sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Ex-primeiro-ministro Nuno Nabiam visita o Chefe do Governo Braima Camará: um gesto político que desmonta narrativas e consolida a nova ordem

Por Abel Djassi Primeiro  26-09-2025

O encontro realizado entre Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro, Braima Camará, e o ex-primeiro-ministro Nuno Nabiam, ultrapassa a formalidade de uma mera visita de cortesia. Trata-se de um ato político carregado de simbolismo: primeiro, pela manifestação inequívoca de reconhecimento e legitimidade à liderança de Braima Camará como novo Chefe do Governo; segundo, pela decisão estratégica de Nuno Nabiam em reafirmar a sua adesão à Plataforma Republicana – Nô Kumpu Guiné, gesto que não apenas fortalece a coesão nacional, mas também isola e fragiliza aqueles que insistem em práticas divisionistas e narrativas ultrapassadas.

Este momento marca um ponto de inflexão: a política guineense está a romper com as velhas lógicas de exclusão e clientelismo que minaram décadas de governação. A unidade em torno da Plataforma Republicana demonstra que a nação não está mais refém de partidos corroídos pela corrupção e pela arrogância de lideranças autoproclamadas. O gesto de Nuno Nabiam é, em si, um desmentido histórico às ambições de quem aposta no retrocesso e um passo firme no sentido da estabilidade, da modernidade e da verdadeira soberania política da Guiné-Bissau.


"O pior cenário possível": Federação europeia das farmacêuticas avisa que custo dos medicamentos vai aumentar... Donald Trump anunciou que a partir de 1 de outubro, os EUA vão impor uma tarifa de 100% sobre as importações de "qualquer produto farmacêutico de marca ou patenteado", exceto para as empresas que construam fábricas nos EUA.

Por  SIC Notícias    26/09/2025

A diretora-geral da Federação Europeia das Indústrias Farmacêuticas (Efpia) avisou, esta sexta-feira, que a introdução das novas taxas alfandegárias dos Estados Unidos sobre medicamentos vai aumentar custos e impedir doentes de obter tratamentos.

Estas taxas alfandegárias sobre os medicamentos "criariam o pior cenário possível", afirmou a diretora-geral da Efpia, Nathalie Moll, num comunicado enviado à agência de notícias AFP, referindo que estes impostos "aumentam os custos, interrompem as cadeias de abastecimento e impedem os doentes de obter tratamentos vitais".

"A União Europeia (UE) e os Estados Unidos já têm um acordo comercial em vigor, agora, devem continuar as discussões sobre a forma como a UE pode melhorar o seu apoio ao custo da investigação e desenvolvimento globais de forma a não prejudicar os doentes na UE e nos Estados Unidos", acrescentou.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quinta-feira que a partir de 1 de outubro, os Estados Unidos vão impor uma tarifa de 100% sobre as importações de "qualquer produto farmacêutico de marca ou patenteado", exceto para as empresas que construam fábricas nos Estados Unidos.

A indústria farmacêutica está há meses em alerta sobre a reintrodução de tarifas sobre medicamentos após mais de 30 anos de isenção.

Nuclear: Rússia vai construir quatro centrais no Irão... O Irão assinou com a Rússia um contrato de 25 mil milhões de dólares (21,4 mil milhões de euros) para a construção de quatro centrais nucleares no sul do país, anunciou hoje a televisão iraniana.

© Reuters    Lusa   26/09/2025 

"Um acordo para a construção de quatro centrais nucleares, no valor de 25 mil milhões de dólares, em Sirik, na província de Hormozgan (sul), foi assinado entre a empresa Iran Hormoz e a Rosatom", indicou a televisão estatal. 

O Irão dispõe apenas de uma central nuclear operacional, em Bushehr (sul), destinada à produção de eletricidade, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

Conferência de imprensa da Coligação PAI - TERRA RANKA.

 

Israel ataca alvos do Hezbollah no leste do Líbano... Israel atacou hoje o leste do Líbano, apesar do cessar-fogo em vigor desde novembro de 2024, para destruir uma alegada instalação de produção de armamento do partido xiita Hezbollah, anunciou o exército israelita.

© Getty Images   LUSA  26/09/2025 

"As Forças de Defesa de Israel bombardearam uma instalação de produção de mísseis de precisão do Hezbollah na região do [vale do] Becá, no Líbano", disse o exército num comunicado.

O ataque foi efetuado por "uma aeronave da Força Aérea com base em informações da Direção de Informações Militares", acrescentou, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.

O Hezbollah não se pronunciou até ao momento sobre o ataque.

Os órgãos de comunicação social libaneses noticiaram vários ataques aéreos contra a zona oriental do vale do Becá, nomeadamente nos arredores de Yurd el Shaara, Nabi Chit e Jraibé, sem informações sobre vítimas mortais.

Israel já lançou dezenas de bombardeamentos contra o Líbano após o cessar-fogo de novembro de 2024, justificando as ações com a necessidade de combater atividades do Hezbollah.

Com esse argumento, defende que não viola o acordo.

Tanto as autoridades libanesas como o grupo xiita têm criticado as operações israelitas, também condenadas pelas Nações Unidas.

Além dos ataques, Israel continua a realizar voos de vigilância no espaço aéreo libanês.

O cessar-fogo foi alcançado após meses de combates após os ataques do grupo extremista palestiniano Hamas contra Israel em 07 de outubro de 2023, que desencadearam a ofensiva israelita em curso na Faixa de Gaza.

O Hezbollah, apoiado pelo Irão tal como o Hamas, atacou Israel a partir do sul do Líbano em solidariedade com as forças extremistas de Gaza.

O acordo de cessar-fogo estipulava que tanto Israel como o Hezbollah deveriam retirar os efetivos do sul do Líbano

O exército israelita manteve, no entanto, cinco postos no território do país vizinho.

