domingo, 10 de julho de 2022

Dr. Fernando Seara (Ex-presidente da Câmara Municipal de Sintra) foi hoje a minha ilustre e fraterna companhia de final de tarde.

Braima Camará - Bá Di Povo

Daquelas amizades que por mais que o encontro seja breve a conversa vale sempre a pena.

Dos vários assuntos abordados, a preparação da sua participação como orador na conferência dos Quadros do MADEM-G15, que terá lugar nos dias 1 e 2 de agosto, acabou por ser o assunto central.

Um muito obrigado ao Dr. Fernando Seara, pela sua disponibilidade e vontade, em apoiar a Guiné-Bissau e o MADEM-G15.

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9 de julho de 2022
Um primo e amigo que atravessou a fronteira para passar esta festa de fé, comigo e com a minha família. Não tenho palavras para manifestar tamanho gesto de fraternidade.

Bori Fati, é o pai do nosso menino de ouro, o futebolista Ansu Fati, que joga no Barcelona ocupando o lugar de atacante. 

Ao nosso menino guineense, que herdou a camisola 10 do Lionel Messi, desejo um enorme sucesso em todos os sentidos.

Bem-haja!

#tabaski2

Use it or lose it... By: Business Unions 🚀

@Business_Unions

Este ano, 76 crianças guineenses já foram retiradas das ruas de Dacar

© Reuters

Por LUSA  10/07/22 

Na sede da Associação dos Amigos da Criança (AMIC) em Gabu, nordeste da Guiné-Bissau, o barulho é ensurdecedor com 23 crianças a tocarem tambor, a jogarem à bola ou simplesmente a rirem-se das brincadeiras dos outros.

Nos quartos, as camas estão feitas e as malas arrumadas nos armários. O corredor da casa é pista para corridas entre o pátio da frente e a sala das traseiras, para troca de sorrisos e cumplicidades.

Estas crianças, 21 meninos e duas meninas, são as últimas que a AMIC resgatou das ruas de Dacar, capital do Senegal, onde se encontravam a mendigar dinheiro. Um trabalho que realiza desde 2005 e que já fez regressar ao país, desde então, três mil crianças.

"O regresso deste efetivo de 23 crianças veio engrossar o leque de crianças resgatadas no Senegal. No ano passado conseguimos fazer o regresso de 150 crianças e este ano já estamos em 76 crianças", afirma à agência Lusa o secretário-geral da AMIC, Laudolino Medina.

Agora, a associação vai analisar as condições de reintegração destas crianças nas famílias. Todas as crianças são acompanhadas, as famílias apoiadas e sistematicamente avaliadas para não voltarem a enviar os filhos para fora do país.

Estas crianças são conhecidas como "talibés", estudantes do livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão, e existem em quase toda a África Ocidental.

O problema é que a maior parte destas crianças são entregues a falsos mestres corânicos, que põem as crianças a mendigar nas ruas, as obrigam a trazer dinheiro e quando não trazem são espancadas e sujeitas a outros maus-tratos.

"Muitas famílias mesmo tendo informação sobre as situações de vulnerabilidade em que as crianças se encontram no Senegal teimam em mandá-las, porque acreditam que o bom conhecimento se adquire fora e com sacrifício. E muitas famílias dizem que se a criança morrer nesse processo vai para a glória e a família também. Esta é a mentalidade das nossas comunidades", explica Laudolino Medina.

O problema também subsiste porque na Guiné-Bissau as escolas corânicas não funcionam e as famílias as enviam porque é menos uma boca para alimentar.

"Há falsos mestres corânicos que chegam durante as grandes festas muçulmanas, treinam crianças a citar os versos corânicos, e depois as famílias pedem aos mestres que levem os filhos e esses acabam por deixar as comunidades com muitas crianças. Há outros casos em que crianças que foram com esses falsos mestres corânicos servem agora de intermediários" para atrair mais crianças, diz o secretário-geral da AMIC.

Questionado sobre se há um aproveitamento da religião muçulmana para traficar estas crianças, Laudolino Medina considera que sim.

"A aprendizagem corânica é positiva, é um valor, e os pais têm o direito legítimo de orientar os filhos, o que não é normal nisso é colocar os filhos na rua a mendigar, a estender as mãos a um estranho, e ter de trazer imperativamente uma soma de dinheiro, caso contrário, é sujeito a maus-tratos", afirma.

Para Laudolino Medina, o mal não está na aprendizagem do Alcorão, mas na "exploração da mão de obra infantil".

Questionado pela Lusa sobre a razão pela qual o Estado não pune os pais das crianças, já que existe lei que criminaliza o tráfico de seres humanos, Laudolino Medina explica que até hoje ninguém foi presente à justiça, julgado e condenado.

"A justiça é uma das nossas grandes preocupações devido à morosidade e impunidade", diz.

