segunda-feira, 21 de outubro de 2024
Em anexo, encontra-se o comunicado de imprensa da Embaixada de França na Guiné-Bissau, sobre ajuda orçamental.
domingo, 20 de outubro de 2024
Itália: Um morto e casas submersas. Cheias deixam Itália em "alerta vermelho"... As cheias estão a deixar o país inundado, de norte e sul. Mais de duas mil pessoas já foram retiradas de casa. As escolas vão ficar fechadas na segunda-feira.
© Massimiliano Donati/Getty Images Por Notícias ao Minuto 20/10/24
A chuva que tem caído nos últimos dias em Itália já fez um morto e inundou casas, estradas e escolas, deixando todo o país, de norte a sul, em "alerta vermelho". As zonas de Bolonha e Sicília são duas das mais afetadas.
Em Bolonha a acompanhar a evolução da situação meteorológica da região, o vice-presidente do Conselho de Ministros italiano, Valentino Valentini, afirmou que a situação está a melhorar, "devido à diminuição das chuvas", e espera que muitas das mais de duas mil pessoas que foram obrigadas a deixar as suas casas na última madrugada possam regressar às habitações ainda este fim de semana.
"A situação dos cursos de água que transbordaram ontem está a ser constantemente monitorizada. Infelizmente temos a registar uma vítima, um jovem de 20 e poucos anos que foi arrastado pelas águas quando estava no seu carro, no município de Pianoro. As buscas duraram toda a noite, mas esta manhã foi encontrado sem vida", revelou Valentino Valentini, citado pelo jornal local Corriere di Bologna.
Nesta cidade caíram 140 milímetros de chuva em seis horas, o que, segundo a presidente da Câmara de Budrio, província de Bolonha, corresponde à média de precipitação para dois meses de outono.
"Os militares vão apoiar-nos no transporte de pessoas do Palazzetto dello Sport, que também foi afetado pela inundação, para o Bocciofila, onde vai haver apoio médico e psicológico. A água parece estar a escoar lentamente, embora o nível do rio continue elevado. As equipas de proteção civil chegarão ainda hoje com bombas adequadas para escoar a água", afirmou a autarca Debora Badiali.
Ainda durante este domingo será emitida uma ordem de encerramento de creches e escolas na segunda-feira, para que se possam fazer inspeções e analisar as condições dos estabelecimentos de ensino.
Casas e lojas debaixo de água. "Escapámos por pouco"
Em Castenaso, uma zona de Bolonha, vários moradores contaram como viram "a água muito alta" entrar-lhes em casa.
"Atingia metade da garagem e na cave tinha mais de um metro de profundidade. Os carros ficaram destruídos, tudo o que estava lá dentro ficou destruído. Foi muito pior do que da última vez. E da última vez escapámos por pouco", contou uma das habitantes de Castenaso ao Corriere di Bologna.
Da Sicília, que enfrenta uma grave seca há meses, a presidente da região Emilia-Romagna relata "imagens dramáticas", mas espera que o alerta entretanto diminua para laranja com a queda da precipitação.
"O alerta vermelho continua em vigor para hoje. Os valores acumulados são inferiores aos previstos, mas como sabem temos cheias nos principais rios, que estão a escoar. Alguns municípios estão a fazer evacuações preventivas. É correto que isto também esteja a acontecer. Os presidentes de câmara estão a proteger os cidadãos", acrescentou a autarca Irene Priolo.
Leia Também: Cheias mobilizam equipas de resposta a catástrofes na Índia
Ucrânia ataca Moscovo e fábrica de explosivos com drones... As unidades de defesa aérea russas dizem ter abatido 110 drones ucranianos.
© Reuters Por Notícias ao Minuto 20/10/24
A Ucrânia atacou Moscovo e uma fábrica de explosivos militares, mais no interior do território russo, com drones durante madrugada deste domingo, avança a agência Reuters, citando as autoridades russas. O ataque noturno foi entretanto confirmado também pela Ucrânia.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, as unidades de defesa aérea abateram 110 drones ucranianos que entraram no seu território, incluindo um sobre a região de Moscovo, 43 na região fronteiriça de Kursk e 27 a sudoeste de Lipetsk.
"Os equipamentos de defesa aérea e de guerra eletrónica repeliram um ataque de drones no território da zona industrial de Dzerzhinsk", declarou Gleb Nikitin, governador da região de Nizhny Novgorod, no Telegram.
"Quatro empregados do quartel dos bombeiros, situado na zona industrial, ficaram ligeiramente feridos devido aos estilhaços dos escombros que caíram", acrescentou.
