terça-feira, 9 de junho de 2020
LÍDER DA ANP ADVERTE QUE DISSOLVER O PARLAMENTO ABRIRÁ OUTRA CRISE, AINDA MAIS SÉRIA
O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, advertiu esta segunda-feira, 08 de junho de 2020, que se se dissolver a ANP, haverá outra crise séria e que os deputados da nação devem estar preparados para o fim da legislatura.
O líder do hemiciclo avisou que, com a queda do Parlamento, a comunidade internacional não reconhecerá nenhum governo que não tenha programa de governação, por isso “é bom que os guineenses saibam que os parlamentares não têm medo da dissolução do hemiciclo, mas compete ao Presidente da República tomar uma decisão no âmbito da Constituição”.
Cipriano Cassamá fez essas considerações depois da reunião conjunta com os partidos políticos representados no Parlamento. O encontro tinha sido convocado para encontrar consensos que levassem ao fim da crise política e formação de um governo que integrasse outras formações políticas com assento no Parlamento.
Sobre o assunto, Cassamá disse que pediu às formações políticas no sentido de privilegiarem o interesse nacional e resgatar a Guiné-Bissau da instabilidade, “mas infelizmente a reunião foi inconclusiva”.
O líder do hemiciclo informou que já pediu uma audiência ao chefe de Estado, Úmaro SissocoEmbaló, a quem deverá reportar as conclusões da reunião com os partidos políticos. Cipriano Cassamá defendeu a necessidade de os partidos políticos colocarem o país em primeiro lugar e privilegiarem o diálogo.
“Deve haver cedências para a formação de um governo inclusivo para salvar o interesse da maioria dos guineenses”, frisou.
“O Parlamento tem quatro sessões anuais, não serei jamais, nunca fui um protagonista da instabilidade no país. Não vou levar o atual programa para ser discutido ao nível da sessão parlamentar, mas o plenário é soberano, porque não mando nos deputados da nação, portanto sou obrigado a aceitar o veredito da maioria como manda a democracia e espero que o povo entenda e que todos compreendam essa minha posição”, sublinhou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Jornal Odemocrata
O líder do hemiciclo avisou que, com a queda do Parlamento, a comunidade internacional não reconhecerá nenhum governo que não tenha programa de governação, por isso “é bom que os guineenses saibam que os parlamentares não têm medo da dissolução do hemiciclo, mas compete ao Presidente da República tomar uma decisão no âmbito da Constituição”.
Sobre o assunto, Cassamá disse que pediu às formações políticas no sentido de privilegiarem o interesse nacional e resgatar a Guiné-Bissau da instabilidade, “mas infelizmente a reunião foi inconclusiva”.
O líder do hemiciclo informou que já pediu uma audiência ao chefe de Estado, Úmaro SissocoEmbaló, a quem deverá reportar as conclusões da reunião com os partidos políticos. Cipriano Cassamá defendeu a necessidade de os partidos políticos colocarem o país em primeiro lugar e privilegiarem o diálogo.
“Deve haver cedências para a formação de um governo inclusivo para salvar o interesse da maioria dos guineenses”, frisou.
“O Parlamento tem quatro sessões anuais, não serei jamais, nunca fui um protagonista da instabilidade no país. Não vou levar o atual programa para ser discutido ao nível da sessão parlamentar, mas o plenário é soberano, porque não mando nos deputados da nação, portanto sou obrigado a aceitar o veredito da maioria como manda a democracia e espero que o povo entenda e que todos compreendam essa minha posição”, sublinhou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Jornal Odemocrata
segunda-feira, 8 de junho de 2020
UM & PND
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segunda-feira, junho 08, 2020
2 comentários:
INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA APU-PDGB - ENG. NUNO GOMES NABIAM
Intervenção do Presidente da APU-PDGB hoje na ANP em mais uma ronda negocial para encontrar entendimentos para formação do novo governo.
O Eng°Nuno Gomes Nabiam, voltou a reafirmar que APU não tem nenhum engajamento político com o PAIGC e que desde Outubro de 2019 está vinculado ao acordo político assinado com o MADEM-G15 e PRS.
Os acordos políticos de incidência parlamentar e governativa são compromissos assumidos pela chefia dos partidos com aval dos órgãos e não com Deputados isoladamente, voltou a lembrar.
PAIGC perdendo o apoio da APU deve abandonar a falsa pretensão de chefiar o governo e permitir que se abra a ANP para no hemiciclo e em sessão plenária se confirmar a nova maioria.
O futuro é hoje
APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento
APU-PDGB-Oficial
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segunda-feira, junho 08, 2020
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INTERVENÇÃO DO COORDENADOR NACIONAL DO MADEM G15 BRAIMA CAMARÁ BÁ DI POVO
“Palavras sábio”
PAIGC perdendo o apoio da APU-PDGB deve abandonar a falsa pretensão de chefiar o governo e permitir que se abra a ANP para no hemiciclo e em sessão plenária se confirmar a nova maioria.
Os acordos políticos de incidência parlamentar e governativa são compromissos assumidos pela chefia dos partidos com aval dos órgãos e não com Deputados isoladamente, voltou a lembrar.
O coordenador de Madem-G15 lembra ao presidente da ANP que na legislação 2019, na formação da mesa da ANP, o PAIGC rejeitou o seu nome para o cargo de vice-presidente, alegando de que rejeitaria mil vezes o nome de Braima Camara.
O PAIGC preferiu ver o país bloqueado do que trabalhar junto com Braima Camara.
Diz o coordenador de Madem-G15: “ AMI NHA COMPROMISSO I KU POVO DI GUINÉ BISSAU”
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segunda-feira, junho 08, 2020
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GUINÉ-BISSAU: ENCONTRO DOS PARTIDOS POLÍTICOS COM ACENTO PARLAMENTAR NA BUSCA DE ENTENDIMENTO PARTE2
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segunda-feira, junho 08, 2020
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Posse do Dr. Plácido Monteiro Cardoso, membro do Alto Comissariado para a Luta contra o COVID-19
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segunda-feira, junho 08, 2020
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GUINÉ-BISSAU: Cassamá admite sessão plenária para ser decidida maioria
O presidente da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, admitiu hoje marcar uma sessão plenária para os deputados guineenses decidirem que tem a maioria no parlamento, depois de mais uma reunião para encontrar soluções políticas para o país.
Após mais um encontro inconclusivo, com os seis partidos com assento parlamentar divididos em dois blocos e com ambos a reivindicarem maioria parlamentar, Cipriano Cassamá disse que vai marcar uma sessão para decidir a maioria no parlamento.
"Nunca vou ser protagonista da instabilidade do país. Sou presidente de todos os deputados e representantes de todos os cidadãos guineenses", afirmou Cipriano Cassamá.
O presidente do parlamento tem liderado as negociações entre os vários partidos com assento parlamentar para tentar encontrar uma solução para a crise política, que assola o país há vários anos.
Por LUSA
Após mais um encontro inconclusivo, com os seis partidos com assento parlamentar divididos em dois blocos e com ambos a reivindicarem maioria parlamentar, Cipriano Cassamá disse que vai marcar uma sessão para decidir a maioria no parlamento.
"Nunca vou ser protagonista da instabilidade do país. Sou presidente de todos os deputados e representantes de todos os cidadãos guineenses", afirmou Cipriano Cassamá.
O presidente do parlamento tem liderado as negociações entre os vários partidos com assento parlamentar para tentar encontrar uma solução para a crise política, que assola o país há vários anos.
Por LUSA
Guiné-Bissau regista mais 21 novos casos aumenta para 1.389 acumulados
A Guiné-Bissau registou entre sexta-feira e domingo mais 21 novos casos positivo de covid-19, aumentando para 1.389 o total acumulado de infetados pelo novo coronavírus, disse hoje o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES).
Segundo o coordenador do COES, Dionísio Cumba, nos últimos três dias foram analisados 69 novas amostras, dos quais 21 deram positivo para covid-19.
"A Guiné-Bissau tem agora 1.389 casos acumulados", sublinhou Dionísio Cumba na conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país.
Segundo o médico guineense, o número de vítimas mortais provocadas pelo novo coronavírus mantém-se nas 12 e o número de casos recuperados permanece nos 153.
Por regiões, segundo o coordenador do COES, o Setor Autónomo de Bissau regista o maior número de infeções, com 1.318, seguido da região de Biombo, com 42, Cacheu, com 22, Bafatá, com cinco, e Gabu, com dois casos.
O também diretor do Laboratório Nacional de Saúde Pública disse que estão 16 pessoas internadas no hospital de Cumura, a cerca de 10 quilómetros de Bissau, duas das quais em estado grave.
No Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, há nove pessoas internadas, quatro das quais em estado grave, acrescentou.
Em África, há 5.175 mortos confirmados em mais de 189 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.389 casos e 12 mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), Cabo Verde (567 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (513 casos e 12 mortos), Moçambique (424 casos e dois mortos) e Angola (91 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 685 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (37.312, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 403 mil mortos e infetou mais de sete milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.485 pessoas das 34.885 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
NAOM
Segundo o coordenador do COES, Dionísio Cumba, nos últimos três dias foram analisados 69 novas amostras, dos quais 21 deram positivo para covid-19.
"A Guiné-Bissau tem agora 1.389 casos acumulados", sublinhou Dionísio Cumba na conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país.
Segundo o médico guineense, o número de vítimas mortais provocadas pelo novo coronavírus mantém-se nas 12 e o número de casos recuperados permanece nos 153.
Por regiões, segundo o coordenador do COES, o Setor Autónomo de Bissau regista o maior número de infeções, com 1.318, seguido da região de Biombo, com 42, Cacheu, com 22, Bafatá, com cinco, e Gabu, com dois casos.
O também diretor do Laboratório Nacional de Saúde Pública disse que estão 16 pessoas internadas no hospital de Cumura, a cerca de 10 quilómetros de Bissau, duas das quais em estado grave.
No Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, há nove pessoas internadas, quatro das quais em estado grave, acrescentou.
Em África, há 5.175 mortos confirmados em mais de 189 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.389 casos e 12 mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), Cabo Verde (567 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (513 casos e 12 mortos), Moçambique (424 casos e dois mortos) e Angola (91 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 685 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (37.312, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 403 mil mortos e infetou mais de sete milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.485 pessoas das 34.885 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
NAOM
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segunda-feira, junho 08, 2020
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GUINÉ-BISSAU: MINISTÉRIO DAS PESCAS e a FISCALIZAÇÃO MARÍTIMA.
Informação apurado junto das fontes ligadas ao Ministério das Pescas, informa que há em andamento um projeto do atual ministro das Pescas Exmo Sr. MALAM SAMBU, que visa formar quadros técnicos do ministério, nas as áreas ligadas a vigilância marítima com o objetivo de reforçar a vigilância através dos meios tecnológicos avançados como (Drones militares e Outros).
A mesma fonte citou que até ao final do ano corrente, e de acordo com a evolução da combate contra COVID-19, os técnicos do ministerio poderão vir a se deslocar para o estrangeiro a fim de receberem as devidas formações.
Governação na Guiné-Bissau
Guiné-Bissau: Quem vai chefiar o novo Governo?
Presidente da Assembleia Nacional Popular procura respostas entre os dois blocos de partidos que formam o parlamento, onde cada um reclama maioria.
Vai dar início a reunião entre Cipriano Cassama e os seis partidos com assento parlamentar. A volta de uma única mesa, os partidos constituintes da Assembleia Nacional Popular procuram entendimentos para superar a crise pós-eleitoral com vista a formação do novo Governo.
A concertação antecipa a reunião negocial entre os blocos de partidos.
Fonte: Aliu Cande
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segunda-feira, junho 08, 2020
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Guiné-Bissau: Autoridades sanitárias iniciam Campanha Nacional para Identificação e Distribuição Porta-a-Porta das Tendas “MILDA” para o combate à doença mais mortífera do país. Dr. Paulo Djata, coordenador do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo.
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segunda-feira, junho 08, 2020
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COVID-19 - Número de mortos em África sobe para 5.175 em mais de 189 mil casos
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu nas últimas 24 horas para 5.175, mais 134, em cerca de 189 mil casos, nos 54 países, segundo os dados da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 5.041 para 5.175 (+134), enquanto o de infetados subiu de 183.474 para 189.434 (+5.960).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados é de 82.888, mais 1.521 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.249 mortos, em 54.683 casos.
A África Austral é a segunda região com mais casos (51.012) e passou nas últimas 24 horas os mil mortos (1.023), a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente (48.285), e o segundo com mais mortos (998).
A África Ocidental regista 828 mortos e 41.710 infeções, a África Oriental tem 639 vítimas mortais e 21.872 casos, enquanto na África Central há 436 mortos em mais de 20 mil infetados (20.157).
O Egito é o país com mais mortos (1.237) em 34.079 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 707 vítimas mortais e 10.154 infetados.
Marrocos totaliza 208 vítimas mortais e 8.224 casos, a Nigéria regista 354 mortos e 12.486 infetados, enquanto o Gana tem 44 mortos e 9.638 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.368 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 554 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 513 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 424 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 91 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por LUSA
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 5.041 para 5.175 (+134), enquanto o de infetados subiu de 183.474 para 189.434 (+5.960).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados é de 82.888, mais 1.521 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.249 mortos, em 54.683 casos.
