quinta-feira, 3 de agosto de 2023

STOP ORGANIZING EVENTS WITH FAKE PARTICIPANTS! …Treinamento sobre plataformas digitais focado na mitigação da radicalização extremista .... Cerca de 36 Influenciadores e Blogueiros participam na formação sobre Radicalização Extremista por meio de plataformas digitais e mensagens de paz...

If not; what are the names of the YouTube channels of the so called Influenciadores and blogs sites of the so called Blogueiros???

...“Cerca de 36 Influenciadores e Blogueiros”❓❓❓

Play it cool 💢

POR FAVOR, PAREM COM O NEPOTISMO!...  E TREINE OS VERDADEIROS INFLUENCIADORES E BLOGUEIROS!!!



A Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau/ Central Sindical celebra dia 3 de Agosto com deposição de coroas de flores no Porto de Pindjiquiti

 Radio Voz Do Povo

3 de Agosto_Lauriano Pereira_ UNTG-CS.

Radio Voz Do Povo 


Veja Também:  3 de Agosto_Júlio Mendonça_UNTG-SC.

PAIGC _ 3 de Agosto_ DSP está presente.

 Radio Voz Do Povo 

3 de Agosto_Júlio Mendonça_UNTG-SC.

Radio Voz Do Povo 


Veja Também:  3 de Agosto_Lauriano Pereira_ UNTG-CS.

NO COMMENT... 3 DE AGOSTO DE 2023


Fonte: ALADJI MANÉ MANÉ

RÚSSIA: Putin quer carros russos (e não estrangeiros) para funcionários públicos

© ALEXEI BABUSHKIN/SPUTNIK/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/08/23 

O Presidente russo, Vladimir Putin, apelou hoje à exclusão das compras estatais de automóveis de fabrico estrangeiro para utilização pelos funcionários públicos, que deverão começar a usar viaturas nacionais.

"Vários ministérios e entidades pediram para manter as compras, especialmente de automóveis de fabrico estrangeiro. Manter esta prática. Eu respondi que isso deveria ser completamente excluído e que todos os funcionários deveriam mudar para carros nacionais", disse Putin, durante uma reunião com empresários russos.

Segundo Putin, "não acontecerá nada de terrível se se tratar de um transporte um pouco mais modesto".

"Pelo contrário, todos estes magníficos funcionários devem compreender que é necessário ter como objetivo desenvolver marcas nacionais, carros nacionais e outras produções nacionais", acrescentou, citado pela agência espanhola EFE.

Após o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, e a imposição de sanções ocidentais, a grande maioria dos fabricantes de automóveis estrangeiros com fábricas na Rússia abandonou o país.

Apenas quatro dias após a entrada das tropas russas na Ucrânia, a Renault suspendeu as atividades na Rússia, seguida da Volvo Trucks e da Volkswagen, ambas com fábricas em Kaluga, e da Toyota, com uma fábrica em São Petersburgo.

Além disso, o fornecimento de peças e a exportação de veículos para a Rússia foram interrompidos, obrigando o setor automóvel russo a procurar alternativas para as marcas russas como a Lada, a Kamaz ou a Uaz.

As autoridades russas anunciaram igualmente o relançamento da marca Moskvich, retirada do mercado em 2002.

Apresentaram primeiro um 'crossover' Moskvich a gasolina de conceção chinesa, fabricado em grande parte com componentes do gigante asiático, e depois um 'sedan' que é uma cópia integral do chinês JAC Sehol A5 Plus.

Antes da guerra, a indústria automóvel dava emprego direto ou indireto a mais de 3,5 milhões de russos, segundo a EFE.


UCCLA promove Formação Profissional - Inscrições abertas

A UCCLA outorgou um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa para a formação profissional por e-learning e também presencial. As inscrições já estão abertas e decorrem até ao dia 25 de agosto. O primeiro curso será de Microsoft Excel e será lecionado de 11 a 25 de setembro.

Poderão se inscrever trabalhadores municipais e munícipes das cidades associadas da UCCLA - consulte aqui as cidades https://www.uccla.pt/membros.

Formulário de Inscrição - https://www.uccla.pt/sites/default/files/rh_mod2_inscricao_municipes.pdf

Instruções de preenchimento do Formulário de Inscrição - https://www.uccla.pt/sites/default/files/instrucoes_de_preenchimento_ficha_de_inscricao_0.pdf

Para toda e qualquer informação os interessados deverão contactar a UCCLA através do e-mail uccla.formacao@uccla.pt.

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação

Decreto presidencial N°43/2023: Abel da Silva exonerado do cargo de chefe da casa civil da presidência da Rep.

 Radio TV Bantaba

Níger. Centenas de apoiantes juntam-se a favor do golpe de Estado

© Getty Images

POR LUSA  03/08/23 

Centenas de pessoas favoráveis aos militares que fizeram o golpe de Estado no Níger, derrubando o Presidente Mohamed Bazoum, estão hoje reunidos em Niamey para numa manifestação de apoio, segundo jornalistas no local.

