terça-feira, 28 de abril de 2020

CHARBEL PINTO EXIGE EXPLICACÕES AO MINISTÉRIO DE SAÚDE SOBRE CURA DA SUA FAMÍLIA

O músico guineense Charbel Pinto pediu esta segundA- feira, 27 de abril de 2020, explicações ao Ministerio da Saúde Pública  sobre os métodos aplicados na cura dos seus familiares que haviam sido considerados suspeitos ou supostamente  infetados, há mais de um mês, por Covid-19.

A exigência de Crarbel Pinto foi tornada pública em conferência de imprensa, em Bissau, na qual refutou as alegações das autoridades sanitárias do país em como  a sua maē teria morrido de covid-19 e confimou que os membros da sua familia estão bem de saúde e “não estão infetados por coronavirus”.

Na sua comunicação, Charbel explicou que a sua mãe morreu seis meses depois de ter lutado contra uma doença prolongada, não de covid-19 e que um mês e meio depois, em quarentena  a seguir as orientações de uso de máscara para não contagiar outras pessoas, nenhum membro da sua  familia apresentou sintomas associados à Covid-19.

O músico apelou aos téecnicos de saúde a trabalharem com responsablidade e verificar os factos antes de qualquer pronunciamento e desmintiu que em nenhum momento tenha negado a existência de Covid-19 na Guiné-Bissau.

Para Charbel Pinto,  a insegurança na transmissão de informação no país “tem a ver com a falta de profissionalismo de técnicos de saúde na Guinné-Bissau”.

Por: Carolina Djemé
Fotos:C.D

odemocratagb.com

Exercitando a mente com foco na Guiné-Bissau...


Didinho 27.04.2020

Fernando Casimiro

Comunicado do APU PDGB ???



Fonte: Armando Contekunda

Covid-19: Guiné-Bissau precisa de mobilizar mais de 20 milhões de euros - Presidente


O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que o país precisa de mais de 20 milhões de euros para implementar uma resposta eficiente em termos de saúde, intervenção social e recuperação económica.

"Levando em consideração as necessidade de financiamento social, económico e sanitário, o país deve mobilizar recursos de 137,64 bilhões de francos cfa", afirmou Umaro Sissoco Embaló, no discurso proferido na reunião de chefes de Estado e de Governo da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) por causa da pandemia do novo coronavírus.

No caso da saúde, Umaro Sissoco Embaló explicou que o país tem "deficiências significativas em termos de infraestruturas e pessoal técnico especializado".

"Neste contexto, as necessidades financeiras para que o país possa implementar uma estratégica de resposta eficiente em termos de saúde são atualmente estimadas em 18,8 bilhões de francos cfa [cerca de 2,8 milhões de euros] pela equipa interministerial responsável pela coordenação das ações de combate à pandemia", afirmou.

Segundo o chefe de Estado guineense, aqueles recursos vão permitir melhorar o sistema de saúde do país para que possa "responder de forma eficaz aos desafios que são necessários para erradicar a doença".

Salientando que na Guiné-Bissau a economia depende das exportações da castanha de caju, Umaro Sissoco Embaló explicou que com as medidas restritivas mundiais os importadores de castanha ainda "não se manifestaram".

"Neste período, todos os contratos já deveriam ter sido concluídos e a fase de colheita iniciada", disse, acrescentando que a chegada da época das chuvas, em maio, levanta também "sérias preocupações" em relação à campanha agrícola.

"Mais esforços financeiros podem vir a ser necessários para apoiar produtores", salientou.

Tendo em conta o contexto de crise económica, o Presidente guineense afirmou que a "necessidade de intervenção social é estimada em 16,3 bilhões de francos cfa [2,4 milhões de euros] e o custo de financiamento da recuperação económica é estimado em 102,5 bilhões de francos cfa [cerca de 15,5 milhões de euros]".

No discurso, Umaro Sissoco Embaló sublinhou que o Governo guineense já iniciou negociações com várias instituições financeiras internacionais para "poder beneficiar de apoio financeiro para enfrentar os riscos sanitários e outros desafios no plano económico e social".

Fonte: Lusa.

Braima Darame

Nigeria - 64 New Cases Of #COVID19 Reported Today


34-Lagos
15-FCT
11-Borno
2-Taraba
2-Gombe

As at 11:20pm 27th April- 1337 confirmed cases of #COVID19 reported in Nigeria.

Discharged: 255

Deaths: 40

Native Reporters

COVID-19 - Nigéria anuncia desconfinamento progressivo a partir de segunda-feira

O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, anunciou hoje um desconfinamento progressivo a partir de segunda-feira, 04 de maio, mas vai impor recolher noturno e a utilização de máscara, para prevenir a covid-19.


"Decidi adotar medidas graduais de desconfinamento", indicou Buhari durante um discurso televisivo, no qual explicou que o recolher noturno será "entre as 20:00 e as 06:00".

A Nigéria contabiliza 1.273 infetados e 40 óbitos pelo novo coronavírus, mas tem sido criticada pelo número reduzido de testes realizados, naquele que é o país mais populoso do continente africano, com cerca de 200 milhões de habitantes.

"As fronteiras interestaduais permanecerão fechadas, exceto para as necessidades básicas", ressalvou o chefe de Estado, acrescentando: "Imporemos o uso de máscaras em locais públicos, bem como medidas de distanciamento social".

As novas medidas não serão aplicadas no estado de Kano, situado no norte do país, que registou, nos últimos dias, um grande número de "mortes misteriosas", que carecem de autópsia, de acordo com as autoridades locais.