O canal de Telegram russo SHOT informou ainda que os drones tentaram atacar a fábrica de explosivos militares Ya. M. Sverdlov State Owned Enterprise, na cidade de Dzerzhinsk, que fica na região de Nizhny Novgorod, cerca de 400 quilómetros a leste de Moscovo.
A fábrica faz parte da indústria de defesa russa, está situada a 900 quilómetros da fronteira com a Ucrânia e está sujeita a sanções da UE e dos EUA. Produz explosivos, munições para aviação e artilharia, bombas para aviação, incluindo bombas aéreas guiadas, ogivas para mísseis guiados antitanque e ogivas para sistemas de mísseis de defesa antiaérea para as Forças Armadas russas, segundo o Ukrainska Pravda.
Imagens publicadas nas redes sociais russas mostram uma forte explosão na zona e pequenos drones abatidos pelos sistemas de defesa aérea. A AFP não conseguiu confirmar a veracidade das imagens.
Kiev não especificou os eventuais danos causados pelo ataque à capacidade de produção da fábrica.
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Obrigado Abdurahamane Turé ... Só a verdade liberta o homem
sábado, 19 de outubro de 2024
Vídeo mostra norte-coreanos a recolherem uniformes e armas russas
© Reprodução X @StratcomCentre Por Lusa 19/10/24
Um vídeo mostra dezenas de recrutas norte-coreanos a fazerem fila para recolherem uniformes e equipamento militar russo, noticia a agência Associated Press (AP), ressalvando que não conseguiu confirmar de forma independente a veracidade das imagens.
As autoridades ucranianas acreditam que o vídeo em questão visa intimidar a Ucrânia, marcando um novo capítulo numa guerra que dura há dois anos e meio, ao juntar-lhe um novo país.
De acordo com a AP, o vídeo foi obtido pelo Centro para Comunicação Estratégica e Segurança da Informação da Ucrânia, sob alçada do Ministério da Cultura e Informação.
"Recebemos este vídeo das nossas fontes. Não podemos fornecer verificação adicional das fontes que nos enviaram o vídeo, devido a questões de segurança", disse à AP o chefe do Centro para Comunicação Estratégica e Segurança da Informação da Ucrânia, Ihor Solovey.
O Centro alega que as imagens foram captadas por um soldado russo nos últimos dias, sendo a localização desconhecida.
"O vídeo mostra claramente cidadãos norte-coreanos a quem são dados uniformes russos, sob supervisão de militares russos. Para a Ucrânia este vídeo é importante porque é a primeira prova em vídeo que mostra a participação da Coreia do Norte na guerra, ao lado da Rússia. Não apenas com armas, mas também com pessoas", referiu Ihor Solovey.
A presença de soldados norte-coreanos na Ucrânia, a confirmar-se, é mais uma prova da intensificação dos laços militares entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un.
No verão, Putin e Kim Jong Un firmaram um tratado de parceria estratégica que compromete os dois países a fornecerem assistência militar um ao outro. Armas norte-coreanas já foram usadas na guerra da Ucrânia.
Este vídeo é tornado público no dia em que o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Andrii Sybiha, alertou que a participação de tropas norte-coreanas do lado da Rússia na guerra na Ucrânia representaria uma "enorme ameaça" numa maior escalada do conflito.
Os serviços de informações da Coreia do Sul anunciaram na sexta-feira que a Coreia do Norte decidiu enviar tropas em "número elevado" para apoiar a Rússia na operação de invasão da Ucrânia.
De acordo com os serviços de informações militares sul-coreanos, a Coreia do Norte vai enviar até 12.000 soldados para ajudar a Rússia, divulgando imagens de satélite que mostram o primeiro destacamento destes militares.
O crescente apoio de Pyongyang à guerra de Moscovo na Ucrânia, que vai "além da transferência de equipamento militar e se traduz no envio de tropas", representa "uma ameaça significativa à segurança não só da Coreia do Sul, mas também da comunidade internacional", afirmou o Presidente sul-coreano, Yook Suk Yeol, que convocou uma reunião de emergência para analisar a situação.
Num comunicado, os serviços de informações sul-coreanos alegam ter detetado, "entre 08 e 13 de outubro, que a Coreia do Norte transportou as suas forças especiais para a Rússia num navio de transporte da Marinha russa, confirmando o início da participação militar da Coreia do Norte" na guerra contra a Ucrânia.
