quinta-feira, 16 de março de 2023

Comunicado de imprensa: A paz como Instituição para Mudar a Vida Diária das Pessoas: 7ª Comemoração Anual da Declaração de Paz Mundial e Cessação da Guerra

HWPL Press NS  16/03/23 

Sob o tema “Paz Institucional: Fortalecendo a Comunicação para Construir Confiança”, uma ONG internacional de paz, Cultura Celestial, Paz Mundial, Restauração da Luz (HWPL), realiza sua 7ª Comemoração Anual da Declaração de Paz e Cessação da Guerra (DPCW) de 14 a 19 de março em 41 países da África, Europa, América do Norte e Ásia.

Com a fundação da “Declaração de Paz e Cessação da Guerra (DPCW)” como uma ferramenta para a cooperação global abrangente para a construção da paz, 7.000 pessoas nas áreas de política, profissões jurídicas e religião, educação, mídia, mulheres e jovens participarão do evento onde os participantes compartilham casos de prevenção, mediação e resolução de conflitos para institucionalizar a paz como cultura e norma universal.

“Esta declaração, composta por 10 artigos e 38 cláusulas, visa restaurar o espírito que serviu de base para o estabelecimento das Nações Unidas e alcançar a paz sustentável, promovendo os valores universais da comunidade global. A DPCW também incorpora princípios e medidas para prevenir e resolver conflitos e manter uma comunidade internacional pacífica. A DPCW contém uma mensagem muito simples - um fim à guerra, paz entre nações e sociedades, relações amistosas, prosperidade, felicidade, e todos podem se relacionar com esta mensagem”, disse o Prof. Dr. Md Nazrul Islam, Presidente de Lei Internacional, Universidade de Dhaka que redigiu a DPCW, no evento de 14 de março.

Em sua apresentação do relatório de progresso, Pravin Parekh, Presidente da Confederação dos Advogados da Índia, destacou as principais atividades para superar a desconexão e a desconfiança e o progresso para realizar a introdução da DPCW nas Nações Unidas. Ele disse: “HWPL tem fortalecido a confiança e a comunicação com jovens, mulheres e sociedade civil em todo o mundo em solidariedade por meio de atividades como Projeto Legislar a Paz, Escritório WARP e Educação da Paz”.

Enfatizando a necessidade de diálogos entre os líderes religiosos para promover a tolerância e a compreensão, o Venerável Myeong An, Secretário Geral da Associação Budista Coreana da Ordem Yeorae, disse: “Atualmente, muitos conflitos, perseguições e conflitos entre religiões estão ocorrendo na aldeia global. Isto se deve à falta de comunicação e intolerância. No entanto, o que aconteceria se os religiosos de diferentes religiões participassem de um fórum para comparar as escrituras? Será apenas uma questão de tempo até que um mundo de paz chegue.”

Neste evento, será elaborado um plano de ação para defender a paz na Ucrânia. Participantes de mais de 100 países escreverão “Cartas de Paz” para denunciar a invasão russa da Ucrânia como uma violação da lei internacional e exigir que o presidente russo Vladimir Putin se retire totalmente do território ucraniano. “As futuras gerações dos russos se lembrarão de você e desta guerra como uma história indelével e vergonhosa, e você será deixado na história como o responsável por sacrificar incontáveis vidas inocentes”, afirma a carta. Essas cartas serão coletadas e enviadas para a Ucrânia, onde será erguido um monumento de paz.

Durante o discurso, o presidente Lee Man-hee da HWPL enfatizou: “A paz não pode ser alcançada sozinha. Se todos puderem viver juntos como um, não haverá guerras nem conflitos. Como diz o ditado, ame o próximo como a si mesmo, a guerra só desaparecerá quando houver amor um pelo outro. A lei internacional atual não pode impedir a guerra. A Rússia, membro permanente das Nações Unidas, travou uma guerra. DPCW foi introduzido para renovar a lei internacional inoperante para eliminar a guerra. Agora é a hora de alcançar a paz. Assim como as pessoas aprendem quando precisam criar (algo), a paz deve ser ensinada em casa e na escola para criar a paz. Se o coração das pessoas mudar, um mundo melhor será criado. Que todos na aldeia global se tornem mensageiros da paz.”



Presidente do parlamento da Guiné-Bissau em Moscovo para conferência

© Lusa

POR LUSA   16/03/23 

O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, viaja sexta-feira para Moscovo para participar na Conferência Internacional Parlamentar Rússia-África num Mundo Multipolar, anunciou hoje a Assembleia Nacional Popular (ANP).

"Esta reunião do parlamento russo com a cúpula do poder legislativo dos países africanos insere-se na excelente relação de solidariedade e cooperação sedimentada ao longo de vários anos e visa traçar novas perspetivas políticas de aprofundamento dos laços de cooperação económica e política", refere, em comunicado, a Assembleia Nacional Popular guineense.

A ANP salienta também que a conferência pretende igualmente "diagnosticar as áreas de intervenção contributiva dos respetivos parlamentos no círculo de uma conjuntura mundial multipolar".

Cipriano Cassamá viaja acompanhado por três deputados e por um conselheiro jurídico.

Durante a sua estada em Moscovo, o presidente do parlamento guineense vai reunir-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e com homólogos de vários parlamentos africanos.


