domingo, 14 de setembro de 2025

Pelo menos 14 soldados do Níger morreram na semana passada numa emboscada... Pelo menos 14 soldados do Níger foram mortos por homens armados na semana passada numa emboscada numa região crítica no país, administrado militarmente, disse hoje o ministro da Defesa num comunicado.

© Balima Boureima/Anadolu via Getty Images   Lusa   14/09/2025 

Este foi o mais recente de uma série de ataques de militantes, que estão em ascensão na nação da África Ocidental. 

O ataque ocorreu na região de Tillabéri na quarta-feira, afirma o comunicado, transmitido pela televisão estatal RTN no sábado à noite, precisando que se seguiu ao desdobramento de uma unidade militar nos arredores de Tillabéri, com base informações secretas sobre um roubo em andamento por uma gangue de homens armados em motocicletas.

"Esta tentativa de roubo acabou por ser um isco destinado a atrair a patrulha para uma emboscada," disse Salifou Mody, o ministro da Defesa.

Vários grupos de militantes que visam tanto civis como militares operam no Níger, incluindo uma afiliada do grupo do Estado Islâmico.

A região de Tillabéri faz fronteira com o Mali e o Burkina Faso --- dois outros países que enfrentam insurgências crescentes --- e têm sido um ponto crítico para ataques terroristas na última década.

O Governo militar do Níger assumiu o poder em 2023, depois de depor o Governo democraticamente eleito do país, prometendo conter a crescente disseminação de ataques.

No entanto, os dados mostram que os ataques aumentaram --- algo que também se aplica ao Mali e ao Burkina Faso, onde os militares também assumiram o poder em golpes.

De acordo com um relatório da Human Rights Watch no início deste mês, o Estado Islâmico intensificou os ataques contra civis desde março de 2025.

A Human Rights Watch, com sede em Nova Iorque, documentou pelo menos cinco ataques em Tillabéri, onde o grupo de militantes IS Sahel supostamente matou "mais de 127 aldeões e fiéis muçulmanos, e incendiou e saqueou dezenas de casas".


Papa Leão XIV: Papa celebra 70.º aniversário este domingo. Ontem, recebeu bolo 'de casa'... O Papa Leão XIV assinala 70 anos de vida, este domingo. Ainda assim, no sábado, foi presenteado com um bolo de aniversário diretamente vindo de Chicago, de onde é natural, pelas mãos do novo embaixador dos Estados Unidos no Vaticano.

© Getty Images   por Notícias ao Minuto  14/09/2025 

O Papa Leão XIV celebra 70 anos de vida, este domingo. Contudo, as celebrações anteciparam-se, tendo o novo embaixador dos Estados Unidos no Vaticano, Brian Burch, presenteado o pontífice com um bolo de aniversário diretamente vindo ‘de casa’, no sábado.

O responsável ofereceu a Sua Santidade um bolo de chocolate confecionado pela cadeia de restaurantes Portillo’s, conhecida pelos seus pratos à moda de Chicago, terra-natal de Leão XIV.

Mas há mais: o hospital onde Robert Francis Prevost nasceu, a 14 de setembro de 1955, inaugurará uma placa de bronze em sua honra, na segunda-feira. Na altura denominado Mercy Hospital, a instituição hospitalar é desde 2021 apelidada de Insight Hospital & Medical Center.

A placa “homenageia o Papa Leão XIV, bem como o espírito duradouro do Mercy Hospital e o seu legado de cura na zona sul de Chicago". "No Insight, temos orgulho em levar adiante essa missão”, disse o CEO da unidade, Atif Bawahab, citado pela FOX 32.

“É um privilégio para nós homenagear tanto a história desta instituição sagrada, quanto a vida notável do Papa Leão XIV, que continua a inspirar pessoas de fé em todo o mundo”, complementou o reverendo Henry Barlow, membro do conselho administrativo do Insight Hospital.

Saliente-se que a instituição original foi fundada em 1852 pelas Irmãs da Misericórdia e serviu como um “pilar de cuidados e compaixão por gerações”.

O irmão mais velho do Papa, John Prevost, confessou à ABC7 que recebe chamadas do irmão mais novo todos os dias e que até jogam Words with Friends.

“É uma conversa para distraí-lo do fardo pesado de administrar a Igreja. […] Ontem à noite foi: ‘Quem conheceu de famoso hoje durante as suas audiências?’ Ou: ‘O que comeu hoje?’”, exemplificou.

Prevost apontou ainda ter aconselhado o irmão a segurar-se ao corrimão, quando descer as escadas. “Não queremos cair aos 70 anos”, disse.