Sobre a razão pela qual o fenómeno atinge sobretudo Gabu e Bafatá, Laudolino Medina explica que as duas regiões são fronteiriças, principalmente Gabu, que está muito próxima da fronteira com o Senegal e a Guiné-Conacri.

"As etnias que estão nestas duas regiões, além de serem muçulmanas têm muitas afinidades com as comunidades do outro lado da fronteira. Há fulas e mandingas em ambos os lados da fronteira", diz.

Mas, a Guiné-Bissau tem agora regras mais rígidas para a saída de menores do país, e, segundo Laudolino Medina o problema não reside nas passagens controladas pelas autoridades.

"As fronteiras são muito vulneráveis. Há casas que estão na Guiné-Bissau e os anexos no Senegal. Há famílias que uma parte está na Guiné-Bissau e a outra na Guiné-Conacri. É difícil de controlar", afirma.

A AMIC tem nos imames da Guiné-Bissau "excelentes colaboradores" e têm tido um papel preponderante, através da sensibilização, alertando para a existência de mais casos. São também quem muitas vezes avisa para a possibilidade de saída de crianças do país.

A AMIC iniciou recentemente com outras organizações não-governamentais um projeto de três anos, financiado pela União Europeia, para a prevenção do radicalismo e extremismo violento, que está a ser desenvolvido nas regiões de Gabu, Bafatá e Oio.

"Temos de trabalhar com as nossas crianças para evitar o pior e nada melhor do que a educação. Até recentemente havia apenas em Bafatá e Gabu um único liceu de Estado, agora é que já há liceus privados. Quando a população é abandonada, não há serviços sociais de base, não há educação, não há escola, o que podemos esperar das pessoas é a radicalização", afirma.

Por isso, diz, "o melhor instrumento para prevenir tudo isto que paira sobre o céu da Guiné-Bissau é trabalhar fortemente na área da educação". "Estamos a trabalhar em toda a rede nordeste, a dar respostas, e também a trabalhar com as comunidades", afirma.

sábado, 9 de julho de 2022

Uma parte da Comunidade Islâmica da Guiné-Bissau celebra a festa de Tabaski junto a Câmara Municipal de Bissau.

 Radio TV Bantaba

Manifestantes incendeiam residência do primeiro-ministro do Sri Lanka

© Getty Images

Por LUSA  09/07/22 

Um grupo de manifestantes incendiou hoje a residência privada do primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, após o seu pedido de demissão, informou o gabinete governamental.

"Os manifestantes entraram na residência privada do primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, e atearam fogo", disse o gabinete, em comunicado.

O jornal local Daily Mirror mostrou imagens de centenas de pessoas reunidas em redor da residência particular de Wickremesinghe, em Colombo, que se encontrava já em chamas.

O incidente ocorreu horas depois de milhares de manifestantes terem invadido as residências oficiais do Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, e do primeiro-ministro, após três meses de protestos contínuos contra o regime.

Hoje, Wickremesinghe anunciou a sua demissão como primeiro-ministro, apenas dois meses depois de assumir o cargo.

"Para garantir a continuidade do Governo, incluindo a segurança de todos os cidadãos, aceito a recomendação de hoje dos líderes do partido, para abrir caminho para uma solução de unidade. Para facilitar, vou renunciar ao cargo de primeiro-ministro", disse Wickremesinghe, na sua conta da rede social Twitter.

O país está imerso numa das piores crises económicas desde a independência, em 1948, derivada do declínio das reservas em moeda estrangeira e de uma elevada dívida externa.

A tensão e o descontentamento aumentaram na ilha no final de março, quando as autoridades impuseram cortes de energia de mais de 13 horas, o que levou a população a sair às ruas para exigir a demissão do Governo do Sri Lanka.

Desde essa altura, centenas de manifestantes instalaram-se nos arredores do edifício presidencial, em Colombo, e protestos pacíficos em todo o país multiplicaram-se, enquanto as autoridades tentam chegar a um acordo de resgate com o Fundo Monetário Internacional (FMI).


Leia Também: Sri Lanka. Primeiro-ministro demite-se após invasão da casa do presidente

Analista. União Africana celebra hoje 20 anos com obstáculos a superar

© Shutterstock

Por LUSA  09/07/22 

A União Africana (UA), que reune 55 Estados, celebra hoje o seu 20.º aniversário com desafios, como a recente onda de golpes de Estado, mas cada vez mais consolidada na sua liderança continental.

O bloco comemora duas décadas de vida desde seu lançamento oficial em Durban, na África do Sul, em 2002, em substituição da sua antecessora, a Organização da Unidade Africana (OUA).

Nascida como a encarnação do pan-africanismo, a organização enfrenta um momento complexo após seis golpes de Estado nos últimos dois anos (dois no Mali e um em Burkina Faso, Chade, Guiné-Conacri e Sudão) e com conflitos e ataques de organizações islâmicas que ameaçam a estabilidade na região.

A UA tem, no entanto, diferentes conquistas por trás, como as recentes transferências pacíficas de poder na Zâmbia, Malawi ou Somália e a integração continental.

