segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

ECOWAS Leaders Lay Foundation for a New Headquarters Building in Abuja

Ecowas - Cedeao 

Abuja, December 4, 2022 – The Heads of State and Government of the Economic Community of West African States (ECOWAS) laid the Foundation of a new ECOWAS Headquarters building on December 4, 2022 in Abuja, Nigeria. The new headquarters Project which is being financed by the Chinese Government through China Aid is expected to be completed in 26 months.

In his opening address, the President of the ECOWAS Commission, H.E. Dr. Omar Alieu Touray thanked the Government of the Federal Republic of Nigeria for providing the plot covering an area of seven hectares along the Airport Road in Abuja for the building Project and the Chinese Government who provided technical and financial support for the construction of the headquarters. He added that the New headquarters will enhance productivity among staff and reduce operational costs as the ECOWAS Commission currently operates from three (03) locations in Abuja.

H.E. Cui Jianchun, the ambassador of the People’s Republic of China to the Federal Republic of Nigeria and ECOWAS, said the government of China is keen on expanding diplomatic relations with Africa through support for construction projects like the new ECOWAS Commission headquarters. He highlighted that these buildings demonstrate China’s sincere determination to support the unity, peace and development of the African region along her efforts to promote and support Africa’s infrastructure development programme.

In his remarks, H. E. Muhammadu Buhari, President of the Federal Republic of Nigeria, highlighted that the project represents China’s commitment to West Africa’s subregional bloc and evidence of a strong and cooperation between Africa and China. He added that the new Headquarters is a symbol of the unity and brotherhood of ECOWAS Member States and signifies a re-commitment to regional integration and development of the countries in the sub-region. He thanked the Chinese Government for their technical and financial support for the building.

H. E. Umaro Sissoco Embaló, the Chairman of the ECOWAS Authority of Heads of State and Government and President of the Republic of Guinea Bissau, thanked the Government of the Federal Republic of Nigeria for their contribution towards the realization of the building complex. He said the new and modern headquarters will enable the staff of the ECOWAS Commission perform their duties better and provide a suitable working environment.

The new ECOWAS Headquarters will house the ECOWAS Commission, Community Court of Justice and the ECOWAS Parliament all Headquartered in Abuja, Nigeria.


África Ocidental!: Em Abuja, o chefe de Estado guineense participou na cerimônia de inauguração da sede da CEDEAO @ecowas_cedeao ao lado do presidente @MBuhari.

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Rússia instala sistema de mísseis em ilhas reivindicadas pelo Japão

© Lusa

POR LUSA  05/12/22 

O Ministério da Defesa da Rússia confirmou hoje a implantação de um sistema de mísseis costeiros em Paramushir, a maior ilha das Curilas, um arquipélago reivindicado pelo Japão.

"Os mísseis costeiros da Frota do Pacífico irão manter vigilância 24 horas por dia para controlar as águas adjacentes e as áreas do estreito", avançou o ministério, citado pela agência noticiosa russa Tass.

O comunicado revelou que foi instalado na ilha um acampamento militar autónomo, que inclui condições de serviço, alojamento, recreio e alimentação do pessoal ao longo do ano.

"Para o funcionamento e manutenção dos equipamentos, foram instalados equipamentos dos postos técnicos, implantados armazéns de equipamentos e meios materiais e criados acessos aos postos de saída", acrescentou o ministério.

Em dezembro de 2021, a Frota do Pacífico indicou que havia instalado mísseis semelhantes na vizinha ilha de Matua. Anteriormente, o exército russo tinha confirmado a criação de um aeródromo na ilha.

As Ilhas Curilas, situadas a norte do arquipélago do Japão, foram ocupadas pela União Soviética nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial.

O Presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro japonês da altura, Shinzo Abe, acordaram em 2016 desenvolver atividades económicas conjuntas nos setores de pesca, turismo, saúde e meio ambiente nas Ilhas Curilas, reivindicadas por Tóquio desde 1946.

No entanto, em 08 de junho, a Rússia suspendeu o acordo de pesca com o Japão, acusando Tóquio de violar as suas obrigações estabelecidas bilateralmente em 1998.

As atuais tensões bilaterais devido à guerra na Ucrânia -- país que em outubro reconheceu a soberania japonesa sobre as Curilas -- desaceleraram a reaproximação nos últimos anos entre Moscovo e Tóquio, com o objetivo de normalizar as relações e assinar um tratado de paz pendente desde a Segunda Guerra Mundial.