A decisão tem sido criticada pelas autoridades de Beirute e pelo Hezbollah, que exigem o fim da presença militar israelita no país.

O Irão lidera o chamado "eixo de resistência" contra Israel que integra também os rebeldes hutis do Iémen, os palestinianos da Jihad Islâmica e vários grupos extremistas do Médio Oriente, além do Hamas e do Hezbollah.


API-Cabas Garandi fora das eleições legislativas... Eleições: STJ INDEFERIU PEDIDO DE INSCRIÇÃO DA COLIGAÇÃO API – CABAS GARANDI

Por Rádio Sol Mansi  26.09.2025

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu, esta quinta-feira, 25 de setembro, o pedido de inscrição da coligação política Aliança Patriótica Inclusiva – Cabas Garandi (API-CG), apresentada pelos partidos Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD) e Frente Patriótica Nacional de Salvação Nacional (FREPASNA), para participar nas eleições gerais de 23 de novembro de 2025.

Na Deliberação n.º 21, o plenário do STJ fundamentou a decisão na impossibilidade objetiva de apreciação do requerimento dentro do prazo legal. O pedido foi entregue apenas a 23 de setembro, quando a lei exige que coligações eleitorais sejam formalizadas antes da apresentação das candidaturas, cujo prazo terminou nesta quinta-feira.

O Tribunal apontou ainda irregularidades no processo, nomeadamente a ausência da certidão do último congresso ordinário dos partidos signatários e a falta de indicação sobre o modo de distribuição dos mandatos no convénio político. Pela lei, essas falhas poderiam ser supridas no prazo de 72 horas, mas o período ultrapassaria a data limite fixada pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Com esta decisão, a coligação API – Cabas Garandi fica fora da corrida eleitoral de novembro, restando aos partidos signatários a possibilidade de concorrerem individualmente.

PRIMEIRO-MINISTRO RECEBE DELEGAÇÃO DA CNAF-Caju

Por Abel Djassi Primeiro /Radio Voz Do Povo

O Primeiro-Ministro, Braima Camará, recebeu em audiência a delegação da Confederação Nacional dos Atores da Fileira do Caju (CNAF-Caju), organização que congrega todos os intervenientes do sector, incluindo a Associação Comercial, ANAG, ANIE, ANIE-GB, AMAE, ROPPA e TCA.

Na ocasião, a Confederação expôs ao Chefe do Governo que, desde finais de 2023 até à presente data, a atual Direção não recebeu quaisquer verbas do Apoio Institucional, apesar de estas estarem legalmente consignadas na estrutura do preço de exportação. A CNAF declarou desconhecer as razões da suspensão e informou que, apesar dos vários pedidos de esclarecimento junto das entidades competentes, não obteve resposta.

A última transferência de fundos ocorreu durante a presidência de Agnelo Regalla Lima Gomes (2022–2023). Desde outubro de 2024, a Confederação é dirigida por uma nova Direção, presidida por Alanso Fati, tendo como Vice-Presidente Malam Mané.

O Primeiro-Ministro, conhecedor do sector, ouviu as explicações da delegação e anunciou que convocará os Ministérios do Comércio, Finanças e Economia para averiguar as razões que levaram à suspensão das verbas, a fim de tomar uma decisão informada. Braima Camará garantiu ainda que a questão será levada ao conhecimento do Presidente da República, que já tinha sido contactado pela CNAF a respeito do mesmo assunto.

A suspensão dos fundos tem provocado graves constrangimentos na gestão da CNAF-Caju, resultando em salários em atraso há cerca de 20 meses, rendas não liquidadas e dívidas acumuladas junto de fornecedores e prestadores de serviços.

Recorde-se que o financiamento da CNAF-Caju decorre de um decreto-lei em vigor, e que qualquer dúvida quanto à sua gestão apenas poderia justificar uma auditoria ou inquérito administrativo, nunca a suspensão automática das transferências.

O Governo reconhece a CNAF-Caju como parceiro estratégico do Estado no domínio da produção, comercialização, transformação, exportação e promoção da castanha de caju e seus derivados, prestando igualmente assistência a diversos operadores do sector.


O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se com o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, à margem da 80.ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.

Durante a visita de cortesia, o Chefe de Estado assinou o livro de honra da Organização e participou numa reunião de trabalho onde foram abordados temas relevantes ligados à paz, à segurança internacional e à cooperação multilateral.

Este encontro insere-se nos contactos diplomáticos que o Presidente da República tem vindo a realizar no quadro da participação activa da Guiné-Bissau na maior cimeira política mundial.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Interpol: Mais de 200 detidos por burlas e chantagem sexual em 14 países africanos... Uma operação da Interpol contra o cibercrime levou à detenção de 260 suspeitos de crimes relacionados com chantagens usando imagens íntimas ou sexualmente explicitas ('sextortion') nas redes sociais, em 14 países africanos, incluindo Angola e Guiné-Bissau.

© Lusa   por noticiasaominuto.com    26/09/2025

A investigação - Operação Contender 3.0 - resultou também na apreensão de 1.235 dispositivos eletrónicos, em países como Angola, Guiné-Bissau, Gana, Senegal e Costa do Marfim, anunciou a Interpol, em comunicado. 

"A operação centrou-se em redes criminosas transnacionais que exploram plataformas digitais, especialmente as redes sociais, para manipular as vítimas e enganá-las financeiramente", refere.

Mais concretamente, as investigações envolveram burlas românticas "em que os perpetradores estabelecem relações 'online' para extorquir dinheiro às vítimas" e extorsão sexual, em que "as vítimas são chantageadas com imagens ou vídeos explícitos".

As polícias dos países envolvidos identificaram endereços IP, infraestruturas digitais, domínios digitais e perfis de redes sociais de alegados membros de organizações fraudulentas.

