Ministério da Cultura, Juventude e Desportos da Guiné-Bissau
O ato aconteceu nas presenças dos representantes das Nações Unidas, da Sociedade Civil, dos Voluntários e entre outras individualidades.
Na ocasião, o Ministro da Cultura, Juventude e Desportos, Senhor Augusto Gomes, disse que o Governo que está a representar e o Presidente da República que está a cumprir a sua agenda internacional da CEDEAO, sente-se satisfeito com a prestação do papel de voluntariado, por isso, está neste momento de grande reflexão para reconhecer e valorizar o trabalho de voluntariado.
Para o Ministro, o voluntariado é uma atividade de dar, partilhar e solidarizar, que não escolhe o momento, na sua ação muitas vezes enfrenta muitas adversidades, dificuldades e perda de vida, por isso, pediu um minuto de silêncio para todos os voluntários que nas suas ações e missões perderam vidas para os associados.
Gomes, sublinhou ainda que com a instituição internacional do Voluntariado desde 1985, a Guiné-Bissau em 2007 conseguiu corresponder a essa orientação da Comunidade Internacional, instituindo o seu Comité Nacional do Voluntariado que está em todos os setores, as regiões e no Setor Autónomo de Bissau, agradeceu a capacidade de descentralização do serviço tão importante para estar próximo das populações.
Este governante, acrescentou ainda que dar é difícil, receber é mais fácil, o voluntário é aquele que se propõe dar e não receber, daí a nobreza do voluntário, porque renuncia-se a si mesmo para dar o outro.
Por outro lado, o Senhor Ministro, reconheceu que no contexto internacional e local interpela a todos para agirmos na perspetiva de oferecermos aquilo que temos ao nosso irmão, porque os recursos são escassos e estão a ficar cada vez mais escassos pelas contingências que são impostas pela natureza, o mundo vive a problemática das mudanças climáticas como um desafio global importante, ao qual o voluntariado tem um papel muito importante a desempenhar, a juntar a isso, temos a COVID-19, que também requer uma verdadeira participação ativa do voluntariado, agora temos a pandemia que decorre do conflito Russo e Ucraniano em que os bens essenciais estão a ficar cada vez mais escassos, aqui também, o voluntariado tem um importante papel a jogar, mas ainda temos as doenças como o SIDA, o Paludismo e a Tuberculose que precisam do voluntariado para o seu combate.
Gomes, exortou a juventude a jogar o seu papel de franja maioritária da população guineense, no sentido de sensibilizar a sociedade para cada vez mais assumir este papel de voluntariado, com vista a provocar mudanças positivas pela dinâmica de fazer bem sem pedir contrapartida.
Por sua vez, o Representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Senhor Tjark Egenhoff, afirmou que a celebração do Dia Internacional do Voluntariado cada ano, significa fazer o balanço daquilo que foi feito, o que não se fez e porque, tendo pedido ao Governo, aos Voluntários, à Sociedade Civil e à Cooperação Internacional para unirem os esforços nos trabalhos para a obtenção de maiores resultados da implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Para Egenhoff, um outro desafio pela frente é discutir a Lei do Voluntariado já escrita, faltando a sua aprovação e implementação na Guiné-Bissau para o bem do povo.
Bissau, 06.12.2022
Gabinete da Comunicação