quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Escândalo: Curandeiro acusado de violar e engravidar oito mulheres, incluindo quatro menores

Radio TV Bantab/Seneweb  October 30, 2025

A brigada de investigação de Ziguinchor desmantelou as atividades de um curandeiro acusado de abuso sexual. A.R. Diatta, conhecido por exercer funções de feticeiro, foi detido sob suspeita de ter violado várias das suas pacientes desde 2022, de acordo com fontes da Seneweb. O homem é também apontado como sendo o pai de oito crianças, quatro das quais eram filhas de menores de idade. Entre as vítimas contam-se duas irmãs e duas primas.

Desde 2022, A.R. Diatta actuava em várias localidades, incluindo Cap-Haïtien, Edioungou, Djivente, Kaguit, Goudomp, Ziguinchor e Sokone. O homem apresentava-se como um terapeuta capaz de tratar várias maleitas através de práticas tradicionais. Mulheres e jovens recorriam a ele na esperança de encontrar solução para os seus problemas de saúde, mas o curandeiro terá aproveitado a confiança depositada para cometer actos condenáveis.

O modus operandi de Diatta incluía a administração de banhos místicos, supostamente para fins terapêuticos, mas os rituais eram, na realidade, uma fachada para abusar sexualmente das vítimas. De acordo com vários testemunhos, o homem recorria a ameaças e a fetichismos para amedrontar as jovens, deixando-as com pouca margem de escolha perante as suas exigências.

Os abusos de Diatta resultaram em oito gravidezes, com crianças nascidas entre 2024 e 2025. Estas vítimas, muito jovens (com idades entre os 16 e os 21 anos), incluíam também menores à data dos factos. Entre elas, constam duas irmãs e duas primas que foram vítimas das suas investidas.

O caso chegou ao conhecimento das autoridades após uma queixa apresentada por uma das vítimas, que decidiu denunciar Diatta. Esta acção permitiu que a brigada de investigação de Ziguinchor lançasse um inquérito aprofundado. As forças da autoridade conseguiram identificar as restantes vítimas e apurar a dimensão da situação: oito vítimas, oito gravidezes e oito crianças nascidas na sequência das violações cometidas por Diatta.

A sua detenção trouxe alívio às famílias. Durante muito tempo, Diatta negou quaisquer responsabilidades e recusou-se a reconhecer a paternidade das crianças, deixando as vítimas sem qualquer apoio. No entanto, confrontado com as provas dos seus actos e após vários interrogatórios, o homem acabou por confessar ser o pai de todas as crianças.

A.R. Diatta encontra-se detido. As acusações que pesam sobre ele são: exercício ilegal da medicina tradicional e violação, que resultou na gravidez de várias jovens. As vítimas aguardam agora que a justiça seja cumprida, na esperança de que lhe seja aplicada a pena que merece.

Uffé Veira responde a José Mário Vaz sobre o encerramento da sua empresa... As declarações foram feitas esta quinta-feira, 30 de outubro, durante a inauguração da nova sede da Plataforma República Nô Kumpu Guiné, no Brene, círculo eleitoral nº 10.


 Radio TV Bantaba

Comunicado do Conselho de Ministros de 30.10.2025


  Radio Voz Do Povo

O coordenador do movimento “PODEMOS”, de apoio à candidatura de Umaro Sissoco Embaló a um segundo mandato, Atanásio Manéssim, realizou esta quinta-feira (30.10.) uma conferência de imprensa.


 Radio Voz Do Povo

Integração energética da Ucrânia será crucial para a segurança da Europa... A integração do setor energético da Ucrânia na União Europeia (UE) será crucial para a segurança e estabilidade da Europa, conclui um novo estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) e da norte-americana Brookings Institution.

Por LUSA 

Intitulado "O papel do setor energético na guerra da Ucrânia", o documento analisa como a energia se tornou um elemento central no conflito com a Rússia e defende que a reconstrução e modernização do sistema ucraniano, em articulação com a UE, serão determinantes para a ordem energética e geopolítica europeia.

Da autoria de Maciej Zaniewicz e Danylo Moiseienko, investigadores do Forum Energii - um 'think tank' polaco, ou seja, uma organização independente dedicada à investigação e análise de políticas públicas nas áreas da energia e do clima -, o estudo destaca que a Ucrânia pode tornar-se um pilar estratégico da transição energética europeia, com benefícios mútuos para Kyiv e Bruxelas.

O estudo identifica três áreas principais de cooperação futura: armazenamento de gás natural, produção de biometano e fornecimento de matérias-primas críticas.

A Ucrânia possui as maiores reservas subterrâneas de gás da Europa, equivalentes a cerca de 10% da procura anual da UE, e poderá exportar até mil milhões de metros cúbicos de biometano por ano até 2030, aproveitando o seu potencial agrícola para substituir parte do gás russo.

O país detém ainda reservas de lítio e grafite essenciais para baterias e tecnologias limpas, contribuindo para reduzir a dependência europeia da China.

Os autores citam cálculos do Banco Mundial para concluir que o custo total da reconstrução energética da Ucrânia ascende aos 67,8 mil milhões (58,2 mil milhões de euros), montante que poderá ser parcialmente coberto por investimento privado e pelo Fundo de Apoio à Energia da Ucrânia, gerido pela Comunidade da Energia e pela Comissão Europeia.

O estudo alerta, contudo, que o financiamento permanece insuficiente e que infraestruturas como centrais térmicas móveis e redes de distribuição continuam vulneráveis a ataques. Entre os riscos apontados estão ainda o controlo político sobre empresas estatais e preços domésticos abaixo do mercado, que desincentivam o investimento.

Face a estas conclusões, os autores traçam dois cenários: um em que a Ucrânia consolida a integração na UE, atrai capital estrangeiro e se torna um 'hub' descentralizado baseado em energia nuclear, gás flexível e renováveis, e outro em que, se a guerra se prolongar, o sistema colapsa e o país volta a ficar sob influência russa.

"Apoiar a reconstrução ucraniana é, acima de tudo, um ato de defesa da ordem ocidental baseada no direito, na cooperação e na inovação tecnológica", referem os investigadores, sublinhando que a escolha entre os dois caminhos "definirá não apenas o futuro da Ucrânia, mas também da ordem energética e geopolítica da Europa".

A energia, concluem, é "mais do que um instrumento de guerra, é o coração da soberania ucraniana e o eixo da segurança europeia".

Este é o quinto estudo da série "A transição energética da Europa: equilibrar o trilema", desenvolvida em parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a Brookings Institution sobre os desafios da transição energética europeia em tempos de crise e conflito.