A Rússia sempre defendeu a assinatura de tal tratado, antes de abordar a disputa territorial sobre as quatro ilhas Curilas, sob controlo soviético - e depois russo - desde 02 de fevereiro de 1946.

Por sua vez, o Japão considera essas ilhas como "uma parte ancestral e inalienável do seu território".

Na quinta-feira, o Governo do Japão manifestou "grande preocupação" e considerou uma ameaça as manobras aéreas conjuntas realizadas entre Rússia e China próximo ao arquipélago japonês, que incluíram aviões bombardeiros de combate.

A participação de aviões bombardeiros estratégicos em manobras nas proximidades do território japonês representa "uma ameaça" à segurança nacional, disse o porta-voz do executivo nipónico, Hirokazu Matsuno, numa conferência de imprensa.

Tóquio e Seul deslocaram caças preventivamente na quarta-feira, após a invasão de várias aeronaves chinesas e russas nas Zonas de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) dos dois países sem aviso prévio.

África Ocidental: Os Chefes de Estados criam a força antigolpe.

Por: Geraldo C    Radio TV Bantaba

Os Líderes da África Ocidental planejam força de manutenção da paz para combater a reputação de ‘cinturão golpista’.

A intenção dos Líderes da Sub-região foi conhecida este domingo (4.12) no âmbito da cimeira dos Chefes de Estados e governos da África Ocidental na Abuja – Nigéria.

“Os lideres africanos estabeleceriam uma força regional de manutenção da paz para intervir nos Estados membros e ajudar a restaurar a segurança e a ordem constitucional em uma região que testemunhou vários golpes nos últimos dois anos”, avançou Agência Reuters.

A África Ocidental e Central fez progressos na última década para se livrar de sua reputação de “cinturão golpista”, mas a Comissão Econômica para os Estados da África Ocidental (CEDEAO) quer fazer mais para impulsionar o governo constitucional em seus estados membros.

“Os líderes da CEDEAO decidiram recalibrar nossa arquitetura de segurança para garantir que cuidemos de nossa própria segurança na região”, disseram os líderes em um comunicado após uma cúpula anual na capital da Nigéria, Abuja”, noticiou.

De acordo com Agência Reuters, “os líderes estão determinados a estabelecer uma força regional que intervirá em caso de necessidade, seja na área de segurança, terrorismo (ou para)… restaurar a ordem constitucional nos países membros.” A CEDEAO não deu detalhes sobre como a força será constituída, mas disse que os chefes de defesa se reunirão no próximo mês para definir como ela funcionará”.

RTB/Reuters

O Poder Militar da China

O ritmo da expansão nuclear acelerada da China pode permitir que Pequim tenha um arsenal de cerca de 1.500 ogivas até 2035, segundo o relatório anual “Poder Militar da China” do Pentágono enviado ao Congresso, e divulgado ontem.

A China é para os Estados Unidos o seu principal desafio a nível mundial.

VOA Português

Eleições Legislativas: Fernando Dias clama pela seriedade no tratamento da caducidade da CNE


O lider em exercício dos renovadores voltou abordar o caso da operacionalidade da CNE, tendo exigido seriedade na abordagem desta questão.

Fernando Dias que esteve em Antula num torneio de futebol organizado pela estrutura partidária no circulo 25, no estádio Maracanã, garantiu que é necessário chegar a soluções consensuais quanto ao preenchimento dos cargos na CNE.



domingo, 4 de dezembro de 2022

Leopold Sedar Domingos is live now

Rádio Jovem por favor ka bo entra na é palhaçada di Marcelino Ntupe pa desacredita reportagem di RTP África ku noticiado.
Também Direção superior di MADEM-G15 tem ku konta Marcelino Ntupe bardadi.
Agora pouco Rádio jovem posta vídeo nunde ku nhu Marcelino Ntupe kuma viatura dupla cabine ku bai si casa tene bandeira di MADEM-G15.
Poxa vida é palhaçada i montagem pa calúnia djintis...Leopold Sedar Domingos

Os Médicos Italianos da Brecha terminaram este fim de semana a Missão realizada a Bissau, a convite do Hospital Pediátrico de Bor para cirurgia gratuita aos pacientes Guineenses com a necessidade.

 Radio Voz Do Povo

| CASO DE ESPANCAMENTO DO ADVOGADO MARCELINO NTUPÉ

A vítima lançou hoje duras ameaças ao Presidente da República e ao chefe do corpo de segurança da presidência.