Trabalhadores da CNE da Guiné-Bissau denunciam falta de meios

© Lusa

POR LUSA   16/03/23

O presidente do sindicato de base dos trabalhadores da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Borja Monteiro disse hoje que os funcionários da instituição eleitoral estão preocupados com a falta de meios a poucos meses das legislativas.

"Estamos praticamente a 79 dias das eleições legislativas e a CNE não tem nenhum fundo de maneio, por exemplo, dinheiro proveniente do Orçamento Geral do Estado para custear o funcionamento da CNE, nomeadamente para compra de papel, tóner, combustível e pagamento de Internet", referiu à Lusa Borja Monteiro.

O sindicalista afirmou também que o Governo não disponibilizou uma verba consignada à CNE que, "normalmente" acontece seis meses antes das eleições, que serve para subsidiar o trabalho dos funcionários da instituição em Bissau e nas comissões regionais eleitorais.

O presidente do sindicato enaltece o esforço do Governo ao ter custeado o processo de recenseamento eleitoral, mas exortou sobre a necessidade de serem disponibilizadas verbas "para garantir o normal funcionamento até às eleições", marcadas para 04 de junho.

Fernando Borja Monteiro disse que o sindicato esteve reunido com o secretariado executivo da CNE, a quem apresentou a sua preocupação, tendo recebido indicações de que ainda aguarda pela resposta do Ministério das Finanças.

O presidente do sindicato de funcionários da CNE lamentou que a falta de verbas esteja a dificultar os trabalhos, dando como exemplo a ausência da educação cívica dos eleitores, conforme tem sido prática em eleições passadas.

Em comunicado, o sindicato admite entregar um pré-aviso de greve se dentro de 15 dias não houver uma resposta por parte do Governo.

Questionado sobre esta possibilidade, o presidente do sindicato dos trabalhadores da CNE afirmou que "tudo é possível", mas salientou ser determinação dos colaboradores da instituição tudo fazer para que as eleições tenham lugar na data marcada pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.


Leia Também: Guiné-Bissau com "potencial contínuo" de ser usado no tráfico de cocaína

"Ucrânia sem tempo a perder". EUA apelam a reforço de ajuda a Kyiv

© Reuters

Notícias ao Minuto  16/03/23 

Ainda que a contraofensiva ucraniana, que brotou no final do ano passado, tenha dado frutos, os Estados Unidos temem que a falta de fornecimento de ajuda militar coloque em causa a sua posição face à Rússia.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, salientou, durante a décima reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que ocorreu na quarta-feira, que aquele país “não tem tempo a perder”, apelando, por isso, ao rápido envio de armamento por parte dos países aliados, face a uma eventual ofensiva russa durante a primavera.

“A Ucrânia não tem tempo a perder. Temos de cumprir de forma rápida e total os nossos compromissos”, disse, citado pelo Politico.

O responsável prosseguiu, indicando que “isso inclui a entrega das nossas capacidades de defesa no campo de batalha e assegurar que os soldados ucranianos têm treino, peças sobressalentes e a manutenção de que precisam para usar estes novos sistemas, o mais rápido possível”.

Ainda que a contraofensiva ucraniana, que brotou no final do ano passado, tenha dado frutos, os Estados Unidos temem que a falta de fornecimento de ajuda militar coloque em causa a sua posição face à Rússia, equacionando que uma nova ofensiva poderá chegar em maio.

Recorde-se ainda que nove países já se comprometeram a enviar cerca de 150 tanques Leopard para a Ucrânia, segundo revelou na quarta-feira o chefe do Estado-Maior norte-americano, o general Mark Milley.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.231 civis desde o início da guerra e 13.734 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE CARTAS CREDENCIAIS DE SETE NOVOS EMBAIXADORES NA GUINÉ-BISSAU

O Presidente da República recebeu, em cerimónia no Palácio, as cartas credenciais de sete novos Embaixadores na Guiné-Bissau. 

Entregaram as suas credenciais, a Embaixadora do Canadá, Marie Geneviève Mounier, a Embaixadora da Grã-Bretanha, Juliette Jony, o Embaixador da República do Mali, Mohmed El Mocta, o Embaixador da República da Alemanha, Sônke Siemon, a Embaixadora da República da Áustria, Úrsula Fahringer, o Embaixador da Santa Sê, Waldemar Stanislaw Sommertag e o Embaixador da República Islâmica da Mauritânia, Agenda Moctar Bouceif.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Presidente da Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassama, recebeu hoje (16.03), em audiência embaixador do Mali na Guiné-Bissau.

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Radio Voz Do Povo

Jovem faz teste de ADN e descobre que o seu tio é, afinal, seu pai

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  16/03/23 

A história foi contada pelo protagonista numa publicação no Reddit, que revelou ter, na brincadeira, adquirido um kit de testagem para si e outro para o pai - sem pensar nas consequências que isso poderia ter para a sua família.

Um jovem de 19 anos diz ter ficado com o coração partido após ter comprado testes de ADN que revelaram, no fundo, que a sua mãe terá traído o marido - alguém que sempre pensou que seria o seu pai biológico, reporta a imprensa britânica.

A história foi contada pelo protagonista numa publicação no Reddit, que revelou ter, na brincadeira, adquirido um kit de testagem para si e outro para o pai - sem pensar nas consequências que isso poderia ter para a sua família (e os segredos que podiam ser revelados).

