sábado, 15 de junho de 2024

O Governo das Honduras anunciou hoje a construção de uma prisão para até 20.000 reclusos, que se insere no plano de emergência contra o crime.

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Por Lusa  15/06/24 
 Honduras avança com construção de prisão para até 20 mil reclusos
O Governo das Honduras anunciou hoje a construção de uma prisão para até 20.000 reclusos, que se insere no plano de emergência contra o crime.


A Presidente das Honduras, Xiomara Castro, e o Conselho da Defesa e Segurança Nacional apresentaram um plano contra a violência nas Honduras, em resposta ao aumento da violência no país.

"Em virtude desta emergência de segurança, ordenámos a construção imediata de um Centro de Reclusão de Emergência (CRE) com capacidade para 20.000 detidos, na área despovoada entre Olancho e Gracias a Deus", na região leste do país, anunciou o chefe das Forças Armadas, Roosevelt Hernández, citado pela Agência France Press (AFP).

Paralelamente, o ministro da Defesa, Manuel Zelaya, comunicou o lançamento, no prazo máximo de duas semanas, de um concurso para a construção de outra prisão.

Este estabelecimento vai ser construído nas Ilhas Cygne, nas Caraíbas, e poderá receber 2.000 pessoas.

Em comunicado, a Presidente das Honduras referiu que as Forças Armadas e a Polícia devem "implementar imediatamente intervenções urgentes" em todos os municípios com elevada incidência de crimes.

O plano do executivo pretende restaurar a ordem nos espaços controlados por criminosos e intensificar as operações para destruir plantações de marijuana e centros de processamento de drogas.

Em 2023, a taxa de homicídios nas Honduras atingiu 34 por 100.000 habitantes, seis vezes acima da média global.


Seca: O equivalente a quatro campos de futebol de terra saudável é degradado a cada segundo, somando 100 milhões de hectares em cada ano, pelo que cerca de 40% de toda a área terrestre já está degradada.

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Por  Lusa  15/06/24 
 Dia de Combate à Seca alerta para degradação acelerada do solo
O equivalente a quatro campos de futebol de terra saudável é degradado a cada segundo, somando 100 milhões de hectares em cada ano, pelo que cerca de 40% de toda a área terrestre já está degradada.


São alertas que levaram a ONU a escolher o lema "Unidos pela Terra. O nosso legado. O nosso futuro" para assinalar o Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, que se assinala na próxima segunda-feira, procurando sensibilizar para os esforços internacionais no combate à desertificação, degradação dos solos e seca, e apresentar soluções para prevenir a desertificação e inverter a situação.

A efeméride foi estabelecida em 1994 e este ano a Alemanha concentra as iniciativas para sensibilizar para a importância da terra, coincidindo com os 30 anos da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), que tem sede em Bona, onde representantes de todo o mundo irão debater iniciativas para garantir terras saudáveis para as próximas gerações.

A ONU, ao anunciar Bona como o centro das comemorações, advertiu que o envolvimento das atuais e futuras gerações é hoje mais importante do que nunca para travar e inverter as "tendências alarmantes" e cumprir os compromissos globais de recuperar mil milhões de hectares de terras degradadas até 2030.

Ibrahim Thiaw, secretário Executivo da CNUCD, recordou os cerca de 40% de terras degradadas do mundo, afetando perto de metade da humanidade. Mas disse que há soluções. E acrescentou: "A recuperação de terras retira as pessoas da pobreza e aumenta a sua resistência às alterações climáticas".

A iniciativa de Bona antecede a maior conferência da ONU sobre a terra e sobre a seca, que acontecerá em Riade, na Arábia Saudita, em dezembro, a COP16.

A UNCCD, o único tratado internacional juridicamente vinculativo sobre a gestão da terra e a seca (uma das três convenções da cimeira do Rio de Janeiro, a par das alterações climáticas e da biodiversidade) apresentou recentemente um relatório no qual destacou que até 50% de todas as pastagens usadas para pastoreio ou caça estão degradadas.

A degradação destas terras, representando 54% da terra em todo o mundo, coloca em risco um sexto do suprimento de alimentos da humanidade e um terço do reservatório de carbono da Terra.

O movimento internacional "Save Soil", numa declaração à Lusa a propósito do relatório e do Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, recorda que essa degradação é impulsionada principalmente por mudanças no uso das terras, convertendo pastagens em terras agrícolas.

"As pastagens são muitas vezes pouco e mal compreendidas, e a falta de sensibilização do público e de dados fiáveis, prejudica a gestão sustentável do seu imenso valor no abastecimento alimentar e na regulação do clima", diz o "Save Soil".

Praveena Sridhar, executivo do movimento, assinala que práticas agrícolas regenerativas elevam a matéria orgânica e podem restaurar muitas paisagens", garantindo melhor produção das terras agrícolas sem necessidade de se expandirem.

O "Save Soil", um movimento apoiado por diversas estruturas das Nações Unidas e que colabora com governos no estabelecimento de políticas de saúde do solo, defende soluções políticas urgentes e sublinha a importância a COP16 para uma ação política concertada.

"Apesar de contarem com cerca de 500.000 milhões de indivíduos em todo o mundo, as comunidades pastoris são frequentemente negligenciadas, (...) marginalizadas e até mesmo muitas vezes vistas como outsiders nas suas próprias terras", considera Ibrahim Thiaw.

No relatório da UNCCD afirma-se que os sintomas dos problemas dos solos de pastagem incluem a diminuição da fertilidade e dos nutrientes do solo, a erosão, a salinização, a alcalinização e a compactação do solo, que inibem o crescimento das plantas, contribuindo todos eles para a seca, as flutuações da precipitação e a perda de biodiversidade, tanto acima como abaixo do solo.

As secas estão entre as maiores ameaças ao desenvolvimento sustentável. As previsões estimam que até 2050 as secas podem afetar mais de três quartos da população mundial.

O número e duração das secas aumentou 29% desde 2000, em comparação com as duas décadas anteriores, segundo dados oficiais. Mais de 2,3 mil milhões de pessoas já enfrentam stress hídrico.

Segundo a UNICEF cada vez mais pessoas viverão em zonas com extrema escassez de água, incluindo uma em cada quatro crianças, até 2040.

