domingo, 27 de outubro de 2024

Moçambique: O Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização não-governamental moçambicana que monitoriza os processos eleitorais, estima que dez pessoas morreram durante os dois dias de manifestações nacionais convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane.

© ALFREDO ZUNIGA/AFP via Getty Images   Por Lusa  27/10/24 

 ONG aponta uma dezena de mortos em dois dias de protestos em Moçambique

O Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização não-governamental moçambicana que monitoriza os processos eleitorais, estima que dez pessoas morreram durante os dois dias de manifestações nacionais convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane.

"Os dois dias de manifestações foram caracterizados por ambiente de terror em algumas cidades e vilas como Maputo, Matola, Boane, Chimoio, Nampula e Nacala-Porto. O saldo até aqui é de cerca de dez pessoas assassinadas pela polícia, dezenas de feridos e cerca de 500 detidos", lê-se no mais recente boletim do CIP sobre o processo eleitoral, incidindo sobre a greve e manifestação de quinta e sexta-feira.

Acrescenta que três sedes da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) foram queimadas nesses dois dias, que diversas lojas foram saqueadas e viaturas incendiadas.

"O dia 24 tinha começado calmo em todo o país, mas o cenário mudou após o anúncio dos resultados eleitorais. Milhares de cidadãos, maioritariamente jovens, saíram às ruas para contestar os resultados eleitorais que deram 70% de votos a favor da Frelimo, uma mega fraude nunca vista na história do país", critica o boletim do CIP, que tem observadores a acompanhar o processo das eleições gerais de 09 de outubro.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique anunciou na quinta-feira a vitória de Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo (partido no poder desde 1975) na eleição a Presidente da República de 09 de outubro, com 70,67% dos votos.

Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos, extraparlamentar), ficou em segundo lugar, com 20,32%, mas afirma não reconhecer estes resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.

A Frelimo reforçou ainda a maioria parlamentar, passando de 184 para 195 deputados (em 250), e elegeu todos os 10 governadores provinciais do país.

Além de Mondlane, o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, atual maior partido da oposição), Ossufo Momade, um dos quatro candidatos presidenciais, disse que não reconhece os resultados eleitorais anunciados pela CNE e pediu a anulação da votação.

Na quinta-feira, o candidato presidencial Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que lidera, recusou igualmente os resultados, considerando que foram "forjados na secretaria", e prometeu uma "ação política e jurídica" para repor a "vontade popular".

O anúncio dos resultados pela CNE voltou a desencadear violentos protestos e confrontos com a polícia em Moçambique, sobretudo em Maputo, por parte de manifestantes pró-Venâncio Mondlane, que já disse que vai anunciar na segunda-feira os moldes da "terceira etapa" da contestação.


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Mais de 6.000 médicos e enfermeiros estrangeiros trabalham em Portugal

Hospital Santa Maria (Lusa/Tiago Petinga)    cnnportugal.iol.pt

Profissionais espanhóis e brasileiros são os mais representados no panorama da saúde em portugal

Perto de 4.800 médicos e mais de 1.300 enfermeiros estrangeiros trabalham atualmente em Portugal, um número que tem aumentado no caso dos clínicos, enquanto nos enfermeiros se mantém estável, segundo dados das respetivas ordens profissionais.

Dados da Ordem dos Médicos (OM) avançados à agência Lusa indicam que, em 2021, havia 4.360 médicos estrangeiros a exercer em Portugal, número que subiu para 4.503 em 2022, para 4.730 em 2023 e para 4.770 este ano.

Em 2024, as nacionalidades mais representadas entre esses médicos são: espanhola (35,4%), brasileira (26,9%), italiana (5,7%), ucraniana (3,9%), alemã (3,5%), cubana (3%), angolana (2%), colombiana (1,9%) e, com 1,5% cada, romena, francesa, cabo verdiana e guineense.

Comentando estes dados à Lusa, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, disse que para a OM não interessa a nacionalidade dos profissionais, mas sim as suas capacidades e habilitações para exercer a profissão.

“A ordem dos médicos tem inscrito um número crescente de médicos de outras nacionalidades e isso obviamente que é importante”, mas, defendeu, deviam ser dadas condições aos médicos portugueses a exercer no estrangeiro para que regressem ao Serviço Nacional de Saúde.

Anunciou a este propósito, que a OM vai remeter esta semana uma proposta à Assembleia da República, em que defende “condições especiais” de atratividade, além do programa Regressar, para estes médicos regressarem a Portugal.

Carlos Cortes defendeu ainda que há “um conjunto de esforços” que devem ser feitos para captar médicos para o SNS, independentemente da nacionalidade.

Sublinhou que a OM vê “com muito agrado” a presença de médicos estrangeiros em Portugal, mas vincou que têm de ser “médicos diferenciados”, com “as habilitações adequadas”, havendo um conjunto de mecanismos para fazer essa avaliação.

Os dados indicam que, em 2021, 122 médicos inscritos na OM necessitaram de requerer junto de uma universidade portuguesa o reconhecimento do título académico, número que subiu para 220 em 2022 e para 306 em 2023. Nos primeiros 10 meses deste ano, foram 212.