Os manifestantes, alguns dos quais empunhando grandes bandeiras russas, começaram a reunir-se no centro da capital, na Place de l'Indépendance (Praça da independência), a pedido da M62, uma coligação de organizações "soberanistas" da sociedade civil, revela o jornalista da agência de notícias francesa AFP, no local.

Segundo os jornalistas da AFP, os membros do M62 garantem a segurança da manifestação, que decorre atualmente num ambiente calmo e bem-humorado.

Hoje também festejam o aniversário da independência do Níger em relação à França, que mantém cerca de 1500 soldados no país para ajudar a combater os grupos terroristas armados na região do Sahel.

Desde o golpe de Estado de 26 de julho em Niamey, as relações do Níger com Paris deterioraram-se, na sequência dos incidentes ocorridos no domingo, durante uma anterior manifestação frente à embaixada francesa, que levou à evacuação de centenas de cidadãos franceses.

"É apenas a segurança que nos interessa", seja ela dada pela "Rússia, China, Turquia, se nos quiserem ajudar", diz um dos manifestantes, Issiaka Hamadou, um jovem empresário, que acrescenta: "Não queremos os franceses que nos têm saqueado desde 1960, estão cá desde então e nada mudou! O que é que eles fizeram de bom?" questionou.



Leia Também: Biden pede "libertação imediata" do Presidente deposto no Níger

Rússia diz que abateu seis drones, Ucrânia anuncia que destruiu 15

GLEB GARANICH

SIC Notícias  03/08/23

Ministério da Defesa da Rússia diz que impediram uma tentativa de "ataque terrorista" da Ucrânia com drones sobre a região de Kaluga". Também esta quinta-feira, a defesa aérea ucraniana abateu cerca de 15 drones russos que se dirigiam para Kiev.

A Rússia disse ter abatido esta quinta-feira seis drones ucranianos a menos de 200 quilómetros de Moscovo. Já o chefe da administração militar de Kiev, capital da UCrânia, anunciou que a defesa aérea ucraniana abateu de 15 drones russos que se dirigiam para Kiev, também esta quinta-feira.

As forças russas "impediram durante a noite uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista com drones sobre a região de Kaluga", a cerca de 180 quilómetros de Moscovo, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

"Seis drones foram abatidos por sistemas de defesa antiaérea", referiu o ministério, num comunicado.

O governador regional, Vyacheslav Chapcha, explicou na plataforma Telegram que as aeronaves não tripuladas foram destruídas quando tentavam atravessar Kaluga, sugerindo que esta região não era o alvo final.

O incidente não causou "vítimas ou danos", garantiu o Ministério da Defesa russo.

Ataques mútuos

Os ataques de drones ucranianos multiplicaram-se nas últimas semanas em território russo, muitas vezes visando Moscovo e a península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

Na terça-feira, a Rússia afirmou ter neutralizado um ataque de drones ucranianos em Moscovo, admitindo, no entanto, que uma das aeronaves tinha atingido um edifício da capital, já danificado, no fim de semana, num ataque semelhante.

Também esta quinta-feira, o chefe da administração militar da capital da Ucrânia, Sergey Popko, anunciou que a defesa aérea ucraniana abateu esta madrugada cerca de 15 drones russos que se dirigiam para Kiev.

As forças ucranianas "detetaram e destruíram quase 15 alvos aéreos" ao se aproximarem de Kiev, disse Popko na plataforma Telegram, acrescentando que eram drones explosivos Shahed, fabricados pelo Irão.

"De acordo com as informações disponíveis no momento, não houve vítimas ou danos na capital", acrescentou o chefe militar.

O alerta aéreo, o 820.º em Kiev desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, durou três horas, disse Popko.

Na madrugada de quarta-feira, um ataque com drones Shahed destruiu 40 mil toneladas de cereais que tinha armazenado num silo do porto e que se destinavam a países de África, China e Israel.

O ataque russo ocorreu num porto fluvial ucraniano do rio Danúbio, situado na cidade de Izmail, muito perto da fronteira com a Roménia, no interior da região de Odessa.

Ponte na China colapsa devido a inundações. Vários carros caem ao rio

© Unstoppable Weather

POR LUSA   03/08/23 

As fortes chuvas e inundações causadas pelo tufão Doksuri causaram hoje o colapso parcial de uma ponte na província de Heilongjiang, no nordeste da China, resultando na queda de vários veículos num rio da região, relatou a imprensa estatal.

A infraestrutura, localizada num trecho da via rodoviária que liga as cidades de Harbin e Mudanjiang, desabou num dos sentidos do trânsito e provocou a queda de vários veículos na água, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

© Unstoppable Weather
Até ao momento não existem informações sobre quantas pessoas terão ficado presas dentro dos veículos.

Doksuri, o quinto tufão do ano, afetou nos últimos dias a região de Heilongjiang, que mantém o nível de alerta máximo para tempestades.

Também a província de Hebei e áreas administrativas dos municípios de Pequim e Tianjin estão em alerta máximo.

Os efeitos do tufão Doksuri, um dos mais fortes a atingir a China nos últimos anos e que devastou partes do sul e leste do país, fizeram com que Pequim registasse as chuvas mais intensas dos últimos 140 anos.

