Cinquenta e oito pessoas que estiveram em contacto com o italiano infetado com o novo coronavírus em Lagos, a capital económica da Nigéria, foram colocadas em quarentena, afirmou hoje o ministro da Saúde, Osagie Ehanire.
A Nigéria, com cerca de 200 milhões de habitantes, foi o primeiro país da África subsariana com um caso positivo do novo coronavírus (Covid-19).
O primeiro caso confirmado de Covid-19 foi um italiano que chegou a Lagos, oriundo de Milão, em 25 de fevereiro, mas antes da confirmação o homem esteve no estado vizinho de Ogun, numa fábrica de cimento.
O italiano está internado, desde sexta-feira, num hospital especializado no tratamento de doenças infecciosas.
O ministro da Saúde declarou que as autoridades estão à procura de todas as pessoas com quem o italiano possa ter estado em contacto, antes de ter sido diagnosticado com o Covid-19, para que estas sejam colocadas em isolamento durante 14 dias.
Até agora foram identificadas 19 pessoas em Lagos e 39 no estado de Ogun, disse o governante.
"A procura de contactos é uma atividade que é realizada por especialistas - epidemiologistas que sabem exatamente que perguntas fazer e como encontrar pessoas", declarou o ministro.
As autoridades nigerianas continuam à procura de pessoas que possam ter estado em contacto com o paciente italiano, nomeadamente os 156 passageiros que embarcaram consigo na Nigéria.
O número de pessoas para isolamento não foi ainda estimado porque, segundo o ministro, a investigação ainda está em curso.
Devido ao fraco sistema de saúde e à elevada densidade populacional, a Nigéria é considerada um país altamente vulnerável à propagação do Covid-19, afirmou a mesma fonte.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.980 mortos e infetou mais de 87 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 60 países.
Das pessoas infetadas, mais de 41 mil recuperaram.
Além de 2.873 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
NAOM
segunda-feira, 2 de março de 2020
Covid-19: Confirmado primeiro caso positivo no Senegal
O Senegal confirmou hoje o seu primeiro caso positivo com o novo coronavírus, tornando-se no segundo país da África subsariana a contrair a infeção, confirmou o ministro da Saúde, Abdoulaye Diouf Sarr.
A vítima do Covid-19 é um cidadão francês que chegou ao país em 29 de fevereiro, a bordo de um voo da Air Senegal, declarou o governante.
Segundo o ministro, vão ser tomadas medidas para ajudarem as pessoas a tomarem comportamentos adequados de precaução.
Para tal "será instalado um dispositivo de informação em igrejas, com a ajuda de funcionários do Ministério da Saúde e guias religiosos", acrescentou Abdoulaye Diouf Sarr.
O Comité Nacional de Gestão de Epidemias vai reunir-se para refletir e propor soluções, tendo um orçamento disponível para a atuação de 1,4 mil milhões de CFA (cerca de 213,429 euros), explicou a mesma fonte.
O Egito, que foi o primeiro país africano a ter um caso positivo de Covid-19, confirmou hoje o seu segundo caso.
O Presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, ordenou medidas mais rigorosas de controlo da saúde pública nos portos do país.
A Nigéria e a Argélia são os restantes países africanos que, até agora, confirmaram casos de Covid-19.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.000 mortos e infetou quase 90 mil pessoas em 67 países, incluindo duas em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 45 mil recuperaram.
Além de 2.912 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
Leia Também:
Coronavirus : Premier cas confirmé au Sénégal
Coronavirus : Premier cas confirmé au SénégalLes résultats des analyses sont sortis. Le Français en observation à l’Institut Pasteur a été testé positif au Coronavirus. Selon Emédia, il s’agit du premier cas confirmé à Dakar, selon des sources médicales.
Le Français vivant aux Almadies a voyagé, avant-hier samedi, 29 février, via Air Sénégal. Le ministère de la Santé et de l’Action sociale va réclamer le manifeste pour suivre les passagers de ce vol.
Par: Awa FAYE
Seneweb.com
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segunda-feira, março 02, 2020
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COMUNICADO À IMPRENSA
Bandidos furanta cabeça
Responsáveis deste imbróglio, supremo tribunal da justiça, saiaram do buraco para ladrar. O dinheiro que receberam para criar guerra no país terminou? Uma coisa podem ter certeza, ninguém entrará nem sair no Palácio de Governo até segundo ordem...
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segunda-feira, março 02, 2020
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O CHEFE EXECUTIVO GUINEENSE. ENG. NUNO GOMES NABIAN, NO PALÁCIO DO GOVERNO. MAIS UM DIA DE TRABALHO.
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segunda-feira, março 02, 2020
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###urgente###
CEDEAO, União Áfricana, CPLP, União Europeia, e as Nasções Unidas, "P5" são canalhas Mor, é bom que isso fica claro, e que todos tenham clareza disso, de que as instituições Guineenses serão defendidas sim, pelas forças superiores da defesa e segurança nacional do nosso País, é assim em todo mundo, é bom saber que na Guiné-Bissau não todos os cidadãos que têm compromissos com Domingos Simões Pereira, outra coisa é, não está escrito ordeiramente na Lei da nossa constituição da República, de que o povo Guineense só pode ter um presidente da República isto é, só quando os membros permanentes do conselho de segurança das Nações Unidas, reconhecer os resultados eleitorais? Eu acho que não mas sim, é o povo Soberano nas urnas, somos nós á ordenar quem é o nosso presidente dentro do nosso território nacional ponto final, "P5" reconhecendo ao não, o general Umaro Sissoco Embalo foi escolhido democraticamente no jogo democrático pelo povo, e a CNE como órgão com a legitimidade para tal efeito, toma a iniciativa de lhe autoproclamar como manda a lei eleitoral e a constituição da República, a onde está problema, ou problema é porque o Domingos Simões Pereira deveria ganhar?
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Após ser desafiado pelo STJ, que disse que a presença da CEDEAO no apuramento nacional era ato político não juridico, fazendo a CNE voltar atrás! A mesma CEDEAO que felicitou o presidente eleito no encontro dos chefes de Estados, vem estranhar atuação militar, ordenado por seu comandante em chefe.
Se o STJ pode desafiar a CEDEAO quem ja não pode? Aliás, quando vira tão longínqua sanção? Ou a CEDEAO, alias, grupo de funcionários que meterem esse comunicado querem, desafiar decisão dos chefes de Estado?
Por: Carlos Sambu
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COMUNICADO DE CEDEAO – “IRRESPONSÁVEL” & “INACEITÁVEL” - DEBATE NA RÁDIO 👇👇👇
GUINÉ-BISSAU: RÁDIO ÁFRICA FM SOBRE COMUNICADO DE IMPRENSA DE CEDEAO.
Temas em análise: O confuso e patético comunicado de imprensa de CEDEAO na uma linguagem vacilante e desorientado sobre a resolução de crise artificial.... etc...