Recorde-se que Robert Francis Prevost é o primeiro norte-americano a ser eleito líder da Igreja Católica, cargo que assumiu em maio, na sequência da morte do Papa Francisco.

Arcebispo-Bispo Emérito de Chiclayo, no Peru, Leão XIV é considerado afável, moderado e reservado, tendo sido uma das grandes apostas de Francisco, que o nomeou enquanto responsável pelos bispos de todo o mundo e pela sua comissão para a América Latina.


Leia Também: Nova primeira-ministra do Nepal promete seguir reivindicações dos manifestantes

A nova primeira-ministra do Nepal, Sushila Karki, comprometeu-se hoje a responder às reivindicações dos manifestantes que exigem "o fim da corrupção", depois dos violentos distúrbios no início da semana que levaram o seu antecessor a demitir-se.


Guiné-Bissau: APU-PDGB aprova candidatura presidencial de Nuno Nabiam

Por Rádio Capital Fm   13/09/2025  

A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) aprovou, este sábado (13.09), a candidatura presidencial do seu líder, Nuno Nabiam, para as eleições de 23 de novembro próximo.

A decisão saiu da reunião da Comissão Política Nacional da APU-PDGB, em que tomaram parte 54% dos membros, segundo as resoluções finais do encontro, enviadas à Rádio Capital FM.

No entanto, com base nessa decisão, os membros da Comissão Política Nacional, segundo as resoluções, "autorizaram" Nabiam a avaliar e decidir se avança ou não com a candidatura para as presidenciais.

Se Nuno Nabiam decidir avançar para a corrida eleitoral, será a terceira vez que concorre às presidenciais, sendo a primeira em 2014, após ser "lançado" por Ex-presidente da República, Kumba Ialá.

A Comissão Política Nacional da APU-PDGB autorizou ainda o seu líder a negociar e assinar acordos de coligação eleitoral com outros partidos políticos.

sábado, 13 de setembro de 2025

Compra de petróleo russo por alguns membros da NATO é "chocante"... O Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje que acredita que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia terminaria se todos os países da Nato parassem de comprar petróleo da Rússia.

© REUTERS/Alexander Drago    Lusa   13/09/2025

"Estou pronto para impor sanções significativas contra a Rússia, a partir do momento em que todos os países da Nato também o tenham decidido e quando todos os países da Nato tiverem parado de comprar petróleo à Rússia", escreveu Donald Trump na sua rede social Truth Social, acrescentando que todos os países da Nato também deveriam aplicar tarifas de entre 50% e 100% à China pelas suas compras de petróleo russo.

Trump defendeu que o compromisso da Nato em vencer a guerra "tem sido muito inferior a 100%" e que a compra de petróleo russo por alguns membros da aliança é "chocante".

Como se estivesse a falar com os Estados membros da Nato, Trump afirmou: "Isso enfraquece muito a vossa posição negocial e o vosso poder negocial em relação à Rússia".

A Turquia, membro da Nato, tem sido o terceiro maior comprador de petróleo russo, depois da China e da Índia, de acordo com o Centro de Investigação sobre Energia e Ar Limpo.

Outros membros da aliança de 32 países envolvidos na compra de petróleo russo incluem a Hungria e a Eslováquia.

A carta surge num momento tenso do conflito, depois do lançamento recente de vários drones russos para a Polónia, uma medida de escalada por parte da Rússia, uma vez que estava a entrar no espaço aéreo de um aliado da Nato.

A Polónia abateu os drones. A carta surge também num momento em que o Congresso está a tentar obter o apoio de Trump para um projeto de lei que endurece as sanções.

Trump afirmou na sua publicação que uma proibição da Nato ao petróleo russo, juntamente com tarifas sobre a China, "também seria de grande ajuda para PÔR FIM a esta guerra mortífera, mas RIDÍCULA".

O Presidente disse que os membros da Nato deveriam aplicar tarifas de 50% a 100% sobre a China e retirá-las se a guerra iniciada com a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 terminasse.

"A China tem um forte controlo, e até mesmo domínio, sobre a Rússia", afirmou.


Leia Também: Moscovo lança míssil e anuncia controlo de outra localidade ucraniana

Pelo menos 41 portugueses morreram a combater na Ucrânia. É impossível saber quantos ainda estão na linha da frente

Por cnnportugal.iol.pt

A Rússia informa que, pelo menos, 41 portugueses morreram a combater na Ucrânia até março do ano passado.

Os dados são do Ministério da Defesa daquele país e avançados pela embaixada russa em Lisboa, em resposta a um artigo publicado pela revista Sábado, esta semana.

A embaixada, por sua vez, condena o texto que retrata o quotidiano de um português a lutar perto da linha da frente na Ucrânia e diz que, apesar de os cidadãos se apresentarem como soldados, são mercenários porque estão a ser pagos.

