domingo, 28 de setembro de 2025

Chen gravou "da sua janela" aviões militares. Agora pode ir preso 10 anos... O Governo chinês alertou hoje para o risco de divulgação de segredos militares durante transmissões ao vivo nas redes sociais, depois de um internauta ter divulgado imagens de atividades numa base aérea perto da sua casa.

Por LUSA 

Num artigo publicado hoje na sua conta da rede social WeChat e citado pela agência de notícias EFE, o Ministério da Segurança do Estado da China divulgou o caso de um internauta, chamado Chen que, surpreendido pelo barulho de aviões a voar a baixa altitude, iniciou uma transmissão ao vivo, "partilhando publicamente imagens tiradas da sua janela em tempo real dos movimentos de aeronaves militares".

Segundo o Ministério, o internauta foi alertado por algumas pessoas da audiência através dos comentários, que o informaram de que não deveria estar a transmitir esse conteúdo, mas a transmissão continuou, tendo o cidadão "tentado aumentar as visualizações" no seu canal, mesmo após receber uma chamada de advertência da base aérea, à qual respondeu com insultos.

A transmissão durou quase uma hora, somou 20.000 visualizações e levou à divulgação contínua de "informações dinâmicas sobre operações militares, tipos de aeronaves e horários de descolagens e aterragens, o que representa uma séria ameaça à segurança militar da China", afirmou a publicação oficial.

O Ministério abriu uma investigação sobre o ocorrido, que pode resultar numa pena de prisão até dez anos para o internauta, embora o comunicado oficial não especifique se Chen já foi julgado ou se está detido.

"Chen é suspeito de divulgar intencionalmente segredos de Estado e a sua decisão imprudente de desafiar a lei através da retransmissão terá inevitavelmente sérias consequências legais", indicou o Governo chinês.

As autoridades pediram ainda à população que não deixe que a busca pela fama na Internet se torne num motivo que leve ao crime e lembraram que atividades aparentemente inofensivas, como transmitir ao vivo ou partilhar localizações ou fotografias, podem potencialmente levar à "fuga de segredos de Estado e pôr em risco a segurança nacional".

"O ciberespaço não é um terreno sem lei e qualquer ato que ultrapasse os limites da legalidade enfrentará uma punição severa", alertou a Segurança do Estado do país asiático.

O Ministério dá conta, periodicamente, na sua conta oficial no WeChat, de casos de espionagem e tem pedido repetidamente aos cidadãos chineses que desconfiem de ofertas de emprego ou solicitações de informações suspeitas, especialmente provenientes de fontes estrangeiras, e que evitem partilhar dados confidenciais na Internet.

Em 2023, o Ministério pediu a mobilização de toda a sociedade para "prevenir e combater a espionagem" e anunciou uma série de medidas para "reforçar a defesa nacional" contra "atividades de inteligência estrangeiras".


Drones sobrevoam bases militares da Dinamarca pela segunda noite... Não foram fornecidos mais detalhes sobre os incidentes ou a resposta das Forças Armadas, mas os meios de comunicação social dinamarqueses garantem que nenhum aeroporto foi encerrado durante a noite.

Por sicnoticias.pt 
As Forças Armadas dinamarquesas anunciaram este domingo ter avistado drones sobre instalações militares do país durante a noite, pelo segundo dia consecutivo, depois de várias violações do espaço aéreo europeu por aeronaves russas nos últimos dias.
"As Forças Armadas confirmam que foram observados drones em vários dos seus locais durante a noite. Vários meios  [de defesa]  foram mobilizados", avançaram as Forças Armadas, em comunicado divulgado este domingo.
Não foram fornecidos mais detalhes sobre os incidentes ou a resposta das Forças Armadas, mas os meios de comunicação social dinamarqueses garantem que nenhum aeroporto foi encerrado durante a noite.

A presença de drones na Dinamarca e na Noruega desde 22 de setembro levou ao encerramento de vários aeroportos, com Copenhaga a sugerir um possível envolvimento russo.

No sábado, as Forças Armadas dinamarquesas já tinham anunciado a presença de drones não identificados sobre "vários locais militares" durante a noite de sexta-feira para sábado, mas escusaram-se a divulgar mais pormenores.

A polícia confirmou que "um ou dois drones" foram observados na sexta-feira à noite perto e acima da base militar de Karup, a maior do país, que alberga todos os helicópteros das Forças Armadas, a vigilância do espaço aéreo, a escola de aviação e funções de apoio.

Drones já tinham sido observados na quarta-feira

O incidente junta-se aos que têm vindo a decorrer desde segunda-feira numa campanha que o Governo dinamarquês descreveu como atos de "guerra híbrida". A intrusão levou ao encerramento temporário do espaço aéreo ao tráfego civil durante algum tempo.