"Recebemos os nossos resultados há alguns dias e fui à secção de compatibilidades com parentes para verificar os meus resultados. No topo, apareceu o meu pai como partilhando apenas 29,2% do ADN comigo - valor semelhante ao que aconteceria se fosse meu meio-irmão, o que é impossível", explicou este jovem.

Para este jovem, nada nesta história fez sentido. "Somos tão parecidos, por isso, ele só podia ser o meu pai", argumentou ainda. O adolescente concluiria, ainda, que a compatibilidade do seu ADN com o de uma prima era, também, de 29,2% - prevendo-se que, também ela, fosse sua meia-irmã (visto que os primos possuem uma compatibilidade, apenas, na ordem dos 12%).

"A única explicação realista para o que estava à minha frente era que o meu tio, o pai da minha prima e o irmão do meu pai, seria, na verdade, o meu pai. Aí, caiu-me a ficha", explicou ainda este jovem.

Sem pensar duas vezes, mostrou à mãe os resultados do seu teste de ADN. "Perguntei-lhe se tinha traído o meu pai com o tio David", elaborou, na história que conta no Reddit.

Após questionar os motivos pelos quais tinha surgido a pergunta, a mãe deste rapaz acabou por assumir o que aconteceu. "A minha mãe caiu ao chão a chorar, implorando-me que não contasse ao pai."

Antes de falar com a mãe, o jovem tinha também contado tudo à prima, o que causou um grande problema familiar. "Durante as horas seguintes, ouvi toda a minha família desmoronar-se do outro lado da minha porta. Os meus pais envolveram-se numa discussão acesa e os meus avós apressaram-se a ver o que se passava", contou ainda o rapaz.


144 anos da Inacep -.Diretor-geral pede cumprimento do decreto presidencial 2021 pelos membros do governo

Bissau, 16 Mar 23 (ANG) – O Diretor-geral da maior gráfica do país, Imprensa Nacional Empresa Pública(INACEP) pediu hoje aos membros do governo com exceção do Ministério das Finanças, o cumprirem  do Decreto presidencial número 10, de 2021 que deu poder exclusivo à esta empresa para produzir todos os documentos oficiais de Estado, nomeadamente  passaporte, bilhete de entidade, certidão narrativa e outros.

Paulino Mendes que falava aos jornalistas, por ocasião  dos 144 anos de existência da maior gráfica do país,a celebrar no próximo dia 18,  sem identificar disse que alguns membros de governo  estão a desafiar à esse decreto presidencial produzindo noutras gráficas documentos de produção exclusiva da Inacep, não obstante os riscos de falsificação a que estão sujeitos.

Mendes adverte de que se esse incumprimento do decreto presidencial continuar , o melhor seria  o governo  deliberar sobre outro decreto revogando e publicado, para resolver o problema, já que a Inacep perdeu seu direito de produção.

A Inacep foi fundada em 18 de Março de 1879, em Bolama, antiga capital,e seu serviço foi oficialmente  dirigido pelo técnico Augusto César  Tolentino, de 1985 até 2009. A empresa já  teve oito diretores-gerais,  e em  2010, por razões de falecimento  do diretor-geral foi dirigido por  um Conselho de Gestão.

Paulino Mendes referiu  que a INACEP começou a funcionar com o sistema inter-type, mono-type, offset e que atualmente esta na era digital que para ele  já é uma  realidade que exige muita concorrência no que se refere  as encomendas.

“Decidimos fazer um investimento em meios materiais com a Firma  Macieira em Portugal, no valor de 27 mil euros, graças ao apoio do Ministério das Finanças  e o seu ministro João Aladje Fadiá, e também compraramos matérias-primas no valor de 30 milhões de francos CFA. Neste momento temos  uma máquina de dobra, de  produção de medalhas e de impressão à ouro”, destacou Mendes.

Falando do seu mandato, de quase dois anos, o Diretor-geral da Inacep afirmou que  encontrou a empresa com grandes dificuldades, principalmente da ordem financeira, técnicas e algumas reivindicações por parte dos trabalhores.

Mendes afirmou que não está satisfeito com seu mandato  porque ainda não resolveu o problema de Segurança Social dos funcionários que foi esquecido há mais de 20 anos, apesar de ter  pago todas as dívidas salariais.

Disse que  em Março de 2022 elaborou um plano de reestruturação da empresa, tendo feito a manutenção e melhoria de  parte do edifício, recuperação de viaturas para locumução, aquisição de máquinas novas e melhoria das condições de trabalho.

Para Paulino Mendes,  a Segurança Social cedeu até dimais em relação às dívidas contraidas pela  empresa que dirige no valor superior a  800 milhões de francos cfa  para 511 milhões de francos CFA. Essa dívida, diz Mendes, deve ser amortizada, e que até presentemente já foram pagas  100 milhões de francos cfa, para permir aos funcionários terem, no futuro, as suas pensões de reforma.

Paulino Mendes revelou que neste momento a INACEP emprega  mais de 140 funcionários, entre ativos e doentes  que se encontram  no exterior .

ANG/JD//SG

Relatório da ONU acusa Rússia de vários crimes de guerra na Ucrânia... Entre os crimes, estão homicídios intencionais, tortura e deportação de crianças.