As medidas de contenção do surto de covid-19 desencadearam tensões sociais na Nigéria e vários alertas têm sido feitos na África subsariana contra medidas que não são aplicáveis no contexto socioeconómico do continente, onde a maioria da população vive em extrema pobreza.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 207 mil mortos e infetou quase três milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 810 mil doentes foram considerados curados.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.423 nas últimas horas, com 31.933 casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Por NAOM

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COVID-19 - Grupo de cientistas une-se para desenvolver respostas à pandemia


Um grupo de cientistas, suportados por investidores multimilionários norte-americanos, uniu-se para desenvolver respostas no combate à pandemia da covid-19 e entregou já um primeiro relatório à Casa Branca, informou hoje o The Wall Street Journal.

O relatório entregue apresenta recomendações sobre tratamentos, vacinas e como reabrir a economia, com a iniciativa, que até agora operava com discrição, a ser encabeçada pelo médico e investidor Tom Cahill, contando também, entre outros participantes, com o biólogo Michael Rosbash, galardoado em 2017 com o Nobel da Medicina.

Entre os multimilionários envolvidos está Steve Pagliuca, coproprietário da equipa da liga norte-americana de basquetebol (NBA) Boston Celtics, que utilizou as suas conexões para divulgar o trabalho do grupo entre grandes empresários e dirigentes políticos, incluindo membros do Governo e da equipa de combate ao novo coronavírus, liderada pelo vice-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Mike Pence.

O trabalho dos cientistas centrou-se em analisar muitas das investigações relacionadas com a pandemia da covid-19 e selecionar o material mais relevante, oferecendo recomendações aos líderes políticos e empresariais.

O primeiro relatório, de 17 páginas, foi publicado hoje pelo The Wall Street Journal e propõe, entre outras sugestões, generalizar a utilização do medicamento remdesivir, da farmacêutica Gilead, para tratar os pacientes com doses maiores e fazê-lo numa fase inicial.

Os especialistas pedem também que a administração flexibilize alguns requisitos para permitir acelerar o desenvolvimento de terapias com anticorpos, que consideram que podem avançar muito rapidamente e ser efetivas, tanto para tratar os doentes, como para proteger os profissionais à espera de uma vacina.

Para a retoma da atividade económica, o relatório propõe uma aplicação para que as pessoas que regressem aos seus postos de trabalho confirmem que não apresentam nenhum sintoma da doença, bem como o desenvolvimento de um teste através da saliva, que permita realizar o teste repetidamente à mesma pessoa, várias vezes por semana.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (55.563) e mais casos de infeção confirmados (cerca de 980 mil).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 209 mil mortos e infetou quase três milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 818 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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ADDRESS BY H.E. MUHAMMADU BUHARI,PRESIDENT OF THE FEDERAL REPUBLIC OF NIGERIA ON THE CUMULATIVE LOCKDOWN ORDER OF LAGOS AND OGUN STATES AS WELL AS THE FEDERAL CAPITAL TERRITORY ON COVID- 19 PANDEMIC AT THE STATE HOUSE, ABUJA


MONDAY, 27th APRIL, 2020

1. Fellow Nigerians

2. I will start by commending you all for the resilience and patriotism that you have shown in our collective fight against the biggest health challenge of our generation.

3. As at yesterday, 26th April 2020, some 3 million confirmed cases of COVID-19 have been recorded globally with about 900,000 recoveries. Unfortunately, some 200,000 people have passed away as a result of this pandemic.

4. The health systems and economies of many nations continue to struggle as a result of the coronavirus pandemic.

5. Nigeria continues to adapt to these new global realities on a daily basis. Today, I will present the facts as they are and explain our plans for the coming months fully aware that some key variables and assumptions may change in the coming days or weeks.

6. Exactly two weeks ago, there were 323 confirmed cases in 20 States and the Federal Capital Territory.

7. As at this morning, Nigeria had recorded 1,273 cases across 32 States and the FCT. Unfortunately, this includes 40 deaths.

8. I am using this opportunity to express our deepest condolences to the families of all Nigerians that have lost their loved ones as a result of the COVID-19 Pandemic. This is our collective loss and we share your grief.​

9. Initial models predicted that Nigeria will record an estimated 2,000 confirmed cases in the first month after the index case.

10. This means that despite the increase in the number of confirmed cases recorded in the past two weeks, the measures we have put in place thus far have yielded positive outcomes against the projections.

11. The proportion of cases imported from other countries has reduced to only 19% of new cases, showing that our border closures yielded positive results. These are mostly fellow Nigerians returning through our land borders. We will continue to enforce land border arrival protocols as part of the containment strategy.

12. Today, the Nigeria Centre for Disease Control (NCDC) has accredited 15 laboratories across the country with an aggregate capacity to undertake 2,500 tests per day across the country.


13. Based on your feedback, Lagos State Government and the FCT with support from NCDC have established several sample collection centers. They are also reviewing their laboratory testing strategy to further increase the number of tests they can perform including the accreditation of selected private laboratories that meet the accreditation criteria.

14. Several new fully equipped treatment and isolation centres have been operationalised across the country thereby increasing bed capacity to about three thousand.

15. I commend the State Governors for the activation of State-level Emergency Operation Centres, establishment of new treatment centres and the delivery of aggressive risk communication strategies.

16. Over 10,000 healthcare workers have been trained. For their protection, additional personal protective equipment have been distributed to all the states.

17. Although we have experienced logistical challenges, we remain committed to establishing a solid supply chain process to ensure these heroic professionals can work safely and are properly equipped.

18. In keeping with our Government’s promise to improve the welfare of healthcare workers, we have signed a memorandum of understanding on the provision of hazard allowances and other incentives with key health sector professional associations.

19. We have also procured insurance cover for 5,000 frontline health workers. At this point, I must commend the insurance sector for their support in achieving this within a short period of time.

20. Nigeria has also continued to receive support from the international community, multilateral agencies, the private sector and public-spirited individuals. This support has ensured that critical lifesaving equipment and materials, which have become scarce globally, are available for Nigeria through original equipment manufacturers and government-to-government processes.