"Não devemos esquecer que a UA passou em 20 anos de uma experiência no papel para uma realidade com diferentes ferramentas que podem impactar positivamente o panorama de paz e segurança no continente, e isso não é pouca coisa", disse Imogen Hooper, analista do International Crisis Group (ICG) em entrevista à agência espanhola EFE.

A UA comemora o seu 20º aniversário com vários obstáculos para cumprir, o que foi um dos elementos determinantes na sua transição: "O movimento da não-interferência para a não-indiferença", diz Hooper, indicando que tem havido uma tendência de os países classificarem as crises como problemas internos, o que dificulta a intervenção da UA devido ao mandato de respeitar a soberania dos seus membros.

Outro dos princípios fundadores da organização também parece prejudicado neste aniversário: a rejeição de mudanças inconstitucionais de governo.

Enquanto a UA suspendeu rapidamente Guiné, Mali e Burkina Faso após os golpes, a organização manteve o Chade - depois de uma junta militar ter assumido o poder no país após a morte do presidente Idriss Déby em abril de 2021 -, e enfrentou uma divisão após o golpe de outubro passado.

Na XXXV Cimeira Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da UA, realizada em fevereiro, o atual presidente da organização e chefe de Estado do Senegal, Macky Sall, admitiu que a UA deveria ser "mais rigorosa com estas mudanças inconstitucionais de governo".

Apesar das dificuldades, a UA conseguiu consolidar-se como um instrumento unificador que promove diferentes tratados continentais e uma crescente integração do continente.

Entre as suas conquistas estão o Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA), que entrou em ação em janeiro de 2021, e a campanha unitária para adquirir vacinas contra a covid-19, contra o açambarcamento dos países ricos.

A UA "tornou-se um canal para uma resposta liderada por africanos aos problemas de paz e segurança do continente", diz Hooper, citando a missão militar da organização na Somália, AMISOM, como exemplo, agora substituída pela missão de transição ATMIS.

Após duas décadas de funcionamento, a UA celebra este aniversário com desafios pendentes, como o reforço do financiamento das suas operações de paz e segurança -- cerca de 60% dependentes de doadores externos -- ou a conclusão da reforma estrutural que se arrasta há anos.

A organização também deve priorizar a crise climática, tendo em vista que o continente já está a ser duramente atingido por suas consequências e com vista à realização da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) este ano no Egito.

Apesar dos obstáculos "ainda é uma organização vital, conclui Hooper, e "tem um longo caminho a percorrer, mas sem ela o continente estaria em um lugar muito pior".

Em meu nome pessoal e, em nome do MADEM-G15 desejo um feliz Tabaski para todos os irmãos fiéis muçulmanos.

É mais um momento de renovar os votos de fé, arrependimento e bondade.

 Braima Camará - Bá Di Povo

Presidente do Sri Lanka foge da residência oficial antes de ser invadida

© Lusa

Por LUSA  09/07/22 

O Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, fugiu hoje da sua residência oficial em Colombo minutos antes desta ter sido invadida por manifestantes em fúria, disse à AFP uma fonte do Ministério da Defesa do país.

A cadeia privada de televisão Sirasa mostrou imagens dos manifestantes em fúria a invadirem o palácio presidencial, até agora fortemente protegido pelos militares.

A mesma fonte da Defesa indicou que Gotabaya Rajapaksa se mantém como Presidente do Sri Lanka e que está agora sob proteção pelas Forças Armadas num local secreto.

Dezenas de milhar de pessoas tinham participado antes numa manifestação para exigir a demissão de Rajapaksa, considerado responsável pela crise económica sem precedentes que atingiu o Sri Lanka e está a causar uma inflação galopante e faltas graves de combustíveis, eletricidade e alimentos.

Na sexta-feira, as forças da ordem instalaram barreiras para tentar desencorajar os manifestantes de descerem a rua, mas esta medida foi levantada depois de partidos da oposição, ativistas de direitos humanos e a Ordem dos Advogados ameaçarem processar o chefe da polícia.

A barreira policial foi completamente ignorada pelos manifestantes, alguns dos quais forçaram mesmo as autoridades ferroviárias ao conduzi-los de comboio até à capital, Colombo, para participarem nos protestos, indicaram as mesmas fontes à AFP.

Leia Também: Presidente do Sri Lanka pede a Putin acesso ao petróleo russo

Entretanto, o Governo deixa a reza de Tabasky ao critério de cada um! Pode ser sábado ou Domingo, mas, segunda-feira não é tolerância de ponto!

Uns rezam no Sábado e já outros no Domingo (pelo menos é o que parece)

 Estamos a Trabalhar

PM | ENCONTRO COM A MISSÃO TÉCNICA DA ONU DE APOIO AO PROCESSO ELEITORAL...0️⃣8️⃣ 0️⃣7️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣✅

Recebemos hoje na Primatura a missão da ONU de apoio ao processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau.