Nesse comunicado lê-se que vários navios de desembarque e fragatas russos já concluíram o transporte do primeiro contingente de tropas norte-coreanas, que se encontram atualmente estacionados em bases militares no Extremo Oriente russo.
Estes soldados "devem ser destacados para as linhas da frente (do conflito ucraniano) assim que tenham concluído o seu treino de aclimatação", alegam as autoridades sul-coreanas.
"Isto parece ser uma tentativa de esconder o facto de que são soldados norte-coreanos, fazendo-os passar por soldados russos", acusa Seul.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
O nível de colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang tem sido motivo recorrente de suspeita nas capitais ocidentais, já que a Rússia é um dos poucos países do mundo que mantém relações com o regime secreto de Kim Jong-Un.
DSP manda Otávio Lopes pé bai represental suma Vice...
O Hezbollah disparou hoje cerca de 200 mísseis contra Israel, a partir do Líbano, de acordo com o exército israelita, tendo sido iniciada uma ofensiva terrestre contra aquele movimento islamita no sul do país.
© AFP via Getty Images Por Lusa 19/10/24
Hezbollah disparou cerca de 200 mísseis contra Israel
O Hezbollah disparou hoje cerca de 200 mísseis contra Israel, a partir do Líbano, de acordo com o exército israelita, tendo sido iniciada uma ofensiva terrestre contra aquele movimento islamita no sul do país.
Às 21h00 em Lisboa, "cerca de 200 mísseis, disparados pela organização terrorista Hezbollah cruzaram hoje a fronteira do Líbano para Israel", indicou o exército israelita num comunicado citado pela Agência France Presse.
Os mísseis foram lançados principalmente na zona norte do país, onde as sirenes de alerta soaram durante toda a manhã.
As hostilidades entre Israel e o Hezbollah recrudesceram há pouco mais de um ano, quando a milícia islamita disparou projéteis contra território israelita depois de o Hamas ter atacado Israel, deixando cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns.
Esse ataque provocou uma resposta israelita que causou mais de 42.300 mortos na Faixa de Gaza, segundo dados do Ministério da Saúde do enclave, considerados "fiáveis" pelas Nações Unidas.
O exército israelita intensificou a ofensiva contra o Hezbollah em meados de setembro, com "bombardeamentos seletivos" de posições do movimento no sul do Líbano e mesmo em bairros de Beirute.
Estes ataques conseguiram desmantelar o grupo islamita com a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, e de alguns dos seus possíveis sucessores.
O elevado número de feridos deve-se à explosão coordenada, no início de setembro, de milhares de aparelhos de comunicação - "pagers" e "walkie-talkies" - de membros do Hezbollah, que responsabilizou Israel.
Leia Também: O Irão afirmou hoje que o movimento libanês Hezbollah, apoiado financeira e militarmente por Teerão, é o responsável pelo ataque com drones que teve como alvo a residência particular do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Leia Também: EUA e Israel analisam ataque à residência de Netanyahu
Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público: DA PROMOÇÃO, POR MÉRITO, POR ANTIGUIDADE, POR RECONOCIMIENTO...
Idade do rastreio do cancro da mama vai baixar para os 45 anos
Rastreio Oncológico (Associated Press) Por cnnportugal.iol.pt, 19/10/24
A secretária de Estado da Saúde adiantou ainda que o Ministério da Saúde está a desenvolver com a DGS um modelo de governação dos rastreios, com o objetivo de obter taxas de cobertura dos rastreios, quer das doenças oncológicas, quer das doenças não oncológicas, que sejam pelo menos de 80%
A idade mínima para o rastreio do cancro da mama vai baixar para os 45 anos, anunciou à Lusa a secretária de Estado da Saúde, que espera apenas a publicação da norma da DGS para a medida avançar.
Ana Povo adiantou que o Governo “já falou com a Direção-Geral de Saúde [DGS] para fazer o alargamento do rastreio do cancro da mama a mulheres a partir dos 45 anos”, tal como é indicado a nível europeu.
“Nós tomamos decisões políticas, mas todos estes trabalhos têm que se basear em normativas técnicas e indicações técnicas pelo que a Direção-Geral de Saúde já está a trabalhar na norma relativamente ao rastreio do cancro da mama e contamos que no espaço de mês e meio a dois meses esteja publicada”, avançou a governante na data em que se assinala o Dia Mundial do Cancro da Mama.
A partir daí, “todas as Mulheres a partir dos 45 anos vão ter acesso ao rastreio do cancro da mama”, afirmou Ana Povo.