21. The distribution and expansion of palliatives which I directed in my earlier broadcast is still on going in a transparent manner. I am mindful of the seeming frustration being faced by expectant citizens. I urge all potential beneficiaries to exercise patience as we continue to fine tune our logistical and distribution processes working with the State Governments.

22. Our Security Agencies continue to rise to the challenge posed by this unusual situation. While we feel deeply concerned about isolated security incidents, I want to assure all Nigerians that your safety and security remain our primary concern especially in these difficult and uncertain times.
23. As we focus on protecting lives and properties, we will not tolerate any human rights abuses by our security agencies. The few reported incidences are regrettable, and I want to assure you that the culprits will be brought to justice.

24. I urge all Nigerians to continue to cooperate and show understanding whenever they encounter security agents. Furthermore, for their protection, I have instructed that the personnel of all the security agencies be provided with the necessary personal protective equipment against infection.

25. As we continue to streamline our response in the centers of Lagos and the FCT, I am gravely concerned about the unfortunate developments in Kano in recent days. Although an in-depth investigation is still ongoing, we have decided to deploy additional Federal Government manpower, material and technical resources to strengthen and support the State Government’s efforts, with immediate effect.

26. In Kano, and indeed many other States that are recording new cases, preliminary findings show that such cases are mostly from interstate travel and emerging community transmission.

27. Drawing from these, I implore all Nigerians to continue to adhere strictly to the advisories published by the Presidential Task Force and the Nigeria Centre for Disease Control.

28. These include regular hand washing, physical distancing, wearing of face masks/coverings in public, avoidance of non-essential movement and travels and avoidance of large gatherings.

29. Fellow Nigerians, for the past four weeks, most parts of our country have been under either Federal Government or State Government lockdowns. As I mentioned earlier, these steps were necessary and overall, have contributed to slowing down the spread of COVID-19 in our country.

30. However, such lock downs have also come at a very heavy economic cost. Many of our citizens have lost their means of livelihood. Many businesses have shut down. No country can afford the full impact of a sustained lockdown while awaiting the development of vaccines.

31. In my last address, I mentioned the Federal Government will develop strategies and policies that will protect lives while preserving livelihoods.

32. In these two weeks, the Federal and State Governments have jointly and collaboratively worked hard on how to balance the need to protect health while also preserving livelihoods, leveraging global best practices while keeping in mind our peculiar circumstances.

33. We assessed how our factories, markets, traders and transporters can continue to function while at the same time adhering to NCDC guidelines on hygiene and social distancing.

34. We assessed how our children can continue to learn without compromising their health.

35. We reviewed how our farmers can safely plant and harvest in this rainy season to ensure our food security is not compromised. Furthermore, we also discussed how to safely transport food items from rural production areas to industrial processing zones and ultimately, to the key consumption centers.

36. Our goal was to develop implementable policies that will ensure our economy continues to function while still maintaining our aggressive response to the COVID-19 pandemic. These same difficult decisions are being faced by leaders around the world.

37. Based on the above and in line with the recommendations of the Presidential Task Force on COVID-19, the various Federal Government committees that have reviewed socio-economic matters and the Nigeria Governors Forum, I have approved a phased and gradual easing of lockdown measures in FCT, Lagos and Ogun States effective from Monday, 4th May, 2020.

38. However, this will be followed strictly with aggressive reinforcement of testing and contact tracing measures while allowing the restoration of some economic and business activities in certain sectors.

39. Furthermore, new nationwide measures are to be introduced as follows;

a. There will be an overnight curfew from 8pm to 6am. This means all movements will be prohibited during this period except for essential services;

b. There will be a ban on non-essential inter-state passenger travel until further notice;

c. Partial and controlled interstate movement of goods and services will be allowed for the movement of goods and services from producers to consumers; and

d. We will strictly ensure the mandatory use of face masks or coverings in public in addition to maintaining physical distancing and personal hygiene. Furthermore, the restrictions on social and religious gatherings shall remain in place. State Governments, corporate organisations and philanthropists are encouraged to support the production of cloth masks for citizens.

40. For the avoidance of doubt, the lockdown in the FCT, Lagos and Ogun States shall remain in place until these new ones come into effect on Monday, 4th May 2020.

41. The Presidential Task Force shall provide sector specific details to allow for preparations by Governments, businesses and institutions.

42. In respect to the above guidelines. State Governors may choose to adapt and expand based on their unique circumstances provided they maintain alignment with the guidelines issued above.

43. To support our businesses and traders, the monetary and fiscal authorities shall deploy all the necessary provisions needed for production to continue and thus, jobs restored.

44. These revised guidelines will not apply to Kano State.

45. With regards to Kano, I have directed the enforcement of a total lockdown for a period of two weeks effective immediately. The Federal Government shall deploy all the necessary human, material and technical resources to support the State in controlling and containing the pandemic and preventing the risk of further spread to neighboring States.

46. I wish to once again commend the frontline workers across the country who, on a daily basis, risk everything to ensure we win this fight. For those who got infected in the line of duty, rest assured that Government will do all it takes to support you and your families during this exceedingly difficult period. I will also take this opportunity to assure you all that your safety, wellbeing and welfare remains paramount to our Government.

47. I will also recognise the support we have received from our traditional rulers, the Christian Association of Nigeria, the Nigerian Supreme Council for Islamic Affairs and other prominent religious and community leaders. Your cooperation and support have significantly contributed to the successes we have recorded to date.

48. I will urge you all to please continue to create awareness on the seriousness of the coronavirus among your worshippers and communities while appealing that they strictly comply with public health advisories.

49. I also thank the Nigeria Governors’ Forum and the Presidential Task Force for all their hard work to date. Through this collaboration, I remain confident that success is achievable.