A ocasião serviu para troca de ideias, exposição sobre as reais necessidades atinentes à organização das eleições legislativas agendadas para dezembro deste ano.

O Governo está empenhado e focalizado em criar as melhores condições de organização, para que haja um recenseamento de raiz, abrangente, transparente e credível por forma a permitir que todos os cidadãos com capacidade  de recensear o possam fazer.

A ONU é um parceiro importante, e esperamos que os apoios de que necessitamos possam ser colocados à disposição em tempo útil.

#chefiadogoverno2022

#GCPM

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Nota de condolências

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

sexta-feira, 8 de julho de 2022

PRESIDENTE UMARO SISSOCO EMBALÓ REGRESSA DE CIMEIRA DE IDA NO SENEGAL.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

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O Presidente da República da Guiné-Bissau e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló, lembrou hoje o antigo Chefe de Estado angolano José Eduardo dos Santos como um "líder ímpar", que lutou pela causa de África.

“Era um líder ímpar. O Presidente José Eduardo dos Santos era um grande panafricanista. Um homem que lutou e se dedicou pela causa de África, não só pela causa angolana. Nós temos de render homenagem a esse digno filho de África”, afirmou Umaro Sissoco Embaló aos jornalistas.

“Não é só a Guiné-Bissau, é toda a África que está de luto. Perdemos um grande filho de África. A Guiné-Bissau, como é óbvio, tem de render homenagem a esse grande homem”, salientou.

José Eduardo dos Santos morreu hoje aos 79 anos numa clínica em Barcelona, Espanha, após semanas de internamento, anunciou hoje a presidência angolana, que decretou cindo dias de luto nacional.

Em 2017, renunciou a recandidatar-se e o atual Presidente, João Lourenço, sucedeu-lhe no cargo, tendo sido eleito também pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que governa no país desde a independência de Portugal, em 1975.


 
JORNAL ODEMOCRATA  08/07/2022 

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que o Banco Mundial está “satisfeito” com os “progressos” da Guiné-Bissau, sobretudo em termos de desembolso de carteiras de empréstimo.

O chefe de Estado falava em Bissau depois da Cimeira da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), um grupo do Banco Mundial que se realizou em Dakar, Senegal.

Os chefes de Estado africanos reuniram-se na quinta-feira, 7 de julho de 2022, em Dakar, com o grupo do Banco Mundial, para intensificar a “voz poderosa”  dos países africanos  no que toca à implementação do programa  IDA20, cujo pacote financeiro foi defendido,  com sucesso, em 2021.

O encontro organizado por Senegal e o grupo do Banco reuniu dezenas de chefes de Estado e de Governo da África.

À chegado ao aeroporto de Bissau, Sissoco afirmou que o Banco Mundial vai desembolsar milhões de dólares, porque “a África neste momento está unida e enquanto Presidente em exercício da CEDEAO, por inerência, sou obrigado a estar presente em todos os eventos da CEDEAO “.

Enfatizou que a Guiné-Bissau cumpriu todas as metas traçadas pelo Banco Mundial, o que demonstra que o país registou grandes progressos e que a instituição financeira internacional está “satisfeita”, com o desembolso de carteiras que havia feito em relação à Guiné-Bissau.

O chefe de Estado anunciou a reunião da União Africana (UA) de Zâmbia que será reservada apenas aos presidentes das organizações de cada zona do continente, incluindo as presenças do presidente em exercício da UA e provavelmente do Conselho Europeu.

Para Umaro Sissoco Embaló, esse efeito representa um desafio e a responsabilidade que o país tem neste momento no Concerto das Nações, razão pela qual o anúncio da indicação do Presidente da Guiné-Bissau para liderar a CEDEAO “não deve ser encarado com ânimo leve, sim, explorado a todos os níveis”.

“É um desígnio nacional, não apenas de Umaro Sissoco Embaló. A Guiné-Bissau está de parabéns. O povo Cabo Verde, por exemplo, reagiu como se fosse Presidente cabo-verdiano que está a presidir a CEDEAO ” enfatizou, tendo pedido convergência interna de todos à volta da imagem do país.
Por: Filomeno Sambú
Foto: Presidência RGB


 
JORNAL ODEMOCRATA  08/07/2022

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, anunciou a extinção do Alto Comissariado para a Peregrinação à cidade Santa de Meca e disse que haverá responsabilização pela não ida dos fiéis muçulmanos guineenses à Meca.

O chefe de Estado fez esse anúncio esta sexta-feira, 8 de julho de 2022, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, proveniente de Dakar, Senegal, onde participou na Cimeira da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), um grupo do Banco Mundial.