A intensa precipitação provocou graves danos nas infraestruturas rodoviárias das zonas afetadas, incluindo várias pontes e viadutos.

As autoridades chinesas anunciaram hoje um reforço de 30 milhões de yuans (cerca de 3,8 milhões de euros) nas verbas destinadas para as reparações de emergência nas estradas afetadas pelas inundações.

Na terça-feira, as autoridades chinesas tinham anunciado um montante de 110 milhões de yuans (cerca de 13,9 milhões de euros).

Os fundos para a reparação rodoviária foram emitidos pelos Ministérios das Finanças e dos Transportes.

Esta ajuda junta-se às centenas de milhões de yuans doados na quarta-feira por várias gigantes tecnológicas chinesas, incluindo os grupos Alibaba, Tencent ou ByteDance, conhecida por ser a empresa-mãe da popular aplicação TikTok.


Leia Também: Passagem do tufão Khanun pelo Japão causa dois mortos e 60 feridos

A Rússia incluiu a Noruega na lista de Estados que cometem "ações hostis" contra as missões diplomáticas e consulares russas no estrangeiro, anunciou hoje o Governo de Moscovo.

© ALEXANDER KAZAKOV/SPUTNIK/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/08/23 

 Rússia inclui Noruega na lista de países hostis

A Rússia incluiu a Noruega na lista de Estados que cometem "ações hostis" contra as missões diplomáticas e consulares russas no estrangeiro, anunciou hoje o Governo de Moscovo.

A inclusão na lista significa restrições para os países quando solicitam a presença diplomática em território russo ou contratam pessoal local para as respetivas missões.

Além dos nomes dos países, a lista indica o número de pessoas com as quais as "missões diplomáticas de países hostis" podem assinar contratos de trabalho, segundo um comunicado do Governo citado pela agência espanhola Europa Press.

"De acordo com a nova ordem, é atribuído um limite de 27 pessoas à Noruega", precisou o Governo.

O executivo referiu que a lista não é definitiva e está sujeita a novas alterações, tendo em conta que "as ações hostis em curso" de vários países contra missões diplomáticas russas podem estar a aumentar.

Membro da NATO, a Noruega é um dos muitos países que, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, expulsaram diplomatas russos.

Moscovo acrescentou que, anteriormente, foram impostas restrições às missões diplomáticas da República Checa, dos Estados Unidos, da Croácia, da Grécia, da Eslováquia e da Dinamarca, segundo a agência oficial russa TASS.


Por cá, os golpistas ganharam nomes de (grandes líderes)

Por Carlos Sambu

Isso é so minha opinião e, não vai mudar em nada! Mas era para lembrar os mais esquecidos da "turma"dos atentos e experts da geopolítica que, nestes últimos dias tem suavisado, aplaudindo e ate de forma petulante uns ainda insuam que evento que eles tem catologado da " mudança" devia ou esta para chegar por aqui(...)

 Alias, muitos tem incentivando a assunção dos militares a poder e isolar país do resto de mundo e com diplomacia exclusivamente ligado a Russia como prioridade viável e para eles as relações com o ocidente é prejudicial a África e a culpa é dos políticos e por isso os militares é que devem tomar poder por via de golpes, seria mais heróico se for militar! Mas "turma", só aplaudem tudo isso, devido as suas conveniência política na otica do nosso país em particular...

Desde quando se desenhava a nova ordem mundial, assinalada a partir operação dito especial da Rússia na ucrania, muitos estudiosos tinham aconselhado a neutralidade como uma forma inteligente a qual, África devia impor-se e fazer papel de mediador! E, para quem me acompanha, ja assinei um artigo que, aconselhava os líderes africanos em ser não-alinhados na guerra diplomática entre a Rússia e o ocidente! Mas como disfarce a "turma" escondem atrás de geopolítica atual, de forma particular (sua conivência política em relação ao nosso próprio país) para tecer opinião de apoio aos golpistas que tem tomado o poder de forma antidemocrática!

 Mormente, alguém com minimo de senso consegue ver Guiné-Bissau, Senegal, Nigeria, Costa de Marfim ou resto da África, isolando as suas diplomacias exclusivamente a Russia e China? E, é a forma inteligente do continente negro de se afirmar?  E a organização da CEDEAO deve desprender-se a favor da diplomacia Russa e China de forma exclusiva? Esses militares são golpistas e no século atual, a Golpe esta ultrapassada...

Carlos Sambu

NÍGER: O general Abdourahamane Tchiani, que liderou o golpe de Estado no Níger, criticou na quarta-feira à noite as nações vizinhas e a comunidade internacional e pediu à população que esteja pronta para defender o país.

© Lusa

POR LUSA   03/08/23 

 Líder do Níger alerta contra intervenção externa e pede apoio à população

O general Abdourahamane Tchiani, que liderou o golpe de Estado no Níger, criticou na quarta-feira à noite as nações vizinhas e a comunidade internacional e pediu à população que esteja pronta para defender o país.