Leia Também: Associação ambientalista Quercus alerta para cinco ameaças ao ambiente 


EUA: Nova Iorque atinge o maior nível de pessoas sem-abrigo em quase 20 anos

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Por Lusa  15/06/24 
Nova Iorque registou um total de 4.140 pessoas em situação de sem-abrigo em janeiro, o nível mais alto em quase duas décadas, de acordo com o último estudo do Departamento de Serviços Sociais (DSS) da cidade.

Este valor representa 2,4% a mais que em 2023 e é o valor mais elevado desde 2005, quando a Câmara nova-iorquina começou a elaborar este relatório.

Por ordem do governo dos EUA, o DSS realiza este estudo todos os invernos para determinar o número de pessoas sem-abrigo que vivem nas ruas e noutros espaços públicos, como parques ou estações de metro.

O documento é publicado num momento em que se regista uma profunda crise migratória em Nova Iorque, noticiou a agência Efe.

Em abril, cerca de 147 mil pessoas dormiam em abrigos na cidade, das quais 66 mil eram imigrantes e requerentes de asilo, segundo dados anteriores da autarquia.

No entanto, a comissária do DSS, Molly Wasow, garantiu esta quinta-feira, em entrevista ao portal City Limits, que o aumento de sem-abrigo em 2024 não está diretamente relacionado com a população imigrante.

Perante a crise migratória que Nova Iorque sofre desde 2022, o gabinete do presidente da Câmara respondeu recentemente limitando a permanência dos sem-abrigo em abrigos a 30 dias para solteiros e 60 dias para famílias com crianças.

O relatório foi fortemente criticado pela organização New York Homeless, que sugere que sua metodologia é defeituosa e que a estimativa "não chega nem perto de representar o número de moradores de rua" na cidade ou "a verdadeira extensão da crise dos sem-abrigo".

A associação aponta ainda a dificuldade de contabilizar todas as pessoas que vivem em estações de metro, em casas ilegais, em carros ou em outros locais improvisados.

"Para muitos, passar despercebido e evitar a deteção são técnicas essenciais de sobrevivência", destacou, em comunicado.

Leia Também: O exército dos Estados Unidos anunciou a
destruição de sete radares usados no Iémen pelos rebeldes Hutis para preparar ataques contra navios mercantes no mar Vermelho e no golfo de Aden.
 

PORQUE A VIDA NÃO É FEITA SÓ DE POLÍTICA...

Por: Suzi Barbosa  15/06/2024

Caros (a) ativistas das redes sociais,
Venho por este meio solicitar que parem de  uma vez por todas de usar indevidamente o meu nome para fazer declarações sobre o Presidente da República, que não correspondem à verdade.

Para o esclarecimento de todos, ele é o pai da minha filha e a nossa relação pessoal é um assunto privado que não tem que ser distorcido ou deturpado nas redes sociais, especialmente por pessoas que não me conhecem e com quem não tenho qualquer contato sobre esse assunto.

Eu nunca usei e jamais usarei as redes sociais para expor a minha vida privada ou a vida do pai da minha filha, pois acredito que questões pessoais devem ser mantidas privadas.

Independentemente de algum problema que possa ter com o pai da minha filha, é fundamental para mim manter a discrição e o respeito mútuo. Não dei jamais detalhes da minha relação pessoal e jamais usarei as redes sociais para atacar ou denegrir a imagem de quem quer que seja.         Não é essa a minha forma de estar, nem a educação que tenho  me permite fazer tal.

Caso algum dia tenha algo que dizer ao pai da minha filha ou a qualquer outra pessoa,  fá-lo-ei em pessoa, como sempre fiz e não por meio de terceiros, muito menos com insultos e ataques.

Não uso nem jamais usarei perfis falsos para dizer o que penso, porque creio que já demonstrei no passado que assumo as minhas posições na política, sejam elas do agrado ou não da maioria.

Por isso solicito que parem de usar o meu nome indevidamente em assuntos dos quais eu não tenho nenhum conhecimento e para os quais não dei autorização para usar o meu nome.  

Vocês ativistas a que me refiro, sabem quem são e sabem bem que jamais vos contactei, jamais falei convosco e jamais vos autorizei a usar o meu nome nos ataques feitos a quem quer que seja.

Com o devido respeito pela forma que  vocês escolheram de fazer a vossa luta política,  devo dizer que essa é a vossa escolha,  não a minha.

Aproveito ainda esta ocasião, para informar a todos aqueles que ainda não o sabem, que, após o nascimento da minha filha no passado ano, decidi encerrar um ciclo e retirar-me da vida política da Guiné-Bissau , por opção minha.

Desde as últimas eleições legislativas de junho de 2023, não voltei a realizar nenhuma atividade política,  nem participei em nenhuma reunião partidária,  nem do meu partido MADEM-G15 e muito menos de outra formação partidária.

A participação política é uma escolha pessoal, como vocês bem sabem, mas, apesar de continuar a ser militante do MADEM-G15,  decidi que não pretendo candidatar-me a nenhum cargo político nas próximas eleições. Tomei essa decisão, enquanto cidadã livre e consciente que sou, por já não me identificar com a política feita no meu país. Optei por ampliar os meus conhecimentos académicos e explorar novos caminhos longe da política interna da Guiné-Bissau.

Por isso, agradeço a todos os que têm veiculado falsas informações sobre a minha pessoa e alegadas participações minhas em reuniões partidárias, que o deixem de fazer porque não têm nenhum fundamento.  Neste momento,  a política não tem lugar na minha vida,  assim que tudo o que é veiculado sobre a minha pessoa, relacionado a atividades políticas, são meras especulações, para não dizer mentiras, de pessoas mal informadas ou mesmo mal intencionadas.

Que faça política quem assim o entender,  que faça ativismo,  quem assim o entender,  mas que deixem todos por favor de fazer referência à minha pessoa em assuntos que não me interessam nem me dizem respeito !

Atenciosamente,
Suzi Barbosa

sexta-feira, 14 de junho de 2024

NO COMMENT


Peregrinos saem de Mina para Monte Arrafa

 
Radio Voz Do Povo

A Força Aérea francesa vai realizar vários exercícios na Ásia-Pacífico no verão, que têm como objetivo a "proteção de espaços soberanos, promoção do direito internacional e parcerias com países vizinhos", revelou hoje o Ministério das Forças Armadas.