Rússia poderá perder 50 mil milhões de dólares/ano com novas sanções... As perdas anuais russas com as novas sanções contra o setor petrolífero poderão ascender até 50 mil milhões de dólares (42,3 mil milhões de euros, ao câmbio atual), segundo estimativas divulgadas hoje pelo presidente ucraniano.

Por LUSA 

Trata-se da primeira estimativa da Ucrânia sobre o custo que a Rússia terá de suportar com as sanções aplicadas aos dois gigantes do seu setor petrolífero, Lukoil e Rosneft, recentemente anunciadas pelos Estados Unidos.

Prevemos que, se a pressão sobre Moscovo continuar de forma sólida e coerente, as perdas causadas apenas pelas medidas recentemente impostas ascenderão a pelo menos 50 mil milhões de dólares", escreveu Volodymyr Zelensky nas redes sociais.

As estimativas citadas por Zelensky constam de um relatório dos serviços secretos da Ucrânia, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

As sanções dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros aliados de Kyiv visam afetar a capacidade da Rússia de financiar o esforço de guerra na Ucrânia, país que Moscovo invadiu em fevereiro de 2022.

Zelensky mostrou-se confiante de que os parceiros de Kyiv vão em breve impor novas sanções às exportações de petróleo russo.

Considerou que as distorções que as sanções possam causar no mercado internacional poderão ser compensadas com crude proveniente de países árabes.

Zelensky disse que os parceiros da Ucrânia estão a ter em conta as propostas de Kyiv de sanções às exportações de petróleo russas, que sustentam economicamente a máquina de guerra do presidente Vladimir Putin.

Também insistiu na necessidade de reforçar as medidas contra a chamada "frota fantasma" de petroleiros com que Moscovo contorna as sanções e continua a exportar para destinos proibidos.

O presidente ucraniano foi ainda informado pelo chefe do Serviço de Informações Externas sobre os planos que a China poderá ter a curto prazo relativamente à invasão russa da Ucrânia.

"É importante que a China contribua para os esforços destinados a travar as atuais tentativas russas de expandir e prolongar a guerra", afirmou.

"Os nossos diplomatas receberão as instruções adequadas de acordo com a informação das reuniões recentes na região", acrescentou.

Zelensky referia-se presumivelmente ao encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, realizado entretanto na Coreia do Sul, segundo a EFE.


Leia Também: Rússia atacou centrais térmicas em várias regiões da Ucrânia

As forças armadas da Federação Russa voltaram hoje a atacar infraestruturas de energia em diversas regiões da Ucrânia, segundo informou em comunicado a companhia privada DTEK, que admitiu "sérios danos" nas suas instalações.



Primeiro-Ministro Braima Camará Preside à Reunião do Comité de Pilotagem do PND 2026–2035

Por Abel Djassi Primeiro

Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro Braima Camará presidiu ontem, em Bissau, à reunião do Comité de Pilotagem do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND 2026–2035), um instrumento estratégico que orientará as políticas públicas e os investimentos nacionais ao longo da próxima década.

No seu discurso de abertura, o Chefe do Governo sublinhou a importância histórica desta etapa, afirmando:

> “Esta sessão marca o início de um processo essencial para o futuro da Guiné-Bissau: o de planear com visão, com rigor e com participação nacional o caminho do nosso desenvolvimento para a próxima década.”

Prosseguindo, acrescentou:

> “O Plano Nacional de Desenvolvimento não é apenas um exercício técnico, mas um acto político de soberania, previsto na nossa Constituição. Ele coloca o Governo na linha da frente da construção de um modelo de desenvolvimento centrado nas pessoas, na criação de oportunidades e na modernização do Estado.”

Durante a cerimónia, ficou patente perante os parceiros de desenvolvimento que o contexto em que o país inicia este processo é de estabilidade política, confiança internacional e ambição nacional renovada, criando condições favoráveis para a implementação eficaz do PND 2026–2035.

Investigação. Soldados russos que se recusam a combater na Ucrânia punidos e assassinados... Foram identificados 101 militares, principalmente comandantes e outras altas patentes, acusados de assassinar, torturar ou punir de forma fatal soldados russos que se recusassem a combater na Ucrânia. As “execuções sumárias” acontecem desde o primeiro ano da invasão russa, de acordo com uma investigação independente, mas tornaram-se mais frequentes em 2025.

Por  Inês Moreira Santos - RTP  30 Outubro 2025

No início, os soldados russos “eram fuzilados no local por se recusarem a invadir uma fortaleza ou por beber nas trincheiras”. Mas agora, em 2025, “as execuções e torturas no exército tornaram-se mais sofisticadas, cada vez mais motivadas por disputas pessoais entre soldados e comandantes e pela recusa em pagar subornos aos seus superiores”.

A investigação é do órgão independente russo Verstka que recolheu dados sobre 101 comandantes russos que terão sido responsáveis por torturar e executar soldados sem julgamento. A publicação baseou-se em depoimentos de soldados, familiares dos mortos, vídeos divulgados e registos oficiais de denúncias, tendo identificado pelo menos 150 mortes, embora os autores acreditem que o número real seja muito superior.

Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, há relatos de soldados mortos pelas próprias tropas e de supostas unidades de bloqueio implantadas para impedir recuos.

A prática é conhecida na Rússia como “obnuleniye” - "Zeroing", em inglês, é o termo usado pelos militares russos para o assassinato dos próprios camaradas -, antes mais associada a casos em que os soldados ficavam embriagados ou não cumpriam ordens, mas tornou-se mais frequente em 2025.

"Um rapaz do meu pelotão foi simplesmente espancado até a morte no chão porque estava a beber vodka após uma missão de combate”, contou um soldado não identificado à publicação independente. “Passámos um mês na linha da frente sem comunicação, sem comida. (…) E depois saímos para descansar, todos homens crescidos, bebemos um pouco e eles começaram a humilhar-nos como se fossemos uns cães. O rapaz ficou pior”.

Dois comandantes começaram a espancar o soldado que estava embriagado e, relatou ainda, esmagaram-lhe a cabeça contra uma pedra e atiraram o corpo para um fosso e, quando estava a morrer, dispararam contra ele.

A mesma publicação revela outros relatos onde se descreve que determinados comandantes usavam drones e explosivos para "eliminar" soldados feridos ou em retirada. Em alguns desses casos, os oficiais teriam ordenado aos operadores de drones que lançassem granadas sobre os próprios soldados, disfarçando as mortes como ataques em campo de batalha.