No total, os investigadores --- que partilharam dados a nível transnacional com o apoio da Interpol e de empresas privadas como o Group-IB e a Trend Micro --- identificaram também quase mil vítimas, que sofreram um total de perdas financeiras estimadas em 2,8 milhões de dólares (cerca de 2,4 milhões de euros).

"As unidades de combate ao cibercrime em toda a África estão a reportar um aumento acentuado dos crimes digitais, como o 'sextortion' e as burlas românticas", alertou Cyril Gout, diretor executivo interino dos serviços policiais da Interpol, citado em comunicado.

O crescimento das plataformas online "abriu novas oportunidades para as redes criminosas explorarem as vítimas, causando perdas financeiras e danos psicológicos", acrescentou.

Segundo explica a Interpol na nota divulgada, no Gana, as autoridades detiveram 68 pessoas, apreenderam 835 dispositivos e identificaram 108 vítimas. As investigações revelaram perdas financeiras de 450.000 dólares (383 mil euros), com 70.000 dólares recuperados (59.630 euros).

Nas burlas românticas, os suspeitos usaram perfis falsos, identidades falsas e imagens roubadas para enganar as vítimas. Os burlões extorquiram pagamentos utilizando uma variedade de esquemas, incluindo taxas falsas de entrega e alfândega.

Nos casos de 'sextortion', gravaram secretamente vídeos íntimos durante conversas e usavam-nos para chantagear as vítimas.

Em Angola, as autoridades detiveram oito pessoas e identificaram 28 vítimas nacionais e internacionais, sobretudo nas redes sociais.

Neste caso, o criminosos usaram documentos fraudulentos para criar identidades falsas, facilitando transações financeiras e ocultando as suas verdadeiras identidades quando contactavam com as vítimas explica a Interpol.

No Senegal, a polícia deteve 22 suspeitos, descobrindo uma rede formada por pessoas que se faziam passar por celebridades e utilizaram a manipulação emocional nas redes sociais e nas plataformas de encontros para enganar 120 vítimas, burlas num valor total de 34 mil dólares (29 mil euros).

Um total de 65 dispositivos, documentos de identidade falsificados e registos de transferência de dinheiro foram apreendidos durante a operação.

A polícia da Costa do Marfim desmantelou, por seu lado, uma rede de cibercrime que criava perfis falsos 'online' para manipular pessoas vulneráveis e levá-las a partilhar imagens íntimas. Uma vez na posse de material comprometedor, os criminosos chantageavam as vítimas, exigindo pagamentos para evitar a exposição pública.

No total, foram detidos na Costa do Marfim 24 suspeitos, apreendidos 29 dispositivos e identificadas 809 vítimas.

Participaram na operação as autoridades de países como Angola, Guiné-Bissau, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Quénia, Nigéria, Ruanda, Senegal, África do Sul, Uganda e Zâmbia.


Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, regressa ao país, após ter participado na 80.ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova Iorque.


Fumar alivia o stress? É sempre tarde para deixar? Médica desfaz 7 mitos... Esta sexta-feira, assinala-se o Dia Europeu do Ex-Fumador. O Lifestyle ao Minuto falou com a médica Ana Raquel Marques, responsável pela consulta intensiva de cessação tabágica do Agrupamento Centros de Saúde de Matosinhos, para perceber melhor alguns dos mitos associados a este vício.

Por  noticiasaominuto.com   26/09/2025

A nicotina é o que existe de mais perigoso nos cigarros? Será que aliviam mesmo o stress e é sempre tarde para deixar de fumar? Neste Dia Europeu do Ex-Fumador, que se assinala esta sexta-feira, o Lifestyle ao Minuto procurou ter resposta a estes e outros mitos associados ao tabaco junto da médica Ana Raquel Marques.

É responsável pela consulta intensiva de cessação tabágica no ACES (Agrupamento Centros de Saúde de Matosinhos) da Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Além de desfazer alguns dos mitos, fez ainda um retrato geral dos fumadores portugueses e das mudanças de consumo que se têm verificado.

"Segundo dados de 2019, cerca de 17% da população portuguesa é fumadora. Em 2019, o tabaco foi responsável por cerca de 13.800 mortes no país, 12 % de todas as mortes na população com idade igual ou superior a 35 anos", explica a médica.

Além dos cigarros tradicionais, tem vindo a aumentar o consumo de formas alternativas, como os cigarros eletrónicos, que também levam a vários problemas. "Nota-se um consumo crescente de cigarros eletrónicos para cerca de 5 % da população, que refere o seu uso nos últimos 30 dias. O tabaco aquecido passou de quase inexistente em 2019 para 5% de utilizadores atuais em 2025."

Nos últimos anos, tem-se registado um aumento de fumadores em território nacional. "Segundo os últimos dados europeus 2022-2023, a prevalência de fumadores em Portugal aumentou para 21%."

Conheça alguns dos principais mitos, e as devidas verdades, sobre o consumo de tabaco esclarecidos pela médica Ana Raquel Marques.

© Agrupamento Centros de Saúde de Matosinhos A médica Ana Raquel Marques é responsável pela consulta intensiva de cessação tabágica do Agrupamento Centros de Saúde de Matosinhos

Mito 1: A nicotina é o principal ingrediente tóxico dos cigarros

A verdade: A nicotina é a substância que causa a dependência pelo cigarro. Após a combustão, o cigarro convencional gera cerca de 7500 substâncias e destas aproximadamente 69 são cancerígenos conhecidos. Falamos em metais pesados, nitrosaminas entre outros tóxicos que existem quer no tabaco convencional quer nos novos produtos do tabaco. 

Mito 2: Fumar ajuda a aliviar o stress

A verdade: Fumar alivia o stress gerado pela abstinência do tabaco. A nicotina é um excitante e não um calmante. Por isso, não, a nicotina não alivia o stress em geral. 