© ShutterStock
Por Lusa  14/06/24
 França lança vários exercícios militares aéreos na Ásia-Pacífico no verão
A Força Aérea francesa vai realizar vários exercícios na Ásia-Pacífico no verão, que têm como objetivo a "proteção de espaços soberanos, promoção do direito internacional e parcerias com países vizinhos", revelou hoje o Ministério das Forças Armadas.


A 'Missão Pégase 24' irá decorrer entre 27 de junho e 15 de agosto e abrangerá três bases aéreas das Forças Armadas francesas na Nova Caledónia, na Polinésia Francesa e no sul do Oceano Índico, destacou o ministério, em comunicado.

Um total de treze países serão visitados no espaço de oito semanas, com os exercícios a envolverem caças Rafale e Eurofighter, A400M Atlas e A330 MRTT Phénix.

A operação prevê um "desdobramento conjunto dos países do Future Air Combat System SCAF" (avião de combate do futuro desenhado por França, Alemanha e Espanha), com mais de 200 pilotos em três exercícios distintos.

"Este sistema também poderá apoiar as nossas forças no exterior através de escalas na Nova Caledónia, Saint-Pierre e Miquelon e na Ilha da Reunião", sublinhou ainda o Ministério das Forças Armadas.

A Força Aérea francesa também vai participar num exercício de alta intensidade nos Estados Unidos (Alasca) e farão uma série de escalas e exercícios conjuntos no Canadá, Japão, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Indonésia, Nova Zelândia, Malásia, Índia, Qatar, Egito e pela primeira vez nas Filipinas.

Outro destacamento será organizado com a Inglaterra, também com destino à Austrália, para um exercício entre estes aliados.

O "Indo-Pacífico", segundo o termo utilizado pela França, é uma vasta área que abrange os oceanos Índico e Pacífico, palco de crescentes tensões internacionais entre Pequim e Washington.

A França, com a força dos seus territórios ultramarinos, pretende desenvolver a sua presença nessa região, ao lado dos parceiros regionais e posicionar-se como uma "potência de equilíbrio" na região.

Em 2023, no entanto, os senadores publicaram um relatório no qual denunciavam "uma real inadequação de recursos às ambições francesas" na região.

Alguns milhares de soldados destacados do Jibuti, uma antiga colónia francesa, para a Polinésia parecem não ser suficientes para o poderio dos exércitos chinês e norte-americano, os dois principais intervenientes numa área que se estende desde a Índia e o Oceano Índico até ao Pacífico Sul.

Leia Também: Manifestações contra extrema-direita em França mobilizam 21 mil polícias 


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que cerca de 700.000 soldados estão envolvidos atualmente na ofensiva na Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022.

© ALEXANDER KAZAKOV/POOL/AFP via Getty Images
Por Lusa  14/06/24
 Putin diz estarem envolvidos 700 mil soldados na ofensiva contra Ucrânia
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que cerca de 700.000 soldados estão envolvidos atualmente na ofensiva na Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022.


"Temos quase 700.000 homens na área da operação militar especial", disse Putin, utilizando o termo oficial para caracterizar a guerra em curso, durante um encontro com soldados condecorados pelos seus feitos de armas, com transmissão televisiva.

Em dezembro, Putin tinha indicado que o número de tropas envolvidas era de 617.000.

Este anúncio surge no momento em que a Rússia lançou, em maio, uma vasta ofensiva na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

A Rússia não menciona as suas perdas humanas na ofensiva militar em solo ucraniano.

O último número conhecido, em setembro de 2022, era de 5.937 soldados mortos em combate, mas várias análises independentes, bem como as dos serviços secretos ocidentais, estimam que essas perdas são, pelo menos, da ordem das dezenas de milhares.

A Rússia tem vantagem no que diz respeito aos números na linha da frente, nomeadamente ao nível dos operacionais, enquanto a Ucrânia está a lutar para se mobilizar após mais de dois anos de combates mortais e devastadores.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, calculou as perdas militares do seu país em fevereiro em 31.000 mortos.

Vladimir Putin estabeleceu hoje uma capitulação de facto da Ucrânia como condição para as conversações com Kyiv, na véspera de uma cimeira na Suíça dedicada a formas de alcançar a paz, da qual a Rússia está excluída, enquanto Zelensky rejeitou o que considerou ser um "ultimato" ao estilo do líder do regime nazi Hitler.

A Rússia ocupa praticamente a totalidade do Lugansk e grandes porções da região do Donetsk, assim como partes de Zaporijia e de Kherson.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito, que já entrou no terceiro ano, provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia.

Leia Também: Kyiv recebeu os corpos de 221 soldados ucranianos que participaram nas hostilidades em Donetsk, outros 25 mortos em Zaporijia e outros quatro em Lugansk. Os restantes quatro estavam em morgues na Rússia. 


Dos 28 km de estrada terra batida, 18 já foram reabastecidos com financiamento da população local e a comunidade emigrada. Os restantes 10 km constituem a grande preocupação. Daí vem o apelo para conclusão das obras e minimizar o sofrimento do setor de Caio.


Por Radio Voz Do Povo

22 de Junho de 2024 - Evento solidário com o Centro Renascer de São Tomé na UCCLA

 Evento solidário com o Centro Renascer de São Tomé na UCCLA

Vai decorrer, no dia 22 de junho, às 16 horas, o evento solidário com o Centro Renascer de São Tomé e Príncipe - Glávi (bonito) - nas instalações da UCCLA.

Moda, música e muitas surpresas não irão faltar.

A entrada é de 10€ para adultos e 2€ para as crianças. A receita do evento reverte a 100% para o Centro Renascer. IBAN com os dados bancários, caso queira proceder ao pagamento antecipadamente, ou ajudar na causa: PT50000700000037980388923

Venha ajudar e apoiar o Centro Renascer de São Tomé!

Centro Renascer:


"No dia 11 de fevereiro de 2021, dia de Nossa Senhora de Lurdes, abrimos as portas do Centro Renascer.

Este é um espaço que acolhe crianças vulneráveis do Bairro do Hospital e arredores. Tem como objetivos principais: o acompanhamento escolar, o suporte humano-espiritual e a ajuda alimentar.

Com estes auxílios acreditamos que, podemos incutir nestas crianças valores cívicos e morais, dando-lhes instrumentos académicos e humanos para enfrentarem a vida com sabedoria.

De momento o Centro acompanha 50 crianças, idade compreendida de 7-13 anos, cada uma com a sua história, traumas e potencialidades. No nosso humilde espaço, encontram abraços, afetos, pessoas que as compreendem, as amam e as ajudam a aliviar as suas feridas profundas.

