quarta-feira, 1 de maio de 2019

Que culpa tem o Presidente da República se até hoje não foi nomeado um novo Primeiro-ministro

Por Fernando Casimiro

Será que o Presidente da República é que agendou a tomada de posse dos novos Deputados da Nação, para o dia 18 de Abril, quando as eleições legislativas foram realizadas no dia 10 de Março e os resultados oficiais foram publicados no Boletim Oficial desde o dia 19 de Março?

Qual é o contexto da reivindicação dos "50 dias depois das eleições e ainda não haver designação do Primeiro-ministro", como afirmou o Presidente do PAIGC se a própria Assembleia Nacional Popular enviou o processo da constituição da sua Mesa ao Presidente da República apenas no dia 25 de Abril, sendo que, numa decisão suportada por conflitos quanto à legalidade na constituição da Mesa e na consequente legitimidade dos seus membros?

Com que normalidade tem estado a funcionar a Assembleia Nacional Popular, se entrou em crise desde a primeira sessão da sua plenária?!

Não tenho nada contra o Presidente do PAIGC, repito, não tenho nada contra o Presidente do PAIGC, mas, sinceramente, onde está o bom senso numa altura em que a Guiné-Bissau tanto precisa da harmonização política e social; de reganhar a confiança entre os seus filhos?!

Que culpa tem o Presidente da República se até hoje não foi nomeado um novo Primeiro-ministro, se não é da sua competência a legitimidade parlamentar relativamente aos procedimentos para a nomeação do novo Primeiro-ministro?!

Positiva e construtivamente.

Didinho 01.05.2019

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"A Assembleia Nacional Popular tem funcionado com absoluta normalidade. E, de acordo com a nossa Constituição não entra no conjunto de prerrogativas do Presidente da República condicionar um órgão de soberania como é Assembleia Nacional Popular. Todos nós estamos estupefactos por hoje completar 50 dias depois das eleições e ainda não haver designação do primeiro-ministro e a formação do Governo”, disse Simões Pereira.

A Guiné-Bissau precisa de uma Comissão Nacional de Mediação, face à continuidade da crise política, institucional e social, que continuará a bloquear o país, na ausência de estratégias concretas para uma Mediação sustentável, quiçá, eficaz

Por Fernando Casimiro

A CEDEAO ao invés de enviar constantemente delegações sem a presença de qualquer personalidade da Guiné-Bissau com o propósito de resolução das sucessivas crises no nosso país, com gastos financeiros elevados e sem resultados satisfatórios, poderia promover e custear os trabalhos dessa Comissão, a ser constituída apenas por personalidades guineenses residentes no país e na diáspora, sem filiação partidária e que não estejam envolvidas noutras plataformas da Sociedade Civil, ainda que a cooperação/colaboração entre ambas não fosse desconsiderada.

É imperioso que os filhos da Guiné-Bissau participem na mediação das crises políticas, institucionais e sociais, criadas e alimentadas pelos políticos guineenses!

Positiva e construtivamente.

Didinho 01.05.2019

LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos - Votos de feliz 1 de Maio!

A LGDH felicita à todos os trabalhadores guineenses. 

Esta data reveste de uma enorme importância, no processo da legítima luta pela melhoria de condições de vida dos trabalhadores e das suas respectivas famílias, num contexto caracterizado pela demora no pagamento de salários aos funcionários públicos, fraco poder de compra dos trabalhadores, decorrente da miserável tabela salarial em vigor, ausência de assistência médica e medicamentosa, ausência da proteção social dos servidores públicos, enfim, uma situação laboral degradante, que põe em causa os direitos econômicos e sociais dos trabalhadores.

A LGDH manifesta a sua inequívoca solidariedade a UNTG, CGSI e todos os trabalhadores guineenses, neste difícil momento porque passam os funcionários do estado.

Uma luta sindical para inverter este quadro sombrio, constitui um dever de todos quanto acreditam, que a dignidade da pessoa humana é um valor e um princípio constitucional, cuja observância constitui a missão primordial do estado.