50. I also wish to thank corporate organisations, philanthropists, the UN system, the European Union, friendly nations, the media and other partners that have taken up the responsibility of supporting our response.

51. And finally, I will thank all Nigerians again for your patience and cooperation during this difficult and challenging period. I assure you that government shall continue to take all necessary measures to protect the lives and livelihoods of our citizens and residents.


52. I thank you for listening and may God bless the Federal Republic of Nigeria


Covid-19: Vírus já matou 208.973 pessoas e infetou quase três milhões em todo o mundo


Paris, 27 abr 2020 (Lusa) – A pandemia de covid-19 já matou 208.973 pessoas e infetou quase três milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP às 19:00 TMG de hoje, baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 TMG (20:00 em Lisboa) 2.997.540 casos de infeção foram até agora oficialmente diagnosticados em 193 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na província chinesa de Wuhan.

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 818.700 são hoje considerados curados.

Desde a contagem feita às 19:00 TMG de domingo, 4.277 novas mortes e 67.952 novos casos ocorreram em todo o mundo.

Os países com mais novos óbitos são os Estados Unidos, com 1.388 novas mortes, a França (437) e o Reino Unido (360).

Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e de casos, com 55.563 óbitos em 979.077 casos. Pelo menos 107.526 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde norte-americanas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são a Itália, com 26.977 mortes, em 199.414 casos, a Espanha, com 23.521 mortes (209.465 casos), a França, com 23.293 mortes (165.842 casos) e o Reino Unido, com 21.092 mortos (157.149 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que tem o maior número de mortes em comparação com a sua população, com 622 mortes por milhão de habitantes, seguida por Espanha (503 mortes por milhão de habitantes), por Itália (446), França (357) e Reino Unido (310).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 82.830 casos (três novos entre domingo e hoje), incluindo 4.633 mortes (um novo óbito) e 77.474 curas.

A Europa totalizava às 19:00 TMG de hoje 126.223 mortes, para 1.393.779 casos, os Estados Unidos e o Canadá 58.344 mortes (1.027.306 casos), a América Latina e Caribe 8.311 mortes (169.916 casos), a Ásia 8.117 mortes (206.538 casos), o Médio Oriente 6.411 mortes (159.358 casos), África 1.458 mortes (32.625 casos) e a Oceânia 109 mortes (8.023 casos).

Esta avaliação foi realizada usando dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto de autoridades nacionais e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Portugal contabilizou hoje 928 mortos associados à covid-19 em 24.027 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 25 mortos (+2,8%) e mais 163 casos de infeção (+0,7%).

Das pessoas infetadas, 995 estão hospitalizadas, das quais 176 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados passou 1.329 para 1.357.

Portugal é o 18.º país do mundo com mais óbitos e também o 18.º em número de infeções.

Por Lusa

EM TEMPOS DE COVID-19, JOSÉ MARIA DAS NEVES CALADO SERIA UM POETA.


Enviaram-me hoje um texto escrito pelo antigo e por três vezes primeiro-ministro da República de Cabo-Verde, pelas mãos do PAICV, o Sr. José Maria das Neves.

Essa apresentação do autor do dito texto é intencional, uma vez que situa o autor do texto, não só na sua tendência política, como também nos seus atos enquanto governante.

Quanto a afinidades sentimentais do Sr. José Maria das Neves para com a Guiné-Bissau, soou-me à uma monótona hipocrisia, que o próprio autor não conseguiu disfarçar, ao não conseguir colocar emoção nas palavras que quis transmitir.

Mas isso é de somenos importância, porque não duvido que as caraterísticas naturais do meu país, a simplicidade, a humildade e a hospitalidade do seu povo, costuma cativar qualquer estrangeiro que visitar aquela terra.

Durante todo o seu percurso político e três vezes como Primeiro-ministro, só hoje o Sr. José Maria das Neves acordou e apercebeu-se que a Guiné-Bissau nunca teve estabilidade política?

Lembro a detenção de Bubo Na Tchuto pela DEA, tendo como principal objetivo falhado afastar António Indjai da Guiné-Bissau e consequentemente do cargo de CEMGFA, que teve a colaboração das autoridades caboverdeanas, duvido muito que não foi com o devido conhecimento do então governo da República de Cabo-Verde, na altura chefiado pelo Sr. José Maria das Neves.

Quando a dita Comunidade Internacional sancionou os militares guineenses, por culpa dos políticos, onde estava o Sr. José Maria das Neves, para tentar fazer entender à essa dita Comunidade Internacional que o grande problema da Guiné-Bissau são os conflitos dentro do PAIGC, que acabam sempre por envolver os militares?

O Sr. José Maria das Neves como político experiente, durante a crise política instalada na IX legislatura na Guiné-Bissau, alguma vez aconselhou o seu amigo e líder do PAIGC, a mandar o seu então fiel súbdito Cipriano Cassamá desbloquear o funcionamento da Casa da Democracia, para o bem da Guiné-Bissau e do seu povo? O quanto ama esse país e o seu povo Sr. José Maria das Neves!

Como político experiente, o Sr. José Maria das Neves alguma vez aconselhou ao seu amigo Eng. Domingos Simões Pereira, na qualidade de líder partidário, a respeitar a mais alta figura da magistratura guineense, durante a IX legislatura guineense, abandonando o constante exercício da diabolização da sua figura? Julgo que nunca o fez, porque aquilo que todos os guineenses viram foi um ex-Primeiro-Ministro Caboverdeano a despir-se das vestes que esse honroso passado lhe atribuiu, para se colocar no lugar de um qualquer bardamerda caboverdeano, deslocando-se ao solo guineense, para em tons jocosos tecer considerações sobre o exercício presidencial na Guiné-Bissau…

Com a responsabilidade política que devia ter, mas que parece esquecer-se sempre que se intervém em relação à Guiné-Bissau e em nome da boa relação entre os dois países, o Sr. José Maria das Neves não devia ter feito algo para frenar as ameaças que um irmão do líder do PAIGC emitia às mais altas figuras do Estado guineense, a partir do solo caboverdeano,?