“Foram realizados 18 exames de especialidade em 2021 (um reprovado), 32 em 2022 (quatro reprovados), 35 em 2023 (quatro reprovados), e nove até ao momento em 2024 (dois reprovados)”, adiantam.

Trabalham também em Portugal 1.311 enfermeiros estrangeiros, a maioria do Brasil (469), seguidos de Espanha, com 294, segundo dados da Ordem dos Enfermeiros.

Há ainda profissionais dos países africanos de língua oficial portuguesa, nomeadamente de Angola (60), Cabo Verde (52), Guiné-Bissau (41), São Tomé (40) e Moçambique (5).

Os dados apontam também a existência de 55 profissionais oriundos da França, 39 da Ucrânia, 30 da Moldávia, 28 da Alemanha, 22 da Roménia, 18 da Inglaterra, 17 da Itália e outros 17 da Venezuela, entre outros países como a Rússia (17), Peru (15), Holanda (15), Polónia (12), Bélgica (8), Canadá (7) e EUA (7).

Em declarações à Lusa, o bastonário da OE, Luís Filipe Barreira, adiantou que o número de enfermeiros imigrantes se tem “mantido mais ou menos estável nos últimos anos”.

Questionado sobre a importância destes profissionais numa altura em que o SNS se debate com a falta de enfermeiros, o bastonário afirmou que o “mais importante” seria haver uma política de recursos humanos para fixar os enfermeiros portugueses.

“Formamos dos melhores enfermeiros do mundo” que depois emigram à procura de melhores condições de trabalho, lamentou, lembrando que faltam 14.000 enfermeiros no SNS, citando dados oficiais.

Para Luís Barreira, é preciso fazer um levantamento destas necessidades, “que são urgentes”, e delinear um plano de contratação.

“Este assunto tem sido alvo das reuniões pela senhora ministra da Saúde, que está sensibilizada para esta matéria, e espero que no ano de 2025 este levantamento venha a ser feito”, declarou, defendendo também ser necessário melhorar “as condições dos enfermeiros em Portugal” para que os que emigraram retornem.

Dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), publicados no documento “Plano de Recursos Humanos na Saúde 2030”, referem que o número de médicos estrangeiros no SNS aumentou de 902 em 2017 para 967 em 2023 (+7,2%) e o de enfermeiros de 515 para 684 (+32,8%).

A ACSS salienta que “o seu contributo pode ser determinante em certas regiões” como maiores dificuldade de recrutamento e da retenção de profissionais de saúde.

A China condenou a venda a Taiwan de sistemas de mísseis norte-americanos, denunciando uma ação que "prejudica seriamente as relações" com os Estados Unidos e "põe em perigo a paz" na região.

© iStock    Por Lusa  27/10/24 

 China condena venda de mísseis dos Estados Unidos a Taiwan

A China condenou a venda a Taiwan de sistemas de mísseis norte-americanos, denunciando uma ação que "prejudica seriamente as relações" com os Estados Unidos e "põe em perigo a paz" na região.

A venda de sistemas de mísseis terra-ar a Taiwan "viola seriamente a soberania e os interesses de segurança da China, prejudica seriamente as relações sino-americanas e põe em perigo a paz e a estabilidade" no estreito, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, num comunicado divulgado no sábado à noite.

Pequim poderá tomar "todas as medidas necessárias para defender firmemente a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial".

O negócio de 1,16 mil milhões de dólares (1,07 mil milhões de euros), aprovado por Washington na sexta-feira e que ainda tem de ser aprovado pelo Congresso, inclui vários sistemas antiaéreos e 123 mísseis, de acordo com a agência norte-americana responsável pelas vendas militares ao estrangeiro.

Outra venda anunciada na sexta-feira envolve sistemas de radar no valor total de 828 milhões de dólares (767 milhões de euros). O equipamento será retirado diretamente dos 'stocks' da Força Aérea dos EUA.

O Ministério da Defesa de Taiwan expressou, no sábado, "sincera gratidão" pela venda, que ajudará o exército a "continuar a melhorar a capacidade de defesa e a manter conjuntamente a paz e a estabilidade no estreito".

Os Estados Unidos não reconhecem Taiwan como um Estado e consideram a República Popular da China como o único governo legítimo, mas fornecem a Taipé uma ajuda militar substancial.

Pequim opõe-se regularmente ao apoio dos EUA a Taiwan e acusa Washington de se intrometer em assuntos que são do interesse da China.

A China considera Taiwan, com um governo autónomo, como como uma das suas províncias, que ainda não conseguiu reunificar com o resto do seu território desde o fim da guerra civil chinesa em 1949.

Derrotados pelos comunistas, que fundaram a República Popular da China, os nacionalistas fugiram para Taiwan.

O Governo chinês afirma-se favorável a uma reunificação pacífica, mas reitera que não exclui a possibilidade de "recorrer à força", se necessário.