Questionada se a medida poderá ser aplicada ainda este ano, a secretária de Estado disse que falou na sexta-feira com a DGS para tentar que “a norma esteja publicada o quanto antes”.
“Poderemos depois analisar fazer uma repescagem das mulheres que durante, por exemplo, este ano estejam nesse intervalo de idade entre os 45 e os 50”, adiantou.
A governante realçou a importância de avançar com esta medida porque se tem observado, nos últimos anos, que “a incidência do cancro da mama acontece cada vez em mulheres mais jovens”.
“O rastreio do cancro da mama, ao contrário de outro tipo de rastreios, não é um rastreio de prevenção da doença. É aquilo que nós chamamos um rastreio secundário do diagnóstico mais precoce possível da doença, porque nós queremos tratar as mulheres que infelizmente venham a sofrer de cancro da mama o mais precocemente possível”, salientou.
A secretária de Estado da Saúde adiantou ainda que o Ministério da Saúde está a desenvolver com a DGS um modelo de governação dos rastreios, com o objetivo de obter taxas de cobertura dos rastreios, quer das doenças oncológicas, quer das doenças não oncológicas, que sejam pelo menos de 80%.
Atualmente, a recomendação da DGS para iniciar o rastreio é aos 50 anos, uma norma que será agora atualizada pela autoridade de saúde, cumprindo as recomendações da União Europeia emitidas há dois anos para antecipar a primeira mamografia em cinco anos (para os 45 anos) e estender o rastreio até aos 74 anos.
No Dia Mundial do Cancro da Mama, Ana Povo alertou que uma em cada oito mulheres corre risco de sofrer desta doença.
“Além da prevenção, é preciso estar alerta para este problema, é preciso fazer também a apalpação da mama em casa e, em qualquer questão e em qualquer dúvida, recorrer ao seu médico de família, porque aqui nós pontuamos, ser diagnosticado o mais cedo possível”, aconselhou.
Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 9.000 novos casos de cancro da mama e mais de 2.000 mulheres morrem com esta doença, segundo dados divulgados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).
Segundo a LPCC, que desenvolve o programa de rastreio em colaboração com os cuidados de saúde primários, até ao final de 2022 foram realizadas mais de 5,3 milhões de mamografias de rastreio e encaminhadas para diagnóstico e tratamento mais de 30.000 mulheres, o que permitiu um tratamento menos agressivo, mais eficaz e, mesmo em muitos casos, a cura total.
Habitualmente, são enviadas cartas-convite às mulheres em idade rastreável, atualmente entre os 50 e os 69 anos, inscritas nos centros de saúde para realizarem, sem custos, uma mamografia.
As Unidades Móveis de Rastreio de Cancro da Mama são deslocadas para os concelhos em intervalos de dois anos e estacionam normalmente junto do centro de saúde local.
Credibilidade da democacia nos EUA posta em causa por estudo
© Reuters Por Lusa 19/10/24
Com menos de três semanas para as eleições presidenciais nos EUA, marcadas para 05 de novembro, surgiram novos alertas sobre o impacto da redução de fiabilidade da democracia norte-americana na sua autoridade externa.
Um relatório, intitulado "Distorções Democráticas e um Estado Problemático: Os EUA na Véspera das Eleições Presidenciais de 2024", destaca desafios críticos que ameaçam o sistema político do país.
O documento, da autoria entre outros de investigadores da da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA e da Hertie School, uma instituição universitária em Berlim, aponta que tanto a fiabilidade da democracia como a capacidade do Estado declinaram profundamente nos EUA, desde 2015.
A fiabilidade democrática, que se refere às áreas eleitoral, social e institucional, baixou de forma significativa, especificou o relatório.
Declínios mais acentuados foram identificados em Estados decisivos para o resultado eleitoral final, como Carolina do Norte, Wisconsin, Pensilvânia e Geórgia.
A participação nas eleições -- uma métrica crucial do compromisso cidadão -- está muito abaixo da verificada em outras democracias avançadas, o que levanta preocupações sobre o envolvimento no processo decisional.
Outro problema identificado é o do papel desmedido do dinheiro na política.
Leia Também: A democrata Kamala Harris mantém uma ligeira vantagem sobre Donald Trump nas sondagens para as presidenciais de novembro, mas o candidato republicano está a ter mais opiniões favoráveis.