Marcelino Ntupé organizou uma conferência de imprensa este domingo, na sua residência para explicar o ocorrido, na qual declarou uma "guerra aberta" contra o chefe de Estado!

Por Rádio Jovem Bissau


As misteriosas pinturas rupestres que "caíram do céu" no Namibe

© Lusa

POR LUSA  04/12/22 

As pinturas rupestres de Tchitundo-Hulo, discretamente desenhadas em grutas remotas do sul de Angola, estão entre os vestígios arqueológicos mais importantes do país, mas a falta de proteção ameaça o valioso património.

Diz-se que "caíram do céu" - o significado de Tchitundo-Hulo na língua local - e encontram-se a cerca de 130 quilómetros da sede do município do Virei, província do Namibe, sul de Angola, numa região desértica à qual se acede seguindo uma picada arenosa.

À volta, o cenário é cor de areia e o terreno seco e pedregoso. Alguns cabritos mordiscam arbustos raquíticos e são visíveis os 'sambos' (currais circulares fechados com ramos) dos pastores mucabais que ali habitam, invisíveis, mas vigilantes, sempre atentos aos visitantes.

"Aqui, ninguém pense que está sozinho, estão sempre a ver-nos. E ai dos forasteiros que venham visitar as grutas sem se apresentarem. Houve uns turistas que vieram visitar as grutas sem avisar, mas não os deixaram avançar e tiveram de voltar", diz Paihama Catenga, responsável da área de cultura e turismo da Administração Municipal do Virei, que acompanhou uma equipa da Lusa ao local.   

Não se sabe exatamente quem deixou os desenhos, nem porquê. Alguns assemelham-se a formas de animais, adivinhando-se peixes e tartarugas, outros são círculos e formas abstratas que poderão ser representações do céu e dos astros.

Os especialistas estimam que os autores tenham sido khoisan ou cuisses-tua, povos ancestrais que estavam já instalados no sul de Angola antes da chegada dos bantus, o grupo étnico maioritário no país.

O 'soba' Ananás, do Virei, diz que foram os seus antepassados, "há milhares de anos", mas acrescenta que existem outras teorias.

"Alguns mais velhos dizem que não foi feito pelo homem, que é sobrenatural. Quando os brancos vieram até aqui e perguntaram quem fez, eles disseram: encontrámos já assim, veio de Deus, veio do céu", explica o representante das autoridades tradicionais.

Até porque "as pinturas estavam tapadas e nenhum homem pinta para depois tapar", argumenta.

O soba garante que antes o local era respeitado, seguindo as regras próprias dos mucubais, "mas a cultura atual já não segue os antigos", acelerando a degradação pelo efeito combinado dos agentes climatéricos e da ação humana.

Os desenhos pré-históricos, que serão mais de mil, espalhados entre o interior das duas grutas e o morro granítico que constituem o complexo, começaram a ser estudados nos anos 1950 pelo geólogo português Camarate França.

Mas até hoje o seu significado mantém-se um enigma e a decifração pode nunca chegar a acontecer face ao risco de desaparecimento das gravuras, cujo acesso não é controlado e se encontram expostas à intempérie.

A gruta inferior (Casa Maior) é facilmente acessível e chegou a ter uma vedação, entretanto retirada pelas autoridades angolanas, que querem elevar o complexo a Património Histórico da Humanidade, já que a UNESCO exige acesso livre.

A retirada da vedação não agrada a Ildeberto Madeira, sociólogo e membro da Associação dos Naturais e Amigos do Namibe, que alerta para os riscos de destruição da arte milenar, sem uma proteção que as defenda.

"Estas pinturas têm mais de 2.000 anos, têm de ser preservadas", apela, defendendo que o acesso deve ser controlado.

"Os bois chegam a todo o lado, entram por aí dentro, tocam com os chifres e destroem as pinturas. Estamos num sítio onde a vida dos povos são os bois. Andam por aí à vontade, os jovens podem entrar com as manadas em busca de pasto e os chifres estragam", exemplificou.

Em alguns sítios, as gravuras aparecem já maculadas por inscrições contemporâneas e há também turistas e forasteiros que removem as placas de granito, que se soltam com facilidade, para levarem pinturas consigo.

"Tive informações que dão conta que os turistas partem placas de pedra para retirar as pinturas e levarem consigo, já que se retiram muito facilmente", lamenta o especialista, já reformado.