Segundo outros relatos, os soldados que desobedeciam às ordens eram atirados em fossos cobertos com grades de metal, encharcados com água e espancados durante horas ou até mesmo dias. A investigação apurou ainda que, em alguns casos, os militares eram forçados a lutar entre si em combates que testemunhas descreveram como lutas de gladiadores até à morte.

Um desses casos foi revelado num vídeo que circulou, em maio deste ano, por grupos ucranianos que monitorizavam as forças russas. As imagens mostram dois homens sem camisa numa vala enquanto uma voz fora do campo de visão diz: "O comandante Kama basicamente disse que quem espancasse o outro até a morte sairia da vala".

A investigação revela que o principal motivo agora para estas punições é a relutância dos recrutas em pagar subornos aos comandantes. Os soldados que se recusam a pagar são enviados em supostos ataques contra posições ucranianas sem armas ou equipamentos adequados. E recusar-se a participar nessas missões pode levar a uma execução sumária.

Segundo uma outra fonte, os espancamentos, a tortura e vários tipos de abuso são frequentes e chegaram a morrer 20 militares num único batalhão dessa forma em 2023 e mais 40 em 2024.

Há mais de 12 mil denúncias de abuso contra soldados e comandantes russos, desde de 2022, registadas no Ministério Público Militar da Rússia.

JOMAV e Fernando Dias reúnem-se com Domingos Simões Pereira e partidos aliados para debater política nacional... Após a reunião prestaram declarações conjuntas à imprensa


  Radio TV Bantaba 

ONU alarmada com mortes e violência no período pós-eleitoral nos Camarões... O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) anunciou hoje estar alarmado com as notícias de mortes durante os protestos contra o resultado das eleições presidenciais dos Camarões de 12 de outubro.

 AFP via Getty Images   Lusa  30/10/2025 

"Estamos alarmados com as notícias de que várias pessoas foram mortas (...). Pedimos às forças de segurança que se abstenham do uso de força letal, e aos manifestantes que protestem pacificamente", declarou, em comunicado, a agência das Nações Unidas sediada em Genebra, Suíça. 

Segundo a nota de imprensa, as autoridades devem cumprir "integralmente as suas obrigações sob o direito internacional dos direitos humanos", e os líderes políticos e os seus apoiantes devem abster-se de violência e de discurso de ódio, com especial incidência para este período pós-eleitoral das eleições presidenciais.

Por isso, a agência da ONU insta as autoridades locais a garantirem investigações rápidas, imparciais e eficazes sobre este tema e que haja um processo judicial justo, apelo esse a que se junta a Human Rights Watch, a Amnistia Internacional e outros grupos de defesa de direitos humanos.

Paul Biya, no poder desde 1982, foi reeleito para um oitavo mandato com 53,66% dos votos, de acordo os resultados oficiais anunciados a 27 de novembro pelo Conselho Constitucional e, pouco depois de ser declarado vencedor, enviou condolências às famílias de todos aqueles que "perderam desnecessariamente as suas vidas" na violência pós-eleitoral.

O ex-ministro e candidato da oposição, Issa Tchiroma, ficou em segundo lugar com 35,19% dos votos, de acordo com a instituição, mas reivindica a vitória sobre o Presidente cessante.

Desde a semana passada, os apoiantes de Issa Tchiroma, que segundo a sua própria contagem obteve 54,8% dos votos contra 31,3% de Biya, têm saído esporadicamente às ruas para reivindicar a vitória nas eleições presidenciais, o que já resultou em centenas de detidos.

No domingo, quatro pessoas morreram na capital económica, Douala, durante manifestações de apoio ao opositor, segundo o governador da região do litoral.

A União Europeia frisou terça-feira, num comunicado, que estava "profundamente preocupada" com a repressão violenta das manifestações nos dias 26 e 27 de outubro e que deplora a morte de civis.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou as mesmas preocupações esta semana, apelando às partes interessadas políticas e aos seus apoiantes para que "exerçam contenção, rejeitem a violência e se abstenham de qualquer retórica inflamatória e discurso de ódio".

A maioria dos especialistas esperava que Paul Biya ganhasse um novo mandato de sete anos.

Biya deve tomar posse dentro de 15 dias após o anúncio oficial dos resultados, em consonância com a Constituição dos Camarões.

Este é o chefe de Estado mais velho do mundo e o segundo mais antigo de África, a seguir ao homólogo da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, e é também o segundo Presidente do país desde a independência de França, em 1960.

Durante as décadas de governação de Biya, a nação centro-africana de quase 30 milhões de habitantes enfrentou desafios que vão desde um movimento secessionista (separação do território) até à corrupção que condicionou o desenvolvimento do país, apesar dos ricos recursos naturais, como o petróleo e minerais.

Desde 2016, o país da África central enfrenta um conflito contra os separatistas nas regiões de língua inglesa no noroeste e sudoeste, que são reprimidas pelo Governo.

Os Camarões também são ameaçados por grupos extremistas, como o Boko Haram e o Grupo de Apoio ao Islão e Muçulmanos.


Leia Também: Detidas 83 pessoas por financiamento do terrorismo em África

Uma operação da Interpol e da Afripol contra o financiamento do terrorismo levou à detenção de 83 pessoas entre julho e setembro em Angola, Camarões, Quénia, Namíbia, Nigéria e Sudão do Sul, anunciou hoje a organização internacional.


Leia Também: Protestos "não deverão impedir" novo mandato da Presidente da Tanzânia

A consultora Oxford Economics considera que os protestos na Tanzânia, no seguimento das eleições de quarta-feira, "não deverão afetar a vitória da Presidente", apesar das críticas ao processo, incluindo do Parlamento Europeu e da Amnistia Internacional.

Declaração do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, após de presidir esta quinta-feira (30.10), a Sessão Ordinária de Conselho de Ministros.

 Radio Voz Do Povo

CNE: Encerrou esta quinta-feira, 30 de outubro, a campanha nacional de educação cívica sob o lema “O teu voto conta e faz a diferença”, uma iniciativa destinada a sensibilizar os cidadãos sobre a importância do voto e a forma correta de exercer esse direito nas eleições gerais marcadas para 23 de novembro do corrente ano.


 Radio Voz Do Povo

PR Umaro Sissoco Embaló preside neste momento Sessão Ordinária de Conselho de Ministros do dia 30.10.2025


  Radio Voz Do Povo

Forças Policiais dispersaram esta manhã um grupo de estudantes que se manifestaram frente à Embaixada de Portugal em Bissau... Os manifestantes exigem o fim do indeferimentos nos processos de vistos.

Guarda Nacional (GN) deteve jovem por abuso sexual da própria irmã.