O Presidente lamentou que os fiéis muçulmanos selecionados para peregrinação tenham falhado esse “grande sonho”, tendo avisado que em 2023 não haverá envolvimento nenhum do governo

“O governo poderá apoiar, facilitar, mas jamais se envolverá. As agências de viagens são entidades habilitadas para tratar essas coisas, não o Governo.  A Guiné-Bissau é um Estado laico, não pode estar sistematicamente envolvida nessa situação”, indicou, para de seguida afirmar que “ida à Meca não é uma causa nacional”

Umaro Sissoco Embaló disse que os peregrinos que não conseguiram ir à Meca serão devolvidos o dinheiro e compensados com uma viagem à cidade Santa para cumprirem a “pequena peregrinação UMRA”, onde terão a oportunidade de visitar a Meca e Medina.
Por: Filomeno Sambú

Morreu José Eduardo dos Santos, ex-presidente de Angola, aos 79 anos

© Sean Gallup/Getty Images

Notícias ao Minuto  08/07/22 

Foi chefe de Estado entre 1979 e 2017, tendo cumprido uma das mais longas presidências no mundo. Estava internado nos cuidados intensivos há duas semanas.

Morreu o antigo presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, esta sexta-feira, aos 79 anos. A informação foi avançada em comunicado pela Presidência de Angola.

"O Executivo da República de Angola leva ao conhecimento da opinião pública nacional e internacional, com um sentimento de grande dor e consternação, o falecimento de Sua Excelência o ex-Presidente da República, Engenheiro José Eduardo dos Santos, ocorrido hoje às 11h10 , hora de Espanha certificada pelo boletim médico da clínica, em Barcelona, após prolongada doença", começam por escrever. 

O executivo angolano, que apresenta "profundos sentimentos de pesar" à família, apela ainda "à serenidade de todos neste momento de dor e consternação".

O presidente de Angola já declarou um período de cinco dias de luto nacional, a ter início à 00h de sábado, 9 de julho. 

José Eduardo dos Santos estava internado, há duas semanas, nos cuidados intensivos, em coma induzido, no Centro Médico Teknon, em Barcelona, em Espanha, depois de ter sofrido um AVC. Ao longo dos últimos meses, tem estado acompanhado por alguns dos seus filhos, tendo problemas de saúde há vários anos.

Recorde-se que o antigo presidente governou Angola entre 1979 e 2017, tendo sido um dos chefes de Estado a ocupar por mais tempo o poder no mundo e era regularmente acusado por organizações internacionais de corrupção e nepotismo.


Leia Também: Filha de Eduardo dos Santos vai apresentar queixa por negligência médica

As imagens do momento em que Shinzo Abe foi baleado em comício no Japão

© Reprodução/ Twitter

Notícias ao Minuto  08/07/22 

Ex-primeiro-ministro japonês foi atacado na cidade de Nara e não apresenta sinais de vida, de acordo com a emissora pública nipónica NHK.   

O antigo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, foi baleado durante um comício na cidade de Nara, esta sexta-feira, e está hospitalizado em estado considerado grave.

No momento do ataque participava num comício eleitoral do Partido Liberal Democrático (PLD) para as eleições parlamentares de 10 de julho. O ex-governante terá sido baleado no lado esquerdo do peito e no pescoço e, de acordo com a emissora pública nipónica NHK, não apresenta sinais de vida.

A polícia disse que o suspeito,  um homem de 41 anos, já foi detido. A NHK citou o suspeito, identificado como Tetsuya Yamagami, como tendo dito às autoridades que estava insatisfeito com Abe e que quis matá-lo.

A imprensa japonesa dá também conta de que Yamagami será habitante de Nara e terá servido no exército.

"Houve um estrondo alto e fumo", descreveu o empresário Makoto Ichikawa, que estava no local, à Reuters, acrescentando que a arma era do tamanho de uma câmara de televisão. "No primeiro tiro, ninguém percebeu o que estava a acontecer, mas depois do segundo tiro, o que parecia ser uma polícia especial atacou-o".

O povo japonês, os partidos políticos e os líderes mundiais já expressaram o choque e condenaram a tentativa de assassinato. A violência política é rara no Japão, um país com regulamentações rígidas sobre armas.

Veja as imagens do momento em que o ataque ocorreu num vídeo acima, bem como o aparato no local.


Leia Também: Morreu Shinzo Abe. O que se sabe sobre ataque a ex-líder japonês?

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ ASSISTE À CONDECORAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DA NIGÉRIA, GENERAL MUHAMMADU BUHARI.

O Presidente da República da Guiné-Bissau assistiu ao acto de condecoração de Presidente MUHAMMADU BUHARI com a "Ordem de Leão" que lhe foi conferida pelo Presidente Macky Sall do Senegal.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

GUINÉ-BISSAU REPRESENTADO AO MAIS ALTO NÍVEL NA CIMEIRA "BANCO MUNDIAL/ÁFRICA"

O General Úmaro Sissoco Embaló, Chefe de Estado da Guine-Bissau, acompanhado por uma delegação governamental guineense participa na Cimeira IDA/África organizado conjuntamente pelo Governo do Senegal e as Instituições de Bretton Woods.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU RECEBE DURANTE A SUA ESTADIA EM DAKAR PARA PARTICIPAR NA CIMEIRA BANCO MUNDIAL/ÁFRICA, OUSMANE SONKO, LIDER DA OPOSIÇÃO NO SENEGAL.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Putin desafia Ocidente a derrotar Rússia. "Eles que tentem"

© Getty Images

Notícias ao Minuto  07/07/22 

Quaisquer perspetivas de negociações de paz tornar-se-ão cada vez mais escassas quanto mais tempo o conflito se arrastar, disse o líder russo.

