terça-feira, 8 de março de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - "Guerra" e "invasão". As palavras desaconselhadas pelas Nações Unidas ???

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Notícias ao Minuto  08/03/22 

A política justifica-se com a necessidade de evitar um “risco de reputação” e ser “imparcial”. “Este é um lembrete importante de que nós, enquanto funcionários públicos internacionais, temos a responsabilidade de ser imparciais”, lê-se num e-mail enviado aos funcionários.

Os funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) estão impedidos de se referir ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia como “guerra” ou “invasão”, revela o jornal The Irish Times.

Segundo a publicação, que teve acesso a um e-mail da organização, os funcionários foram instruídos a utilizar os termos “conflito” ou “ofensiva militar” para descrever a invasão da Ucrânia e a não acrescentar a bandeira ucraniana às suas contas pessoais nas redes sociais. 

“Alguns exemplos específicos de linguagem para usar/não usar neste momento”, lia-se no e-mail. E acrescenta: “[Use] ‘conflito’ ou ‘ofensiva militar’ e NÃO ‘guerra’ ou ‘invasão’ quando se referir à situação na Ucrânia”.

Sobre a utilização da bandeira ucraniana, um ato considerado de solidariedade para com o país, a ONU pede que “não se adicione” o símbolo nas “contas ou sites, pessoais ou oficiais, de redes sociais”.

Segundo explicou a organização no mesmo e-mail, a política justifica-se com a necessidade de evitar um “risco de reputação” e ser “imparcial”. “Este é um lembrete importante de que nós, enquanto funcionários públicos internacionais, temos a responsabilidade de ser imparciais”, lê-se.

“Existe uma séria possibilidade de risco de reputação, que foi sinalizada por altos funcionários recentemente”, acrescenta.

A ofensiva militar russa na Ucrânia vai já no 13.º dia. Segundo Kyiv, mais de dois mil civis ucranianos morreram. Há ainda mais de 1,7 milhões de refugiados.

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Biden anuncia "duro golpe na máquina de guerra" e bane petróleo russo

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Notícias ao Minuto  08/03/22 

"Declaramos que não iremos subsidiar a guerra de Putin", informou o presidente dos Estados Unidos da América.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos da América (EUA), discursou na tarde desta terça-feira, na Casa Branca, em Washington D. C., onde revelou que serão proibidas "todas as importações de petróleo e gás da Rússia", assim como energia, o que significa que "o petróleo russo já não entrará nos portos americanos". "Os americanos vão dar mais um duro golpe nesta máquina de guerra", disse o líder democrata.

Nas palavras do presidente, "os americanos têm vindo a apoiar os ucranianos e declaramos que não iremos subsidiar a guerra de Putin", frisou, justificando: "Tomamos esta decisão em consulta estreita com os nossos aliados e parceiros em todo o mundo, nomeadamente na Europa, porque uma resposta unida à agressão de Putin tem sido a minha principal preocupação".

O presidente dos EUA garantiu: “Vamos avançar com esta proibição”. Contudo entende que muitos dos aliados e parceiros europeus poderão “não estar em condições de se juntar” a esta medida, visto que os EUA “produzem muito mais petróleo domesticamente do que todos os países da União Europeia juntos”.

Admitiu ainda que os Estados Unidos estão a trabalhar em conjunto com os parceiros europeus de forma a “desenvolver uma estratégia de longa duração para reduzir a dependência da energia russa”.

[Notícia em atualização]...

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A ONU negou hoje ter pedido aos funcionários que evitassem usar os termos "guerra" e "invasão" a propósito do conflito na Ucrânia, após uma mensagem da organização com essa recomendação ter sido reencaminhada para alguns meios de comunicação.

A Comissão Europeia garantiu hoje que a União Europeia (UE) tem planos de contingência em vigor perante eventual interrupção do fornecimento de gás russo, numa altura em que o ocidente sanciona a Rússia devido à invasão da Ucrânia.

"Temos planos de contingência em vigor para o caso, se houver uma interrupção total do fornecimento de gás da Rússia. Isso significa que poderíamos substituí-lo parcialmente por entregas de outros fornecedores, substituir em parte o gás natural por outras fontes de energia e melhorar, também parcialmente, a nossa eficiência energética", disse a comissária europeia da Energia, Kadri Simson...Ler Mais


O Presidente da República visitou hoje, a Zona Económica Especial de Kigali, e algumas das instalações fabris e instituições de ensino que operam na área.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Putin assumiu duas filhas, mas esconderá uma segunda família na Suíça

© Kremlin

Notícias ao Minuto   08/03/22 

Putin é pai de duas raparigas, talvez mais, e já é avô. Eis o que se sabe sobre a vida privada da peça central da guerra na Ucrânia.

Quem são e onde estão os familiares de Putin? Que relações tem com eles o homem cujo estado mental é colocado em causa após iniciar uma guerra contra a Ucrânia?