Voos de drones já tinham sido observados na quarta-feira à noite sobre a Base Aérea de Skrydstrup e sobre o Aeroporto de Aalborg, a quarta maior cidade do país, que também tem uma componente militar, obrigando o aeroporto a suspender os voos durante uma hora.

Na segunda-feira, o surgimento de drones tinha também levado o Aeroporto de Copenhaga a encerrar o tráfego aéreo durante cerca de quatro horas, causando atrasos a aproximadamente 20.000 passageiros.

As autoridades dinamarquesas ainda não determinaram a responsabilidade pelas violações do espaço aéreo, embora se refiram a um "ator profissional" e a um "ataque híbrido" e tenham manifestado suspeitas de possíveis ligações à Rússia.

"Existe um país que representa principalmente uma ameaça à segurança europeia: a Rússia"

O país está em alerta máximo desde segunda-feira, tendo a primeira-ministra, Mette Frederiksen, alertado, na quinta-feira, para a possibilidade de o número de "ataques híbridos" poder aumentar.

Embora tenha admitido que ainda não se sabe a origem dos drones, a primeira-ministra afirmou que "existe um país que representa principalmente uma ameaça à segurança europeia: a Rússia".

Estes incidentes acontecem após a incursão de drones russos também na Polónia e na Roménia e suspeitas na Alemanha, além da aproximação de caças russos ao espaço aéreo estónio, mas as autoridades dinamarquesas ainda não estabeleceram formalmente uma ligação entre estes incidentes.

A Rússia negou "firmemente" estar envolvida nestes sobrevoos, com a sua embaixada em Copenhaga a denunciar uma "provocação orquestrada".

A Dinamarca é um dos principais apoiantes da Ucrânia face à ofensiva lançada pela Rússia em fevereiro de 2022, tendo recentemente anunciado que estava a adquirir novos meios "para detetar e neutralizar drones" e armas de precisão de longo alcance para atingir alvos distantes.

Neta de Trump lança marca: Sessão foi na Casa Branca, que "não proíbe"... A neta mais velha de Donald Trump, Kai Trump, escolheu a residência oficial do presidente dos EUA para fazer a sessão fotográfica da marca que lançou esta semana. Administração diz que "não há proibições de fotografias" no local.

Por noticiasaominuto.com

Kai Trump, a neta mais velha de Donald Trump, cumpriu esta semana a 'tradição' da família, e tornou-se uma empresária. No final da semana, a jovem de 18 anos anunciou o lançamento de um site no qual vende agora 'sweatshirts'.

A peça de roupa está disponível em várias cores e têm marcadas as suas iniciais, KT, assim como a sua assinatura nas mangas. A peça custa 130 dólares, cerca de 111 euros.

A jovem tem sido, no entanto, alvo de críticas, de acordo com a imprensa internacional. Isto porque as fotografias para promover a marca foram tiradas na residência oficial do presidente dos Estados Unidos. Para além das imagens captadas na Casa Branca, e que pode ver na galeria cima, Kai Trump apareceu também ao lado do avô e foi fotografada com a sua criação.

De acordo com a publicação The Daily Beast, a jovem é acusada de usar a "Casa Branca para ganhos promocionais".

Para além do 'uso' da Casa Branca, há ainda quem fale da 'semelhança' ao logotipo de Travis Kelce, jogador de futebol americano, que também usa as suas iniciais (KT) para a sua marca.

"Esta coleção é algo com que eu ando a sonhar há muito tempo, e estou muito feliz por estar finalmente 'cá fora'", escreveu a neta de Trump nas redes sociais, aquando do anúncio.

Face às críticas, a Casa Branca foi questionada acerca da situação das fotografias tiradas em locais oficiais, tendo respondido ao Daily Beast: "Não há proibições de fotografias na zona da Casa Branca, nem um endosso do produto, por isso não há assunto aqui".

Veja as imagens na galeria.👇

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, parte para Itália, onde realizará uma visita oficial ao Vaticano... Sua Excelência, o Presidente da República, acompanhado pela Primeira-Dama, realiza esta deslocação no quadro da agenda diplomática e será recebido por Sua Santidade, o Sumo Pontífice Papa Leão XIV.

A visita representa um momento de reforço dos laços de cooperação e diálogo entre a Guiné-Bissau e o Vaticano.

Quase 500 drones e 40 mísseis russos matam quatro pessoas em Kyiv... O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou hoje que a Rússia lançou, durante a noite, quase 500 drones e 40 mísseis contra o país invadido, resultando em pelo menos quatro mortos em Kiev e 40 feridos.

Por LUSA 

"Ataques selvagens, terror deliberado, dirigidos contra cidades comuns: quase 500 drones de ataque e mais de 40 mísseis, incluindo mísseis 'Kinzhal' [supersónico e com alcance de mais de 2.000 km]", denunciou Zelensky nas redes sociais.

