segunda-feira, 26 de maio de 2025

O 'segredo' para pôr fim à dor ciática em poucos dias está nesta bebida... Verá que o problema fica resolvido em menos de nada

Por LUSA 

"A dor ciática inclui dor, formigueiro, fraqueza ou adormecimento que se originam na zona lombar, descem pela região glútea até à porção posterior da perna, acompanhando o trajeto do nervo ciático", explica o  'website' da rede de saúde CUF.

Pode ser um problema que o deixa com fraca mobilidade, mas existe solução, nada tema. Segundo a página Saúde e Beleza Natural, tudo o que precisa é de ingerir uma infusão de cavalinha.

"É um dos analgésicos naturais mais potentes e sem efeitos colaterais. Além disso, é diurética, antisséptica e ajuda na saúde da próstata", explicam.

Assim, só precisa de ferver quatro colheres de copa de cavalinha em meio litro de água durante cinco a 10 minutos. Coe e beba ao longo do dia. Deverá consumir entre 20 a 45 dias para começar a sentir os efeitos.

Hamas aceita proposta dos EUA para um acordo de cessar-fogo em Gaza.... A proposta apresentada prevê a libertação de dez reféns vivos e 70 dias de tréguas.

Por LUSA 

O grupo Hamas concordou, esta segunda-feira, com a proposta apresentada pelo enviado especial dos Estados Unidos ao Médio Oriente, Steve Witkoff, para um acordo de cessar-fogo, abrindo assim caminho para um possível fim da guerra em Gaza, de acordo com a agência Reuters, que cita uma fonte próxima do grupo. 

"A proposta inclui a libertação de dez reféns israelitas vivos sequestrados pelos Hamas em dois grupos em troca de um acordo de 70 dias de cessar-fogo e uma saída parcial da Faixa de Gaza", disse a fonte palestiniana à agência de notícias.

A proposta apresentada pelos Estados Unidos prevê ainda a libertação de prisioneiros palestinianos por parte de Israel, incluindo aqueles que estão a cumprir penas longas de prisão.

Ainda não há comentários do lado de Israel.

Recorde-se que a guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais. Foram ainda raptadas 251 pessoas.

Uma trégua de 19 de janeiro a 17 de março permitiu que 33 reféns, incluindo oito mortos, regressassem a Israel em troca da libertação de cerca de 1800 palestinianos presos em Israel.


Leia Também: Fonte israelita diz que país rejeitou proposta de cessar-fogo dos EUA

Alemanha diz que vai continuar a vender armas a Israel. Tem "a obrigação"

Por LUSA 

A Alemanha vai continuar a vender armas a Israel, apesar dos apelos internacionais para um embargo e da situação em Gaza, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) alemão, Johann Wadephul.

O ministro disse que a Alemanha "considera a segurança e a existência de Israel um princípio fundamental" e tem "a obrigação de ajudar Israel" a garantir a sua segurança e o direito à sua existência como Estado, "o que implica fornecer-lhe armas", afirmou Wadephul, em Madrid.

O MNE alemão falava após um encontro com o homólogo de Espanha, José Manuel Albares, anfitrião no domingo de um encontro de ministros de cerca de 20 países europeus e árabes focado na situação no território palestiniano da Faixa de Gaza.

Espanha apelou a um embargo total de compra e venda de armas a Israel, atendendo à ofensiva militar israelita em Gaza iniciada em outubro de 2023, em resposta a um ataque do grupo islâmico radical Hamas, e na qual já morreram mais de 50 mil pessoas, segundo as Nações Unidas.

O MNE alemão invocou hoje responsabilidades históricas da Alemanha em relação a Israel, por causa do Holocausto, mas ressalvou que também não ignora a situação em Gaza.

"Apoiamos claramente Israel, mas não podemos ignorar o destino dos habitantes da Faixa de Gaza", afirmou, opondo-se a "qualquer expulsão" de palestinianos daquele território.

"Não deve haver uma política de fome e deve haver um fornecimento ativo de ajuda e de bens humanitários", insistiu.