© Jose Colon/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto   16/03/23 

Um relatório da Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Ucrânia, mandatada pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, concluiu que a Rússia cometeu “crimes de guerra de grande alcance” na Ucrânia. Entre os crimes, segundo a agência de notícias Reuters, estão homicídios intencionais, tortura e deportação de crianças.

Segundo a publicação, o relatório publicado esta quinta-feira baseou-se em 500 entrevistas, imagens de satélite e visitas a locais de detenção e sepulturas e concluiu que as tropas russas levaram a cabo “ataques indiscriminados e desproporcionais” contra a Ucrânia.

“As autoridades russas cometeram numerosas violações dos direitos humanos internacionais e violações do direito internacional, além de uma vasta gama de crimes de guerra”, lê-se no documento.

As conclusões do relatório surgem dias após o New York Times revelar que o Tribunal Penal Internacional (TPI) vai iniciar dois processos por alegados crimes de guerra contra a Rússia.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 13 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates. 


SENEGAL: Polícia senegalesa e apoiantes do líder da oposição em confrontos

© Getty Images

POR LUSA  16/03/23 

A polícia senegalesa e apoiantes do principal líder da oposição no país, Ousmane Sonko, envolveram-se em confrontos hoje em Dacar, quando se inicia um julgamento contra o político e candidato presidencial por alegada difamação de um ministro.

Os confrontos começaram de manhã depois de Sonko sair de sua casa para um tribunal em Dacar, junto ao qual a polícia o forçou a sair do veículo em que seguia e dispararam gás lacrimogéneo.

Em declarações divulgadas pela imprensa senegalesa, Ousseynou Fall, um dos advogados do líder da oposição, declarou que "Sonko foi literalmente espancado pelas forças da lei e da ordem", que o forçaram a entrar num veículo da Brigada de Intervenção Rápida.

A equipa de comunicação de Sonko transmitiu imagens ao vivo do comboio rodoviário em que seguia a caminho do tribunal, quando foi parado e retirado à força do seu veículo, ao mesmo tempo que os seus apoiantes tentavam intervir e foram contrariados com a detonação de gás lacrimogéneo.

A caminho do tribunal, Sonko disse à imprensa local que não iria seguir a rota indicada pelas forças da ordem porque o percurso o obrigava a passar por zonas onde estavam "milícias de Macky Sall [Presidente do país] armadas até aos dentes".

Vários bairros da capital foram palco de distúrbios, nomeadamente apedrejamentos das forças de segurança, que ripostou com gás lacrimogéneo.

Dois autocarros e um supermercado pertencentes à empresa francesa Auchan foram incendiados, lembrando as manifestações violentas ocorridas em março de 2021, que resultaram em 13 pessoas mortas, dessa vez quando Sonko foi conduzido sob detenção a um tribunal para uma audiência sobre um alegado caso de violação.

A oposição senegalesa está mobilizada desde terça-feira. Sonko participou um comício num bairro popular de Dacar, e convidou centenas de apoiantes presentes a comparecerem no tribunal.

Na quarta-feira foram planeadas manifestações em todo o país para exigir o fim da instrumentalização da justiça, o desmantelamento das milícias que operam ao lado das forças da ordem e o fim das detenções arbitrárias. No mesmo dia, a casa de Sonko foi novamente sitiada pela polícia.

A tensão política está a aumentar no Senegal devido às acusações que impendem sobre Sonko, alvo de um processo por alegada violação de uma jovem massagista, Adji Sarr, em 2021, e por difamação, num processo interposto pelo ministro do Turismo do Senegal, Mame Mbaye Niang, acusado por Sonko em novembro último do desvio de 29 mil milhões de francos cfa (cerca de 44 milhões de euros).

Para o aumento da tensão política tem contribuído ainda o facto de Macky Sall, Presidente desde 2012 e reeleito para o cargo em 2019, não ter ainda deixado claro que não se candidatará em fevereiro de 2024 a um terceiro mandato, que a Constituição do país impede.

Sonko anunciou a sua candidatura às eleições presidenciais em agosto de 2022, na sequência do sucesso da oposição nas eleições locais e legislativas de janeiro e julho do ano passado.

O líder da oposição tem acusado o sistema de justiça de estar a ser "instrumentalizado" pelo círculo de "poder de Macky Sall", com o objetivo de impedi-lo de se candidatar.

O líder da oposição tem ganho espaço político através de um discurso "anti-sistema", crítico da má governação, corrupção e do neocolonialismo francês, particularmente bem acolhido pela juventude senegalesa.

Sonko ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2019, nas quais Sall foi eleito para um segundo mandato, mas é o principal líder da oposição depois do segundo candidato, Idrissa Seck, se ter aliado à maioria no poder.


O Ministro da Energia e Indústria, Augusto Poquena preside lançamento da primeira pedra para construção do posto de transformação e distribuição da corrente elétrica às comunidades e visita ao Posto em Mansoa. A delegação foi integrada por Banco Mundial e a Missão do PRAE.

Radio Voz Do Povo

O Departamento de Estado norte-americano defendeu que a suspensão, anunciada pela Rússia a 21 de fevereiro, do Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START), é "legalmente inválida".

© Lusa

POR LUSA   16/03/23 

Suspensão russa de tratado de desarmamento nuclear "legalmente inválida"

O Departamento de Estado norte-americano defendeu que a suspensão, anunciada pela Rússia a 21 de fevereiro, do Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START), é "legalmente inválida".