Vladimir Putin disse que "todos devem saber que" a Rússia está apenas a começar na Ucrânia e ainda não "começou nada a sério". Quaisquer perspetivas de negociações de paz tornar-se-ão cada vez mais escassas quanto mais tempo o conflito se arrastar, disse o líder russo num discurso aos líderes parlamentares.

Segundo o The Guardian, Putin disse que se o Ocidente queria derrotar a Rússia no campo de batalha, era bem-vindo a tentar.

“Hoje ouvimos que eles [o Ocidente] querem derrotar-nos no campo de batalha. Eles que tentem. Ouvimos várias vezes que o Ocidente quer lutar connosco até ao último ucraniano”, afirmou o chefe de Estado russo, disse. “Isto é uma tragédia para o povo ucraniano, mas parece que tudo aponto nesta direção", acrescentou. 

Mas Putin continuou. "Todos devem saber que, de um modo geral, ainda não começámos nada a sério. Ao mesmo tempo, não rejeitamos as conversações de paz. Mas aqueles que as rejeitam devem saber que quanto mais longe se for, mais difícil será para eles negociar connosco". 

Putin disse que as suas propostas para criar um novo sistema de segurança na Europa foram rejeitadas, assim como as suas iniciativas para resolver a ameaça da defesa antimíssil dos Estados Unidos no continente europeu.

O Ocidente, segundo Putin, também rejeitou os avisos de que a Rússia não poderia aceitar a expansão da NATO a leste, especialmente nas antigas repúblicas soviéticas.

"Porquê? Porque simplesmente não precisam de um país como a Rússia, é por isso", afirmou.

"Foi por isso que apoiaram o terrorismo, o separatismo na Rússia, as forças destrutivas internas e a 'quinta coluna' no nosso país. Todos eles receberam e recebem apoio incondicional deste mesmo Ocidente coletivo", denunciou o líder do Kremlin.

Putin acusou os países ocidentais de terem começado a guerra no Donbass em 2014, quando separatistas pró-russos iniciaram uma luta armada contra Kiev, com apoio de Moscovo, depois da anexação russa da península ucraniana da Crimeia.

"Dizem-nos que começámos uma guerra no Donbass, na Ucrânia. Não, foi desencadeada por este mesmo Ocidente coletivo ao organizar e apoiar um golpe armado anticonstitucional na Ucrânia em 2014, e depois ao encorajar e justificar o genocídio do povo do Donbass", afirmou.

Ao anunciar a invasão da Ucrânia, em fevereiro, Putin disse que estava a responder a um pedido de ajuda dos separatistas do Donbass e que a ofensiva se destinava a "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.

"Este mesmo Ocidente é o instigador e o culpado do que está a acontecer hoje", disse o chefe do Kremlin.

Putin acusou o Ocidente de ter provocado o conflito na Ucrânia para "passar a uma nova fase na luta contra a Rússia, uma nova fase na contenção" do país.

"Por isso, podemos dizer que teve algum sucesso. E a guerra irrompe e são impostas sanções", disse, referindo-se às medidas decretadas pelos países ocidentais contra os interesses russos.

Putin defendeu que o Ocidente "deveria ter compreendido que já perdeu" desde que a Rússia começou a sua "operação militar especial" na Ucrânia.

Na sua perspetiva, o início da ofensiva na Ucrânia "significa também o início de uma rutura radical da ordem mundial à americana".

Putin denunciou ainda o "liberalismo totalitário" ocidental e disse que a ofensiva na Ucrânia marcou o início de uma transição de um mundo marcado pelo "egocentrismo globalizado norte-americano para um mundo verdadeiramente multipolar".

"E devemos perceber que este processo já não pode ser interrompido", acrescentou.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia, condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

CHINA - Homem pensava ter problemas urinários, mas descobre que é a menstruação

Getty Images

Notícias ao Minuto   07/07/22 

Um homem chines tem sangue na urina todos os meses e dores abdominais, há 20 anos.

Um homem na China, natural de uma pequena cidade na província de Sichuan, que pensava ter problemas urinários descobriu que, na verdade, é intersexo e tem tido menstruação nos últimos 20 anos.

Após 33 anos a identificar-se como homem, foi-lhe dito que tem cromossomas do sexo feminino após um teste de análise cromossómica, avança o South China Morning Post.