Vladimir Putin, de 69 anos, encetou, ao longo dos últimos anos, esforços para evitar que a comunicação social publicasse informações sobre a sua vida pessoal. Apesar de em tempos ter surgido com a mulher - de quem já está divorciado - Lyudmila Shkrebneva, apesar das filhas - as duas assumidas - e da vida amorosa atual, pouco se sabe. Há rumores de que terá mais filhos, fruto de uma relação escondida.

Mas quem é e de onde vem Vladimir Putin, ex-agente da KGB, presidente da Rússia e peça central de uma guerra que já vai no 13º dia?

Nasceu no dia 7 de outubro de 1952, em Leningrado (atual São Petersburgo). Vivia com a família num apartamento comunitário e em criança já era fã de filmes soviéticos e de espionagem. 

Os pais foram gravemente feridos na Segunda Guerra Mundial e não se conhece muito do que seria a relação com estes. O avô era um reconhecido chef de cozinha, que trabalhou para diversas autoridades como Lenin e Stalin. Vladimir Putin era o terceiro filho da família, mas os irmãos mais velhos morreram ainda na infância.

Em 1966, aos 14 anos ingressou em um instituto técnico, onde estudou química, terminando os seus cursos em 1970. Estudou na faculdade de direito da Universidade Estatal de Leningrado e foi lá que conheceu Ludmila Putina, com quem foi casado. Viveram na Alemanha entre 1985 e 1990 e, pouco antes de voltar à União Soviética, houve rumores de que Putin estaria envolvido com uma espia alemã e que teria, inclusive, deixado uma criança para trás.

A 6 de junho de 2013, Putin e Ludmila anunciaram o divórcio ao vivo na televisão russa, mas vários anos antes a mulher já tinha deixado de comparecer em eventos oficiais. 

Putin é pai e avô, mas sem tempo para brincadeiras

Deste relacionamento, nasceram Maria Vorontsova, 36 anos, e Katerina Tikhonova, de 35. Quando a família se mudou para Moscovo, em 1996, as raparigas frequentaram uma escola de língua alemã, da qual foram afastadas quando Putin se tornou presidente, passando a ser educadas em casa. Ambas frequentaram a faculdade sob identidades falsas. 

De acordo com a sua mãe, Lyudmila, Putin gosta muito das suas filhas. "Nem todos os homens são tão sensíveis com os seus filhos como ele é. Ele mimou-as sempre, e eu tive de os educar", lê-se no site do Kremlin, numa declaração de Ludmila. 

A mais velha estudou Biologia na Universidade Estatal de São Petersburgo e licenciou-se em Medicina pela Universidade Estatal de Moscovo, em 2011. Trabalha como endocrinologista e como investigadora, e acredita-se que seja casada com Jorrit Faassen, um homem de negócios holandês, com quem constituiu família. Katerina Tikhonova, é conhecida pelo nome de família da sua avó materna.

Segundo o Business Insider, Katerina Tikhonova parece estar a construir um perfil público e foi vista no ano passado a falar no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo na Rússia - o equivalente do país a Davos.

Mas, tal como nas suas anteriores aparições nos meios de comunicação, bem como nas da irmã, ninguém a ligou explicitamente a Putin.

Katerina perseguiu uma carreira como bailarina e licenciou-se em Estudos Asiáticos. Lidera uma nova e importante iniciativa de inteligência artificial russa, a Innopraktika, um projeto de desenvolvimento de 1,7 mil milhões de dólares, para criar um centro de ciência na Universidade Estatal de Moscovo.

Putin nunca reconheceu que estas mulheres são suas filhas e nem há registos oficiais delas. De acordo com o site de lifestyle americano The List, em 2015, disse-se "orgulhoso" da carreira das filhas, naquele que foi um raro comentário sobre a vida privada. Ainda assim, recusou-se a confirmar a parentalidade: "Eu nunca discuto questões relacionadas com a minha família. Ela não está envolvida em negócios ou política."

Em finais de 2020, Putin anunciou que a Rússia tinha concluído a sua vacina contra a Covid-19, embora ainda não tivesse completado as avaliações clínicas. Putin disse ter dado a vacina a uma das suas duas filhas, mas não quis especificar a qual delas.

Ainda segundo o Business Insider, Maria e Faassen alegadamente têm um filho - Putin disse ao cineasta Oliver Stone em 2017 que era avô. Quando Stone perguntou se ele brincava com o seu neto, Putin respondeu: "Muito raramente, infelizmente".

Putin terá mais filhos, fruto de uma relação que esconde há anos

É na Suíça que viverá a eterna namorada secreta de Putin. A relação com Alina Kabaeva remonta a 2008 - bem antes do anúncio do divórcio com Ludmila. Segundo avança o Page Six, Putin terá com a ginasta Alina Kabaeva quatro filhos – dois rapazes e duas gémeas. 

A esta publicação, uma fonte revela que os gémeos de sete anos terão nascido perto de Lugano em fevereiro de 2015 e que o casal terá outros dois filhos. “Alina tem dois rapazes e duas raparigas gémeas com Putin. As crianças têm passaportes suíços e presumo que ela também tenha”, adiantam. A antiga deputada do parlamento russo, de 38 anos, é uma das mais condecoradas atletas de ginástica rítmica na Rússia e estará albergada com os filhos num chalé privado e seguro na Suíça.