Ildeberto Madeira salienta que o acesso à grutas ou património protegido noutros países é muito diferente e sugere que até poderia gerar receitas.

Também o responsável de cultura e turismo do Virei, Paihama Catenga lastima que o património não esteja protegido e concorda com a ideia de vedar o local.

Afirma até que já houve mais gravuras nas grutas, mas a erosão, as infiltrações e a escorrência de água e o desgaste do tempo não perdoam.

"Têm de ser protegidas mesmo", exorta.

DIPLOMATA DOS EUA: Obiang "deveria ser ostracizado por outros líderes africanos"

© Getty Images

POR LUSA  04/12/22 

O diplomata norte-americano Charles Ray disse hoje à Lusa que o chefe de Estado da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, reeleito com 94,9% dos votos, "deveria ser ostracizado por outros líderes africanos".

Em causa estão as eleições gerais de 20 de novembro, que deram ao Presidente Teodoro Obiang - no poder há mais de 43 anos - uma polémica vitória, validada pelo Tribunal Constitucional do país, que o reelegeu com 94,9% dos votos para um sexto mandato de sete anos.

"Parece haver pouca dúvida de que esta eleição não foi livre, nem justa. O fato de o atual Presidente ter assumido o cargo inicialmente através de um golpe militar e nos seus cinco mandatos - apesar de ter enriquecido a si mesmo e aos seus comparsas -, não ter feito nada para melhorar a vida do cidadão comum país é deprimente e uma farsa. Eu preocupo-me com a estabilidade contínua do país sob o seu Governo de mão pesada", disse Ray.

Em entrevista à Lusa, Charles Ray, que já serviu como embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) no Camboja e no Zimbábue, avaliou haver poucas dúvidas de que "não há apenas fraude sistemática, como também fraude e corrupção desenfreadas".

Para o diplomata, uma mudança no país terá de partir, em primeiro lugar, dos próprios cidadãos da Guiné Equatorial, e poderá ser alavancada por agrupamentos regionais no continente, como pela União Africana.

"Obiang deveria ser condenado ao ostracismo por outros líderes africanos e os Estados Unidos e os países da União Europeia deveriam ter pouco a ver com ele ou com os membros do seu Governo", advogou.

"Se os outros membros da União Africana e outros agrupamentos regionais no continente se recusarem a permanecer firmes contra a fraude e a corrupção, provavelmente pouco poderá ser feito para arrancar as mãos gananciosas da família das alavancas do poder", concluiu o diplomata, que foi também o primeiro cônsul-geral dos EUA na cidade de Ho Chi Minh, no Vietname.

Na terça-feira, o Governo norte-americano manifestou "sérias dúvidas" sobre a credibilidade dos resultados eleitorais na Guiné Equatorial.

"Tendo em conta o peso das irregularidades verificadas e os resultados anunciados que atribuem 94,9% dos votos ao PDGE (Partido Democrático da Guiné Equatorial), temos sérias dúvidas sobre a credibilidade dos resultados anunciados", realçou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em comunicado.

Price expressou a preocupação de Washington com "práticas irregulares de apuramento" dos votos a favor do PDGE, como a contagem de votos fechados e de outros em que nem todos os partidos políticos estavam representados.

"Estas irregularidades violariam a lei da Guiné Equatorial", sublinhou o porta-voz da diplomacia norte-americana.

Teodoro Obiang, de 80 anos e o Presidente com mais tempo no poder no mundo, desde 1979, recebeu 405.910 dos 411.081 votos válidos como candidato do PDGE, que participou nas eleições em coligação com 14 formações políticas.

Em segundo lugar, de acordo com a contagem oficial, ficou o secretário-geral do Convergência para a Social-Democracia (CPDS, única força política de oposição autorizada), Andrés Esono, principal rival de Obiang na votação, com 9.684 votos.

Na terceira e última posição ficou o líder do Partido da Coligação Social Democrata (PCSD, tradicionalmente ligado ao PDGE), Buenaventura Monsuy Asumu, com 2.855 votos.

Depois de reeleito em 2016 com 93,7% dos votos, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo parecia estar, nos últimos anos, a preparar um sucessor, um dos seus filhos, o vice-presidente Teodoro Nguema Obiang Mangue, também conhecido por 'Teodorin', conhecido pelo seu estilo de vida luxuoso e condenado em França no caso dos "ganhos ilícitos".