O Serviço da Investigação Criminal da GN deteve na noite de 29.10.2025, em Bissau, Bairro Massa Cobra, um cidadão nacional, de 33 anos de idade, por suspeita de abuso sexual "sistemático" da própria irmã de 17 anos de idade, com quem reside na mesma casa, no Bairro Massa Cobra.

O caso foi denunciado à GN pela própria vítima, que disse sofrer ameaças à morte por parte do irmão caso revelasse o crime.

O detido vai ser presente nas próximas horas ao Ministério Público

Por GN - Guarda Nacional

Lisboa: Segurança de discoteca de Lisboa abusou sexualmente de jovem alcoolizada... Segurança de discoteca ofereceu o seu carro a uma jovem de 17 anos para ela descansar. Acabou por levá-la, inconsciente, para um hotel, onde abusou dela.

© Shutter Stock  noticiasaominuto.com    30/10/2025 

Uma jovem de 17 anos foi vítima de abuso sexual na sequência de uma saída à noite com um grupo de amigas. O suspeito é o segurança da discoteca. 

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na quarta-feira um homem, de 36 anos, por ser suspeito de crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência, na forma agravada.

O crime aconteceu numa unidade hoteleira da cidade de Lisboa, para onde o suspeito, que é segurança numa discoteca, levou a jovem, depois de se ter oferecido para levá-la a casa por esta estar alcoolizada. 

O homem ofereceu o seu carro para a jovem descansar e recuperar do estado de embriaguez, tendo depois levado a jovem para um hotel onde perpetrou o ataque.

A vitima acabou por denunciar a situação à PSP, tendo esta força de segurança reportado os factos à PJ.

O crime aconteceu em agosto de 2025 tendo as diligências investigatórias realizadas posteriormente permitido a recolha de prova inequívoca da autoria do crime por parte do suspeito.

O detido, com antecedentes policiais pela prática de crimes da mesma natureza, será presente a primeiro interrogatório judicial para efeitos de aplicação de medidas de coação.

Trump ordena "início imediato" de testes de armas nucleares dos EUA... O Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou ao Departamento de Guerra que "comece a testar" as armas nucleares dos Estados Unidos, antes de um encontro, hoje, com o homólogo chinês, Xi Jinping.

Por LUSA 

O anúncio, que faz referência direta à Rússia e à China, surge depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter ordenado um teste com um drone submarino com capacidade nuclear.

"Devido aos programas de testes realizados por outros países, solicitei ao Departamento de Guerra que comece a testar as nossas armas nucleares em pé de igualdade. Este processo terá início imediato", declarou o Presidente norte-americano, na rede social que detém, a Truth Social.

"Os Estados Unidos possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país", escreveu o republicano.

"Atendendo ao tremendo poder destrutivo, DETESTO fazer isto, mas não tenho alternativa! A Rússia ocupa o segundo lugar e a China ocupa um terceiro lugar muito distante, mas estará ao mesmo nível em cinco anos", acrescentou Trump.

No domingo, o Presidente russo congratulou-se com o sucesso do teste final do míssil de cruzeiro de propulsão nuclear Bourevestnik, com "alcance ilimitado" e capaz de neutralizar, segundo Putin, praticamente todos os sistemas de interceção.

"Isso é inadequado", reagiu Trump, apelando a Vladimir Putin para que, em vez disso, "ponha fim à guerra na Ucrânia". O líder russo não reagiu à crítica.

"Ontem [terça-feira}, realizámos mais um teste com outro sistema promissor: um drone submarino Posêidon", declarou Vladimir Putin, durante uma visita a um hospital militar, transmitida na quarta-feira pela televisão pública russa.

Segundo Moscovo, o drone Posêidon é movido a energia nuclear e também pode transportar cargas atómicas.

"Nenhum outro aparelho no mundo se compara a este em termos de velocidade e profundidade" em que opera, garantiu o líder do Kremlin, afirmando que "não há forma de o intercetar".

OMS denuncia morte de mais de 460 pessoas em ataque a hospital no Sudão... A Rede de Médicos do Sudão, um grupo médico que monitoriza a guerra, afirmou que os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla inglesa), na terça-feira, "mataram a sangue frio todos que encontraram dentro do Hospital Saudita, incluindo pacientes, os seus acompanhantes e qualquer outra pessoa presente nas enfermarias".

Por  SIC Notícias  Com Lusa  

A Organização Mundial de Saúde (OMS) denunciou, nesta quarta-feira, a morte de mais de 460 pessoas num ataque a um hospital em Al-Fashir, cidade no Sudão tomada pelos paramilitares, e pediu um cessar-fogo.

A OMS "está consternada e profundamente chocada com as notícias do trágico assassínio de mais de 460 pacientes e acompanhantes no Hospital Maternidade Saudita em Al-Fashir, Sudão, após ataques recentes e sequestro de profissionais de saúde", declarou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, num comunicado no qual se exige um cessar-fogo.

"Todos os ataques contra instalações de saúde devem cessar imediata e incondicionalmente. Todos os pacientes, profissionais de saúde e instalações de saúde devem ser protegidos pelo direito internacional humanitário", exigiu Tedros Ghebreyesus.

A Rede de Médicos do Sudão, um grupo médico que monitoriza a guerra, afirmou que os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla inglesa), na terça-feira, "mataram a sangue frio todos que encontraram dentro do Hospital Saudita, incluindo pacientes, os seus acompanhantes e qualquer outra pessoa presente nas enfermarias".

Na segunda-feira, após as RSF terem anunciado a captura da cidade estratégica de Al-Fashir, a ONU denunciou que as forças paramilitares estavam a cometer execuções sumárias de civis que tentavam fugir da cidade.

O Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos observou que muitas dessas execuções e ataques poderiam ter motivação étnica.

"Exigimos que todos aqueles que cometeram erros prestem contas"

O líder dos paramilitares sudaneses, general Mohamed Daglo, reconheceu, na quarta-feira, uma "catástrofe" em Al-Fashir, onde também se multiplicam as informações sobre violações em massa.

"Habitantes de Al-Fashir, lamentamos a catástrofe que vos aconteceu (...) mas a guerra foi-nos imposta", declarou Dgalo num discurso transmitido no seu canal Telegram, acrescentando:

"Exigimos que todos aqueles que cometeram erros prestem contas".

Dgalo afirmou, sem entrar em detalhes, que "comissões de inquérito" chegaram ao local.

Especialistas temem regresso dos massacres que assolaram Darfur

Especialistas temem uma nova partição do Sudão e o regresso dos massacres que assolaram Darfur na década de 2000 entre o Governo e as milícias.