As autoridades dos EUA sublinharam que a resposta norte-americana à invasão da Ucrânia não isenta o Kremlin de cumprir o último pacto de desarmamento nuclear bilateral ainda em vigor, de acordo com um comunicado divulgado na quarta-feira.

"O incumprimento da Rússia do tratado New START e a suposta suspensão do tratado são passos infelizes e irresponsáveis", disse o Departamento, acrescentando que o cumprimento mútuo do tratado fortalece a segurança global.

Moscovo continua obrigada a permitir inspeções de armas nucleares, a notificar Washington dos movimentos das forças nucleares e a reunir-se numa comissão consultiva bilateral, lembrou o comunicado.

O Departamento sublinhou, no entanto, que a Rússia não aumentou até ao momento a atividade militar nuclear acima do estipulado no tratado e lembrou ao Kremlin que pode "facilmente pôr um fim" ao incumprimento do tratado.

No início deste mês, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Riabkov, garantiu que a suspensão do New START não será revista até que os EUA "mudem o comportamento" na Ucrânia.

"Até que vejamos sinais de bom senso no que estão a fazer em relação à Ucrânia, não vemos nenhuma possibilidade de que a decisão de suspender o acordo New START possa ser revista ou reexaminada", assegurou Riabkov.

Em 28 de fevereiro, o Presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto a formalizar a suspensão do tratado New START, depois de uma semana antes, ter anunciado a medida num discurso sobre o Estado da Nação, argumentando que o país estava a ser forçado a suspender a participação no tratado devido à política do Ocidente.

Na ocasião, Putin indicou que não se tratava de um abandono total do acordo, alegando que o país devia estar preparado para realizar testes nucleares "se os Estados Unidos os realizassem primeiro".

O tratado New START inclui, além das garantias em termos de inspeções e transparência, o controlo sobre o número de ogivas nucleares que a Rússia ou os Estados Unidos podem abrigar no respetivo território.

O tratado, assinado em 2010, limitou o número de armas nucleares estratégicas, num máximo de 1.550 ogivas nucleares e 700 sistemas balísticos em terra, mar e ar para cada uma das duas potências.

O New START foi assinado em Praga em 08 de abril de 2010 pelos então Presidentes dos EUA Barack Obama e da Rússia Dmitri Medvedev.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Supremo Tribunal decide que Ucrânia pode evitar pagar empréstimo à Rússia

GUERRA NA UCRÂNIA: Nove países já se comprometeram a entregar 150 tanques Leopard à Ucrânia

© Lusa

POR LUSA   16/03/23 

Nove países já se comprometeram a enviar cerca de 150 tanques Leopard para a Ucrânia, revelou esta quarta-feira o chefe do Estado-Maior norte-americano, o general Mark Milley.

Em declarações aos jornalistas no final da décima reunião do grupo de trabalho para a ajuda militar a Kiev, Mark Milley não especificou se este número, de 150 tanques, inclui aqueles que a Alemanha, Polónia e outros países já tinham anunciado que iriam entregar à Ucrânia.

No entanto, Milley especificou que a Suécia decidiu fornecer 10 tanques Leopard e que a Noruega fornecerá dois sistemas de defesa antiaérea NASAM.

O Canadá anunciou, por sua vez, que doará aproximadamente 8.000 cartuchos de munição de 155 mm, bem como 12 mísseis de defesa aérea do inventário das Forças Armadas do Canadá e mais de 1.800 cartuchos de munição de treino para tanques.

"Mas para a Ucrânia proteger o seu território soberano e defender os seus cidadãos a longo prazo, devemos continuar", lembrou, por sua vez, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

O governante norte-americano assegurou também que a ajuda ao país invadido pela Rússia não vai parar.

"Vamos ajudar a Ucrânia a manter os tanques, viaturas de combate de infantaria e outros veículos blindados que estão a caminho da frente [de combate]. Vamos continuar a treinar com urgência os soldados nas capacidades que estamos a fornecer e nas táticas de manobra e armas combinadas de que precisam para ter sucesso", vincou.

Lloyd enfatizou ainda que a Ucrânia é importante não apenas para os Estados Unidos, mas também para o resto do mundo, porque se trata de defender as regras da ordem internacional.

No início desta reunião virtual, o secretário da Defesa norte-americano apelou aos seus aliados para que se mantenham empenhados e "unidos" no envio de ajuda à Ucrânia.

O Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia liderado pelos Estados Unidos está focado na coordenação da ajuda militar sustentável de longo prazo à Ucrânia e é composta por 54 países: todos os 30 membros da NATO e 24 outros.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.231 civis mortos e 13.734 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: FMI e Ucrânia negoceiam acordo para programa de financiamento

quarta-feira, 15 de março de 2023

O Presidente da República inaugurou, hoje, 15 de Março, em Cumpanghor, região de Gabu, um centro multidimensional composto por uma escola, vinte e cinco apartamentos, um furo de água, uma mesquita, um armazém e um atelier de corte e costura, financiado pela fundação NASSER ABDALAH AL-KHA.

Este complexo terá um papel importante na melhoria de qualidade de vida da população da região e servirá certamente de local de encontro para as diversas culturas presentes, contribuindo deste modo para uma maior coesão e integração sociocultural da população.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Sete embaixadores extraordinários e plenipotenciários entregam cartas credenciais ao Presidente da República general Umaro Sissoco Embaló.