Temas em análise: O confuso e patético comunicado de imprensa de CEDEAO na uma linguagem vacilante e desorientado sobre a resolução de crise artificial.... etc...
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Ao General Umaro Sissoco Embalò, Presidente da Repùblica da Guinè-Bissau!
Por Intunda Na Montche
Depois do empossamento dos membros do governo do Eng° Nuno Gomes Nabiam, lhe aconselhamos o seguinte, sempre com muito respeito sem querer-lhe ensinar nada, mas simplesmente è opinião de um cidadão ativista social:
De chamar a ordem e disciplina à todos os Embaixadores e corpos diplomàticos da Guinè-Bissau espalhados pelo mundo, para desenhar uma nova politica geo-estratègica do nosso paìs, segundo as linhas politicas desenhadas pelo Presidente da Repùblica e seu governo, para promover a imagem da Guinè-Bissau no mundo.
Sem mais assuntos, lhe desejo boa sorte, e lhe mando os meus melhores cumprimentos com muito orgulho de você, e do seu staff, com a esperança na verdadeira mudança no nosso paìs, começando com o ingresso da juventude no governo que se està a formar seus membros.
Obrigado.
Depois do empossamento dos membros do governo do Eng° Nuno Gomes Nabiam, lhe aconselhamos o seguinte, sempre com muito respeito sem querer-lhe ensinar nada, mas simplesmente è opinião de um cidadão ativista social:
De chamar a ordem e disciplina à todos os Embaixadores e corpos diplomàticos da Guinè-Bissau espalhados pelo mundo, para desenhar uma nova politica geo-estratègica do nosso paìs, segundo as linhas politicas desenhadas pelo Presidente da Repùblica e seu governo, para promover a imagem da Guinè-Bissau no mundo.
Sem mais assuntos, lhe desejo boa sorte, e lhe mando os meus melhores cumprimentos com muito orgulho de você, e do seu staff, com a esperança na verdadeira mudança no nosso paìs, começando com o ingresso da juventude no governo que se està a formar seus membros.
Obrigado.
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segunda-feira, março 02, 2020
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GUINÉ-BISSAU – COMMUNIQUE
ALA CEDEAO TONA BUMBA MÁS COMUNICADO
MEUS IRMÃOS GUINEENSES, A FORÇA DESTE CEDEAO TERMINOU NA ERA JOMAV, COM DJENERAL TODAS DECISÕES VINDAS DE FORA É INVALIDA, MAIS PARA VOCES ACREDITAREM AINDA MAIS, O NOVO ELENCO GOVERNAMENTAL LIDERADO PELO ENG.NUNO NA BIAN TOMA POSSE AINDA E AMANHA CADA MEMBRO VAI AO TRABALHO NO SEU RESPECTIVO GABINETE.....Ler mais
Ali Embalo
Comunicado da CEDEAO sobre a tentativa de golpe de estado na Guiné-Bissau.
No ponto 5, a CEDEAO disse constatar com preocupação a intromissão das forças da defesa e segurança nos assuntos políticos e as apela no sentido de se afastarem imediatamente do campo político e manter uma postura de neutralidade absoluta.
No ponto 6, a Comissão da CEDEAO sublinha que não irá reconhecer nenhum órgão criado e instalado fora do quadro Constitucional e legal.
No ponto 7, a CEDEAO apela à conclusão do processo eleitoral cujo contencioso agurda a decisão do Supremo Tribunal de Justiça.
Viva a Democracia
Viva a Constituição da República
Viva o povo guineense
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ÚLTIMA HORA: CORONAVÍRUS - Confirmados os primeiros dois casos de coronavírus em Portugal
São dois pacientes internados em hospitais do Porto.
Os dois primeiros casos de infeção do novo coronavírus Covid-19 em Portugal são dois pacientes internados em hospitais do Porto:
- um médico do Hospital Tâmega e Sousa que esteve no norte de Itália de férias. Ficou internado ontem à tarde no hospital de Santo António;
- um homem que foi a Espanha em trabalho e está internado no hospital de São João.
Ambos os casos estão dependentes de contra-análise.
Fonte: sicnoticias.pt
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ESTIMULAR O CRESCIMENTO DO SETOR PRIVADO EM ÁFRICA
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POVO GUINEENSE GOZ KUM FIA UMARO SISSOCO EMBALO I GENERAL I FALA I NA GANHA SEGUNDA VOLTA DE ELEIÇÃO I GANHAL I FALA I NA N'POSSADO DIA 27 INPOSSADO I FALA I NA PUI ORDEM NA PAIS I PUI NUNDE KU PROBLEMA ISTA NEL? VIVA GENERAL UMARO SISSOCO EMBALO NA FIRIANTA CORSON DE PAPA JOMAV
CHAMADA DE ATENÇAO!
Por: mago yanick aerton
O que reza a alínea i) do art.. 68º. da Constituição da Republica da Guiné-Bissau, em relação a uma das competências do Presidente da Republica, e o seguinte:
“Nomear e exonerar os restantes membros do Governo, sob proposta do Primeiro-Ministro, e dar-lhes posse.”
Senhor Presidente da República, mais uma vez, vimos informar que o povo não lhe vai perdoar se defraudar as suas expectativas, aceitando a proposta de nomeação de figuras controversas ou que podem ser objecto de repúdio da parte daqueles que confiaram na sua pessoa e o elegeram para exercer esse prestigioso cargo.
O facto de alguém ter participado activamente na campanha, quer na primeira quanto na segunda voltas, não quer dizer que deve vir pedir a factura, como se a participação na campanha não fosse um acto voluntário.
O que se pretendia era afastar uma governação altamente prejudicial ao país para outra que seja portadora de esperança de todo um povo. Era essa a ideia que motivou a cada um daqueles que o apoiaram, sem que o Presidente com eles tivesse assinado algum contrato, ou que o Presidente lhes tivesse prometido lugares.
Aliás, o Estado até não é uma multinacional, onde podem trabalhar milhares de pessoas, mas sim, um regulador da sociedade de cujos recursos para a sua existência, vêm de um sector privado activo e ambicioso, gerador de riqueza susceptível de permitir ao Governo levar a cabo uma política social que tenha em conta sobretudo das populações não vulneráveis.
Por favor, senhor Presidente, não nos venha com caras já desgastadas, num país com tantos bons quadros, onde não faltam competências para corresponderem às expectativas do Povo que votou massivamente na pessoa de Vossa Excelência.
Apesar de termos investido todas as nossas energias e alguns meios pessoais, não vamos ficar calados, e estaremos na linha de frente, a defender que os critérios sejam de competência, fidelidade e credibilidade – numa palavra a BOA GOVERNAÇÃO.
Nada de jobs for the jobs!!!!!!
Se acontecer, tal poderá ser considerado uma traição da parte do Senhor General Presidente.
Estamos a espera do anúncio do governo, para nos podermos pronunciar.
Boa sorte!
Deus abençoe a Guiné-Bissau e o seu povo!