Mito 3 Fumar apenas alguns cigarros é inofensivo

A verdade: Basta fumar menos de cinco cigarros por dia para ter maior risco cardiovascular e maior risco de ter cancro do pulmão, quer em homens quer em mulheres. Só é inofensivo não fumar. 

Mito 4: É sempre tarde demais para deixar de fumar. O mal já está feito

A verdade: Os benefícios em deixar de fumar existem sempre, em qualquer altura e em qualquer idade. Serão cada vez maiores quanto mais cedo deixar de fumar. Por exemplo, a função pulmonar reduz com a idade. Em doentes fumadores essa perda é mais acentuada. Mesmo deixando de fumar aos 60 ou aos 70 anos, há sempre uma desaceleração dessa perda de função e ganho de qualidade de vida. 

Mito 5: O cancro do pulmão é a única doença associada ao tabaco

A verdade: Existem múltiplos cancros associados ao tabaco e ainda outras doenças como doenças cardiovasculares (enfarte do coração, acidente vascular cerebral) e doenças respiratórias (asma, DPOC), tal como diabetes. 

Mito 6: O fumo passivo não é assim tão mau

A verdade: É sim. Nas últimas décadas tem sido muito estudada a exposição passiva ao fumo do tabaco. Existem múltiplas doenças associadas à exposição passiva como doenças cardiovasculares, respiratórias e cancros. A associação com doenças nas crianças como rinites, infeções respiratórias como bronquiolite, otites, asma, existe e está bem documentada. 

Mito 7: Os cigarros de enrolar são mais seguros

A verdade: Os cigarros de enrolar não são mais seguros e são menos controlados do que os cigarros convencionais. São produtos com tabaco e que sofrem combustão como o cigarro convencional. Podem adicionar quantidades variadas de tabaco, usar filtro ou não, características de papel diferente, e todas essas variações alteram o ato de fumar e os compostos que se geram e são inalados.

Trump anuncia taxas de 100% sobre todos os produtos farmacêuticos... Donald Trump, anunciou esta quinta-feira a imposição de tarifas sobre as importações de diversos produtos de qualquer país, entre as quais se destaca uma tarifa de 100% sobre todos os produtos farmacêuticos "de marca ou patenteados".

Por LUSA 

"Apartir de 01 de outubro de 2025, aplicaremos uma tarifa de 100% a qualquer produto farmacêutico de marca ou patenteado, a menos que uma empresa esteja a construir a sua fábrica farmacêutica nos Estados Unidos", afirmou na sua plataforma Truth Social, o Presidente dos Estados Unidos.

Na mesma mensagem, Trump salientou que, pela expressão "está a construir", deve entender-se "início das obras e/ou em construção", acrescentando que "não será aplicada qualquer tarifa a estes produtos farmacêuticos se a construção já tiver começado".

Pouco antes, Trump utilizou a mesma rede social para anunciar uma taxa de 25% sobre camiões "pesados e grandes" fabricados em qualquer país, uma decisão que justificou com a necessidade de "proteger" os fabricantes norte-americanos desses produtos da "concorrência externa desleal" e pela boa "saúde financeira" dos seus camionistas.

Na mesma mensagem, o chefe de Estado garantiu que empresas como "Peterbilt, Kenworth, Freightliner, Mack Trucks e outras estarão protegidas da avalanche de interrupções externas".

Trump informou também que aplicará uma tarifa adicional de 50% a "todos os móveis de cozinha, toucadores de casa de banho e produtos relacionados" e uma tarifa de 30% aos "móveis estofados", reconhecendo que "é uma prática muito injusta, mas devemos proteger, por razões de segurança nacional e outras, o nosso processo de fabrico".


Leia Também: Trump assina decreto que pede aplicação da pena de morte em Washington

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira um decreto que insta a procuradora-geral a procurar a pena de morte em Washington, D.C., em todos os casos que correspondam aos "fatores aplicáveis".


Pyongyang está na "fase final" de possuir míssil nuclear intercontinental... O Presidente sul-coreano afirmou quinta-feira que a Coreia do Norte está "na fase final" do desenvolvimento de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) com ogiva nuclear, capaz de atingir os Estados Unidos.

Por LUSA 

"Seja para obter vantagem nas negociações com os Estados Unidos ou para garantir a segurança do seu próprio regime, a Coreia do Norte continua a desenvolver mísseis balísticos intercontinentais capazes de enviar ogivas nucleares até aos Estados Unidos", declarou Lee Jae-myung, durante uma visita à Bolsa de Nova Iorque.

Embora o projeto "ainda não pareça estar concluído", salientou, "diz-se que se encontra na fase final".

Desde que assumiu o cargo em junho, o presidente sul-coreano tem procurado melhorar as relações com a Coreia do Norte, invertendo as políticas do antecessor, Yoon Suk Yeol.

Lee afirmou em Nova Iorque que "o objetivo deve ser congelar o desenvolvimento nuclear, o desenvolvimento de ICBM [mísseis balísticos intercontinentais, na sigla em inglês] e as exportações".

A interrupção da produção e do desenvolvimento de armas nucleares traria "ganhos significativos em termos de segurança", argumentou.

O Presidente sul-coreano estimou que o regime de Kim Jong Un produz o suficiente para fabricar "cerca de 15 a 20 bombas nucleares adicionais por ano".

Se nada for feito, o seu número "continuará a aumentar a cada ano" e os mísseis "tornar-se-ão mais sofisticados", alertou.

Nos últimos anos, Kim Jong Un excluiu qualquer ideia de desnuclearização e reforçou os seus laços militares com a Rússia.

O líder norte-coreano disse estar disposto a retomar o contacto com os Estados Unidos, se estes desistirem de exigir que Pyongyang abandone o seu programa de armas nucleares, informaram no início da semana os meios de comunicação oficiais norte-coreanos.