Onde estava José Maria das Neves, quando a CEDEAO emitiu uma lista de guineenses sancionados, aparentemente por encomenda, sem ouvir o contraditório dos sancionados? Na altura não interessava analisar as incoerências da CEDEAO!

Será que alguma vez o Sr. José Maria das Neves aconselhou o seu amigo Eng. Domingos Simões Pereira a assumir uma postura democrática e aceitar o veredito popular que lhe colocou no lugar de derrotado nas últimas eleições presidenciais?

Será que o Sr. José Maria das Neves alguma vez interrogou-se sobre a possibilidade de a instância judicial caboverdeana equivalente ao Supremo Tribunal de Justiça Guineense, alguma vez aceitar analisar o recurso de um contencioso que não existiu previamente nas devidas instâncias que gerem o processo eleitoral, como a Mesa eleitoral, a Comissão Regional e por fim a Comissão Nacional das Eleições? É que, por esse andar, não me admirava absolutamente nada que nas próximas eleições caboverdeanas apareça um candidato do PAICV derrotado, a reclamar diretamente para as instâncias judiciais superiores, sem nunca ter apresentado qualquer reclamação nas instâncias que gerem o processo eleitoral!

Sr. José Maria das Neves, sabe porque é que não lhe causa surpresa que a CEDEAO reconheça Úmaro Sissoco Embaló como Presidente da República? Porque dentro do seu âmago e do seu amigo líder do PAIGC, sabem quem foi o justo vencedor das últimas eleições presidenciais na Guiné-Bissau. Aliás, em conformidade com o reconhecimento do seu próprio amigo, na chamada telefónica que fez ao candidato vencedor, felicitando-o pela vitória…

Percebe-se mesmo que José Maria das Neves é da escola derivada do PAIGC! É que, sempre que o PAIGC se sente verdadeiramente afastado do poder e sem possibilidade de bloquear o exercício desse mesmo poder, assumem o mesmo discurso de sempre, com que o Sr. José Maria das Neves termina o seu texto, apelando à “reconciliação nacional, em busca de acordos e consensos…”

Jorge Herbert

segunda-feira, 27 de abril de 2020

José Maria Neves analisa crise política na Guine -Bissau e as relações internacionais em tempos do Covid - 19

A crise política na Guine- Bissau é o tema abordado pelo antigo chefe de governo de Cabo Verde, na sua crónica de hoje. José Maria Neves analisa os feitos históricos do país de Amílcar Cabral, as relações com Cabo Verde e o reconhecimento, em tempos do Covid - 19, do Umaru Sissoko Embaló como presidente da República pelas organizações internacionais. «Do meu ponto de vista, a solução dos problemas da Guiné-Bissau passa pelos próprios guineenses. ’Por mais quente que seja a água da fonte, ela não cozerá o teu arroz’, já tinha dito Amílcar Cabral», parafraseou José Maria Neves.

Para o ex - Primeiro - ministro de Cabo Verde, os principais protagonistas políticos terão que sentar-se em torno de uma mesa de reconciliação nacional, em busca de acordos e consensos fundamentais, que lhes permitam refundar o estado, garantir a paz e a estabilidade, reconstruir o país, abrir os caboucos e lançar os alicerces do desenvolvimento político-institucional e económico. «O povo da Guiné-Bissau merece esse ’sacrifício’ da sua elite política», conclui. Confira o conteúdo do artigo a seguir, também publicado na página de facebook de José Maria Neves. 


GUINÉ-BISSAU E A ILOGICIDADE DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS EM TEMPOS DO COVID 19

Tenho uma grande amizade e simpatia pelo povo da Guiné-Bissau.

Gosto do seu crioulo, da sua comida, da sua música, das suas gentes, da sua tremenda beleza paisagística, da sua fina generosidade e sincera irmandade para com os caboverdianos.


Sempre que visitei aquele país irmão senti-me emocionado. Em vários momentos vieram-me lágrimas aos olhos e não pude conter a emoção por pisar o solo de uma das pátrias de Amílcar Cabral. Os guineenses consentiram enormes sacrifícios para a nossa libertação do jugo colonial.

É eterna, pois, a nossa gratidão.

O primeiro das ex-colónias portuguesas em África a ascender a independência (24 de Setembro de 1973), ainda antes da Revolução dos Cravos em Portugal.


Aliás, a luta armada de libertação da Guiné e Cabo Verde conduzida pelo PAIGC foi essencial para a mobilização dos Capitães de Abril e para o derrube do regime salazarista.

Mas, desde a independência, a Guiné-Bissau nunca teve estabilidade. Golpes de Estado, assassinatos de adversários políticos, crises económicas e instabilidades governativas caracterizam o quotidiano da vida política naquele país vizinho.

As instituições são frágeis, não há nem tolerância nem paciência para o exercício sereno e estável do poder político em democracia.

As disputas políticas são uma questão de vida ou morte. Quem ganha ganha tudo, quem perde perde tudo.


Ninguém está disposto a fazer a penosa travessia do deserto na oposição. Quem perde começa a conspirar no dia seguinte para não ficar arredado da mesa do poder. Tudo é líquido. Desfazem-se alianças, conspira-se e derrubam-se governos. A Constituição não conta, serve tudo e o seu contrário, conforme os interesses interpretativos de cada um. O processo político é ilógico e irracional. Os atores políticos não se entendem, a violência grassa e os desacordos são irreconciliáveis.