Afirma ainda que estes combatentes não têm proteção legal internacional e que, por isso, são considerados alvos militares legítimos.

A CNN Portugal contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros para confirmar estes dados, mas até ao momento não obteve resposta.

O jornalista Sérgio Furtado, que já esteve várias vezes na Ucrânia, esclarece que muitos casos envolvem mercenários de nacionalidade portuguesa que saem dos próprios países de origem, e que estes “não são Portugal”.

“Aquilo que o Ministério dos Negócios Estrangeiros muitas vezes nos diz é que é difícil manter o controlo sobre quem está na Ucrânia, até porque estas pessoas frequentemente não informam as embaixadas dos seus países de que vão para lá”.   

Dá também conta de que a maior parte destes combatentes estão integrados em brigadas como a Legião Estrangeira ou o Batalhão de Azov.

Ainda assim, “é difícil perceber quantos é que realmente estão na Ucrânia”, remata.  

Ucrânia/Rússia: "É uma óbvia expansão da guerra": Moscovo invade espaço aéreo romeno... Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que cita dados próprios, "o drone avançou cerca de 10 quilómetros no território romeno e operou em espaço aéreo da NATO durante, mais ou menos, 50 minutos".

© REUTERS   por noticiasaominuto.com   13/09/2025

A Roménia foi obrigada a ativar caças este sábado após o seu espaço aéreo ter sido invadido por drones russos, no seguimento de um ataque a uma infraestrutura ucraniana perto da fronteira. 

Por isso mesmo, o ministério da Defesa romeno informou, em comunicado, que foram enviados dois F-16 para monitorizar a situação depois de ter sido "detetado um drone no espaço aéreo".

Os dois caças seguiram o drone até "desaparecer do radar" perto da aldeia de Chilia Veche, acrescentou na mesma nota, citada pela agência de notícias France-Presse.

 A informação foi também comentada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, numa publicação no X. 

“Segundo dados atuais, o drone avançou cerca de 10 quilómetros no território romeno e operou em espaço aéreo da NATO durante, mais ou menos, 50 minutos”, afirmou Zelensky.

O presidente ucraniano considerou ainda que “isto não pode ser uma coincidência, um erro, ou a iniciativa de algum comandante de baixo nível”.

“Isto é uma óbvia expansão da guerra por parte da Rússia - e isto é exatamente o que eles querem fazer. Pequenos passos no início e, eventualmente, grandes perdas”, acrescentou o chefe de Estado, que realçou que as forças russas “sabem perfeitamente para onde se dirigem os seus drones” e que “as suas rotas são sempre calculadas”.

A invasão do espaço aéreo da Roménia, por parte de drones russos, não é novidade. Desde o início da guerra, a situação tem-se vindo a repetir, especialmente com a queda de fragmentos dos dispositivos destruídos a caírem para o lado romeno da fronteira.

Relembrar que a Roménia é um membro da União Europeia e da NATO, que partilha cerca de 650 quilómetros de fronteira com a Ucrânia - tornando estas situações recorrentes.

Contudo, a invasão do espaço aéreo da Roménia tem lugar poucos dias depois de o mesmo acontecer com a Polónia no dia 10 setembro, o que faz soar os alarmes.

Neste caso, 19 drones entraram no país, causando um alvoroço da comunidade europeia (que, rapidamente, condenou a situação) e levando a que a Polónia ativasse o Artigo 4.º do Tratado da NATO.

Em resposta, a Polónia e a própria organização transatlântica mobilizaram aeronaves de combates para a fronteira do país, segundo informaram as forças armadas polacas, citadas pelo Le Monde.

"Devido à ameaça de ataques de veículos aéreos não tripulados [drones] nas regiões da Ucrânia que fazem fronteira com a República da Polônia (...) , aeronaves polacas e aliadas estão a operar no nosso espaço aéreo, e os sistemas terrestres de defesa aérea e reconhecimento por radar atingiram seu nível máximo de alerta.”

Em conferência de imprensa, na sexta-feira, também o secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, anunciou o reforço da presença militar para "fortalecer ainda mais a postura" defesa naquele flanco que faz fronteira com a Rússia.

A iniciativa denominada "Sentinela Oriental" vai começar "nos próximos dias", disse Mark Rutte, sem avançar uma data concreta.

O secretário-geral da NATO acrescentou que o dispositivo de defesa reforçado vai contar com ativos da Dinamarca, França, Reino Unido, Alemanha e outros.


José Mário Vaz (JOMAV) apela às forças de defesa e segurança a afastarem-se das querelas políticas e pede respeito à Constituição da República... O Ex-presidente da República falava, este sábado (13.09), enquanto convidado, na abertura do primeiro congresso do Partido Socialista dos Trabalhadores da Guiné-Bissau.