As relações entre Pequim e Taipé têm-se deteriorado desde 2016, altura em que Tsai Ing-wen se tornou líder de Taiwan. William Lai, que era vice-presidente na administração de Tsai, e que posteriormente assumiu a liderança do país manteve a posição de defesa da soberania do território.

A China acusou ambos de procurarem aprofundar o fosso entre a ilha e o continente. Em resposta, Pequim intensificou a pressão diplomática e a atividade militar em torno do território.


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Um responsável do exército norte-coreano chegou à Rússia para supervisionar o destacamento de tropas, que podem ser enviadas para a linha de frente com a Ucrânia, avançou hoje a agência de notícias japonesa.

© by Contributor/Getty Images    Por Lusa   27/10/24 

 Responsável norte-coreano na Rússia para supervisionar tropas

Um responsável do exército norte-coreano chegou à Rússia para supervisionar o destacamento de tropas, que podem ser enviadas para a linha de frente com a Ucrânia, avançou hoje a agência de notícias japonesa.

O vice-chefe do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia, Kim Yong-bok, será responsável pela coordenação dos soldados norte-coreanos destacados na Rússia, disse uma fonte militar ucraniana à Kyodo.

Kim Yong-bok, que comandou a força de operações especiais da Coreia do Norte e acompanhou o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em várias ocasiões, encabeçava uma lista russa de militares norte-coreanos de alta patente, obtida pelas autoridades ucranianas, acrescentou a mesma fonte.

Os serviços militares ucranianos indicaram que os soldados norte-coreanos começaram a chegar à região russa de Kursk na quarta-feira, embora não tenham entrado em combate.

Cerca de 900 quilómetros quadrados dessa região fronteiriça permanecem sob controlo ucraniano, de acordo com uma análise do especialista militar Oleksandr Kovalenko para o Information Resistance Group.

Na sexta-feira, a Ucrânia alertou para o iminente destacamento de soldados norte-coreanos na linha da frente, ao lado das tropas russas.

"De acordo com os nossos serviços de informação, nos dias 27 e 28 de outubro [hoje e segunda-feira], a Rússia vai utilizar os primeiros militares norte-coreanos em zonas de combate", afirmou o chefe de Estado ucraniano, na plataforma de mensagens Telegram.

Volodymyr Zelensky considerou que o iminente envio de soldados norte-coreanos para a linha da frente constitui uma "escalada óbvia" por parte da Rússia.

Por seu lado, o Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu o direito de utilizar militares de um país amigo e Pyongyang garantiu que a eventual colocação estaria em conformidade com o direito internacional.

A 18 de outubro, o Serviço de Informações da Coreia do Sul afirmou que a Coreia do Norte decidiu enviar 12 mil soldados para a frente ucraniana para apoiar a Rússia na guerra, dos quais três mil já foram destacados.

A informação foi tornada pública depois de fontes ucranianas e Zelensky terem assegurado nos últimos dias que Pyongyang ia fornecer tropas para combater na Ucrânia.


Leia Também: Coreia do Norte diz que envio de tropas respeitará Direito internacional 

O grupo xiita Hezbollah disparou hoje à noite cerca de 190 mísseis contra Israel, depois de ter pedido aos moradores de várias áreas do norte do país que abandonassem as suas casas, incluindo na cidade de Nahariya.

© REUTERS/ Mohamed Abd El Ghany     Por Lusa   27/10/24 

Hezbollah lançou 190 mísseis contra Israel hoje à noite 

O grupo xiita Hezbollah disparou hoje à noite cerca de 190 mísseis contra Israel, depois de ter pedido aos moradores de várias áreas do norte do país que abandonassem as suas casas, incluindo na cidade de Nahariya.

Segundo o exército israelita, "cerca de 190 projéteis foram disparados pelo Hezbollah a partir do Líbano" na noite de hoje.

Antes, o grupo xiita apelou aos residentes de cerca de 30 colonatos para que "os abandonassem imediatamente", uma vez que se tornaram "um local de implantação e de permanência para as forças inimigas que atacam o Líbano".

"Como tal, são alvos militares legítimos dos ataques aéreos com mísseis da Resistência Islâmica", lê-se num comunicado.

As hostilidades entre o exército israelita e o Hezbollah começaram em 08 de outubro de 2023, quando o grupo xiita lançou ataques com foguetes, drones e mísseis "em solidariedade" com Gaza.

O conflito agravou-se no final de setembro, após Israel ter intensificado os bombardeamentos e os ataques a altos responsáveis do Hezbollah e depois da invasão terrestre lançada por Israel no sul do Líbano, em 01 de outubro último.

Desde então, mais de 2.500 libaneses foram mortos - Israel afirma que mais de mil são milicianos - enquanto do lado israelita morreram cerca de 60 pessoas, 28 das quais civis.


Leia Também: Exército israelita divulga fotos de preparativos do ataque ao Irão...    Israel veio dizer que este ataque foi uma retaliação a "meses de ataques contínuos".

sábado, 26 de outubro de 2024

PARTI 1. fala Mantenha di tchur na pilum.