Depois de ter sido operado, há mais de 20 anos, para solucionar o facto de urinar irregularmente, começou a ter sangue recorrente na sua urina. Ao ter um desconforto abdominal, que durou mais de quatro horas, um médico diagnosticou-lhe uma apendicite. No entanto, mesmo após o tratamento, os sintomas continuaram.

Foi através de uma consulta de rotina que descobriu a verdadeira causa da sua condição que dura há anos. O facto de ter cromossomas sexuais femininos faz com que tenha mensalmente sangue na sua urina e desconforto abdominal, causados pela menstruação. 

TERRORISMO - Estado Islâmico da África Ocidental reivindica ataque a prisão na Nigéria

© Native Reporters

Por LUSA   07/07/22 

O grupo terrorista Estado Islâmico da África Ocidental (Iswap) assumiu a responsabilidade pelo ataque a uma prisão na capital da Nigéria, Abuja, que resultou na fuga de várias centenas de prisioneiros, incluindo de dezenas de membros do Boko Haram.

O grupo indicou, em comunicado, que o ataque faz parte da operação 'Breaking the Walls', lançada antes de sua ofensiva relâmpago, em 2014, no Iraque e na Síria, segundo o sítio Intelligence Group, agência especializada no controlo de grupos terroristas.

As autoridades nigerianas realçam que mais de 800 prisioneiros conseguiram escapar-se da prisão, na sequência do ataque, embora mais de 400 tenham sido capturados pouco depois pelas forças de segurança, conforme noticiado pelo jornal nigeriano 'The Premium Times'.

O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, fez uma visita à área durante o dia, na quarta-feira, enquanto os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido lançaram alertas de segurança por causa da fuga dos reclusos.

A embaixada norte-americana em Abuja informou, numa nota no seu sítio oficial, que "um aumento da criminalidade é esperado em Abuja e nos arredores" e recomendou aos seus cidadãos que "mantenham um alto nível de consciencialização sobre a sua segurança pessoal durante as próximas duas semanas e evitem viagens desnecessárias na estrada do aeroporto".

Por seu lado, o Ministério das Relações Exteriores britânico atualizou o alerta para viagens, recomendando aos seus cidadãos "que sejam ainda mais vigilantes na área" após o ataque à prisão, que causou "a fuga de um número indeterminado de prisioneiros".

O ataque ocorreu na última terça-feira e os terroristas usaram explosivos contra a prisão de Kuje, uma cidade perto da capital nigeriana, Abuja.

O Iswap surgiu como uma divisão de outro grupo terrorista, o Boko Haram, após o líder deste último, Abubakar Shekau, ter jurado fidelidade, em 2015, ao então líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al Baghdadi.

Após isso, Abubakar Shekau foi retirado da liderança, tendo sido nomeado um outro líder para o Boko Haram, facto que conduziu à separação do grupo e ao surgimento do Iswap.

Os ataques na Nigéria, antes concentrados no nordeste do país - onde operam Boko Haram e o Iswap - espalharam-se nos últimos meses para outras áreas do norte e noroeste, lançando o alerta sobre a possível expansão dessas redes, de terroristas e criminosos.


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PM | SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS - COMUNICADO

Finalizou a Reunião Ordinária do Conselho de Ministros, presidido por Sua Excelência Senhor Primeiro-Ministro Eng. Nuno Gomes Nabiam.

Confira as deliberações e medidas anunciadas pelo Coletivo Governamental, no comunicado final.

#chefiadogoverno2022

#GCPM

0️⃣7️⃣ 0️⃣7️⃣ 2️⃣2️⃣2️⃣✅

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Infelizmente a Guiné-Bissau não vai participar na peregrinação deste ano em cidade santa de Meca apesar de muitos esforços.

 Alto Comissariado a Peregrinação

União Africana pede solidariedade com empréstimos ao Banco Mundial

©Macky Sall 

Por LUSA  07/07/22 

O presidente do Senegal e presidente em exercício da União Africana, Macky Sall, defendeu hoje junto do Banco Mundial que os empréstimos concessionais não deviam entrar no cálculo dos níveis de dívida pública dos países africanos.

"Perante as nossas urgências e prioridades, coloca-se a questão da utilização ótima do financiamento dado pela Associação Internacional de Desenvolvimento; os nossos países necessitam de um espaço orçamental adequado para levar a cabo as suas políticas de resiliência e recuperação económica", disse Macky Sall, acrescentando que as especificidades de África, como os elevados gastos militares destinados a "garantir a soberania territorial" têm de ser tidos em conta.

"Gostava de pedir, em nome de todos os chefes de Estado, a todos os membros da IDA que não considerem o uso destes recursos concessionais como dívida, e isto melhorará significativamente o nível do défice", disse o Presidente senegalês, na abertura oficial do processo de reabastecimento do fundo da IDA destinado aos países mais frágeis e pobres.

Na intervenção na reunião que hoje decorre em Dacar, a capital do Senegal, e que decorreu a seguir à do diretor de operações do Banco Mundial, Macky Sall disse também que é preciso "enfrentar a realidade e não aplicar receitas universais, porque aqui nada é universal, as situações são muito diferentes".