Por  CFM - Rádio Notícias   13. 09. 2025

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Israel condena "decisão vergonhosa" da ONU sobre dois Estados... Israel classificou hoje como uma "decisão vergonhosa" a aprovação na ONU de uma declaração que fortalece a solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano e alertou que é um incentivo ao grupo islamita Hamas.

Por  LUSA 

"Israel rejeita categoricamente a decisão da Assembleia-geral da ONU", reagiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, Oren Marmorstein, na rede social X, na qual criticou uma "decisão vergonhosa" que mostra uma organização transformada num "circo político alheio à realidade".

A Assembleia-geral da ONU adotou por larga maioria a 'Declaração de Nova Iorque', que visa fortalecer a solução de dois Estados, com Israel e Palestina lado a lado e excluindo o grupo extremista Hamas.

O texto, preparado por França e Arábia Saudita, foi aprovado com 142 votos a favor, incluindo Portugal, e 10 contra, num pequeno grupo de países que integra Israel, Estados Unidos, Argentina e Hungria. Doze outros estados abstiveram-se.

"Nas dezenas de cláusulas da declaração aprovada (...) não há qualquer referência ao simples facto de o Hamas ser o único responsável pela continuação da guerra, através da recusa em devolver os reféns e desarmar-se", comentou o porta-voz da diplomacia israelita.

A declaração aprovada "não promove uma solução de paz", pelo contrário, "encoraja o Hamas a continuar a guerra", acrescentou.

Previamente aprovada em julho durante uma reunião sem a presença de representantes israelitas ou norte-americanos, a declaração defende medidas "tangíveis e irreversíveis" no sentido de uma solução política, com ações concretas o mais breve possível para alcançar um Estado palestiniano "independente, soberano, economicamente viável e democrático".

Israel tem vindo a criticar há quase dois anos a Assembleia-geral e o Conselho de Segurança da ONU, sobre uma alegada falta de condenação firme aos ataques do Hamas que desencadearam a atual guerra na Faixa de Gaza.

"Condenamos os ataques perpetrados a 07 de outubro pelo Hamas contra civis", afirma a declaração, a propósito dos massacres conduzidos pelas milícias palestinianas em 2023 no sul de Israel, onde foram mortas 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.

O texto adverte o grupo islamita que "deve libertar todos os reféns", num total estimado de 48, dos quais 20 ainda estarão vivos, e afasta-o de uma solução para o futuro do enclave.

"No contexto do fim da guerra em Gaza, o Hamas deve cessar o exercício da autoridade sobre a Faixa de Gaza e entregar as armas à Autoridade Palestiniana, com o apoio e a colaboração da comunidade internacional, em conformidade com o objetivo de um Estado da Palestina soberano e independente", declara.

De acordo com uma fonte da presidência francesa citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), esta declaração deve ser vista como a base para a reunião que Paris e Riade vão copresidir em 22 de setembro em Nova Iorque, na qual o Presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu reconhecer o Estado Palestiniano.

Portugal e outros países, como Canadá e Austrália, também se preparam para reconhecer o Estado Palestiniano no final deste mês, enquanto o Reino Unido indicou que o fará se Israel não tomar medidas que conduzam ao fim do conflito na Faixa de Gaza.

Visando um futuro cessar-fogo, o texto menciona ainda o envio de uma "missão internacional temporária de estabilização" para o território, sob mandato do Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de proteger a população, apoiar a capacitação do Estado palestiniano e proporcionar "garantias de segurança à Palestina e a Israel".

Cerca de três quartos dos 193 Estados-membros da ONU já reconhecem o Estado Palestiniano, proclamado pela liderança no exílio, em 1988.

No entanto, após quase dois anos de guerra na Faixa de Gaza, acompanhada pela expansão dos colonatos judaicos na Cisjordânia e planos sobre anexação dos territórios palestinianos, crescem os receios de que a criação de um estado seja inviável.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou que "não haverá Estado palestiniano" e que os territórios em discussão pertencem a Israel.

O conflito na Faixa de Gaza já causou mais de 64 mil mortos, na maioria civis, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, e um desastre humanitário sem precedentes na região.

A ONU declarou a região da Cidade de Gaza como em situação de fome, quando Israel tem em marcha um plano militar para ocupar a capital do território e expulsar centenas de milhares de habitantes, e que prevê o desarmamento do Hamas e a recuperação dos reféns antes de entregar o enclave a uma gestão civil não hostil a Telavive.