A título de exemplos:

- temos 3 crianças que não são registadas/reconhecidas, existem mas é como se não existissem;

- duas, apesar de terem 6 anos ou mais, ainda não frequentam o ensino escolar;

- 70% destes miúdos não tem o nome do pai;

- 90% vive só com a mãe.

- algumas crianças apresentam experiências de vida graves que requerem de nós uma atenção especial.

Há crianças cuja mãe não sabe aonde o filho dorme e nem se importa com isso.

Amigos, infelizmente, há pais que não sabem ser pais, perderam ou nunca tiveram o sentido da responsabilidade e o dom de serem bons progenitores.

O Centro RENASCER funciona como ATL, de segunda a sexta-feira, das 7:30h às 16h.

Além de sessões de apoio escolar, formação humana, garantimos também um pequeno-almoço 8h, o almoço às 12:30h e um lanche, antes do encerramento diário.

Como é que conseguimos manter esta rotina? Através do sistema de apadrinhamento.  Cada padrinho/madrinha, assumiu a responsabilidade de contribuir com um valor mensal para a caixa do RENASCER. Os mesmos têm a responsabilidade de acompanhar os afilhados, a nível humano e académico, até à entrada/saída da universidade.

Temos amigos do Centro que também vão dando o seu contributo monetário e alguns géneros alimentícios.

Mesmo a comunidade paroquial, aos 1° domingos de cada mês participa na sustentabilidade do Centro, na doação do valor simbólico de renúncias que faz. Há também um apoio do Sr. Bispo, Dom Manuel, através de ajudas que recebe e algumas são canalizadas para o nosso Centro.

Temos várias despesas, principalmente, o salário mensal de 5 colaboradores, a energia elétrica e a manutenção do espaço.

Cada dia que passa, há pais que nos batem à porta procurando um lugar para os seus filhos. Este auxílio é-lhes negado, porque o nosso espaço é muito limitado. Não temos meios suficientes para acolhê-los a todos.

Quero, aqui, agradecer profundamente ao serviço dos bombeiros que, quinzenalmente, abastece o nosso depósito de 8.000 litros de água.

Caríssimos Irmãos, este é o selo da Igreja Católica em todo mundo e São Tomé não foge à regra. Onde nós estamos preocupamo-nos com todos, principalmente com aqueles cujas vozes e clamores não são escutados nem valorizados.

Obrigado a todos vós que ides apoiando o nosso Centro e que vos doais diariamente para mantê-lo.

Se o grão de trigo não morrer dará muitos frutos.

Tudo para honra de Deus.”

Padre Fausto Matos (fundador e responsável pelo Centro Renascer)
Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

Guiné-Bissau - Tabaski: Governo e Comissão da Lua falam em dias diferentes

Por Rádio Capital Fm
Bissau - (14.06.2024) - O Governo guineense  considera “feriado” a  segunda-feira, 17 de junho, alegando “coincidência” com a reza de  tabaski. 
O  que vem contrariando a comunicação de Comissão Nacional de Observação Lunar da Guiné-Bissau que tinha anunciado a celebração da festa de TABASKI, no Calendário da Religião Muçulmana, para domingo próximo, 16 de Junho “, considerando que “Sexta Feira dia 07 é o primeiro dia do Jul-Hijjat do ano 1445 da Hegirate, o dia do Arafat será no próximo Sábado dia 15/06”.

No nota à imprensa, o  governo, através do Ministério da Administração Pública, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social, disse que em conformidade com a alínea h) do artigo n°1° do Decreto N°1/2023, de 18 de Janeiro, será observado como feriado, no dia 17 de Junho,  com exceção aos  serviços dos bombeiros, estabelecimentos sanitários, forças de ordem e militares, que deverão organizar-se em conformidade.

"Temos mais problemas com mulheres no poder do que com homens"

© MADS CLAUS RASMUSSEN/Ritzau Scanpix/AFP via Getty Images
Por Lusa  14/06/24 
A primeira-ministra dinamarquesa afirmou hoje que as mulheres na política são criticadas devido ao seu género, na sua primeira aparição pública, uma semana após a agressão que sofreu.

"Temos mais problemas com as mulheres no poder do que com os homens no poder", afirmou Mette Frederiksen, 46 anos, num festival político na ilha oriental de Bornholm, que marcou o seu regresso às atividades públicas.

"Não tenho sido muito boa a falar de mim como mulher" na política, disse.

"Penso que algumas das críticas que Helle [Thorning-Schmidt, a primeira mulher a chefiar um governo na Dinamarca] e eu recebemos estão relacionadas com o nosso género", considerou Frederiksen.

Em 2019, aos 41 anos, tornou-se a mais jovem primeira-ministra do país escandinavo e manteve o cargo depois de o seu partido ter vencido as eleições gerais de 2022.

"Estive muito ocupada a cuidar de vós e do nosso país, que estava numa situação muito difícil, mas talvez não tenha sido tão boa a cuidar de mim própria", admitiu.

Na terça-feira, numa entrevista à televisão pública da RD, lamentou o endurecimento do tom das discussões políticas.

"Todos sabemos, independentemente do partido, que as fronteiras se deslocam dramaticamente, sobretudo desde o início da guerra no Médio Oriente", afirmou.

No dia 07 de junho, a chefe do Governo dinamarquês foi esmurrada enquanto caminhava no centro de Copenhaga.

O seu alegado agressor, um polaco de 39 anos, foi imediatamente detido e encontra-se desde então sob custódia. A polícia acredita que o ataque não teve motivações políticas.

Guiné-Bissau: [Caos], no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, mais de uma centena de viajantes perderam o voo que devia sair de Bissau para Lisboa.


  Rádio Capital Fm  14.06.2024

Arábia Saudita: Grande peregrinação anual a Meca arranca sob um calor sufocante

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Por Lusa   14/06/24 
A grande peregrinação anual muçulmana arrancou hoje em Meca e nos arredores, no oeste da Arábia Saudita, com fluxos de fiéis a chegarem ao gigantesco acampamento de Mina sob um calor sufocante.

De autocarro ou a pé, para os mais corajosos, os fiéis deixaram a cidade santa em direção a um vale dominado por montanhas rochosas, a poucos quilómetros da Grande Mesquita, onde uma cidade de lona se estende até onde a vista alcança.

"Deus é grande" ou "Deus, aqui estamos, respondendo ao teu apelo" eram algumas das frases entoadas por peregrinos vindos dos quatro cantos do mundo, tomados pela emoção, um dia antes do ponto alto deste evento religioso, que ocorre no Monte Arafat, segundo o relato das agências internacionais.

"Está muito, muito calor", disse Fahad Azmar, um paquistanês de 31 anos, enquanto o termómetro se aproximava dos 40 graus centígrados, devendo atingir os 44 centígrados, segundo as previsões oficiais.

"Mas estou grato a Deus por me ter dado a oportunidade de estar aqui", reforçou o peregrino.

O 'hajj', que este ano reúne mais de um milhão e meio de muçulmanos, consiste numa série de ritos ao longo de vários dias.

Depois de circundar sete vezes a 'Kaaba', a estrutura cúbica negra no coração da Grande Mesquita, os fiéis passam a noite em Mina, em tendas divididas de acordo com a nacionalidade e os recursos económicos.

Intisham el-Ahi, um paquistanês de 44 anos, partilha a sua tenda com dezenas de compatriotas.

"Devia haver um pouco mais de espaço entre as camas e o ar condicionado não funciona bem (...) mas o 'hajj' é sinónimo de paciência", considerou.

No exterior, foram instalados vaporizadores e os guardas de segurança iam borrifando os transeuntes com garrafas de água.

Prevê-se que o sábado seja um dia particularmente difícil para os peregrinos no Monte Arafat.

No ano passado, foram registados mais de 10.000 casos de doenças relacionadas com o calor durante o 'hajj', 10% dos quais foram insolação, de acordo com Mohammed al-Abdulali, porta-voz do Ministério da Saúde saudita.

Este ano, o 'hajj' decorre no contexto da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, e muitos peregrinos afirmaram estar a rezar pelos palestinianos.

"Os nossos irmãos estão a morrer, podemos vê-lo com os nossos próprios olhos", lamentou um peregrino.

A guerra foi desencadeada a 07 de outubro de 2023 por um ataque sem precedentes do Hamas contra Israel, que causou a morte de 1.194 pessoas e mais de duas centenas de reféns, de acordo com os números oficiais israelitas.

A retaliação israelita já matou mais de 37 mil pessoas na Faixa de Gaza em mais de oito meses de conflito, de acordo com o Ministério da Saúde do governo de Gaza liderado pelo Hamas.

Riade afirmou que pagará a peregrinação de 1.000 palestinianos de entre as famílias das vítimas da Faixa de Gaza, elevando para 20.00 o número total de peregrinos palestinianos que participarão no 'hajj' este ano.

O ministro do 'Hajj', Tawfiq al-Rabiah, advertiu que não serão toleradas manifestações políticas, uma vez que a peregrinação deve ser estritamente dedicada às orações.

O 'hajj' é um dos cinco pilares do Islão: os muçulmanos devem efetuar a peregrinação pelo menos uma vez na vida, se tiverem meios para tal.

As autorizações são atribuídas todos os anos pela Arábia Saudita, com base em quotas para cada país.

A organização do 'hajj' é uma fonte de legitimidade para a Arábia Saudita, cujo soberano detém o título de "guardião das duas mesquitas sagradas" de Meca e Medina.

Mas é também um grande desafio logístico para o reino, que recebeu mais de 1,8 milhões de peregrinos no ano passado, cerca de 90% dos quais vindos do estrangeiro.

O 'hajj' foi palco de várias tragédias, nomeadamente em 2015, quando uma enorme debandada causou 2300 mortos.

As autoridades efetuaram entretanto melhorias, nomeadamente na Grande Mesquita, cujas obras de ampliação deverão estar concluídas em 2025, e estão a recorrer a ferramentas de Inteligência Artificial para garantir a segurança e a boa circulação das multidões.

Putin: Cessar-fogo? Sim, se Kyiv abdicar da NATO e dos territórios ocupados

© Lusa
Por Lusa  14/06/24
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Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu hoje ordenar "imediatamente" um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kyiv começasse a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscovo em 2022 e renunciasse aos planos de adesão à NATO.

"Assim que Kyiv (...) iniciar a retirada efetiva das tropas [das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia], e assim que notificar que está a abandonar os seus planos de aderir à NATO, daremos imediatamente, neste preciso momento, a ordem para cessar-fogo e iniciar as negociações", disse Putin aos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Estas reivindicações constituem uma exigência de facto para a rendição da Ucrânia, cujo objetivo é manter a sua integridade territorial e soberania, mediante a saída de todas as tropas russas do seu território, além de Kyiv pretender aderir à aliança militar.

A Ucrânia não comentou de imediato a proposta de Putin.

Putin disse que a sua proposta tem como objetivo uma "resolução final" do conflito na Ucrânia, em vez de "congelá-lo", e sublinhou que o Kremlin está "pronto para iniciar negociações sem demora".

O líder russo enumerou como exigências mais amplas para a paz o estatuto não nuclear da Ucrânia, restrições à sua força militar e a proteção dos interesses da população de língua russa no país. Todas estas exigências deveriam fazer parte de "acordos internacionais fundamentais" e todas as sanções ocidentais contra a Rússia deveriam ser levantadas, afirmou Putin.

"Estamos a insistir para que se vire esta página trágica da história e se comece a restaurar, passo a passo, a unidade entre a Rússia e a Ucrânia e na Europa em geral", disse.

Estes comentários surgem quando os líderes do G7, principais países industrializados, se reúnem em Itália, num encontro em que participou o Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e na véspera da Cimeira da Paz, organizada pela Suíça, que vai reunir neste fim de semana dezenas de líderes mundiais - mas não de Moscovo - para tentar traçar os primeiros passos para a paz na Ucrânia.

Putin criticou a iniciativa suíça, considerando-a uma "manobra para desviar a atenção de todos" dos verdadeiros responsáveis pelo conflito, que, na sua opinião, são o Ocidente e as autoridades de Kyiv.

"A este respeito, gostaria de sublinhar que sem a participação da Rússia e sem um diálogo honesto e responsável connosco, é impossível alcançar uma solução pacífica na Ucrânia e para a segurança da Europa em geral", insistiu o Presidente russo.

Os comentários de Putin representaram uma rara ocasião em que expôs claramente as suas condições para pôr fim à guerra na Ucrânia, mas não incluíram quaisquer novas exigências. O Kremlin já disse anteriormente que Kyiv deve reconhecer as suas conquistas territoriais e desistir da sua candidatura à NATO.

Vladimir Putin proclamou a anexação das quatro regiões do leste e do sul da Ucrânia em setembro de 2022, para além da anexação da Crimeia em 2014.

O líder russo especificou que a Ucrânia deve entregar todos estes territórios à Rússia, apesar de Moscovo apenas os ocupar parcialmente.

Leia Também: Putin considera "um roubo" a utilização de ativos russos congelados 

Leia Também: A Ucrânia desvalorizou hoje a proposta do presidente russo, que prometeu iniciar negociações de paz se Kyiv se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO, com o conselheiro da Presidência ucraniana a classificá-la como "contrária ao bom senso".  


Presidente cabo-verdiano convida Papa Francisco para visitar arquipélago

© Lusa
Por Lusa  14/06/24
O presidente cabo-verdiano convidou hoje o Papa Francisco para visitar o arquipélago durante as comemorações dos 500 anos da diocese de Santiago, anunciou numa mensagem, após um encontro com o líder da Igreja Católica, no Vaticano.

"Reiterei o convite para que visite as ilhas, no quadro das comemorações dos 500 anos da criação da Diocese de Santiago de Cabo Verde", escreveu José Maria Neves.

As comemorações prolongam-se até 2033.

Por outro lado, tal como já havia referido na quinta-feira, o chefe de Estado deu conta do "desejo de beatificação de Manuel Costa Ríos, mais conhecido por negro Manuel, que partiu de Cabo Verde para Argentina, no século XVII, e se tornou guardião de um santuário na localidade de Luján".

O Presidente cabo-verdiano descreveu o encontro de hoje com o Papa Francisco numa mensagem no Facebook.

"Foi um encontro luminoso. Falámos sobretudo da paz e da fraternidade no mundo, da liberdade de espírito e da dignidade da pessoa humana. O Santo Padre referiu-me Cabo Verde, com um misto de emoção, orgulho e profundo respeito", descreveu.

O Papa Francisco "tem sido uma liderança inspiradora e tem abordado com grande sapiência e magnanimidade as questões mais candentes da atualidade como as guerras geo-estratégicas, as mudanças climáticas, a pobreza, as desigualdades e as migrações", acrescentou.

José Maria Neves foi recebido "exatamente 10 anos depois" da última reunião entre ambos, também no Vaticano, enquanto primeiro-ministro, para troca dos instrumentos de Ratificação do Acordo Jurídico assinado entre Cabo Verde e Santa Sé, em junho de 2013.

O encontro de hoje esteve enquadrado numa visita que o chefe de Estado realiza a Itália, até segunda-feira.

O chefe de Estado tem ainda na agenda outros encontros ao nível da cooperação bilateral e visitas a comunidades cabo-verdianas em Roma e Nápoles.


Leia Também: O primeiro-ministro cabo-verdiano vai participar na Conferência para a Paz na Ucrânia, este fim-de-semana, na Suíça, onde terá também um encontro bilateral com o seu homólogo do Canadá, anunciou hoje o Governo. 


O Tribunal de Estado do Níger levantou hoje a imunidade do Presidente deposto Mohamed Bazoum, abrindo caminho para um possível julgamento do homem que foi derrubado por um golpe militar em julho de 2023.

© Reuters
Por Lusa  14/06/24 
 Tribunal nigeriano ordena levantamento da imunidade de Presidente deposto
O Tribunal de Estado do Níger levantou hoje a imunidade do Presidente deposto Mohamed Bazoum, abrindo caminho para um possível julgamento do homem que foi derrubado por um golpe militar em julho de 2023.


"O Tribunal ordena o levantamento da imunidade de Mohamed Bazoum", declarou Abdou Dan Galadima, presidente do mais alto tribunal do Níger, criado em novembro de 2023 pelo regime militar.

As autoridades de Niamey acusam o Presidente deposto de conspiração para minar a autoridade ou a segurança do Estado", traição, apologia do terrorismo e financiamento do terrorismo.

Desde o golpe de Estado de 26 de julho de 2023, Mohamed Bazoum está detido na residência presidencial com a mulher.

No final da audiência, Ould Salem Mohamed, um dos advogados de Bazoum, disse que tinha "tomado nota da decisão" e que o grupo de advogados do ex-Presidente iria fazer uma declaração "em breve".

Bazoum é acusado de ter falado ao telefone com o Presidente francês, Emmanuel Macron, e com o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, para lhes pedir que o apoiassem "através de uma intervenção armada" durante o golpe de Estado.

É também acusado de ter afirmado "ter libertado terroristas e de os ter recebido na presidência".

A audiência de hoje foi adiada duas vezes, depois de os advogados de Bazoum terem denunciado uma série de obstáculos ao direito de defesa.

Em dezembro, o Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exigiu a libertação de Bazoum.

O pedido não foi atendido e, em janeiro, o Níger abandonou a CEDEAO, organização da África Ocidental que tinha sancionado o Níger após o golpe de Estado, antes de levantar as sanções a 24 de fevereiro.

Luta contra a mutilação genital feminina está em perigo, alerta ONU

Por saudemais.tv 14-06-2024

A luta contra a mutilação genital feminina está ameaçada pela prática de enviar raparigas para países que não a proíbem, alertaram hoje as Nações Unidas, apelando à comunidade internacional para reagir contra esta prática.

Embora muitos Estados estejam a esforçar-se para erradicar a mutilação genital feminina, continua a ser realizada em todo o mundo, em parte devido à “natureza clandestina” desses movimentos transfronteiriços que contornam as proibições, afirmou o Alto-Comissariado dos Direitos Humanos da ONU num relatório hoje divulgado.

Segundo o Alto-Comissariado, “esse fenómeno, difícil de quantificar, afeta particularmente as raparigas que vivem na Europa ou nos Estados Unidos, muitas vezes durante as férias escolares, mas outras regiões também são afetadas”.

Embora a “mutilação genital feminina transfronteiriça” sempre tenha existido, um dos fatores que agora favorece esse movimento em África é a diferença de legislação entre os países, explicou o relatório, sublinhando que a maioria dos países do continente já criminaliza essa prática.

“A mutilação genital feminina faz parte de uma violência continuada baseada no género e não tem lugar num mundo que respeita os direitos humanos”, declarou o Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, num comunicado.

Türk apelou aos Estados para "garantirem a adoção de uma abordagem global concertada" para enfrentar as causas e consequências dessa prática, "em particular harmonizando os seus quadros jurídicos e políticos (…) se quiserem realmente respeitar os seus compromissos de acabar com esta prática prejudicial em todos os lugares”.

As raparigas são, em alguns casos, levadas para países que funcionam como “centros transnacionais de mutilação genital feminina”, denunciou a ONU, sem especificar que nações.

Türk também apelou aos países para que reforcem a recolha de dados, embora enfatize que a natureza clandestina destes movimentos os torna difíceis de quantificar. As estatísticas são particularmente deficientes no Médio Oriente e na Ásia.

De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), mais de 200 milhões de raparigas e mulheres - que ainda estão vivas - foram submetidas à mutilação genital. Em 2024, estima-se que 4,3 milhões de raparigas estão a correr o risco de serem afetadas.

“Se a prática continuar ao ritmo atual, estima-se que 68 milhões de raparigas terão sido submetidas à mutilação genital feminina entre 2015 e 2030”, indicou o Alto-Comissariado.

Segundo o relatório, existem 600 mil mulheres na União Europeia (UE) que foram submetidas à mutilação genital feminina e 190 mil jovens estão expostas a este risco.

Alunos portugueses são dos que têm mais férias de verão na Europa

Ensino científico. Estudantes a bordo do Santa Maria Manuela ao largo de Cascais. 9 outubro 2022. Patrícia de Melo Moreira/AFP via Getty Images

Por  CNN Portugal, 14/06/2024
REVISTA DE IMPRENSA || Estudantes portugueses entre os que têm mais férias de verão na Europa

Os alunos portugueses são dos estudantes da Europa com mais férias de verão. De acordo com o Jornal de Notícias, que cita um relatório da Agência Europeia para a Educação e Cultura, na maioria dos países europeus, os alunos têm entre oito a 12 semanas de férias de verão e voltam às aulas em setembro.

Esta sexta-feira, os alunos do 5.º ao 10.º anos entram de férias, naquela que é uma das pausas mais longas na Europa - três meses - e que se deverá manter nos próximos quatro anos.

Já os alunos do 9.º, 11.º e 12.º terminaram as aulas a 4 de junho uma vez que têm provas de final de ciclo e exames nacionais.

Os alunos portugueses que terminam as aulas mais tarde são os do 1.º ciclo e os do pré-escolar, para quem as férias só começam a 28 de junho.

Atualmente, as férias longas são três meses, dependendo do nível de ensino. Os alunos do 9.º, 11.º e 12.º terminaram as aulas a 4 de junho. Mas ainda não guardaram os livros: decorre a 1.ª fase das provas finais de ciclo e começa hoje a dos exames nacionais do secundário.

Segundo o Jornal de Notícias, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação já propôs um calendário para os anos letivos de 2024/2025 a 2027/2028 - que está em consulta pública -  e mantém as férias de Natal, Carnaval, Páscoa e verão.

Este ano, as aulas deverão arrancar entre 12 e 16 de setembro.

 

Leia Também: Os exames nacionais do ensino secundário começam hoje com a prova de Português do 12.º ano, a disciplina com mais alunos inscritos, e a de Mandarim para os estudantes do 11.º ano. 


Aborto: Brasileiras manifestam-se contra proposta de equiparar aborto a homicídio

© Lusa
Por Lusa 14/06/24 
Centenas de mulheres brasileiras saíram às ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro para protestar contra um projeto de lei para restringir o aborto, que após as 22 semanas seria tratado como homicídio.

Em São Paulo, o protesto de quinta-feira marchou pela Avenida Paulista, uma das principais artérias da maior cidade do Brasil, com gritos contra Arthur Lira, o presidente da Câmara dos Deputados.

Horas antes, a maioria conservadora da câmara baixa do parlamento brasileiro aprovou debater em regime de urgência a proposta, que estabeleceria penas semelhantes às previstas para o crime de homicídio para a interrupção de gravidez depois de 22 semanas, mesmo em caso de violação.

O caráter de urgência do debate, aprovado pela maioria conservadora da câmara baixa, vai permitir que o projeto de lei tramite mais rapidamente e siga diretamente para o plenário da câmara dos deputados.

Lira disse ao jornal O Globo que o projeto será modificado para preservar os casos já protegidos por lei e que, apesar do carácter de urgência, "será amplamente debatido" pelos deputados, dos quais apenas 17,7% são mulheres.

Na maioria dos cartazes das manifestantes em São Paulo podia ler-se: "Se os homens engravidassem, o aborto seria legal", "aborto legal agora".

No Brasil, de acordo com a legislação atual, o aborto só é legal em casos de violação, risco de morte para a mãe ou em caso do feto ser anencéfalo (malformação do sistema nervoso central em que há ausência parcial do cérebro).

No Rio de Janeiro, centenas de manifestantes concentraram-se em frente da Câmara Municipal. Um grupo de mulheres trouxe flores e um pequeno caixão para o protesto em sinal de luto.

A proposta de alteração ao Código Civil foi apresentada pelo deputado Sóstenes Cavalcante, do Partido Liberal (direita conservadora), do ex-presidente Jair Bolsonaro, e conta com o apoio das influentes igrejas evangélicas.

"O Presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] mandou uma carta aos evangélicos na campanha dizendo ser contra o aborto. Queremos ver se ele vai vetar. Vamos testar Lula", disse, antes da votação, Sóstenes Cavalcante.

O Governo de Lula da Silva condenou veementemente a iniciativa. "É muito grave; um retrocesso nos direitos das mulheres", afirmou na quinta-feira, nas redes sociais, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

De acordo com o projeto de Cavalcante, se o aborto for realizado após 22 semanas de gestação, será considerado "homicídio simples", para o qual a lei prevê penas que variam entre seis e 20 anos de prisão.

A proposta argumenta que essa classificação deve ser aplicada mesmo nos casos em que a gravidez é resultado de violação, o que gerou uma onda de protestos de alguns setores da esquerda brasileira e de membros do Governo brasileiro.

Leia Também: O Supremo Tribunal dos Estados Unidos decidiu unanimemente, esta quinta-feira, que o acesso à pílula abortiva mifepristona permanecerá inalterado. A vitória para os grupos defensores do direito ao aborto determina, assim, que o medicamento continue a ser enviado aos pacientes sem uma consulta prévia. 


Milhões, acordos e garantias: Dia em cheio para Zelensky. Rússia ameaça... Presidente ucraniano celebrou acordos, ainda, com o Japão e os EUA. Teve também algumas garantias da China.

© Reuters/Alessandro Garofalo
Por Notícias ao Minuto 14/06/24

O G7 alcançou um acordo provisório para conceder à Ucrânia um empréstimo de cerca de 46.000 milhões de euros. O valor será financiado com juros gerados pelos ativos do banco central russo congelados na União Europeia (UE).

O acordo provisório foi alcançado pelos negociadores dos países do bloco - conhecidos como 'sherpas' -, na manhã de quinta-feira. Depois disso, ficou em standbye à espera de ser  aprovado formalmente por cada um dos líderes. Algo que não demorou muito a acontecer.

A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, cujo país assume a presidência rotativa do grupo dos sete países mais ricos do mundo, foi quem confirmou o acordo.

"Confirmo que chegámos a um acordo político para fornecer apoio financeiro adicional à Ucrânia", disse Meloni numa declaração oficial no final do primeiro dia da reunião dos líderes do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia).

A reação mais esperada, como seria de esperar, era do principal rosto da resistência ucraniana, Volodymyr Zelensky, que nas redes sociais congratulou-se com a boa nova.

"Apoio inequívoco à Ucrânia, ao direito internacional e a uma paz justa. Todos os dias reforçamos as nossas posições e a nossa defesa da vida. Cada reunião serve o objetivo de dar à Ucrânia novas oportunidades de vitória. Estou grato a todos os nossos parceiros", escreveu.Reações internacionais

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou, por seu turno, que este apoio é uma "sinal forte à Ucrânia" no conflito com a Rússia e garantiu que "vamos apoiar Kyiv na sua luta pela liberdade durante o tempo que for necessário".

Já o alemão Olaf Scholz deixou um recado a Vladimir Putin considerando que este apoio é uma prova inequívoca de que a UE está empenhada no seu apoio à Ucrânia e em fazer frente à Rússia.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, elogiou o acordo, mas defendeu a necessidade de fundos específicos para apoio militar.

"A NATO propõe um compromisso financeiro mínimo de 40 mil milhões de euros por ano, centrado exclusivamente no apoio militar, o que permitirá manter o nível de apoio mútuo que temos prestado até agora", afirmou Stoltenberg, acrescentando que essa solução proporcionará "previsibilidade e maior responsabilidade", uma vez que tem havido casos em que os aliados assumem compromissos e depois não os cumprem.

Do Japão e dos EUA também vieram boas notícias


No mesmo dia, também o Japão acordou financiar a Ucrânia em 4.500 milhões de dólares (cerca de 4.173 milhões de euros) este ano, no âmbito de um acordo sobre segurança e cooperação bilateral assinado entre os dois países.

Notícias ao Minuto Zelensky com o primeiro-ministro do Japão© Getty Images/Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu  

Este é o primeiro acordo que a Ucrânia assina com um parceiro fora da Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) e foi assinado à margem da cimeira do G7.
 
"O documento estabelece as principais orientações do apoio, a longo prazo, do Japão, no domínio da segurança e defesa, ajuda humanitária, recuperação e reconstrução", segundo uma nota da Presidência ucraniana.

Também à margem da cimeira, os Estados Unidos assinaram um acordo de segurança por dez anos com a Ucrânia. compromete os Estados Unidos a realizar consultas ao mais alto nível com Kyiv no prazo de 24 horas se a Ucrânia for novamente atacada no futuro, para "determinar os próximos passos e as necessidades adicionais de defesa".

Notícias ao Minuto Zelensky e Biden© Getty Images/Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu  

O dia não acabou sem que o presidente ucraniano recebesse, ainda, garantias da China. Segundo anunciou o próprio, o seu homólogo chinês, Xi Jinping, garantiu-lhe que Pequim não venderá armas à Rússia, um reconhecido aliado chinês.

"Veremos. Deu-me a sua palavra", afirmou Zelensky.

Ameaça russa contra Bruxelas

Ao final da noite, a Rússia ameaçou a União Europeia (UE) com medidas "extremamente dolorosas", após o acordo do G7 sobre um empréstimo à Ucrânia a ser financiado pelos juros dos bens do Banco Central russo congelados em território comunitário.

"Na Rússia, existem propriedades e bens europeus suficientes, e a inevitável retaliação russa será extremamente dolorosa para Bruxelas", advertiu a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, acrescentando, ainda, que "destinar fundos, na prática, roubados à Rússia para a aventura militar do regime de Kyiv e dos seus patrocinadores é criminoso e cínico".

O empréstimo, no valor de cerca de 46 mil milhões de euros, chegará à Ucrânia antes do final deste ano.

Leia Também: O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que o acordo hoje alcançado na cimeira do G7 sobre a utilização de bens russos congelados para ajudar a Ucrânia demonstra ao Presidente russo, Vladimir Putin, o não-recuo do Ocidente. 


Si Npabi Kabi i presidente ilegal di CNE, anta vitória de eleison di 4 junho de 2023 de PAI TERRA RANKA i ilegal tambe! ...

Por Estamos a Trabalhar
PAIGC npés ku si claqueiros ka tene ninguém di nível tanto académico, intelectual e credibilidade suma Npabi Kabi
Si Npabi Kabi i presidente ilegal di CNE, anta vitória de eleison di 4 junho de 2023 de PAI TERRA RANKA i ilegal tambe! 

És kusa tem ku kaba na Guiné, kim ku tene opinião ku ka agrada claque ku turma di dito intelectuais de PAIGC abo logo i alvo a bater i buta transformado na um monstro di sociedade. Aliás, kim di PAIGC ku si ditos intelectuais, ku pudi dúvida di nível des pursor di faculdade di Direito?
Anta Npabi ku bai miti queixa na STJ otcha PAIGC ku si candidato-zinhu sutadu di forma vergonhoso pa General Umaro Sissoco Embalo, na eleição Presidencial? Boka odja Kuma ku verdadeiros democratas ta age? Eleição legislativa di ano passado kim ku nega resultado? És narrativa di fala djintis cumpradu pirdi dja ngoma