Gaitu Baldé

"Portugal é nosso!". "Não é nada vosso", ouve-se ao longe: as imagens (e as vozes) que marcaram o protesto do Chega

Este sábado, a manifestação convocada pelo Chega decorreu em Lisboa desde a Praça do Município até à Assembleia da República e terminou sem confrontos. 

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CARTA ABERTA, dirigida a Sua Excelência Senhor Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló. da qual se lançou o vibrante apelo para convocação do PAI-TERRA RANKA na senda das auscultação às formações políticas que perfilam para as eleições legislativas que avizinham marcadas para o dia 24 de novembro próximo.

Por Fode Caramba Sanha

Presidente Embaló, Fernando Dias, Mário Fambe e Muniro Conte prestam homenagem ao velho João José Batista, vulgarmente conhecido por ('Cundok') em Missira/Bissau.

 O último adeus ao falecido Cundok juntou para além do PR General Umaro Sissoco Embaló, dirigentes políticos, personalidades e anciãos.


Qual o impacto da mudança da hora no sono e na saúde?

 SIC Notícias,  26 out.2024

 Os relógios vão atrasar uma hora na madrugada deste domingo, em Portugal continental e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. O que se pode fazer para evitar eventuais efeitos desta alteração horária na saúde?

Na madrugada deste domingo, quando forem 02:00 em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 01:00. Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita à 01:00 da madrugada de domingo, passando para as 00:00.

Vários estudos têm associado a mudança da hora a efeitos nos padrões de sono, na produtividade e na saúde mental e cardiovascular. As teorias não são consensuais, mas a prática revela por vezes dificuldades na adaptação aos novos horários.

A questão da mudança da hora é polémica e, em 2018, a Comissão Europeia sugeriu mesmo acabar com esta prática depois de uma consulta popular ter indicado que mais 80% dos participantes apoiarem essa ideia.

Contudo, o sistema mantém-se e duas vezes por ano a hora muda. O horário de verão chega no último fim de semana de março e o de inverno no último fim de semana de outubro.

Impacto na saúde e no sono

A mudança da hora pode dar origem a alterações no sono e consequentemente maior cansaço, dores de cabeça, redução da concentração e do estado de alerta.

Investigações têm-se debruçado sobre o efeito nas crianças e adolescentes e reportam maior sonolência e desconcentração nas semanas seguintes.

Certos estudos sugerem que a alteração horária pode agravar problemas já existentes, como distúrbios de humor e de comportamento.

Estratégias para lidar com a mudança da hora

A Deco/ Proteste divulgou esta semana algumas estratégias simples que podem ajudar na adaptação à mudança da hora.

Estabeleça uma rotina de sono consistente e certifique-se de que dorme pelo menos sete horas.

  • Ao aproximar-se da hora de deitar, evite expor-se a ecrãs e não consuma bebidas alcoólicas ou com cafeína.
  • Caso não seja automático, atualize o relógio para o novo horário e vá para a cama à hora habitual.
  • Passe tempo ao ar livre, em especial nas manhãs que se seguem à mudança da hora.
  • A exposição à luz solar ajuda a regular o ritmo biológico e facilita a adaptação ao novo horário.
  • A hora legal volta depois a mudar para o regime de verão a 30 de março 2025.


Leia Também: Quem dorme até mais tarde ao fim de semana pode reduzir em 20% o risco de doença cardíaca 

Declaração de Presidente da República da Guiné-Bissau após entrega de donativos doado pelo liga mundial islâmica.

Gaitu Baldé

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

A Coreia do Norte garantiu hoje que qualquer envio das suas tropas para a Rússia respeitará o direito internacional, segundo a agência oficial KCNA, sem confirmar ou negar que já tinha enviado soldados.

© Reuters   Por Lusa  25/10/24 

Coreia do Norte diz que envio de tropas respeitará Direito internacional

A Coreia do Norte garantiu hoje que qualquer envio das suas tropas para a Rússia respeitará o direito internacional, segundo a agência oficial KCNA, sem confirmar ou negar que já tinha enviado soldados.

"Se aquilo de que a comunicação social internacional está a dizer acontecer, penso que será feito de acordo com as regras do direito internacional", disse Kim Jong Gyu, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, responsável pelas relações com a Rússia, citado pela KCNA.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, avisou hoje que os soldados norte-coreanos vão começar a combater as tropas ucranianas a partir de domingo.

Na quinta-feira, o serviço de informações militares da Ucrânia (GUR) já tinha anunciado que soldados norte-coreanos foram enviados para a região russa de Kursk, onde as tropas ucranianas controlam centenas de quilómetros quadrados.

A presença de soldados norte-coreanos no palco de guerra na Ucrânia tem preocupado a comunidade internacional.

Hoje, o chanceler alemão, Olaf Scholz, referiu-se a essa possibilidade como "uma nova escalada" no conflito e um facto "muito preocupante".

"A questão da transferência de soldados norte-coreanos para a Rússia e o seu possível destacamento na Ucrânia (...) é muito preocupante", disse o chefe do Governo alemão, durante a sua visita à Índia.