Leia Também: Um tribunal federal de Washington divulgou hoje milhares de documentos sobre a investigação do procurador especial sobre o papel do ex-presidente e recandidato republicano Donald Trump no assalto ao Capitólio
sexta-feira, 18 de outubro de 2024
A resolução, adotada em 2006 após o fim da Segunda Guerra do Líbano, estipula que apenas as forças armadas libanesas podem ser colocadas na faixa de fronteira e que os milicianos do Hezbollah estacionados ao longo da fronteira com Israel devem retirar-se para norte, acima do rio Litani. Tal também implica o desarmamento do movimento xiita...
© Lusa Por Lusa 18/10/24
PM libanês denuncia "interferência flagrante" do Irão, Teerão nega
O primeiro-ministro libanês denunciou hoje a "interferência flagrante" do Irão, após comentários de um responsável iraniano que afirma estar pronto para negociar um cessar-fogo no Líbano, e solicitou a convocação do encarregado de negócios iraniano em Beirute.
Esta é a primeira vez que Najib Mikati, que mantém boas relações com o Hezbollah (pró-iraniano) representado no seu gabinete, adota tal posição, embora Teerão já tenha vindo negar qualquer interferência nos assuntos internos do Líbano.
Depois de um ano de trocas de tiros na fronteira, Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah estão agora em guerra aberta no Líbano, onde Telavive lançou nas últimas semanas uma ofensiva terrestre no sul.
Num artigo publicado na quinta-feira à noite pelo jornal francês Le Fígaro, o presidente do parlamento iraniano, Mohammad-Bagher Ghalibaf, que visitou Beirute na semana passada, afirmou que Teerão estará pronto para negociar com França um cessar-fogo no Líbano.
"Estamos surpreendidos com esta posição, que constitui uma interferência flagrante nos assuntos libaneses e uma tentativa de estabelecer uma tutela que rejeitamos sobre o Líbano", disse o primeiro-ministro libanês, num comunicado.
Mikati indicou que pediu ao ministro dos Negócios Estrangeiros libanês para "convocar o encarregado de negócios iraniano" no Líbano para pedir "explicações" sobre estas observações.
O embaixador iraniano no Líbano, Mojtaba Amani, foi ferido em meados de setembro na explosão de um 'pager', tal como centenas de membros do Hezbollah, operação atribuída a Israel.
Nesse sentido, a Presidência do Conselho de Ministros libanês emitiu um comunicado na conta oficial X no qual anuncia o pedido de Mikati para abordar as declarações de Ghalibaf com o encarregado iraniano.
Na nota informativa, é indicado que foi pedido ao chefe da diplomacia libanesa que informasse o encarregado de negócios iraniano sobre a posição do Líbano sobre esta questão.
"A questão da negociação para implementar a Resolução Internacional 1701 [do Conselho de Segurança da ONU] é assumida pelo Estado libanês, e todos devem apoiá-lo nesta direção, não tentar impor novos mandamentos que são rejeitados por todas as considerações nacionais e soberanas", afirmou Mikati, segundo a declaração.
A resolução, adotada em 2006 após o fim da Segunda Guerra do Líbano, estipula que apenas as forças armadas libanesas podem ser colocadas na faixa de fronteira e que os milicianos do Hezbollah estacionados ao longo da fronteira com Israel devem retirar-se para norte, acima do rio Litani. Tal também implica o desarmamento do movimento xiita.
Numa declaração anterior, Mikati "ficou surpreendido" com a declaração do presidente do parlamento iraniano, que considerou "constituir uma interferência flagrante nos assuntos libaneses e uma tentativa de estabelecer uma tutela inaceitável sobre o Líbano".
No passado dia 12 de outubro, o presidente do parlamento iraniano encontrou-se com Mikati durante uma visita a Beirute, durante a qual denunciou "os crimes" de Israel, que está a realizar uma campanha de ataques intensivos no Líbano e incursões terrestres no sul.
Mikati disse ter informado Ghalibaf, bem como o chefe da diplomacia iraniano, Abbas Araghchi, que tinha visitado o Líbano anteriormente, "da necessidade de compreender a situação do Líbano, sujeito a uma agressão israelita sem precedentes".
Em Teerão, o parlamento iraniano negou entretanto que Ghalibaf tenha proposto negociar com a França a aplicação da resolução do Conselho de Segurança da ONU e atribuiu a informação a interpretações "incorretas".
"A posição tomada por Ghalibaf é muito clara. O presidente do parlamento disse ao primeiro-ministro libanês que o Irão apoiará o que o Governo libanês aprovar para alcançar um cessar-fogo sustentável", afirmou a mesma fonte.