Num discurso transmitido pela televisão nacional do Níger, Tchiani disse que o país enfrenta tempos difíceis pela frente e que as atitudes "hostis e radicais" dos que se opõem à junta militar não ajudam.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) impôs sanções económicas ao Níger e deu aos golpistas um ultimato que exige o regresso à ordem constitucional até domingo.

Na quarta-feira, o comissário da CEDEAO responsável pelos Assuntos Políticos e de Segurança, Abdel-Fatau Musah, disse que uma intervenção militar seria "a última opção em cima da mesa" para restaurar o regime do Presidente Mohamed Bazoum, derrubado por um golpe de Estado a 26 de julho.

Abdourahamane Tchiani, que prometeu criar condições para uma transição pacífica que culmine na realização de eleições, chamou as sanções impostas pela CEDEAO de ilegais, injustas, desumanas e sem precedentes.

"Apelamos, portanto, ao povo do Níger como um todo e à sua unidade para derrotar todos aqueles que querem infligir sofrimentos indescritíveis à nossa população trabalhadora e desestabilizar o nosso país", disse o general.

Horas antes, o coletivo pró-golpe M62, que convocou a manifestação de domingo em Niamey, que terminou com um assalto à embaixada de França, tinha apelado à população da capital, Niamey, para "acampar pacificamente" junto ao aeroporto contra a retirada de estrangeiros.

Em comunicado, o grupo, que convocou uma nova manifestação pró-golpe e antifrancesa para hoje, instou a junta militar a condicionar a saída dos estrangeiros à "retirada imediata das forças estrangeiras".

Atualmente estão colocados no Níger para apoiar o país na luta contra o terrorismo cerca de 1.500 soldados franceses, assim como perto de mil soldados norte-americanos destacados para treinar as forças militares locais.

Itália e Espanha anunciaram a retirada dos seus cidadãos do Níger, enquanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros da França já efetuou quatro voos que resgataram quase mil estrangeiros, incluindo cinco portugueses.

Oito dos 10 portugueses identificados que manifestaram vontade de sair do Níger já foram retirados do país africano, anunciou na quarta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros português.

No mesmo discurso, Abdourahamane Tchiani defendeu que os cidadãos franceses "não têm nenhuma razão objetiva para deixar o Níger" e garantiu que os franceses "nunca foram objeto da menor ameaça" no país.

O Níger, uma antiga colónia francesa com 25 milhões de habitantes, é um dos países mais pobres do mundo, apesar dos seus recursos de urânio. 

Assolado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda, é o terceiro país da região a sofrer um golpe de Estado desde 2020, depois do Mali e do Burkina Faso.


Leia Também: Níger. CEDEAO diz que intervenção militar será última opção

Guiné-Bissau: 𝗗𝗘𝗦𝗖𝗔𝗥𝗚𝗔 𝗘𝗟É𝗧𝗥𝗜𝗖𝗔 𝗣𝗥𝗢𝗩𝗢𝗖𝗔 𝗠𝗢𝗥𝗧𝗘 𝗗𝗘 𝟯𝟬 𝗩𝗔𝗖𝗔𝗦 𝗘𝗠 𝗡𝗛𝗔𝗖𝗥𝗔

Por Rádio Jovem Bissau

Durante a chuva de terça-feira (1.08.2023) uma descarga elétrica devastadora "martirizou" 30 vacas na aldeia de "Rotchom Ndam", sector de Nhacra, região de Oio.

Segundo os populares,  os gados pertenciam a um homem da referida aldeia. Destes, 25 morreram  no local  e outros cinco não resistiram à tragédia e, mais tarde, acabaram por morrer.

A informação precisa que o caso decorreu no período da tarde, enquanto as crianças os recolhiam para os corais.  Uma das crianças foi atingida e desmaiou no local.

Ainda os populares informaram à Rádio Jovem que os técnicos dos serviços veterinários aconselharam-lhes à consumirem as carnes dos referidos animais, assim como proibiram a comercialização da mesma.

Covid-19. Descoberto anticorpo capaz de neutralizar todas as variantes... Boas notícias.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   02/08/23 

Um grupo de investigadores do Duke-NUS Medical School, em Singapura, descobriram seis anticorpos capazes de atuar contra todas as variantes de coronavírus. A descoberta, publicada na na revista Science Advances, pode ajudar a prevenir de futuros surtos de Covid-19.

Os anticorpos monoclonais foram encontrados no sistema imunitário de pacientes que recuperaram do vírus original durante o primeiro surto da doença - entre 2002 e 2003 - e que também foram imunizados com a vacina de mRNA da Pfizer contra o coronavírus.

Segundo os cientistas, a combinação da imunidade natural com as defesas induzidas pela vacina contra a Covid-19 gerou uma proteção mais forte contra os vírus da família Sars, podendo neutralizar também vários coronavírus, incluindo as variantes Alpha, Beta, Gamma, Delta e Ómicron do Sars-CoV-2. Um desses anticorpos, designado E7, foi considerado o mais potente: foi capaz de neutralizar o Sars-CoV, o Sars-CoV-2 e as subvariantes mais recentes, como a Ómicron XBB.1.16.