Johann Wadephul disse ainda que a Alemanha defende que deve manter-se o acordo de associação da União Europeia com Israel, que vários países membros do bloco comunitário pediram para ser revisto.

"Com todas as críticas a Israel e às suas políticas, estamos a favor deste acordo de associação e queremos mantê-lo", afirmou Johann Wadephul.

O MNE da Alemanha insistiu em que Berlim partilha da "profunda preocupação" internacional pela situação humanitária em Gaza e prometeu trabalhar pelo fim da guerra no território palestiniano e pela designada solução dos dois Estados (Israel e Palestina).

Wadephul desloca-se hoje à tarde a Lisboa, onde se reunirá com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel.

Também o chanceler alemão, Friedrich Merz, defendeu hoje que o sofrimento de civis em Gaza atingiu um nível que não pode ser justificado pela luta de Israel contra o grupo islamita Hamas, falando em violação do direito internacional.

O chefe de Governo da Alemanha descreveu o bombardeamento israelita de uma escola que albergava pessoas deslocadas como uma "tragédia humana e catástrofe política".

O atentado desta manhã fez pelo menos 31 mortos, muitos deles crianças.

"Sinceramente, não compreendo o objetivo do que o Exército israelita está a fazer em Gaza neste momento. Infligir este tipo de sofrimento à população civil, como tem acontecido cada vez mais nos últimos dias, é algo que já não pode ser justificado na luta contra o terrorismo do Hamas", disse.

Numa das críticas mais duras até agora às ações de Israel, Merz admitiu que a Alemanha deve abster-se, mais do que qualquer outro país, de criticar Israel publicamente, mas afirmou que "se forem ultrapassados limites que violem o direito internacional, o chanceler alemão tem a obrigação de o denunciar".

Merz anunciou que vai falar sobre a situação no Médio Oriente com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, esta semana, e assegurou que repetirá a mesma mensagem que lhe transmitiu noutras ocasiões à porta fechada: "Não exagerem!".

O chanceler alemão afirmou que não há desacordo dentro da União Europeia (UE) sobre a forma como a situação deve ser abordada e que medidas devem ser tomadas para pressionar Israel, mas que a única diferença entre os países é o quão explícitas são as críticas.

Apesar da possibilidade que levantou de que Israel estava a violar o direito internacional, afirmou que a UE está "do lado de Israel" e apelou ao Governo em Telavive para não agir de uma forma "que os seus melhores amigos não estejam dispostos a aceitar".

Suspensão da lei que endurece penas pelo não uso do hijab? Revela tensões

Por LUSA 

A recente decisão do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão de não aplicar uma lei que endurece as regras sobre o uso do véu islâmico em público revela as divergências internas das autoridades iranianas.

A questão é descrita por peritos da ONU como "apartheid de género", sobretudo na sequência dos protestos maciços de 2022 após a morte sob custódia da polícia da moralidade da jovem curda Mahsa Amini, de 22 anos, que sucumbiu à tortura três dias depois de ter sido detida por "uso irregular" do 'hijab'.

Domingo, o presidente do parlamento iraniano, Mohamed Bagher Ghalibaf, precisou que o órgão, que tem por objetivo "salvaguardar os interesses nacionais e preservar a Revolução Islâmica" de 1979, entre outros, tinha recebido ordens para não aplicar esta legislação, aprovada pelo parlamento em setembro de 2023, meses depois do início dos protestos do movimento 'Mulheres, Vida, Liberdade'.

A legislação, oficialmente conhecida como a Lei para a Proteção da Família através da Promoção da Cultura do 'Hijab' e da Castidade, recebeu 'luz verde' da legislatura a 20 de setembro de 2023, tendo sido aprovada pouco mais de um ano depois pelo Conselho dos Guardiães, que deve aprovar todos os projectos de lei enviados pelo Parlamento e garantir que não violam a Constituição ou a lei islâmica.

No entanto, o Conselho Supremo de Segurança Nacional acabou por se pronunciar face às críticas dos setores ultraconservadores sobre o facto de o Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, um aparente reformista, não ter promulgado a medida, declarando que esta não deve ser aplicada para já, embora esteja por se perceber se poderá ser aprovada no futuro.

"Por isso, não posso promulgar a lei", disse Ghalibaf, referindo-se à lei de 74 artigos que visa reforçar a aplicação do véu obrigatório e de outros códigos de vestuário e de moralidade.

O Conselho Supremo de Segurança Nacional é composto pelos chefes dos três ramos do governo, pelo chefe do Conselho de Comando Supremo das Forças Armadas, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, do Interior e da Informação, pelos chefes das Forças Armadas e da Guarda Revolucionária e por dois representantes nomeados pelo líder supremo, ayatollah Ali Khamenei.

A lei impõe multas pesadas, a retirada de serviços públicos e, em caso de reincidência, penas de prisão às mulheres que não cubram o cabelo em público. Até ao anúncio de Ghalibaf, a lei estava a ser revista após vários episódios de protesto e sob as reservas de Pezeshkian.

O parlamento insistiu em aplicar a lei de uma vez por todas para defender os valores islâmicos da "invasão cultural do Ocidente".

A decisão reflete as tensões no seio dos órgãos de poder do Irão, marcadas pela pressão dos setores ultraconservadores para endurecer estas medidas face às "reservas" expressas publicamente por Pezeshkian sobre esta nova lei, devido às "dúvidas e ambiguidades" em torno da aplicação da polémica legislação.

O Presidente, em funções desde julho de 2024, argumentou que "ao tentar consertar algo, muitas outras coisas podem ser prejudicadas por essa intervenção", antes de apelar a "conversações" para encontrar uma solução que "preserve os princípios e valores religiosos sem fazer nada que perturbe o consenso e gere descontentamento na sociedade".

Durante a campanha, o próprio Pezeshkian defendeu a retirada da "Polícia da Moralidade" das ruas e também a necessidade de uma abordagem mais aberta ao código de vestuário, criticando simultaneamente a repressão dos protestos contra a morte de Amini, que morreu sob custódia depois de ter sido detida em Teerão por alegadamente usar o véu de forma incorreta.


Leia Também: Conselho de Segurança do Irão suspende lei de obrigatoriedade do hijab

Tentativa de golpe em São Tomé e Príncipe? "Não existem provas sérias"

Por LUSA 

Peritos da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) concluíram que "não existem provas sérias e convincentes" sobre uma tentativa de golpe de Estado, declarada pelas autoridades são-tomenses em 2022, segundo um relatório a que Lusa teve acesso.

Segundo o documento disponibilizado pelo Governo são-tomense "há, por outro lado, mais elementos que poderiam ter levado à conclusão de uma instrumentalização e manipulação pelas quais certos líderes militares podem ser responsabilizados por razões não declaradas".

Em causa está o ataque ao Quartel do Morro, em São Tomé, ocorrido na noite de 24 para 25 de novembro, após o qual três dos quatro civis assaltantes - que agiram com a cumplicidade de alguns militares - e um outro homem, identificado como o orquestrador do ataque e detido posteriormente pelos militares, foram submetidos a maus-tratos e acabaram por morrer no mesmo dia, nas instalações militares.

Os peritos da CEEAC apontam que "a responsabilidade por estas violações cabe aos membros das Forças Armadas claramente identificados", e referem que "o Estado de São Tomé e Príncipe é agora obrigado a persegui-los e puni-los".

"Afigura-se importante que, além da responsabilidade individual dos membros das FASTP, se equacione também a responsabilidade dos Estado são-tomense, pois, as graves violações contra os direitos de cidadãos foram cometidas por membros do exército dentro de um quartel militar, uma instituição sob a autoridade exclusiva do poder público", lê-se no documento.

A missão internacional da CEEAC esteve em São Tomé de 29 de novembro a 21 de dezembro de 2022 e refere que a sua estratégia e metodologia de trabalho basearam-se na "investigação documental e das entrevistas abertas e indiscriminadas que permitiram reconstruir os acontecimentos".

Encontro Bilateral entre as duas delegações

Guiné-Bissau prepara XV Cimeira da CPLP a 18 de julho... O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau garantiu hoje que todos os preparativos estão em curso para receber a XV Cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) a 18 de julho, em Bissau.