Como exemplos apresentou a situação de insegurança que muitos países africanos enfrentam, e que obriga a desviar até 25% dos orçamentos para combater o terrorismo interno e grupos armados que ameaçam a autoridade do Estado.

O encontro, que reúne vários chefes de Estado africanos, incluindo o Presidente da Guiné-Bissau e os primeiros-ministros de Cabo Verde e da Guiné Equatorial, marca o pontapé de saída oficial do processo de reabastecimento deste fundo do Banco Mundial destinado a apoiar os países mais pobres, e que decorre desde este mês até 2025, com o objetivo de angariar 93 mil milhões de dólares (91,2 mil milhões de euros), dos quais 23,5 mil milhões de dólares (23 mil milhões de euros) virão de doadores internacionais.

"O ponto de partida deste reabastecimento é a ambição de fazer crescer as economias de forma inclusiva e sustentável, criar emprego e garantir que o capital humano é melhorado", disse o diretor de operações do Banco Mundial, chamando a atenção para a diferença fundamental relativamente a este processo de reabastecimento fundo, o 20.º desde a sua criação, em 1960.

"A grande diferença neste processo de IDA20 é que os chefes de Estado chamaram para si uma participação direta nas negociações e também por isso decidimos que o IDA19 devia durar apenas dois anos, e não três, como habitualmente, devido à magnitude das crises e das necessidades que os países enfrentam", disse Axel van Trotsenburg.

A IDA foi criada em 1960 para lidar com os desafios na Ásia, particularmente na Índia, mas nos últimos anos o foco tem-se movido para África; em 2000, cerca de 15% dos recursos eram canalizados para África, mas as necessidades de financiamento foram subindo e no ano passado o continente recebeu quase metade do total de financiamento disponível para os países mais frágeis, a rondar os 100 mil milhões de dólares, cerca de 98 mil milhões de euros.

"Neste próxima ronda de negociações, dos 93 mil milhões de dólares, cerca de 70% irão para África", concluiu Alex van Trotsenburg.


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REINO UNIDO - "Chamada de cortesia". Boris ligou à Rainha para lhe anunciar a demissão... O Palácio de Buckingham não confirma.

© Reuters

Notícias ao Minuto  07/07/22 

Boris Johnson telefonou à rainha Isabel II, esta quinta-feira, dando-lhe conta da sua intenção de se demitir, informa a imprensa britânica.

Esta manhã, o primeiro-ministro fez "uma chamada de cortesia" à monarca, para lhe indicar que se tenciona demitir. Contudo, este não precisa de se deslocar até ao palácio até que realmente abandone o cargo.

O Palácio de Buckingham, contudo, recusou confirmar qualquer diálogo que possa ter existido entre Boris Johnson e a rainha.

Isabel II encontra-se no castelo de Windsor e terá realizado a sua audição semanal com o governante na quarta-feira de manhã.

Foram mais de 60 políticos a sair do executivo de Boris Johnson, numa onda de despedimentos que teve início na terça-feira e que visa protestar contra o facto de o primeiro-ministro se manter no cargo mesmo com todas as polémicas em que está envolvido.

Embora tenha inicialmente rejeitado demitir-se e ter afirmado estar mais focado em resolver os problemas do país, Boris Johnson deverá assumir hoje que não há condições para continuar no cargo. A sua intenção, porém, é demitir-se apenas da liderança do Partido Conservador, mantendo-se como primeiro ministro até ao outono.

Boris tem agendada, para o início desta tarde, uma declaração aos meios de comunicação social.


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UCRÂNIA - Nova Zelândia critica incapacidade do Conselho de Segurança da ONU

© Lusa

Por LUSA  07/07/22 

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, criticou hoje a "incapacidade" do Conselho de Segurança da ONU em bloquear o poder de veto da Rússia sobre a invasão da Ucrânia.

"Temos de reformar as Nações Unidas para que não tenhamos de depender que cada país imponha as sanções autonomamente", disse Ardern num discurso no Lowy Institute em Sydney, no âmbito da visita oficial à Austrália que começou na segunda-feira e termina na sexta-feira, com um encontro com o homólogo australiano, Anthony Albanese.

O representante de Moscovo no Conselho de Segurança da ONU vetou todas as tentativas para se sancionar e criticar a invasão da Ucrânia pelas tropas russas.

"Nestas circunstâncias, esperar que as nossas instituições multilaterais atuassem não era uma opção para a Nova Zelândia", disse, justificando as medidas unilaterais tomadas pela Nova Zelândia e por outras nações para decretar sanções contra indivíduos e entidades russas ligadas à invasão.

A Nova Zelândia também prestou ajuda militar e humanitária à Ucrânia, bem como apoio a Kiev para levar ao Tribunal Internacional de Justiça os responsáveis por alegados crimes de guerra cometidos durante os combates.