Recorde-se que, a Organização Mundial da Saúde declarou, no início de maio deste ano, o fim da emergência sanitária global, provocada pela Covid-19. 

O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:

Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.


Uma intervenção militar no Níger seria "a última opção em cima da mesa" para restaurar o regime do Presidente nigerino, Mohamed Bazoum, derrubado por um golpe de Estado a 26 de julho, indicou hoje fonte da CEDEAO.

© AFP via Getty Images

POR LUSA  02/08/23 

 Níger. CEDEAO diz que intervenção militar será última opção

Uma intervenção militar no Níger seria "a última opção em cima da mesa" para restaurar o regime do Presidente nigerino, Mohamed Bazoum, derrubado por um golpe de Estado a 26 de julho, indicou hoje fonte da CEDEAO.

O comissário da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) responsável pelos Assuntos Políticos e de Segurança, Abdel-Fatau Musah, admitiu, porém, que "todos têm de estar preparados para essa eventualidade".

"A opção militar é a última opção em cima da mesa, o último recurso, mas temos de estar preparados para esta eventualidade", sublinhou Musah, que falava na abertura de uma reunião de chefes do Estado-Maior da África Ocidental em Abuja, na Nigéria, que deverá terminar na sexta-feira, dois dias antes do termo, domingo, de um ultimato da CEDEAO que exige o regresso à ordem constitucional.

O bloco oeste-africano ponderou, inicialmente, recorrer a uma intervenção militar para repor a legalidade constitucional, algo a que o líder da Junta Militar que tomou o poder, o general Abdourahamane Tiani, respondeu que recusa ceder a qualquer ameaça e que rejeita "totalmente" as sanções económicas entretanto impostas.

Ao mesmo tempo, os diplomatas russos apelaram ao "diálogo" para evitar uma "deterioração da situação", argumentando que "a ameaça de usar a força contra um Estado soberano não ajudará a desanuviar as tensões e a resolver a situação no país".

A CEDEAO, liderada atualmente pelo Presidente nigeriano, Bola Tinubu, impôs pesadas sanções a Niamey. A organização oeste-africana deu aos golpistas um prazo até domingo para reporem Mohamed Bazoum no seu posto, sob pena de recorrer à "força".

Em conformidade com as sanções, a Nigéria cortou o fornecimento de eletricidade ao Níger, que depende em 70% da energia do país vizinho.

Uma delegação da CEDEAO, chefiada pelo nigeriano Abdulsalami Abubakar, encontra-se atualmente em Niamey para "negociar" com os golpistas, segundo um responsável da organização.

A junta que derrubou o presidente Mohamed Bazoum a 26 de julho e que o detém desde então enviou um emissário, o general Salifou Mody, ao Mali, segundo responsáveis nigerinos e malianos.

O Mali e o Burkina Faso, vizinhos do Níger, são liderados por militares que também chegaram ao poder através de um golpe de Estado, o primeiro em 2020 e o segundo em 2022, e já anunciaram apoio ao movimento golpista no Níger, afirmando que qualquer intervenção armada seria considerada "uma declaração de guerra" contra os seus dois países e levaria à sua retirada da CEDEAO.

Na segunda-feira, a Junta Militar acusou a França, antiga potência colonial, de querer "intervir militarmente", o que Paris negou firmemente.

Paris e Roma estão a retirar os seus cidadãos e os estrangeiros que o desejem, incluindo portugueses, cabo-verdianos, norte-americanos, canadianos, belgas, alemães, austríacos, nigerianos, etíopes e libaneses, num total de mais de 1.500.

Paris justificou a operação com os "atos de violência que tiveram lugar" contra a embaixada no domingo, durante uma manifestação hostil à França, e com o "encerramento do espaço aéreo".

Já hoje, num discurso transmitido pela televisão na véspera do dia da independência do país, antiga colónia francesa, Tiani afirmou que os franceses "não têm nenhuma razão objetiva para deixar o Níger", pois "nunca foram objeto de ameaças".

Na terça-feira, a junta anunciou a reabertura das "fronteiras terrestres e aéreas" do Níger com cinco países vizinhos (Argélia, Burkina Faso, Líbia, Mali e Chade).

Por enquanto, "em Niamey, não há nenhuma tensão particular na cidade, nenhuma tensão particular, as pessoas estão a tratar dos seus assuntos", descreveu um funcionário da União Europeia (UE) no Níger, à chegada a Paris.

"A certa altura, havia um sentimento de insegurança, sabíamos que tudo podia mudar", contou, aliviada, Raïssa Kelembho, que regressou do Níger com os seus dois filhos. O marido ficou a trabalhar em Niamey.

A França, antiga potência colonial na região e firme apoiante do Presidente Bazoum, parece ser o alvo principal dos soldados que o derrubaram.

A retirada dos cerca de 1500 militares franceses estacionados no Níger "não está na ordem do dia", segundo o quartel-general das forças armadas francesas.

Para os Estados Unidos, diplomaticamente, o que sucedeu no Níger ainda não pode ser considerado um golpe de Estado, uma vez que "existe uma "pequena janela de oportunidade" para a diplomacia e para o restabelecimento do Presidente Bazoum, a quem o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou o "apoio inabalável" de Washington.