Mesmo assim, a câmara indicou que nenhum acordo pode ser alcançado sem o apoio do chamado "Eixo da Resistência".
O "Eixo da Resistência" é uma aliança anti-Israel liderada pelo Irão e formada pelo Hezbollah libanês, pelos palestinianos do Hamas e pelos Huthis do Iémen, entre outros.
O primeiro-ministro libanês enfatizou que o seu governo está "a trabalhar com todos os amigos do Líbano, incluindo a França, para pressionar Israel por um cessar-fogo".
Pelo menos 1.418 pessoas foram mortas no Líbano desde a intensificação das operações israelitas no Líbano, a 23 de setembro, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais, e mais de um milhão foram forçadas a abandonar as suas casas.
Ucrânia. Tropas norte-coreanas estão a treinar no extremo-oriente russo
© Reuters Por Lusa 18/10/24
As tropas norte-coreanas destacadas para ajudar a Rússia na guerra na Ucrânia estão estacionadas em bases militares do extremo-oriente russo e deverão ser enviadas para combate após treino, avançaram hoje os serviços secretos sul-coreanos.
Os soldados foram enviados para bases como "Vladivostok, Ussuriysk, Khabarovsk e Blagoveshchensk, e deverão ir para as linhas da frente assim que concluírem o treino de aclimatação", referiram os serviços de informações sul-coreanos, em comunicado hoje divulgado.
Os serviços secretos de Seul já tinham avançado hoje que a Coreia do Norte decidiu enviar 12 mil soldados para lutar pela Rússia contra a Ucrânia, incluindo forças especiais.
A mesma fonte adiantou que a deslocação norte-coreana "já começou", com um primeiro contingente de 1.500 soldados enviado para Vladivostok, enquanto o gabinete da presidência sul-coreana sublinhou que o crescente apoio de Pyongyang à guerra de Moscovo na Ucrânia vai "além da transferência de equipamento militar".
Este apoio "traduz-se no envio de tropas" e representa "uma ameaça significativa à segurança não só do nosso país, mas também da comunidade internacional", alertou.
O chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu, na quinta-feira em Bruxelas, que cerca de 10.000 soldados norte-coreanos estavam a ser destacados para o território ucraniano ocupado pela Rússia, e preparados para lutar, tendo afirmado que isso constitui "mais um passo em direção a uma guerra mundial".
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
O nível de colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang -- reforçado durante a visita do Presidente russo, Vladimir Putin, em junho -- tem sido motivo recorrente de suspeita nas capitais ocidentais, já que a Rússia é um dos poucos países do mundo que mantém relações com o regime secreto de Kim Jong-Un.
Leia Também: A Coreia do Norte enviou o seu primeiro contingente de 1.500 soldados das forças especiais para Vladivostok, no extremo oriente russo, e enviará mais num futuro próximo, informaram hoje os serviços secretos sul-coreanos
8 de Novembro de 2024 - UCCLA vai acolher lançamento do livro “Poemas e Contos da Mensagem” de Tomás Medeiros
Terá lugar no dia 8 de novembro, às 18 horas, o lançamento do livro “Poemas e Contos da Mensagem” da autoria de Tomás Medeiros. Trata-se dos poemas e contos publicados entre o final dos anos 1950 e início de 1960 na revista “Mensagem” de Lisboa, na segunda série da revista “Cultura” de Luanda, e na antologia “Poetas de S. Tomé e Príncipe” da Casa dos Estudantes do Império.
O livro conta com a chancela da Editorial Caminho.