A guerra civil no Sudão, iniciada em abril de 2023, causou dezenas de milhares de mortes, obrigou mais de 13 milhões de pessoas a fugirem das suas casas e transformou o país no cenário da pior crise humanitária do mundo, e metade da população enfrenta uma grave insegurança alimentar, segundo a ONU.

Trump autoriza Coreia do Sul a construir submarino nuclear... O Presidente sul-coreano tinha dito que, se a Coreia do Sul estivesse equipada com submarinos de propulsão nuclear, isso poderia auxiliar as atividades dos EUA na região.

Por  SIC Notícias  Com Lusa

Os Estados Unidos vão partilhar tecnologia militar para permitir à Coreia do Sul construir um submarino de propulsão nuclear, revelou esta quarta-feira o Presidente Donald Trump, após reunir-se com o homólogo sul-coreano.

O Presidente sul-coreano Lee Jae Myung enfatizou a Trump, durante o seu encontro, que o objetivo era modernizar a aliança com os EUA, mencionando planos para aumentar as despesas militares de forma a reduzir o encargo financeiro para os Estados Unidos.

O líder sul-coreano disse que pode ter havido um mal-entendido quando falaram pela última vez, em agosto, sobre submarinos de propulsão nuclear, afirmando que o seu Governo estava à procura de combustível nuclear, e não de armas.

Lee disse que, se a Coreia do Sul estivesse equipada com submarinos de propulsão nuclear, isso poderia auxiliar as atividades dos EUA na região.

Coreia do Sul recebe luz verde de Trump

Já Trump sublinhou na sua rede Truth Social que a aliança entre os dois países está "mais forte do que nunca" e que, por isso, autorizou a construção de um submarino de propulsão nuclear, em vez dos "submarinos a diesel antiquados e muito menos ágeis que possuem atualmente".

Trump afirmou, noutra publicação, que o país iria construir o seu submarino de propulsão nuclear no estaleiro de Filadélfia, adquirido no ano passado pelo grupo sul-coreano Hanwha.

Não era claro qual seria a dimensão ou o custo do projeto do submarino, mas a Coreia do Sul tinha declarado, durante as negociações com Trump, que se comprometeu a investir 150 mil milhões de dólares na capacidade de construção naval dos Estados Unidos.

A tecnologia de submarinos nucleares dos EUA é amplamente considerada uma das mais sensíveis e altamente protegidas que as forças armadas americanas possuem.

Os EUA têm sido extremamente protetores deste conhecimento, e mesmo um acordo recentemente anunciado com aliados próximos, o Reino Unido e a Austrália, para ajudar esta última a adquirir tecnologia de submarinos nucleares, não prevê a transferência direta desta tecnologia.

A publicação de Trump nas redes sociais ocorreu antes do seu encontro com o Presidente chinês Xi Jinping, cujo país possui submarinos nucleares, e depois de a Coreia do Norte ter revelado, em março, pela primeira vez, a construção de um submarino de propulsão nuclear.

Trata-se de um sistema de armas que pode representar uma grande ameaça à segurança da Coreia do Sul e dos EUA.

Enquanto Trump visitava a Coreia do Sul, a Coreia do Norte anunciou esta quarta-feira que realizou testes bem-sucedidos de mísseis de cruzeiro, a mais recente demonstração das suas crescentes capacidades militares.

Coreia do Sul aceita pagar 350 mil milhões de dólares para reduzir tarifas

O republicano divulgou também que a Coreia do Sul aceitou pagar aos EUA 350 mil milhões de dólares (301 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) para reduzir as tarifas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos.

"Além disso, concordaram em comprar o nosso petróleo e gás em grandes quantidades, e os investimentos no nosso país por parte de empresas e empresários sul-coreanos abastados ultrapassarão os 600 mil milhões de dólares (517 mil milhões de euros)".

O conselheiro principal do Presidente sul-coreano tinha adiantado esta quarta-feira que o acordo inclui as tarifas sobre automóveis e detalha os compromissos de investimento da Coreia do Sul.

Segundo Kim Yong-beom, o acordo prevê uma redução para 15% das taxas alfandegárias nas tarifas recíprocas sobre os automóveis.

Prevê também um plano de investimentos sul-coreanos nos Estados Unidos de 350 mil milhões de dólares (300,6 mil milhões de euros, ao câmbio atual), "dos quais 200 mil milhões em numerário".

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Israel reclama ataques a dezenas de alvos do Hamas nas últimas 24 horas... O exército israelita indicou hoje que atacou "dezenas de alvos" do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas e atingiu vários elementos importantes das milícias palestinianas.

Por LUSA 

Numa mensagem na rede social X, as forças israelitas reclamaram que, entre os "alvos atingidos", encontram-se "terroristas importantes, incluindo três comandantes de batalhão e dois vice-comandantes de batalhão", mas não precisaram se foram eliminados.

A mensagem é acompanhada pelos nomes, postos e, na maioria dos casos, retratos de 25 supostos elementos do Hamas e da Jihad Islâmica visados pelos bombardeamentos israelitas na noite de terça-feira e esta madrugada.

Segundo os militares israelitas, foram também alvejados postos de observação e de lançamento de projéteis, depósitos de produção de armas e túneis subterrâneos.

Os hospitais e a Defesa Civil das autoridades do enclave palestiniano, controladas pelo Hamas, registaram pelo menos 104 mortos, incluindo 46 crianças, em resultado dos ataques.

O exército israelita alegou que, entre os alvos, estavam também 16 comandantes de nível de companhia das milícias palestinianas, bem como elementos dos serviços de informações e da força de elite do Hamas (Nukhba).

As forças israelitas referiram ainda que visaram combatentes palestinianos envolvidos nos ataques liderados pelo Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, e que estes foram eliminados.

Antes dos ataques aéreos, Israel acusou o Hamas de violar o cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro, e de abater um soldado israelita na terça-feira em Rafah, no sul do enclave palestiniano, uma alegação rejeitada pelo movimento.

Além disso, a decisão de atacar a Faixa de Gaza foi tomada no seguimento de um incidente relacionado com a entrega de um corpo de um refém mantido na Faixa de Gaza, ocorrida na segunda-feira à noite, ao abrigo do acordo de cessar-fogo.

Análises forenses mostraram que os restos mortais devolvidos pelo Hamas pertenciam a um antigo refém já recuperado e sepultado há quase dois anos e não a um dos 13 corpos ainda por entregar.

Já hoje e depois de ter anunciado que regressava ao cessar-fogo, Israel voltou a bombardear um alegado depósito de armas no norte da Faixa de Gaza, para "eliminar uma ameaça de ataque terrorista".