Mas os caciques do poder, bem como a guarda próxima de Teodoro Obiang, pensaram que era demasiado cedo e provocador impulsioná-lo oficialmente como sucessor, numa altura em que a queda nas receitas dos hidrocarbonetos desde 2014 e a pandemia de covid-19 estavam a tornar o país ainda mais dependente da ajuda e do financiamento externo.

O PDGE decidiu então, contra todas as probabilidades, não fazer nenhuma nomeação, apenas dois meses antes das eleições que o chefe de Estado tinha antecipado.

CULTURA: TABANKA DJAZ NA CELEBRAÇÃO DOS 25 ANOS DE BAO

Radio Voz Do Povo 

Tabanka Djas In Concert

 Radio Voz Do Povo 

Setor de Canchungo: LÍNGUA WOLOF DO SENEGAL “DEVORA” CRIOULO EM BAJOPE CAPOL E AMEAÇA A IDENTIDADE NACIONAL

 JORNAL ODEMOCRATA  03/12/2022  

O uso recorrente da língua wolof, do Senegal, pela maioria da população da secção de Bajope Capol, setor de Canchungo, região de Cacheu no norte da Guiné-Bissau, em detrimento docrioulo, constituiu uma ameaça para a identidade nacional, lamenta o chefe de tabanca. 

A influência da cultura senegalesa e da sua língua (wolof) por causa dos filhos daquela aldeia que emigraram para o país vizinho à procura de melhores condições vida e se retornam à aldeia, preocupa as autoridades tradicionais, particularmente no que concerne à perda da identidade nacional e de certas práticas culturais da etnia manjaca.

A aldeia de Bajope Capol, encontra-se a nove quilómetros da cidade de Canchungo, tem uma superfície de 9,5 quilómetros quadrados e uma população estimada em 807 habitantes, segundo os dados apresentados pelas autoridades locais.  

Bajope Capol é habitada maioritariamente pela etnia manjaca e corre sérios riscos de perder a sua tradição e identidade nacional, devido a influência da cultura senegalesa. Uma das manifestações culturais da etnia manjaca em extinção naquela aldeia é a comemoração tradicional da cerimónia “Cadjar Uleek – cultivo de feijão, em português”, que está a ser abandonada a favor de celebração de 15 de agosto, dia de assunção de Maria aos céus, mãe de Jesus Cristo, celebrado e considerado feriado no Senegal. 

CHEFE DE TABANCA: “ROUBO DE GADO E FENÓMENO MIGRATÓRIO MINAM A CONVIVÊNCIA NA COMUNIDADE “

“A língua nacional do Senegal, o wolof, está a ganhar grandes proporções na nossa comunidade, devido ao fenómeno migratório que deixou a comunidade totalmente deserta, sem jovens para produzir. A influência da cultura senegalesa mina a cada dia a nossa identidade nacional”, revelou o chefe de aldeia de Bajope Capol, Pedro Vaz, na entrevista ao Jornal O Democrata, na qual falou da preocupação do poder tradicional e dos anciãos sobre a influência da cultura senegalesa na aldeia, bem como da perda da identidade nacional, da emigração e da questão do roubo de gado.         

A população vive essencialmente da agricultura, da criação de gado e do comércio, mas essas atividades estão ameaçadas por causa do roubo de gado e do fenómeno migratório que afetou as mentes dos jovens, que neste momento se encontram dispersos pelo território nacional e pelo Senegal à procura de melhores condições de vida.

O roubo de gado, por exemplo, levou muitos criadores locais a abdicarem dessa atividade por insegurança e roubos sistemáticos de que são vítimas. O repórter de O Democrata que esteve naquela aldeia constatou “in loco” a realidade crua vivida pelos locais.    

O chefe de tabanca lamentou ainda a angústia da população,abalada pelo fenómeno de roubo de gado que, segundo a sua explanação, tem provocado medo no seio dos criadores e quebrando desta forma rendimento de muitas famílias que vivem daquela atividade.

“Mesmo dormindo armado, não conseguem assegurar ou evitar os roubos e os ataques dos ladrões que lhes invadem os curais com armas automáticas”, referiu, afirmando estar preocupado com o fenómeno que abalou o país, em especial a região de Cacheu, particularmente as localidades de Canhob, Tam, Bgodjam, Caió, Canchungo e as tabancas arredores.