 Os diplomatas de Canadá, Alemanha, Santa Sê, Inglaterra, Áustria, Mali e a Mauritânia prometem dinamizar a cooperação com Bissau em vários domínios do desenvolvimento.


PNUD e Himpact Hub Global pretendem construir centro de empreendedorismo na Guiné-Bissau

Por: Alatu Mané   capgb.com

Bissau, 15/03/2023- O programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( PNUD) em colaboração com Himpact Hub Global, apresentaram a cocriação de um centro de inovação para o empreendedorismo no país.

Mussa Sambi, Diretor-geral de Economia, afirmou que as evoluções de novas tecnologias, diminuição a procura da matéria prima assim como as dificuldades na mobilização dos recursos financeiros afetaram bastante o sector da economia no investimento das atividades, por isso, há necessidade de inovar e construir uma economia forte e desenvolver novas fontes de crescimento eficiente.

“Com a criação deste centro de inovação, aumentará o crescimento de produtividade no sector da economia sobretudo nas micro e médias empresas no país”. Enalteceu

De outro lado, divulgou a importância de um centro de inovação e do espírito empreendedor para explorar as potencialidades de ecossistema no país.

No entanto, o representante de PNUD, Tjak Engenhoff, assegurou que a organização pretende realçar e impulsionar a criatividade de um espírito empreendedor e melhorar o ecossistema.

“É bom olhar para um ecossistema de inovação e empreendedorismo que concretiza negócio viável e fluido no mercado, queremos realçar a importância de um espírito de inovação e empreendedorismo em todas as regiões, com isto o PNUD, está disposto a ajudar o setor a resgatar economia nacional e regional para um desenvolvimento socioeconómico sustentável”. Acrescentou

Engenhoff garantiu que o PNUD está a trabalhar na implantação de estratégias das indústrias criativas com potencialidade no mercado de empreendedorismo.

PR da Guiné-Bissau ordena "acabar com mendicidade" infantil no país

© Lusa

POR LUSA  15/03/23 

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deu hoje ordens ao ministro do Interior no sentido de prender o pai ou o mestre corânico de qualquer criança apanhada a mendigar na rua.

Embaló, que falava na localidade de Cumpanghor, na região de Gabu, no leste do país, na inauguração de um complexo escolar construído por uma organização não-governamental turca, constitui "uma autêntica vergonha" a mendicidade de crianças nas ruas de Bissau, uma situação que disse preocupar as autoridades e as Nações Unidas.

Falando no dialeto Fula, a sua etnia, Embaló questionou os presentes o porquê de serem as crianças originárias da região de Gabu - de onde ele é natural - as únicas que andam na mendicidade nas ruas do país.

"Porquê disso? Querem-me dizer que só as nossas crianças é que são muçulmanas. Essa situação não é recomendação islâmica, mandar uma criança mendigar é um ato criminoso, não tem nada a ver com o Islão", defendeu o Presidente guineense.

Dirigindo-se especificamente ao novo ministro do Interior, Soares Sambú, que também é o vice-primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló deu ordens no sentido de se acabar com a mendicidade de crianças na Guiné-Bissau.

"Dou uma semana ao ministro do Interior para acabar com a criança Talibé. A criança que for apanhada na mendicidade, o seu pai ou mestre corânico será detido pela polícia", afirmou o Presidente guineense.

Criança Talibé é o nome dado aos alunos do ensino corânico. Trata-se de crianças que se deslocam do seu ambiente familiar para centros urbanos, nomeadamente Bissau, e o Senegal com a finalidade de aprender o Corão, mas que na realidade acabam na mendicidade.

O presidente da Associação Guineense de Luta Contra a Migração Irregular e Tráfico de Seres Humanos, Suleimane Embaló, denunciou, na semana passada, que a mendicidade de crianças na Guiné-Bissau está a ganhar uma "proporção fora do normal".

O ativista transmitiu a mesma preocupação ao Presidente da Guiné-Bissau, que o recebeu em audiência também na semana passada.



OMS: África. 37 países vulneráveis por escassez de profissionais de saúde

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POR LUSA  15/03/23 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou 37 países africanos, incluindo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, nos 55 países a nível mundial vulneráveis devido à escassez de profissionais de saúde, segundo a lista atualizada deste organismo.

A lista de apoio e salvaguardas da força de trabalho de saúde da OMS em 2023, que a organização divulgou na terça-feira, inclui 55 países em risco de escassez de profissionais de saúde necessários para alcançar a meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU para cobertura universal de saúde (UHC) até 2030.

Desses 55 países, 37 estão na região africana da OMS, oito na região do Pacífico, seis na região do Mediterrâneo Oriental, três na região do sudeste asiático e um (o Haiti) na região das Américas.

Angola e as vizinhas República Democrática do Congo e Zâmbia, a Guiné-Bissau, a Guiné Equatorial, Moçambique os fronteiriços Malaui e Zimbabué, integram essa lista.

Cinco países foram adicionados à lista da OMS desde a publicação de 2020, refere a organização no relatório, onde salienta que o "impacto da covid-19 e as interrupções generalizadas nos serviços de saúde resultaram numa rápida aceleração no recrutamento internacional de profissionais de saúde".

