sexta-feira, 24 de outubro de 2025
O embaixador alemão residente em Dakar, que cobre Senegal e Guiné-Bissau, Kai Baldow, visitou esta quinta-feira (23.10) a sede da ONG Noma na Guiné-Bissau, com o objetivo de inteirar de perto sobre os trabalhos que estão a ser levados a cabo pelo Centro de Noma.
Após a visita não houve declarações à imprensa.
Na Guiné-Bissau, a doença de Noma continua a representar um grave problema de saúde pública. Entre 2010 e 2020, foram notificados 184 casos, com maior incidência nas regiões do país.
CFM - Rádio Notícias 24. 10. 2025
Ministro Alfredo Malú empossa Comissão Nacional Organizadora do Carnaval 2026
Por Radio TV Bantaba
O Ministro da Cultura, Juventude e Desportos, General na Reserva Alfredo Malú, presidiu à cerimónia de tomada de posse dos membros da Comissão Nacional Organizadora do Carnaval 2026, realizada em Bissau.
Na sua intervenção, o governante destacou a relevância do Carnaval como uma das manifestações culturais mais marcantes e populares do país, sublinhando o seu papel na promoção da identidade nacional e na valorização da diversidade cultural guineense.
O Ministro apelou à realização de um Carnaval diversificado, pacífico e autêntico, que traduza fielmente a alma e a criatividade do povo da Guiné-Bissau, reafirmando que toda a sua equipa estará à disposição da Comissão para assegurar o êxito da próxima edição.
O General Malú sublinhou ainda que a Comissão dispõe de tempo suficiente para garantir uma organização exemplar, inovadora e de elevado padrão, capaz de marcar uma nova era na história do Carnaval guineense.
Por sua vez, a Presidente da Comissão Nacional Organizadora do Carnaval 2026, Artemisa Mendonça, expressou a determinação da sua equipa em fazer do próximo Carnaval um evento memorável e diferente de todos os anteriores, celebrando a criatividade, a cultura e a unidade nacional.
A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado da Juventude, Lesmes Monteiro, da Secretária de Estado da Cultura, Nancy Cardoso, bem como de outros dirigentes e responsáveis do Ministério da Cultura, Juventude e Desportos.
"A pressão dos americanos é muito grande". Europa aumenta gastos com a defesa por causa de Donald Trump
Os países europeus estão a reforçar os orçamentos destinados à defesa, numa resposta direta à pressão exercida por Donald Trump para que os aliados da NATO contribuam mais para a segurança comum.
Uma reportagem de Fred Pleitgen, da CNN Internacional.
Portugal: "Grande greve" da função pública afeta saúde, educação, justiça e recolha do lixo esta sexta-feira... Esta sexta-feira, há greve da função pública. A paralisação abrange todos os trabalhadores do Estado e espera-se a adesão de professores e auxiliares, médicos, enfermeiros, trabalhadores dos transportes públicos e funcionários judiciais.
Por SIC Notícias Com Lusa
A Frente Comum cumpre esta sexta-feira, desde as 00:00, uma "grande greve" da Administração Pública contra o Governo, que acusa de degradar as condições de trabalho e de desinvestir nos serviços públicos.
Espera-se a adesão de professores, educadores e auxiliares das escolas, médicos, enfermeiros e auxiliares dos serviços de saúde, trabalhadores dos transportes públicos, inspetores e funcionários do Fisco, funcionários judiciais, entre outros.
O aumento dos salários, a valorização das carreiras, a reposição do vínculo público e a defesa dos serviços públicos são também motivos para a convocação da paralisação que abrange todos os trabalhadores do Estado.
"Todas as formas de luta estão em cima da mesa, incluindo a greve geral"
O secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, vai juntar-se aos trabalhadores da saúde às 12:00 no Hospital de São João, no Porto. O mesmo visou na terça-feira que, se o Governo mantiver "em cima da mesa" o pacote de alterações à legislação laboral, a resposta pode passar pela convocação de uma greve geral.
"Todas as formas de luta estão em cima da mesa, incluindo a greve geral", afirmou o responsável da CGTP-IN à Lusa, em Beja.
"Vai ser uma grande greve e vai obrigar o Governo, se tiver bom senso, a perceber que está a comprar conflito social e que não vai parar porque os trabalhadores exigem políticas diferentes", afirmou o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, em conferência de imprensa em Lisboa na terça-feira.
O dirigente sindical previu o fecho de muitas escolas, perturbações nos serviços de saúde e de justiça, assim como forte adesão de trabalhadores nas autarquias, serviços centrais da administração pública e na cultura e monumentos.
Também a Federação Nacional dos Médicos (Fnam) convocou uma paralisação para esta sexta-feira, que coincidirá com a da Função Pública, por considerar que a tutela está a recusar negociar a carreira médica.
"Uma vez que está a haver uma recusa da ministra da Saúde em negociar verdadeiramente a carreira médica e, acima de tudo, por ter apresentado decisões que põem em risco a população, estamos a anunciar a greve de médicos para o dia 24 de outubro em todo o país", disse à Lusa a presidente da Fnam, Joana Bordalo e Sá, depois de uma reunião com a ministra Ana Paula Martins.
Já o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses fundamenta a sua adesão à greve, em todos os turnos - da noite, manhã e tarde -, como forma de lutar "por um acordo coletivo de trabalho que não represente um retrocesso" e "por um Serviço Nacional de Saúde que mantenha todas as suas portas abertas".
Em comunicado, os professores, educadores e investigadores anunciaram que aderem à greve - convocada também pela FENPROF - para lutar "por melhores condições salariais e profissionais", assim como "pela valorização da escola pública e da ciência".
Na conferência de imprensa de terça-feira, o dirigente sindical Sebastião Santana afirmou que os trabalhadores não podem aceitar um Orçamento do Estado de degradação das condições de trabalho e desinvestimento nos serviços públicos.
"São 760 mil pessoas [que são] trabalhadores da Administração Pública, têm um peso muito grande na sociedade portuguesa. Se o Governo não tem isto em atenção trata-se de uma miopia muito grave", disse.
Questionado sobre se haveria margem no Orçamento do Estado para acomodar o aumento salarial de 15% exigido pela Frente Comum (no mínimo de 150 euros), tendo em conta o ligeiro excedente de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) previsto para 2026, o sindicalista respondeu afirmativamente desde que fossem alteradas as prioridades políticas.