Os principais alvos dos ataques russos, além de Kiev e da região da capital --- onde o edifício do Instituto de Cardiologia foi danificado, entre outros --- foram as regiões de Zaporijia, Khmelnytsky, Sumy, Mykolaiv, Chernigiv e Odessa, no sul, norte e centro do país, afirmou.

"Até ao momento, há relatos de quatro mortos em Kiev, incluindo uma menina de 12 anos", afirmou Zelensky, fazendo eco de informações anteriormente divulgadas pela administração militar da cidade.

O chefe de Estado ucraniano acrescentou que pelo menos 40 pessoas ficaram feridas em todo o país, incluindo crianças, enquanto os danos materiais incluem uma panificadora, uma fábrica de pneus, residências e outras infraestruturas civis.

"Este vil ataque aconteceu praticamente no final da semana da Assembleia Geral da ONU, e é exatamente assim que a Rússia declara a sua verdadeira posição. Moscovo quer continuar a lutar e a matar e merece a mais dura pressão do mundo", defendeu Zelensky.

"Continuaremos a contra-atacar para privar a Rússia das suas fontes de receitas e obrigá-la a recorrer à diplomacia. Todos os que desejam a paz devem apoiar os esforços do Presidente [norte-americano, Donald] Trump e travar todas as importações russas", concluiu.

As autoridades russas não fizeram ainda qualquer comentário sobre os ataques, que desencadearam também respostas militares na vizinha Polónia, onde caças foram mobilizados hoje de manhã já que, de acordo com as Forças Armadas polacas, a Rússia estava a atacar alvos no oeste da Ucrânia.

Os responsáveis militares polacos caracterizaram estas medidas defensivas como "preventivas".

As preocupações internacionais de que os combates se possam alastrar para além das fronteiras da Ucrânia aumentaram recentemente, à medida que os países europeus reagem a violações dos espaços aéreos que consideram ser provocações da Rússia.

Irão ameaça com "resposta firme e apropriada" após regresso de sanções... O Irão ameaçou hoje com "uma resposta firme e apropriada" ao restabelecimento das sanções da ONU relacionadas com o seu programa nuclear, após uma suspensão de 10 anos, aconselhando os países a não as aplicarem.

Por LUSA 

"A República Islâmica do Irão defenderá resolutamente os seus direitos e interesses nacionais, e qualquer ação que vise prejudicar os interesses e direitos do seu povo será respondida com firmeza e apropriada", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, em comunicado.

As sanções da ONU contra o Irão foram restabelecidas às 00h00 TMG (01h00 em Lisboa), após o fracasso das negociações sobre o programa nuclear de Teerão com os países ocidentais.

As sanções, que podem passar por um embargo de armas e chegar a medidas que afetem a economia, foram restabelecidas após 10 anos de suspensão, o que Teerão considerou "injustificável", apelando a todos os países para que não as apliquem.

"A reativação das resoluções revogadas é legalmente infundada e injustificável (...) todos os países devem abster-se de reconhecer esta situação ilegal", referiu a diplomacia iraniana no comunicado hoje divulgado.

Reino Unido, França e Alemanha, odenominado grupo "E3" - os três estados europeus que têm estado a negociar com Teerão o regresso das inspeções pela Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) -, e os Estados Unidos garantiram que o reinício das sanções não significa o fim da diplomacia.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, aconselhou Teerão a aceitar "discussões diretas, de boa-fé", ao mesmo tempo que pediu a todos os Estados para aplicarem "imediatamente as sanções para exercer pressão" sobre o Irão.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros britânico, francês e alemão garantiram, num comunicado conjunto, que continuarão a procurar "uma nova solução diplomática que garanta que o Irão nunca se dote de armas nucleares", apelando a Teerão "para que se abstenha de qualquer ação que implique uma escalada" do conflito.

As sanções foram restabelecidas na sequência de acusações ao Irão de que não coopera com a AIEA e não cumpre os compromissos de limitação do programa nuclear previstos no acordo alcançado em 2015.

O acordo, que limitava o programa iraniano, foi abandonado pelos Estados Unidos em 2018, sendo que o Irão acusa os "E3" de não cumprirem a sua parte do compromisso.

As resoluções da ONU visam conter o enriquecimento de urânio e o programa de mísseis iraniano e autorizar inspeções de aviões e navios da República Islâmica, bem como o congelamento de ativos económicos iranianos em todo o mundo e proibições de viagens a indivíduos e entidades.

Teerão defende que estas sanções da ONU deveriam ser "focadas na não-proliferação nuclear e militar" e não na economia.

Na intervenção feita na sexta-feira no debate geral da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, reiterou que Teerão "nunca procurou nem procurará" obter armas nucleares, rejeitando as acusações ocidentais.

Israel e os Estados Unidos bombardearam em junho as instalações nucleares iranianas, visando atrasar o enriquecimento por Teerão de urânio com teor suficiente para produção de armas nucleares.

A campanha de bombardeamentos teve o seu ponto alto a 22 de junho, quando a Força Aérea e a Marinha norte-americanas atacaram as três mais importantes instalações nucleares iranianas: as centrais de enriquecimento de combustível de Fordow e Natanz e o Centro de Tecnologia Nuclear de Isfahan.

O resultado do ataque não é consensual, com os governos norte-americano e israelita a reivindicarem uma destruição do programa nuclear iraniano, e outras fontes a darem conta de apenas um atraso ligeiro, de alguns meses, até Teerão dispor de urânio para bombas atómicas.

O Irão já está sujeito a inúmeras sanções dos EUA que limitam a capacidade do país de negociar com outros países e, especialmente, vender petróleo, gás e derivados.


Leia Também: Sanções contra o Irão reativadas após fracasso das negociações

As sanções da ONU contra o Irão foram restabelecidas às 00h00 (TMG) de domingo, após o fracasso das negociações sobre o programa nuclear de Teerão com os países ocidentais, que, porém, apelaram ao regresso à via diplomática.


sábado, 27 de setembro de 2025

Pelo menos 38 mortos após debandada durante comício político na Índia... O incidente ocorreu durante o comício do partido Tamilga Vetri Kazhagam (TVK), numa ação de campanha para as eleições estaduais, que acontecem no início do próximo ano. Há ainda 50 feridos a registar.

Por LUSA 

Pelo menos 38 pessoas morreram após uma debandada num comício, em Karur, no sul da Índia, e outras 50 estão a ser socorridas em hospitais locais. Entre as vítimas mortais estão oito crianças.

O ministro da Saúde indiano, Ma Subramanian, citado pela Associated Press, adiantou que as vítimas foram levadas para um hospital, mas muitas já estavam mortas quando lá chegaram, incluindo as oito crianças.

A maioria dos feridos permanece estável, segundo a mesma fonte.

O incidente ocorreu durante uma ação de campanha para as eleições estaduais do próximo ano do partido Tamilga Vetri Kazhagam (TVK), em que estava planeado que o líder, o ator Vijay, se dirigisse aos apoiantes reunidos, conta o jornal The Hindu. O partido previa que  estivessem reunidas no comício cerca de 10 mil pessoas.

O jornal acrescenta ainda que estão a ser enviados para o local reforços das forças especiais da polícia indiana para ajudar nas operações de resgate em Karur.

Quando questionadas sobre as motivações do incidente, tendo em conta que o comício tinha sido autorizado pelo governo local, as autoridades responderam apenas que a situação estava sob investigação.

Presidente e primeiro-ministro da Índia lamentam o incidente

Os relatos iniciais davam apenas conta de que diversas pessoas na multidão tinham desmaiado, aparentemente sem razão. Só mais tarde, em publicações de chefes de Estado e do governo indiano é que veio a confirmar-se de que tinha ocorrido uma debandada durante o comício.

Na rede social X, a presidente da Índia, Droupadi Murmu, diz-se "angustiada com a trágica perda de vidas num infeliz incidente", enviando as "mais sinceras condolências aos familiares enlutados" e rezando "pela rápida recuperação dos feridos".

Já o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, considera que o incidente é "profundamente triste". "Os meus pensamentos estão com as famílias que perderam os seus entes queridos. Desejo-lhes força neste momento difícil. Rezo por uma rápida recuperação de todos os feridos", acrescenta.

O governador estadual de Tamil Nadu, onde se situa Karur, afirmou que deu instruções aos responsáveis para que mobilizem todos os meios possíveis para prestarem assistência médica urgente aos feridos. E acrescentou ainda que pediu apoio ao distrito vizinho de Tiruchirappalli, para que "fornecesse toda a ajuda necessária com a máxima urgência".

Até agora, foram enviados 44 médicos dos distritos vizinhos para ajudarem a tratar os feridos.

Estas debandadas com multidões são relativamente comuns na Índia quando grandes aglomerados se reúnem.

Em janeiro, pelo menos 30 pessoas morreram quando dezenas de milhares de hindus correram, numa debandada em massa, para se banhar num rio sagrado durante o festival Maha Kumbh, a maior reunião religiosa do mundo.


Leia Também: Índia retira caças soviéticos MIG-21 após 200 mortes em 400 acidentes

A Índia despediu-se hoje dos caças soviéticos MIG-21, após mais de 60 anos de serviço e um pesado historial de 400 acidentes que custaram a vida a 200 pilotos.


O Primeiro-Ministro, Braima Camará, presidiu este Sábado (27.09) à cerimónia de encerramento do workshop internacional sobre “Ciclos e Processos Eleitorais na Era Digital: Boas Práticas, Desafios e Oportunidades”.

Cerimónia de fixação da estátua do Presidente da República, Umaro Sissoko Embaló, em Gabu, neste sábado, 27 de setembro

Kyiv acusa Moscovo de cortar eletricidade da central nuclear de Zaporijia... A Ucrânia acusou hoje a Rússia de cortar a central nuclear de Zaporijia da rede elétrica ucraniana há quatro dias e, assim, tentar "roubá-la" ligando-a à rede controlada pela Rússia, alertando para ameaças à segurança.

© Andriy Varyonov/Suspilne Ukraine/JSC "UA:PBC"/Global Images Ukraine via Getty Images  Lusa  27/09/2025 

"Pedimos a todas as nações preocupadas com a segurança nuclear que deixem claro a Moscovo que a sua jogada nuclear deve parar", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiga, numa mensagem na rede X. 

Conquistada pelas tropas russas em março de 2022, no início da invasão em grande escala da Ucrânia, a central, localizada em Enerhodar, na região de Zaporijia (sul), é a maior da Europa.

Os seis reatores da central nuclear estão desligados, mas é necessária uma fonte de alimentação externa para continuar a arrefecê-los.

O operador da central, controlada pelo grupo russo Rosatom, confirmou hoje que a instalação está sem fornecimento de energia externa desde terça-feira e que os geradores de emergência estavam atualmente a suprir as suas necessidades.

"Desde 23 de setembro de 2025, o fornecimento de energia para as necessidades da central nuclear de Zaporijia tem sido fornecido por geradores a diesel de emergência", disse o operador na plataforma Telegram.

Segundo esta fonte, existem reservas de combustível suficientes para um "funcionamento prolongado" em autonomia e o arrefecimento dos motores é realizado "na totalidade".

Mas o ministro ucraniano, Andrii Sybiga, acusou os operadores russos de "ignorarem qualquer consideração pela segurança nuclear" para "agradar aos seus chefes em Moscovo".

Segundo o chefe da diplomacia ucraniano, "a Rússia construiu 200 quilómetros de linhas de energia em preparação para uma tentativa de roubar a central, ligá-la à rede [sob controlo russo) e reiniciá-la".

Sybiga acusou Moscovo de "ações irresponsáveis" que causaram "muitos riscos" à energia nuclear desde o início da invasão em 2022.

"Mas a tentativa russa de voltar a ligar a central pode ser a pior até agora, representando os maiores riscos. Moscovo está a tentar envolver a AIEA nesta aventura e justificar o roubo" da central, disse Sybiga, exigindo que a central volte ao controlo ucraniano.

O chefe da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, foi recebido no Kremlin na sexta-feira pelo Presidente Vladimir Putin, no âmbito de uma visita à Rússia.

Na sua conta na rede X, Grossi disse ter discutido com o chefe da Rosatom, Alexey Likhachev, "a segurança e proteção" da fábrica de Zaporijia.


Sem sítio para onde ir, ucranianos estão a ser encaminhados para centros de refugiados... Mais de 50 mil pessoas já foram retiradas só na zona de Donetsk e muitos estão a ser encaminhados para Dnipro, que é a cidade mais próximas. Quem não tem para onde ir é encaminhado para centros de refugiados. Há quem esteja a viver em contentores há mais de 10 anos, desde o início dos combates no sul, em 2014.

Por sicnoticias.pt

Quando foi obrigada a fugir da região de Donetsk, estava grávida. Sofia já nasceu neste campo de refugiados na região de Dnipro. A mãe, Lisa, continua a sonhar com o dia em que vai poder voltar a casa.

"Sinto falta da cidade, sinto falta do meu pai que ainda está lá. Só o vejo uma vez por ano quando ele vem cá no meu aniversário. Estou preocupada com ele porque não quer sair de lá, não sei como convencê-lo", conta Lisa. 

Veio em 2022 com a mãe e o marido. "É melhor viver na nossa casa, claro. Mas devagarinho estamos a tentar trazer algumas das nossas coisas para aqui. Também estamos a tentar comprar algumas coisas, mas o que posso dizer é que a nossa casa é a nossa casa."

A cidade onde vive continua entregue aos ucranianos, mas há muita pressão e ataques das tropas russas. Vive num contentor desde que começou a invasão, em 2022. O marido conseguiu emprego, ela está a cuidar da filha.

A família toda recebe no total 200 euros de ajuda do Estado. Um contentor pode ter um ou dois quartos, alguns têm casa banho outros têm de a partilhar com quem vive no mesmo bloco.

Há mais de 100 pessoas a viver neste complexo. Cada bloco de contentores tem uma cozinha e lavandaria que é partilhada. e há quem esteja a viver nestas condições há 10 anos. É o caso de Natália. Fugiu de Donetsk em 2014 e desde então que vive nestes contentores e tem muitas críticas a fazer ao governo.