Fonte: Aires Salla
O que reza a alínea i) do art.. 68º. da Constituição da Republica da Guiné-Bissau, em relação a uma das competências do Presidente da Republica, e o seguinte:
“Nomear e exonerar os restantes membros do Governo, sob proposta do Primeiro-Ministro, e dar-lhes posse.”
Senhor Presidente da República, mais uma vez, vimos informar que o povo não lhe vai perdoar se defraudar as suas expectativas, aceitando a proposta de nomeação de figuras controversas ou que podem ser objecto de repúdio da parte daqueles que confiaram na sua pessoa e o elegeram para exercer esse prestigioso cargo.
O facto de alguém ter participado activamente na campanha, quer na primeira quanto na segunda voltas, não quer dizer que deve vir pedir a factura, como se a participação na campanha não fosse um acto voluntário.
O que se pretendia era afastar uma governação altamente prejudicial ao país para outra que seja portadora de esperança de todo um povo. Era essa a ideia que motivou a cada um daqueles que o apoiaram, sem que o Presidente com eles tivesse assinado algum contrato, ou que o Presidente lhes tivesse prometido lugares.
Aliás, o Estado até não é uma multinacional, onde podem trabalhar milhares de pessoas, mas sim, um regulador da sociedade de cujos recursos para a sua existência, vêm de um sector privado activo e ambicioso, gerador de riqueza susceptível de permitir ao Governo levar a cabo uma política social que tenha em conta sobretudo das populações não vulneráveis.
Por favor, senhor Presidente, não nos venha com caras já desgastadas, num país com tantos bons quadros, onde não faltam competências para corresponderem às expectativas do Povo que votou massivamente na pessoa de Vossa Excelência.
Apesar de termos investido todas as nossas energias e alguns meios pessoais, não vamos ficar calados, e estaremos na linha de frente, a defender que os critérios sejam de competência, fidelidade e credibilidade – numa palavra a BOA GOVERNAÇÃO.
Nada de jobs for the jobs!!!!!!
Se acontecer, tal poderá ser considerado uma traição da parte do Senhor General Presidente.
Estamos a espera do anúncio do governo, para nos podermos pronunciar.
Boa sorte!
Deus abençoe a Guiné-Bissau e o seu povo!
Fonte: Aires Salla
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segunda-feira, março 02, 2020
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Israel anuncia que vacina para o coronavírus ficará pronta em três meses
Os testes preliminares provaram sua eficácia e equipe busca modificações que permitam que a imunização em humanos. | Reprodução
Tudo indica que uma vacina contra o novo coronavírus pode ser criada dentro de 90 dias. A afirmação foi feita por David Zigdon, CEO do Galilee Research Institute (Migal), localizado na Galileia, em Israel. Zigdon participou de uma entrevista coletiva na última quinta-feira (27), junto com sua equipe, para anunciar avanços nas pesquisas.
De acordo com o cientista, a equipe trabalhava incansavelmente no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus. Os testes preliminares em aves provaram sua eficácia e equipe busca agora a modificações que permitam que a imunização em humanos.
“Trabalhamos para obter uma vacina efetiva [para humanos] contra o COVID-19 dentro de oito a dez semanas, e passar para os testes em humanos em 90 dias”, declarou Zigdon. O pesquisador acrescentou ainda que, tanto a vacina para aves, quanto a para humanos, deve ser administrada por via oral.
A equipe que trabalha no projeto é especializada em biotecnologia, meio ambiente e agricultura. A iniciativa mereceu um elogio público do ministro de Ciência e Tecnologia de Israel, Ofir Akunis. “Espero e torço para haja progressos em breve”, declarou.
A notícia foi compartilhada pelo instituto israelense em sua página no Facebook.
VEJA!
NAOM
Tudo indica que uma vacina contra o novo coronavírus pode ser criada dentro de 90 dias. A afirmação foi feita por David Zigdon, CEO do Galilee Research Institute (Migal), localizado na Galileia, em Israel. Zigdon participou de uma entrevista coletiva na última quinta-feira (27), junto com sua equipe, para anunciar avanços nas pesquisas.
De acordo com o cientista, a equipe trabalhava incansavelmente no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus. Os testes preliminares em aves provaram sua eficácia e equipe busca agora a modificações que permitam que a imunização em humanos.
“Trabalhamos para obter uma vacina efetiva [para humanos] contra o COVID-19 dentro de oito a dez semanas, e passar para os testes em humanos em 90 dias”, declarou Zigdon. O pesquisador acrescentou ainda que, tanto a vacina para aves, quanto a para humanos, deve ser administrada por via oral.
A equipe que trabalha no projeto é especializada em biotecnologia, meio ambiente e agricultura. A iniciativa mereceu um elogio público do ministro de Ciência e Tecnologia de Israel, Ofir Akunis. “Espero e torço para haja progressos em breve”, declarou.
A notícia foi compartilhada pelo instituto israelense em sua página no Facebook.
VEJA!
MIGAL מיגל מכון למחקר מדעי בגליל
on Thursday
חוקרי מכון מיגל, הנתמך על ידי משרד המדע והטכנולוגיה, מסבירים על המחקר במסיבת עיתונאים הבוקר.
יעילות החיסון שלנו לוירוס העופות הוכחה בניסויים פרה-קליניים בעופות חיים.
הזהות הגנטית הרבה בין ווירוס העופות לווירוס האנושי, תקצר את תהליך התאמת החיסון לבני אדם.
הרעיון הוא מתן חיסון בצורה פשוטה בטוחה ויעילה דרך הפה ליצירת תגובה במערכת החיסון המייצרת נוגדן לוירוס וכך למנוע את ההדבקות בוירוס.
יעילות החיסון שלנו לוירוס העופות הוכחה בניסויים פרה-קליניים בעופות חיים.
הזהות הגנטית הרבה בין ווירוס העופות לווירוס האנושי, תקצר את תהליך התאמת החיסון לבני אדם.
הרעיון הוא מתן חיסון בצורה פשוטה בטוחה ויעילה דרך הפה ליצירת תגובה במערכת החיסון המייצרת נוגדן לוירוס וכך למנוע את ההדבקות בוירוס.
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segunda-feira, março 02, 2020
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Tarrafal quer deixar de ser o 'campo de morte lenta' para contar história
O Tarrafal já foi campo de concentração onde portugueses, cabo-verdianos, guineenses e angolanos morriam lentamente, foi quartel e escola, mas 80 anos depois tem novo destino: um museu feito de pequenos museus para contar a história da Humanidade.
"A ideia é o campo de concentração ser um sítio no mundo que alberga e consegue contar a história de toda a humanidade. É essa a nossa candidatura à UNESCO", começou por explicar o ministro da Cultura e Indústrias Criativas de Cabo Verde, Abraão Vicente, em entrevista à Lusa, no Tarrafal, na ponta norte da ilha de Santiago.
Em março de 2021, garante, avança a candidatura do Tarrafal, que perde o peso do "campo de concentração" no nome, a Património da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês), para o transformar numa "espécie de campo internacional de diálogo pela paz".