Parabéns à tod@s @s #trabalhadores/as da #GuineBissau!


LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

Eu, Mussuk, e o Grande Estadista e Presidente do nosso glorioso partido, PRS, Sr. Alberto Nambeia, desejamos a todos os trabalhadores Bissau-Guineenses feliz primeiro dia do Maio; particularmente os de Função Pública, uma vez que são os verdadeiros combatentes do desenvolvimento deste país!

Ps: Já lá vão dois meses que os trabalhadores de Função Publica não recebem os seus salários, lamentável!
O Primeiro Ministro, Aristides Gomes, por favor 🙏🏿, tenha dó dos funcionários públicos e pague os salários🙏🏿


#SaudacoesApartirDeGuiné-Bissau

Mussuk-bay Mandina

Greenpeace: Europa explora pesca em África de forma "oportunista"

Tal como as chinesas, as frotas europeias aproveitam-se da má gestão das águas africanas e abusam da exploração dos recursos pesqueiros do continente, acusa ativista da Greenpeace.


"Os problemas que temos na África Ocidental não se devem apenas aos chineses. Infelizmente, os media tendem a focar-se nestes, mas o que se passa é que África é um 'puzzle' com vários atores diferentes em que cada um quer levar a sua avante", disse à agência de notícias Lusa Ibrahima Cissé, diretor da campanha dos oceanos da Greenpeace África.

A África ocidental é uma das regiões mais ricas do mundo em termos de biomassa e biodiversidade. Por exemplo, os 1,5 milhões de quilómetros de área marítima da Mauritânia, Gâmbia, Senegal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri e Serra Leoa (que integram a Comissão Sub-regional de Pescas) representam cerca de um quinto do total de capturas mundiais.

Mas a falta de um organismo de gestão dos recursos pesqueiros compromete a sustentabilidade ambiental e económica das pescas nesta área, sujeita a uma enorme pressão de frotas industriais estrangeiras. "É uma área muito alargada e com poucos meios para assegurar a vigilância", lamentou o biólogo marinho.

"Terra de ninguém"

Segundo Ibrahima Cissé, as frotas chinesas adotam "práticas erradas" de pesca ilegal, não-declarada ou não-regulamentada, mas o mesmo fazem outros países europeus numa abordagem que classificou como "oportunista" e que já foi denunciada várias vezes pela Greenpeace.

"Aproveitam as fragilidades dos sistemas de gestão de pescas em África para fornecer os seus mercados e agem como se fosse 'terra de ninguém'", critica.

Venda de peixe no Senegal

O estudo "Euro vs. Yuan: Comparing European and Chinese Fishing Access in West Africa" (Euros vs Yuans: Comparando o acesso de europeus e chineses às pescas na África ocidental), do projeto Sea Around Us, confirma esta análise.

"O nosso estudo revela que a União Europeia (UE) e a China apresentam desempenhos similares em termos de pesca ilegal, padrões de exploração e sustentabilidade do uso dos recursos, enquanto a subdeclaração [do pescado] por parte da UE aumenta e a da China diminuiu", concluem os sete cientistas que assinam o documento, publicado em 2015.

Segundo as estimativas dos investigadores, a UE (1,6 milhões de toneladas/ano) e a China (2,3 milhões de toneladas/ano) reportaram apenas 29% e 8%, respetivamente das suas capturas totais (incluindo rejeições) nos países da África Ocidental entre 2000 e 2010.

Acordos positivos...no papel

Estão atualmente em vigor 14 acordos relativos às pescas da União Europeia em países terceiros: dez para o atum (Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Costa do Marfim, Gâmbia, Madagáscar, Senegal, Libéria, Seychelles, Ilhas Cook e Maurícias) e quatro para 'stocks' mistos (Mauritânia, Marrocos, Gronelândia e Guiné-Bissau).

A UE tem também acordos, cujo período de vigência já terminou, com Moçambique, Gabão, Madagáscar, Guiné Equatorial, Micronésia e Ilhas Salomão, alguns dos quais em fase de renegociação.