O Níger é um dos países mais pobres do mundo, apesar dos recursos de urânio. Assolado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaida, é o terceiro país da região a sofrer um golpe de Estado desde 2020, depois do Mali e Burkina Faso.


Leia Também: Níger. Banco Mundial suspende desembolsos "para todas as suas operações"


EUA. Senado regressa à normalidade após falso alarme de tiroteio

© Lusa

POR LUSA   02/08/23 

Os trabalhadores do Senado dos Estados Unidos regressaram aos gabinetes após um falso alarme para um tiroteio nas proximidades, que obrigou hoje à evacuação dos edifícios, divulgou a Polícia do Capitólio.

Os agentes que patrulham os edifícios do Congresso realizaram buscas em todos os gabinetes do Senado e nos arredores, sem identificar "atividades ou pessoas suspeitas", referiu esta força em comunicado.

A resposta de segurança foi motivada por uma "chamada preocupante para o 911 [número de emergência]" sobre um "possível atirador ativo", tinha explicado a Polícia do Capitólio.

Já pelas 15h00 [20h00 em Lisboa], a força policial tinha destacado que não havia relatos confirmados de armas ou tiros.

Nas redes sociais, a Polícia do Capitólio acrescentou depois que os gabinetes já estavam prontos para voltar a receber os trabalhadores.

Antes, as autoridades tinham retirado os trabalhadores do Senado dos edifícios, instando-as a saírem do prédio e a afastarem-se.

Funcionários e jornalistas que trabalham naquele prédio receberam um 'e-mail' com instruções para se abrigaram numa sala trancada, permanecerem imobilizados e silenciarem todos os aparelhos eletrónicos.

Quer a Câmara dos Representantes (câmara baixa), quer o Senado (câmara alta) do Congresso norte-americano estão neste momento em período de férias.

O incidente gerou grande expectativa porque ocorreu perto do tribunal onde o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) deve comparecer esta quinta-feira, na sequência da acusação sobre os seus esforços para inverter o resultado das presidenciais de 2020, que culminou com a invasão do Capitólio em 06 de janeiro de 2021.


Leia Também: "Falso alarme". Senado dos EUA evacuado após alerta de possível atirador

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Senado dos EUA evacuado após alerta de presença de atirador... A informação foi avançada pela Polícia do Capitólio nas redes sociais.

© Reuters

Notícias ao Minuto   02/08/23 

O edifício do Senado dos Estados Unidos foi evacuado, esta quarta-feira, após uma alerta para a presença de um homem armado. A informação foi avançada pela Polícia do Capitólio nas redes sociais.

"Os nossos agentes estão a fazer buscas nos edifícios do Senado e nas suas imediações, em resposta a uma chamada para o 911 [número de emergência", afirmou a autoridade, apelando aos cidadãos que se mantenham afastados da área enquanto decorre a investigação.

Na rede social Twitter (atualmente conhecida como X), a polícia especificou que "foi comunicado um possível atirador ativo", mas não há "quaisquer relatos confirmados de tiros".

É ainda pedido a todas as pessoas que se encontram no interior do edifício para se "abrigarem no local".

Quer a Câmara dos Representantes (câmara baixa), quer o Senado (câmara alta) do Congresso norte-americano estão neste momento em período de férias.


Leia Também: Senado dos EUA evacuado após alerta de presença de atirador

Países bálticos vão desligar-se da rede elétrica da Rússia em 2025

© iStock

POR LUSA   02/08/23 

Os operadores dos sistemas elétricos dos três países do Báltico concordaram hoje desligar as suas redes da Rússia e da Bielorrússia e sincronizá-las com os sistemas da Europa ocidental a partir de 2025, anunciou o operador lituano Litgrid.

Segundo o comunicado, Litgrid, Elering (Estónia) e AST (Letónia) assinaram o acordo correspondente.

A interrupção dos vínculos com as redes elétricas da Rússia e Bielorrússia implica que estas estruturas já não serão utilizadas para a sincronização ou para garantir um fluxo da corrente, funções que passarão para a área em vigor na Europa continental.

A sincronização significa que uma súbita quebra no fornecimento, como um problema no funcionamento de uma central elétrica, fique compensada de forma automática por outras fábricas ligadas à rede.

Em princípio, os operadores dos sistemas elétricos os três Estados do Báltico tinham previsto desligar-se da rede russa em finais de 2025, mas a data foi antecipada após um estudo em que participaram peritos polacos.

O receio de um corte unilateral pela Rússia, num contexto político crescentemente hostil, também contribuiu para acelerar os planos de separação das redes.

A dessincronização, prevista desde 2007, eliminará um dos últimos vestígios do período em que os três países bálticos integraram a União Soviética.

Esta medida implica uma despesa de centenas de milhões de euros, na sua maior parte financiados pela União Europeia (UE), segundo referiram antigos responsáveis governamentais.

Neste sentido, o operador AST revelou um investimento de 175 milhões de euros para instalar e modernizar o equipamento necessário para a sincronização com a rede europeia.