Pedro Vaz explicou que o roubo de gado ganhou proporções nessas localidades, depois do conflito político militar de 7 de junho de 1998, devido à entrada de diferentes pessoas nas forças de defesa e segurança, como também a conjuntura social e religiosa daquela zona, que anteriormente era conhecida como “terra sagrada” em que ninguém se atrevia a roubar.

Afirmou que a saída dos jovens em busca de melhores condições de vida permitiu a entrada das pessoas estranhas na aldeia, facilitada pelos próprios filhos da comunidade, que querem ver a sua vida mudar a 360º apenas num dia e a todo o custo.

“Os nossos dirigentes não podem escapar às críticas, por não terem garantido segurança aos cidadãos. O povo vive numa constante insegurança, sob ameaças e perigo de vida. Os malfeitores usam armas automáticas no roubo. De onde saem essas armas automáticas que usam para roubar e assaltar?”, questionou.

Vaz revelou que o roubo de gado proliferou na zona, pela incapacidade das autoridades para pôr cobro à situação. Contudo admitiu que estão mobilizados e engajados para inverter a tendência, através de vigias nas ruas e proibição da entrada a pessoas não identificadas, sobretudo nos períodos noturnos, caso contrário “nunca mais teremos sossego e os riscos que corremos são incalculáveis”.

Criticou os jovens da comunidade de serem improdutivos e mandriões, porque “não labutam para terem uma vida condigna”. 

“É preciso mais trabalho, empenho e dedicação. Os jovens têm de permanecer nas comunidades, produzir localmente e evitar sair das zonas rurais para cidades sem necessidade, porque acabam por se tornar em cobras venenosas e delinquentes para as comunidades”, assegurou.

O chefe da tabanca disse ainda que outro fator que reflete negativamente na comunidade é o domínio da cultura senegalesa, que a cada dia está a roubar terreno ao crioulo e a minar a única manifestação cultural da etnia manjaca “Cadjar Uleeque”, realizada cada ano no fim da lavoura de feijão.

“Outra ameaça é que essa manifestação cultural está a ser abandonada a favor do dia 15 de agosto, data em que é celebrada o dia de assunção de Maria aos céus, feriado nacional no Senegal”, referiu.

ASSOCIAÇÃO ABRE CENTRO MULTIFUNCIONAL PARA TRAVAR EMIGRAÇÃO DE JOVENS

A secção Bajopé Capol tem uma escola do Ensino Básico, do primeiro ao quarto ano de escolaridade, construída na época colonial. Um dos pavilhões foi reabilitado com a ajuda da associação dos naturais de Bajopé Capol e dos amigos da tabanca residentes no país e na diáspora.

Para além do ensino básico, a comunidade local conseguiu implementar o ensino pré-escolar, um jardim de infância.

A tabanca está praticamente deserta, porque muitas pessoas, sobretudo jovens, abandonaram-na à procura de melhores condições de vida ou por motivos de estudo ou emigração. A maioria dos habitantes e filhos da aldeia têm dificuldades em falar fluentemente o crioulo, por dominarem mais o wolof, uma das línguas nacionais do Senegal. 

A associação “N’gtche Balollé – somos iguais, em português”, de   filhos e amigos de Bajope residentes na França, à semelhança do trabalho de reabilitação da escola, construiu um centro multifuncional, com seis quartos dormitórios, um salão de conferência com capacidade para albergar 60 pessoas, um armazém, um salão de espetáculos e uma sala de informática, para travar as ambições da emigração dos jovens e lutar contra a fome na zona.

A iniciativa, segundo a organização, visa minimizar o sofrimento e travar a fuga das populações locais, sobretudo dos jovens da zona rural para as cidades, em particular para a República vizinha do Senegal. O centro vai permitir o regresso de muitas pessoas que saíram à procura de melhores condições de vida e por motivos de estudo para a cidade de Canchungo, em   Bissau e no Senegal, sobretudo no domínio da informática, que às vezes acabam por abandonar a aldeia pela eternidade.

Na sequência dessas iniciativas, doaram vários materiais, nomeadamente: mesas, cadeiras, armários, secretárias, materiais didáticos, tintas para todo tipo de trabalho de exercícios de carimbagem no jardim, assim como brinquedos. Também enviaram 18 computadores de mesa, 04 painéis solares com respetivas baterias e demais materiais para equipar a escola e o centro multifuncional.