Passará a receber exposições e música, projetos artísticos e editoriais de vários países e culturas diferentes, transformando um local outrora de tortura em vários pequenos museus que contam histórias semelhantes ao Tarrafal ao longo da história da Humanidade.
Para Abraão Vicente, o objetivo é levar à UNESCO um projeto que permita, no futuro, que todos os estudantes cabo-verdianos tenham no Tarrafal "um museu de visita obrigatória" e que a "Humanidade veja algo único" no local.
"Uma prisão internacional que se transformou e vocacionou para ser um centro de diálogo pela paz, reunindo aqui as experiências do mundo em termos de privação de liberdade, privação de pensamento, privação de expressão. E trazer aqui povos de todo o mundo para o diálogo", conta.
Do Holocausto, à luta contra a segregação racial protagonizada por figuras como Martin Luther King ou Nelson Mandela, passando pelo extermínio do povo ruandês, são exemplos que Abraão Vicente aponta para os núcleos museológicos dedicados à história da Humanidade que poderão existir no futuro no Tarrafal.
"Que possam ter aqui um núcleo para o contar, isto tudo num país pacífico, onde, apesar de todos os problemas e todas as tricas, nunca ninguém pensou em pegar nas armas para os resolver", enfatizou, acrescentando logo de seguida: "Temos aqui espaços suficientes para albergamos esses projetos museológicos".
Apelidado de "campo da morte lenta", o Tarrafal recebeu ao longo da sua história 340 antifascistas e 230 anticolonialistas. Destes, 37 morreram no local.
"A marca vai ser Tarrafal e não campo de concentração ou ex-campo de concentração", garantiu Abraão Vicente, desvendando outro ponto chave da candidatura à UNESCO.
No local, as marcas de degradação das estruturas são evidentes, como nas celas comuns ou na cantina que descreve no interior como chegava a ser distribuída carne de corvos aos prisioneiros por falta de comida, por entre o capim que não para de crescer.
Entretanto, preparam-se para arrancar obras de reabilitação. Serão oito meses de trabalhos que antecedem a candidatura e que visam dar "autenticidade" ao local, como exige a UNESCO, até tendo em conta as funções, de quartel e escola, que o espaço assumiu após a independência de Cabo Verde, até ser convertido em Museu da Resistência, há 20 anos.
"O mais importante para a UNESCO é o que é que o país faz com o património que candidata, não é o seu passado negro, apenas ligado ao fascismo, à ditadura, o seu uso pós-independência", explicou o ministro, que liderou o processo que terminou, em dezembro último, com a classificação da morna, também pela UNESCO, como Património Imaterial da Humanidade.
Situado na localidade de Chão Bom, o antigo Campo de Concentração do Tarrafal foi construído no ano de 1936 e recebeu os primeiros 152 presos políticos portugueses em 29 de outubro do mesmo ano, tendo funcionado até 1954.
Em 1962, foi reaberto com o nome de "Campo de Trabalho de Chão Bom", destinado a encarcerar os anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde.
A candidatura prevê ainda a instalação de um núcleo museológico e de um centro interpretativo para também "contar a história do Tarrafal".
O processo deverá acelerar a partir de 01 de maio, data prevista para assinatura, no local, do acordo de cooperação entre Cabo Verde e Portugal, com vista à candidatura do Tarrafal a Património da Humanidade.
A data, explicou o ministro - que ainda este mês se reuniu em Lisboa para acertar com a ministra da Cultura de Portugal, Graça Fonseca, os termos do acordo - marcará "as balizas" da candidatura e da definição que Cabo Verde quer dar a este processo, contando para isso com o apoio, também como cofinanciador, do Estado português.
"O campo de concentração foi construído por ordem do Estado de Portugal no contexto que todos nós sabemos. Não faria sentido Cabo Verde avançar com uma candidatura sem os recursos técnicos, mas também sem a participação científica, financeira de Portugal", justificou.
Mas Angola e Guiné-Bissau, garantiu Abraão Vicente, também serão convidados a contribuir com a sua própria história neste processo, até a candidatura chegar a Paris.
"Estamos também a perceber como é que Angola e a Guiné-Bissau podem entrar de uma forma mais concreta, já que Moçambique tem a sua própria história em termos de campo de concentração", disse.
O então campo do Tarrafal só foi encerrado em 01 de maio de 1974, após a revolução dos cravos em Portugal.
"Queremos dar amplitude de Humanidade ao Tarrafal: O que é que pode contar sobre o que já se passou na Humanidade, noutros povos, noutros países (...) Nesse sentido, este projeto ultrapassará Cabo Verde e Portugal", rematou o ministro Abraão Vicente, antevendo o trabalho que se segue nos próximos 12 meses, até à entrega da candidatura na UNESCO.
NAOM
"A ideia é o campo de concentração ser um sítio no mundo que alberga e consegue contar a história de toda a humanidade. É essa a nossa candidatura à UNESCO", começou por explicar o ministro da Cultura e Indústrias Criativas de Cabo Verde, Abraão Vicente, em entrevista à Lusa, no Tarrafal, na ponta norte da ilha de Santiago.
Em março de 2021, garante, avança a candidatura do Tarrafal, que perde o peso do "campo de concentração" no nome, a Património da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês), para o transformar numa "espécie de campo internacional de diálogo pela paz".
Passará a receber exposições e música, projetos artísticos e editoriais de vários países e culturas diferentes, transformando um local outrora de tortura em vários pequenos museus que contam histórias semelhantes ao Tarrafal ao longo da história da Humanidade.
Para Abraão Vicente, o objetivo é levar à UNESCO um projeto que permita, no futuro, que todos os estudantes cabo-verdianos tenham no Tarrafal "um museu de visita obrigatória" e que a "Humanidade veja algo único" no local.
"Uma prisão internacional que se transformou e vocacionou para ser um centro de diálogo pela paz, reunindo aqui as experiências do mundo em termos de privação de liberdade, privação de pensamento, privação de expressão. E trazer aqui povos de todo o mundo para o diálogo", conta.
Do Holocausto, à luta contra a segregação racial protagonizada por figuras como Martin Luther King ou Nelson Mandela, passando pelo extermínio do povo ruandês, são exemplos que Abraão Vicente aponta para os núcleos museológicos dedicados à história da Humanidade que poderão existir no futuro no Tarrafal.
"Que possam ter aqui um núcleo para o contar, isto tudo num país pacífico, onde, apesar de todos os problemas e todas as tricas, nunca ninguém pensou em pegar nas armas para os resolver", enfatizou, acrescentando logo de seguida: "Temos aqui espaços suficientes para albergamos esses projetos museológicos".
Apelidado de "campo da morte lenta", o Tarrafal recebeu ao longo da sua história 340 antifascistas e 230 anticolonialistas. Destes, 37 morreram no local.