Leia Também: Seul estima que Pyongyang tenha urânio para 100 bombas nucleares

A Coreia do Sul afirmou hoje que a vizinha do Norte pode ter até 2.000 quilogramas de urânio altamente enriquecido, suficiente para fabricar uma centena de armas nucleares, complicando a desnuclearização pretendida por Washington e Seul


A Secretária de Estado da Gestão Hospitalar, Maimuna Baldé, presidiu hoje sexta-feira (26.09), a cerimónia de Entrega das Carteiras Profissionais ao segundo grupo de 90 novos médicos inscritos na Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau

Regulo de Gabu ku fala

@Abel Djassi

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Zelensky diz estar pronto para deixar cargo de Presidente da Ucrânia após fim da guerra

Por Sicnoticias 

Volodymir Zelensky diz ainda estar pronto para o encontro com Putin em qualquer lugar, exceto Moscovo. Na linha da frente, a Rússia diz ter atacado uma subestação elétrica militar, enquanto Kiev garante ter atingido alvos estratégicos importantes. 

Zelensky diz que está pronto para deixar a Presidência assim que a guerra terminar. Enquanto isso, com os Estados Unidos cada vez mais próximos da Ucrânia, com Donald Trump a voltar a sublinhar a frustração com Putin, com quem está "muito desiludido". 

Na Sala Olval, após o encontro com Erdogan, Presidente da Turquia, esta quinta-feira, Trump elogiou a neutralidade de Ancara e insistiu que o país pode juntar Zelensky e Putin à mesa de negociações. 

O Kremlin estranha a mudança de tom, mas por enquanto continua a ver em Washington um aliado. 

Do lado ucraniano, Volodymir Zelensky diz estar pronto para o encontro com Putin em qualquer lugar, exceto Moscovo. 

Garante estar igualmente pronto para deixar o cargo assim que a guerra terminar. 

Na linha da frente, a Rússia diz ter atacado uma subestação elétrica militar, enquanto Kiev garante ter atingido alvos estratégicos importantes. 

Entre destruição e resistência há imagens improváveis: em Kharkiv, soldados ucranianos usaram um robô terrestre para resgatar um gato. 


"Haveria guerra". Embaixador faz aviso sobre abate de aviões russos ... Embaixador da Rússia em França defendeu que "haveria guerra" se os países da NATO abatessem aviões russos que violassem o seu espaço aéreo. A medida já foi defendida por Trump e Rutte.

Por LUSA 

O embaixador da Rússia em França, Alexey Meshkov, alertou, esta quinta-feira, que "haveria guerra" se a NATO abatesse aviões russos que violassem o espaço aéreo dos países-membros da aliança transatlântica. 

"Haveria guerra. Que mais poderia haver?", disse Meshkov à rádio RTL, após ter sido questionado sobre uma possível resposta da Rússia.

"Vários aviões violam o nosso espaço aéreo, acidentalmente e não acidentalmente. Ninguém os abate", defendeu o embaixador.

Meskov afirmou ainda que não há "nenhuma prova material" que comprove o envolvimento da Rússia em incidentes drones na Europa.

"Em primeiro lugar, não estamos a brincar com ninguém. Em segundo lugar, depois de o Ocidente nos ter enganado tantas vezes, acreditamos apenas nos factos concretos", atirou. 

A posição do embaixador russo em França surge após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter considerado, na terça-feira, que os países da NATO devem abater os aviões russos que violam o seu espaço aéreo. 

"Sim", respondeu Trump após ter sido questionado por jornalistas sobre essa possibilidade, no início de um encontro com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, à margem da Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque.

Já esta quinta-feira, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, apoiou a ideia de Trump. "Se for necessário. Então, concordo totalmente com o presidente Trump. Se for necessário", declarou Rutte em entrevista ao programa ‘Fox & Friends’, da Fox News.

A Rússia tem negado qualquer responsabilidade sobre as incursões de drones, mas a NATO alertou Moscovo na terça-feira de que a "escalada" deve parar e assegurou que estava pronta para se defender, por todos os meios.

Ao longo dos últimos dias, a Dinamarca teve de fechar vários aeroportos que foram sobrevoados por drones de origem desconhecida.

Esta quinta-feira, a polícia local disse carecer ainda de informações suficientes para determinar a autoria dos incidentes, mas confirmou estar a investigar os movimentos de várias embarcações, incluindo um navio de guerra russo.

Também este mês, a Polónia, a Roménia e a Estónia denunciaram a violação do seu espaço aéreo por aeronaves russas.

Na noite de 09 para 10 de setembro, cerca de doze drones entraram no espaço aéreo da Polónia e aviões caça nacionais abateram três deles, o que é um primeiro evento incidente deste género na história da Aliança (NATO) desde a sua criação, em 1949.

Os incidentes vão ser discutidos na sexta-feira numa reunião da Comissão Europeia com países da União Europeia (UE) na linha da frente na guerra da Ucrânia, anunciou hoje a porta-voz para a Soberania Tecnológica, Thomas Regnier.

Participam na reunião os sete países na linha da frente - Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Finlândia, Roménia e Bulgária -, bem como Eslováquia, Dinamarca e Ucrânia pela experiência prática contra drones russos.


Leia Também: Dinamarca investiga possível participação de navio russo em intrusão de drones

A polícia dinamarquesa informou hoje carecer ainda de informações suficientes para determinar a autoria dos incidentes com drones em vários aeroportos, mas confirmou estar a investigar os movimentos de várias embarcações, incluindo um navio de guerra russo.


Tomada de posse dos novos presidentes das Comissões Regionais de Eleições (CRE), responsáveis pela organização e supervisão do processo eleitoral em cada região do país.

Merz muda posição e apoia uso de bens congelados russos... O chanceler alemão, Friedrich Merz, mudou de posição e apoia agora o uso dos bens congelados russos para financiar o esforço de guerra da Ucrânia, em relação ao qual se mostrara relutante.