Já a primeira mulher e as filhas, segundo o cientista político Valery Solovey, conhecido pelas teorias da conspiração, estarão numa “cidade subterrânea” na Sibéria, instaladas no bunker com tecnologia de ponta localizado nos Montes Altai, concebido para proteção em caso de ameaça nuclear.

Feliz dia Internacional das Mulheres, em especial à Mulher guineense.

O Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática defende a igualdade entre mulheres e homens, e é para isso que iremos continuar a trabalhar  de forma séria para que essa desigualdade seja cada vez menor.

VIVA NÔ MINDJERIS

 Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática

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FELIZ 8 DE MARÇO

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Dia Internacional das Mulheres
Defendo a igualdade entre mulheres e homens e continuarei a trabalhar com todas as minhas forças para que a mulher guineense conquiste o seu lugar na sociedade. 

VIVA NÔ MINDJERIS
Braima Camará.

"Putin está a fazer com que a Rússia se transforme num país pária"

 © OLIVIER DOULIERY/Pool/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto 08/03/22 

O secretário de Estado dos EUA considera que Putin "tem destruído 30 anos de abertura internacional e de oportunidade". E alerta: a NATO está preparada para "responder a qualquer ataque, venha de onde vier".

O secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Anthony Blinken, afirmou esta terça-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, “está a fazer com que a Rússia se transforme num país pária” devido à invasão da Ucrânia e da censura da mesma nos meios de comunicação russos.

“Na Rússia, muitos não fazem ideia do que está a acontecer por parte do seu governo na Ucrânia. Pensam que estão a libertar a Ucrânia e não a destruí-la”, afirmou, em entrevista de imprensa durante uma visita à Estónia.

Lembrando que a Rússia “vetou o Facebook e o Twitter para facilitar a venda das suas mentiras”, o responsável frisa que “um dos pontos fracos da autocracia é que se baseia no controlo total dos meios de comunicação”.

“O presidente Putin está a fazer com que a Rússia se torne num país pária. Tem destruído 30 anos de abertura internacional e de oportunidade e os russos estão a sentir isso na sua vida quotidiana”, atirou.

Blinken destacou ainda que, “tal como disse o presidente Biden [dos EUA]”, o país vai “defender cada centímetro do território da Ucrânia” com todo o seu “poder”. O nosso compromisso é à prova de fogo. Um ataque a um é um ataque a todos”, frisou.

Numa altura em que se questiona a sanidade mental de Putin e a possibilidade de invadir os países bálticos - Estónia, Lituânia e Letónia - se não for parado na Ucrânia, Blinken destacou que os EUA e a Estónia “estão a melhorar a segurança e defesa conjunta” e que a aliança transatlântica NATO está preparada para “responder a qualquer ataque, venha de onde vier”.

Presente na mesma conferência de imprensa, a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, afirmou que “o pior ainda está por chegar”. “Precisamos de nos preparar para o pior, o pior está por chegar”, frisou.

"Temos de nos adaptar à nova realidade e fazer alterações à nossa própria defesa", acrescentou.

Ainda esta terça-feira, Valdis Dombrovskis, atual vice-presidente da Comissão Europeia e primeiro-ministro da Letónia entre 2009 e 2014, alertou que Putin, irá “desafiar” NATO através dos países bálticos.


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A Alta-Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse hoje que cerca de 12.700 pessoas foram detidas arbitrariamente na Rússia por terem participado em protestos pacíficos contra a guerra na Ucrânia.

"Na Rússia, o espaço para discussão ou crítica de políticas públicas, incluindo ações militares contra a Ucrânia, é cada vez mais restrito", declarou Michelle Bachelet, num discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na Suiça...Ler Mais


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje que o Ocidente quebrou as promessas de proteção dos ucranianos face aos bombardeamentos da Rússia.

"Há treze dias que estamos a ouvir promessas. Há 13 dias que nos dizem que nos vão ajudar nos céus e que teremos aviões, que nos vão entregar aviões", disse Zelensky, numa mensagem gravada e difundida hoje através da rede social Telegram...Ler Mais


A pesar dos avanços das tropas russas não estarem a ocorrer à velocidade esperada, o ‘think thank’ aponta que estas se estão a abastecer e a trazer reforços “bem como a conduzir ataques de artilharia, ar e mísseis para enfraquecer as defesas e intimidar os defensores antes de tal ataque”.

De acordo com um relatório elaborado pelo Instituto para o Estudo da Guerra (ISW)  e publicado na sua página esta segunda-feira, as tropas russas estão a preparar-se para invadir Kyiv esta semana...Ler Mais


O número de pessoas que fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, ultrapassou hoje os dois milhões, anunciou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Até hoje de manhã, tinham fugido da Ucrânia 2.011.312 pessoas, de acordo com dados divulgados do ACNUR, citados pela agência francesa AFP...Ler Mais

Dia das mulheres... Nhaná, a alma de Madem-G15


Fonte: Estamos a Trabalhar