"Os acordos europeus proporcionam, em teoria, espaço para melhoria da pesquisa científica, monitorização e vigilância, sugerindo um desempenho melhor do que os acordos com a China, mas a utilização final do financiamento europeu é mais difícil e, por vezes, impossível de aferir", adianta o estudo.

Foto ilustrativa: Barcos na Guiné-Bissau

As capturas europeias têm vindo a diminuir, enquanto a frota chinesa pesca cada vez mais, mas ainda assim longe de atingir os recordes das pescas europeias (3 milhões de toneladas/ano em média entre 1970 e 1980).

As consequências refletem-se no ambiente, na economia e no abandono da atividade, levando ao aumento da imigração e das tensões sociais. 

Não há peixe, não há trabalho, resume o ativista senegalês, aludindo às comunidades locais de pesca artesanal que se vêm privadas de meios de subsistência económica e de uma fonte de proteínas barata.

Chineses não são os únicos "vilões"

Ibrahima Cissé acrescenta que, em África, as pessoas pouco mais ouvem do que "palavras bonitas" vindas da Europa. "As pessoas ouvem palavras como transparência e igualdade, mas na prática não vêm isso acontecer", valorizando antes a moeda de troca chinesa. 

"Os chineses não falam em transparência, mas constroem infraestruturas, uma ponte num sítio remoto que estava isolado, um porto", exemplifica.

Por isso, Ibrahima Cissé, considera que atribuir aos chineses o papel de vilões é antes de mais conveniente para os seus concorrentes europeus.

"Agora há concorrência [entre europeus e chineses] pelos mesmos recursos, no fundo para ver quem explora melhor África", destaca, argumentando que a responsabilidade dos líderes europeus é apoiar os países na construção de parcerias que ajudem a promover uma gestão adequada dos recursos.

"Isso só vai acontecer com legislação harmonizada, um sistema de vigilância marítima, pagamento de taxas idênticas, acordos de partilha de 'stocks' entre países. Aí teremos mais garantias de que as frotas estrangeiras não beneficiam de atividade ilegais na África Ocidental. É isto que as pessoas esperam da União Europeia, é por isso que as coisas têm de mudar", incita.

DW

MENSAGEM DO PRESIDENTE DO PAIGC, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA - DIA INTERNACIONAL DO TRABALHADOR 2019


No mundo inteiro, hoje é um dia histórico para os trabalhadores. O 1 de Maio é sem dúvida um dia de importante reflexão sobre os desafios da classe trabalhadora.

Lamentavelmente, na Guiné-Bissau temos que lembrar nesta data que ainda temos muitos desempregados no nosso país. São muitos os adultos, jovens, homens e mulheres que acordam todos os dias e não sabem o que irão fazer para o próprio sustento ou o sustento da sua família. 

Por isso, esta mensagem é um acto político e de certeza na transformação, para melhor, deste cenário. Juntos, cada cidadão guineense - trabalhadores ou desempregados -, mas também sindicatos, organizações dedicadas à classe dos trabalhadores e também os empresários, juntamente com o partido que recebeu a maioria dos votos que nos permitem a formação do novo Governo de Composição, todos nós iremos reunir esforços para que a cada ano o 1 de Maio seja uma data para a celebração dos trabalhadores. 

Juntos com o PAIGC, vamos todos debater melhores condições de trabalho, melhores salários, mas - para o bem do nosso país e do nosso povo - vamos encarar o desemprego como um inimigo e lutar para que aqueles que não têm emprego possam tê-lo.

Viva o 1 de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores
PAIGC - I força di povo!

PAIGC 2019

Manifestação pacífica dos trabalhadores para exigir a Justiça Salarial, assinala o primeiro de Maio. A Untg Untgcs e a Confederação dos Sindicatos Independentes reclamam a dignificação dos servidores de Estado, através de promoção na Administração Pública.