© Jens Büttner/picture alliance via Getty Images    Lusa  25/09/2025

Num artigo hoje publicado no diário internacional em língua inglesa Financial Times, Merz argumentou que a medida poderá desbloquear um empréstimo de 140.000 milhões de euros a Kiev e demonstrar "perseverança" contra a agressão russa. 

Segundo o chefe do Governo alemão, a União Europeia (UE) poderá disponibilizar à Ucrânia um empréstimo sem juros, "sem interferir nos direitos de propriedade" e que "só seria reembolsado depois de a Rússia ter compensado a Ucrânia pelos danos causados durante esta guerra", iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão russa do país vizinho.

Numa acentuada rutura com o ceticismo anterior de Berlim em relação ao uso de ativos russos apreendidos, Merz afirmou que tal empréstimo deverá servir para financiar equipamento militar e não para cobrir o orçamento geral da Ucrânia.

"Um programa tão abrangente deve também ajudar a fortalecer e expandir a indústria europeia de defesa", escreveu.

Os Governos da UE decidiriam, na sua opinião, as aquisições em conjunto com Kiev.

E o empréstimo seria inicialmente garantido pelos Estados-membros, antes de ser patrocinado com dinheiro do próximo orçamento plurianual da UE.

Defendeu igualmente que tal mecanismo deveria ser aprovado por uma "larga maioria" dos Estados-membros da UE, numa velada alusão a um possível veto de países como a Hungria.

No seu artigo, o político conservador alemão considerou que o bloco comunitário europeu deve encontrar um mecanismo legal para utilizar os bens congelados russos, porque é necessário "aumentar de forma sistemática e maciça os custos da agressão russa" para o Kremlin.

Berlim já anteriormente havia expressado preocupação com as implicações que o uso dos ativos russos congelados - quase 200 mil milhões de euros na UE - poderia ter, do ponto de vista jurídico.

A reviravolta de Merz, que governa a maior economia europeia e o país europeu que mais apoio financeiro e militar prestou à Ucrânia, ocorre no momento em que a Comissão Europeia analisa opções para aproveitar os 194 mil milhões de euros em bens russos retidos na Euroclear, no banco estatal de depósitos da Bélgica.

A presidência dinamarquesa do Conselho da UE espera que a proposta detalhada da Comissão seja apresentada em outubro.

A UE já utiliza os juros gerados pelos bens congelados para financiar empréstimos à Ucrânia acordados no âmbito do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo, constituído por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, embora a UE também esteja representada), num total de 45 mil milhões de euros, dos quais o bloco comunitário contribuirá com cerca de 18 mil milhões, graças a esses rendimentos (entre 2,5 e 3 mil milhões por ano), mas até agora não quis confiscar o dinheiro propriamente dito.

O contexto desta mudança na posição de Berlim prende-se também com o facto de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter reduzido o apoio norte-americano a Kiev e resistir em impor novas sanções a Moscovo.

"Agora, defendo a mobilização de recursos financeiros numa escala que garanta a resistência militar da Ucrânia durante vários anos", escreveu Merz no Financial Times.

Hoje, numa conferência de imprensa na cidade de Weimar, no leste da Alemanha, o chanceler sublinhou também que os países aliados não permitirão que continuem a ocorrer violações do espaço aéreo com caças e drones (aeronaves não-tripuladas) russos, como as efetuadas nos últimos dias e semanas pela Rússia.

Merz classificou-os como "incidentes que devem ser levados muito a sério", referindo-se à entrada de um avião de combate russo no espaço aéreo da Estónia, na sexta-feira passada, e a outros acontecimentos semelhantes.

"Repetidamente, há violações do espaço aéreo, há sobrevoos, há voos de drones, há tentativas de vigilância", enumerou, acrescentando que, no fim de semana passado, pediu ao seu ministro da Defesa, Boris Pistorius, que se coordenasse com a NATO (Organização do Tratado do Atântico-Norte, bloco de defesa ocidental) e, sobretudo, com os homólogos da Polónia, França e Reino Unido sobre uma possível reação.

"Não permitiremos que estas intrusões continuem a ocorrer e tomaremos todas as medidas necessárias para ter uma dissuasão eficaz também contra estas violações do espaço aéreo, contra estas intrusões do Exército, para as impedir", afirmou o chefe do Governo alemão.

Esta semana, por duas vezes, vários aeroportos dinamarqueses tiveram de suspender o tráfego aéreo ao detetar a presença de drones, cuja ligação à Rússia as autoridades não afirmaram explicitamente, embora tenham dado a entender as suas suspeitas quanto a tal.

Na quarta-feira, Pistorius afirmou no Bundestag (câmara baixa do parlamento alemão) que um caça russo sobrevoou recentemente uma fragata alemã no mar Báltico, no que classificou como uma tentativa de provocação por parte de Moscovo.

O ministro da Defesa alemão indicou que, nas últimas semanas, a Europa experimentou "repetidamente como a guerra e a situação de ameaça são reais" para o continente, mas instou os Estados europeus a "não caírem" nas provocações que atribuiu ao Presidente russo, Vladimir Putin.

"Putin quer provocar os Estados-membros da NATO e quer identificar, expor e explorar os seus supostos pontos fracos", sustentou Pistorius, reiterando mais uma vez que a resposta dos aliados deve ser firme e unida, mas também contida.


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A Comissão Europeia anunciou hoje que vai atribuir mais 40 milhões de euros em ajuda humanitária ao Iémen para fazer face ao agravamento da crise neste país do Médio Oriente.


Israel diz "estar pronto" para intercetar flotilha rumo a Gaza... Israel assegurou hoje que a Marinha está preparada para intercetar a Flotilha Global Sumud, composta por cerca de 50 navios que pretendem romper o bloqueio imposto a Gaza.

