Por Dr. Sancum Camará
Os que tentam promover o desordenamento político-administrativo e social, banindo as liberdades democráticas alcançadas com sacrifício, dor, e derramamento de sangue, arrogam-se hoje, sem pudor, como detentores da ética, mas, serão execrados amanha. Não existem dúvidas a esse respeito, pois, assim reza a história do passado recente da Guine.
Veja-se o exemplo da Costa do Marfim, que tem hoje um ex-presidente da república a ser julgado criminalmente no tribunal internacional de Haia.
Com a manipulação da justiça, a política suicidou-se e a democracia deixou de existir, levando a reboque o inefável e delirante “estado de direito” para o abismo.
PAIGC (41) e PRS (3) e seus aliados passaram muitos anos a arruinar o país. A vida dos guineenses e as liberdades do povo foram esquartejadas, humilharam a lei e conspurcaram a constituição, assenhoraram-se ilegitimamente dos bens nacionais e da toda riqueza do país, em proveito próprio e dos seus próximos.
A política, enquanto instituição honrada, deixou de existir, assassinaram a democracia na Guiné. O oráculo da política é espinhoso, não existe legalidade democrática nem legitimidade política, onde impere a corrupção, o peculato, o nepotismo, as farsas eleitorais, os julgamentos fraudulentos, as perseguições individuais e colectivas, as prisões e assassinatos políticos de cidadãos indefesos. Onde o estado de direito, não exista.
Não se pode coercivamente manietar, nem proibir eternamente um povo, de obter livremente justiça.
Alguns governantes e políticos guineenses estão a forçar a barra da corda, ficando esta demasiado esticada, podendo a qualquer momento rebentar. Ainda que assim aconteça, ela não rebentará dessa vez do lado mais fraco. PAIGC/PRS e seus aliados têm feito para aterrorizar o povo impiedosamente, porém, essa atitude de nada servirá, pois, dessa vez, ainda que caiam “raios e coriscos” do céu, o povo estará munido de “cobertura” para se proteger e certamente usá-la-á como arma de defesa, contra as pérfidas injustiças.
A dignidade da justiça guineense, tem sido selvaticamente vilipendiada e sistematicamente sequestrada pelo poder político controlado pelos governantes.
O regime tem impedido sistematicamente, o fortalecimento qualitativo da justiça. A fulanização e a estigmatizarão do poder, tem sido o vector principal da real submissão do poder judiciário, ao poder político.
O problema da política neste momento, eu diria é a falta de alternativa. Não tem para onde se possa correr. A única alternativa é MADEM G-15.
Numa sociedade democrática, a política é um bem de primeira necessidade. Com a política moribunda, essa afirmação não tem nenhum sentido, porque além de estar gravemente enferma, não vai chegar a lado nenhum.
“É preciso mudar a política interna", e o país precisa de mudar urgentemente de rumo, porque temos valores humanos acima da média.
Não há democracia sem liberdade de pensamento, nem poderá haver jamais um estado de direito democrático, sem a autenticidade das liberdades pessoais, que conduzam á movimentação da livre consciência política do cidadão.
A sociedade guineense vive triste e o país está a viver momentos de temor e escuridão.
Um país tão pequeno como a guine com tantos partidos políticos, sabemos, que maioria são partidos irmãos e siameses. Os javardos são clones, apesar de parecerem diferentes. O que na verdade eles querem, é no mínimo fazer parte do arco da governação e ter um poder maior: - serem governantes e aumentar as suas vantagens, dos seus familiares e amigos, do (seu) “sistema”. POR ISSO TEMOS QUE APOSTAR NO MOVIMENTO DE ALTERNANCIA DEMOCRATICA (MADEM G-15), QUE TEM A MISSÃO DE FAZER HOJE E AMANHA, O MELHOR PARA O POVO, providenciando o seu bem-estar e desenvolvimento.
O longe é um lugar sem nome. Não o conhecemos, não existe não nos comove, não mobiliza o fluxo de notícias. Fala-se durante os instantes iniciais e depois é como se o nada constituísse o dia-a-dia, daquela gente de quem nada sabemos. Não sabemos como riem.
A ignorância é um lugar muito distante. Quem governa e vive longe do povo e da verdade são pessoas insanamente perigosas, falar em liberdade para eles significa diminuir o seu espaço de influência, o seu poder. A intriga é a arma nuclear a usar para adquirir status e influência, junto das chefias. O regime criou mecanismos para que o pobre morra e desapareça, em completa indigência.
Mas não há maior promiscuidade moral do que deixarmo-nos enredar naquela voraz máquina noticiosa, que nos quer fazer perceber que somos todos iguais. Nem na morte.
Porque a morte dos pobres é melhor que a deles.
VIVA GUINE-BISSAU!
VIVA É POVO SUFRIDUR!
VIVA JUVENTUDE GUINEENSE!
VIVA MUDANÇA! MUDANÇA, MUDANÇA!
VIVA MADEM G-15, A VITORIA É CERTA!
VIVA BRAIMA CAMARÁ, “candidato com visão, com garra, com competência, com capacidade de fazer hoje e amanha e com vontade de trabalhar.
Bem haja!
Estamos a Trabalhar