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Aliu Cande

A message from the Bishop of comedy himself @holypikin_comedian ...Watch this. 😂 😂 😂 😂 😂


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Palavra de Líder

"De acordo com a nossa Constituição, não entra o conjunto de prorrogativas de o Presidente da República condicionar o funcionamento de um órgão da soberania, que é a Assembleia Nacional Popular. Todos nós e o povo guineense estamos estupefactos por hoje completarmos 50 dias depois da realização das eleições e ainda não ter sido designado o primeiro-ministro para a formação do Governo”. Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e futuro primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

Fonte: ditaduraeconsenso

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7 PRAYERS FOR MAY



Greenalert

MADEM-G15 - MEMORANDO SOBRE A SITUAÇÃO POLÍTICA ATUAL





dokainternacionaldenunciante

O recado da CEDEAO para o PAIGC

Fonte; Prs Bissau

Uma importante delegação da CEDEAO manteve, hoje, encontros com atores políticos da Guiné-Bissau e com o Presidente da República.

Como era expectável, a missão da CEDEAO fez uma leitura correta da situação de bloqueio criada e alimentada pelo PAIGC deixando os seguintes recados:

a) O Direito e a Política são indissociáveis. Todavia, nem tudo na política é resolvido pelo Direito. O legislador, vezes sem conta, deixa margens para outras ordens, valores e princípios numa espécie de zona de non droit;

b) Sem a constituição completa e legal/consensual da mesa da ANP, o PR não deve avançar com a nomeação do Primeiro-ministro;

c) As grandes reformas de q o país precisa so podem ser efetivadas com base no diálogo franco com todos os partidos representados na ANP;

Prs Bissau

CEDEAO pede que interesses da Guiné-Bissau estejam em primeiro lugar

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pediu hoje aos atores guineenses diálogo construtivo, para colocarem os interesses da Guiné-Bissau em primeiro lugar e pediu urgência na nomeação do primeiro-ministro e do Governo.


Uma missão ministerial da CEDEAO esteve hoje em Bissau durante algumas horas para ajudar a desbloquear o impasse no parlamento guineense, criado durante a eleição da mesa do órgão legislativo.

“A delegação considera que para as divergências, em geral, frequentes em todos os parlamentos, deve ser encontradas soluções através de um diálogo franco e construtivo entre os atores”, afirmou o presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou, na declaração final que a missão fez à imprensa no aeroporto internacional Osvaldo Vieira.

Na declaração, Jean-Claude Kassi Brou refere que a CEDEAO insiste que os “grupos parlamentares finalizem com urgência a criação da mesa da Assembleia Nacional de acordo com os votos expressos pelo povo” nas legislativas de 10 de março.

A CEDEAO pediu também a “urgente implementação do Governo após a nomeação do primeiro-ministro para enfrentar os desafios do desenvolvimento económico e social”.

O novo impasse político na Guiné-Bissau surgiu a 18 de abril, logo após a cerimónia de tomada de posse dos novos deputados, com a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.

Depois de os deputados terem reconduzido no cargo Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e eleito Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) primeiro vice-presidente, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), segundo partido mais votado nas legislativas, não conseguiu fazer eleger para o cargo de segundo vice-presidente do parlamento o seu coordenador nacional, Braima Camará.

O Madem-G15 recusa avançar com outro nome para o cargo.

O Partido de Renovação Social (PRS), terceira força mais votada nas legislativas de 10 de março, também reclama a indicação do nome do primeiro secretário da mesa do parlamento.

PRS e Madem-G15, que assinaram um acordo de incidência parlamentar e juntos têm 48 deputados, têm acusado a nova maioria parlamentar de não querer chegar a consensos, enquanto a nova maioria parlamentar defende que está a cumprir a lei.

A nova maioria parlamentar inclui o PAIGC, a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com um total de 54 deputados.