"A marca vai ser Tarrafal e não campo de concentração ou ex-campo de concentração", garantiu Abraão Vicente, desvendando outro ponto chave da candidatura à UNESCO.
No local, as marcas de degradação das estruturas são evidentes, como nas celas comuns ou na cantina que descreve no interior como chegava a ser distribuída carne de corvos aos prisioneiros por falta de comida, por entre o capim que não para de crescer.
Entretanto, preparam-se para arrancar obras de reabilitação. Serão oito meses de trabalhos que antecedem a candidatura e que visam dar "autenticidade" ao local, como exige a UNESCO, até tendo em conta as funções, de quartel e escola, que o espaço assumiu após a independência de Cabo Verde, até ser convertido em Museu da Resistência, há 20 anos.
"O mais importante para a UNESCO é o que é que o país faz com o património que candidata, não é o seu passado negro, apenas ligado ao fascismo, à ditadura, o seu uso pós-independência", explicou o ministro, que liderou o processo que terminou, em dezembro último, com a classificação da morna, também pela UNESCO, como Património Imaterial da Humanidade.
Situado na localidade de Chão Bom, o antigo Campo de Concentração do Tarrafal foi construído no ano de 1936 e recebeu os primeiros 152 presos políticos portugueses em 29 de outubro do mesmo ano, tendo funcionado até 1954.
Em 1962, foi reaberto com o nome de "Campo de Trabalho de Chão Bom", destinado a encarcerar os anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde.
A candidatura prevê ainda a instalação de um núcleo museológico e de um centro interpretativo para também "contar a história do Tarrafal".
O processo deverá acelerar a partir de 01 de maio, data prevista para assinatura, no local, do acordo de cooperação entre Cabo Verde e Portugal, com vista à candidatura do Tarrafal a Património da Humanidade.
A data, explicou o ministro - que ainda este mês se reuniu em Lisboa para acertar com a ministra da Cultura de Portugal, Graça Fonseca, os termos do acordo - marcará "as balizas" da candidatura e da definição que Cabo Verde quer dar a este processo, contando para isso com o apoio, também como cofinanciador, do Estado português.
"O campo de concentração foi construído por ordem do Estado de Portugal no contexto que todos nós sabemos. Não faria sentido Cabo Verde avançar com uma candidatura sem os recursos técnicos, mas também sem a participação científica, financeira de Portugal", justificou.
Mas Angola e Guiné-Bissau, garantiu Abraão Vicente, também serão convidados a contribuir com a sua própria história neste processo, até a candidatura chegar a Paris.
"Estamos também a perceber como é que Angola e a Guiné-Bissau podem entrar de uma forma mais concreta, já que Moçambique tem a sua própria história em termos de campo de concentração", disse.
O então campo do Tarrafal só foi encerrado em 01 de maio de 1974, após a revolução dos cravos em Portugal.
"Queremos dar amplitude de Humanidade ao Tarrafal: O que é que pode contar sobre o que já se passou na Humanidade, noutros povos, noutros países (...) Nesse sentido, este projeto ultrapassará Cabo Verde e Portugal", rematou o ministro Abraão Vicente, antevendo o trabalho que se segue nos próximos 12 meses, até à entrega da candidatura na UNESCO.
NAOM
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segunda-feira, março 02, 2020
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O Cipriano Cassamá, enganou-se mas que na verdade, ele queria assim dizer; os meus interesses, estão àcima de tudo e de todos! Portanto que se lixe o liderzinho falhado e o PAIGC e outros tantos criminosos que se albergam naquela casa usurpada do Povo!
TUDO PABIA DE UM ALGUIM SOM - DOMINGOS SIMÕES PEREIRA
Domingos misti dana sociedade guineense. Povo de Guiné noh lanta, noh afasta Domingos na noh sociedade. Domingos tem ku tirado bas de nós, el i ka tene alma guineese. Guineenses kunsi nghutru, Domingos i homi futceru.
Pabia de Domingos djintis na tudji seh cumpanher tene opinião, pabia de Domingos amizades entre guineenses na kaba cada dia ku sol na mansi. Keh ku eh homi de djinti odja tras de poder ku Amílcar Cabral ka odja?
Desde 2015 ate aós i so ki mesmo pecadur. Credo!
Emílio Kafft Kosta, para findji bu papia ku bu cunhado. Gajo sta ku algum distúrbio mental.
Povo de Guiné boh lanta boh sacudi eh praga: kilis ku tah darma, kilis ku tah bai miskita, kilis ku tah bai igreja, boh faci oração, Domingos ka mah importante de ki Guiné-Bissau!
Basta, i djusta dja!
Fonte: Abel Djassi
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segunda-feira, março 02, 2020
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Por que se calaram todos, deixando que a Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, único órgão competente para apurar, anunciar/publicar os resultados ....
De Fernando Casimiro:
Por que se calaram todos, deixando que a Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, único órgão competente para apurar, anunciar/publicar os resultados, quer das eleições legislativas, quer presidenciais, na Guiné-Bissau, fosse atacada e posta em causa pela candidatura derrotada do Sr. Domingos Simões Pereira, em conluio com o Supremo Tribunal de Justiça, refém das investidas anti-democráticas, anti-patrióticas e lesivas ao Interesse Nacional, e cúmplice no bloqueio ao País, mais um, pelo mesmo promotor, depois da mesma estratégia com a Assembleia Nacional Popular, entre 2015 e 2019, por via da sua demissão do cargo de Primeiro-ministro, por decreto-presidencial?
Num vídeo partilhado no Facebook , que tivemos acesso, pudemos ver, de forma clara, inequívoca, transparente e legal, como se processa a contagem dos boletins de voto nas mesas de voto, o que, mesmo sendo um processo arcaico, assenta num processo transparente, quiçá, sem margens para fraudes através da contagem dos boletins que foram depositados nas urnas, pelos eleitores.
No referido vídeo, vimos a presença de diversos observadores eleitorais internacionais, bem como da Representante do Secretário-Geral da ONU na Guiné-Bissau; membros da Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil; diversos jornalistas de diversos órgãos de comunicação social, nacionais e estrangeiros.
Do que sabemos, todos foram unânimes em elogiar a Comissão Nacional de Eleições, pelo brilhantismo do processo e do acto da votação eleitoral.
A própria Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil, no seu relatório preliminar de 30 de Dezembro de 2019, ou seja, 1 dia após o acto eleitoral da segunda volta da eleição presidencial, recomendou aos candidatos, entre outros, a: “Respeitar o mandato da CNE enquanto único órgão competente para proclamar os resultados eleitorais.”
As Missões de Observadores Internacionais também se posicionaram favoravelmente sobre o processo eleitoral, salientando a liberdade, a transparência e a justeza do processo.
Face a tudo isso, porque ficaram calados, a assistir ao teatro político/jurídico, da contestação eleitoral pelo candidato derrotado?