Nos primeiros dias do cessar-fogo, o Hamas entregou os últimos 20 reféns vivos que mantinha no enclave palestiniano, mas desde então apenas 15 dos 28 que estavam mortos, alegando dificuldades em encontrar os corpos entre os escombros do território devastado por mais de dois anos de conflito.

Em troca dos reféns, Israel libertou quase dois mil presos palestinianos e entregou 195 corpos.

A primeira fase do acordo, impulsionado pelos Estados Unidos e negociado ao longo de vários dias com a mediação de outros países (Egito, Qatar e Turquia), prevê a retirada parcial das forças israelitas do enclave e o acesso de ajuda humanitária ao território.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza, que causou mais de 68 mil mortos, segundo as autoridades locais, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Já começaram os trabalhos para garantir o reconhecimento e a retoma da validade da carta de condução da Guiné-Bissau em Portugal. Uma delegação do Instituto Pprtuguês da Mobilidade e dos Transportes (IMT) visitou a Direção-Geral de Viação e Transportes Terrestres e a empresa Quipux Bissau para avaliar o sistema e fortalecer a cooperação entre os dois países.

A iniciativa reforça a cooperação entre Bissau e Lisboa nos domínios da mobilidade, segurança rodoviária e integração administrativa, abrindo caminho para a validação oficial das cartas de condução  da Guiné-Bissau em território português.


Radio Voz Do Povo

Fórum sobre Jornalismo Ética, Segurança dos Jornalistas e Validação da Atualização e Revisão do Código Deontologia dos Jornalistas Promoveu esta quinta-feira, 29/10/2025, ação de capacitação para jornalistas, editores, entidades reguladoras, académicos e representantes da sociedade civil para discutir o estado do jornalismo ético e a segurança dos profissionais da comunicação social na Guiné-Bissau.

JORNALISTAS GUINEENSES VALIDAM CÓDIGO DEONTOLOGICO ATUALIZADO PARA REFORÇAR ÉTICA E VERDADE NA INFORMAÇÃO 

Dezenas de profissionais da comunicação social guineenses estão reunidos, neste momento, em Bissau, para a validação da atualização e revisão do Código Deontológico dos Jornalistas.

O evento insere-se no âmbito do Fórum sobre Jornalismo Ético e Segurança dos Jornalistas, realizado no quadro do projeto “Promover e Proteger a Democracia ao Salvaguardar a Liberdade de Opinião e de Expressão e Combater a Desinformação na Guiné-Bissau”.

Na abertura do encontro, o presidente interino do Conselho Nacional da Comunicação Social, Domingos Meta Camará, apelou aos profissionais a optarem por um jornalismo responsável, baseado na verdade.

Carlos Zarza, adido para a Cooperação, Justiça, Segurança e Direitos Humanos da Delegação da União Europeia, entidade financiadora do projeto, alertou que o país vive um momento decisivo, marcado pelo aumento da desinformação e do discurso de ódio.

O coordenador do projeto da Fundação dos Media para a África Ocidental (MFWA), Delali Dessouassi, considerou que este é um passo importante, tendo em conta a aproximação das eleições.

Durante o dia de hoje, serão apresentados os resultados da monitorização dos meios de comunicação, realizada no último trimestre em todo o país.

Por  Radio TV Bantaba / Rádio Sol Mansi  29 10 2025

Brasil: Mais de 70 corpos levados para praça. Total pode superar 130... Os habitantes do complexo da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro, levaram cerca de 72 corpos para uma das principais praças da região, na madrugada desta quarta-feira. No total, o número de vítimas mortais da operação de ontem pode superar os 130.

© Getty Images.  Por. Notícias ao Minuto.  29/10/2025

Os habitantes do complexo da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro, deixaram cerca de 72 corpos numa das principais praças da região, na madrugada desta quarta-feira, após a megaoperação policial que visou combater o Comando Vermelho, na terça-feira. No total, o número de vítimas mortais pode ascender aos 132.

Os cadáveres, todos do sexo masculino, estavam numa zona de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde os confrontos entre as forças policiais e as fações criminosas se concentraram, noticiou o g1.

O mesmo meio adiantou que as autoridades vão, agora, apurar se as mortes estão relacionadas com a operação de ontem, que vitimou 64 pessoas – entre elas dois polícias civis e dois polícias militares – e feriu outras 81, segundo os números oficiais.

“Em 36 anos de favela, passando por várias operações e chacinas, nunca vi nada parecido com o que estou a ver hoje. É algo novo. Brutal e violento num nível desconhecido”, confessou o ativista Raull Santiago, que ajudou a retirar os corpos da mata.

Outros moradores levaram seis cadáveres para o Hospital Estadual Getúlio Vargas e abandonaram rapidamente o local.

Recorde-se que, além das vítimas e das detenções, os 2.500 agentes mobilizados apreenderam 93 espingardas e "enormes" quantidades de droga, naquela que foi descrita pelo governador da região, Cláudio Castro, como "a maior operação das forças de segurança do Rio de Janeiro". A ação estava, de acordo com o responsável, integrada na Operação Contenção - uma iniciativa permanente do governo local contra o Comando Vermelho.

Como represália, os criminosos barricaram vários locais da zona Norte da capital do estado, nomeadamente a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Cidade de Deus, com recurso a pelo menos 50 autocarros e a carros roubados.

Um grupo chegou mesmo a bloquear, com um camião, a principal via de acesso ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o que provocou atrasos entre os passageiros. Contudo, o terminal permaneceu aberto.

Já as universidades, incluindo a prestigiada Universidade Federal do Rio de Janeiro, e várias escolas públicas e privadas encerraram portas e mandaram os alunos para casa.

Face à situação, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro declarou o nível 2 de risco, numa escala que vai até 5.

O Comando Vermelho dedica-se maioritariamente ao tráfico de droga e de armas, tendo o seu centro de operações no estado do Rio de Janeiro, onde controla algumas comunidades da cidade. Ainda assim, está presente em grande parte do país, especialmente na região da Amazónia.

A organização existe desde a década de 1980, altura em que a ditadura militar concentrou nas mesmas prisões delinquentes e membros de grupos de guerrilha com formação política e militar.

"Um Presidente da República tem de ser brutal na defesa da estabilidade"... O candidato a Belém Marques Mendes defendeu hoje que "um Presidente da República tem de ser brutal na defesa da estabilidade", considerando a sua experiência política para o papel.

Por LUSA 

"O Presidente da República tem de ser brutal na defesa da estabilidade. A primeira grande função de um presidente é garantir a estabilidade. E isso é sobretudo levar os partidos e os governos a negociarem Orçamentos do Estado", disse esta manhã numa intervenção no evento NEXXT, em Leiria.