"Como posso ficar lá ? Sou patriota, defendo o meu país. Nunca ficaria lá, mas neste momento, depois de viver nestas condições este tempo todo, talvez ponderasse voltar para lá. Sei que não podia falar, mas pelo menos teria a minha casa, o meu teto."

Muitas destas pessoas vivem cansadas. Dizem que o Governo não está a fazer o suficiente para ajudar quem não teve outra opção senão fugir da guerra. O governo diz que 52 mil pessoas foram retiradas nos últimos tempos só da zona de Donetsk e que vai precisar muito em breve aumentar a resposta porque continua a sair muita gente das zonas críticas.

Diz-se que no imediato vão ser precisas mais 30 mil camas pelo menos.

Responsável da NATO compara intrusões russas com violações soviéticas de 1939... O principal responsável militar da NATO comparou hoje as violações soviéticas do espaço aéreo do Báltico de há 86 anos com as intrusões de drones russos dos últimos dias, considerando que os incidentes são mais do que provocações.

© Lusa   27/09/2025 

"A 25 de setembro de 1939, os bombardeiros e aviões de reconhecimento soviéticos violaram o espaço aéreo dos três Estados bálticos: Letónia, Lituânia e Estónia. Estas incursões foram mais do que uma mera provocação. Foram o sinal inicial da determinação de Moscovo em impor a sua vontade", afirmou o almirante italiano Giuseppe Cavo Dragone na abertura de uma reunião do Comité Militar da Aliança Atlântica, que decorre em Riga.

"Esse momento deve ressoar profundamente em nós hoje", defendeu, perante os principais comandantes militares dos 32 países da NATO (Organização do Tratado do Atlântico do Norte).

As principais violações soviéticas de 1939 incluíram a invasão da Polónia após a assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop, que dividia o país em esferas de influência com a Alemanha nazi.

"Por duas vezes, no espaço de duas semanas, o Conselho do Atlântico Norte reuniu-se ao abrigo do Artigo .4º [consultas mútuas quando os Estados-membros da NATO considerem estar ameaçada a integridade territorial, a independência política ou a segurança de uma das Partes]", lembrou o presidente do Comité Militar da Aliança.

"Vários aliados, incluindo a Estónia, a Finlândia, a Letónia, a Lituânia, a Noruega, a Polónia e a Roménia, sofreram violações do espaço aéreo russo", acrescentou.

Outros participantes na sessão de abertura sublinharam que a invasão da Ucrânia pela Rússia e as ações de guerra híbrida contra os seus vizinhos constituem atualmente a principal ameaça à segurança da Aliança.

O presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, disse aos líderes militares reunidos que, na perspetiva de Riga, a avaliação da situação "é clara" e que a Rússia representa "uma ameaça a longo prazo à segurança euro-atlântica".

Rinkevicks aludiu ainda à "pressão diária com a migração ilegal" que o seu país sofre como parte das táticas híbridas da Rússia e da Bielorrússia, que, segundo adiantou, levaram cerca de 10.000 migrantes e requerentes de asilo a serem rejeitados na fronteira com a Bielorrússia só este ano.

Para o comandante-chefe das Forças Armadas da Letónia, o major-general Kaspars Pudans, a agressão russa estende-se para além da Ucrânia e faz "parte de uma campanha mais ampla contra o continente [europeu], cujo impacto se faz sentir a nível global" com tentativas de coerção energética e económica e esforços para reformular as normas internacionais.

"Estamos a assistir a ameaças de 360º, que abrangem invasões do espaço aéreo, campanhas de desinformação, ataques cibernéticos e a manipulação de instituições democráticas", afirmou Pudans.

O comandante-chefe das Forças Armadas da Letónia enfatizou ainda que a Ucrânia "não está apenas a defender a sua soberania, mas também a credibilidade da ordem internacional" e defendeu que este conflito se tornou num "laboratório para a guerra moderna", onde a força convencional se entrelaça com ataques cibernéticos, desinformação e novas tecnologias.

A reunião do Comité Militar da NATO, a mais alta autoridade militar da Aliança, visa debater as questões já levantadas na cimeira de líderes em Haia, particularmente o reforço da dissuasão e defesa coletivas, de acordo com um comunicado da instituição.

Participam ainda na reunião o Comandante Supremo Aliado da Europa (SACEUR), general Alexus G. Grynkewich, e o Comandante Supremo Aliado da Transformação (SACT), almirante Pierre Vandier.

A reunião termina hoje com uma conferência de imprensa de Cavo Dragone e Pudans.

As consultas entre membros da NATO foram marcadas na sequência da invocação do artigo 4.º pelo primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, depois de o espaço aéreo do seu país ter sido invadido por drones russos.

Nos últimos dias, foram registadas dezenas de intrusões nos espaços aéreos de vários países -- além da Polónia, também a Estónia, a Roménia, a Lituânia e Dinamarca -, tendo o caso mais grave sido o da Estónia, onde três caças russos MiG-31 permaneceram em território da NATO durante 12 minutos.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, defendeu as ações da organização no incidente na Estónia, no qual os caças russos foram escoltados por forças italianas, suecas e finlandesas, mas assegurou que aquelas aeronaves não representavam uma ameaça direta à segurança dos aliados.

De qualquer forma, o caso gerou debate sobre se a NATO deveria abater todas as aeronaves que invadissem o seu espaço aéreo, depois de a Polónia ter avisado que iria agir sem hesitação.

Rutte abriu caminho para abater aviões russos "se necessário", mas esclareceu que estas ações seguem uma série de protocolos e avaliações. "Isto não significa que vamos sempre abater um avião imediatamente", ressalvou.

Desde que o Tratado do Atlântico Norte foi assinado, em 1949, esta é a oitava vez que o Artigo 4.º é acionado, sendo que, depois das consultas, os países podem passar para o Artigo 5.º, que determina que um ataque armado contra um ou mais dos membros da organização é considerado um ataque contra todos.

Até hoje, este artigo só foi acionado uma vez, depois do ataque às Torres Gémeas dos Estados Unidos, a 11 de setembro de 2001.


Leia Também: Sistema de defesa anti-drones reforçado na Alemanha após voos suspeitos

O Ministério do Interior alemão informou hoje que os sistemas de defesa contra 'drones' foram reforçados nos estados do norte da Alemanha, após identificação de voos suspeitos na última noite. 



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Drones não identificados foram observados sobre a maior base militar da Dinamarca na noite de sexta-feira, depois de várias violações do espaço aéreo daquele país da NATO nos últimos dias, anunciou hoje a polícia local.


Crânio com um milhão de anos pode alterar linha temporal da evolução humana... Uma reconstituição digital de um crânio com um milhão de anos sugere que os humanos podem ter-se separado dos seus antepassados 400 mil anos mais cedo do que se pensava, e na Ásia, não em África.

Por LUSA 

Este crânio esmagado, descoberto na China em 1990 e apelidado de Yunxian 2, era anteriormente considerado como pertencente ao Homo erectus, um antepassado da espécie humana.

Mas, graças às modernas tecnologias de reconstrução, um grupo de investigadores descobriu características no crânio --- como um cérebro presumivelmente maior --- que o ligam a espécies como o Homo longi ou o Homo sapiens, que antes se acreditava terem existido apenas mais tarde na evolução humana.

"Isto muda muita coisa", sublinhou Chris Stringer, antropólogo do Museu de História Natural de Londres e membro da equipa de investigação cujo estudo foi publicado na revista Science, noticiou a agência France-Presse (AFP).

"Isto sugere que, há um milhão de anos, os nossos antepassados já se tinham dividido em grupos distintos, indicando uma divisão evolutiva humana muito mais antiga e complexa do que se pensava anteriormente", explicou.

Se estas descobertas se confirmarem, isto significaria que pode ter havido membros muito anteriores de outros hominídeos primitivos, como os Neandertais ou o Homo sapiens.

Também "turva as águas" em relação às hipóteses antigas de que os primeiros humanos se dispersaram de África, realçou à AFP Michael Petraglia, diretor do Centro Australiano de Evolução Humana da Universidade Griffith, que não esteve envolvido no estudo.

"Pode estar a ocorrer uma grande mudança, com o Leste Asiático a desempenhar agora um papel fundamental na evolução dos hominídeos", apontou.

O estudo utilizou tomografia computorizada avançada, imagens de luz estruturada e técnicas de reconstrução virtual para modelar um Yunxian 2 completo.

Os cientistas usaram outro crânio semelhante para criar o seu modelo, que depois compararam com mais de 100 outros espécimes.

"Yunxian 2 pode ajudar-nos a resolver" a grande confusão em torno de um "confuso conjunto de fósseis humanos datados de há 1 milhão a 300 mil anos", detalhou Stringer em comunicado de imprensa.

Uma série de estudos recentes revolucionaram o conhecimento sobre as origens humanas, como o Homo longi, reconhecido como uma nova espécie e parente próximo dos humanos em 2021.

"Fósseis como Yunxian 2 mostram o quanto ainda temos de aprender sobre as nossas origens", observou Stringer.

Congressista republicano diz que Kyiv pode derrotar Moscovo... O republicano que liderou a delegação do Congresso norte-americano à Ucrânia manifestou-se hoje mais otimista de que Kiev possa ter sucesso na guerra contra a Rússia com o apoio adequado dos Estados Unidos e outros aliados.