"Há toda a margem. Se a proposta do Orçamento do Estado não tiver borlas fiscais de 1.700 milhões de euros para as empresas, se não tiver quebra do IRC de 300 milhões de euros (...). Não é uma questão de falta de dinheiro, é uma questão de opção política", afirmou.
Pacote de reforma laboral? "vergonhoso" e uma "terraplanagem dos serviços públicos"
Ainda na conferência de imprensa, a Frente Comum considerou o pacote de reforma laboral "vergonhoso" e disse que a reforma do Estado é uma "terraplanagem dos serviços públicos".
O Governo entregou em 09 de outubro a proposta do Orçamento do Estado para 2026 na Assembleia da República, mantendo a previsão inicial de aumentos salariais para a função pública prevista no acordo plurianual assinado em novembro de 2024 com a Fesap e a Frente Sindical.
Para 2026, o aumento previsto é de 56,58 euros ou 2,15%, passando para 60,52 euros em 2027 e 2028, com extensão até 2029.
A base remuneratória da Administração Pública, atualmente de 878,41 euros, passará para 934,99 euros em 2026, incluindo progressões, promoções e acordos salariais, num total estimado de 1.248 milhões de euros em despesas com pessoal.A Frente Comum representa 29 sindicatos de todos os setores da administração pública.
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
COMUNICADO: Lançamento da chamada de projetos para a utilização dos espaços e o apoio financeiro à produção de eventos no Centro Cultural Franco-Bissau-Guineense... Segunda-feira, 27 de outubro de 2025 – 15h00 – Auditório do CCFBG
Por Centre Culturel Franco-Bissau-Guinéen
O Ministério da Cultura, da Juventude e dos Desportos da Guiné-Bissau e a Embaixada de França, através do Centro Cultural Franco-Bissau-Guineense (CCFBG), convidam a imprensa, os atores culturais e as organizações de juventude e da sociedade civil que intervêm no debate de ideias para o lançamento oficial da chamada de projetos para a utilização dos espaços e o apoio financeiro à produção de eventos, a ter lugar na segunda-feira, 27 de outubro, às 15h00, no auditório do centro.
Esta chamada de projetos integra-se na missão do CCFBG, instrumento comum de cooperação cultural entre a Guiné-Bissau e a França, que visa apoiar a criação artística, o debate de ideias e a participação cidadã, colocando as suas infraestruturas e um apoio financeiro à disposição dos artistas, coletivos e organizações do país.
O encontro contará com a presença de:
- Sua Excelência Nancy Raisa Cardoso, Secretária de Estado da Cultura;
- Sua Excelência Arnaud Roux, Embaixador de França na Guiné-Bissau.
As apresentações serão seguidas de um momento de diálogo com o público, que permitirá esclarecer os principais pontos do regulamento e responder às dúvidas dos artistas, coletivos e organizações interessadas.
- 📍 Local: Auditório do Centro Cultural Franco-Bissau-Guineense
- 📅 Data: Segunda-feira, 27 de outubro de 2025
- 🕒 Hora: 15h00
O evento é aberto à imprensa, aos atores culturais, aos jovens e às organizações da sociedade civil. Ambassade de France en Guinée-Bissau Ministério da Cultura, Juventude e Desportos da Guiné-Bissau Secretaria De Estado Da Cultura Guiné-Bissau Centre Culturel Franco-Bissau-Guinéen @followers
Teve início na segunda-feira, dia 20 de outubro, o curso de melhoria da proficiência em língua portuguesa destinado aos técnicos do Hospital Militar Principal de Bissau. 🏥✍️
A iniciativa integra o projeto “Unidades de Apoio Pedagógico / Polos de Língua Portuguesa”, financiado por Portugal, através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., e desenvolvido em parceria com o Hospital Militar Principal.
O programa visa reforçar as competências linguísticas dos técnicos hospitalares, promovendo uma comunicação mais clara e eficaz no exercício das suas funções e no contacto diário com os utentes e as equipas médicas. 💬👩⚕️👨⚕️
As aulas decorrem nas instalações do hospital e seguem uma abordagem prática e participativa, contribuindo para o fortalecimento do uso da língua portuguesa como instrumento de trabalho e de valorização profissional. 🇵🇹🤝🇬🇼
@Embaixada de Portugal na Guiné-BissauSabia que 30% dos britânicos dormem em camas separadas? Eis a razão... Um terço da população britânica dorme em camas separadas e tudo se deve a um problema comum, como nos indica a imprensa internacional. Chamam-se "divórcios do sono". Saiba a razão.
Por LUSA
Sabia que 31% dos britânicos não estão a dormir na mesma cama? E há uma razão comum para estes "divórcios do sono", conforme são descritos.
De acordo com o Mirror, um terço da população britânica diz que o seu horário de sono não está alinhado com o respetivo parceiro, levando a que durmam em camas separadas.
Isto significa que enquanto uns estão a dormir, os respetivos companheiros mantêm-se acordados.
Estes são os dados de um estudo da Blinds Direct, especialista em persianas/cortinas opacas, que entrevistou dois mil adultos do Reino Unido para identificar como é que os padrões de sono podem afetar os hábitos de vida, o bem-estar e as relações amorosas, como é transmitido pelo Mirror.
Os resultados? 15% afirmaram que manter o mesmo horário de sono ajuda-os a sentirem-se mais ligados e em sintonia com o respetivo companheiro. Já 20% das mulheres com privação de sono partilharam que o seu sono é interrompido pelo companheiro em grande parte das noites, isto em comparação com 11% dos homens.
Destacou-se também que as mulheres valorizam uma boa noite de sono, isto porque 18% confessaram que o tema sono já foi palco de discussão com o companheiro por causa dos diferentes horários para ir deitar, em comparação com apenas 8% dos homens.
Por isso, dormir em camas separadas nem sempre é sinónimo de separação. Pode muito bem ser até uma solução para evitar o fim de uma relação. Assim, todos têm uma boa noite de sono e tudo fica bem.
Ainda segundo a pesquisa feita, no Reino Unido as pessoas preferem as madrugadas. Seis em cada dez pessoas (60%) dizem que estão mais despertas e são mais produtivas pela manhã, enquanto quatro em cada dez (42%) 'brilham' mais à noite.