A organização anunciou que tem em perspetiva projetos como recuperação, em breve, do posto sanitário local, inativo há vários anos por falta de colocação dos profissionais de saúde, bem como a construção de uma residência para professores e profissionais de saúde que vão trabalhar no centro.

“Essas realizações revelam a determinação e a união dos populares da tabanca para o bem-estar social da comunidade localidade” revelou Luís Gomes, gestor financeiro da associação, para de seguida acrescentar que a associação está a envidar esforços junto da delegacia regional da saúde de Cacheu para resolver a questão dos recursos humanos para o centro.

A propósito, a associação “N’gtche Balollé” informou que vai abastecer o armazém com produtos de primeira necessidade para facilitar e evitar que os moradores continuem a percorrer quilómetros e quilómetros à procura de bens essenciais na cidade de Canchungo ou outras localidades da região.

“Porque são produtos aos quais podem ter acesso com maior facilidade sem ter que se deslocar à cidade de Canchungo. Também vai facilitar e permitir aos que estão na diáspora adquirir produtos alimentares para os seus familiares, através de uma conta bancária da associação”, salientou.

Por: Francisco Gomes

Foto: FG

sábado, 3 de dezembro de 2022

O ministro de Estado da Agricultura prossegue a digressão pelas bolanhas do leste do país.

Com objetivo de identificar bolanhas com potencial para produção nas épocas das chuvas e seca, Aladje Botche Candé acompanhado pelos técnicos, visitou   hoje o Projeto de Algodão e a bolanha de Chaianga e, foi recebido nas tabancas de Bidjini Djana e Sintcham Garanqué na região de Bafatá. A operação, segundo o Ministro de Estado da Agricultora e Desenvolvimento Local, visa fazer levantamento, colocar os meios técnicos e financeiros à disposição, para iniciar a produção agrícola em grande escala na Guiné-Bissau.

Radio Voz Do Povo

Exército do Mali reivindica morte de 53 alegados terroristas num mês

© iStock

POR LUSA  03/12/22 

As Forças armadas do Mali (FAMA) afirmaram hoje ter abatido 53 alegados terroristas em diversas operações no país entre 31 de outubro e 30 de novembro, com nove militares mortos e oito feridos na explosão de três bombas artesanais.

Em comunicado, as FAMA indicaram que as operações decorreram no centro, leste e sudeste do país do Sahel, caracterizado por uma profunda instabilidade devido à atividade de grupos 'jihadistas' filiados no Estado Islâmico (EI) e Al-Qaida.

O país é governado por uma junta militar após dois golpes de Estado liderados pelo coronel Assimi Goita, que recusou convocar eleições em fevereiro passado, apesar das promessas nesse sentido, optando por adiar o escrutínio para fevereiro de 2024.

Verdade 👀! Ami Leopold i contra qualquer tipo di violência na qualquer parte di mundo...


Por Leopold Sedar Domingos

Veja Também:

@Leopold Sedar Domingos

Terminou hoje a formação de reforço das capacidades das juventudes partidárias da Guine-Bissau no domínio da análise e resolução de conflitos (Negociação, Medição e Diálogo), administrada pelo PNUD, em Mansoa, de 30 Novembro a 03 de Dezembro. A JUADEM está representado na formação.


MADEM-G15 I NÔ SPERANÇA!

JUADEM - O FUTURO É AGORA!

Juadem

Nelson Moreira sobre Caducidade da CNE

Rádio África fm News

Rússia diz que vai deixar de fornecer petróleo à Europa este ano

© Lusa

POR LUSA  03/12/22 

A Rússia vai deixar de fornecer petróleo à Europa este ano, depois de a União Europeia (UE) ter limitado o preço do crude de Moscovo, anunciou hoje o embaixador do país junto das instituições internacionais.

A partir deste ano, a Europa viverá sem petróleo russo. Moscovo já deixou claro que não fornecerá petróleo aos países que apoiam um teto máximo", afirmou Mikhail Ulyanov, através de uma publicação na rede social Twitter.

Ulyanov notou que, muito em breve, a UE "culpará a Rússia por usar o petróleo como arma".

O porta-voz da Presidência russa já tinha garantido hoje que o país não vai aceitar um teto máximo para o preço do seu petróleo, após a União Europeia, o G7 e a Austrália terem defendido este mecanismo.

"Não aceitaremos esse limite", afirmou o porta-voz presidencial da Rússia, Dmitry Peskov, citado pela Agência France Presse (AFP).