Será que vale a pena custear Eleições; Missões de Observadores Eleitorais Internacionais; Células de Monitorização Eleitoral, tudo, envolvendo milhões em nome de apoio à Consolidação de um Processo Democrático que, pelos vistos, tem a imposição de alguns dos financiadores das eleições, caso o seu candidato (presidencial), ou os seus candidatos (legislativas) não vençam as respectivas eleições?
Calaram-se todos, por conveniência, ignorando que passaram a ser cúmplices do clima de incerteza política, económica e social que continuará a pairar sobre a Guiné-Bissau.
Fui sempre defensor da Justiça e dos Injustiçados; Respeitador da Constituição e das Leis do meu País e de todos os Países do Mundo.
O meu sentimento de Justiça, é igualmente um sentimento de solidariedade para com os injustiçados e, não posso deixar de afirmar que, para mim, o Sr. Umaro Sissoco Embaló, proclamado vencedor da segunda volta da eleição presidencial de 29 de Dezembro de 2019, quiçá, proclamado Presidente da República Eleito, pela Comissão Nacional de Eleições, e não “auto-proclamado”, como certa comunicação social portuguesa anda a desinformar, está a ser alvo de uma tremenda injustiça, o que, faz com que da minha parte, haja este sentimento de solidariedade, face à legitimidade que sua vitória eleitoral merece, visto ter sido uma vitória da maioria do Povo Eleitor Guineense que nele votou.
Independentemente de estar ou deixar de estar preparado para o exercício do cargo de Presidente da República, o certo é que, o Povo deu-lhe essa oportunidade e confiança para os próximos 5 anos, por isso, só temos que respeitar a vontade, a escolha, a decisão, do POVO!
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
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segunda-feira, março 02, 2020
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MUDAR É PRECISO
MUDAR É PRECISO
JULGAR O POVO GUINEENSE ANALFABETO POLITICO,
É INSANÁVEL IGNORÂNCIA.
O ACABAMENTO DUMA OBRA, É SEMPRE O MAIS DIFICIL E DELICADO:
PRESIDENTE, USE O SEU MANDATO COM FIRMEZA E TACTO.
Mantenhas
Guiné-Bissau: Porta-voz de Umaro Sissoco Embaló Presidente da Republica da Guiné-Bissau assegura que não há "golpe de Estado no país"
"O que se passa aqui é que não houve um golpe de Estado. Golpe de Estado sim estava a ser preparado por aqueles que trouxeram os rebeldes de Casamansa [uma zona independentista no sul do Senegal, junto à fronteira com a Guiné-Bissau]. Estão rebeldes de Casamansa detidos, os outros fugiram para as matas e isto será falado no tempo próprio”, disse.
O diplomata Héder Vaz, mandatado para falar à Lusa por Umaro Sissoco Embaló - vencedor declarado das eleições presidenciais da Guiné-Bissau -, afirmou hoje que não há um golpe de Estado e que houve uma tentativa de subverter a verdade eleitoral.
"Não houve um golpe de Estado na Guiné-Bissau, houve sim desde as eleições do dia 29 de dezembro uma tentativa da parte de quem perdeu as eleições de subverter aquilo que é a verdade eleitoral, subverter os órgãos de justiça e submeter a Comissão Nacional de Eleições (CNE)", afirmou à Lusa Hélder Vaz, embaixador da Guiné-Bissau em Portugal e mandatado para falar à imprensa por Umaro Sissoco Embaló, Presidente eleito depois de ter sido dado como vencedor pela CNE, apesar de existirem recursos judiciais pendentes.
Segundo Hélder Vaz, aquela subversão é "completamente ilegal" e, por isso, "houve uma reação da parte do parlamento" para "dirimirem uma situação que estava cada vez mais confusa e que se ia prolongando para lá do aceitável".
Umaro Sissoco Embaló tomou posse como presidente guineense na quinta-feira, numa cerimónia simbólica, e, no dia seguinte, a Assembleia Nacional nomeou o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, como Presidente interino, cargo a que o político renunciou hoje, alegando ter sido vítima de ameaças.
Nas declarações à Lusa, o embaixador Hélder Vaz recordou que não existiram reclamações nas assembleias de voto, nem nas comissões regionais de eleições e as que foram feitas na CNE foram rejeitadas.
"Aliás, nas eleições legislativas de março, aconteceu exatamente isso, o Supremo Tribunal de Justiça indeferiu liminarmente reclamações que tinham sido feitas nas mesas, mas que se entendeu que não tinham sido feitas no formulário apropriado", disse
Ora, continuou o embaixador, "por maioria de razão por não ter havido formulário apropriado, nem em coisa nenhuma reclamação, neste caso, nas presidenciais, não poderia o Supremo Tribunal de Justiça, agindo de boa-fé, aceitar o recurso do candidato Domingos Simões Pereira", líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC).
Para Hélder Vaz, há um "processo que pretende fazer prolongar no tempo a indefinição e a instabilidade, quiçá por mais cinco anos como aconteceu durante o mandato do Presidente José Mário Vaz".
O diplomata, que falava em nome de Umaro Sissoco Embaló, reforçou que foram feitos quatro apuramentos nacionais, um dos quais na presença da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise no país, e que já tinha validado o escrutínio.
"Todos os observadores internacionais consideraram as eleições livres, justas e transparentes e [um] modelo de eleições", afirmou.
"Portanto, pretende-se transformar a derrota de Domingos Simões Pereira numa vitória inexistente. O que se pretende é a instabilidade permanente", afirmou, salientando que tudo faz parte de um conjunto de manobras para que a opinião pública internacional acabe por apoiar as "inverdades que o PAIGC vende para fora do país".
"O que se passa aqui é que não houve um golpe de Estado. Golpe de Estado sim estava a ser preparado por aqueles que trouxeram os rebeldes de Casamansa [uma zona independentista no sul do Senegal, junto à fronteira com a Guiné-Bissau]. Estão rebeldes de Casamansa detidos, os outros fugiram para as matas e isto será falado no tempo próprio”, disse.
Hélder Vaz disse também que o que se está a assistir é ao "renascer de um país, um refundar das instituições, do Estado, segundo bases de justiça, transparência, de verdade, equidade e solidariedade social, que é o que não existe".
"A libertação de 1974 foi a do solo, do território. Hoje é a libertação do homem guineense que esteve sempre escravo do partido que o libertou”, disse o embaixador.
Para tal, são necessárias “condições para o progresso, para que se tenha pão, para além da paz, acesso aos serviços básicos, educação e saúde, e que possa construir prosperidade e que a prosperidade possa ser partilhada pelos guineenses", acrescentou.
Para a nova Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló conta com o apoio dos "irmãos portugueses", considerou o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa.
"Nós precisamos de Portugal para explorar e desenvolver os recursos que temos e Portugal, numa lógica de toda a gente ganhar, terá também vantagens em se estabelecer na Guiné-Bissau fazer deste país a sua plataforma logística para o comércio e investimento na sub-região", disse.