"É grave e é algo que provoca uma nova escalada na situação atual", acrescentou Scholz.

Os deputados russos votaram por unanimidade, na quinta-feira, a ratificação do "Tratado de Parceria Estratégica Abrangente" com a Coreia do Norte, que prevê a assistência mútua em caso de agressão armada por parte de um país terceiro.

Questionado na quinta-feira sobre o alegado envio de soldados norte-coreanos para a Rússia, o Presidente russo, Vladimir Putin, não desmentiu esta informação.

Os serviços de informação sul-coreanos garantiram na semana passada que a Coreia do Norte decidiu enviar até 12 mil soldados para ajudar a Rússia.


Leia Também: Um áudio de uma conversa entre militares russos foi intercetado pelos serviços secretos ucranianos, e é possível perceber que os militares estão preocupados com a forma como os soldados de Pyongyang serão comandados.

Israel criticou hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres, por lamentar a morte de um trabalhador da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) que as Forças de Defesa de Israel (IDF) ligam ao grupo islamita Hamas.

© Kobi Wolf/Bloomberg via Getty Images    Por Lusa   25/10/24 

 Israel critica Guterres por lamentar morte de homem ligado ao Hamas

Israel criticou hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres, por lamentar a morte de um trabalhador da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) que as Forças de Defesa de Israel (IDF) ligam ao grupo islamita Hamas.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, Guterres atingiu "novos níveis de hipocrisia e insensibilidade", após já ter sido declarado 'persona non grata' pelo Governo israelita.

Na quinta-feira, as IDF tinham dado conta da morte de Mohamad Abu Atawi, identificado como comandante do grupo de elite Nukhba do braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, referindo que foi responsável pelo ataque a um abrigo com dezenas de participantes no Festival Nova, durante os massacres de 07 de outubro do ano passado no sul de Israel.

As autoridades israelitas anexaram supostos ficheiros a ligar Atawi à UNRWA, onde seria motorista desde 02 de julho de 2022.

Guterres divulgou na quinta-feira à noite uma mensagem nas redes sociais a denunciar a situação humanitária na Faixa de Gaza e a lamentar a morte de "outro dos colegas da UNRWA", embora sem fornecer mais pormenores.

"Por quem estamos exatamente a chorar? Mohamad Abu Atawi, comandante da Unidade Nukhba (...) que liderou o massacre no abrigo de Reim a 07 de outubro?", questionou o chefe da diplomacia israelita, acusando Guterres e a UNRWA de cumplicidade em "crimes de guerra".

Os ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel deixaram cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e outras 250 pessoas foram levadas como reféns.

Deste número, 16 pessoas morreram num abrigo utilizado por participantes do festival de música para se protegerem dos ataques e quatro foram levadas como reféns.

No seguimento dos ataques do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde já morreram mais de 42 mil pessoas, na maioria civis, de acordo com o governo local controlado pelo grupo islamita palestiniano desde 2007.


Leia Também: Pelo menos 128 jornalistas já morreram nos conflitos no Médio Oriente 

Zelensky recusou-se a receber Guterres depois de "humilhação" em Kazan

© Lusa    Por Lusa   25/10/24 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusou-se a receber o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Kyiv devido à visita do português à cidade russa de Kazan no âmbito da cimeira dos BRICS, informou a France-Presse.

"Depois de Kazan, ele (Guterres) quis vir à Ucrânia, mas o presidente não confirmou a sua visita" face ao que Zelensky considerou uma humilhação infligida ao direito internacional em Kazan, afirmou um alto funcionário presidencial ucraniano à AFP, sob condição de anonimato.

Na quinta-feira, António Guterres defendeu um "cessar-fogo imediato" em Gaza e apelou à paz no Líbano e na Ucrânia, ao intervir na reunião dos BRICS, bloco das principais economias emergentes, com os países do Sul Global.

"Precisamos de paz em todo o lado. Precisamos de paz em Gaza com um cessar-fogo imediato e uma libertação imediata e incondicional de todos os reféns", disse Guterres, recentemente declarado 'persona non grata' pelo Governo israelita.

Em solo russo, Guterres também apelou à paz na Ucrânia: "Uma paz justa, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, o direito internacional e as resoluções da Assembleia Geral".

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O grupo BRICS, fundado informalmente em 2006 e que realizou a sua primeira cimeira em 2009, inclui países que representam cerca de um terço da economia mundial e mais de 40% da população global.

Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Etiópia, Irão, Egito e Emirados Árabes Unidos integram atualmente o bloco.


Leia Também: O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, advertiu hoje que soldados norte-coreanos começam a integrar no domingo o exército russo para combater as tropas ucranianas, citando informações dos serviços secretos

PR Umaro Sissoco Embalo Recebe em audiência Convergência Nacional para Liberdade e Desenvolvimento da Guiné- Bissau (COLIDE-GB).

Radio Voz Do Povo 

PR Umaro Sissoco Embalo recebe em audiência Organização Cívica da Democracia e Esperança Renovada (OCD-ER).