Contudo, Peskov referiu que Moscovo já se tinha preparado para essa decisão, sem adiantar mais detalhes.

Esta sexta-feira, os países da UE acordaram estabelecer um teto máximo para o preço do petróleo russo em 60 dólares (cerca de 57 euros) por barril, uma medida que se insere num pacote de sanções contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia.

A medida foi também subscrita pelo G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e Austrália.

O acordo define ainda que se o preço ficar abaixo dos 60 dólares, o limite será atualizado menos 5% do valor em causa.

Família de Tcherno Bari (Tcherninho) reage acusações sobre " alegado " envolvimento no espancamento de advogado Marcelino Intupe.

Madiu Tchamo Irmão deTcherno Bari chefe de Segurança  de Presidente da República.

 Radio TV Bantaba 

O caso do advogado Marcelino Ntupé merece nova abordagem do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló a caminho de Abuja_Nigéria, para cimeira da CEDEAO.

 Radio Voz Do Povo


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Gabú: Associação de pessoas com deficiência, (ADRG), da região, celebra dia Internacional de pessoas com deficiência

O ato contou com a presença da governadora da região de Gabú,  Elisa Tavares Pinto, os membros de movimento regional da sociedade civil da região e a Plataforma de ONGs da região. 

Radio TV Bantaba

Mar de gente para responder o chamamento do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral _ GTAPE. São candidatos pré-selecionados para o início da formação dos agentes receseadores em Bissau. As sessões de formação, segundo fontes do Gtape decorrem em simultâneo em todas as regiões.

O recenseamento eleitoral começa no próximo dia 10.

Radio Voz Do Povo

Timóteo Saba M’bunde Ministro do Ensino Superior e Investigação Científca procedeu esta sexta-feira (02.12) lançamento de primeira pedra para Construção do Centro Multifuncional e inauguração da da sala virtual da Unidade Tchico Té.

O Governo vai elaborar um plano jurídico que vai pirmitir dar país um programa após graduação, mestrado e doutoramento anunciou Timóteo Saba M’bunde, Ministro do Ensino Superior e Investigação Científca.

Radio TV Bantaba

ESTADOS UNIDOS: Nova Iorque vai pagar 17 milhões de euros a homem condenado injustamente

© Lusa

POR LUSA  03/12/22

As autoridades de Nova Iorque vão pagar quase 18 milhões de dólares (17 milhões de euros) a um homem que foi injustamente condenado por homicídio e passou um quarto de século na prisão, disseram os advogados.

Este é um dos maiores acordos num caso de condenação injusta na história de Nova Iorque, afirmaram, na sexta-feira, os advogados de Johnny Hincapie, que foi libertado em 2015.

O colombiano Hincapie, então com 18 anos, estava entre um grupo de jovens acusados de apunhalar fatalmente o norte-americano Brian Watkins, numa estação do metropolitano de Nova Iorque em 1990.

Hincapie, que não tinha antecedentes criminais, disse ter sido coagido a confessar o crime e apesar de se ter arrependido da falsa confissão, foi condenado por homicídio e sentenciado a prisão perpétua.

Tinha já cumprido 25 anos, três meses e oito dias de prisão quando a condenação foi anulada.

Numa declaração divulgada na sexta-feira, Hincapie, agora com 50 anos, disse nunca ter esquecido o que aconteceu a Watkins.

"Tenho a sorte de a minha inocência ter sido finalmente reconhecida pela minha cidade e pelo meu estado e aguardo com expectativa o próximo capítulo da minha vida com a minha família".

Um dos advogados de Hincapie, Gabriel P. Harvis, considerou o acordo obtido com a cidade e o estado de Nova Iorque um reconhecimento da "inocência do cliente e das suas qualidades como pessoa".

PRESIDENTE ÚMARO SISSOCO EMBALÓ RECEBEU HOJE NO PALÁCIO DA REPÚBLICA O ARTISTA GUINEENSE, DJENIS DE RIMA.

O músico guineense, Djenis de Rima, que esta tarde regressou ao país, procedente de uma digressão que efectuou a Portugal, onde no seu reportório musical, deu a conhecer a grande riqueza cultural da etnia pepel, conseguindo um grande sucesso em todos os espectáculos que deu em terras portuguesa. 

O artista Djenis de Rima veio agradecer ao Presidente Úmaro Sissoco Embaló os apoios que recebeu e expressar a sua solidariedade e apoio ao Chefe de Estado guineense.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló