segunda-feira, 3 de outubro de 2022

UCRÂNIA: Kyiv rompe novas defesas russas na região de Kherson

© Getty Images

Por LUSA  03/10/22 

As forças ucranianas romperam as defesas de Moscovo na região de Kherson, admitiram hoje militares russos, uma conquista que desfere um duro golpe numa das quatro regiões anexadas pela Rússia em pleno conflito.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, reconheceu que "com unidades de tanques superiores na direção de Zolotaya Balka, Aleksandrovka, o inimigo conseguiu penetrar na nossa defesa", acrescentando que as tropas russas continuam a tentar resistir à contra-ofensiva de Kyiv na região de Kherson.

Kherson é uma das quatro regiões anexadas por Moscovo na semana passada, após um referendo apressado orquestrado pelo Kremlin a que a maioria da comunidade internacional não reconhece validade.

A apropriação de zonas da Ucrânia pelo Presidente russo, Vladimir Putin, ameaça levar o conflito para um nível mais perigoso, de que é sintoma o pedido da Ucrânia para aderir à NATO, logo a seguir ao anúncio das anexações.

No campo de batalha, os meios de comunicação social ucranianos destacaram hoje uma imagem de tropas ucranianas a exibir bandeiras na vila de Khreshchenivka, na região de Kherson, onde as tropas ucranianas aparentemente romperam as linhas russas.

De acordo com as autoridades ucranianas, as forças russas estão a tentar impedir as pessoas de abandonar a cidade de Kherson, facilitando apenas escassas permissões especiais para quem mostra intenção de sair.

Para o sucesso militar ucraniano nesta região, contribuíram os foguetes múltiplos HIMARS, fornecidos pelos EUA e que permitiram atingir repetidamente a ponte principal sobre o rio Dnieper, em Kherson, e uma barragem que serviu como uma segunda travessia principal.

Apesar dos ataques bem-sucedidos às linhas de abastecimento, as operações ofensivas ucranianas no sul foram mais lentas e menos bem-sucedidas do que no nordeste, já que o terreno aberto expõe facilmente as forças de ataque ao fogo de artilharia e aos ataques aéreos russos.

Ainda assim, especialistas em Defesa fiéis a Moscovo reconheceram que a Ucrânia tem soldados mais qualificados, apoiados por fortes unidades de tanques de guerra.

Um oficial russo instalado na região de Kherson, Kirill Stremousov, admitiu, num vídeo divulgado na Internet na manhã de hoje, que as forças ucranianas continuam a avançar, embora garanta que as forças de Moscovo continuam a resistir e que o "sistema de defesa da Rússia está a funcionar".

No domingo, a Rússia atacou a cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, bem como outros alvos, com 'drones', enquanto a Ucrânia retomava o controlo total de uma cidade estratégica do leste.

Num discurso esta madrugada, Zelensky referiu a libertação da cidade de Lyman, que os russos usaram como um importante centro logístico e de transporte na linha da frente, no nordeste da Ucrânia.

"A história da libertação de Lyman, na região de Donetsk, tornou-se popular nos 'media'. Mas o sucesso dos nossos soldados não se limita a Lyman", garantiu Zelensky.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.996 civis mortos e 8.848 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: 

© Reuters

Notícias ao Minuto 03/10/22 

O anúncio deste segundo Memorando foi feito pelo Comissário de Comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis.

A União Europeia assinou, esta segunda-feira, um novo pacote de apoio à Ucrânia no valor de cinco mil milhões de euros. 

O anúncio deste pacote de apoio financeiro foi feito pelo Comissário de Comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis.

Dombrovskis referiu, no Twitter, que está “satisfeito em assinar [um] segundo Memorando de Entendimento com a Ucrânia desde que a Rússia começou sua guerra brutal”.

"Entregaremos a primeira parte em meados de outubro, as próximas duas partes no final do ano", explicou ainda o Comissário. 

O primeiro-ministro ucraniano Denys Shymal agradeceu a ajuda através de uma publicação feita no Twitter, em que se diz "grato" à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen e Dombrovskis por "tal decisão".

NOVO DIRETOR-GERAL DAS CONTRIBUIÇÕES E IMPOSTOS, DGCI ENTRA EM FUNÇÕES

 Ministério das Finanças

O novo Diretor-geral das Contribuições e Impostos, DGCI, Henrique Horta iniciou formalmente esta segunda-feira, (03.10) as suas funções.

Presidiu a cerimónia de passagem de testemunha, o Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ, na presença dos Secretários de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata e do Tesouro, Mamadu Baldé, respectivamente.

Também, assistiram o acto Secretário geral do Ministério das Finanças, Vençã Mendes, Director do Gabinete do Ministro das Finanças, Economista, Santos Fernandes e  altos funcionários da DGCI.

Na ocasião, o Ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, realçou as virtudes do DGCI cessante Danso Yala, defende a continuidade das reformas e mudanças no sector.

"Apelo maior empenho dos funcionários na mobilização  das receitas para o tesouro", referiu Ilídio Vieira TÉ, pedindo maior colaboração dos trabalhadores.

Novo Diretor-geral das Contribuições e Impostos, Henrique Horta substituiu no Danso António Yala.

GUINÉ-BISSAU: Mais de 2.800 professores da Guiné-Bissau, cuja contratação havia sido suspensa, foram reintegrados e já vão receber o salário de outubro, anunciou hoje o Ministério das Finanças guineense, em comunicado.

Por LUSA  03/10/22 

Governo da Guiné-Bissau reintegra mais de 2.800 professores

Mais de 2.800 professores da Guiné-Bissau, cuja contratação havia sido suspensa, foram reintegrados e já vão receber o salário de outubro, anunciou hoje o Ministério das Finanças guineense, em comunicado.

"O Governo ordenou no passado mês de setembro a suspensão de pagamento de salários aos professores novos ingressos referentes ao ano letivo de 2021/2022 num total de 2.849. Depois de apurar certas contratações irregulares, o Governo decidiu conceder ao Ministério da Educação o limite máximo de 15.000 professores efetivos, o que permitiu a reintegração daquele grupo de professores novos ingressos", refere-se no comunicado.

O Ministério das Finanças explica que nos últimos seis meses lançou, no âmbito da reforma do setor público acordada com o Fundo Monetário Internacional e outros parceiros, uma série de ações para corrigir e fazer um controlo rigoroso da massa salarial na Administração Pública.

"O Ministério das Finanças informa que aquele grupo de professores novos ingressos referidos vão começar a usufruir os seus ordenados a partir deste mês com execução retroativa dos sete meses atrasados e que serão pagos em cada remuneração corrente", refere-se.

No comunicado, o Ministério das Finanças salienta que "estão em curso pagamentos de dois meses dos sete em atraso àquele grupo de professores", acrescenta.

O Governo da Guiné-Bissau anunciou em setembro a suspensão dos contratos de novos ingressos no setor da saúde e educação.

Na semana passada, a Frente Social, que junta os dois sindicatos do setor da saúde e os dois sindicatos da educação, manifestaram-se em frente ao Palácio do Governo, em Bissau, contra a polémica suspensão dos novos ingressos, aumento do custo de vida, os subsídios milionários dos governantes e abuso de poder.

Em declarações aos jornalistas, Yoyo João Correia, presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins da Guiné-Bissau, disse esperar chegar a um acordo com o Governo antes da greve marcada para os setores entre 10 e 14 de outubro.


Justiça - Aberta enfermaria no Centro de Detenção da PJ de Bandim


 Bissau, 03 out 22(ANG) – A ministra de Justiça e dos Direitos Humanos, procedeu hoje a inauguração de uma enfermaria no Centro de Detenção da Polícia Judiciária(PJ), de Bandim.

Na ocasião, Teresa Alexandrina da Silva disse que, o acto insere-se nas actividades que a instituição que dirige está a levar a cabo no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Justiça que se assinala no próximo dia 12 de Outubro.

A governante disse que já instituiram uma Comissão Organizadora do evento que está a trabalhar nesse sentido, na qual propuseram a realização de várias actividades dentre as quais a criação de uma enfermaria no Centro Prisional de Bandim.

“Quando assumimos o pelouro da Justiça, visitamos o Centro de Detenção de Bandim e ficamos muito sensibilizados com a situação que encontramos os prisioneiros”, disse.

Adiantou que, a partir da referida visita que efectuou em conjunto com o ministro de Saúde, o secretário de Estado do Tesouro e saíram com o propósito de trabalhar no sentido de minimizar algumas carências encontradas ao nível do Centro Prisional.

Teresa Alexandrina da Silva sublinhou que neste momento está na forja a elaboração de um Plano Nacional de Saúde para o sector de prisão que ainda não foi concluído e daí que decidiram com meios próprios iniciar com o projecto da enfermaria.

Perguntada se a iniciativa vai ser alargada para outros Centros Prisionais do país, a governante respondeu que sim, tendo em conta que a população prisional não se limita somente na capital Bissau, porque existe igualmente em Bafatá e Mansoa.

“Portanto o próximo passo, já dentro em breve vamos alargar a iniciativa para outros Centros Prisionais”, disse.

A enfermaria do Centro Prisional da PJ de Bandim vai contar com uma médica e um enfermeiro que serão os pessoais afectos aquela instituição judicial.

ANG/ÂC

GUERRA NA UCRÂNIA: Parlamento russo ratifica tratados de anexação de regiões ucranianas

© Reuters

Por LUSA  03/10/22 

A Duma, câmara baixa do parlamento russo, ratificou hoje os tratados de anexação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporijia, todas em território ucraniano, assinados na sexta-feira pelo Presidente Vladimir Putin.

As leis de ratificação foram votadas uma a uma e receberam o apoio unânime dos deputados russos, que aplaudiram o resultado da votação, realizada de modo eletrónico.

Putin formalizou na sexta-feira em Moscovo a anexação destas quatro regiões ucranianas, áreas parcialmente ocupadas pela Rússia no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.

As quatro regiões representam cerca de 15% do território da Ucrânia, ou cerca de 100.000 quilómetros quadrados, um pouco mais do que a dimensão de países como a Hungria e Portugal ou um pouco menos do que a Bulgária, segundo a agência espanhola EFE.

A Federação Russa, que tem mais de 147 milhões de habitantes, ultrapassará os 150 milhões com estas anexações.

Uma grande parte dos países e das organizações da comunidade internacional condenou estas anexações, dizendo que são o resultado de "falsos referendos", comprometendo-se a não reconhecer qualquer validade a esta decisão.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


Leia Também: Ucrânia. Kyiv diz manter ofensiva na região de Kherson, no sul do país

 Palavras para Quê...?

POLÍCIA JUDICIÁRIA ENCERRA MAIS DE QUARENTA FARMÁCIAS COM LICENÇAS FALSAS

Por pjguinebissau.com

A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou a operação “HIGIA” que levou ao encerramento de mais de 40 farmácias em Bissau e no interior do país que funcionavam com licenças falsas.

A Diretora nacional Adjunta da PJ, Cornélia Vieira Té, explicou na sua declaração aos jornalistas que atualmente a polícia leva a cabo a nível de todo o país a operação denominada “HIGIA” focada aos estabelecimentos farmacêuticos, porque segundo a diretora, “há uma proliferação das farmácias no país a funcionarem com licenças falsas e no contrabando de medicamentos de origem duvidosa”.

Informou que no quadro da operação foram detidos altos funcionários do ministério da Saúde Pública ligados à autoridade reguladora das farmácias, bem como a inspeção geral das atividades em saúde (IGAS), por fortes suspeitas de corrupção, peculato, falsificação de documentos e usurpação de funções.

“Estamos a levar acabo esta operação “HIGIA”, porque estamos preocupados com grande proliferação das farmácias, a própria condição de importação, transporte e distribuição dos medicamentos. Em várias farmácias que passamos, constatamos algumas irregularidades em termos da legalidade, como também a entrada dos medicamentos junto das farmácias que é tão duvidosa, razão pela qual criamos uma equipa que está a trabalhar nesse assunto” sublinhou.

Vieira Té disse que a saúde pública está em primeiro lugar, sendo assim qualquer que possa consubstanciar indícios de criminalidade será objeto de pronta aturada investigação.

BRASIL - Os eleitores voltam as urnas no dia 30 de outubro para escolher entre Lula e Bolsonano.

Radio TV Bantaba

A atriz Babetida Sadjo, radicada na Bélgica, está no seu país natal, Guiné-Bissau, para tentar ajudar a internacionalizar o setor cinematográfico do país.

© Getty Images

Por LUSA  03/10/22 

Atriz guineense quer criar festival de cinema em Bissau

A atriz Babetida Sadjo, radicada na Bélgica, está no seu país natal, Guiné-Bissau, para tentar ajudar a internacionalizar o setor cinematográfico do país.

"Temos de empurrar o nosso país com a nossa cultura. Temos um povo maravilhoso, com o coração mais bonito do mundo", disse a atriz à Lusa que tem como "meta de vida" realizar "um grande festival de cinema" na Guiné-Bissau.

Em Bissau para "beber da cultura original" do país que pretende ajudar, Babetida Sadjo será a única atriz guineense com trabalhos publicados na plataforma Netflix, onde falou também em crioulo da Guiné-Bissau, numa produção belga.

Nascida em Bafatá, no leste da Guiné-Bissau, em 1983, Babetida saiu do país com a família aos 12 anos para o Vietname e de lá para a Bélgica onde, em 2007 frequentou Arte Dramática, no Conservatório Real de Bruxelas.

Babedita iniciou o percurso artístico ainda em Hanói, no Vietname, no teatro escolar, género que continuou a desenvolver na Bélgica, já no âmbito profissional, antes de entrar para o mundo do cinema.

A atriz nascida na mesma terra do fundador das nacionalidades da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Amílcar Cabral, considerou, em declarações à Lusa, que um dos pontos altos da sua carreira é a sua participação na série televisiva Into The Night.

Babetida lembra "com muito orgulho" o facto de ter falado o crioulo da Guiné-Bissau nessa série que contou com duas temporadas na primeira produção belga naquela plataforma de streaming.

"A cena em que falei o crioulo deu-se num momento em que os personagens tinham de falar a sua língua. Éramos de diferentes países. Disseram-me que a minha personagem tinha vindo da Bélgica. Disse-lhes que não. Que eu vim da Guiné-Bissau e falei por breves instantes o meu crioulo", enfatizou Babetida Sadjo.

A atriz guineense foi considerada pela rádio australiana Power100 uma das 100 personagens negras mais influentes da Lusofonia e ainda uma das mais proeminentes atrizes da sua geração, uma distinção feita pela plataforma cultural online Bantumen.

Mesmo com todas as distinções, Babedita disse que nunca se esqueceu das suas origens, procurando levar consigo o nome e a cultura da Guiné-Bissau.

Babetida está em Bissau para contactos com pessoas do mundo da sétima arte que a própria considera incipiente, mas "com um potencial enorme" e também com as autoridades às quais quer apresentar a ideia de um festival.

Paralelamente, a atriz nascida em Bafatá está em contactos com as mulheres para produzir e apresentar uma peça de teatro em Bissau e ainda a escrever o seu próximo filme, já que decidiu também contar histórias que a façam "beber da cultura" da Guiné-Bissau e mostrá-la ao mundo.

"Estou a andar por Bissau. No outro dia fui ao mercado do Bandim, fui à Chapa de Bissau e quando regressei ao hotel escrevi neste dia 10 páginas. É muito diferente escrever um filme sobre a Guiné-Bissau a partir da Bélgica por exemplo. Aqui sentes o cheiro dos locais, do ambiente, olhas e tocas nas pessoas", sublinhou Babetida Sadjo.

Longe da produção que passa na Netflix, apenas acompanhado de um familiar, Babetida diz que se sente à vontade nos locais onde tem visitado, ainda que praticamente ninguém a conheça naqueles meios.

"Tiro os saltos altos, tiro o bâton e essas coisas, ponho os meus chinelos no pé e visto uma roupa nossa e está tudo bem", observou a atriz, mãe de duas crianças que um dia gostaria de trazer à Guiné-Bissau sobretudo para conhecerem a sua Bafatá natal.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, chega hoje ao Burkina Faso no âmbito de uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a paz e estabilidade no país, refere, em comunicado, a organização.

Por LUSA 03/10/22 

Ministra da Guiné-Bissau no Burkina Faso no quadro da CEDEAO

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, chega hoje ao Burkina Faso no âmbito de uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a paz e estabilidade no país, refere, em comunicado, a organização.

Segundo o comunicado, com data de domingo, Suzi Barbosa, que preside também ao conselho de ministros da CEDEAO, lidera uma missão que inclui o antigo Presidente do Níger e mediador da organização para o Burkina Faso Mahamadou Issoufou e o presidente da comissão, Omar Alieu Tuarey.

O comunicado assinado pelo presidente em exercício da CEDEAO e chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, refere que a organização "continua a acompanhar com preocupação" a situação no país e felicita as várias partes por chegarem a um acordo para "evitarem confrontos violentos e um banho de sangue".

Umaro Sissoco Embaló pede também à população do Burkina Faso para resolver conflitos pelo "diálogo e não pela violência" e exige às autoridades do país o cumprimento dos compromissos assumidos com a CEDEAO.

Na sexta-feira, militares liderados pelo capitão Ibrahim Traoré, anunciaram que destituíram o tenente-coronel, Paul-Henri Sandaogo Damiba, líder da Junta Militar que, em janeiro passado, havia dado um golpe de Estado contra o Presidente eleito, Marc Roch Kaboré.

Damiba apresentou como motivo para a tomada do poder por militares por alegada incapacidade de Kaboré em lidar com a luta do país contra os jihadistas islâmicos e Traoré acusou o líder da Junta da mesma fraqueza.

No domingo, Paul-Henri Sandaogo Damiba aceitou afastar-se do poder.

INTELIGÊNCIA BRITÂNICA: "Temos de corrigir e não repetir": Putin reconhece erros da mobilização

© Getty Images

Notícias ao Minuto  03/10/22 

Relatório da Inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido destaca que o reconhecimento de falhas por parte da presidência russa denota "a disfunção da mobilização em sua primeira semana".

O novo relatório da Inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido destaca o reconhecimento de Vladimir Putin de erros cometidos com o anúncio da mobilização parcial, o que denota "a disfunção da mobilização em sua primeira semana". 

De acordo com a Inteligência britânica, o presidente russo dirigiu-se ao Conselho Nacional de Segurança russo no dia 29 de setembro, uma semana depois do anúncio que levou milhares a fugir do país, e assumiu "erros". 

"Muitas questões estão a ser levantadas durante a campanha de mobilização, e temos de corrigir prontamente os nossos erros e não repeti-los", terá dito o líder russo. 

Segundo a Inteligência, os russos "quase certamente recrutaram alguns funcionários que estão fora das definições reivindicadas por Putin e pelo Ministério da Defesa". Aponta também que as autoridades locais podem não ter ter claro qual o objetivo ou raciocínio da campanha de mobilização.  

O relatório indica ainda que pode estar a haver dificuldades em providenciar treino e em encontrar oficiais que liderem novas unidades militares.

BRASIL: Lula da Silva e Bolsonaro disputam 2.ª volta das presidenciais no Brasil

© Lusa

Notícias ao Minuto  03/10/22 

O candidato Luís Inácio Lula da Silva e o atual chefe de Estado brasileiro vão disputar a segunda volta das eleições presidenciais do Brasil, que decorre a 30 de outubro.

Segundo os dados oficiais, Lula da Silva obteve 47,85% dos votos na primeira volta enquanto Bolsonaro teve 43,70%, quando estão contabilizadas 96,93% das secções eleitorais.

Com estes resultados parciais, a eleição está agora "matematicamente definida" e obriga a uma segunda volta, pode ler-se na página eletrónica em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está a divulgar os resultados parciais.

Para além de Lula da Silva e Bolsonaro, os 156 milhões de eleitores chamados às urnas tiveram a possibilidade de votar em Ciro Gomes, Simone Tebet, Luís Felipe D'Ávila, Soraya Tronicke, Eymael, Padre Kelmon, Leonardo Pericles, Sofia Manzano e Vera Lúcia como candidatos às presidenciais brasileiras.

domingo, 2 de outubro de 2022

BRASIL: Bolsonaro lidera intenções de voto (com 2% das urnas apuradas)

© Lusa

Por LUSA  02/10/22 

O candidato Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto nas eleições presidenciais, com 48,37% dos votos, seguido de 41,37% de votos de Lula da Silva, quando estão contados 1,08% dos votos válidos.

Depois, bem mais atrás, está Simone Tebet, com 5,22%, e Ciro Gomes, com 3,64%, que também concorrem às eleições presidenciais no maior país lusófono.

Os primeiros números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começaram a ser divulgados assim que as urnas fecharam, e revelam ainda apenas 1% dos votos já contabilizados, pelo que são apenas uma primeira indicação.

As urnas de voto fecharam hoje às 17h00 (21h00 em Lisboa) no Brasil, numas eleições gerais altamente polarizadas entre o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e o ex-chefe de Estado Lula da Silva.

Em Lisboa, as urnas fecharam pelas 20g00, após o encerramento ser prolongado devido à forte afluência.

No Brasil, a votação pode continuar em mesas de voto onde ainda haja pessoas na fila para votar depois da hora de encerramento.


Leia Também: Brasil. Notícia retirada abre debate sobre 'censura' em dia eleitoral

IIº Congresso do MADEM-G15, Apresentação das Resolução finais

 Radio TV Bantaba

Primeira declaração do Braima Camara à Imprensa após a sua reeleição ao coordenador nacional do MADEM-G15



 Radio TV Bantaba 

GUINÉ-BISSAU: Encerramento IIº Congresso do Movimento para Alternância Democrática, Braima Camará reeleito Coordenador nacional do MADEM-G15 para um mandato de quatro anos.

Radio TV Bantaba 

Leia Também:

Por LUSA  02/10/22

O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15) afirmou, este domingo, que a "hora da mudança chegou" e apelou aos militantes para trabalharem para que o partido vença as eleições legislativas de 18 dezembro.

"Lanço um grande apelo a todos os congressistas e todos os militantes do partido para que cada um de nós passe a mensagem no seu bairro ou tabanca, setor e região, de que chegou a hora da mudança e que o Madem-G15 conta com cada guineense para contribuir para a alternância democrática e dar a vitória ao Madem-G15 nas próximas eleições legislativas de 18 de dezembro", disse Braima Camará.

O coordenador nacional do Madem-G15 discursava na sessão de encerramento do segundo congresso do partido, que decorreu entre sexta-feira e hoje e ficou marcado pela morte do presidente honorário Luís Oliveira Sanca.

Braima Camará explicou que o Madem-G15 precisa de vencer para concertar o país, para que seja uma "terra boa para todos os seus filhos".

"Essa é a razão fundamental da existência do Madem-G15 e isso explica a razão da adesão incondicional dos filhos da Guiné-Bissau nas estruturas do partido, porque há uma vontade de mudar a Guiné-Bissau, Madem-G15 encarnou essa vontade e por assume a responsabilidade de conduzir os destinos desta terra nos próximos anos", afirmou Braima Camará, que foi este domingo reeleito coordenador nacional por mais quatro anos.

Dedicado ao tema "Consolidar o partido, promover a unidade nacional e desenvolver a Guiné-Bissau", o congresso, que termina este domingo, reuniu mais de dois mil delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, desde sexta-feira, para escolher a sua nova liderança e definir estratégia para as legislativas antecipadas, marcadas para 18 de dezembro.

Braima Camará, que liderou o partido desde a sua criação, em 2018, e que conseguiu ser o segundo mais votado nas legislativas de 2019, foi o único a anunciar oficialmente a sua candidatura.

BURKINA FASO: Líder da Junta de Burkina-Faso apresenta finalmente a demissão após golpe

© Lusa

Por LUSA  02/10/22 

O líder da Junta Militar em Burkina-Faso, Paul-Henri Sandaogo Damiba, apresentou finalmente a sua demissão, depois de ter recusado a renúncia na sequência do golpe de Estado da passada sexta-feira.

Ouagadougou, 02 out 2022 (Lusa) -- O líder da Junta Militar em Burkina-Faso, Paul-Henri Sandaogo Damiba, apresentou finalmente a sua demissão, depois de ter recusado a renúncia na sequência do golpe de Estado da passada sexta-feira.

A saída de Damiba fora exigida na capital, Ouagadougou, por centenas de manifestantes que se pronunciaram a favor da chegada do poder do capitão Ibrahim Traoré, que se autoproclamou novo líder da Junta Militar.

Após a mediação entre os dois rivais, conseguida por líderes religiosos e comunitários, "o próprio Presidente Paul-Henri Sandaogo Damiba propôs a sua renúncia, para evitar confrontos com graves consequências humanas e materiais", pode ler-se num comunicado de imprensa assinada por várias figuras relevantes do Burkina-Faso.

Em Ouagadougou, a tensão tem sido elevada, desde que soldados liderados por Traoré anunciaram a deposição da Junta Militar, mas Damiba começou por recusar apresentar a sua renúncia.

No sábado, Damiba pediu aos autores do golpe de Estado para "evitar uma guerra fratricida, de que o Burkina Faso não precisa", alegando os problemas associados a atos de violência 'jihadista' que assola o país desde 2015.

Num comunicado de imprensa este domingo divulgado pelos militares pró-Traoré, informa-se que o capitão passa, desde este dia, a ser "responsável pelo tratamento dos assuntos atuais, até à tomada de posse do Presidente que venha a ser designado pelas forças vivas da nação".

O comunicado não indica a data para essas eleições.

Num discurso proferido perante cerca de 30 diretores de diversos ministérios, Traoré pediu desculpas pelo incómodo provocado em Ouagadougou pelos soldados por si liderados, nas últimas horas.

"Aconteceu porque algumas coisas não estavam a funcionar bem", explicou o novo líder da Junta Militar.

Algumas dezenas de manifestantes apoiando Ibrahim Traoré reuniram-se no exterior da Embaixada francesa em Ouagadougou, incendiando barreiras de proteção e atirando pedras para dentro do edifício diplomático, onde se posicionavam militares franceses.

Num comunicado de imprensa lido por um dos seus familiares, Traoré, que estava ao seu lado, pediu aos manifestantes para que evitem "qualquer acto de violência e vandalismo (...) contra a Embaixada francesa ou contra a base militar francesa" em Ouagadougou.

Esta reação popular deve-se ao facto de muitos manifestantes pedirem a saída de Damiba, mas também o fim da presença militar francesa no Sahel, bem como da cooperação militar com a Rússia.

A influência de Moscovo tem crescido em vários países africanos de língua francesa nos últimos anos, particularmente no Mali e na República Centro-Africana.

O tenente-coronel Damiba, agora oficialmente deposto, também chegou ao poder, em janeiro, num golpe de Estado que derrubou o Presidente Roch Marc Christian Kaboré, acusado de ineficácia no combate à violência 'jihadista'.


Leia Também: Burkina Faso. Líder da junta deposta abandona o país com destino ao Togo

Guiné-Bissau: Ex-presidente nomeado presidente honorário do Madem-G15

Por LUSA  02/10/22 

O antigo chefe de Estado da Guiné-Bissau José Mário Vaz foi, este domingo, nomeado presidente honorário do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), no terceiro e último dia do congresso daquele partido.

Sob proposta do coordenador nacional do partido, Braima Camará, também este domingo reeleito para um segundo mandato no cargo, a maioria dos delegados votou para que José Mário Vaz ocupe a presidência interina do partido, depois do falecimento de Luís Oliveira Sanca.

Luís de Oliveira Sanca, antigo combatente pela independência da Guiné-Bissau, signatários dos acordos de Argel e de Londres, morreu este domingo, em Bissau.

José Mário Vaz estava afastado da política desde que terminou o seu mandato como presidente da Guiné-Bissau, mas a semana passada juntou-se às fileiras do Madem-G15, tendo recebido quinta-feira o seu cartão de militante.

Os delegados elegeram também os oito vice-coordenadores do partido, nomeadamente Satu Camará Pinto, Marciano Silva Barbeiro, Júlio Baldé, Soares Sambu, Aristides Ocante da Silva, Maria Evarista de Sousa, Fidélis Forbes e Domenico Sanca, e o conselho nacional, que será coordenador por Abdu Mané.

Os congressistas aprovaram também a atribuição de um diploma de mérito ao atual presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que participou na cerimónia de abertura do congresso na sexta-feira.

Dedicado ao tema "Consolidar o partido, promover a unidade nacional e desenvolver a Guiné-Bissau", o congresso, que termina este domingo, reuniu mais de dois mil delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, desde sexta-feira, para escolher a sua nova liderança e definir estratégia para as legislativas antecipadas, marcadas para 18 de dezembro.

Braima Camará, que liderou o partido desde a sua criação, em 2018, e que conseguiu ser o segundo mais votado nas legislativas de 2019, foi o único a anunciar oficialmente a sua candidatura.


Veja Também: Intervenção do José Mário Vaz, Ex-Presidente da República, e Presidente de Honra do MADEM-G15.

GUERRA NA UCRÂNIA: "Arma do Apocalipse". NATO lança alerta por movimentações de submarino... Teme-se que a missão do Belgorod seja testar, pela primeira vez, o míssil Poseidon.

© Getty Images

Notícias ao Minuto  02/10/22 

Um relatório da inteligência da NATO lançou o alarme aos Aliados. O submarino nuclear russo Belgorod, que entrou em operação no passado mês de julho, 'mergulhou' nos mares do Ártico, avança o jornal italiano La Repubblica. Teme-se que a missão seja testar, pela primeira vez, o míssil Poseidon, conhecido como "arma do Apocalipse". 

De recordar que o líder da República russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, defendeu, no sábado, o recurso a "armas nucleares de baixa potência" por parte da Rússia, para reforçar os esforços de invasão da Ucrânia.

"Na minha opinião, medidas mais drásticas devem ser tomadas, incluindo a declaração de lei marcial nas áreas de fronteira e o uso de armas nucleares de baixa potência", disse Kadyrov, numa mensagem na rede social Telegram, onde condenou o "nepotismo" no seio do exército russo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

GUERRA NA UCRÂNIA: Tribunal Constitucional russo valida anexação de territórios ucranianos

© Getty Images

Por LUSA  02/10/22  

O Tribunal Constitucional da Rússia validou hoje os tratados de anexação de quatro territórios ucranianos assinados pelo Presidente Vladimir Putin, permitindo que o parlamento (Duma) inicie, na segunda-feira, o processo de alteração da Constituição.

O tribunal reconheceu que os tratados assinados entre Putin e os líderes separatistas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia estão em "conformidade com a Constituição da Federação Russa", segundo um comunicado citado pela agência francesa AFP.

Os juízes declaram que consideram constitucional a incorporação destas regiões orientais e meridionais da Ucrânia na Federação Russa e a criação de quatro novas entidades federais no seu seio.

O presidente do Tribunal Constitucional, Valeri Zorkin, presidiu à reunião em São Petersburgo, na qual foi considerado o pedido apresentado por Putin na madrugada de sábado, de acordo com a agência espanhola EFE.

Zorkin foi um dos convidados na cerimónia de assinatura do tratado no Salão de S. Jorge do Kremlin (Presidência), em Moscovo.

A anexação dos quatro territórios pela Rússia, que se segue à da Crimeia, em 2014, foi rejeitada e condenada pela Ucrânia, as Nações Unidas e a generalidade da comunidade internacional.

O presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, anunciou hoje que os deputados se vão reunir na segunda-feira, para discutir as emendas constitucionais relacionadas com a integração dos territórios anexados.

"Na segunda-feira, iremos considerar as emendas às leis constitucionais, bem como a ratificação dos tratados internacionais que foram assinados", disse Volodin, citado pela agência oficial russa TASS.

Volodin disse que a Duma está empenhada na criação rápida das condições para que cada cidadão que vive nos territórios anexados "se sinta protegido, esteja num único campo jurídico do ponto de vista da proteção social, do sistema financeiro e do espaço económico".

Putin está a seguir as mesmas medidas que tomou quando a Rússia anexou a Crimeia, há oito anos, que também foi integrada na Federação Russa após um referendo realizado sob ocupação militar.

Na altura, o Tribunal Constitucional deu também luz verde para a anexação, tal como as duas câmaras do parlamento russo (Duma e Senado).

Ao discursar no Kremlin na sexta-feira, Putin disse que os quatro territórios ucranianos foram separados da Rússia pela desintegração da União Soviética, em 1991, um acontecimento que considerou uma tragédia imposta sem consulta à população.

Disse que foi a Rússia que criou a Ucrânia moderna ao ceder territórios historicamente ligados a Moscovo, e que é agora correto que voltem à pátria russa.

Segundo peritos citados pela EFE, a anexação destes territórios parcialmente ocupados pelo exército russo exigirá a reforma da Constituição, que foi alterada há dois anos, num controverso referendo, para permitir a permanência de Putin no poder até 2036.

Foi também introduzida então uma cláusula que proíbe o chefe de Estado de ceder territórios pertencentes à Federação Russa a outro país.

A anexação obrigará a uma emenda ao Artigo 65 da Constituição, para que as atuais 85 entidades federais passem a ser 89.

Todo este processo decorre no quadro de uma guerra na Ucrânia, que a Rússia invadiu em 24 de fevereiro deste ano.


Leia Também: Nove presidentes de ex-países comunistas da Europa solidários com Kyiv

Novos coordenadores eleitos do Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15.

Fidelis Forbs e Domínica Sanca é surpresa nos novos vices Coordenadores do Madem-G15 

Ainda entrou, Júlio Balde terceiro-vice e continuou os que estavam entre eles, destaque de Adja Satu Camara como primeiro-vice, marciano Silva Barbeiro segundo, Soares Sambu quarto, Aristides Ocante Quinto e Avarista de Sousa sexto!

1 - Satu Camara, 2 - Marciano Silva Barbeiro, 3 - Júlio Mamadu Balde, 4 - Soares Sambu, 5 - Aristides Ocante, 6 - Maria Evarista, 7 - Fidélis Forbes, 8 - Doménico Sanca

 Estamos a Trabalhar /Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

RIP: Faleceu Combatente da liberdade da pátria e alto dirigente de Madem-G15, Camarada Luís Oliveira Sanca / NOTA DE PESAR


Braima CamaráEstamos a Trabalhar

Braima Camará : Fui reeleito Coordenador nacional do MADEM-G15 para mais quatro anos de mandato, com 2168 votos.


A festa da democracia aconteceu e, assim será enquanto me confiarem a liderança deste grande partido.

Recebo de braços abertos todos e todas que depositaram confiança na moção por mim apresentada.

Tudo farei para a união e coesão do MADEM-G15 e da Guiné-Bissau, almejando a mesma confiança clara e convicta nos resultados do escrutínio de 18 de dezembro de 2020.

Obrigado pela vossa confiança.

Bem Haja! 

Juntos, somos mais fortes. 

#HoraTchiga

Braima Camará 


Veja Também:

  • IIº Congresso do MADEM-G15,  Apresentação e Votação de outros Órgãos . Vice- Coordenadores, Conselho Nacional, Comissão Política Nacional e Conselho de Direito.


  • Anúncio oficial do Resultado  de Votação do IIº Congresso do Movimento pela Alternância Democrática, MADEM-G15.


  • MADEM G-15: Resultado de votação II Congresso


Papa pede a Putin para parar "espiral de violência e morte" na Ucrânia

© Lusa

Por LUSA  02/10/22 

O papa Francisco dirigiu-se hoje ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin, para pedir que pare a "espiral de violência e morte" na Ucrânia, expressando a sua preocupação com o risco de uma escalada nuclear.

"O meu apelo é dirigido sobretudo ao Presidente da Federação Russa, implorando-lhe que pare, também por amor ao seu povo, esta espiral de violência e morte", disse Francisco na celebração do Angelus, na Praça de São Pedro, dirigindo-se pela primeira vez em público a Putin, sem citar o seu nome.

Francisco pediu também ao mundo para recorrer a "instrumentos diplomáticos" para pôr fim a este conflito "grave, devastador e ameaçador", além de encorajar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a "estar aberto a sérias propostas de paz".

O papa, que falava da janela do Palácio Apostólico, falou ainda da "profunda dor" causada pelos "rios de sangue e lágrimas testemunhados nestes meses, os milhares de vítimas, principalmente crianças e as muitas destruições que deixaram desabrigadas muitas pessoas e famílias e ameaçam vastos territórios com frio e fome".

Além disso, questionou o facto de a humanidade se encontrar novamente "diante da ameaça atómica", que disse ser um "absurdo".

O papa pediu para que seja alcançado "um cessar-fogo imediato", que "se calem as armas e se busquem condições para iniciar negociações capazes de levar a soluções não impostas pela força, mas acordadas, justas e estáveis".

Estas, realçou, "devem basear-se no respeito pelo sacrossanto valor da vida humana, a soberania e integridade territorial de cada país, bem como pelos direitos das minorias e pelas suas legítimas preocupações".

Francisco também lamentou "a grave situação criada nos últimos dias com novas ações contrárias aos princípios do direito internacional", numa referência à anexação russa de quatro regiões ucranianas, que o papa não nomeou.

Essas ações "aumentam o risco de uma escalada nuclear a ponto de temer consequências incontroláveis e catastróficas em todo o mundo", disse.

O apelo do papa, além de dirigido a Putin e Zelensky, também se dirigiu a "todos os protagonistas da vida internacional" para que "façam todo o possível para acabar com a guerra em curso" para não serem arrastados para "escaladas perigosas" e "promoverem e apoiarem" iniciativas de diálogo.

"Por favor, vamos fazer com que as novas gerações respirem o ar saudável da paz, não o ar poluído da guerra, que é uma loucura. Após sete meses de hostilidades, que todos os instrumentos diplomáticos sejam usados, incluindo os que eventualmente até agora não foram usados, para acabar com esta enorme tragédia", salientou.

Francisco sempre mostrou preocupação com a guerra na Ucrânia, chegando a ponderar uma viagem a este país, e agora decidiu dedicar o Angelus a refletir sobre este problema, algo que raramente acontece, sendo que a última vez que ocorreu em 2013 para pedir a paz na Síria.

Revista polaca 'usa' aquecedor para comparar Putin a Hitler... Poderosa capa da wprost está a fazer furor. Surge na semana em que foram reveladas fugas nos gasodutos Nord Stream 1 e 2.

© Reuters

Notícias ao Minuto  02/10/22 

A (poderosa) capa da revista polaca wprost está a tornar-se famosa. Nesta, é possível percecionar uma comparação entre Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Adolf Hitler, o líder nazi. A ideia central? Um aquecedor. 

Na imagem vê-se Putin com um bigode semelhante ao que Hitler usava como 'imagem de marca'. Mas, em vez de um normal bigode, a wprost 'usou' o desenho de um aquecedor na face do líder russo. Isto porque, entenda-se, a 'guerra do gás' tem sido por este usada como trunfo contra o Ocidente. 

A comparação surge na semana em que foram reveladas fugas nos gasodutos Nord Stream 1 e 2. Explosões submarinas de alta potência danificaram-nos, provocando fuga de metano.

Na sexta-feira, recorde-se, Washington e Moscovo acusaram-se mutuamente pela tentativa de sabotar os gasodutos construídos pela Rússia. Os confrontos entre os dois países prolongaram-se durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, que fora convocada pela Rússia para discutir os problemas nos gasodutos.

O Presidente russo, Vladimir Putin, apontou o dedo ao Ocidente, denunciando a tentativa de "destruir a infraestrutura energética" que alimenta a Europa central. Em Washington, a Casa Branca rejeitou as alegações de Putin sobre o oleoduto, lançando suspeitas sobre as intenções russas de "disseminar desinformação e mentiras".

Os ataques aos oleodutos levaram as empresas de energia e os governos europeus a reforçar a segurança em torno desta infraestrutura energética.