Na iniciativa dedicada à inteligência artificial e criatividade aplicada à sociedade e aos negócios, Luís Marques Mendes tinha como tema a educação e a economia. Mas foi mais longe e aproveitou para fazer uma radiografia ao país e apresentar o que considerou serem os seus trunfos às presidenciais de 18 de janeiro. 

"Nós estamos num bom caminho. A aprovação do Orçamento do Estado [2026] é um bom exemplo", disse o candidato, afirmando que na terça-feira "correu lindamente", com "um Orçamento do Estado viabilizado sem drama" na generalidade. 

"Vai ser assim daqui a um ano? Não sei, tenho dúvidas. Daqui a dois? Mais dúvidas ainda. É aqui que entra um Presidente da República: ter capacidade de ver antes do tempo", disse, puxando do seu capital político e experiência. "Eu andei 22 anos na vida política - e agora andei 18 anos fora - a fazer consensos e entendimentos", recordou.

O ex-líder social-democrata lembrou a sua ação nos três governos de Aníbal Cavaco Silva, em que tratou "da fusão das duas agências de notícias, da [criação da] RTP Internacional, do voto dos emigrantes para as eleições presidenciais - que não era possível - e de um pacto para a Justiça".

Marques Mendes quer utilizar essa experiência "para evitar crises" e "fazer pontes e consensos para resolver as questões que impedem o desenvolvimento do país". 

"Sou um homem de partido, mas o país é mais importante do que as circunstâncias partidárias. É preciso levar Governo e partidos a sentar à mesma mesa para tentar ultrapassar alguns impasses e bloqueios que existem em Portugal há anos. Temos de mudar o método, o paradigma. Temos de ter uma perspetiva construtiva, positiva", vincou. 

Em Leiria, o candidato apoiado pelo PSD pediu "ambição nacional":

"Não é ganância: é sonho, é ousadia, é vontade, é orgulho. Não venham com aquela ideia de um ou outro profeta da desgraça, de que somos um país pequeno. Com toda a franqueza: para pequeno já chego eu!".

E complementou a nota de humor:

"Mas não se preocupem porque na Presidência da República não é a altura do presidente que conta: o que conta é saber se ele está à altura dos desafios e dos acontecimentos".

Médicos Sem Fronteiras recebe ordem para sair da Líbia até 9 de novembro... A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou hoje ter recebido uma ordem da Líbia para abandonar o país até 09 de novembro, afirmando que as autoridades não apresentaram qualquer justificação.

Por LUSA 

"Lamentamos profundamente a decisão que nos foi comunicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e estamos preocupados com as consequências para a saúde das pessoas que ajudamos", disse o responsável do programa da MSF na Líbia, Steve Purbrick, em comunicado hoje divulgado.

A organização já tinha visto as suas operações suspensas na Líbia em março, quando a Agência de Segurança Interna (ISA) do país encerrou as suas instalações.

Na altura, vários funcionários da MSF foram interrogados e a organização foi obrigada a retirar os seus funcionários internacionais da Líbia e a rescindir os contratos da sua equipa local.

A "onda de repressão", como classificou a MSF num comunicado publicado na altura, afetou outras nove organizações não-governamentais de ajuda a migrantes e refugiados na Líbia.

"Num contexto de crescente obstrução das operações das ONG na Líbia, de uma diminuição drástica do financiamento da ajuda internacional e do reforço das políticas europeias de gestão de fronteiras em colaboração com as autoridades líbias, não existem atualmente ONG internacionais a prestar assistência médica a refugiados e migrantes no oeste da Líbia", alertou.

Antes da suspensão das atividades, a MSF estava a tratar um grupo de mais de 300 doentes líbios, migrantes e refugiados, que necessitavam sobretudo de tratamento para a tuberculose, cuidados pré-natais e apoio psicológico, especialmente para sobreviventes de violência, sendo que alguns doentes morreram por ficarem assem ajuda.

Desde então, a MSF tem tentado chegar a um acordo com as autoridades para poder retomar a prestação de cuidados médicos na Líbia.

No entanto, a ONG explicou que recebeu recentemente uma carta do Ministério dos Negócios Estrangeiros líbio a ordenar a sua saída do país até 09 de novembro.

"Não foi apresentada qualquer razão para justificar a nossa expulsão, e o procedimento geral permanece muito obscuro. O registo da MSF junto das autoridades competentes do país continua válido e, por isso, esperamos encontrar uma solução positiva para esta situação", adiantou Steve Purbrick.

A MSF refere que, em 2024, em colaboração com as autoridades de saúde líbias, realizou milhares de consultas médicas no país e que, em 2023, também prestou assistência médica de emergência após as inundações em Derna.

A organização esteve também envolvida na identificação e ajuda a refugiados e migrantes particularmente vulneráveis durante a sua retirada da Líbia.

Governo e UEMOA iniciam campanha para inclusão do género na política... O Ministério da Mulher, em parceria com a UEMOA, iniciou visitas a partidos políticos para promover a integração da dimensão do género nas estruturas nacionais. A primeira visita foi ao PTG, onde foram recebidos por Inocêncio Albino Lamba.


  Radio Voz Do Povo

Portugal: Chuva forte deixa ruas "completamente inundadas" e carros submersos na baixa de Faro... As ruas da baixa de Faro ficaram “completamente inundadas” esta manhã, deixando carros parcialmente submersos e impedindo a abertura de lojas. Os moradores falam numa situação habitual nesta altura do ano.

Moradora obrigada a filmar rendição, 'monte' de fuzis, bombas em drones, cariocas a pé: veja imagens da megaoperação no Rio... Ação terminou com 64 pessoas mortas - entre elas 4 policiais.

Megaoperação contra o Comando Vermelho na Penha e no Alemão, no Rio — Foto: Reuters; Estadão Conteúdo; Reprodução/TV Globo   Por g1 Rio   29/10/2025 

A operação policial desta terça-feira (28) no Rio foi a mais letal da história do estado - com 64 mortos, entre eles 4 policiais - e causou transtornos no cotidiano de toda Região Metropolitana, com retaliações de bandidos e impactos nos transportes e na economia dos cidadãos.

Com o objetivo de conter a expansão do Comando Vermelho e prender lideranças da facção - inclusive de outros estados - a Operação Contenção teve ainda 93 fuzis apreendidos e 81 presos.

Durante o dia, vídeos e fotos registraram momentos dramáticos como um "monte" de fuzis apreendidos em uma mata; o momento em que criminosos fazem uma mulher de refém e a obrigam a filmar eles se rendendo; homens armados fugindo em uma área de mata; bandidos usando drones para jogar explosivos na polícia, e cariocas se espremendo em transportes ou andando a pé longas distâncias para voltar para casa.