 Radio Voz Do Povo 

PR Umaro Sissoco Embalo Recebe em audiência Partido Unido Social Democrata (PUSD).

 Radio Voz Do Povo 

Presidente da República Umaro Sissoco Embalo Recebe em audiência Plataforma Republicana.

Radio Voz Do Povo 

PR Umaro Sissoco Embalo ausculta Aliança Patriótica Inclusiva "API". Nuno Gomes Nabiam, Presidente da API presta declarações à imprensa.

 Radio Voz Do Povo 

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

ENTREVISTA SIC NOTÍCIAS: Ex-ministro da Administração Interna: "Estamos a criar um fenómeno de 'guetização' de uma população"

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Mariana Jerónimo  sicnoticias.pt   24 out.2024

Ângelo Correia defende que quando os problemas da sociedade não são revolvidos, é a segurança interna que "paga a fatura e tem de intervir". O ex-ministro da Administração Interna fala ainda da importância da disciplina de Cidadania para "formar cidadãos" e da adoção de câmeras 'bodycams' por parte das forças policiais.

Esta semana ficou marcada por diversos tumultos em vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), na sequência da morte de Odair Moniz, na Cova da Moura, na Amadora. Em entrevista à SIC Notícias, Ângelo Correia analisa o panorama nacional na qualidade de especialista em segurança e ex-ministro da Administração Interna.

"Um ex-ministro da Administração Interna percebe sempre uma coisa. Quando os problemas da sociedade não são resolvidos, os problemas de identidade, de integração, de aculturação, de inclusão, de mobilidade, de capacidade e exercício laboral, de exercício estudantil. Quando nenhum destes problemas é resolvido, descambam todos sobre a segurança interna, que é quem paga a fatura e tem de intervir. O que é lamentável, mas é necessário", defende.

Na visão de Ângelo Correia, os acontecimentos dos últimos dias não são o resultado de uma "revolta dos bairros", mas de "grupos reduzidos de jovens".

"Estes fenómenos devem partir, em princípio, de dois tipos de grupos: há uns organizados e outros 'Ad hoc', que se formam e mobilizam através das redes sociais", explica.

O ex-ministro da Administração Interna evoca a necessidade e importância da disciplina de Cidadania nas escolas do país para "formar cidadãos".

"Todos estes jovens são pessoas marginalizadas pelo próprio sistema de vida que têm. E não têm integradores desportivos, culturais, sociais e económicos. Segundo lugar: há uma ausência completa de uma ideia de formação profissional sobre estas pessoas. Muitas vezes o Estado pensa que a melhor forma de tratar estas pessoas é com subsídios", frisa.

Para Ângelo Correia, o Estado português tem duas grandes falhas: a primeira é a nível global, uma vez que tem demonstrado uma falta de aproximação para com os conhecidos "bairros periféricos ou problemáticos" e os cidadãos que neles residem.

"O Estado está presente numa área que é do seu território, mas que as populações não sentem que é do seu território. Sem querer, nós estamos a criar um fenómeno de 'guetização' de uma população que está num Estado, mas o Estado não o serve", defende.

A segunda falha abrange as forças de segurança. O ex-ministro da Administração Interna refere a importância da adoção de 'bodycams' por parte dos agentes da autoridade.

"Há quantos anos se disse que era preciso as 'bodycams' para as pessoas. Isto é, uma câmera que filma tudo o que ele está a fazer e serve fundamentalmente de prova indicaria do comportamento, de uns ou outros".

O secretário-geral da ONU, António Guterres, insistiu hoje, durante um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que a invasão do país à Ucrânia é uma "violação" do direito internacional.

© ALEXANDER NEMENOV/POOL/AFP via Getty Images  Por Lusa   24/10/24 

Guterres insiste que invasão russa é "violação" do direito internacional

O secretário-geral da ONU, António Guterres, insistiu hoje, durante um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que a invasão do país à Ucrânia é uma "violação" do direito internacional.

Guterres, que se reuniu com o presidente russo à margem da cimeira dos BRICS, em Kazan, na Rússia, "repetiu a sua posição de que a invasão russa da Ucrânia violou a Carta da ONU e o direito internacional", afirmou um porta-voz, em comunicado.

O responsável da ONU repetiu também o seu apoio a uma "paz justa", de acordo com a Carta e o direito internacional, e sublinhou ao presidente russo o seu compromisso com a "liberdade de navegação no Mar Negro", capital para a Ucrânia e para a segurança alimentar e energética global.

Enquanto isso, Vladimir Putin considerou que a sua relação com os Estados Unidos dependerá da atitude de Washington após as eleições norte-americanas e, a menos de duas semanas da votação, elogiou a sinceridade, segundo ele, do candidato republicano Donald Trump pelo seu desejo de estabelecer a paz na Ucrânia.

"O desenvolvimento das relações russo-americanas após as eleições dependerá dos Estados Unidos. Se eles estiverem abertos, nós também estaremos abertos. E se eles não quiserem, não precisamos de o fazer", declarou, antes da reunião com António Guterres.