© Lusa   26/05/2025

O país é o anfitrião do evento que culmina com a reunião dos chefes de Estado, a 01 de julho, mas que arranca a 13 de julho com reuniões de várias entidades e outras iniciativas, e que será também o momento da passagem da presidência da CPLP para a Guiné-Bissau. 

Durante uma semana, entre as várias reuniões programadas constam o habitual conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP, indicou o governante guineense.

Carlos Pinto Pereira explicou à Lusa que a cimeira "está em plena preparação" e "os convites já foram enviados há algum tempo".

Disse ainda que a comissão, que em Bissau está a organizar o evento, "está em pleno funcionamento" e "os dispositivos todos estão assegurados".

"Podemos confirmar que, na data prevista, 18 de julho, a Guiné-Bissau estará pronta a receber os chefes de Estado que vem participar na conferência", assegurou.

A Guiné-Bissau assumirá nesta cimeira a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.

A última cimeira decorreu em agosto de 2023 em São Tomé e Príncipe, país que sucedeu a Angola na presidência da organização.

Além da Guiné-Bissau, são Estados-membros da CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.


Leia Também: Bissau pede devolução de passaportes apreendidos em Lisboa

Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, inicia esta Segunda-Feira [26-05-2025], uma visita de Estado de dois dias em Bissau.

 

Chegada do Presidente da República do Senegal a Guiné-Bissau, Bassirou Diomaye Faye

 

Bissau pede devolução de passaportes apreendidos em Lisboa... O Governo de Bissau expressou hoje desagrado pela forma como Portugal tratou a apreensão de passaportes guineense no aeroporto de Lisboa e pede a devolução dos documentos que garante são legais.


Carlos Pinto Pereira Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, em Conferência de imprensa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Carlos Pinto Pereira, convocou hoje uma conferência de imprensa para esclarecer dois assuntos veiculados pela comunicação social portuguesa nos últimos dias, um relacionado com os passaportes e outro com a taxa de mortalidade infantil na Guiné-Bissau.

"Uma das razões para esta nossa conferência é para manifestarmos o nosso desagrado pela forma como foi tratado em Portugal, porquanto a Policia de fronteira que fez esta busca e esta apreensão, antes de publicar a notícia devia confirmar se de facto ela era verdadeira ou falsa", disse o governante.

Em causa está a apreensão feita pela PSP (Polícia de Segurança Pública), a 20 de maio, no aeroporto de Lisboa, de 353 passaportes da Guiné-Bissau, transportado por um homem de 47 anos.

O chefe da diplomacia guineense explicou hoje que os documentos destinavam-se a peregrinos a Meca, a quem o Governo guineense atribui passaportes de cortesia com o fim específico e que são devolvidos e destruídos depois do regresso da peregrinação.

"Os passaportes foram emitidos oficialmente, por quem de direito, sob autorização do Governo, foram transportados para Portugal sob autorização do Governo, não havia nenhuma razão para a Polícia vazar a informação nos termos em que ela foi vazada para a comunicação social, dando a entender que os passaportes eram falsos e que o Governo da Guiné-Bissau estaria envolvido nessa utilização indevida dos seus próprios passaportes", declarou.

Carlos Pinto Pereira garantiu que o Governo da Guiné-Bissau "informou as autoridades portuguesas que os passaportes eram passaportes legais, emitidos pelas entidades competentes e que estavam a ser transportados para Portugal por razões que foram devidamente explicadas".

"Não tinham nada a ver com nenhum negócio ilícito, com nenhuma falsidade e pedimos, por isso, a sua devolução imediata porque caso contrário perderá sentido, ou seja se os passaportes foram emitidos para as pessoas irem a Meca, se acabar o período de peregrinação, não vale a pena usarem esses passaportes de volta", continuou.

O ministro acrescentou que estes passaportes "só têm utilidade e só não provocarão prejuízos materiais graves à Guiné-Bissau, se forem imediatamente devolvidos".

O ministro reconheceu que houve uma falha, na medida em que os passaportes, quando são transportados por via manual, devem ser acompanhados de uma declaração emitida pela Direção-geral dos Serviços Consulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"A falha que há aqui é que, em vez de ter sido esta direção geral a emitir a declaração foi uma outra entidade que, por lapso entendeu que tinha o controlo da situação, mas não tinha, ou seja não é a Alta Autoridade para a Peregrinação que deve emitir a declaração a acompanhar os passaportes", concretizou.

Sobre eventuais responsabilidades a nível interno, Carlos Pinto Pereira disse que "não tem que haver consequências porque erros há, qualquer pessoa pode cometer um erro por desconhecimento, houve alguma preocupação em acelerar o processo porque os prazos estavam a esgotar-se".

"Repor o bom nome do Governo" foi o propósito da conferência de imprensa de hoje, em que o chefe da diplomacia guineense mostrou, também indignação com informação veiculada numa reportagem da RTP e replicada por outros órgãos portuguesas, segundo a qual 45% das crianças nascidas na Guiné-Bissau morriam com menos de 30 dias de vida.

"Esta notícia é redondamente falsa. Os dados hoje existentes provam que a Guiné-Bissau está longe, mas muito longe desta situação", declarou, sem concretizar os dados sobre a mortalidade infantil, alegando que não é da sua competência.

O ministro disse ainda que o Governo da Guiné-Bissau não quer "de maneira nenhuma pensar que se trata aqui de medidas discriminatórias porquanto de facto não é a primeira vez que, quando está no poder alguém que não seja de origem católica, alguém que seja por exemplo de origem muçulmana (Presidente Embaló), as notícias normalmente são enviesadas".

Chamou ainda "a atenção da comunicação social portuguesa sobre este modo como tem vindo a tratar os assuntos da Guiné-Bissau".

"Porque se voltarem a acontecer situações desta natureza, nós naturalmente tomaremos as medidas que julgarmos pertinentes para pôr cobro a essa situação", afirmou, repetindo que "são dois dados graves veiculados pela comunicação social portuguesa que não correspondem à verdade".

Os peregrinos guineenses deixaram o país esta manhã rumo a Arábia Saudita para cumprimento o quinto pilar do Islão

 

COMUNICADO DE CAMARÁ MUNICIPAL DE BISSAU À POPULAÇÃO EM GERAL ...

 


"A matar muitas pessoas". Trump critica ataques russos e pondera sanções.... O Presidente norte-americano, Donald Trump, criticou hoje os últimos ataques da Rússia à Ucrânia e disse que está a considerar impor sanções a Moscovo porque o Presidente russo, Vladimir Putin, "está a matar muitas pessoas".

Por LUSA 

"Não gosto do que Putin está a fazer. Está a matar muita gente, e não sei o que lhe aconteceu. Conheço-o há muito tempo. Sempre me dei bem com ele, mas está a disparar 'rockets' contra as cidades e a matar pessoas, e eu não gosto nada disso", disse Trump aos jornalistas na Base Aérea de Andrews, de onde viaja para a Casa Branca depois de passar o fim de semana no seu campo de golfe em Bedminster, Nova Jérsia.

Os comentários de Trump referem-se aos ataques russos à Ucrânia na noite de sábado, os piores em semanas.

Os bombardeamentos fizeram pelo menos 12 mortos e 79 feridos, depois de a Rússia ter lançado centenas de 'drones' e dezenas de mísseis no último dia do processo de troca de 1.000 prisioneiros de cada um dos lados em guerra, acordado na semana passada em Istambul.

Questionado sobre se consideraria impor sanções a Putin por esta última ofensiva, Trump respondeu: "Com certeza. Está a matar muita gente".

"Estamos no meio de negociações e estão a disparar 'rockets' contra Kyiv e outras cidades. Não gosto nada", acrescentou o Presidente norte-americano, que se disse "muito surpreendido" com as ações de Moscovo.

Desde que regressou ao poder em janeiro e começou a mediar entre a Rússia e a Ucrânia, Trump tem alertado repetidamente para a possibilidade de impor novas sanções a Moscovo se o Kremlin não fizer esforços para chegar a um acordo de cessar-fogo.

Dada a dimensão dos ataques russos, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu no domingo aos atores internacionais, especialmente os Estados Unidos e os países europeus, que aumentem a pressão sobre a Rússia.


Leia Também: Vladimir Putin "ficou completamente louco". Quem o diz é Donald Trump...    O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o homólogo russo, Vladimir Putin, "ficou completamente louco" e avisou que qualquer tentativa de conquistar todo o território ucraniano vai levar "à queda" da Rússia.


domingo, 25 de maio de 2025

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, presidiu à sessão comemorativa do Dia de África, realizada na Faculdade de Medicina de Bissau, que também prestou homenagem à Cooperação Médica Internacional Cubana.

Na sua intervenção, o Presidente destacou a importância histórica da criação da Organização da Unidade Africana, a 25 de Maio de 1963, sublinhando o seu papel na promoção da unidade, solidariedade e desenvolvimento dos povos africanos.



 Presidência da República da Guiné-Bissau

Estudo: Ofensiva agravou problemas económicos na Cisjordânia ocupada... Os problemas económicos na Cisjordânia ocupada agravaram-se desde o início da ofensiva israelita em Gaza, há mais de 19 meses, segundo um relatório de várias organizações humanitárias hoje divulgado.

© JAAFAR ASHTIYEH/AFP via Getty Images   Lusa  25/05/2025

A quando do início da ofensiva, o Governo de Benjamin Netanyahu impôs a proibição total de vistos de trabalho a quase 115 mil palestinianos, de cujos rendimentos dependiam "muitas famílias numerosas", alertam as organizações humanitárias, incluindo a israelita Gisha. 

"Ao fim de mais de um ano, não faz sentido proibir os trabalhadores palestinianos que estão empregados há muito tempo em Israel de regressar aos seus empregos", referem no relatório, publicado hoje.

De acordo com o Instituto Palestiniano de Investigação de Política Económica, que cita este relatório, no segundo trimestre de 2023, cerca de 160.000 palestinianos foram empregados por israelitas, a maioria em Israel e uma minoria em colonatos israelitas, representando 18,4% da força de trabalho da Cisjordânia. No entanto, no segundo trimestre de 2024, este número desceu para cerca de 27.300, representando apenas 4% dos trabalhadores da Cisjordânia.

Em consequência, a taxa de desemprego na Cisjordânia no final de setembro de 2023 (antes da guerra) era de 12,9%, enquanto no final de setembro do ano passado era de 30,7%.

"O desemprego prolongado na Cisjordânia está a desintegrar famílias incapazes de suportar o fardo da escassez e da incerteza. Impede os jovens de terem acesso à educação, dada a incapacidade de financiar as propinas, e prende milhares de pessoas em empréstimos, levando inevitavelmente a dívidas enormes", acrescenta.

Os autores do estudo observam que, enquanto Israel ocupar e controlar a maioria destes territórios palestinianos ocupados, será "responsável pelo direito dos residentes palestinianos de ganhar a vida e viver com dignidade".

"Antes da guerra, trabalhava em Jerusalém, ganhando 7.000 shekels por mês (cerca de 1.700 euros). O meu empregador tratava-me de forma justa e pagava-me a tempo. Chegou a pedir-me para voltar a trabalhar, mas recusei porque é perigoso entrar em Israel sem autorização. Hoje, se encontrar trabalho [na Cisjordânia], não é permanente. Pagam cerca de 80 shekels por dia (cerca de 20 euros), e eu sustento toda a minha família: a minha mulher, os meus quatro filhos, a minha mãe e a minha tia, que vive connosco", disse um dos 25 ex-trabalhadores palestinianos entrevistados pela agência noticiosa Efe.

Além disso, o estudo observa que a proibição de entrada de trabalhadores palestinianos no país prejudicou a economia israelita, "que sofre com a escassez de trabalhadores palestinianos qualificados e experientes".


Leia Também: O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestiniana, Mohamed Mustafa, pediu hoje, em Madrid, que se intensifique a pressão que a Europa e outros países começaram a exercer sobre Israel para acabar com "o inferno" em Gaza e na Cisjordânia.