Os três países bálticos optaram por limitar ao mínimo as importações de eletricidade dos seus vizinhos russo e bielorrusso, em particular após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

No caso de necessidade ou para vender eletricidade produzida em excesso têm recorrido aos seus vizinhos do Báltico e atualmente comercializam através do mercado nórdico de eletricidade Nordpool.


Leia Também: Lula critica Conselho de Segurança da ONU por não ter impedido guerra

O Novo Embaixador de Senegal Moussa Ndoye, entrega hoje quarta-feira (02.08), cartas credenciais ao Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente da República recebeu, em cerimónia no Palácio, as cartas credenciais do novo Embaixador da República do Senegal na Guiné-Bissau, Moussa Ndoye. 🇬🇼🇸🇳


Radio Voz Do Povo / Presidência da República da Guiné-Bissau

Níger. CEDEAO enviou delegação a Niamey e avalia intervenção militar

© Getty Images

POR LUSA  02/08/23 

Uma intervenção militar no Níger para restabelecer a legalidade constitucional será "a última opção", mas é necessário "preparar essa eventualidade", disse hoje um dos responsáveis da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

A afirmação foi feita por Abdulfatar Musa, comissário para os Assuntos Políticos e de Segurança da CEDEAO, na abertura da reunião dos chefes de Estado-Maior da África Ocidental, que está a decorrer em Abuja.

"A opção militar é a última opção em cima da mesa, o último recurso, mas devemos estar preparados para esta eventualidade", afirmou.

Musa acrescentou que uma delegação da CEDEAO se encontra atualmente no Níger para "negociar" com os militares golpistas, que no passado dia 26 de julho derrubaram Mohamed Bazoum, o Presidente eleito democraticamente.

"O Presidente da Comissão da CEDEAO teria gostado de estar aqui, mas, neste momento, encontra-se no Níger integrado numa delegação de alto nível chefiada pelo antigo chefe de Estado da Nigéria, general Abdulsalami Abubakar, com o objetivo de negociar", disse.

Na sequência da pressão sobre os golpistas, com a comunidade internacional a condenar o golpe de Estado, a vizinha Nigéria cortou o fornecimento de eletricidade ao Níger, segundo fonte próxima da direção da Companhia de Eletricidade do Níger (Nigelec), citada pela AFP.

A decisão está em conformidade com as sanções impostas pelos vizinhos da África Ocidental do Níger na sequência do derrube de Bazoum.

"A Nigéria desligou ontem (terça-feira) a linha de alta tensão que transporta a eletricidade para o Níger", disse a fonte.

O Níger, que depende da Nigéria para 70% da sua energia, está sujeito a sanções internacionais na sequência do golpe de Estado.


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Kyiv diz que ataques russos atingiram 40.000 toneladas de cereais

© Reuters

POR LUSA  02/08/23 

Os ataques russos que atingiram na manhã de hoje infraestruturas portuárias no Danúbio "danificaram" perto de 40.000 toneladas de cereais destinados à exportação, anunciou o ministro ucraniano as infraestruturas, Oleksandre Kubrakov.

"Os russos bombardearam armazéns e silos, danificando perto de 40.000 toneladas de cereais destinados a países africanos, China e Israel", afirmou Kubrakov no Telegram.

O Danúbio foi atingido por ataques de 'drones' (aparelhos não tripulados) russos durante a noite, disse hoje o Gabinete do Procurador-Geral ucraniano, sem especificar que locais tinham sido visados.

Dois pequenos portos fluviais, Reni e Izmail, no sudeste da Ucrânia (região de Odessa), tornaram-se estratégicos para o transporte de cereais através da Roménia.

Reni já tinha sido bombardeado anteriormente, mas desta vez a investigação foi entregue ao Ministério Público de Izmail, o que parece indicar que a destruição tenha ocorrido neste distrito.

Os ataques russos das duas últimas semanas, que têm atingido em particular infraestruturas portuárias e sobretudo na cidade de Odessa (sudoeste), seguem-se ao fim do acordo com a Rússia que permitia a exportação de cereais ucranianos em direção aos mercados a partir do porto de Odessa, no mar Negro.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenzky considerou uma "ameaça para todos, em todos os continente" os ataques lançados hoje contra as instalações portuárias da região de Odessa e acusou a Rússia de terrorismo.

"Os terroristas russos atacaram de novo os portos, os cereais [e assim afetam] a segurança alimentar mundial", escreveu o chefe de Estado ucraniano numa mensagem divulgada pelo sistema digital Telegram citada pela agência Ukrinform. 

Zelensky acrescentou que "todos os sistemas operacionais (anti-aéreos) funcionaram de forma efetiva" mas pediu uma "resposta internacional" porque, frisou, os ataques atingem o transporte de cereais para todo o mundo. 

O Presidente romeno, Klaus Iohannis, considerou hoje inaceitáveis os "ataques contínuos da Rússia" contra infraestruturas portuárias civis ucranianas no rio Danúbio perto da Roménia.