"Um 'divórcio' por causa do sono nem sempre é algo mau. Para casais cujas rotinas entram em conflito, dormir em camas separadas pode ajudar ambos os companheiros a sentirem-se mais descansados, a reduzir conflitos e até a melhorar a relação a longo prazo", comentou Ana Zuravliova, especialista em tendências.
É certo que partilhar a cama é visto como um sinal de intimidade importante, mas dar prioridade ao seu descanso individual também pode ser igualmente importante. Optar pelo descanso em vez das frequentes discussões pode muito bem ser uma boa aposta para trazer maior felicidade e proximidade ao longo do dia. Por isso, dormir em camas separadas pode ser antes um sinal sucesso e não de derrota.
O estudo destaca que 28% dos 'madrugadores' acreditam que este horário de sono os deixa mais felizes e 42% dizem que acordar cedo tem um impacto positivo na saúde mental e física.
Rotinas desencontradas? As dicas para estes casais
Ana Zuravliova partilhou três dicas para os casais que têm rotinas desencontradas:
1 - Criar o vosso ritual de 'tempo a dois' à noite
Mesmo que vão para a cama em horas diferentes, tentem tirar sempre um tempo só para os dois à noite antes de irem dormir. Às vezes baste 30 a 60 minutos de leitura, conversa ou simplesmente relaxarem sem ecrãs pode ajudar a manter o vínculo emocional.
2 - Aposte em soluções que promovam uma boa qualidade de sono
Crie um ambiente propício para dormir recorrendo a ferramentas como cortinas opacas, ruído branco ou máscaras para dormir e minimizar qualquer potencial perturbação caso um dos companheiros acorde cedo ou fique acordado até tarde. Estas ferramentas podem ajudar o outro a dormir profundamente sem ser incomodado.
3 - Considere o 'divórcio do sono'
Dormir em camas separadas nem sempre é algo mau. Se têm horários diferentes que levam a interrupções frequentes do sono, dormir em quartos separados durante algumas noites por semana pode realmente melhorar a qualidade do sono e reduzir a tensão.
Putin pede aos jovens russos que "não adiem a felicidade" e tenham filhos... O presidente russo pediu hoje aos jovens do país que "não adiem a felicidade" e tenham mais filhos, num novo apelo para conter a grave crise demográfica russa em plena guerra com a Ucrânia.
Por LUSA
"A paternidade e a maternidade são uma fonte de felicidade, e não há necessidade de adiar a felicidade", defendeu Vladimir Putin na reunião do Conselho para o Desenvolvimento da Política Demográfica e Familiar do Estado, realizada no Kremlin (presidência russa).
O líder russo pediu aos participantes que se esforcem para que "os jovens procurem sinceramente a felicidade da maternidade e a felicidade da paternidade" e que se sintam realizados na educação dos filhos e "tenham confiança de que o Estado os apoiará no momento certo".
O Estado, prosseguiu, "fará tudo o que for necessário para garantir que o nascimento dos filhos não afeta a qualidade de vida das famílias", mas, pelo contrário, "elevará o seu estatuto", afastando um eventual aumento da pobreza.
Putin observou que a crescente urbanização e os problemas das sociedades pós-industriais estão a mudar a consciência e as prioridades dos cidadãos, "o que pode atrasar a decisão dos jovens de terem o primeiro filho", e apelou para a manutenção de valores ligados à felicidade da infância, à maternidade e à paternidade.
"São coisas que o dinheiro não compra", sustentou, insistindo que "a solução para os problemas demográficos começa em cada família (...) na forma como as pessoas percecionam o mundo".
O líder do Kremlin reafirmou a importância dos "valores tradicionais", referindo que são a base da política demográfica russa, em oposição ao movimento LGBT e à ideologia "sem filhos".
No âmbito da reunião, voltou a abordar medidas de incentivo à natalidade, como a criação de creches, assistência a famílias de baixos rendimentos e hipotecas preferenciais.
"Sem dúvida que não podemos ignorar o apoio material. Todas as nossas ações são direcionadas nesse sentido", declarou.
A Rússia vai alocar 37,5 mil milhões de rublos (mais de 346 milhões de euros) nos próximos três anos a programas de promoção da natalidade, para combater a crise demográfica mais grave no último quarto de século.
As autoridades procuram inverter a queda drástica das taxas de natalidade, relacionada tanto com a incerteza provocada pela guerra como com o "buraco demográfico" em que a Rússia se encontra.
Segundo várias estimativas internacionais, os militares russos sofreram mais de um milhão de baixas desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
O projeto independente Mediazona em parceria com a emissora britânica BBC contabilizou pelo menos 135 mil militares russos mortos confirmados, a partir de fontes publicamente disponíveis e verificáveis, como publicações de familiares nas redes sociais, notícias nos meios de comunicação locais e declarações de autoridades regionais.
No entanto, o número real deverá ser significativamente superior.
Putin classifica sanções como "ato hostil" mas disponível para diálogo... "São graves e podem ter algumas consequências, mas não terão um impacto significativo na nossa saúde económica", sustentou.
Por LUSA
O presidente russo classificou hoje as sanções adotadas pelos Estados Unidos contra as duas maiores petrolíferas do país como um "ato hostil", mas manifestou disponibilidade para prosseguir o diálogo sobre o conflito na Ucrânia.
Em declarações à imprensa russa no Kremlin, Vladimir Putin afirmou que as sanções anunciadas na quarta-feira contra a Rosneft e Lukoil são graves e terão repercussões nas relações bilaterais com Washington, mas acrescentou não prever um "impacto significativo" na economia do país.
"São graves e podem ter algumas consequências, mas não terão um impacto significativo na nossa saúde económica", sustentou.
No momento em que um bebé chora, o cérebro de uma mãe não sente apenas, reage. Em poucos segundos, as análises de ressonância magnética mostram partes do cérebro dela a acender-se como um alarme, desencadeando empatia, movimento e instintos protetores. O corpo dela não faz pausa para pensar. Mexe-se. Age. Protege.
