro da capital, a agência Efe viu cidadãos a aplaudirem os soldados que vigiavam algumas ruas da cidade, pedindo aos militares rebeldes a retirada do presidente da junta militar que governa o país, Paul-Henri Sandaogo Damiba.
Também foram ouvidas explosões na manhã de sexta-feira no quartel-general de Baba Sy, onde o golpe liderado pelo atual presidente de transição começou em 24 de janeiro, e que mais tarde deu lugar ao som de tiros esporádicos.
A situação atual desenrolou-se após uma caravana com mantimentos, escoltado pelo Exército do Burkina Faso, ter sido atacado por terroristas em 26 de setembro, perto da cidade de Gaskindé, no norte.
O balanço provisório oficial apontava para 11 mortos, 28 feridos, entre soldados, voluntários que apoiam as Forças Armadas e civis e cerca de 50 civis desaparedicos.
O Burkina Faso tem sofrido ataques de extremistas islâmicos frequentes desde abril de 2015, cometidos por grupos ligados tanto à Al-Qaida como ao grupo Estado Islâmico, cujas ações afetam 10 das 13 regiões do país, especialmente no norte.
A insegurança fez com que o número de pessoas deslocadas internamente no Burkina Faso subisse para quase dois milhões, de acordo com números governamentais.
Em novembro de 2021, um ataque a um posto de 'gendarmerie' causou 53 mortes (49 'gendarmes' e quatro civis), o que levou a uma agitação social generalizada que resultou em fortes protestos exigindo a demissão do Presidente Roch Marc Christian Kaboré.
Alguns meses mais tarde, em 24 de janeiro, os militares liderados por Damiba tomaram o poder num golpe de Estado - o quarto na África Ocidental desde agosto de 2020 - e depuseram o Presidente.
Leia Também: Revolta militar lança Burkina Faso na incerteza oito meses após golpe
GUERRA NA UCRÂNIA: Diretor da central nuclear de Zaporíjia detido por forças russas... Ihor Murashov foi "levado de carro, com os olhos vendados, e conduzido numa direção desconhecida", disse a agência estatal ucraniana.
© Reuters
Notícias ao Minuto 01/10/22
O diretor-geral da central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia), Ihor Murashov, foi detido por uma patrulha russa, segundo a Energoatom, a agência estatal ucraniana, responsável pela central.
A Energoatom referiu que Murashov foi detido a caminho da cidade de Enerhodar, proveniente da central, por volta das 16h (horário local) de sexta-feira.
"Ele foi levado de carro, com os olhos vendados, e conduzido numa direção desconhecida", disse a agência estatal ucraniana.
Numa declaração publicada no site da Energoatom, Petro Kotin, presidente da agência, indica que "Ihor Murashov é uma pessoa licenciada e tem a responsabilidade principal e exclusiva pela segurança nuclear e radioativa da central nuclear de Zaporizhzhya. A sua detenção pelos russos coloca em risco a segurança da operação da Ucrânia e da maior central nuclear da Europa".
"Apelo ao Diretor Geral da AIEA [Agência Internacional de Energia Atómica] Rafael Grossi e ao Presidente da WANO [Associação Mundial de Operadores Nucleares], Tom Mitchell, para que tomem todas as medidas imediatas possíveis para libertar urgentemente o Diretor Geral da ZNPP do cativeiro russo e trazê-lo de volta para desempenhar suas funções", frisa o presidente.
Refira-se que Zaporíjia é uma das quatro regiões que foram anexadas pela Rússia após referendo, referendos esses que são rejeitados pela generalidade da comunidade internacional.
GUERRA NA UCRÂNIA: Consulado russo em Nova Iorque vandalizado com tinta vermelha
'Chef' de Putin assume o comando de mercenários russos
sexta-feira, 30 de setembro de 2022
Criminalidade na Praia: Guineense morto a tiro na zona de Bela Vista
Por asemana.publ.cv setembro 30, 2022
Um guineense foi morto a tiro, hoje no período da manhã, quando regressava do trabalho, por um assaltante, no bairro de Bela Vista, nas imediações da fábrica de colchões.
Criminalidade na Praia: Guineense morto a tiro na zona de Bela Vista
Segundo uma residente que acompanhou o caso entrevistada pelo Asemanaonline, o indivíduo terá morrido no local do crime e não no hospital central Agostinho Neto como admitiu incialmente. É que a vítima não resistiu aos ferimentos graves que sofreu.
Segundo a mesma fonte, a polícia esteve nessa zona periférica da capital cabo-verdiana a investigar o caso, com vista à identificação e detenção do suspeito desse novo crime de sangue registado no concelho da Praia.
De realçar que as ocorrências de criminalidade registadas pela Polícia Nacional em Cabo Verde aumentaram 33% em 2021, interrompendo um ciclo de cinco anos em queda, sendo que mais de metade dos crimes foi contra o património, segundo anunciou na época o diretor-nacional da Polícia Nacional, Emanuel Moreno, citado pela Lusa.
Soldados do Burkina Faso anunciam o derrube do governo militar
BURKINA-SECURITY/
Por voaportugues.com setembro 30, 2022
Soldados fardados, armados e usando máscaras apareceram na televisão no Burkina Faso na sexta-feira à noite para confirmar a remoção do Presidente Paul-Henri Damiba, o segundo golpe de Estado no conturbado país da África Ocidental este ano.
O anúncio encerrou um dia que começou com tiros perto de um campo militar na capital Ouagadougou, uma explosão perto do palácio presidencial, e interrupções na programação da televisão estatal.
É um padrão que se tornou cada vez mais familiar na África Ocidental e Central nos últimos dois anos, à medida que os insurgentes islâmicos causam estragos nas áridas extensões da região do Sahel, matando milhares e corroendo a fé em governos fracos que não encontraram uma forma de os derrotar.
O Mali, o Chade e a Guiné-Conacri assistiram todos a golpes de Estado desde 2020, suscitando o receio de um recuo em direcção ao domínio militar numa região que tinha feito progressos democráticos durante a última década.
Abertura Oficial do IIº Congresso Ordinário do MADEM-G15. Sob Lema: Consolidar o Partido, Promover a Unidade Nacional e Desenvolver a Guiné-Bissau.
CONGRESSO - DISCURSO DO COORDENADOR DE MADEM-G15 BRAIMA CAMARA 👇
@Radio TV Bantaba Sep 30, 2022
CONGRESSO - INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA REP, UMARO S. EMBALO, NA ABERTURA DO CONGRESSO DE MADEM-G15👇
@Radio TV Bantaba Sep 30, 2022
Discurso do José Mário Vaz Ex-presidente da República, no II Congresso Ordinário do Movimento pela Alternância Democrática MADEM-G15👇
@Radio TV Bantaba Sep 30, 2022
Guiné-Bissau: O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau, Braima Camará, afirmou que o partido que lidera vai assumir a "responsabilidade histórica" de devolver a confiança e a esperança aos guineenses.
Por LUSA 30/09/22
Guiné-Bissau. Madem-G15 assume "responsabilidade histórica"
O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau, Braima Camará, afirmou que o partido que lidera vai assumir a "responsabilidade histórica" de devolver a confiança e a esperança aos guineenses.
@Radio TV Bantaba Sep 30, 2022
"O Madem-G15 assume a responsabilidade histórica de devolver a confiança e a esperança ao povo e aos combatentes da liberdade da pátria", afirmou Braima Camará no discurso na cerimónia inaugural do congresso, o segundo realizado pelo partido, criado em 2018.
No discurso, Braima Camará, que anunciou oficialmente quinta-feira que se recandidata ao cargo, salientou que o congresso vai reafirmar a visão do partido expressa no programa política e assente no "facto de que o Madem-G15 representa o único partido capaz de acelerar a estabilidade política e institucional sustentada da Guiné-Bissau".
"Para a realização desse desígnio o Madem-G15 propõe-se a garantir um bom relacionamento institucional com o Presidente da República e com os demais órgãos de soberania num quadro harmonioso que respeite os princípios fundamentais de um Estado de Direito democrático", afirmou.
Sublinhando que o partido "está a crescer de forma sólida" e que vai "promover e aprofundar a unidade nacional", Braima Camará salientou que o Madem-G15 está "aberto a todos os cidadãos independentemente da sua origem, estatuto social, crença religiosa, pertença étnica ou cor da pele".
"Somos todos Guiné-Bissau", disse, acrescentando que o reforço do partido e a promoção da unidade nacional são "incontornáveis à promoção do desenvolvimento socioeconómico" do país.
Dedicado ao tema "Consolidar o partido, promover a unidade nacional e desenvolver a Guiné-Bissau", o congresso vai reunir mais de 2.515 delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, até domingo, para escolher a sua nova liderança e definir estratégia para as legislativas antecipadas, marcadas para 18 de dezembro.
Braima Camará, que liderou o partido desde a sua criação e que conseguiu ser o segundo mais votado nas legislativas de 2019, foi o único a anunciar oficialmente a sua candidatura, mas fontes partidárias disseram à Lusa que há a possibilidade de serem apresentadas mais duas.
II° CONGRESSO- CONSOLIDAR O PARTIDO, PROMOVER A UNIDADE NACIONAL E DESENVOLVER A GUINÉ-BISSAU...Intervenção de sua EXª Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
II° CONGRESSO- CONSOLIDAR O PARTIDO, PROMOVER A UNIDADE NACIONAL E DESENVOLVER A GUINÉ-BISSAU... Intervenção do Dr. José Mário Vaz.👇
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
GUERRA NA UCRÂNIA: Rússia veta no Conselho de Segurança resolução que condena referendos
© Reuters
Por LUSA 30/09/22
A Rússia vetou hoje, como esperado, uma resolução apresentada pelos Estados Unidos e pela Albânia no Conselho de Segurança da ONU que condenava os referendos de anexação russos em territórios ucranianos sob ocupação de Moscovo.
A resolução recebeu 10 votos a favor, um contra e quatro abstenções.
O projeto de resolução, intitulada "Os Chamados Referendos Ilegais na Ucrânia", condenava as consultas organizadas e realizadas pela Rússia de 23 a 27 de setembro em quatro regiões ocupadas na Ucrânia e declarava que os mesmos não têm validade e não podem constituir a base para a anexação dessas regiões pelo Kremlin.
"Realmente esperam que a Rússia aprove esta resolução?", questionou, ironicamente, o representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzia, antes de vetar o projeto.
Como a resolução foi vetada pela Rússia - que tem direito de veto como membro permanente do Conselho de Segurança-, o projeto deverá seguir para votação da Assembleia-Geral da ONU, onde a esmagadora maioria dos países tem condenado a invasão russa da Ucrânia.
Na quinta-feira, o secretário-geral da ONU alertou a Rússia que a anexação de territórios ucranianos "não terá valor jurídico e merece ser condenada", frisando que "não pode ser conciliada com o quadro jurídico internacional", naquela que foi uma das declarações mais fortes feitas por António Guterres desde a invasão russa da Ucrânia.
Em 21 de setembro, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou planos para realizar referendos nas regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia e mobilizar parcialmente as reservas militares para apoiar o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia.
Realizados os referendos, que, segundo o Kremlin, foram apoiados pela maioria da população, as quatro regiões da Ucrânia serão agora incorporadas à Rússia.
Em 2014, a Rússia já tinha usado o resultado de um referendo realizado sob ocupação militar para legitimar a anexação da península ucraniana da Crimeia, no Mar Negro.
Leia Também: Discurso de Putin prova que para a Rússia "a culpa é sempre dos outros"
Leia Também: Kyiv na NATO? "Zelensky só implora por III Guerra Mundial", diz Medvedev
Leia Também: Biden diz que aliados da NATO não serão "intimidados" por Putin
LICENCIADOS DA FACULDADE DE DIREITO ACUSA GOVERNO DE LEVAR A POPULAÇÃO À POBREZA
Por radiosolmansi.net
O XXVIIº grupo de Licenciados da Faculdade de Direito de Bissau considera, hoje, que o governo não existe na Guiné-Bissau, devido à subida exorbitante de preços dos produtos de primeira necessidade.
As considerações foram transmitidas, esta sexta-feira, pelo responsável das relações públicas da comissão, numa entrevista telefónica à Rádio Sol Mansi, no âmbito do “Djumbai”, ou seja, Café Jurídico que vai já na sua IVª edição sob tema “Inflação e Poder de Compra".
Para Upanhasso Naú Júnior, o executivo liderado por Nuno Gomes Nabiam, não está interessado em garantir o poder de compra à população, uma vez que os governantes têm capacidade de resolver a suas situações através dos meios do imposto do povo.
“Nós temos nos últimos tempos as subidas galopantes dos produtos de primeiras necessidades neste sentido consideramos que no país o governo não existe porque não está preocupado com a situação sobretudo em garantir o poder de compra à população porque tem roubado do povo”, criticou Upanhasso Naú Júnior.
Upanhasso disse também que o governo deve criar políticas públicas voltadas à população, para superar a situação que o país continua a enfrentar.
“O governo deve criar políticas públicas voltadas a população em geral uma vez que a inspecção do comércio não funciona para controlar os preços dos produtos das primeiras necessidades sobretudo nem deu abono ou acréscimo nos salários dos funcionários públicos” criticou Júnior.
Em relação à situação de preços dos transportes, Naú Júnior disse que não faz sentido o aumento dos preços, principalmente dos toca-toca, porque esses têm conseguido completar as suas receitas antes do fim da hora do expediente.
“Nos achamos que 200 francos fixado ao toca-toca não faz sentido nenhum porque os condutores conseguem arrecadar as receitas antes das 16 horas neste caso podemos denota-se que o governo está a permitir os comerciantes e toos mais enriquecer a custa dos coitados população” denunciou Upanhasso Naú Júnior.
Na última edição realizada no dia 23 de setembro no local habitual, Centro Cultural Português, os académicos haviam debatido o tema ligado à situação das “Políticas Públicas de Ordenamento do Território".
Por: Marcelino Iambi