© Lusa   25/09/2025 

"A Marinha está bem preparada para defender as fronteiras do Estado de Israel, tal como já fazemos em terra e no ar. Estamos prontos", afirmou o porta-voz militar, brigadeiro-general Effie Defrin, numa conferência de imprensa.

Segundo Defrin, a flotilha é financiada por representantes do movimento islamita palestiniano Hamas na Europa.

"Temos provas disso. Todos os que apoiam esta iniciativa estão, na verdade, a apoiar os assassinos de 07 de outubro", disse o porta-voz, numa referência ao ataque lançado pelo Hamas contra Israel em 2023.

O porta-voz israelita reiterou ainda o apelo do Ministério dos Negócios Estrangeiros para que qualquer ajuda humanitária seja enviada por canais aceites, através de portos israelitas ou de países vizinhos.

A flotilha denunciou na quarta-feira ter sido alvo de "explosões intimidatórias", ao largo da Grécia, que atribuiu a Israel.

A ONU e a União Europeia condenaram na quarta-feira os "ataques" noturnos ao largo da Grécia contra a flotilha. Itália e Espanha anunciaram o envio de navios para prestar assistência às embarcações, caso necessário.

A flotilha pretende alcançar a Faixa de Gaza para "quebrar o bloqueio israelita" e levar ajuda humanitária ao enclave palestiniano, após duas tentativas em junho e julho, frustradas por Israel.

A Flotilha Global Sumud é composta por cerca de 50 navios com ativistas, políticos, jornalistas e médicos de mais de 40 nacionalidades, incluindo três portugueses: a deputada Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.

O Bloco de Esquerda (BE) pediu hoje uma audiência urgente com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, para debater a proteção diplomática da flotilha.

A guerra em Gaza, que dura há quase dois anos e que já causou a morte a mais de 65.000 palestinianos, foi desencadeada pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas contra Israel, a 07 de outubro de 2023.

Em agosto, a ONU declarou o estado de fome no território palestiniano, sujeito a um rigoroso bloqueio por parte de Israel desde o início do conflito.


Trump critica e ONU responde: Está pronta para cooperar com transparência... A ONU está "pronta para cooperar com total transparência" com as autoridades norte-americanas para responder às repetidas reclamações feitas pelo Presidente Donald Trump durante a sua breve passagem pela sede da organização, em Nova Iorque, na terça-feira.

Por  LUSA   25/09/2025 

Numa breve declaração emitida na noite de quarta-feira, o gabinete do secretário-geral da ONU explicou que António Guterres recebeu uma mensagem da Missão Permanente dos Estados Unidos (EUA) "sobre os acontecimentos ocorridos durante a visita do Presidente Trump à sede das Nações Unidas", no dia 23 de setembro, quando o líder discursou no debate geral da 80.ª sessão Assembleia-Geral.

"O secretário-geral informou a Missão Permanente dos EUA que já tinha ordenado uma investigação completa e comunicou que a  ONU está pronta para cooperar com total transparência com as autoridades americanas sobre este assunto para determinar a causa dos incidentes mencionados pelos Estados Unidos", concluiu o comunicado assinado pelo porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric.

Já Donald Trump afirmou, na sua plataforma Truth Social, que os três incidentes em causa --- problemas de funcionamento numa das escadas rolantes do edifício, no teleponto e no sistema de áudio da sala da Assembleia-Geral - "não foram uma coincidência, mas uma tripla sabotagem na ONU".

"Não foi uma coincidência, mas uma tripla sabotagem na ONU. Eles deveriam ter vergonha de si mesmos. Estou a enviar uma carta ao secretário-geral e a exigir uma investigação imediata", escreveu o chefe de Estado norte-americano.

O mau funcionamento da escada rolante, que foi resolvido em questão de minutos, foi agravado por problemas com o teleponto durante os momentos iniciais do discurso de Trump perante a Assembleia-Geral e por supostas deficiências do sistema áudio na sala - que já tinham sido relatadas no dia anterior.

"Não um, não dois, mas até três eventos sinistros! (...) Não é de admirar que a ONU não tenha conseguido fazer o trabalho para o qual foi criada", acusou Donald Trump.

A par destas declarações, o líder norte-americano já tinha lançado um duro ataque à ONU durante a sua intervenção na Assembleia-Geral.

Na terça-feira, Trump usou parte do seu discurso de 55 minutos para atacar a organização internacional em todas as frentes: a sua ineficiência, incapacidade de acabar com as guerras, "mentiras" sobre as mudanças climáticas e a sua suposta promoção da imigração ilegal.

Contudo, esses ataques não impediram Donald Trump de se reunir posteriormente com António Guterres e declarar que o seu país apoia "100%" a ONU, palavras que agora são questionadas à luz de tudo o que se seguiu.

Desde que regressou à Casa Branca para cumprir um segundo mandato presidencial, em janeiro passado, Trump tem assumido posições que têm distanciado cada vez mais os Estados Unidos da organização multilateral: abandonou os acordos climáticos de Paris, retirou-se da Organização Mundial da Saúde e da UNESCO, congelou o financiamento para cooperação internacional e marginalizou explicitamente a ONU nos seus esforços para acabar com as sete guerras que alega ter resolvido sozinho.

Junta-se a isto a ausência de contactos com o secretário-geral da ONU, com quem não havia sequer falado por telefone desde que regressou à Casa Branca.


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O Presidente dos Estados Unidos exigiu esta quarta-feira que a ONU abra imediatamente uma "investigação" após a "tripla sabotagem" do qual afirma ter sido vítima na terça-feira, dia do seu discurso na Assembleia Geral da organização.


EUA: Defesa convoca reunião inédita com centenas de generais e almirantes... O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth [na foto], convocou para a próxima semana uma reunião inédita com centenas de generais e almirantes destacados em todo o mundo, noticiou hoje o jornal The Washington Post.