Leia Também: Assembleia-geral da ONU apoia por larga maioria Estado Palestiniano sem Hamas 

"Objetivo de Putin é ocupar toda a Ucrânia. E não importa o que ele diga"... O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que o homólogo russo, Vladimir Putin, quer "ocupar toda a Ucrânia" e não desistirá até que esse objetivo seja alcançado, mesmo que Kyiv concorde em ceder território.

Por  LUSA 

"O objetivo de Putin é ocupar toda a Ucrânia. E não importa o que ele diga, está claro que colocou a máquina de guerra em movimento a tal ponto que simplesmente não pode pará-la, a menos que seja forçado a mudar fundamentalmente os objetivos pessoais", disse Zelensky na conferência anual de Estratégia Europeia de Ialta, na Ucrânia. 

O Presidente ucraniano afirmou que a "troca de território", hipótese discutida como forma de encerrar o conflito, não será suficiente para alcançar a paz.

Na mesma conferência, Zelensky afirmou que a presença do emissário norte-americano Keith Kellogg em Kyiv é tão eficaz a dissuadir a Rússia de atacar a capital como um sistema de "defesa antiaérea", chegando mesmo a propor-lhe, em tom de brincadeira, um passaporte ucraniano.

"Quando Keith Kellogg está em Kyiv, os habitantes podem dormir em paz. Obrigado. Gostaria que visitasse todas as cidades da Ucrânia", argumentou Zelensky.

Segundo o chefe de Estado ucraniano, em cada visita de Kellogg "não há ataques maciços", salientando que essa "proteção" não se verifica quando os representantes estrangeiros são de outros países que não os Estados Unidos.

"Constata-se que os Estados Unidos têm sistemas de defesa antiaérea que não são menos eficazes do que o 'Patriot'", acrescentou Zelensky, referindo-se às baterias de fabrico norte-americano que Kyiv tem pedido aos aliados.

Keith Kellogg, que visita regularmente a Ucrânia, estava presente na sala.

"Estou pronto para conceder a cidadania [ucraniana] ao general Kellogg, podemos dar-lhe um apartamento, tudo o que precisar, se isso levar a Rússia a cessar o fogo", declarou Zelensky, provocando o sorriso do enviado norte-americano.

A visita de Kellogg ocorre poucos dias depois da intrusão sem precedentes de 'drones' russos no espaço aéreo da Polónia, país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e da União Europeia (UE).

Varsóvia e os seus aliados, incluindo Kyiv, denunciaram o que consideram ser um ato deliberado, enquanto Moscovo negou qualquer responsabilidade.

O Presidente da República, que se encontra em França desde ontem, foi recebido esta tarde no Palácio do Eliseu pelo seu homólogo Emmanuel Macron.

No decurso da sessão de trabalho, os dois Chefes de Estado analisaram o estado das relações de cooperação entre a Guiné-Bissau e a França, tendo igualmente abordado questões da actualidade internacional, com particular incidência na situação do continente africano.

As relações de fraternidade entre a Guiné-Bissau e a França encontram-se actualmente num patamar elevado, sendo reflexo da confiança mútua e da determinação em fortalecer os laços de amizade e de parceria estratégica.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Suspeito de matar Charlie Kirk foi detido. "Deu tudo certo", diz Trump... O suspeito do assassinato de Charlie Kirk tem "28 ou 29 anos", de acordo com o presidente dos Estados Unidos, que espera que este condenado à pena de morte.

© FBI Salt Lake City/X    noticiasaominuto.com/ com Lusa   12/09/2025 

O suspeito de matar Charlie Kirk está sob custódia, revelou o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, esta sexta-feira, em entrevista à Fox News. 

"Acredito que, com um elevado grau de certeza, o temos sob custódia", disse Trump numa entrevista na Fox & Friends, onde adiantou que o suspeito foi entregue por alguém "muito próximo".

Trump explicou brevemente que o próprio pai e pessoas "próximas" do presumível atirador terão pedido que este se entregasse às autoridades, depois de terem sido divulgadas várias imagens e um vídeo que mostram um homem branco vestido com calças, camisola e boné escuros, óculos de sol e sapatilhas.

"Foi o pai que se envolveu, que disse: 'Temos de ir' [à polícia]. Isto está sujeito a alterações, mas os factos são os factos: temos a pessoa que acreditamos ser aquela que procurávamos. Levaram-no até à esquadra e ele está lá", afirmou.

Investigadores federais e autoridades estaduais tinham divulgado quinta-feira fotografias e um vídeo da pessoa que acreditam ser responsável pelo ataque. 

Trump acrescenta que as autoridades locais "fizeram um ótimo trabalho, todos trabalharam juntos". "Deu tudo certo", afirmou.