Hélder Vaz insistiu que há um Presidente da República eleito, proclamado pela Comissão Nacional de Eleições, salientando que ao Supremo Tribunal de Justiça compete apenas dirimir o contencioso eleitoral.
O embaixador disse também que na Guiné-Bissau, desde o tempo do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, que sempre que "há uma mudança de primeiro-ministro ou de Governo, na noite em que é anunciado o decreto presidencial os ministérios são ocupados pelas forças de segurança".
Na sexta-feira, Sissoco Embaló nomeou Nuno Nabian como primeiro-ministro, em substituição de Aristides Gomes (PAIGC).
"Aconteceu também agora, não é nada de novo. Não é uma situação de exceção", afirmou.
O embaixador criticou também a divulgação de imagens nos ‘media’ em Portugal de espancamentos de manifestantes pela polícia da Guiné-Conacri para ilustrar a crise em Bissau.
"É muito mau. É algo que não podemos qualificar, mas que nos dói profundamente e nós naturalmente não é este o tipo de relação que queremos ter com Portugal e com os órgãos de comunicação em Portugal”, disse.
“Nós temos uma relação muito profunda e vamos fazer muitas coisas juntos e sentimos essa disponibilidade do Governo português", acrescentou.
Por 24.sapo.pt /faladepapagaio
O diplomata Héder Vaz, mandatado para falar à Lusa por Umaro Sissoco Embaló - vencedor declarado das eleições presidenciais da Guiné-Bissau -, afirmou hoje que não há um golpe de Estado e que houve uma tentativa de subverter a verdade eleitoral.
"Não houve um golpe de Estado na Guiné-Bissau, houve sim desde as eleições do dia 29 de dezembro uma tentativa da parte de quem perdeu as eleições de subverter aquilo que é a verdade eleitoral, subverter os órgãos de justiça e submeter a Comissão Nacional de Eleições (CNE)", afirmou à Lusa Hélder Vaz, embaixador da Guiné-Bissau em Portugal e mandatado para falar à imprensa por Umaro Sissoco Embaló, Presidente eleito depois de ter sido dado como vencedor pela CNE, apesar de existirem recursos judiciais pendentes.
Segundo Hélder Vaz, aquela subversão é "completamente ilegal" e, por isso, "houve uma reação da parte do parlamento" para "dirimirem uma situação que estava cada vez mais confusa e que se ia prolongando para lá do aceitável".
Umaro Sissoco Embaló tomou posse como presidente guineense na quinta-feira, numa cerimónia simbólica, e, no dia seguinte, a Assembleia Nacional nomeou o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, como Presidente interino, cargo a que o político renunciou hoje, alegando ter sido vítima de ameaças.
Nas declarações à Lusa, o embaixador Hélder Vaz recordou que não existiram reclamações nas assembleias de voto, nem nas comissões regionais de eleições e as que foram feitas na CNE foram rejeitadas.
"Aliás, nas eleições legislativas de março, aconteceu exatamente isso, o Supremo Tribunal de Justiça indeferiu liminarmente reclamações que tinham sido feitas nas mesas, mas que se entendeu que não tinham sido feitas no formulário apropriado", disse
Ora, continuou o embaixador, "por maioria de razão por não ter havido formulário apropriado, nem em coisa nenhuma reclamação, neste caso, nas presidenciais, não poderia o Supremo Tribunal de Justiça, agindo de boa-fé, aceitar o recurso do candidato Domingos Simões Pereira", líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC).
Para Hélder Vaz, há um "processo que pretende fazer prolongar no tempo a indefinição e a instabilidade, quiçá por mais cinco anos como aconteceu durante o mandato do Presidente José Mário Vaz".
O diplomata, que falava em nome de Umaro Sissoco Embaló, reforçou que foram feitos quatro apuramentos nacionais, um dos quais na presença da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise no país, e que já tinha validado o escrutínio.
"Todos os observadores internacionais consideraram as eleições livres, justas e transparentes e [um] modelo de eleições", afirmou.
"Portanto, pretende-se transformar a derrota de Domingos Simões Pereira numa vitória inexistente. O que se pretende é a instabilidade permanente", afirmou, salientando que tudo faz parte de um conjunto de manobras para que a opinião pública internacional acabe por apoiar as "inverdades que o PAIGC vende para fora do país".
"O que se passa aqui é que não houve um golpe de Estado. Golpe de Estado sim estava a ser preparado por aqueles que trouxeram os rebeldes de Casamansa [uma zona independentista no sul do Senegal, junto à fronteira com a Guiné-Bissau]. Estão rebeldes de Casamansa detidos, os outros fugiram para as matas e isto será falado no tempo próprio”, disse.
Hélder Vaz disse também que o que se está a assistir é ao "renascer de um país, um refundar das instituições, do Estado, segundo bases de justiça, transparência, de verdade, equidade e solidariedade social, que é o que não existe".
"A libertação de 1974 foi a do solo, do território. Hoje é a libertação do homem guineense que esteve sempre escravo do partido que o libertou”, disse o embaixador.
Para tal, são necessárias “condições para o progresso, para que se tenha pão, para além da paz, acesso aos serviços básicos, educação e saúde, e que possa construir prosperidade e que a prosperidade possa ser partilhada pelos guineenses", acrescentou.
Para a nova Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló conta com o apoio dos "irmãos portugueses", considerou o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa.
"Nós precisamos de Portugal para explorar e desenvolver os recursos que temos e Portugal, numa lógica de toda a gente ganhar, terá também vantagens em se estabelecer na Guiné-Bissau fazer deste país a sua plataforma logística para o comércio e investimento na sub-região", disse.
Hélder Vaz insistiu que há um Presidente da República eleito, proclamado pela Comissão Nacional de Eleições, salientando que ao Supremo Tribunal de Justiça compete apenas dirimir o contencioso eleitoral.
O embaixador disse também que na Guiné-Bissau, desde o tempo do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, que sempre que "há uma mudança de primeiro-ministro ou de Governo, na noite em que é anunciado o decreto presidencial os ministérios são ocupados pelas forças de segurança".
Na sexta-feira, Sissoco Embaló nomeou Nuno Nabian como primeiro-ministro, em substituição de Aristides Gomes (PAIGC).
"Aconteceu também agora, não é nada de novo. Não é uma situação de exceção", afirmou.
O embaixador criticou também a divulgação de imagens nos ‘media’ em Portugal de espancamentos de manifestantes pela polícia da Guiné-Conacri para ilustrar a crise em Bissau.
"É muito mau. É algo que não podemos qualificar, mas que nos dói profundamente e nós naturalmente não é este o tipo de relação que queremos ter com Portugal e com os órgãos de comunicação em Portugal”, disse.
“Nós temos uma relação muito profunda e vamos fazer muitas coisas juntos e sentimos essa disponibilidade do Governo português", acrescentou.
Por 24.sapo.pt /faladepapagaio
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segunda-feira, março 02, 2020
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Senegal nega interferência nos assuntos internos da Guiné-Bissau
O Governo do Senegal classificou de "alegações infundadas e irresponsáveis" as declarações contidas num comunicado emitido em Bissau em que se acusa o Presidente Macky Sall de ingerência nos assuntos internos guineenses.
