terça-feira, 27 de setembro de 2022
Guiné-Bissau: Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo, entrega Materiais doados pela República Popular da China.
Radio TV Bantaba
Os apoios da China à Guiné-Bissau, no domínio da cooperação militar, faz-nos recuar ao longínquo ano sessenta,onde destacou-se no apoio na formação dos jovens combatentes e foi dos primeiros países a chegar à frente no fornecimento de equipamentos militares, na longa guerra pela autodeterminação do nosso povo e pela independência da Guiné-Bissau.
Guiné-Bissau: Sindicatos dos setores sociais marcham para "salvar educação e saúde".
ESPAÇO: Missão da NASA colide com "sucesso" com asteroide para alterar trajetória
© NASA
Por LUSA 27/09/22
A sonda da NASA Double Asteroid Redirection Test (DART) colidiu hoje com "sucesso" com o asteroide Dimorphos, naquele que foi primeiro teste da humanidade para defender a Terra de futuros objetos espaciais.
O choque ocorreu às 19h14, hora local na Costa Este dos Estados Unidos (00h14, em Lisboa), a 9,6 milhões de quilómetros de distância, com a DART a embater na rocha espacial - a lua de um sistema binário - a 22.500 quilómetros por hora.
Sublinhe-se que o sistema binário é composto pelo asteroide Didymos, com aproximadamente 780 metros de diâmetro, e Dimorphos, a lua que o orbita, com um tamanho aproximado de 160 metros - pouco mais do que um campo de futebol.
Os cientistas aguardavam que o impacto abrisse uma cratera, fizesse lixo com os sedimentos e alterasse a órbita do asteroide - um método que imita o guião do filme de catástrofe 'Armaggedon', de 1998.
Embora pudesse ter sido visto na transmissão em direto da NASA, nas redes sociais, os cientistas vão ter de esperar dias ou até semanas para ver ser a sonda não tripulada conseguiu alterar ligeiramente a órbita do asteroide.
A missão de 325 milhões de dólares (cerca de 338 milhões de euros) foi a primeira tentativa de mudar a posição de um asteroide ou qualquer outro objeto natural do espaço.
Leia Também: Estudo: Lua de Saturno tem 'ingredientes' para existência de vida
EUA prontos a aumentar sanções à Rússia se anexar territórios ocupados
© Getty Images
Por LUSA 27/09/22
Os EUA avisaram na segunda-feira que estão dispostos a aumentar as sanções à Federação Russa se esta decidir anexar os territórios ucranianos onde estão a ser realizados referendos sobre a integração.
"Estamos preparar para impor um custo económico importante e rápido à Federação Russa, em resposta às ações que estamos a viver se continuarem com a anexação", disse, em conferência de imprensa, a porta-voz da Casa Blanca, Karine Jean-Pierre.
Os referendos sobre a integração na Federação Russa de quatro regiões ucranianas, ocupadas pelos militares russos, começaram em 23 de setembro e acabam na terça-feira.
A porta-voz da Casa Branca considerou estes eventos como uma "farsa" e adiantou que os EUA nunca reconhecerão nem os resultados nem esses territórios como parte da Federação Russa,
Karine Jean-Pierre acrescentou que os EUA levam "muito a sério" a ameaça do presidente russo, Vladimir Putin, de que a Federação Russa conta com um arsenal nuclear "sem paralelo", que lhe permitiria contrariar qualquer ameaça ocidental e insistiu que o seu uso teria "consequências catastróficas", também para a Federação Russa.
Contudo, adiantou que os EUA ainda não tinham visto qualquer movimento que lhes fizesse mudar a sua política nuclear e recordou que o próprio Putin já disse que não se deveria travar uma guerra nuclear.
Leia Também: Terminam referendos de adesão à Rússia de territórios ucranianos ocupados
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
Relatório do European Transport Safety Council (ETSC): Mais de 6.000 crianças morreram nas estradas da UE entre 2011 e 2020
© Lusa
Por LUSA 26/09/22
Mais de 6.000 crianças morreram em colisões rodoviárias na União Europeia entre 2011 e 2020, apresentando Portugal uma redução anual de cerca de 7% de crianças gravemente feridas em acidentes rodoviários, segundo o European Transport Safety Council.
Um relatório do European Transport Safety Council (ETSC), refere que as vítimas registadas tinham idades até aos 14 anos e estima que cerca de 5% de todos os feridos graves rodoviários na União Europeia (UE) são crianças.
O relatório destaca que Portugal está, desde 2011, no grupo de Estados, como os Países Baixos e a Polónia, que alcançaram uma redução anual de cerca de 7% de crianças gravemente feridas em acidentes rodoviários.
Face aos dados compilados, o ETSC apela aos governos nacionais e à União Europeia para que sejam criados percursos seguros para ciclistas e peões a caminho das escolas.
De acordo com o relatório, apenas sete países da Europa relataram estabelecer limites de velocidade mais baixos obrigatórios nas zonas envolventes das escolas.
O ETSC refere que as estradas que circundam equipamentos para crianças e áreas urbanas com muitos ciclistas e peões devem ser projetadas para velocidades de 30 km/h e volumes de tráfego reduzidos.
"Apesar de nos últimos anos ter havido grandes avanços na segurança dos automóveis, quase metade do número total de mortes de crianças ocorrem em viagens de automóvel", refere o ETCS, salientando que os dados disponíveis sobre o uso correto de sistemas de retenção para crianças (cadeirinhas) em automóveis em toda a UE são limitados, mas que os estudos têm mostrado que o uso incorreto continua a ser um problema significativo.
A partir de 01 de setembro de 2024, apenas os sistemas de retenção para crianças (cadeirinhas) que cumprem a nova norma UN 'R129' poderão ser vendidos no mercado da EU, lembra aquele organismo europeu.
O ETSC afirma que as cadeiras voltadas para trás devem ser obrigatórias pelo tempo que for possível, de preferência até que a criança atinja os quatro anos e defende que "os sistemas de retenção para crianças devem estar sujeitos a taxas reduzidas de IVA".
"Para incentivar a utilização de sistemas de retenção para crianças, a Diretiva da UE 77/388/CEE inclui cadeiras para crianças na categoria 'produto essencial', na qual o IVA pode ser cobrado a uma taxa inferior", destaca.
Contudo, o relatório refere que apenas alguns Estados-Membros da UE tiraram partido da possibilidade de reduzir o IVA para os dispositivos de retenção para crianças, tornando-os assim mais acessíveis para todos os pais.
O relatório sublinha que Portugal pertence ao grupo de países em que o IVA sobre as cadeiras para crianças foi reduzido para 5%, juntamente com o Chipre, Polónia e Reino Unido.
Com a UE prestes a rever as regras sobre as cartas de condução no corrente ano, o ETSC apela também à formação teórica e prática obrigatória, bem como a um teste prático, para obter carta de condução de ciclomotor.
O ETSC também alerta que 16 países europeus permitem que crianças andem de ciclomotor aos 14 ou 15 anos, apesar de a idade mínima recomendada pela UE ser de 16 anos.
"Acima dos 14 anos, 20% das mortes de crianças nas estradas são condutores de ciclomotores, a grande maioria do sexo masculino", revela o ETSC, considerando que "a idade mínima recomendada pela UE para conduzir não deve ser reduzida em qualquer categoria de veículo".
Os autores do estudo encontraram grandes diferenças na segurança das crianças entre os países, adianta o relatório, dando como exemplo que a taxa de mortalidade infantil rodoviária na Roménia é dez vezes maior do que na Noruega, Chipre e Suécia.
Na divulgação do relatório, o diretor executivo do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes, António Avenoso, afirmou que "perder uma criança num acidente rodoviário é uma tragédia por que nenhuma família deveria passar" e que, "embora o número de zero mortes infantis na estrada na maioria dos anos esteja a tornar-se uma realidade em algumas partes da Europa, há um longo caminho a percorrer".
Para António Avenoso, "tornar as cidades seguras para as crianças começa com coisas simples, como velocidades mais baixas e ruas de acesso às escolas com regras temporárias de circulação".
Leia Também: Acidente com 14 veículos provoca filas de 13km em autoestrada espanhola
Buba: Adolescente de 17 anos morre na “barraca de fanado”.
© Radio TV Bantaba Setembro 26, 2022
Um adolescente de 17 anos de idade morreu na barraca de circuncisão [fanado] esta segunda-feira (26.09) em Buba.
À Rádio TV Bantaba médico colocado no Centro de Saúde de Buba, Nauin Batista Barrai disse que o menor teve “lesões” e que parece ser morta pela “agressão”.
“ O paciente deu entrada ontem por volta de meia noite, a criança já tinha falecido. Depois de exames constatei feridas na parte da perna e nas costas. Tudo indica que, talvez na barraca, teria ocorrido algumas agressões “. Revelou.
Batista Barai disse ainda que “outra criança deu entrada no Centro de Saúde de Buba proveniente da mesma barraca, também com sinais de ferimentos”. Segundo o médico, a segunda menor já se encontra fora do perigo.
Governador da Região de Quinara Mamadu Sanhá disse “ser vergonhoso” a morte da adolescente em nome da tradição. E garante que “a situação está sob investigação das autoridades competentes”.
Mamadu Sanhá admitiu “tomar medidas severas para acabar com práticas que atentam os direitos humanos”.
Yero Serra é pai da vítima, “pede a justiça pela morte do filho” que já teria impedido entrar nos rituais tradicionais.
Na manhã desta segunda-feira alguns familiares da vítima tentaram invadir o local onde cerca de cem crianças se encontram noa rituais de circuncisão masculino, sena impedida pelas forças de ordem.
Braima Camará : Com elevado apreço, recebi hoje uma carta do Dr. Fernando Delfim da Silva, conselheiro político e diplomático da sua Excelência Senhor Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, expressando a sua vontade em enriquecer as fileiras do nosso grande partido Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15
Em meu nome e de toda a família Madem-G15 quero, de uma forma responsável e emocionada agradecer esta manifestação de vontade.
HORA THIGA PA NÔ DJUNTA MON.
Êxodo russo. Mais de 260 mil homens terão saído do país
© DR
Notícias ao Minuto 26/09/22
Em diferentes partes da fronteiras há relatos de diferentes tratamentos. Na Geórgia, os residentes conseguem sair da Rússia a pé. No Cazaquistão, são mandados para trás - para os escritórios de alistamento.
Pelo menos 261 mil homens abandonaram a Rússia entre a última quarta-feira, quando o presidente anunciou a mobilização parcial, e domingo.
A informação é avançada pelo site Meduza, um meio de comunicação independente russo, com sede em Riga, na Letónia.
Já o meio de comunicação Novaya Gazeta Europe terá discutido estes números com uma fonte ligada à administração presidencial da Rússia, que lhes disse, no domingo, que as conversas no Kremlin sobre fechar as fronteiras tinham começado logo na quarta-feira, quando as forças de segurança russas começaram a registar o aumento do número de pessoas a sair do país.
A mesma fonte disse que tinha dúvidas sobre estes números, já que o Serviço Federal de Segurança (FSB) "nunca tinha trabalhado tão rápido". No entanto, a mesma fonte adianta que "o ambiente que se vive na administração leva a crer que as forças de segurança e o ministério da Defesa vão convencer Putin a fechar as fronteiras antes que seja demasiado tarde", explica a Novaya Gazeta Europe.
Fronteiras ainda estão abertas?
Cinco dias após o anúncio da mobilização de cerca de 300 mil russos para a guerra na Ucrânia, os residentes tentam fugir por vários pontos do país, entre os quais o Cazaquistão e a Geórgia.
De acordo com o que várias fontes contaram à agência Tass, citada pela Sky News, os russos com idades entre os 18 e 65 anos - e, por isso, com idade para cumprir o serviço militar - estão a ser proibidos de atravessar a fronteira com o Cazaquistão.
Segundo a mesma fonte, aos homens que estão a ser "mandados de volta" é dito para contactarem os escritórios de alistamento militar.
Já no sábado, as autoridades russas admitiram a existência de filas na fronteira com a Geórgia, que eram compostas por mais de dois mil veículos. A Nexta partilhou, esta segunda-feira, um vídeo no qual se veem pessoas a atravessar uma estrada a pé. "Os russos foram autorizados a atravessar a fronteira com a Geórgia a pé", escrevem.
De recordar que este país tem duas repúblicas separatistas, a Abecásia e Ossétia do Sul. A Rússia reconheceu a independencia destas duas repúblicas em 2008, quando Dmitry Medvedev - hoje primeiro-ministro - era o presidente do país.
Leia Também: Putin refugia-se em palácio secreto após anunciar mobilização parcial
Tiroteio em escola na Rússia vitimou 15 pessoas, 11 delas crianças
© Getty
Notícias ao Minuto 26/09/22
O presidente russo, Vladimir Putin, já condenou o sucedido, sublinhando que este é um "ataque terrorista desumano de uma pessoa que aparentemente pertence a uma organização ou grupo neofascista".
O tiroteio desta manhã na escola n.º 88 na cidade de Izhevsk, perto dos Montes Urais, fez pelo menos 15 mortos, com o Comité de Investigação russo a admitir que, pelo menos, 11 são crianças e que existem, ainda, 24 feridos.
Segundo a agência russa RIA Novosti, que cita uma entidade autárquica, um homem, identificado como Artem Kazantsev, entrou na escola e abriu fogo sobre adultos e crianças.
Depois disso, tirou a própria vida.
De acordo com o Telegram do Comité de Investigação da Rússia (a principal autoridade de investigação jurídica, equivalente ao Ministério Público), entre as vítimas mortais contam-se 11 crianças e quatro adultos.
Recorde-se que, conforme foi reportado esta manhã de segunda-feira pela a agência internacional AFP, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, referiu que o presidente russo, Vladimir Putin, condenou o sucedido, sublinhando que este é um "ataque terrorista desumano de uma pessoa que aparentemente pertence a uma organização ou grupo neofascista".
Na altura do acontecimento, a autoridade de investigação sublinhava que o corpo do atirador já tinha sido encontrado e que este "vestia uma camisola preta com símbolos nazis e uma balaclava (gorro de lã preto com um buraco na zona dos olhos)", referem também na rede social Telegram.
Leia Também: Guterres condena "veementemente" ataque na Rússia que matou 15 pessoas
Bucareste: Sessão de abertura oficial da 22a Conferência dos Plenipotenciários da União Internacional das Telecomunicações, na qual a Guiné-Bissau está representada por uma delegação chefiada pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, Aristides Ocante da Silva.
Encontros Bilaterais à margem da 77a Assembleia Geral das Nações Unidas.
Presidente Erdoğan, Amiina Mohamed, Vice Secretária Geral das Nações Unidas, a Ministra dos Negócios Estrangeiros de Timor, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Argélia, o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Vietname, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Mauritânia, entre outros inúmeros encontros bilaterais para promover as relações diplomáticas entre a Guiné-Bissau e os seus parceiros, em busca de parcerias que desenvolvam o país e melhorem a qualidade de vida do Guineenses.
Barco a afundar! - Derrocada total por bandas do partido novo, uma militante (destacada em buba) enviou a agora para nós uma carta de desvinculação no PTG! De nome Fanta Tcham conhecida como um dos rostos político do sector e isto vem confirmando a debandada de saídas e desistências no partido novo
Diocese de Bissau: BISPO NOMEIA PADRE DAVID SCIOCCO COMO NOVO VIGÁRIO-GERAL
Por Rádio Sol Mansi
O Bispo da Diocese de Bissau, Dom José Lampra Cá, nomeou o padre Davide Sciocco como o novo vigário-geral. Padre David Sciocco é responsável superior dos padres do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME) na Guiné-Bissau.
A nomeação foi anunciada pelo Chanceler da diocese de Bissau durante uma entrevista à Rádio Sol Mansi, no âmbito da nomeação de Davide Sciocco como novo vigário-geral da diocese de Bissau com todos os direitos e deveres inerentes ao cargo.
domingo, 25 de setembro de 2022
MORTE DE MAHSA AMINI: Pelo menos 41 mortos e 1.186 detidos em protestos no Irão
© Jenny Matthews/In Pictures via Getty Images
Por LUSA 25/09/22
Os protestos no Irão pela morte de Mahsa Amini causaram já pelo menos 41 mortos e 1.186 detidos após nove dias, enquanto o Governo mobilizou hoje milhares de cidadãos em marchas contra os manifestantes que pedem mais liberdades.
Nove dias depois da morte de Amini, após ser detida pela polícia da moralidade por usar o véu obrigatório no país alegadamente de forma errada, parece que os protestos estão a acalmar, mas é difícil analisar a situação, dadas as restrições impostas pelo Governo à internet e à informação.
As redes móveis são cortadas à tarde e à noite, e a situação da internet fixa piorou com operadoras como a Mobinnet a ter "apagões", explicou a NetBlocks, uma plataforma que estuda a censura 'online'.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas relatou a prisão de pelo menos 18 jornalistas nos últimos dias.
As autoridades não informam o número de mortos, mas a televisão estatal iraniana afirmou que já são 41.
Quanto ao número de detidos, também não há dados oficiais completos.
O procurador da cidade de Sari, Mohamad Karimi, denunciou hoje a prisão de 450 "desordeiros" na província nortenha de Mazandaran.
Com outros 736 detidos na província de Guilan, o número de detenções conhecidas sobe para 1.186.
Hoje, o Governo iraniano mobilizou milhares de cidadãos em todo o país em marchas contra os protestos por causa de Amini.
Estes manifestantes exibiram cópias do Alcorão, bandeiras iranianas e fotos do líder supremo Ali Khamenei em Teerão, onde marcharam cantando "morte ao manifestante" e "morte ao insurrecto", mas também os habituais "morte à América" e "morte a Israel", que acusam de estarem por detrás dos protestos. Defenderam ainda a aplicação da lei com 'slogans' de apoio à polícia e ao líder Khamenei.
As marchas repetiram-se nas principais cidades do país, como Shiraz, Isfahan, Hamedan, Bandar Abas, Qom, Rasht, Ghazvin e até em Sanandaj, capital do Curdistão iraniano, de onde Amini era originária.
Hoje é o segundo dia de marchas pró-Governo, desde que os protestos devido à morte de Amini começaram, na sexta-feira, dia 16.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão convocou os embaixadores britânico, Simon Shercliff, e norueguês, Sigvald Hauge, após os protestos no país, avançou a agência de notícias Efe.
Segundo a Efe, o embaixador britânico foi convocado em protesto contra a divulgação de notícias pelos órgãos de comunicação social do Reino Unido em relação à morte da jovem Mahsa Amini nas instalações policiais.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão também convocou o embaixador norueguês por comentários de "ingerência" do presidente do Parlamento, Masud Gharahjani, sobre os protestos no Irão, através da rede social Twitter.
Mahsa Amini, 22 anos, foi detida pela chamada "polícia de moralidade" de Teerão, capital do Irão, onde se encontrava de visita, por alegadamente trazer o véu de forma incorreta e transferida para uma esquadra com o objetivo de assistir a "uma hora de reeducação".
A jovem acabou por entrar em coma e morrer dias depois no hospital.
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Uso de armas nucleares terá "consequências catastróficas" para a Rússia
Agência Lusa, 25/09/22
Para o responsável norte-americano, é preciso "levar muito a sério" o possível uso de armas nucleares pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial
Os Estados Unidos alertaram, este domingo, Moscovo de que qualquer uso de armas nucleares terá "consequências catastróficas" para a Rússia, porque Washington e os seus aliados responderão "de forma decisiva".
"Comunicámos diretamente, em privado, a níveis muito elevados com o Kremlin, que qualquer uso de armas nucleares terá consequências catastróficas para a Rússia. Que os Estados Unidos e os nossos aliados responderemos de forma decisiva", disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em entrevista à "CBS News".
Para o responsável norte-americano, é preciso "levar muito a sério" o possível uso de armas nucleares pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.
Num discurso na quarta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, mencionou as "armas do futuro" para advertir a NATO de que a Rússia conta com um arsenal nuclear "inigualável" que lhe permite contrariar qualquer ameaça ocidental.
"Quero recordar que o nosso país também dispõe de diferentes sistemas ofensivos e, em alguns componentes, são mais modernos do que os que têm os países da NATO", ameaçou Putin.
Segundo Sullivan, tanto em público como em privado, os Estados Unidos têm sido "claros e específicos" sobre o que implicaria um eventual uso de armas nucleares: O Governo do Presidente Joe Biden "responderá com decisão".
Washington, acrescentou o assessor, continuará a apoiar a Ucrânia nos seus esforços para defender o país e a sua democracia e recordou que já foram entregues mais de 15.000 milhões de dólares em ajudas para armamento e sistemas de defesa aérea.
Na entrevista, Sullivan referiu-se também à atual situação do Exército russo, defendendo que a anunciada "mobilização parcial" dos cidadãos "não é exatamente um sinal de força ou de confiança", mas sim "um sinal de que estão a sofrer muito no lado russo".