O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa
Sinopse:
«Sob o título Poemas e Contos da Mensagem reúnem-se os poemas e contos publicados entre o final dos anos 1950 e o início dos anos 1960 por Tomás Medeiros na revista Mensagem de Lisboa, na segunda série da revista Cultura de Luanda, e na antologia Poetas de S. Tomé e Príncipe da Casa dos Estudantes do Império. Os contos foram publicados sob o pseudónimo de Alves Preto. Este volume inclui também quatro poemas inéditos. O breve ciclo literário que surgiu no seio da revista Mensagem durante a sua segunda série, entre 1957 e 1964, constitui um dos momentos decisivos da produção poética africana em língua portuguesa.» João Manuel Neves
Biografia do autor:
António Alves Tomás Medeiros nasceu na ilha de São Tomé, São Tomé e Príncipe, em 1931. Instalou-se em Lisboa, em 1946, onde frequentou o ensino secundário e cursou Medicina, tendo estabelecido, desde cedo, fortes relações de amizade com Amílcar Cabral e Mário de Andrade. Foi muito ativo na Casa dos Estudantes do Império, onde assumiu cargos ao nível diretivo desde 1957. Participou nas atividades do Centro de Estudos Africanos, entre 1951 e 1953, na fundação do Movimento Anti-Colonial, em 1957-1958, e na formação de algumas das principais organizações independentistas relacionadas com as colónias portuguesas. Em 1961, integrou o grupo de cerca de 100 estudantes das colónias que fugiriam de Lisboa para Paris. Refugiou-se depois na União Soviética onde concluiu os estudos de Medicina. Foi responsável pelos serviços de saúde das bases do MPLA na frente de Cabinda entre 1964 e 1965. Foi secretário-geral do Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe entre 1965 e 1966. Viveu em Argel entre 1966 e 1975. Volta a instalar-se em Lisboa, em 1977, onde vem a falecer em 2019.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 |
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quinta-feira, 17 de outubro de 2024
General Umaro Sisssoco Embalo ku si homologo presidente de Congo 🇨🇬 Brazzaville Denis Sassou N’guesso.
O Coordenador da Plataforma Republicana “No Cumpu Guiné” Botche Candé entra em funções.
Morte de líder do Hamas marca "início do fim" da guerra em Gaza
© Amos Ben Gershom/GPO via Getty Images Por Lusa 17/10/24
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje à noite que a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, marca "o princípio do fim" da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamita palestiniano.
"Yahya Sinwar está morto. Foi morto em Rafah pelos corajosos elementos do Exército israelita. Isto não significa o fim da guerra em Gaza, mas o início do fim", sublinhou o líder do Governo israelita, numa mensagem vídeo em inglês divulgada na rede social X.
Benjamin Netanyahu transmitiu ainda uma mensagem ao "povo de Gaza", garantindo que a guerra pode "terminar amanhã se o Hamas pousar as suas armas e libertar os reféns".
"Israel irá garantir a segurança de todos os que libertarem os reféns. Mas para os que lhes fizerem mal, tenho outra mensagem, vamos caçar-vos e levar-vos à justiça", sublinhou.
Antes, Benjamin Netanyahu tinha afirmado que Israel "acertou as suas contas" com Yahya Sinwar, salientando, porém, que "a guerra ainda não terminou".
Numa intervenção transmitida em direto pela televisão, Netanyahu afirmou que a morte de Sinwar é "um passo importante" no declínio do Hamas.
"Gostaria de repetir, da forma mais clara: o Hamas não governará mais Gaza. Este é o início do dia depois do Hamas e esta é uma oportunidade para vocês, residentes de Gaza, finalmente se libertarem da sua tirania", tinha realçado Netanyahu na mesma intervenção.
Na declaração televisiva, de quatro minutos, Netanyahu reiterou a suposta importância da guerra que Israel trava em Gaza há mais de um ano, e que causou mais de 42.400 mortos palestinianos, a maioria civis, ao mesmo tempo que enviou uma mensagem à região, especificamente ao Líbano, onde as tropas israelitas iniciaram uma ofensiva terrestre no início deste mês.
"Ao povo da região eu digo: em Gaza, em Beirute, em toda a região, a escuridão recua e a luz emerge", disse Netanyahu, antes de enunciar os sobrenomes de seis líderes e comandantes, tanto do Hamas como do grupo xiita libanês Hezbollah, mortos por Israel nos últimos meses.
Israel confirmou hoje que matou o principal líder do Hamas e mentor dos ataques de 07 de outubro em Israel, Yahya Sinwar, o homem mais procurado do grupo islamita palestiniano na ofensiva israelita na Faixa de Gaza.
Sinwar terá planeado cuidadosamente os ataques de 07 de outubro juntamente com o chefe das Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, Mohamed Deif, assassinado num ataque israelita em junho passado em Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.
Nascido num campo de refugiados em Khan Yunis, cidade no sul de Gaza, Sinwar foi eleito líder do Hamas em Gaza em 2017, depois de estabelecer a reputação de inimigo ferrenho de Israel e no passado 06 de agosto - após o assassínio em Teerão do então chefe do gabinete político, Ismail Haniyeh - foi escolhido para ocupar a posição mais elevada no organograma do grupo islamita.
Sinwar representava a linha mais dura e beligerante do grupo e é considerado por Israel o mentor dos ataques de 07 de outubro contra o território israelita, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e outras 250 foram sequestradas, o que o tornou no homem mais procurado por Israel.