O suspeito do assassinato de Charlie Kirk tem "28 ou 29 anos", de acordo com Trump. Antes, as autoridades já tinham dito que a "pessoa de interesse" que procuravam estava "em idade universitária".

O presidente dos EUA, que espera que o assassino de Kirk seja condenado à pena de morte, referiu-se ao ativista conservador "como um filho".

FOX NEWS ALERT: @POTUS says “with a high degree of certainty” that authorities have Charlie Kirk’s assassin in custody. pic.twitter.com/pXAwik0a0Z

— FOX & Friends (@foxandfriends) September 12, 2025

Ao divulgar estas atualizações, o governante alertou que soube da detenção "cinco minutos antes".

Charlie Kirk, ativista conservador e fundador da Turning Point USA, participava num evento organizado por ele próprio, no qual debatia de forma controversa com estudantes liberais, como vinha fazendo há anos, quando foi vítima de um tiro isolado no pescoço.

Após o incidente, o corpo do ativista foi transportado para o Arizona, onde vivia, a bordo do Air Force 2, o avião do vice-presidente J.D. Vance, no final desta quinta-feira.

Charlie Kirk, conservador, figura proeminente do movimento da direita radical norte-americana MAGA (Make America Great Again), voz de um 'podcast' influente e porta-voz da juventude pró-Donald Trump, foi morto a tiro na quarta-feira, durante um evento público no campus da universidade no estado do Utah. A investigação continua em andamento para encontrar o atirador, cujos motivos permanecem desconhecidos até o momento.


Conferência de imprensa de Federação dos Combatentes da Liberdade da Pátria para esclarecer a situação atual dos Combatentes.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, foi condecorado pela Interpol durante a sua visita à sede da Organização Internacional da Polícia Criminal, em Lyon, França.

No âmbito desta deslocação, teve lugar uma reunião bilateral entre a delegação da Guiné-Bissau e a Direcção da Interpol, onde foram revistas as relações de cooperação existentes e definidos novos compromissos centrados no reforço dos mecanismos de combate ao crime.

O encontro culminou com a assinatura de uma declaração de intenção. No final, a Interpol distinguiu o Chefe de Estado com uma condecoração, em reconhecimento das excelentes relações de cooperação com a Guiné-Bissau.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Albânia tem agora uma ministra criada por inteligência artificial, a Diella

Por oglobo.globo.com12/09/2025

Primeiro-ministro do país, que está no seu quarto mandato, disse que agente de IA será responsável por licitações públicas para que esses contratos sejam '100% livres de corrupção'

O primeiro-ministro albanês, o socialista Edi Rama, anunciou, nesta quinta-feira, a nomeação de uma ministra gerada por inteligência artificial (IA), uma novidade em nível mundial.

O nome da funcionária é Diella, que significa "sol" em albanês, explicou o chefe de governo ao apresentar seu novo gabinete em uma reunião de seu partido, que obteve ampla vitória nas eleições parlamentares de maio.

— Diella é o primeiro membro do governo que não está fisicamente presente, mas foi criado virtualmente por inteligência artificial— afirmou Rama.

Segundo o premiê, a ministra será responsável por todas as decisões sobre as licitações de contratação pública para garantir que estejam "100% livres de corrupção" e que todos os financiamentos públicos submetidos a esse procedimento sejam "perfeitamente transparentes".

Seu dever será avaliar as licitações e ela terá o direito de "contratar talentos de todo o mundo", especificou.

Diella, uma "mulher" vestida com o traje tradicional albanês, foi apresentada em janeiro como uma assistente virtual movida por IA para ajudar as pessoas a utilizarem a plataforma oficial e-Albania, onde podem obter documentos e realizar diversos serviços.

Ela já ajudou a emitir 36.600 documentos digitais e prestou quase 1.000 serviços por meio da plataforma, de acordo com números oficiais.

Rama, que conseguiu um quarto mandato nas eleições de maio, apresentará seu novo gabinete aos legisladores nos próximos dias.

A luta contra a corrupção, especialmente na administração pública, é um critério-chave para a candidatura da Albânia à União Europeia (UE).

O primeiro-ministro albanês espera que seu país, de 2,8 milhões de habitantes, ingresse no bloco europeu até 2030.

AIMA dá ordem de expulsão a imigrantes com filhos portugueses

AIMA (Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images)    Por  CNN Portugal

REVISTA DE IMPRENSA || Lei prevê que estrangeiros com filhos portugueses não podem ser expulsos, mas as notificações não refletem essa condição

Três cidadãos indianos, todos com filhos portugueses, receberam ordens de saída do país após notificações da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que justificou as decisões com alertas do Sistema de Informação Schengen (SIS). De acordo com o jornal Público, os casos envolvem Baljit Kaur, Kiran Bala e Chamkaur Singh, que vivem em Portugal há vários anos, trabalham e descontam para a Segurança Social, mas enfrentam processos de afastamento.