Por LUSA 

A diretiva, emitida no início desta semana, apanhou de surpresa a hierarquia militar norte-americana e gerou preocupação entre oficiais de alta patente.

"As pessoas estão muito preocupadas. Não fazem ideia do que isto significa", disse uma das fontes citadas pelo diário.

Em comunicado, o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou apenas que Hegseth irá reunir-se com a liderança militar na próxima terça-feira, mas sem adiantar detalhes sobre a agenda.

O encontro terá lugar na base do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, Virgínia, a cerca de 60 quilómetros de Washington.

A convocatória aplica-se a todos os oficiais superiores com patente de general de brigada ou equivalente na Marinha, bem como aos respetivos conselheiros.

De acordo com o The Washington Post, a reunião inclui comandantes destacados em zonas de conflito e áreas de interesse estratégico como o Médio Oriente, a Ásia-Pacífico e a Europa, mas não abrange oficiais de Estado-Maior.

Atualmente, os EUA contam com cerca de 800 generais e almirantes em funções, dentro do país e em dezenas de outros países.

A reunião ocorre dias antes de 01 de outubro, data em que o Governo federal poderá enfrentar uma paralisação parcial caso democratas e republicanos não cheguem a acordo sobre o orçamento provisório e coincide também com a escalada de tensões entre Washington e Caracas, depois de os EUA terem acusado a Venezuela de liderar operações de tráfico de droga.

A convocatória de Hegseth surge ainda no contexto das recentes mudanças no Pentágono, que passou a designar-se Departamento de Guerra, após decisão do Governo do Presidente Donald Trump, que não foi no entanto submetida ao Congresso.

O secretário anunciou também planos para reduzir em 20% o número de oficiais de alta patente e para proceder a exonerações sem justa causa.

Na semana passada, o Pentágono comunicou uma nova regra para os jornalistas: apenas terão acesso às instalações se aceitarem previamente não publicar determinadas informações, medida considerada sem precedentes e que dá ao departamento um controlo alargado sobre os conteúdos divulgados.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, discursou hoje na 80.ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, reafirmando o compromisso da Guiné-Bissau com a paz, o multilateralismo e a solidariedade global.

Na sua intervenção, o Chefe de Estado expressou total apoio ao Secretário-Geral António Guterres, sublinhou a necessidade de uma ordem internacional mais justa e anunciou a realização das eleições gerais a 23 de Novembro, assegurando que o processo será livre, transparente e credível. 

 Saudou ainda a “Iniciativa das Nações Unidas 80” e destacou a presidência da CPLP assumida pela Guiné-Bissau para o biénio 2025-2027.  

Na conclusão do seu discurso, apelou ao fim do embargo económico, comercial e financeiro contra Cuba, em nome da justiça, da solidariedade e do respeito pelo direito internacional.

ONU pede a Guiné-Conacri que garanta participação plena nas eleições... O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos apelou hoje às autoridades da Guiné-Conacri que assegurem a todos os eleitores, candidatos e partidos políticos elegíveis a possibilidade de participar nas eleições presidenciais e legislativas de dezembro.

Por LUSA 

Após a votação de um referendo para uma nova Constituição, que se realizou na Guiné-Conacri em 21 de setembro, Volker Türk declarou que o Governo transitório desta nação da África Ocidental deve garantir que o processo de restabelecimento da ordem democrática seja conduzido de forma a que os direitos humanos sejam respeitados. 

Por isso, na sua opinião, "as autoridades militares na Guiné-Conacri devem, antes de mais, levantar as inaceitáveis proibições a partidos políticos e meios de comunicação social".

Em comunicado, a agência da ONU para a defesa dos direitos humanos afirmou as autoridades de transição proibiram a participação de três dos principais partidos da oposição antes do referendo de domingo, impedindo as respetivas campanhas. E que suspenderam igualmente vários órgãos de comunicação social, entre os quais o Guineematin, presseinvestigation.com, West Africa TV, Sweet FM, Espace FM, Sabari FM e Sab TV.

Para o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, estas proibições são somente as mais recentes "de uma ofensiva mais ampla contra os direitos fundamentais na Guiné-Conacri desde o golpe de Estado de setembro de 2021".

Desde maio de 2022, as autoridades de transição mantêm uma proibição generalizada de reuniões políticas e manifestações pacíficas, alegando motivos de segurança, contextualizou.

Por outro lado, as detenções arbitrárias e os desaparecimentos forçados também parecem estar a aumentar, lamentou.

A agência da ONU frisou ainda ter conhecimento de pelo menos dez pessoas "cujo paradeiro continua desconhecido após terem sido detidas pelas forças de segurança".

"Há receios de que estas pessoas, incluindo o escritor e ativista Oumar Sylla, conhecido como Foniké Mengué, bem como o antigo secretário-geral do Ministério das Minas Saadou Nimaga e o jornalista Habib Marouane Camara possam ter sido vítimas de desaparecimento forçado, numa violação do direito internacional dos direitos humanos", reiterou.

No meio desta conjuntura, Türk apelou às autoridades de transição que libertem todas as pessoas detidas arbitrariamente e as sujeitas a desaparecimento forçado, e que assegurem investigações eficazes, independentes e imparciais sobre as mesmas.

Por fim, com o aproximar do 16.º aniversário do massacre de pelo menos 156 apoiantes da oposição pelas forças de segurança e militares no Estádio de Conacri, em 28 de setembro de 2009, o Alto Comissário renovou o apelo para que as autoridades de transição tomem mais medidas no sentido de garantir responsabilização, verdade, justiça, reparações e garantias de não repetição, em conformidade com o direito internacional dos direitos humanos.


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Cerca de 6,7 milhões de cidadãos da Guiné-Conacri votam hoje um novo projeto constitucional, que poderá abrir portas, ainda este ano, às primeiras eleições presidenciais e legislativas desde o Golpe de Estado de 2021.