A África Austral é a segunda região com mais casos (51.012) e passou nas últimas 24 horas os mil mortos (1.023), a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente (48.285), e o segundo com mais mortos (998).
A África Ocidental regista 828 mortos e 41.710 infeções, a África Oriental tem 639 vítimas mortais e 21.872 casos, enquanto na África Central há 436 mortos em mais de 20 mil infetados (20.157).
O Egito é o país com mais mortos (1.237) em 34.079 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 707 vítimas mortais e 10.154 infetados.
Marrocos totaliza 208 vítimas mortais e 8.224 casos, a Nigéria regista 354 mortos e 12.486 infetados, enquanto o Gana tem 44 mortos e 9.638 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.368 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 554 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 513 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 424 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 91 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por LUSA
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segunda-feira, junho 08, 2020
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Covid-19: Mais de 200 detidos em manifestações violentas no Senegal
Mais de 200 pessoas foram detidas nos últimos dois dias, no Senegal, em protestos violentos contra as restrições impostas para conter o coronavírus, anunciou hoje o ministro do Interior senegalês, Aly Ngouille Ndiaye.
© Reuters
04/06/20 Por LUSA
Desde terça-feira, várias cidades senegalesas têm sido palco de manifestações contra o estado de emergência, o recolher obrigatório e a proibição de circulação entre regiões, medidas decretadas para conter a covid-19 no país, que regista 3.923 casos, 45 mortes e 2.063 doentes recuperados.
As manifestações começaram nas cidades de Thiès, Touba e Mbacké, onde jovens que afirmam ser transportadores queimaram pneus e ergueram barricadas nas principais estradas para apelar ao fim das medidas de proibição dos transportes entre cidades e manifestar a sua revolta por terem ficado sem meios de subsistência.
Durante a noite, os protestos, em que houve confrontos com a polícia, também se espalharam por Dacar, e outras cidades como Mbour, Saly, Tambacounda, Kaffrine ou Kaolack.
"Estamos cansados de ficar em casa", foi uma das frases gritadas durante as manifestações contra o recolher obrigatório, que tiveram lugar nos bairros mais populosos de Dacar e onde a polícia utilizou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
"Estamos fartos. As autoridades viajam de noite porque partilham os passes. Entretanto, nós, os pobres, somos obrigados a fechar-nos nas nossas casas das nove da noite às cinco da manhã", disse um manifestante, citado pelo jornal Sud Quotidien.
"Nós nem sequer temos o suficiente para comer, ou para sustentar as nossas famílias. Não somos funcionários públicos. Isto tem de acabar e (...) o Presidente da República tem de falar com o povo", disse outro dos manifestantes ao mesmo jornal.
Segundo o jornal Tribune, em Kaolack, um jovem de 23 anos foi gravemente ferido pelo impacto de um veículo policial e corre risco de vida no hospital.
Em Touba e Mbacké, as instalações da Companhia Nacional de Electricidade do Senegal e as da estação de rádio RFM de Mbacké, que pertence ao grupo de comunicação fundado pelo cantor Youssou N'Dour, foram vandalizadas.
Do mesmo modo, em Touba, três veículos de intervenção policial e uma ambulância foram queimados e um centro de tratamento de doentes da covid-19 atacado, segundo um funcionário senegalês, citado na rádio sob condição de anonimato.
Hoje, o Governo senegalês anunciou o alívio do recolher obrigatório noturno e o reinício dos transportes entre cidades.
O início do recolher obrigatório, anteriormente estabelecido para as 21:00 (locais e GMT), foi adiado para as 23:00.
"A partir de hoje, será aplicado o levantamento das restrições aos transportes em todo o território nacional com a manutenção do recolher obrigatório das 23:00 às 05:00 da manhã", anunciou o ministro do Interior, Aly Ngouille Ndiaye, num discurso transmitido na televisão pública deste país, que faz fronteira com a Guiné-Bissau.
"As reuniões em locais públicos ou privados, restaurantes, pavilhões desportivos e casinos beneficiarão das mesmas medidas de relaxamento", acrescentou.
No Senegal, as medidas adotadas desde março para conter a propagação do novo coronavírus tem vindo a gerar um descontentamento crescente, afetando particularmente as camadas mais desfavorecidos, num país onde 40% da população vive abaixo do limiar de pobreza e onde muitos vivem da economia informal, segundo o Banco Mundial.