LGDH pede libertação dos manifestantes presos hoje na tentativa de marcha



Veja Também: Frente Popular e Movimento Revolucionário Pó de Terra, pedem a libertação dos 6 elementos do grupo preso hoje pela polícia na tentativa de manifestação popular.


O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, presidiu ao Colóquio alusivo ao Dia de África, realizado na Universidade Amílcar Cabral.

Na sua intervenção, o Presidente destacou a importância histórica da criação da Organização da Unidade Africana, a 25 de Maio de 1963, como um marco determinante na luta pela independência e autodeterminação dos povos africanos.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República, recebe nos dias 26 e 27 de maio, o Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, em visita de Estado à Guiné-Bissau.


Jornada Nacional de Reflexão da Juventude Guineense sobre o dia da África, organizada pela ONG Raízes da Esperança

𝐁𝐔𝐁𝐀𝐐𝐔𝐄 / 𝐄𝐒𝐏𝐄𝐂𝐈𝐀𝐋 𝐑𝐄𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐆𝐄𝐌 Os operadores económicos pedem a intervenção do Governo no melhoramento das condições do trabalho nas ilhas de Bubaque, no arquipélago dos Bijagós.

Em 2 de janeiro de 2025, todas as crianças nascidas entre 2025 e 2039 pertencerão a um novo grupo demográfico chamado "Geração Beta. " Este termo alinha-se com a visão dos pesquisadores que acreditam que esta geração irá crescer num ambiente totalmente digitalizado e dominado por inteligência artificial.

O nome foi proposto por especialistas em demografia e cultura popular para descrever a coorte que segue a Geração Alpha (2010-2024).

 Aqui está um resumo das gerações até agora: 

Geração Beta (2025-2039): Espera-se crescer num mundo totalmente digital e orientado por IA. 

Geração Alfa (2010-2024): A primeira geração do século XXI, crescendo com inteligência artificial e tecnologia onipresente. 

Geração Z (1997-2009): Nativos digitais que nunca conheceram um mundo sem internet. 

Geração Y (1981–1996): Testemunhas da mudança do milênio e da revolução digital. 

Geração X (1965-1980): A primeira geração a crescer com computadores pessoais. 

Baby Boomers (1946-1964): Nascido durante o boom econômico pós-guerra. 

Geração Silenciosa (1928-1945): Cresceu durante a reconstrução pós-guerra. 

A Grande Geração (1901–1927): Viveu através da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial.

Conselho de Segurança do Irão suspende lei de obrigatoriedade do hijab... O Conselho de Segurança Nacional do Irão desautorizou o parlamento e suspendeu a aplicação de uma lei controversa que obriga as mulheres a usarem o hijab, o lenço islâmico, em público.

© Lusa  25/05/2025

O presidente do parlamento iraniano, Mohamed Bagher Ghalibaf, confirmou hoje uma decisão do Conselho de Segurança que substitui a medida aprovada no ano passado por muitos deputados extremistas.

No entanto, o Conselho de Segurança iraniano é o mais alto órgão de decisão do país e, de acordo com a Constituição, pode também rever as decisões do parlamento e até do Governo.

"O Secretariado do Conselho Supremo de Segurança Nacional informou-nos por escrito de que a lei do hijab não será promulgada por enquanto", afirmou o presidente do parlamento numa declaração divulgada pelo portal de notícias Entekhab, e citada pela Europa Press.

A lei impõe multas pesadas, a retirada de serviços públicos e, em caso de reincidência, penas de prisão às mulheres que não cubram o cabelo em público. Até ao anúncio de Ghalibaf, a lei estava a ser revista após vários episódios de protesto e sob as reservas do presidente reformista do país, Masud Pezeshkian.

O parlamento, por seu turno, insistiu em aplicar a lei de uma vez por todas para defender os valores islâmicos da "invasão cultural do Ocidente".

A oposição à lei cresceu com os protestos em massa sob o lema "Mulheres, Vida, Liberdade", na sequência da morte da jovem curda iraniana Mahsa Amini, no outono de 2022, devido a ferimentos sofridos enquanto estava sob custódia da Polícia da Moralidade por alegadamente ter violado o código de vestuário islâmico ao usar indevidamente o lenço na cabeça.


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