Leia Também: Os países ocidentais anteciparam hoje que a eliminação, pelas forças israelitas, do líder do Hamas, Yahya Sinwar, poderá permitir o fim das hostilidades, apesar de Israel ter já garantido que a guerra continua.
7 de Novembro de 2024 - Lançamento do livro “História de Angola” de Alberto Oliveira Pinto na UCCLA
Terá lugar, no dia 7 de novembro, às 18 horas, o lançamento da quarta edição da obra “História de Angola - Da Pré-História ao Início do Século XXI” da autoria de Alberto Oliveira Pinto, no auditório da UCCLA.
A obra, com a chancela da Guerra & Paz Editores, será apresentada por Jean-Michel Mabeko-Tali, Professor da Harward University.
O lançamento do livro terá transmissão, em direto, na página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa
Sinopse:
É a primeira e única História de Angola escrita em 50 anos de Independência de Angola.
Biografia do autor:
Alberto [Manuel Duarte de] Oliveira Pinto nasceu em Luanda, Angola, a 8 de janeiro de 1962. É Doutor (2010) e Mestre (2004) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), onde colaborou como docente no Departamento de História. Lecionou, igualmente, noutras universidades portuguesas e também em universidades estrangeiras na qualidade do professor convidado. Presentemente é investigador da Universidade de Lisboa.
É autor de diversos romances e livros ensaísticos sobre a História de Angola, tendo ganho por duas vezes o Prémio Sagrada Esperança: em 1998, com o romance Mazanga, e em 2017, com o livro de ensaios Imaginários da História Cultural de Angola. O seu maior êxito foi História de Angola. Da Pré-História ao Início do Século XXI, primeira experiência no género em 40 anos de Independência de Angola, publicado em primeira edição em 2016 e agora em 4.ª edição.
Desde 2018, coordena o Curso Livre História de Angola da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, de que decorre a série do Youtube Fragmentos da História de Angola, com Anabela Carvalho. Em 2021, criou com o filho, João Alberto Freire de Oliveira Pinto, igualmente no Youtube, o programa de sucesso Lembra-te, Angola.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou, esta quinta-feira, que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) mataram o líder do Hamas, Yahya Sinwar.
© Getty Images Notícias ao Minuto 17/10/24
"Mal sofreu golpe muito duro". Netanyahu confirma morte de líder do Hamas
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto num ataque coordenado por Israel.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou, esta quinta-feira, que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) mataram o líder do Hamas, Yahya Sinwar.
Numa conferência de imprensa, Netanyahu vaticinou: "Ajustamos as nossas contas com ele. O Mal sofreu um golpe muito duro hoje, mas não completamos ainda a nossa missão".
O líder do governo israelita disse que o seu mais alto "compromisso", neste momento, é o "regresso" dos reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de Outubro.
A morte de Sinwar é um "marco importante no declínio do reino do mal do Hamas", considerou, dirigindo-se, de seguida, ao "povo de Gaza": "Dizia que reinava, mas, na realidade, escondia-se numa pequena caverna escura".
"Está a chegar o fim da guerra. Para as pessoas da região, a escuridão está a recuar, a luz está a chegar", prometeu Netanyahu, afirmando que se abre, agora, uma "oportunidade" para ter um futuro "positivo" na região.
O líder do Hamas em Gaza assumiu igualmente as rédeas do gabinete político do grupo islamita a 06 de agosto, após o assassinato de Ismail Haniyeh em Teerão, num atentado atribuído a Israel.
Sinwar, que passou 22 anos numa prisão israelita até ser libertado em 2011, durante a troca de mais de mil prisioneiros palestinianos pelo soldado israelita Gilad Shalit, detido em Gaza, foi descrito por aqueles que o interrogaram como uma pessoa "extremamente inteligente".
Desde o início da guerra em Gaza, há mais de um ano, o seu paradeiro é praticamente desconhecido para Israel, que previu que o líder do Hamas estaria nos túneis, perto de alguns dos cerca de 100 reféns ainda detidos no enclave como proteção.
Nascido em Khan Yunis, um bastião do apoio palestiniano à organização Irmandade Muçulmana, Sinouar foi detido pela primeira vez por Israel em 1982, com 19 anos, por "atividades islâmicas", altura em que ganhou a confiança do fundador do Hamas, o xeque Ahmed Yassin.
Dois anos depois da fundação do Hamas, em 1987, Sinwar criou a temida divisão de segurança interna do grupo, a al-Majd, guardiã da "moral islâmica" e que atuava contra qualquer suspeito de colaborar com Israel.