"Os profissionais de saúde são a espinha dorsal de todos os sistemas de saúde e, no entanto, 55 países com alguns dos sistemas de saúde mais frágeis do mundo não têm os suficientes e muitos estão a perder os seus profissionais para a migração internacional", lamentou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Os países incluídos na lista da OMS têm um índice de cobertura de serviços UHC abaixo de 55 e a densidade da força de trabalho de saúde abaixo da média global, que é de 49 médicos, pessoal de enfermagem e obstetrícia por 10.000 pessoas.

A OMS atualizará a lista a cada três anos, com a próxima atualização prevista para publicação em 2026.


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GUINÉ-BISSAU : Ministro chega atrasado a cerimónia porque estava a operar criança

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POR LUSA   15/03/23 

O ministro da Saúde Pública guineense explicou à Lusa que se atrasou hoje, em cerca de hora e meia, para uma cerimónia pública por ter sido chamado "às pressas" para uma intervenção cirúrgica num hospital onde é cirurgião pediátrico.

Médico formado em Itália, Dionísio Cumbà é um dos poucos cirurgiões na Guiné-Bissau e, de vez em quando, é "forçado" a abandonar reuniões oficiais para acudir casos de urgência no hospital pediátrico de Bôr, ligado à Igreja Católica.

Mesmo tendo deixado de exercer as funções de diretor clínico do hospital pediátrico de Bôr, quando foi nomeado ministro da Saúde, em maio de 2021, Cumbà continuou a ter que atender crianças que necessitam de intervenções cirúrgicas, procedimento não usual nos hospitais guineenses devido à falta de técnicos.

Os convidados nacionais e internacionais tiveram que esperar por mais de hora e meia para que o ministro aparecesse no largo da Câmara Municipal de Bissau, diante do Ministério da Saúde Pública para dar início às cerimónias de lançamento de uma campanha simultânea de vacinação.

Ao chegar ao local, em passos de corrida, Dionísio Cumbà teve que se desculpar perante o aparente incómodo dos convidados que o aguardavam num palanque montado.

Questionado pela Lusa sobre o seu atraso, o ministro explicou que se deveu a uma intervenção cirúrgica a uma criança.

"Infelizmente cheguei atrasado. Tendo estas duas vestes, de ministro e de cirurgião, às vezes as coisas coincidem. Uma criança foi levada ao bloco operatório de urgência com uma estenose esofágica, após ter sido operada em Espanha", afirmou Dionísio Cumbà.

A criança, entretanto, regressada ao país, estava com dificuldades para se alimentar e a equipa liderada por Cumbà teve de intervir cirurgicamente para colocar uma sonda gástrica no estômago do paciente de 7 anos.

"Houve sim muito trabalho a fazer, porque havia muitas aderências, tivemos de libertar tubos para poder encontrar o estômago e colocar a sonda para que pudesse alimentar. Correu tudo bem. A criança tem de voltar para Espanha para outros procedimentos", acrescentou Cumbà.


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A referida campanha decorre entre os dias 15 a 29 de Março de 2023.


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Rússia deve respeitar espaço aéreo internacional, diz ministro britânico

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Notícias ao Minuto    15/03/23 

Estados Unidos dizem que drone' estava a voar no espaço aéreo internacional e sobre águas internacionais quando um caça russo atingiu a hélice do avião não tripulado.

O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, afirmou, esta quarta-feira, que a Rússia deve respeitar o espaço aéreo internacional, numa reação à colisão de um avião de combate russo com um drone dos Estados Unidos, que se autodestruiu no Mar Negro.

"A chave aqui é que todas as partes respeitem o espaço aéreo internacional e pedimos aos russos que o façam", disse o responsável britânico, citado pela Sky News.

Sublinhe-se Washington e Moscovo apresentaram versões diferentes sobre o incidente, que ocorreu na terça-feira.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse que o 'drone' estava a voar no espaço aéreo internacional e sobre águas internacionais quando um caça russo atingiu a hélice do avião não tripulado, obrigando a Força Aérea a abatê-lo.  Já a Rússia defendeu que o aparelho caiu depois de uma "manobra brusca".

"O incidente com o 'drone' americano MQ-9 Reaper, causado pela Rússia no Mar Negro é um sinal de [que o Presidente russo, Vladimir], Putin está pronto para expandir a zona de conflito e envolver outras partes", afirmou o secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, Oleksiy Danilov, numa mensagem hoje divulgada através da rede social Twitter.

Foi a primeira vez, desde a Guerra Fria, que uma aeronave dos Estados Unidos foi derrubada após um encontro com um avião de guerra russo, situação que realçou o risco de confronto entre a Rússia e o Ocidente no contexto da guerra em curso na Ucrânia.


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Cabo Verde precisa de 5 mil milhões para plano de sustentabilidade

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POR LUSA  15/03/23 

O primeiro-ministro cabo-verdiano indicou hoje o investimento público, mas também privado, da sociedade civil e dos parceiros internacionais para financiar em 5 mil milhões de euros as políticas do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável 2022-2026 (PEDS) II.

"É um desafio enorme, não é um desafio apenas ao Governo, vamos precisar de investimento público, mas vamos precisar também de muito investimento privado", afirmou o chefe do Governo, em declarações à imprensa, na Praia, após uma apresentação do PEDS II.

De acordo com o primeiro-ministro, há uma parte de financiamento que entra anualmente através do Orçamento do Estado, porque muitos dos programas do documento são plurianuais, e já estão em execução.