A lei prevê que estrangeiros com filhos portugueses não podem ser expulsos, mas as notificações não refletem essa condição. O Governo garante que os imigrantes podem recorrer judicialmente, enquanto a AIMA sublinha que os cidadãos devem apresentar documentos que comprovem a filiação para evitar expulsão.

Estes processos somam-se a mais de 100 mil ações em tribunal contra a AIMA. Só no caso da comunidade indiana, quase metade dos pedidos de residência têm sido recusados. As famílias temem a separação e aguardam decisão judicial.

O Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló, realizou uma visita à sede da Organização Internacional da Polícia Criminal, Interpol, em Lyon, França, a convite da própria instituição.

À chegada ao aeroporto, o Chefe de Estado foi calorosamente recebido pelo Presidente da Interpol, Ahmed Nasser Al Raisi, que lhe dirigiu palavras de boas-vindas.

Em honra da presença do Presidente da República, os responsáveis da Organização ofereceram um jantar oficial.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Estudo preocupa: Efeito do consumo de bebidas diet é "impressionante"... Um estudo realizado este verão por cientistas australianos revelou o impacto que o consumo de bebidas diet pode ter no organismo. Um dos especialistas revela que os resultados são impressionantes.

© Shutterstock   noticiasaominuto.com   12/09/2025

O que acontece ao corpo quando consome bebidas diet? Pode parecer mais saudáveis do que as ditas normais, mas a verdade é que acabam por trazer outro tipo de problemas associados. Um estudo realizado por cientistas australianos revelou o impacto de este tipo de bebidas tem no organismo. Em causa está o consumo de refrigerantes. 

A investigação da Universidade Monash deixou um alerta sobre a ingestão destas bebidas que acaba por ter um impacto no organismo que poderia não esperar uma vez que se tem a ideia de estar a consumir uma sugestão mais saudável.

Os efeitos do consumo de bebidas diet

"Beber uma ou mais dessas bebidas por dia, adoçadas com açúcar ou substitutos artificiais,  foi associado a um risco significativamente maior de desenvolver diabetes tipo 2”, começou por dizer Hussen Kabthymer, um dos autores do estudo.

A investigação analisou dados de mais de 36 mil pessoas com idades entre os 40 e os 69 anos. "Beber um refrigerante diet por dia pode ​​aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em impressionantes 38%."

O risco pode ser ainda maior do que outras opções que são mais ricas em açúcar. "Surpreendentemente, este é um risco ainda maior do que o daqueles que optam por opções clássicas com muito açúcar, que foram associadas a um aumento de 23%."

Desta forma, o estudo deixou um importante alerta sobre os adoçantes artificiais que são usados neste tipo de refrigerantes e bebidas. Podem ser um agente bastante prejudicial à saúde pública.

"Pode ser o momento de ampliar a discussão política não apenas sobre a tributação do açúcar, mas sobre a redução do consumo de todas as bebidas nocivas para a população, independentemente de serem adoçadas com açúcar ou alternativas sintéticas", revela Barbora de Courten ao New.com.au   

O impacto negativo dos adoçantes na saúde cerebral

Já outro estudo publicado este mês de setembro revelou o impacto dos adoçantes artificiais na saúde cerebral. segundo um novo estudo publicado na revista Neurology, pode estar a afetar o cérebro e fazer com que acelere o declínio cognitivo.

O estudo revelou que pessoas que consumiram adoçantes em excesso apresentavam problemas de memória e dificuldades em construir pensamentos. Concluíram que o declínio foi 62% superior em comparação com pessoas que consumiam este tipo de adoçantes em menores quantidades.

"Adoçantes com baixas ou nenhumas calorias são frequentemente vistos como uma alternativa saudável ao açúcar. No entanto, as nossas descobertas sugerem que certos adoçantes podem ter efeitos negativos na saúde do cérebro ao longo do tempo", revela Claudia Kimie Suemoto em comunicado de imprensa, aqui citada pelo jornal USNews.

No estudo foram acompanhados quase 12.800 adultos com uma idade média de 52 anos. A investigação foi feita ao longo de oito anos. Aspartame, sacarina, acessulfame-K, eritritol, xilitol, sorbitol e tagatose foram alguns dos adoçantes mais consumidos pelos participantes.