Aquela adrenalina de urgência que sentes quando o teu bebé chora, a dor no teu peito quando não consegues alcançá-lo rápido o suficiente, isto não é uma reação exagerada. É o teu sistema nervoso a fazer exatamente o que está destinado. A natureza ligou-lhe para responder instantaneamente, para priorizar a segurança do seu filho acima de tudo.
É mais do que emoção. É biologia. Hormônios e vias neurais mudam para o tornar hiper-consciente, pronto para agir a qualquer momento. Aquele momento em que você acorda apenas segundos antes do seu bebê mexer, a forma como cada pequeno som te mantém alerta, a sua incapacidade de descansar até que eles estejam bem, isso é a prova de algo incrível.
A maternidade não está apenas no seu coração. Está na tua cablagem, na tua química e até nos teus ossos. Cada instinto protetor, cada onda de amor, é construído em ti. Não é demais, é milagroso.
Texto tirado da página Doctor ASKY
Israel "está comprometido em trabalhar para sucesso do plano" de Trump... O chefe da diplomacia israelita assegurou hoje que Israel está comprometido com o sucesso do plano de paz norte-americano para Gaza e reafirmou a acusação ao Hamas de atrasar deliberadamente o desarmamento.
© ATTILA KISBENEDEK/AFP via Getty Images Lusa 23/10/2025
"Há dificuldades, mas estamos a fazer, e continuaremos a fazer, tudo o que pudermos para trabalhar a favor do sucesso", afirmou Gideon Saar durante uma conferência de imprensa conjunta com a homóloga albanesa, Elisa Spiropali, em Jerusalém.
Saar disse que "é imprescindível respeitar o acordo" de cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro, que permitiu parar os combates na guerra de dois anos e a troca de reféns israelitas por presos palestinianos.
Trata-se da primeira parte de um plano proposto pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que prevê também o desarmamento do Hamas, a retirada do exército israelita e a criação de uma administração internacional transitória para Gaza.
Israel "está comprometido em trabalhar para o sucesso do plano do Presidente Trump", disse Saar, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Saar, que agradeceu a visita do homólogo norte-americano, Marco Rubio, prevista para começar hoje, insistiu que o grupo radical palestiniano Hamas está a "atrasar lentamente a devolução" dos corpos de reféns.
O objetivo é "atrasar a segunda fase do desarmamento", disse Saar, referindo-se ao apelo para que o grupo que governa Gaza desde 2007 deponha as armas, tal como estipulado no acordo.
Durante as negociações do cessar-fogo, o Hamas advertiu os mediadores de que não estava na posse de todos os corpos dos reféns, o que era do conhecimento de todas as partes no momento da entrada em vigor da trégua, segundo a EFE.
Desde então, o Hamas devolveu 15 cadáveres, mas 13 continuam na Faixa de Gaza.
As Brigadas Al Qasam, o braço armado do Hamas, anunciam quase diariamente que irão devolver um corpo, ou ocasionalmente dois, garantindo que foram exumados no próprio dia da entrega.
"O Hamas e a Jihad Islâmica devem depor as armas. Gaza deve deixar de ser uma ameaça para Israel e os seus cidadãos. Este é o cerne do plano de Trump", afirmou Saar.
"Não transigiremos neste ponto. Não serão tolerados os ataques do Hamas contra as nossas forças", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel.
Saar advertiu que Israel responderá a cada ataque com contundência e também denunciou as execuções feitas pelo Hamas de membros de milícias opositoras, acusadas de colaborar com as forças israelitas.
A guerra que motivou o cessar-fogo começou em 07 de outubro de 2023, depois de o Hamas ter matado cerca de 1.200 pessoas em Israel e raptado 251, que levou para Gaza como reféns.
A retaliação israelita causou mais de 68.000 mortos na Faixa de Gaza e a destruição de grande parte das infraestruturas do território.
Israel foi acusado de genocídio e de usar a fome como arma de guerra, o que nega.
O Hamas é considerado uma organização terrorista por vários países, incluindo Israel e Estados Unidos.
Leia Também: Hamas condena visita ministro israelita a prisioneiros palestinianos
O Hamas condenou hoje a visita do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, de extrema-direita, a prisioneiros palestinianos, durante a qual ameaçou executá-los, atitude classificada pelo grupo armado palestiniano como "sádica e fascista".
Exoplaneta poderá ser alvo de estudo na procura de vida extraterrestre... A Universidade Estadual da Pensilvânia (Penn State), nos Estados Unidos, anunciou hoje a descoberta de um exoplaneta do tipo "Super-Terra", que poderá ser alvo de estudo na procura de vida extraterrestre.
© University of California Lusa 23/10/2025
"Esta descoberta representa um dos melhores candidatos na pesquisa pela assinatura atmosférica de vida fora da Terra nos próximos cinco a dez anos", afirmou o professor de astronomia da Penn State, Suvrath Mahadevan, citado em comunicado da universidade sobre a descoberta.
A descoberta do "GJ 251 c", situado a menos de 20 anos-luz da Terra e na chamada "zona habitável" [região onde a temperatura permite a existência de água líquida] em relação à estrela que orbita, é o resultado de duas décadas de dados recolhidos por vários telescópios em todo o mundo, nomeadamente o "Habitable-Zone Planet Finder" (HPF), um espetrógrafo astronómico de alta precisão de infravermelhos, situado no Texas.
"Chamámos-lhe 'Habitable-Zone Planet Finder' porque estamos à procura de mundos que estejam na distância certa das suas estrelas e onde a água liquida possa existir na sua superfície, o que tem sido o nosso objetivo central da pesquisa", explicou Suvrath Mahadevan.
Ao combinarem os dados sobre um outro planeta já conhecido na órbita da mesma estrela, o "GJ 251 b", com os novos dados do HPF os investigadores identificaram um segundo sinal que indicou a presença de outro planeta no sistema.
A confirmação do sinal foi feita através do espetrómetro 'Neid', um instrumento de alta precisão projetado para detetar exoplanetas, situado no Arizona.
A nova descoberta "abre o caminho para futuros observatórios procurarem indícios de vida além do nosso sistema solar", afirmou o professor de astronomia e astrofísica e diretor de pesquisa do Instituto de Ciências Computacionais e de Dados da Penn State, Eric Ford, citado no comunicado.
Um dos principais desafios enfrentados pelos investigadores foi distinguir o sinal planetário da própria atividade da sua estrela, que pode imitar o movimento periódico de um planeta, acabando por criar a falsa impressão da sua existência.
Leia Também: NASA anuncia descoberta de 6.000 planetas fora do sistema solar
A agência espacial norte-americana NASA encontrou 6.000 exoplanetas (planetas fora do sistema solar) desde que o primeiro foi descoberto em 1995, noticiou na quinta-feira a Europa Press.
Mais de 50 conflitos armados em África representam 40% do total mundial... O número de conflitos armados em África aumentou 45% desde 2020 e os mais de 50 que estão ativos representam cerca de 40% dos confrontos armados no mundo, anunciou hoje o vice-presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Por LUSA
"O que é muito preocupante é que se trata de um aumento de 45% do número de situações de conflitos armados em África desde 2020", afirmou Gilles Carbonnier, numa entrevista à agência de notícias France-Presse (AFP).
Estas mais de 50 situações de conflitos armados ativos em África, que representam cerca de 40% dos conflitos totais no mundo, deslocaram cerca de 35 milhões de pessoas no continente, ou seja, "quase metade das pessoas deslocadas" globalmente, referiu o vice-presidente da CICV.
E se por um lado "as necessidades são enormes", o CICV, tal como outras organizações humanitárias, enfrenta uma diminuição do financiamento da ajuda internacional, considerou Gilles Carbonnier.
Entre as causas destacam-se o desmantelamento da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, e a redução dos financiamentos dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da União Europeia (UE).
Em julho, um estudo internacional tinha revelado que o colapso dos financiamentos norte-americanos destinados à ajuda internacional poderia causar mais de 14 milhões de mortes adicionais até 2030 entre os mais vulneráveis, incluindo um terço de crianças.
"Isto obriga-nos a decisões muito difíceis, nas quais temos de reduzir, ou mesmo cessar, algumas das nossas operações para dar prioridade a outras", sublinhou ainda.
Para o vice-presidente do CICV, a situação mais "preocupante" é no Sudão, mergulhado desde abril de 2023 numa guerra civil.
Os confrontos entre o exército regular e as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) causaram dezenas de milhares de mortos, deslocaram cerca de 12 milhões de habitantes e provocaram o que a Organização das Nações Unidas (ONU) descreve como a "pior crise humanitária do mundo".
No país, "o sistema de saúde está em grande parte destruído", sublinhou Carbonnier, expressando a sua preocupação com o ressurgimento de epidemias, nomeadamente cólera e dengue.
O responsável também lamentou um "ressurgimento das hostilidades" na Somália, país do Corno de África confrontado com ataques dos terroristas do Al-Shebab, bem como no leste da República Democrática do Congo, onde a violência se intensificou desde janeiro com a tomada das grandes cidades de Goma e Bukavu pelo grupo armado M23, alegadamente apoiado pelo Ruanda.
Angolanos em vigília contra "violação sistemática" dos direitos humanos... Ativistas angolanos disseram hoje que promovem no sábado, em Luanda, uma vigília "pela liberdade dos presos políticos" no país e lamentaram a "violação sistemática" dos direitos humanos em Angola, pedindo postura "republicana da polícia".
Por LUSA
A vigília "contra todas as formas de perseguição em Angola" e pela liberdade dos denominados "presos políticos" é uma iniciativa da União Nacional para a Total Revolução de Angola (UNTRA), organização da sociedade civil, e a mesma já foi comunicada às autoridades administrativas de Luanda.
"Esta vigília tem como objetivo exigir ao Governo do Presidente João Lourenço e à justiça angolana a liberdade dos presos políticos, nomeadamente o general Nila, Osvaldo Caholo, Rodrigo Catimba, Buka Tanda, manos da resistência de Malanje e outros que continuam presos", disse à Lusa o coordenador provincial da UNTRA em Luanda, Luís Antunes.
De acordo com o ativista, a vigília, agendada com início previsto para as 18:00 de sábado no Largo das Heroínas, centro de Luanda, foi já comunicada ao Governo Provincial e ao Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional.
"Cumprimos com o primado da lei e esperamos que a polícia apareça para manter a ordem e a tranquilidade públicas. Esperamos também que todos os angolanos apareçam, porque esta é uma causa nobre, é uma causa que nos entristece, porque temos uma justiça partidária no país", referiu.
Os ativistas Osvaldo Caholo, Serrote José de Oliveira "General Nila" (presidente da UNTRA), André Miranda, Kiluanje Lourenço, Buka Tanda, Gonçalves Frederico "Fredy" e Soba Príncipe, detidos em julho na sequência da manifestação dos estudantes e da paralisação dos taxistas contra a subida do preço dos combustíveis, e mais cinco líderes de associações e cooperativas de táxi são considerados "presos políticos" por ativistas e membros da sociedade civil.
Os detidos estão indiciados dos crimes de rebelião, apologia ao crime, vandalismo e terrorismo.
Luís Antunes instou ainda os angolanos a aderirem à vigília, com velas e trajados de preto, dada a "consternação desta injustiça imposta" aos ativistas.
O coordenador provincial da UNTRA recordou que um dos pilares da União Africana -- presidida atualmente pelo Presidente angolano -- "é manter a segurança, a paz e promover o respeito pelos direitos humanos no continente" lamentando, contudo, a "violação sistemática" dos direitos humanos em Angola.
A polícia angolana travou na sexta-feira passada, em Luanda, uma vigília convocada por membros da sociedade civil "pela libertação dos presos políticos", tendo retirado do local vários jovens, situação testemunhada pela Lusa no local.
A vigília, que estava anunciada para o Jardim São Domingos, junto à igreja com o mesmo nome, em Luanda, não chegou a acontecer, pois a polícia retirou à força do local alguns jovens, que envergavam t-shirts pretas com os dizeres "Vozes Livres, Presos Políticos Livres" estampados em branco, inviabilizando o ato.
Hoje, o ativista da UNTRA pediu "postura republicana" dos efetivos da polícia para a vigília agendada para o próximo sábado: "É simplesmente uma vigília e não manifestação e esperamos por uma postura republicana [da polícia] e esperamos que não haja repressão", concluiu.
Rússia abateu 139 drones do maior ataque ucraniano em duas semanas
Por Sicnoticias
A Ucrânia tem intensificado, desde agosto, os seus ataques aéreos contra as infraestruturas de petróleo e gás russas com o objetivo de prejudicar a sua capacidade de fornecimento de combustível e as suas receitas de exportação. A guerra na Ucrânia está esta quinta-feira em debate em Bruxelas.
As defesas aéreas russas abateram 139 drones na noite passada sobre 10 regiões do país e a península anexada da Crimeia, no maior ataque ucraniano das últimas duas semanas, afirmou esta quinta-feira o Ministério da Defesa russo.
De acordo com os militares, 113 aeronaves foram abatidas na quarta-feira à noite e intercetadas e destruídas sobre as regiões de Belgorod (56), Bryansk (22), Voronezh (21), Rostov (13) e Kursk (1), todas na fronteira com a Ucrânia.
O comando militar acrescentou que outros quatro drones foram abatidos sobre a Península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.
As outras aeronaves não tripuladas (drones) foram destruídas sobre as regiões de Ryazan (14), Tambov (2), Volgogrado (2), Oryol (2) e Kaluga (29), que não fazem fronteira com a Ucrânia.
Devido ao ataque de drones ucranianos na noite passada, o maior desde o dia 7, quando a Rússia abateu 200 aeronaves não tripuladas, os aeroportos de sete cidades russas suspenderam temporariamente as suas operações.
A Ucrânia tem intensificado, desde agosto, os seus ataques aéreos contra as infraestruturas de petróleo e gás russas com o objetivo de prejudicar a sua capacidade de fornecimento de combustível e as suas receitas de exportação.
A guerra na Ucrânia está em debate em Bruxelas, com os líderes da União Europeia a discutirem a intensificação do apoio a Kiev e da pressão sobre Moscovo.
À chegada à cimeira, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, prometeu hoje ao Presidente ucraniano uma "decisão política" europeia para apoiar o financiamento da Ucrânia nos próximos dois anos.
Rússia. Dez mortos e 12 desaparecidos em explosão em fábrica de munições... Uma explosão ocorrida quarta-feira numa fábrica de munições no centro da Rússia provocou pelo menos dez mortos e 12 desaparecidos, anunciou hoje o governador da região de Cheliabinsk, sem precisar as circunstâncias do incidente.
© Supernova+ Lusa 23/10/2025
"Segundo as informações mais recentes, dez pessoas morreram numa explosão numa fábrica em Kopeisk", próximo já da fronteira com o Cazaquistão, afirmou Alexei Teksler na rede social Telegram, acrescentando que outros 19 trabalhadores ficaram feridos.
Segundo reporta também a BBC, Teksler indicou que a explosão ocorreu numa fábrica de munições.
Num vídeo validado pela cadeia de televisão britânica pode ver-se uma bola de fogo filmada da estrada ao lado da fábrica da Plastmass na região. A fábrica produz e recicla explosivos para o exército russo.
As autoridades não indicaram a causa da explosão, mas Teksler garantiu que o incidente nada teve a ver com um ataque com drones.
Segundo Teksler, o incêndio já foi extinto, e decorre uma operação de busca e resgate para tentar encontrar os 12 funcionários ainda desaparecidos.
As autoridades locais declararam um dia de luto local para sexta-feira e já abriram uma investigação para determinar as causas da explosão.
A BBC Verify localizou dois vídeos da explosão. Um é de uma câmara de segurança que mostra o momento da explosão, capturado a cerca de três quilómetros do local. O outro mostra a bola de fogo filmada por uma pessoa que circulava de carro numa estrada próxima da fábrica.
Leia Também: Ucrânia: Rússia devolve corpos de mil soldados ucranianos
Médicos legistas e investigadores "irão em breve realizar todos os exames necessários e a identificação dos corpos repatriados", sob a autoridade da justiça ucraniana.
No quadro de actividades das celebrações de "Outubro" mês de Consumo dos Produtos Locais no espaço UEMOA. O Ministério do Comércio e da Indústria, realizou esta quinta-feira (23.10) a palestra na Universidade Lusófona da Guiné (ULG), sob o lema o progresso de comercialização e consumo dos produtos Nacionais.
"Haverá um corte enorme". Índia prepara-se para reduzir drasticamente importações de petróleo russo após sanções dos EUA
Reliance Industries Limited, Índia (Foto: Associated Press). Por cnnportugal.iol.pt
Desde a invasão em grande escala à Ucrânia, a Índia tornou-se no maior comprador de petróleo bruto russo
Refinarias indianas estão prestes a reduzir drasticamente as importações de petróleo russo para cumprir com as exigências feitas pelos EUA e, assim, impedir novas sanções, depois de dois dos principais produtores russos terem sido visados por Donald Trump.
"Haverá um corte enorme. Não prevemos que chegue ao zero imediatamente, pois alguns barris entrarão no mercado por meio de intermediários", referiu uma fonte de uma refinaria indiana.
A decisão ocorre num momento em que a Índia tem enfrentado tarifas de 50% sobre as suas exportações para os EUA, com metade dessas taxas a serem retaliação às compras de petróleo russo.
Desde a invasão em grande escala à Ucrânia, a Índia tornou-se no maior comprador de petróleo bruto russo, importando quase dois milhões de barris por dia nos primeiros nove meses deste ano, através de via marítima. As sanções norte-americanas têm como alvo a Lukoil e a Rosneft, os dois maiores produtores de petróleo da Rússia.
"A recalibração das importações de petróleo russo está em andamento e a Reliance estará totalmente alinhada com as diretrizes do GOI (Governo da Índia)", sublinhou um porta-voz da Reliance, quando questionado se a empresa prevê cortar as suas importações de petróleo bruto da Rússia.
A informação surge horas de Washington anunciar novas tarifas contra a Rússia, as primeiras do segundo mandato de Donald Trump contra Moscovo pelas suas ações na Ucrânia.
"Se o governo Trump realmente apoiar as palavras de hoje [quarta-feira] com ações, prevemos que as refinarias que buscam manter o acesso aos mercados de capitais dos EUA abrirão mão dos barris russos", escreveu a analista da RBC Capital, Helima Croft.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos deu às empresas até 21 de novembro para encerrarem as transações com os produtores de petróleo russos, segundo um comunicado publicado na quarta-feira.
Operadores já procuram alternativas
Segundo a Reuters, a gigante indiana Reliance Industries tem nos últimos dias intensificado a compra de petróleo bruto no mercado internacional, recorrendo a fornecedores provenientes do Médio Oriente e do Brasil, para compensar a redução das importações da Rússia.
Fontes próximas da empresa adiantam que, mesmo antes da recente ação dos Estados Unidos contra o petróleo russo, a Reliance já ponderava suspender as importações destinadas a uma das suas refinarias de exportação. A decisão estará relacionada com a entrada em vigor, em janeiro, da proibição da União Europeia sobre produtos refinados a partir de crude russo.
De acordo com operadores de mercado, a empresa foi vista esta quinta-feira a negociar novos carregamentos, tendo contactado comerciantes do Médio Oriente em busca de fornecimentos imediatos.
Outra refinaria indiana, neste caso a Nayara Energy, cujo principal acionista é a russa Rosneft, também continua a adquirir petróleo da Rússia, embora não tenha comentado a situação.
Entretanto, os preços internacionais do petróleo reagiram em alta. O barril de Brent subiu mais de 3% esta quinta-feira.
O Governo através do Ministério das Finanças, assina esta quinta-feira (23.10) um acordo de convenção com a empresa Dolphin Mauritânia, visando reforçar a cooperação económica e promover novos investimentos no país.
Costa do Marfim escolhe presidente. Eleições marcadas por desinformação... Os eleitores da Costa do Marfim escolhem no sábado o Presidente da República, sendo que a corrida presidencial foi marcada por contestações, desinformação, exclusão dos principais opositores e receio de uma nova agitação pós-eleitoral.
© Getty Images Por Lusa 23/10/2025
Das 60 candidaturas à corrida presidencial, somente cinco - incluindo a do atual Presidente, Alassane Ouattara -, foram aceites pelo Conselho Constitucional, segundo a lista definitiva publicada pelo órgão em 08 de setembro.
Alassane Ouattara, de 83 anos, assumiu o cargo em 2011, na sequência do conflito pós-eleitoral de 2010-2011. Este conflito, que resultou em mais 3.000 mortos e deixou o país à beira de uma guerra civil, ocorreu após o principal opositor e ex-Presidente, Laurent Gbagbo, se ter recusado a aceitar a derrota eleitoral, culminando na sua captura e na da sua mulher, Simone Gbagbo.
Os principais candidatos da oposição, Laurent Gbagbo e Tidjane Thiam, foram excluídos da corrida presidencial, sendo as suas candidaturas rejeitadas pelo Conselho Constitucional. O primeiro devido a uma condenação judicial ocorrida em 2018 e o segundo por questões de nacionalidade.
Esta decisão reforça a probabilidade do atual chefe de Estado ganhar as eleições.
O Presidente marfinense, da União dos Houphouëtistas pela Democracia e a Paz (RHDP), originalmente limitado a dois mandatos, procura ser reeleito, sendo que os dois principais partidos da oposição protestam contra o quarto mandato do Chefe de Estado e consideram-o inconstitucional.
A atual lei da Costa do Marfim prevê um máximo de dois mandatos, mas o Conselho Constitucional considerou em 2020 que a adoção de uma nova Constituição quatro anos antes tinha reposto o contador dos mandatos presidenciais a zero.
Nesta eleição presidencial, o chefe de Estado enfrentará os ex-ministros Jean-Louis Billon e Ahoua Don Mello, bem como a ex-primeira-dama Simone Ehivet Gbagbo, do Movimento das Gerações Capazes (MGC), e Henriette Lagou, que também foi candidata em 2015, do partido Renovação para a Paz e a Concórdia (RPC-PAIX).
O ex-ministro do Comércio, Jean-Louis Billon, é dissidente do Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI), de Thiam, mas irá concorrer à presidência sob a bandeira de uma coligação de pequenos partidos denominada de Congresso Democrático.
Já Ahoua Don Mello é ex-membro do Partido Popular Africano - Costa do Marfim (PPA-CI), de Gbagbo, e concorre como independente sem o apoio do partido.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enviou no inicio deste mês uma missão de observação eleitoral para a Costa do Marfim, com o objetivo de monitorizar todas as etapas do processo eleitoral.
A Agência Nacional para a Segurança dos Sistemas de Informação (ANSSI), sediada em Abidjan, Costa de Marfim, reportou campanhas de desinformação, feitas através de contas falsas com ligações ao Burkina Faso e a outras juntas militares do Sahel, destinadas a desestabilizar as instituições marfinenses e a perturbar as eleições, com táticas que incluíam a divulgação de notícias falsas, como por exemplo, a morte do Presidente ou um suposto golpe de Estado.
Em resposta a este problema, uma grande campanha publicitária, denominada de "Notícias falsas dividem, informações unem", foi veiculada nas ruas da cidade de Abidjan.
A campanha eleitoral começou a 10 de outubro neste país com 8,7 milhões de eleitores.
Os principais partidos da oposição convocaram manifestações, exigindo diálogo político, a menos de duas semanas das eleições, sendo que os protestos causaram um morto, segundo a polícia, e três mortos, de acordo com a oposição.
Em 11 de outubro, centenas de pessoas responderam ao apelo da oposição para marchar em Abidjan, a maior cidade do país, mas a polícia dispersou a manifestação, com recurso a gás lacrimogéneo, e deteve 237 pessoas, de acordo com o Ministério do Interior, que tinha proibido marchas e reuniões a contestar as decisões do Conselho Constitucional.
Nas eleições de 2020 foram marcadas por diversos distúrbios e confrontos, causando pelo menos 85 vítimas mortais e feridos.
O diretor da África Ocidental no International Crisis Group (ICG), Rinaldo Dapgne, afirmou que a situação permanece calma "comparando com o que aconteceu em 2020".
Segundo um relatório da ICG, nenhuma eleição presidencial na Costa do Marfim desde 1995 resultou numa mudança pacífica de poder.
A Costa do Marfim, com uma população com cerca de 32 milhões de habitantes, é um país importante na zona da CEDEAO, composta por 15 países, incluindo os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau.
A base da economia do país da África Ocidental é o cacau, que representa 40% da produção mundial, o maior produtor, e 14% do seu Produto Interno Bruto (PIB), e o marfim. O cultivo de palmeiras-de-dendé e seringueiras são também um dos pilares da economia marfinense.
Entre 2002 e 2007, a Costa do Marfim mergulhou numa guerra civil, sendo o conflito alimentado por divisões étnicas que opuseram o sul do país ao norte.
Não tome estes cinco medicamentos com café
Café e medicamentos © TVI msn.com/pt-pt
É bem conhecido o efeito estimulante do café no aparelho digestivo, razão pela qual é frequentemente útil para pessoas que sofrem de obstipação. No entanto, esta ação da cafeína pode interferir na absorção de certos nutrientes, como o ferro. Para além disso, a cafeína pode interagir com diversos medicamentos, alterando a sua absorção e eficácia no organismo, como explica um artigo do The Jerusalem Post.
O mesmo artigo identifica cinco tratamentos comuns que podem ser afetados pelo consumo de café. No caso dos antidepressivos, a cafeína pode interferir na absorção de fármacos como fluvoxamina, amitriptilina, escitalopram e imipramina, diminuindo, em alguns casos, a absorção dos seus princípios ativos. Por outro lado, estudos citados pelo The Jerusalem Post indicam que a fluvoxamina pode melhorar a resposta do organismo à cafeína, atenuando efeitos secundários como insónia e aumento da frequência cardíaca. Quem toma antidepressivos deve esperar, pelo menos, uma hora após a ingestão do medicamento antes de consumir café.
No que diz respeito a medicamentos para a hipertensão, sabe-se que a cafeína aumenta a frequência cardíaca e pode afetar a pressão arterial. Combinar café com estes fármacos pode ser problemático, uma vez que estes medicamentos atuam geralmente para abrandar o ritmo cardíaco, reduzindo o esforço do coração ao bombear sangue, explica o The Jerusalem Post. Estudos indicam que tomar café enquanto se usam certos medicamentos, como o amlodipino, pode dificultar a absorção do fármaco e comprometer a sua eficácia.
Para quem sofre de asma e utiliza broncodilatadores, como a aminofilina ou a teofilina, é importante compreender como estes medicamentos atuam e os efeitos no organismo. Os broncodilatadores, que contêm esteroides, relaxam as vias respiratórias, facilitando a respiração, mas podem também causar efeitos secundários como dores de cabeça, inquietação, dores de estômago e irritabilidade, escreve o The Jerusalem Post. Estudos mostram que o consumo de café e outras bebidas com cafeína pode aumentar o risco destes efeitos secundários e, em alguns casos, reduzir a absorção do medicamento.
Relativamente aos tratamentos para a diabetes, o The Jerusalem Post cita um estudo da Associação Americana de Diabetes que concluiu que a ingestão de bebidas com cafeína pode aumentar os níveis de insulina e de açúcar no sangue. Este estudo sugere que o consumo elevado de cafeína pode dificultar o controlo glicémico e aumentar o risco de complicações associadas à diabetes. Além disso, adicionar leite e açúcar ao café, como é comum, pode elevar ainda mais os níveis de açúcar no sangue, prejudicando a eficácia dos medicamentos para a diabetes.
Por fim, no caso dos medicamentos para constipações e alergias, que são utilizados mesmo por quem não toma outros fármacos regularmente, muitos contêm esteroides ou componentes como a pseudoefedrina hidroclorídrica, que aumentam a atividade do sistema nervoso central. O The Jerusalem Post explica que, quando combinados com café, estes medicamentos podem intensificar o efeito no sistema nervoso central, aumentando o risco de efeitos secundários como inquietação, irritabilidade e perturbações do sono.
UE adota novas sanções à Rússia. "Cada vez mais difícil para Putin"... A União Europeia (UE) adotou hoje o 19.º pacote de sanções à Rússia, após o levantamento do bloqueio eslovaco, anunciou a chefe da diplomacia comunitária, vincando ser cada vez mais difícil à Rússia financiar guerra contra a Ucrânia.
© TIMOTHY A. CLARY/AFP via Getty Images Por Lusa 23/10/2025
"A cabámos de adotar o nosso 19.º pacote de sanções, que visa bancos russos, bolsas de criptomoedas, entidades na Índia e na China, entre outros. A UE está a restringir os movimentos dos diplomatas russos para combater as tentativas de desestabilização", bem como a dar passos para proibir o gás natural liquefeito (GNL) russo, revelou no X a Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.
"É cada vez mais difícil para Putin financiar esta guerra", concluiu Kaja Kallas, numa adoção que foi possível após a Eslováquia ter levantado o seu veto relacionado com as suas importações energéticas e a sua economia dependente do gás russo.
O 19.º pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia inclui um bloqueio total das importações de GNL russo a partir de 01 de janeiro de 2027, novas restrições financeiras que proíbem transações com bancos russos e instituições em países terceiros e medidas contra os sistemas de pagamento russos.
Também através do X, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apontou que, com a aprovação de hoje pelos 27 Estados-membros (no Conselho), a UE "continua a exercer forte pressão sobre o agressor".
"Pela primeira vez, estamos a atingir o setor do gás da Rússia, o coração da sua economia de guerra. Não cederemos até que o povo da Ucrânia tenha uma paz justa e duradoura", salientou Ursula von der Leyen.
Já a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, realçou no X a "maior pressão sobre a Rússia".
"A adoção do 19.º pacote de sanções da UE é mais um passo crucial no sentido de nos afastarmos dos combustíveis fósseis russos. Temos de garantir que o impacto das sanções seja máximo e que todas as lacunas sejam colmatadas [pois] não se trata apenas de apoiar a Ucrânia, [mas] da segurança coletiva", referiu ainda a líder da assembleia europeia.
O pacote visa também a chamada "frota fantasma" russa -- com mais de 118 navios sancionados -- e impõe limites à exportação de tecnologias sensíveis, como inteligência artificial, dados geoespaciais e componentes metálicos críticos.
Além disso, empresas da China, da Índia e de outros países que apoiem a indústria militar russa também foram incluídas nas sanções.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e, desde então, Kiev tem contado com o apoio da comunidade internacional, sobretudo da UE, com pesadas sanções a Moscovo para enfraquecer severamente a economia russa e punir os responsáveis pelo conflito.





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