O Governo quer ainda envolver os parceiros de desenvolvimento, investimentos empresariais e a sociedade civil, que mesmo não tendo impacto financeiro, pode ter impacto transformador em várias áreas.

"Mas nós não colocamos o foco apenas no investimento financeiro, há muito investimento o ser feito relativamente à mudança de atitudes, muito investimento no sentido de qualificação dos nossos recursos humanos, da sua adaptação a competências cada vez mais elevadas, há muito investimento no sentido de criar um bom ambiente de negócios para que tenhamos cada vez mais capacidade de atração de investimentos, muito investimento a ser feito para que as organizações da sociedade civil participem mais, que as famílias participem mais, com mais sentido também de pertença e de confiança relativamente ao futuro do país", apontou.

Além disso, mencionou que o Governo vai realizar em abril, na ilha da Boa Vista, uma Conferência Internacional de Parceiros de Desenvolvimento, onde se pretende fazer a mobilização adicional dos investimentos necessários.

A conferência visa a apresentação do PEDS II à comunidade de investidores e parceiros de desenvolvimento, promover o diálogo técnico e político com os parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde para a mobilização de recursos, bem como o fomento de parcerias com vista à realização de investimentos.

"Precisamos de mais cooperação, mais parceria para o desenvolvimento é importante. Há determinadas áreas de investimento onde não vamos ter substitutos de investimentos privado, mas o investimento privado é fundamental, quer nacional, quer estrangeiro, para podermos operacionalizar o PEDS", frisou Correia e Silva, que pediu compromisso e responsabilização familiar e individual para a operacionalização de todas as transformações.

"O PEDS é muito mais do que um documento, é um grande desafio que nós temos pelas mãos e que deve engajar a todas e a todos", pediu.

Na terça-feira, os parceiros sociais de Cabo Verde avaliaram positivamente o PEDS II, destacando o facto de ter sido amplamente discutido com os parceiros e com a sociedade civil.

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, informou durante a apresentação que o plano vai agora ser levado para discussão no parlamento, sendo que por agora vai ser gerido pelo Conselho de Concentração Social, mas que depois passa a ser do Conselho Económico Social e Ambiental, que deverá ter um nome até julho.

Segundo o primeiro-ministro, o PEDS II coloca prioridade no aumento da capacidade de resiliência do país, reduzindo algumas dependências que condicionam o desenvolvimento do país, como energia, água para agricultura, ação climática.

"Coloca um foco muito grande também no emprego digno, particularmente nos jovens, com melhor qualificação profissional, maior oportunidade de empreendedorismo, coloca como desígnio nacional a erradicação da pobreza extrema e a redução da pobreza absoluta", indicou Correia e Silva.

Além disso, pretende diversificar a economia cabo-verdiana, para que possam crescer mais e com maior impacto nas ilhas, criando assim melhores oportunidades de emprego e de rendimento e reduzir a pobreza.

Dimensão de género, direitos humanos, centralidade da diáspora, qualidade e propriedade intelectual, consolidação orçamental e transformação digital na Administração Pública são as grandes marcas do documento.

O PEDS II foi apresentado pelo Governo cabo-verdiano em 2022, concebido para consolidar a estratégia de desenvolvimento sustentável e acelerar transformações estruturais que tornem o país mais resiliente e menos vulnerável a choques externos.

No documento preconiza-se um crescimento económico médio anual não abaixo de 5%, a erradicação da pobreza extrema até 2026, a redução da pobreza absoluta e a redução das assimetrias regionais, reforçando a coesão territorial e a coesão social.

O plano pretende cumprir os objetivos estratégicos de Cabo Verde, nomeadamente, garantir a recuperação económica, a consolidação orçamental e o crescimento sustentável, promover a diversificação e fazer de Cabo Verde uma economia de circulação localizada no Atlântico médio, entre outros.

COLÔMBIA : Colombianos destroem rua após boatos de existência de ouro... Boato surgiu durante a realização de obras no sistema de esgotos. Veja as imagens.

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Notícias ao Minuto   15/03/23 

Centenas de pessoas destruíram uma rua no município de Saragoça, na região colombiana de Antioquia, após ter surgido um boato de que existiria ouro nas profundezas. Segundo o jornal El Colombiano, o mais popular da região, o boato surgiu durante a realização de obras no sistema de esgotos da rua Bolívar.

A publicação adianta que centenas de pessoas saíram de casa na noite de segunda-feira, munidos de várias ferramentas para tentar encontrar o ouro. A rua permanece fechada desde então.

Até ao momento, ainda não é conhecido o estado da rua, uma vez que ainda há cidadãos no local. O jornal colombiano referiu que as autoridades municipais pouco podem fazer, além de esperar que as pessoas abandonem o local para continuar a obra pública. 

Pode ver imagens da busca pelo ouro na galeria acima.


Após a inauguração PR Sissoco Embalo deixa a cidade de Gabu rumo a Bissau

Radio Voz Do Povo 

PR deu ultimato ao Ministro do Interior, Soares Sambú para por fim a situação das crianças talibês que circulam em Bissau em situação de mendicidade. Umaro Sissoco Embalo falava depois da inauguração da nova infrastretura na aldeia de Cumpanghor_Região de Gabú

Radio Voz Do Povo