Nos meus três mandatos como Primeiro Ministro, trabalhei com os Presidentes Kumba Yalá, Henrique Rosa, Malan Bacai Sagná, Nino Vieira, Raimundo Pereira, Serifu Namadju e José Mário Vaz.

Perdi a conta dos Primeiros Ministros. Em Cabo Verde, recebi as visitas de Alamara Nhasé, Carlos Gomes, Júnior e Domingos Simões Pereira. Fiz três visitas oficiais, duas nos mandatos de Carlos Gomes Júnior e uma no de Domingos Simões Pereira.


As perspetivas de cooperação sempre foram muito boas, mas a instabilidade política não permitiu que se fizesse nada.

Cansaço da comunidade internacional
Do meu ponto de vista, verifica-se um cansaço da comunidade internacional em relação à Guiné-Bissau.

Há algumas semanas disse a um amigo que as instituições internacionais acabariam por reconhecer Umaru Sissoko Embaló e o status quo por ele criado.

Só assumiu o poder naquelas circunstâncias porque tinha fortes apoios no seio da CEDEAO. Logo após a divulgação dos resultados eleitorais provisórios, visitou vários países africanos, entre os quais Cabo Verde, para agradecer aos amigos o apoio concedido durante a campanha eleitoral.

Na sequência da posse “simbólica”, perante os seus apoiantes, fez visitas de Estado ao Senegal, Níger e Nigéria.

Para mim, conhecendo a forma como a CEDEAO funciona, o reconhecimento oficial de Umaru Sissoko Embaló era uma questão de tempo.

A comunidade internacional, a braços com a mais devastadora crise sanitária dos últimos cem anos, com graves consequências políticas, económicas e sociais, para além de cansada, já não tem tempo nem recursos para analisar e apoiar na resolução da questão da Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo.

A solução encontrada, que eu já previra, foi deixar como está para ver como é que fica.

Assim, foi sem surpresa que recebi o comunicado da CEDEAO e dos outros organismos internacionais e países. Nem vale a pena tentar identificar incoerências nos comunicados divulgados nos últimos dias. Infelizmente, nesse plano, não há lógica nem racionalidade. As decisões da CEDEAO, que viabilizaram a permanência de José Mário Vaz na presidência, após ter terminado o mandato, a nomeação do Governo de Aristides Gomes e as eleições presidenciais, também foram tomadas à revelia da Constituição e continham muitas contradições.

Do meu ponto de vista, a solução dos problemas da Guiné-Bissau passa pelos próprios guineenses. “Por mais quente que seja a água da fonte, ela não cozerá o teu arroz”, já tinha dito Amílcar Cabral.

Os principais protagonistas políticos terão que sentar-se em torno de uma mesa de reconciliação nacional, em busca de acordos e consensos fundamentais, que lhes permitam refundar o estado, garantir a paz e a estabilidade, reconstruir o país, abrir os caboucos e lançar os alicerces do desenvolvimento político-institucional e económico.

O povo da Guiné-Bissau merece esse “sacrifício” da sua elite política.

José Maria Pereira Neves

( Ex Primeiro- ministro de Cabo Verde)

Por asemana.publ.cv/

Amigos da Guiné-Bissau, democratas e estadistas como o Sr. José Maria Neves, na minha modesta opinião, a Guiné-Bissau dispensa!

Por Fernando Casimiro

Infelizmente, nós Guineenses, continuamos a ignorar o que muitos filhos da Guiné-Bissau têm dito há muitos anos, preferindo denegri-los, desacreditá-los e ameaçá-los. Em contrapartida, qualquer cidadão de outro país que se posicione sobre a Guiné-Bissau, face ao seu estatuto, é logo visto como o milagreiro , o “santo abre latas” que a Guiné-Bissau e os Guineenses precisam para (finalmente) saberem, pasme-se, o que pelos vistos, nunca os filhos da terra tiveram a lucidez e a ousadia de darem a conhecer ao mundo, numa perspectiva de alerta internacional; ou de sugestão e denúncia, sobre o país de todos nós, numa perspectiva patriótica, interna, visando a sensibilização, o debate de ideias e a consciencialização nacional sobre os nossos problemas e como resolvê-los.

Estou triste, sinto vergonha por tantos Guineenses, nos quais me incluo, que nunca foram valorizados pelos préstimos que têm dado ao nosso país sem terem pedido/exigido, ou aceitado qualquer contrapartida retributiva, pois não é esse o motivo dos seus Compromissos para com a Guiné-Bissau, mas cujos pensamentos, suas análises sobre a Guiné-Bissau têm sido “usurpados” e manipulados por outros, de fora, que de vez em quando, em função das suas conveniências e dos seus interesses, utilizam o lirismo numa sessão de abertura em prol da demagogia e de uma suposta neutralidade, e falso amor à Guiné-Bissau, para de seguida se posicionarem a favor dos seus amigos e peões guineenses, por via das suas conexões políticas e ideológicas absolutistas, assentes num egocentrismo de suas lideranças político-partidárias, apenas valorizadas graças a uma árvore comum, plantada por Amilcar Cabral e cuidada por guineenses e cabo-verdianos entre os que deram suas vidas pelas independências de ambos os países, ou dos sobreviventes dessa Missão Comum, de Luta pela Dignidade Humana, dos dois povos irmãos.

O Sr. José Maria Neves, ex-Presidente do PAICV e ex-Primeiro-ministro de Cabo-Verde, de quando em vez, e sempre que lhe convém, decide contar-nos estórias do seu falso amor pela Guiné-Bissau, e sempre que o faz, não deixa por mãos alheias, a defesa dos seus amigos, dos seus interesses políticos e geo-estratégicos na Guiné-Bissau, em nome dos Interesses de Grupos a que está associado e, consequentemente, defende.

Lirismo a quanto obrigas…!