Macky Sall, Presidente do Senegal
Através de uma nota emitida pelo ministério dos Negócios Estrangeiros, a que a agência de notícias Lusa teve acesso, o Governo senegalês diz ter tomado conhecimento dessa nota "com surpresa" a qual rejeita e condena "com veemência".
O Governo de Dacar considera ainda que as alegações de ingerência são "infundadas, irresponsáveis e contrárias às relações de boa vizinhança que sempre existiram entre os povos do Senegal e da Guiné-Bissau".
"Fiel ao seu apego aos princípios de guiar as relações entre os Estados, nomeadamente a não ingerência nos assuntos internos, o Senegal respeita a soberania da Guiné-Bissau e das suas instituições", assinala o comunicado.
O documento realça que, mais uma vez, o Governo do Senegal saúda a forma como desenrolaram as eleições presidenciais na Guiné-Bissau, certificadas por todos os observadores internacionais que "felicitaram o Presidente Umaro Sissoco Embaló".
Críticas ao Senegal
Nas suas declarações públicas, nos últimos dias, Domingos Simões Pereira, candidato declarado derrotado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) tem criticado a postura do presidente senegalês, a quem acusa de pretender impor à Guiné-Bissau um Presidente "como fez na Gâmbia".
Domingos Simões Pereira (esq.) e Umaro Sissoco Embaló (dir.)
Em declarações feitas em Angola, onde esteve na última quarta-feira (26.02), tendo sido recebido pelo presidente João Lourenço, Domingos Simões Pereira defendeu que "há outros interesses por detrás do contencioso eleitoral" e que "a questão que se está a debater neste momento na Guiné-Bissau não se resume à disputa eleitoral".
"Os outros interesses são de países que assumem ter uma agenda para a Guiné-Bissau. Se eu disser que no meio deste contencioso eleitoral há um país vizinho da Guiné-Bissau que assume que vai lançar o leilão de plataformas de exploração petrolífera, incluindo plataformas petrolíferas que estão dentro do território da Guiné-Bissau, acho que isso dá alguma ideia daquilo que está a acontecer connosco", frisou.
Os embaixadores do Senegal e da Gâmbia foram os únicos representantes das missões diplomáticas estrangeiras, que assistiram à cerimónia simbólica de tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau, na quinta-feira.
Crise política permanece
A Guiné-Bissau vive mais um momento de especial tensão política, depois de Umaro Sissoco Embaló ter demitido na sexta-feira (28.02) Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e nomeado Nuno Nabian, que tomou hoje posse.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega a existência de graves irregularidades no processo.
Após estas decisões, registaram-se movimentações militares, com os militares a ocuparem várias instituições de Estado, incluindo a rádio e a televisão públicas, de onde os funcionários foram retirados e cujas emissões foram suspensas.
Entretanto, também na sexta-feira (28.02), o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, que autoproclama como Presidente da República interino, alegado com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado. Porém, Cassamá renunciou ao cargo neste domingo (01.03).
Por DW
Macky Sall, Presidente do Senegal
Através de uma nota emitida pelo ministério dos Negócios Estrangeiros, a que a agência de notícias Lusa teve acesso, o Governo senegalês diz ter tomado conhecimento dessa nota "com surpresa" a qual rejeita e condena "com veemência".
O Governo de Dacar considera ainda que as alegações de ingerência são "infundadas, irresponsáveis e contrárias às relações de boa vizinhança que sempre existiram entre os povos do Senegal e da Guiné-Bissau".
"Fiel ao seu apego aos princípios de guiar as relações entre os Estados, nomeadamente a não ingerência nos assuntos internos, o Senegal respeita a soberania da Guiné-Bissau e das suas instituições", assinala o comunicado.
O documento realça que, mais uma vez, o Governo do Senegal saúda a forma como desenrolaram as eleições presidenciais na Guiné-Bissau, certificadas por todos os observadores internacionais que "felicitaram o Presidente Umaro Sissoco Embaló".
Críticas ao Senegal
Nas suas declarações públicas, nos últimos dias, Domingos Simões Pereira, candidato declarado derrotado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) tem criticado a postura do presidente senegalês, a quem acusa de pretender impor à Guiné-Bissau um Presidente "como fez na Gâmbia".
Domingos Simões Pereira (esq.) e Umaro Sissoco Embaló (dir.)
Em declarações feitas em Angola, onde esteve na última quarta-feira (26.02), tendo sido recebido pelo presidente João Lourenço, Domingos Simões Pereira defendeu que "há outros interesses por detrás do contencioso eleitoral" e que "a questão que se está a debater neste momento na Guiné-Bissau não se resume à disputa eleitoral".
"Os outros interesses são de países que assumem ter uma agenda para a Guiné-Bissau. Se eu disser que no meio deste contencioso eleitoral há um país vizinho da Guiné-Bissau que assume que vai lançar o leilão de plataformas de exploração petrolífera, incluindo plataformas petrolíferas que estão dentro do território da Guiné-Bissau, acho que isso dá alguma ideia daquilo que está a acontecer connosco", frisou.
Os embaixadores do Senegal e da Gâmbia foram os únicos representantes das missões diplomáticas estrangeiras, que assistiram à cerimónia simbólica de tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau, na quinta-feira.
Crise política permanece
A Guiné-Bissau vive mais um momento de especial tensão política, depois de Umaro Sissoco Embaló ter demitido na sexta-feira (28.02) Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e nomeado Nuno Nabian, que tomou hoje posse.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega a existência de graves irregularidades no processo.
Após estas decisões, registaram-se movimentações militares, com os militares a ocuparem várias instituições de Estado, incluindo a rádio e a televisão públicas, de onde os funcionários foram retirados e cujas emissões foram suspensas.
Entretanto, também na sexta-feira (28.02), o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, que autoproclama como Presidente da República interino, alegado com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado. Porém, Cassamá renunciou ao cargo neste domingo (01.03).
Por DW
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segunda-feira, março 02, 2020
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domingo, 1 de março de 2020
GUINÉ-BISSAU/ FORAM DESCOBERTO ARMAMENTOS DENTRO DE SEDE DO PAIGC ?
Forças de defesas e segurança da Guiné-Bissau descobriram armamentos dentro de sede do PAIGC essa Noite, e nesse preciso momento sede do PAIGC está sob forte medidas das forças armadas a esvaziar todos armamentos.
A fonte informa que alguns membros do PAIGC estão presos e outros em monte, enquanto isso, antigo primeiro Ministro Aristides Gomes continua em fuga na sede das Nações Unidas em Bissau.
Na manha de Hoje, a casa do antigo primeiro ministro Aristides Gomes estava sob forte medidas das forças armadas que retiraram as viaturas do antigo primeiro ministro Aristides Gomes.
Jornalista: Alison Cabral
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