Confira abaixo alguns desses momentos:👇

VEJA MAIS IMAGENS DA MEGAOPERAÇÃO CONTRA O COMANDO VERMELHO NO RIO DE JANEIRO👆

Rússia: Deputados russos estendem a todo o ano convocatória para serviço militar... Os deputados russos aprovaram na terça-feira uma proposta de lei que instaura a convocatória para as fileiras militares ao longo do ano, em vez de ser apenas na primavera e no outono.

© Shutterstock   Lusa   29/10/2025 

Esta medida é tomada perante a necessidade de preencher as fileiras militares, quando a invasão da Ucrânia se aproxima do quarto ano.

A legislação foi aprovada pela Duma, a câmara baixa, na terceira e última leitura da medida, o que torna a conscrição em um processo permanente.

Quando for votada e aprovada na câmara alta e promulgada por Vladimir Putin, a legislação vai autorizar os gabinetes de recrutamento a convocar jovens para exames médicos e outros procedimentos em qualquer momento do ano.

Todos os homens russos, entre 18 e 30 anos, estão obrigados a servir nas forças militares durante um ano, se bem que muitos consigam evitar o recrutamento através de adiamentos garantidos aos estudantes, ou alegando doenças, entre outras causas.

Por ano são convocados entre 130 mil a 160 mil potenciais recrutas.

O efetivo militar russo era de um milhão quando Putin invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, mas tem aumentado com o prolongamento dos combates.

Em 2024, Putin ordenou mesmo a subida do total das fileiras para 1,5 milhões. No mês passado disse que o total de tropas que estavam na Ucrânia ascendia a 700 mil.

O esforço do Kremlin de aumentar as fileiras militares acontece quando Putin resiste à exigência de Donald Trump de um cessar-fogo e mantém a exigência de a Ucrânia abandonar as suas quatro regiões invadidas pelos russos, mas que não controla na totalidade.


terça-feira, 28 de outubro de 2025

Donald Trump protagoniza (novo) momento de dança... agora, no Japão... Donald Trump está de viagem pela Ásia. Depois de ter estado na Malásia, segui u-se o Japão, onde se encontrou com militares norte-americanos na Base Naval de Yokosuka. O republicana voltou a protagonizar um momento de dança e, desta vez, ao som de 'YMCA'.

Por  noticiasaominuto.com

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a protagonizar um momento de dança na sua viagem pela Ásia. Desta vez, o republicano brindou os fuzileiros navais que estão a bordo de um porta-aviões dos EUA no Japão. 

Trump fez a sua já habitual dança ao som da música 'YMCA' do grupo Village People - pode ver o momento acima.👇

Assim que o Marine One - helicóptero oficial do chefe de Estado norte-americano - aterrou, ouviu-se uma música do filme 'Top Gun' enquanto os militares, que esperaram por Donald Trump durante um par de horas, cantaram 'Sweet Caroline' e 'Party in the USA'.

No vídeo partilhado nas diversas plataformas sociais, Donald Trump surge numa espécie de palco e vai-se 'mexendo' ao som da música que ecoa. Por sua vez, os militares aplaudem e filmam o momento. 

Acompanhado da primeira-ministra japonesa, Trump discursou na Base Naval de Yokosuka, onde elogiou os militares e referiu que o poder da Marinha não é fruto das máquinas, mas sim "dos homens e mulheres da base".

"[O poder] vem de vocês, pessoas incríveis, pessoas bonitas, muita gente bonita", disse à multidão que representa os Estados Unidos e o Japão. 

O líder republicano acrescentou ainda que os Estados Unidos e o Japão estão a trabalhar em conjunto no "fabrico de navios", uma vez que o secretário do Comércio, Howard Lutnick, assinou, na terça-feira, um memorando de entendimento para impulsionar a construção naval.

Já na Malásia... Donald Trump aterrou e deu 'show' de dança

Depois de um voo de 23 horas, Donald Trump desceu do avião de sorriso no gosto e com vontade de dançar.

No vídeo partilhado nas redes sociais, é possível ver o presidente norte-americano a aproximar-se de um grupo de malásios - a representar desde os povos indígenas, aos chineses ou indianos - que estavam a dançar para dar as boas-vindas.

Depois da Malásia e Japão, para onde segue Trump?

Coreia do Sul

A fechar a viagem está a Coreia do Sul, onde em Gyeongju se vai realizar um encontro da Cooperação Económica Ásia-Pacífico, que é o evento mais relevante que o presidente, Lee Jae Myung, tem no país desde que assumiu o cargo em junho.

Segundo aponta o New York Times, este é um dos pontos para a qual está virada mais atenção, sobretudo, para se perceber se os dois presidentes chegam a algum acordo relacionado com as tarifas. Note-se que desde a Guerra das Coreias que Washington e Seul têm sido muito próximos, até em 'combate' à influência da China na região.

É também na Coreia do Sul que está localizada a maior base militar dos EUA 'lá fora'. A proximidade à China e Coreia do Norte poderá, se necessário, ser uma vantagem para Washington.

Antes de regressar aos EUA, na quinta-feira, Trump terá de manhã uma reunião bilateral com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. O presidente dos EUA já revelou também qual será um dos temas a conversar, nomeadamente, a "a primeira pergunta" que vai fazer a Xi. 

E Kim Jong-un?

Apesar de a agenda estar fechada, Trump gostava de se encontrar com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Já na sexta-feira, um responsável norte-americano que falou sob a condição de anonimato explicou que o encontro não estava "no programa".

Antes, a Coreia do Sul disse que existia uma grande possibilidade de Trump e Kim Jong-un se encontrarem. De acordo com o ministro para as questões da Unificação do Executivo de Seul, Chung Dong-young, a Coreia do Norte "parece estar a prestar atenção" aos Estados Unidos.

Em declarações aos jornalistas, o ministro referiu que há "vários sinais" que sugerem uma forte possibilidade de um encontro entre os dois líderes.

Já na partida, Trump falou com os jornalistas sobre o assunto, dizendo que estaria "100% disponível" para se encontrar com o líder norte-coreano. "Dou-me muito bem com ele", referiu, já a bordo de o avião em que seguiu para a Ásia. Antes de entrar na aeronave, Trump já tinha sido questionado sobre o assunto, tendo dito: "Ele sabe que eu vou lá".


O presidente norte-americano está de visita à Ásia, sendo a sua primeira paragem a Malásia. Após aterrar, foi recebido por um grupo de malásios que cantavam a dançavam... e Trump 'juntou-se' a eles.