Igualmente, não deixa de reforçar o ataque aos que sempre considerou como seus inimigos guineenses, entre complexos de superioridade e receios de uma Mudança política e Social na Guiné-Bissau, capaz de, parafraseando o Embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Dr. Hélder Vaz fazer com que a Guiné-Bissau deixe de ser um “circo político”, vendo resgatadas a sua Independência e a sua Soberania, e por via disso, a sua Afirmação no concerto das Nações bem como o merecido respeito a que tem direito

O Sr. José Maria Neves, tenhamos a ousadia de dizê-lo, nunca criticou o PAIGC em concreto, preferindo lançar suspeitas de acusação ou mesmo acusações explícitas às Forças Armadas da Guiné-Bissau, e a alguns partidos políticos guineenses, por todo o mal que tem acontecido na Guiné-Bissau. Será isso imparcialidade e honestidade intelectual?

Será isso sinónimo de se estar a favor da Verdade, da Guiné-Bissau e dos Guineenses?

Amigos da Guiné-Bissau, democratas e estadistas como o Sr. José Maria Neves, na minha modesta opinião, a Guiné-Bissau dispensa!

Amilcar Cabral certamente também desaconselharia, face a tudo o que simboliza a traição do seu legado, quer pelo PAIGC na Guiné-Bissau, quer pelo PAICV em Cabo-Verde!

Haja mais respeito, consideração e valorização pelos pronunciamentos dos filhos da Guiné-Bissau sobre os nossos problemas e sobre as sugestões para a resolução desses problemas!

Se há algo que não precisamos de importar, ou de receber como “ajuda à cooperação”, são as leituras, reflexões, análises, interpretações e críticas sobre a nossa Realidade Política e Social!

Positiva e construtivamente.

Didinho 27.04.2020
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Partilhando sobre Lirismo

Estou farto do lirismo namorador. Político. Raquítico. Sifilítico. De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo. De resto não é lirismo . Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc. Quero antes o lirismo dos loucos. O lirismo dos bêbados. O lirismo difícil e pungente dos bêbedos. O lirismo dos clowns de Shakespeare . . . 🖌️: Manuel Bandeira . . #DiaDoEscritor

ADEUS COTA BION

Por: yanick Aerton

Meu pai sempre me disse que nenhum homem e uma ilha, humanos são sempre sombra e pó adeus cota Bíon, e um grande homem nas fileiras de força do defesa segurança que sempre jurou defender pátria de Amílcar Cabral, morrer em campo da batalha defendendo o seu povo e maior gloria que pode alcançar em sua vida.
Meu pesar aguardava esse dia cota Bíon quem esteva tão determinado na combate ao pandemia COVID-19 tentar prestar serviço para o povo sonho tornou uma realidade hoje, qua sua alma segue directa para o céu enviássemos as nossas mais sentidas condolências a família enlutada e implorar ao Altíssimo que o receba sua alma muitos que morrer merecem viver e muitos que viver merecem morrer cota Bíon, deixou um grande vazio no nosso seio o pais esta grato por você por tudo que ter feito com sentido patriótico
Em breve estaremos juntos cota Bíon natchongo general amigo de todos
ADEUS!

Dara Fonseca Ramos

Fim cimeira UEMOA realizada por videoconferência e o Presidente Umaro Sissoco Embalo fala dos resultados.



Aliu Cande

NOTÍCIAS DAS 13 00 HORAS DA RÁDIO ÁFRICA FM - SEGUNDA-FEIRA 27 DE ABRIL DE 2020


CONSELHO DE MINISTROS_COMUNICADO



Empresa CR-Trading Sarl, Diretor geral, Irenio Vieira, visita armazens de arroz para esclarecimentos.


Aliu Cande 

GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 27 de abril de 2020 Registada primeira morte associada ao coronavirus, em Bissau. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA


Jornal O Democrata 

GUINÉ-BISSAU REGISTA 20 NOVOS CASOS E NÚMERO SOBE PARA 73 INFETADOS POR COVID-19


A Guiné-Bissau registou nas útimas 24 horas, em Bissau, 20 novos casos  e o número  subiu para 73 infetados, dos quais 18 recuperados (curados) ,55 em tratamento e um óbito confirmado ontem, 27 de abril de 2020, pelas autoridades sanitárias do país.

Tumane Baldé, porta-voz do Centro de Operação de Emergência em Saúde (COES),  revelou em conferência de imprensa, no quadro da informação epidemiológica diária sobre a evolução do COVID-19 na Guiné Bissau, que dos 18 casos já recuperados, 15 são do Setor Autónimo de Bissau (SAB).  Os restantes  são as primeiras pessoas recuperadas depois da pandemia ter sido declarada no país.

Tumane Baldé não confirmou um eventual contado entre os atuais ministros do Interior e o da saúde com o malogrado declarado morto por sintomas associados à Covid-19 e nem algum membro do governo  que tenha sido testado positivo.

“Apenas recebemos do laboratório a idade e sexo do paciente. Outros detalhes são da responsabilidade da equipa que atendeu o paciente”.

O Democrata soube de uma fonte que todos os pacientes recuperados do COVID-19 são cidadãos nacionais e que  estão internados quatro pacientes, dos quais um cidadão estrangeiro pertencente a primeiro grupo dos infetados no país.

Numa curta entrevista ao semanário, o coordenador do Centro de Operação de Emergência em Saúde  (COES), Dionísio Cumba, assegurou que estão a ser rastreados grupos de contato direto com o paciente morto pelo Coronavirus, assim como dos que testaram positivo.

Dionísio mostrou-se, por isso, preocupado com o disparo do número de novos casos, tendo em conta a possibilidade de um maior número de contato direto com outras pessoas, disseminando assim a infeção, “o que poderá aumentar o número dos infetados’’. Contudo,  garantiu que até este momento não se registou nenhuma informação de suspeitos nas regiões por onde passou o paciente morto há dezasseis dias.