Quase dois meses depois da realização das legislativas na Guiné-Bissau, o novo primeiro-ministro guineense continua sem ser indigitado, apesar de o parlamento já ter enviado para o Presidente, José Mário Vaz, o dossiê da constituição da mesa do órgão legislativo, sem o segundo vice-presidente, e ter comunicado estarem reunidas as condições para a formação do Governo.

interlusofona.info

terça-feira, 30 de abril de 2019

REAÇÃO DO MADEM G15 APÓS A MISSÃO MINISTERIAL DA CEDEAO,




Aliu Cande

MADEM-G15 - Final do Encontro com a Delegação da CEDEAO

O Coordenador Nacional de MADEM-G15 despede-se da Missão que veio ao nosso paíscpara tentar mediar a crise e promover o entendimento entre as partes em litígio desde o dia 18 de Abril último na ANP.

Na foto o Coordenador com a delegação da CEDEAO, onde se destaca o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama e chefe da delegação.







Sarathou Nabian

CAMIÃO FEZ ACIDENTE NO CAMINHO DA PRAIA DE VARELA


Gaitu Balde 

CONFEDERAÇÃO GERAL DOS SINDICATOS INDEPENDENTES CONFIRMA GREVE

Secretário-geral da Confederação Geral dos sindicatos Independentes da Guiné-Bissau confirmou esta terça-feira, a greve de três dias que deverá paralisar toda atividade laboral da função pública do país, nos dias 7,8 e 9 de Maio para exigir entre outros pontos, o não pagamento de salário na função pública, violação de memorando de entendimento assinado entre partes.

A posição da confederação foi hoje tornada pública, por Malam Ly Baldé, Secretário-geral da Confederação dos Sindicatos independentes. O sindicalista considera de abuso por parte do governo liderado por Aristides Gomes, em deixar os funcionários a passarem o 1º de Maio dia internacional dos trabalhadores sem receberem seus salários do mês de Abril. Malam Ly Baldé lamentou o facto de ter passado 58 dias que a confederação que dirige ter entregue o Caderno reivindicativo ao governo, sem que este tenha reagido, promete avançar com um Pré-aviso de greve para a segunda semana de Maio.

Ainda sobre o dia Internacional dos trabalhadores a Maior Central Sindical do país, UNTG-União Nacional dos Trabalhadores da Guiné agenda para amanha, uma marcha pacífica dos trabalhadores com seguinte itinerário: Chapa de Bissau, passando pela Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria, avenida Francisco Mendes, Avenida Osvaldo Vieira até a sede da UNTG que vai culminar com um discurso do Secretário-geral.

Noémia Gomes da Silva

Rádio Nossa 

JAAC - Juventude Africana Amílcar Cabral - conferência de imprensa


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JAAC 

Emanuel Barbosa defende retirada da figura de Amilcar Cabral dos estabelecimentos do Estado e é “crucificado” no Facebook

Facebook de Emanuel Barbosa
O deputado do MpD Emanuel Barbosa defendeu, na sua página do Facebook, a retirada da imagem do revolucionário Amílcar Cabral das instituições do Estado em Cabo Verde. Barbosa fundamenta que Cabral “nunca foi” e não é uma figura do Estado, pelo que não se justifica a permanência das suas fotos em espaços públicos, ao lado, por exemplo, da fotografia do Presidente da República.

O seu posicionamento surge depois de este ter visto a foto de Amílcar Cabral na sala vip do Aeroporto Internacional Aristides Pereira, na Boa Vista, ao lado das figuras de Jorge Carlos Fonseca e de Cesária Évora. Para este deputado, tal constitui uma estratégia subjacente de instalar nas pessoas a ideia de que Cabral foi uma figura do Estado e da República. “Sabemos todos que não. Pois morreu antes da independência, isto é, antes da criação do Estado de Cabo Verde, primeiro autoritário, depois, o de agora, democrático.”

Imagens de Amílcar Cabral e Cesária Évora no aeroporto da Boa Vista

Pelas razões apresentadas, Barbosa considera inaceitável que as fotos de Amílcar Cabral estejam afixadas em estabelecimentos do Estado. “Quanto muito é um Herói Nacional, uma figura nacional, como Leitão da Graça, Mascarenhas Monteiro, entre tantos outros, que se assumiram sempre como cabo-verdianos por cujos interesses se bateram”, explica.

Daí, para este deputado, considerar Amílcar Cabral uma figura do Estado constitui “um exagero”, além de ser uma leitura falsificada da história, uma vez que as figuras do Estado estão todas plasmadas na Constituição. “Cabo Verde hoje dispensa tutelas mitológicas e políticas, próprias de regimes de partido único.”

Esta declaração suscitou várias reações no Facebook, alguns concordando e outros defendendo a importância que teve a luta de Cabral para a história de Cabo Verde. “Há certas pessoas em Cabo Verde que pretendem apagar a história com uma borracha. As tentativas da década de 90 pelos vistos resultara em zero. Basta regressarem ao poder para começar a saga de ataques à historia de Cabo Verde e aos seus autores”, considerou José Sanches. “Amílcar Cabral não é figura do Estado, mas sim figura da humanidade. É a figura cimeira da nossa história, se este MpD, que se identifica com a extrema direita, o queira apagar da história de Cabo Verde são outros quinhentos”, defendeu Alexandre Nuno Pires. 

“A política deve, em todo o momento, ser feita com elevação. Um eleito pelo povo cabo-verdiano deve, a todo o momento, ser reconhecedor e promotor do legado de Cabral. Legado esse que ultrapassa as nossas fronteiras e é o mesmo que orientou a nossa independência e lhe permite ser deputado”, frisou Rively Duarte. Para Irene Évora, a mensagem de Barbosa constitui uma “vergonha nacional”. Ela pergunta ao deputado se foi a Bubista ver quadros nas paredes do aeroporto ou ouvir as preocupações dos residentes. Sem papa na língua, Évora diz que Barbosa foi descansar as pernas na ilha das dunas, recarregar baterias para voltar ao Parlamento e fazer aquilo que melhor os deputados sabem fazer: nada vezes nada.

Segundo Júlio Monteiro, deste modo, deveria-se retirar a foto de Amílcar Cabral do aeroporto e colocar um de Emanuel Barbosa. “Deputado palerma!”, atira o internauta. Por outro lado, Maika Lobo, que diz compreender as declarações de Emanuel Barbosa, considera um exagero comparar a figura de Amílcar Cabral aos “respeitados” José Leitão da Graça e Mascarenhas Monteiro. “Na vida e no mundo cada um tem o seu lugar na história. E não podemos baralhar estes lugares.”

Natalina Andrade (Estagiária)

mindelinsite.cv

Fim da missão ministerial da cedeao a Bissau, terça-feira, 30 de Abril 2018.

O Comunicado final na voz do Presidente da Comissão da CEDEAO, Jean Clod Kassi Brou, que em resumo destaca (Finalizar a constituição da Mesa do Parlamento e a nomeação do Primeiro-ministro para a formação do governo com máxima urgência).


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Aliu Cande

A Sociedade Civil defende o respeita a constituição e demais leis que regem o funcionamento do Parlamento, e em caso de necessidade, o estabelecimento de concensos para ultrapassar a situção na ANP.

Fodé Caramba Sanhá, Presidente do Movimento da Sociedade Civil, falava após o encontro com a missão ministerial da CEDEAO que se encontra em Bissau.

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Aliu Cande

🎉Happy birthday Secretary-General António Guterres!🎉

The UN chief turned 70 on Tuesday — and colleagues at UN Headquarters found time in the Secretary-General's busy schedule to throw him a surprise party. We thank him for all his does for the UN and for people everywhere!


United Nations

Maturidade é usar o silêncio quando o outro espera que você grite


Seremos testados, em vários momentos, por pessoas destemperadas, seja em relacionamentos, no serviço, em casa, na escola, seja na vida. Muitos criam tempestades e, em vez de tentarem sair delas, desejam trazer para debaixo de seus raios e trovões quem estiver por perto.

Enquanto vivermos, estaremos sujeitos a sermos contrariados por pessoas, por acontecimentos, imprevistos, pela vida. É assim e sempre será, desde que nascemos, até nosso último suspiro. Somos várias pessoas nos encontrando e nos desencontrando em ambientes variados, cada uma com seus pensamentos, objetivos e visões sobre o mundo. Inevitável, portanto, trombarmos com quem em nada concordará conosco, ou até mesmo com quem adore azucrinar a paciência alheia.

Infelizmente, existe muita gente cuidando da vida do outro. Seremos questionados sobre o porquê de não namorarmos, de ainda não termos nos casado, de não termos filhos ou de termos determinada quantidade dos mesmos, sobre o porquê do porquê do porquê, e, pior, por pessoas que mal nos conhecem. Ou seja, muitos nem interesse sincero terão por nossas vidas, estarão apenas curiosos mesmo.

Da mesma forma, muitas pessoas farão observações desagradáveis e incômodas sobre nós, deixando-nos desconfortáveis. Haverá quem dirá que engordamos, que envelhecemos; haverá quem nos censurará e nos julgará pelo modo de vida que escolhermos; haverá quem nos repreenderá por alguma atitude que tomarmos. Incrivelmente, mesmo que nosso comportamento não lhes afete de maneira alguma.

Seremos testados, em vários momentos, por pessoas destemperadas, seja em relacionamentos, no serviço, em casa, na escola, seja na vida. Muitos criam tempestades e, em vez de tentarem sair delas, desejam trazer para debaixo de seus raios e trovões quem estiver por perto. Não se percebem, jamais se responsabilizam pelo que eles próprios provocaram, culpando o mundo, vitimizando-se e espalhando discórdia por onde estiverem.

Caberá a nós manter o controle, o equilíbrio, para que não nos permitamos adentrar a doença do outro, para que não nos molhemos sob tempestades que não são nossas. Teremos que tentar ajudar quem estiver pronto a ouvir, porém, o silêncio será sempre a melhor resposta a quem espera e aguarda pelo nosso destempero, pois assim é que neutralizamos todo o mal que nos rodeia. Isso é maturidade e autopreservação. É sobrevivência.

fasdapsicanalise

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, afirmou hoje que o impasse do parlamento da Guiné-Bissau não pode comprometer a nomeação do novo governo resultante das Eleições legislativas de 10 março de 2019.

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Simões Pereira falava à imprensa no final do encontro com a missão de alto da CEDEAO, que está em Bissau para ajudar resolver o imbróglio no hemiciclo guineense.

Quase dois meses depois da realização das legislativas na Guiné-Bissau, o novo primeiro-ministro guineense continua sem ser indigitado, apesar de o Parlamento já ter enviado para o Presidente José Mário Vaz o dossier da constituição da mesa do órgão legislativo, sem o segundo vice-presidente, e ter comunicado estarem reunidas as condições para a formação do Governo.

Alison Cabral 

O Partido da Renovação Social PRS, voltou a manifestar a sua firme determinação na defesa do direito ao lugar do primeiro secretario de mesa da Assembleia Nacional (ANP) da Guiné-Bissau, nos termos regimentais.

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A posição do PRS foi transmitida à imprensa por Sola Nquilim Nabichita, um dos dirigentes do partido, no final do encontro com uma missão de alto da CEDEAO.

A missão da organização sub-regional, liderada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, esta em Bissau para ajudar a desbloquear novo impasse no Parlamento guineense.

Na semana passada depois de muita polémica entre partidos e na sequência do abandono do hemiciclo de um total de 48 deputados do Madem e do Partido da Renovação Social (PRS), o plenário do parlamento, constituído por 54 parlamentares das formações políticas da maioria, votou e preencheu os lugares de secretários da mesa.

As deputadas Dan Yala e Gabriel Fernandes, ambas do PAIGC, foram eleitas primeira e segunda secretárias do parlamento.

Alison Cabral

Delgação Ministerial da CEDEAO reuniu-se com o Paigc, Apu-Pdgb, UM e com o Pnd, quatro partidos que, constituem 54 deputados, para a futura governação, no ãmbito do Acordo Político de Incidência Parlamentar e Governativa.