"Trata-se de crimes de guerra que afetam ainda mais a capacidade da Ucrânia de transferir produtos alimentares para os necessitados em todo o mundo", em cooperação com a Roménia, disse Iohannis nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.

A Roménia, membro vizinho da NATO, tem ajudado a Ucrânia a vender os cereais desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.

O Danúbio, que nasce na Alemanha e desagua no Mar Negro, é uma importante via comercial para vários países europeus, incluindo a Ucrânia e a Roménia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


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Senegal. ONG alerta para ataque à democracia após perseguição a opositor

© Getty Images

POR LUSA    02/08/23 

A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) advertiu hoje que a democracia e o Estado de Direito estão ameaçados no Senegal, após as acusações contra o opositor Ousmane Sonko, a sua prisão preventiva e a dissolução de seu partido.

"A democracia senegalesa encontra-se num grave ponto de viragem", declarou a FIDH num comunicado, assinalando a sua "profunda preocupação" na sequência da dissolução do PASTEF (Patriotas Senegaleses para o Trabalho, a Ética e a Fraternidade, em francês) pelo Ministério do Interior, antes das eleições presidenciais previstas para fevereiro de 2024.

"A FIDH e as suas organizações senegalesas recordam que a dissolução de um partido político é uma medida extremamente grave que só deve ser utilizada como último recurso e em conformidade com os princípios democráticos e o respeito pelos direitos fundamentais", explicou.

O presidente da Liga Senegalesa dos Direitos do Homem, Alassane Seck, declarou que "qualquer medida restritiva tomada contra um partido político, e mais ainda a sua dissolução, deve ser tomada depois de os alegados factos terem sido estabelecidos por um tribunal independente e imparcial num processo justo e equitativo".

"Ao agir desta forma, as autoridades senegalesas estão a privar uma parte importante dos cidadãos da sua liberdade de expressão", afirmou o secretário-geral da ONG Reunião Africana para a Defesa dos Direitos Humanos (RADDHO), Sadick Niass.

A FIDH afirmou que "o pluralismo político é essencial para a vida democrática, especialmente em vésperas de eleições" e que a dissolução do principal partido da oposição neste contexto reforça a constatação "de uma intensificação da repressão contra os membros da oposição política no Senegal".

Sonko foi detido na passada sexta-feira e encontra-se em prisão preventiva desde segunda-feira, dia em que o Ministério do Interior anunciou igualmente a dissolução do seu partido.

Desde a sua detenção que eclodiram tumultos em Dakar e noutras cidades do país entre as forças policiais e os jovens, que queimaram pneus, montaram barricadas e bloquearam estradas em sinal de protesto.

O popular líder da oposição denunciou a "instrumentalização" da justiça pelo Presidente senegalês, Macky Sall, para o impedir de concorrer às próximas eleições, previstas para 2024.

Conhecido pelo seu discurso "antissistema", Sonko critica a má governação, a corrupção e o neo-colonialismo francês, e tem muitos seguidores entre a juventude senegalesa.


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Rússia denuncia novos ataques a navios russos e Kyiv nega autoria

© Russian Defence Ministry/Handout via REUTERS

POR LUSA  02/08/23 

As Forças Armadas da Ucrânia rejeitaram hoje envolvimento nos ataques a navios russos que ocorreram na terça-feira no mar Negro, enquanto Moscovo atribuiu a Kyiv a autoria destas novas ações contra as suas embarcações.

O porta-voz da Armada ucraniana, capitão Dmitri Pletenchuk, desmentiu o Ministério da Defesa da Rússia ao assegurar que os 'drones' marítimos que segundo Moscovo foram utilizados "não são parte da força naval" ucraniana.

"Em relação ao incidente que supostamente ocorreu, as forças navais não têm nada que ver", disse Pletenchuk em declarações à Rádio Liberty, uma empresa de radiodifusão financiada pelos Estados Unidos, indicou a agência noticiosa ucraniana UNIAM.

Em paralelo, o Ministério da Defesa da Rússia informou hoje que repeliu na última noite outro ataque ucraniano com um 'drone' contra um dos seus navios patrulha que "acompanhava um navio mercante no sudoeste do mar Negro", indica o comunicado oficial.

Segundo a nota, a tripulação do navio conseguiu "detetar e neutralizar" o 'drone' aquático da Ucrânia antes de provocar danos.

Os 'drones' marítimos ucranianos, que em meados de julho danificaram a ponte de Kerch na Crimeia, que une esta península anexada à Rússia continental, converteram-se numa arma que desafia a superioridade naval russa.

Moscovo suspeita que a NATO forneceu a Kyiv tecnologia para o fabrico de 'drones' marítimos, apesar de alguns serem provenientes de motas de água reconvertidas, armadilhadas e não tripuladas.

Na terça-feira, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter neutralizado "três embarcações não tripuladas" que se dirigiam a dois dos seus navios de guerra que patrulham o mar Negro, o "Serguei Kotov" e o "Vasily Bykov".

Apesar de ter demorado algum tempo, o Exército ucraniano reivindicou na semana passada a autoria do último ataque contra a ponte da Crimeia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


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