Falando em "querer fazer tudo para acabar com o conflito na Ucrânia", o candidato republicano Donald Trump fez comentários "sinceros", elogiou Vladimir Putin.

Mas a paz só pode ser estabelecida "nas realidades" do campo de batalha e em nada mais, alertou o presidente russo, considerando que os ocidentais "não escondem o seu objetivo de infligir uma derrota estratégica" à Rússia, "cálculos ilusórios que só podem ser feitos por quem não conhece a história da Rússia e não tem em conta a sua unidade forjada ao longo dos séculos".

António Guterres e Vladimir Putin, que não se reuniam desde abril de 2022, discutiram também a situação no Médio Oriente, em particular "a necessidade absoluta de um cessar-fogo em Gaza e no Líbano, bem como a necessidade de evitar uma nova escalada regional", de acordo com o comunicado da ONU.


Leia Também: A opositora russa no exílio Yulia Navalnaya lamentou hoje que o secretário-geral da NATO, António Guterres, tenha apertado, durante a cimeira dos BRICS em Kazan, a mão ao Presidente russo, Vladimir Putin, que descreveu como "um assassino". 

Moçambique: Daniel Chapo venceu eleição presidencial de Moçambique com 70,67%

© Lusa   Por Lusa   24/10/24  

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana anunciou hoje a vitória de Daniel Chapo (Frelimo) na eleição a Presidente da República de 09 de outubro, com 70,67% dos votos, resultados que ainda carecem da validação do Conselho Constitucional.

Segundo os resultados do apuramento geral das eleições de 09 de outubro, anunciados pelo presidente da CNE, Carlos Matsinhe, em Maputo, Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), venceu com mais de 50% dos votos em todos os círculos eleitorais do país, somando no total 4.912.762 votos.

Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos, extraparlamentar), ficou em segundo lugar, com 20,32%, totalizando 1.412.517 votos.

Na terceira posição da eleição presidencial ficou Ossufo Momade, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), até agora maior partido da oposição, com 403.591 votos (5,81%), seguido de Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM, terceiro partido parlamentar), com 223.066 votos (3,21%).

Votaram nesta eleição 43,48% dos mais de 17,1 milhões de eleitores inscritos.

Segundo Carlos Matsinhe, o apuramento eleitoral foi feito por consenso em 87% dos 154 distritos.

As eleições gerais de 09 de outubro incluíram as sétimas presidenciais - às quais já não concorreu o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite de dois mandatos - em simultâneo com legislativas e para assembleias e governadores provinciais.

Antes de anunciar os resultados centralizados do apuramento geral, o presidente da CNE explicou que "ao longo do dia da votação e do processo de contagem de votos foram instaurados vários processos contenciosos junto dos tribunais judiciais", bem como "alguns canalizados ao Conselho Constitucional".

"Processos esses que se espera a tomada das decisões competentes. Entretanto, a CNE é obrigada pela lei a anunciar o resultado da votação até 15 dias após a votação (...), não podíamos esperar as decisões desses contenciosos", disse, admitindo que essas decisões "podem ter impacto nos resultados" hoje anunciados.

"O anúncio dos resultados não fecha todo o processo, até que tenha havido a validação dos resultados e a proclamação dos vencedores", acrescentou Carlos Matsinhe.

Após o apuramento intermédio, ao nível dos 154 distritos e depois nas províncias, a CNE tinha 15 dias para anunciar os resultados oficiais, cabendo agora ao Conselho Constitucional a proclamação dos resultados, após concluir a análise, também, dos recursos dos candidatos e partidos da oposição, neste caso sem prazo definido para esse efeito.

O anúncio dos resultados feito hoje pela CNE acontece no primeiro de dois dias de greve geral e manifestações em todo o país convocadas pelo candidato Venâncio Mondlane contra o processo eleitoral deste ano.

Nas eleições gerais de 15 de outubro de 2019, o candidato apoiado pela Frelimo, Filipe Nyusi, foi eleito para um segundo mandato como Presidente da República com 73,46% dos votos, seguido de Ossufo Momade, líder da Renamo, com 21,48%.

Em 2019 registou-se uma afluência às urnas, segundo os dados oficiais, de 52% dos mais de 13,1 milhões de eleitores inscritos para votar.

Nas eleições de 09 de outubro, segundo os dados apresentados hoje pela CNE, a Frelimo venceu ainda a votação para as assembleias provinciais em todas as provinciais, garantindo assim a manutenção de todos os dez governadores de província.

O processo eleitoral de 2024 tem sido criticado por observadores internacionais, que apontam várias irregularidades, bem como pela violência, com protestos na rua que levaram à intervenção da polícia com lançamento de gás lacrimogéneo e tiros para o ar, e pelo duplo homicídio de dois apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane, o advogado Elvino Dias e o docente Paulo Guambe, mortos a tiro numa emboscada em Maputo na noite de 18 de outubro.


Líder do PAIGC e Coordenador do PAI_TERRA_RANKA, Domingos Simões Pereira reuniu-se hoje, quinta-feira (24.10) com o Presidente do Partido Aliança para a República (APR).