O líder do Paigc, Domingos Simões Pereira, acompanhado pelas forças que compõem a coligação, defende o respeito a lei, mas fala também da necessidade de convirgência de opiniões, para o início de uma nova era. 

Para DSP, existe uma tentativa de transmitir uma imagem de crise no Parlamento.

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Aliu Cande

Missão de alto nível da CEDEAO que se encontra em Bissau recebeu o Madem G15 e o Prs, duas forças políticas que constituem a oposição, no ambito do seu Acordo de Incidência Parlamentar, constituindo 48 deputados no Parlamento.

Em nome do Prs, Sola Nqulim Na Bitchita reclama o primeiro Secretario da Mesa da Anp, tendo adiantado que o Prs acredita que a mediação da CEDEAO irá ajudar a satisfazer as partes.

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Aliu Cande

Delegação ministerial da CEDEAO em missão de algumas horas em Bissau recebeu o Madem G15 e o Prs, duas forças que constituem a oposição, no âmbito do seu Acordo de Incidência Parlamentar, constituindo 48 deputados no Parlamento.

Aristides Ocante da Silva em nome do Madem disse acreditar numa solução consensual.


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Aliu Cande

CEDEAO pede consensos para a Guiné-Bissau avançar


Bissau, 30 abr 2019 (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, disse hoje que é preciso arranjar consensos para que a Guiné-Bissau possa avançar para as eleições presidenciais e as reformas da Constituição.

"Estamos aqui para discutir com todas as partes para encontrar uma solução, arranjar um consenso porque o país precisa de avançar", afirmou o chefe da diplomacia nigeriana aos jornalistas num final de um encontro com o Presidente guineense, José Mário Vaz.

Geoffrey Onyeama lidera uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que está hoje em Bissau para ajudar a desbloquear o impasse no parlamento guineense, criado durante a eleição da mesa do órgão legislativo.

"Há as presidenciais, a questão da reforma da Constituição e tudo isso não pode avançar sem consensos. Isso para nós é a chave do futuro do país para que possa avançar e a estabilidade seja uma realidade", disse o chefe da diplomacia nigeriana.

O ministro salientou também que o facto de os deputados da Assembleia Nacional não conseguirem escolher a mesa está a atrasar a formação do Governo e "não será fácil, as tensões aumentam e podem ameaçar a estabilidade, haver um recuo".

A missão da CEDEAO vai reunir-se ainda hoje com os representantes dos partidos políticos com assento parlamentar, devendo fazer um comunicado à imprensa no final da visita.

A CEDEAO tem mediado a crise política que existe no país desde 2015 e que nem com as eleições legislativas de 10 de março foi ultrapassada.

O novo impasse surgiu a 18 de abril, logo após a cerimónia de tomada de posse dos novos deputados, com a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.

Depois de os deputados terem reconduzido no cargo Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e eleito Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) primeiro vice-presidente, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), segundo partido mais votado nas legislativas, não conseguiu fazer eleger para o cargo de segundo vice-presidente do parlamento o seu coordenador nacional, Braima Camará.

O Madem-G15 recusa avançar com outro nome para o cargo.

O Partido de Renovação Social (PRS), terceira força mais votada nas legislativas de 10 de março, também reclama a indicação do nome do primeiro secretário da mesa do parlamento.

PRS e Madem-G15, que assinaram um acordo de incidência parlamentar e juntos têm 48 deputados, têm acusado a nova maioria parlamentar de não querer chegar a consensos, enquanto a nova maioria parlamentar defende que está a cumprir a lei.

A nova maioria parlamentar inclui o PAIGC, a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com um total de 54 deputados.

Quase dois meses depois da realização das legislativas na Guiné-Bissau, o novo primeiro-ministro guineense continua sem ser indigitado, apesar de o parlamento já ter enviado para o Presidente, José Mário Vaz, o dossiê da constituição da mesa do órgão legislativo, sem o segundo vice-presidente, e ter comunicado estarem reunidas as condições para a formação do Governo.

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