Segundo Dionísio Cumba, o país tem testes de diagnóstico do COVID-19 suficientes e que para breve terão os equipamentos necessários para análises de Coronavirus nas regiões para evitar o transporte das amostras para Bissau.

Exortou a população a seguir as orientações das autoridades sanitárias para que a Guiné Bissau possa travar a dessiminacão do vírus.

“Mesmo que tenhamos grandes condições sanitárias, mas se a população não colaborar teremos grandes dificuldades em combater esta pandemia no país”, frisou.


Por: Epifânia Mendonça

SO Sabi

APU-PDGB - Lamentamos a morte prematura do Comodoro Bion Nantchongo.

As nossas mais profundas condolências à família enlutada. Paz à sua alma.

O futuro é hoje
APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento

APU-PDGB-Oficial

Países de SAHEL, reconheceram e felicitaram o presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embalo...


Juventude Madem-G15

PAISAGEM ECONÓMICA GUINEENSE NO PAÍS COVID-19


A Guiné-Bissau é um dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que mais fortemente está a ser fustigado pela pandemia do novo coronavírus. Até ao fecho deste artigo, já contabilizava 52 casos confirmados. E esta pandemia está a ter um impacto desastroso em todas as economias mundiais, situação a que a Guiné não ficará imune.

É obvio que para um choque global se deveria ter uma resposta tão coordenada quanto possível, e muito mais num espaço de integração como a UEMOA. Este argumento vale não apenas para a fase do combate à pandemia como para a fase de recuperação económica que se lhe seguirá.

No meu último artigo sobre o tema, tinha abordado o impacto imediato desta pandemia no tecido económico guineense. Naturalmente, não faria sentido que ficasse por aí, sendo obrigado a trazer ao debate um exercício de cenarização da paisagem económica no pós COVID-19.

Pode-se esperar, logo após a COVID-19, uma paralisia total da economia guineense, o que levará o nosso país a aprofundar a divergência face às economias regionais. Ao mesmo tempo, teremos um aumento extraordinário da dívida pública, a inflação voltará ao normal porque nesta altura consta-se uma subida galopante dos preços no mercado. Depois da pandemia, o índice de preços do consumidor (IPC) será controlado e a inflação voltará a estabilizar. Continuaremos a ter um sistema bancário com muita robustez financeira devido às exigências do banco central de cumprimento dos rácios de fundos próprios. Iremos ter uma taxa de desemprego ainda mais elevada, pouca circulação da massa monetária na economia e problemas de tesouraria nas empresas. Isso poderá fazer com que muitas delas caiam numa situação de insolvência se não forem tomadas medidas apropriadas. Antecipo também uma queda acentuada das receitas fiscais porque os agentes económicos ficarão estagnados por um longo tempo se não houver uma reação adequada.

O modelo que as grandes economias estão a pôr em prática tem na política monetária o principal instrumento de incentivo à economia. Esse modelo consiste nos bancos centrais injetarem milhares de milhões de euros ou dólares nas suas economias como forma de não deixar cair a procura, reduzindo ao mínimo a destruição de emprego e preparando as economias para o pós-Covid 19. Ora, é nesta senda que o Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) decidiu aumentar o volume de refinanciamento junto dos bancos comerciais no guichet marginal possibilitando que a banca guineense continue a financiar a economia. Agora teremos que ver quais serão as medidas compensatórias que o governo do Eng.º Nuno Nabian vai implementar para salvar os agentes económicos (famílias, empresas e Estado) e a própria economia nacional.
Na minha opinião, a retoma vai necessitar de muita política orçamental e de não menos política monetária, não obstante o país estar a ser gerido por duodécimos. O próximo orçamento será elaborado em condições de fracas expectativas de crescimento de longo prazo e a recessão continuará sistémica nos próximos tempos. Num quadro de perda acumulada de condições de vida a que se vai juntar uma perda estimada de crescimento muito superior a 5% do PIB, devido à quebra na comercialização de castanha de caju, o maior produto de exportação do país e que vinha salvando o nosso crescimento económico nos últimos anos. Este ano, a campanha desta commodity será um fiasco devido ao COVID-19 e isso colocará a oferta sob enorme pressão levando a uma quebra previsível do preço no mercado internacional.

No entanto, a questão que se coloca é a seguinte: Pode uma pequena economia aberta, como a nossa, integrada num espeço económico e monetário comum, fazer algo mais para melhorar o processo de recuperação da crise?

No curto prazo, há que pensar no relançamento da economia no momento imediatamente a seguir ao alívio das restrições ao funcionamento dos mercados. O governo tem de alargar os apoios a todos os sectores essenciais da atividade económica do país, nomeadamente aos agentes económicos que operam na comercialização da castanha de caju, pelo facto da pandemia coincidir com a campanha desta commodity e pelo peso significativo deste sector no PIB nacional. É também preciso que o país tenha um quadro fiscal estável e previsível para reduzir a incerteza e aumentar o investimento externo.

No longo prazo, as medidas essenciais são outras e não será possível escapar ao tema das reformas estruturais que terão de ser levadas a cabo pelo Estado guineense. A crise pós Covid-19 trará consigo um dos maiores inimigos da atividade económica, referido acima: a incerteza. A incerteza decorre do efeito e da duração das medidas restritivas. Há que criar uma maior certeza nos agentes económicos, atuando com vários instrumentos da política económica.

O Estado vai ter de ser o suporte da maior parte das despesas necessárias para minimizar os efeitos negativos da pandemia sobre as famílias, as empresas e os trabalhadores.

Cuidem-se da COVID-19!

Sejamos Prudentes!

Mestre: Aliu Soares Cassamá