Radio Voz Do Povo

"Pequena". Zelensky despe 'farda' e veste t-shirt com dica para a Rússia.... "Tornar a Rússia pequena outra vez".

© Reprodução Youtube Presidência Ucraniana  Por Notícias ao Minuto    23/10/24  

Esta quarta-feira, o presidente ucraniano surgiu de forma diferente no habitual discurso noturno.

Estamos habituados a ver o presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, vestido de verde ou preto, com camisolas que têm estampado o brasão de armas da Ucrânia. Contudo, esta quarta-feira, o chefe de Estado quebrou a regra para deixar uma mensagem muito clara. 

No seu habitual discurso noturno, Zelensky 'despiu' aquela que já é vista como a sua 'farda' e apareceu vestido com uma t-shirt, preta, com uma mensagem a branco e vermelho, onde se lia: "Tornar a Rússia pequena outra vez".

Embora não seja claro no vídeo do discurso divulgado pela presidência ucraniana, a Nexta escreve que a camisola tinha ainda uma mapa do Grão-Ducado de Moscovo, de 1462, que incluía Moscovo, Suzdal e Vologda. Além disso, na parte de trás, compara o tamanho do principado com o tamanho da atual Federação Russa.

Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.


Guiné-Bissau. O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, convocou hoje para sexta-feira os partidos e coligações às eleições legislativas de 24 de novembro sem a Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), vencedora das últimas legislativas realizadas no país em 2023.

@Gaitu Baldé DECLARAÇÃO, de presidente da República comandante supremo das Forças Armadas General Umaro Sissoco Embaló, Após a saída de Reunião com chefias militares na fortaleza Amura.

Por Lusa  24/10/24 

Presidente guineense convoca partidos para audiências sem PAI-Terra Ranka

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, convocou hoje para sexta-feira os partidos e coligações às eleições legislativas de 24 de novembro sem a Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), vencedora das últimas legislativas realizadas no país em 2023.

O chefe de Estado,, que falava hoje no quartel do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, explicou que não convocou a PAI-Terra Ranka, liderada por Domingos Simões Pereira, por este, alegadamente, ter faltado a uma outra convocatória por si feita no início deste mês.

Na altura, o líder da PAI-Terra Ranka, também presidente do parlamento guineense, afirmou que não compareceu na audiência com Embaló por não ter sido convocado enquanto segunda figura do país ou membro do Conselho de Estado.

"Chamei os partidos e coligações com exceção do PAI-Terra Ranka. Com estes, temos de conversar ainda", afirmou Sissoco Embaló, que não especificou os motivos das novas reuniões de sexta-feira.

"O Presidente não convida, convoca. Têm de me dizer porque não vieram da outra vez. Se o Presidente convocar, por valores republicanos, tens de responder, mesmo não estando de acordo com ele", sublinhou Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense reuniu-se hoje, durante cerca de quatro horas, com as chefias militares, para, segundo disse, abordar as celebrações do dia das Forças Armadas, a 16 de novembro próximo.

Vestido de uniforme militar e a ostentar as quatro estrelas da sua patente de general do exército guineense na reserva, Sissoco Embaló, que estava ladeado das chefias militares, abordou igualmente as movimentações de líderes de organizações da sociedade civil nos últimos dias.

A sociedade civil, que se encontrou com Embaló e com várias forças políticas, quer que as eleições legislativas de 24 de novembro sejam adiadas para que a classe política possa abrir um diálogo nacional para a busca de entendimentos que dizem faltar ao país neste momento.

A plataforma da sociedade civil considera que realizar eleições legislativas quando se registam clivagens entre a classe política, que não se entende sobre o funcionamento do Supremo Tribunal de Justiça e do mandato da Comissão Nacional de Eleições, seria levar o país a problemas.

"Tomei nota das preocupações da sociedade civil, mas disse-lhes que cabe ao Governo e outros atores políticos avaliarem a situação, assim como a Comissão Nacional de Eleições", afirmou Umaro Sissoco Embaló.

"A questão é o pós-eleições. A Guiné-Bissau já realizou várias eleições, se calhar somos o país do mundo que mais organiza eleições. Nunca um Governo da Guiné-Bissau, saído de eleições, chegou ao término do seu mandato", acrescentou o chefe de Estado guineense.

Umaro Sissoco Embaló observou também que José Mário Vaz, que o antecedeu na presidência guineense, é, até aqui, o único Presidente eleito a terminar o seu mandato, sem ser derrubado por golpe de Estado ou ser assassinado.

O Presidente guineense disse, contudo, que já tem preparado o seu cartão de eleitor para votar no dia 24 de novembro, salientando que caberá ao Governo analisar se existem ou não condições técnicas para o escrutínio ser realizado naquela data.

"O Presidente da República não organiza eleições. Recebe uma proposta de data, por parte do Governo, mesmo em caso de eleições presidenciais, mas até aqui o Governo não me disse para adiar as eleições legislativas de novembro", declarou.


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