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A "maior fábrica de munições da Europa" vai ser construída em terreno ucraniano

Por  SIC Notícias Com LUSA

O projeto é descrito como a maior fábrica de munições da Europa e possivelmente do mundo. A cooperação entre a Ucrânia e a empresa alemã Rheinmetall abrange várias áreas, incluindo produção de munições, veículos blindados e soluções de defesa aérea.

ministro da Defesa ucraniano anunciou esta quinta-feira que foi atribuído um terreno numa região segura da Ucrânia para construir uma fábrica de munições da empresa alemã Rheinmetall.

"Na terça-feira foi atribuído um terreno numa região segura da Ucrânia, onde será construída uma nova fábrica de projéteis da Rheinmetall para satisfazer as necessidades das Forças de Defesa", disse Denys Shmyhal na rede social Facebook.

O presidente da Rheinmetall, Armin Papperger, disse no final de agosto que o projeto trata-se da " maior fábrica de munições da Europa e provavelmente do mundo".

"Esta fábrica é a prova de que a Alemanha está a fazer algo pela nossa segurança e pela segurança da Europa", salientou o vice-chanceler e ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil.

O ministro da Defesa ucraniano e o presidente da Rheinmetall, Armin Papperger, reuniram-se em Londres, no Reino Unido, à margem da feira de Equipamentos de Defesa e Segurança Internacional (sigla inglesa DSEI), que ocorreu esta quinta-feira.

Denys Shmyhal anunciou que foram finalizados os procedimentos para o lançamento de uma nova produção conjunta e que tem uma relação boa com o dono da empresa alemã, especializada no setor automobilístico e da defesa.

"Temos uma cooperação eficaz em diversas áreas, como a produção de munições, veículos blindados e soluções de defesa aérea", indicou o ministro da defesa ucraniano.

De acordo com o ministro da defesa da Ucrânia, durante a reunião foram abordados "outros projetos importantes, incluindo o desenvolvimento de capacidades para a reparação e produção de veículos blindados".

Novos modelos podem fortalecer militares ucranianos

A Rheinmetall tem vários novos modelos que podem fortalecer as Forças de Defesa da Ucrânia, segundo a publicação no Facebook.

Denys Shmyhal agradeceu ainda o apoio prestado e pelo desenvolvimento de projetos conjuntos de "grande dimensão da empresa alemã".

A Rheinmetall, cotada no índice Dax da bolsa de Frankfurt, é o maior fabricante europeu de munições para tanques e peças de artilharia, à frente da norueguesa Nammo e da francesa Nexter.

Jair Bolsonaro condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal

Por Sicnoticias - Com Lusa

O antigo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. A decisão foi tomada pela Primeira Turma do STF, com quatro dos cinco juízes que compõem o coletivo a votar a favor.

O antigo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi condenado, esta quinta-feira, a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal. Foi considerado culpado de tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.

O anúncio surge no mesmo dia que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria para condenar Jair Bolsonaro por tentativa de abolição violenta do Estado de Direito Democrático, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de património.

"As consequências do crime são amplamente desfavoráveis, porque estavam direcionadas a aniquilar os pilares essenciais do Estado democrático de Direito, mediante violência, grave ameaça, ataques sistemáticos ao Poder Judiciário. A consequência maior do crime seria o retorno a uma ditadura no Brasil", justificou o juiz.

Quatro dos cinco juízes que compõem o coletivo de juízes que apoia o Ministério Público considerou que a "organização criminosa" dividiu as tarefas e operou de forma hierárquica sob as ordens de Bolsonaro.

Defendem que só terá fracassado devido à recusa dos comandantes do Exército e da Força Aérea, quando os acusados já tinham tudo pronto para decretar um estado de exceção, intervir na Justiça Eleitoral e manter-se no poder.

A derrota que (quase) terminou em golpe de Estado

Em 2022, Lula da Silva concorreu contra Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais do Brasil. A campanha foi marcada por forte polarização, com Bolsonaro e os seus apoiantes a colocarem em causa a fiabilidade do sistema eleitoral, especialmente das urnas eletrónicas.

Após a vitória de Lula, que Bolsonaro recusou reconhecer, seguidores do ex-Presidente começaram a organizar protestos em várias partes do país. Desde o dia seguinte às eleições, surgiram apelos a uma intervenção militar que impedisse a tomada de posse do novo Presidente.

Bolsonaro continuou a alimentar teorias infundadas sobre fraude eleitoral e encorajou manifestações em frente a quartéis, promovendo um ambiente de instabilidade e desconfiança. Também surgiram indícios de que estaria envolvido em planos para se manter no poder, mesmo depois da derrota.

A situação agravou-se a 8 de janeiro de 2023, quando milhares de apoiantes radicais invadiram e destruíram instalações do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, em Brasília. Foi uma tentativa violenta de derrubar Lula da Silva e reverter os resultados das eleições. Um ataque sem precedentes à democracia brasileira.