© Ukrinform/NurPhoto via Getty Images   Lusa   26/09/2025

O congressista Mike Turner, do Ohio, membro do Comité de Serviços Armados da Câmara dos Representantes que liderou a delegação bipartidária à Ucrânia, Polónia e Alemanha, instou o presidente da câmara baixa, Mike Johnson, a votar rapidamente um projeto de lei de sanções amplamente apoiado. 

A medida pretende impor tarifas elevadas aos países que compram petróleo, gás e outras exportações à Rússia como forma de conter a entrada de divisas que alimenta a produção industrial e a máquina de guerra de Moscovo.

Turner sublinhou que o Presidente Donald Trump tem razão e que a Ucrânia pode ter sucesso na reconquista de territórios à Rússia "com o apoio adequado".

"E Esta é a ressalva. O que vemos na Ucrânia é que isto é realmente uma questão de matemática", apontou Turner numa conferência de imprensa em Washington.

"A economia russa está a permitir-lhes produzir armas de guerra, e essas armas estão a resultar no mortífero campo de batalha na Ucrânia", acrescentou, instando ao 'corte' da "torneira da economia russa".

A forte pressão de um congressista republicano sénior dá um novo impulso ao projeto de lei sobre sanções, que está parado há meses no Capitólio, aguardando luz verde da administração Trump, apesar do seu amplo apoio.

Quase todos os senadores e muitos membros da Câmara dos Representantes assinaram o projeto, um raro consenso bipartidário no Congresso dos EUA.

O projeto de lei impõe o que os legisladores dizem ser sanções esmagadoras, com tarifas de até 500% sobre produtos de países como a China e a Índia, que compram petróleo, gás e outras exportações à Rússia.

Líderes ocidentais opuseram-se à medida, incluindo o húngaro Viktor Orban, que afirmou hoje que interromper o fornecimento de energia à Rússia seria um "desastre" para a economia do seu próprio país.

Turner sublinhou ainda que a visão da Ucrânia era muito diferente de um 'briefing' recente das Forças Armadas que recebeu em Washington, que era "muito mais terrível".

"Tendo estado na Ucrânia, é claro que o engenho ucraniano, a sua resiliência, a sua tenacidade estão a manter-se, e que a Rússia não está a ter sucesso", frisou.

Na carta a Johnson, Turner deixou ainda claro que acredita que Putin não se limitará à Ucrânia.

"O que testemunhei deixou claro que a guerra da Rússia não se limita à Ucrânia --- é uma ameaça direta à própria NATO", escreveu ao presidente da câmara baixa.

Turner afirmou que as recentes incursões de drones russos no espaço aéreo polaco e romeno não são acidentes, mas provocações calculadas que atingem o território da NATO e a segurança europeia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia a cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado, em ofensivas com 'drones' (aeronaves não-tripuladas), alvos militares em território russo e na península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014.


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Em causa está o facto de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter afirmado que a Ucrânia suspeita que a Hungria está a utilizar drones de reconhecimento no seu espaço aéreo.


A 23ª Sessão do Comité de Gestão das Atividades Aeronáuticas Nacionais da Guiné-Bissau foi oficialmente aberta hoje, em Bissau, numa cerimónia organizada pela ASECNA (Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar).

Por Ministério dos Transportes e Comunicações

Bissau, 26 de setembro de 2025 – A 23ª Sessão do Comité de Gestão das Atividades Aeronáuticas Nacionais da Guiné-Bissau foi oficialmente aberta hoje, em Bissau, numa cerimónia organizada pela ASECNA (Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar).

O Secretário Geral do Ministério dosTransportes preside abertura da 23ª Sessão do Comité de Gestão das Atividades Aeronáuticas Nacionais em representação do Ministro Eng°. Marciano Silva Barbeiro. 

O Comité de Gestão das Atividades Aeronáuticas Nacionais é um órgão de concertação que reúne representantes das instituições do setor e da ASECNA, com o objetivo de avaliar a implementação das políticas aeronáuticas e propor estratégias para o reforço da segurança e da modernização das infraestruturas aeroportuárias do país.

Ao presidir a sessão, o Secretário-Geral destacou o papel central da ASECNA como parceiro técnico e institucional, sublinhando que “a Aviação Civil Nacional é um setor prioritário para a integração da Guiné-Bissau nos corredores aéreos regionais e internacionais, sendo fundamental reforçar a cooperação com a ASECNA para garantir segurança, qualidade e inovação”.

A 23ª Sessão constitui uma oportunidade para analisar os desafios do setor, incluindo a necessidade de investimentos em equipamentos modernos, capacitação de técnicos e melhoria contínua das normas de segurança.

Com este encontro, o Ministério dos Transportes reafirma o seu compromisso em liderar os esforços de desenvolvimento do setor aeronáutico nacional, assegurando que a Guiné-Bissau avance de forma sustentável e integrada no espaço aéreo africano e internacional.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, participou numa recepção oficial oferecida pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e pela Primeira-Dama, Melania Trump.