O Senegal é o quarto país da África Ocidental com maior número de casos confirmados.
No total dos 15 países, a África Ocidental regista 758 mortos e 37.690 infeções.
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu hoje para 4.601, mais 108, em mais de 162 mil casos, nos 54 países, segundo os dados da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.493 para 4.601 (+108), enquanto o de infetados subiu de 157.322 para 162.673 (+5.351).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados passou os 70 mil (70.475), mais 3.468 do que no dia anterior.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 382 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas.
Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.
© Reuters
04/06/20 Por LUSA
Desde terça-feira, várias cidades senegalesas têm sido palco de manifestações contra o estado de emergência, o recolher obrigatório e a proibição de circulação entre regiões, medidas decretadas para conter a covid-19 no país, que regista 3.923 casos, 45 mortes e 2.063 doentes recuperados.
As manifestações começaram nas cidades de Thiès, Touba e Mbacké, onde jovens que afirmam ser transportadores queimaram pneus e ergueram barricadas nas principais estradas para apelar ao fim das medidas de proibição dos transportes entre cidades e manifestar a sua revolta por terem ficado sem meios de subsistência.
Durante a noite, os protestos, em que houve confrontos com a polícia, também se espalharam por Dacar, e outras cidades como Mbour, Saly, Tambacounda, Kaffrine ou Kaolack.
"Estamos cansados de ficar em casa", foi uma das frases gritadas durante as manifestações contra o recolher obrigatório, que tiveram lugar nos bairros mais populosos de Dacar e onde a polícia utilizou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
"Estamos fartos. As autoridades viajam de noite porque partilham os passes. Entretanto, nós, os pobres, somos obrigados a fechar-nos nas nossas casas das nove da noite às cinco da manhã", disse um manifestante, citado pelo jornal Sud Quotidien.
"Nós nem sequer temos o suficiente para comer, ou para sustentar as nossas famílias. Não somos funcionários públicos. Isto tem de acabar e (...) o Presidente da República tem de falar com o povo", disse outro dos manifestantes ao mesmo jornal.
Segundo o jornal Tribune, em Kaolack, um jovem de 23 anos foi gravemente ferido pelo impacto de um veículo policial e corre risco de vida no hospital.
Em Touba e Mbacké, as instalações da Companhia Nacional de Electricidade do Senegal e as da estação de rádio RFM de Mbacké, que pertence ao grupo de comunicação fundado pelo cantor Youssou N'Dour, foram vandalizadas.
Do mesmo modo, em Touba, três veículos de intervenção policial e uma ambulância foram queimados e um centro de tratamento de doentes da covid-19 atacado, segundo um funcionário senegalês, citado na rádio sob condição de anonimato.
Hoje, o Governo senegalês anunciou o alívio do recolher obrigatório noturno e o reinício dos transportes entre cidades.
O início do recolher obrigatório, anteriormente estabelecido para as 21:00 (locais e GMT), foi adiado para as 23:00.
"A partir de hoje, será aplicado o levantamento das restrições aos transportes em todo o território nacional com a manutenção do recolher obrigatório das 23:00 às 05:00 da manhã", anunciou o ministro do Interior, Aly Ngouille Ndiaye, num discurso transmitido na televisão pública deste país, que faz fronteira com a Guiné-Bissau.
"As reuniões em locais públicos ou privados, restaurantes, pavilhões desportivos e casinos beneficiarão das mesmas medidas de relaxamento", acrescentou.
No Senegal, as medidas adotadas desde março para conter a propagação do novo coronavírus tem vindo a gerar um descontentamento crescente, afetando particularmente as camadas mais desfavorecidos, num país onde 40% da população vive abaixo do limiar de pobreza e onde muitos vivem da economia informal, segundo o Banco Mundial.
O Senegal é o quarto país da África Ocidental com maior número de casos confirmados.
No total dos 15 países, a África Ocidental regista 758 mortos e 37.690 infeções.
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu hoje para 4.601, mais 108, em mais de 162 mil casos, nos 54 países, segundo os dados da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.493 para 4.601 (+108), enquanto o de infetados subiu de 157.322 para 162.673 (+5.351).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados passou os 70 mil (70.475), mais 3.468 do que no dia anterior.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 382 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas.
Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.
O sino da mudança tocou, com Mutaro Barri o futebol ⚽️ guineense libertará para sempre.
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