quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Giséle: Violada por 72 homens a mando do marido, Gisèle falou hoje pela 1.ª vez ...Caso começou a ser julgado na segunda-feira, em França.

© Getty Images/CHRISTOPHE SIMON/AFP
Notícias ao Minuto  05/09/24

"Um telefonema anónimo poderia ter-me salvado a vida. Nem um, nem um", esta foi uma das primeira declarações, em tribunal, de Gisèle P., mulher que foi alvo de dezenas de violações organizadas pelo seu marido, enquanto esta se encontrava inconsciente.
 
A mulher terá sido violada por 72 homens, pese embora, até ao momento, a polícia só tenha conseguido identificar 51 suspeitos do crime.

Todos estes homens foram convidados pelo seu marido, em grupos de conversação online, para terem relações sexuais com a  sua mulher sem o seu consentimento - que seriam inclusive gravadas em vídeo. Eram obrigados a cumprir regras rigorosas para que a mulher não se desse conta de nada. Enquanto isso, esta estaria drogada, com medicação que lhe era dada momentos antes pelo companheiro.

“Estes senhores tomaram a liberdade de entrar em minha casa e respeitaram o protocolo imposto. Não me violaram com uma arma apontada à cabeça. Violaram-me de forma tranquila”, afirmou hoje a vítima, na primeira vez que fala publicamente sobre o caso.

A vítima, em declarações à imprensa© Getty Images/CHRISTOPHE SIMON/AFP 

A mulher assistiu a todos os vídeos que o marido gravara. Em tribunal, lembrou o momento em que a polícia a chamou para a informar do crime a que fora sujeita.

"O meu mundo desmoronou-se", conta, revelando que, ao ver fotografias suas inconsciente, pensou de imediato que aquelas não eram imagens de um ato sexual, "eram imagens de uma violação".

“Não são cenas de sexo, são cenas de violação, há dois ou três deles em cima de mim. Estou inerte. Nunca pratiquei parafilia ou 'swing'. Eles podem apresentar-me todas as provas que puderem, mas eu estou inconsciente", afirma a mulher, negando ter-se tratado de uma cúmplice do ex-marido, e questionando-se como nenhum destes homens teve consciência de que se passava ali algo muito errado.

Gisèle P. quer retomar a sua vida após o fim do julgamento© Getty Images/CHRISTOPHE SIMON/AFP  
"Assumam a responsabilidade pelos vossos atos, pelo menos uma vez na vida”, pediu, afirmando que o contrário será "inaceitável".

Gisèle diz que tem mantido "uma frente sólida", na sequência do crime de que foi vítima, mas que dentro de si há "um campo de ruínas".

Tudo sobre o caso que choca a França

Gisèle e Dominique conheceram-se em 1971 e casaram dois anos depois, tendo tido três filhos.

O esquema de Dominique terá começado em 2011, quando a família vivia em Paris, e onde começou a recrutar pessoas online para violarem a própria mulher.

Gisèle recorda que o marido lhe chegou a sugerir que fizessem 'swing' (ato sexual que envolve casais), algo que ela recusou. Apesar disso, descreve-o como "uma ótima pessoa" e diz que tinham uma vida "sexual normal".

Também os filhos relatam que nenhum dos seus comportamentos sugeriam que estivesse a fazer algo de mal e que cumpria o seu papel de pai de forma devida.

O esquema de Dominique foi descoberto em setembro de 2020 quando foi apanhado a filmar por baixo da saia de três mulheres num centro comercial. Depois disso, a polícia viria a descobrir uma série de imagens e vídeos da sua mulher inconsciente e em posição fetal, guardados no seu computador.

As imagens mostram, alegadamente, dezenas de violações na casa do casal em Mazan, uma aldeia de 6000 habitantes a cerca de 32 quilómetros de Avignon, na Provença.

Os investigadores também encontraram conversas num site chamado coco.fr, entretanto encerrado pela polícia, e em que Dominique P. recrutava estranhos para irem a sua casa e terem relações sexuais com a sua mulher.

Dominique P. admitiu mais tarde aos investigadores que dava à sua mulher tranquilizantes potentes, nomeadamente Temesta, um medicamento para reduzir a ansiedade, e que impunha uma série de normas para que os suspeitos não acordassem a mulher, nem deixassem vestígios.

Entre esses suspeitos estão, um bombeiro, um empresário, um jornalista, entre outros.

Dominique P. já admitiu que os seus comportamentos são inaceitáveis, e o julgamento deve prolongar-se até dezembro.

Leia Também: Começa julgamento de homem que permitiu que 72 homens violassem a mulher


Michel Barnier é o novo primeiro-ministro de França

© Jeremy Suyker/Bloomberg via Getty Images
Notícias ao Minuto  05/09/24

O ex-comissário europeu Michel Barnier foi a escolha de Emmanuel Macron para o executivo de França, que enfrenta um 'impasse' depois de as eleições antecipadas de há dois meses terem mostrado que o país virou à Esquerda, mas sem nenhum partido ter assegurado a maioria suficiente para governar por conta própria.

O presidente de França, Emmanuel Macron, nomeou Michel Barnier para chefe de Governo, dois meses após as eleições legislativas que aconteceram no país.

O anúncio foi feito através de um comunicado da presidência, depois de Barnier abandonar o Palácio do Eliseu, residência oficial francesa.

Barnier, de 73 anos, é um veterano na política francesa, tendo sido um ex-negociador da União Europeia para o Brexit, entre 2016 e 2021.

O ex-comissário europeu vai suceder a Gabriel Attal, que apresentou a demissão após as eleições legislativas antecipadas que decorrem em França. O país passa então do primeiro-ministro mais jovem, Attal, que assumiu o cargo em janeiro do ano passado - e aos 34 anos -, para o mais velho, aos 73.

O nome de Barnier, do partido Les Républicains já era falado como possível sucessor. O veterano estrou-se como ministro em 1993. Antes de ir para Bruxelas, Barnier assumiu o cargos nas presidências de Nicolas Sarcozy e Jacques Chirac.

A nomeação acontece depois de esforços do presidente e dos seus assessores para encontrar um candidato que possa ser capaz de construir apoios no parlamento francês, dado que apesar de o país ter, à segunda volta, virado à Esquerda, nenhum partido assegurou a maioria suficiente para governar por conta própria.

Putin declara o "apoio" da Rússia a Kamala Harris. "Riso contagiante"

© Contributor/Getty Images
Notícias ao Minuto  05/09/24

O chefe de Estado, simpatizante de Donald Trump, terá garantido que é a democrata Kamala Harris a contar com o apoio de Moscovo.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse, esta quinta-feira, que Kamala Harris podia contar com o seu apoio na corrida à Casa Branca.
 
O chefe de Estado russo disse que o presidente Joe Biden "recomendou que as pessoas votassem" nela, a atual 'vice', e que a Rússia seguirá a mesma linha, apoiando a candidatura da democrata.

"Ela ri-se de uma forma tão contagiante que mostra que tudo está bem com ela", afirmou Putin, citado pela Agência France-Presse.

A relação entre o líder russo e Donald Trump, sublinhe-se, sempre foi cautelosa mas pejada de altos e baixos, sobretudo depois do espoletar da guerra na Ucrânia. A última vez que se falou na relação de ambos, aconteceu na sequência da tentativa de assassinato ao candidato republicano. Putin deixou claro que não telefonou nem tencionava telefonar a Trump.

Mais recentemente, a propósito da guerra da Ucrânia, Putin disse acreditar nas intenções de Trump em pôr fim à mesma, mas disse não saber como planeia o ex-presidente fazer isso. O republicano tem vindo a dizer, repetidamente, que se fosse presidente acabaria com a guerra da Ucrânia em "24 horas".

Na mesma cimeira, o líder russo apontou também que estava pronto para se sentar à mesa das negociações com Kyiv, e lembrou que em 2022 havia houve avanços entre Kyiv e Moscovo que foram feitos nas negociações de paz - e que tinha que ser nessa base que os países tinham que trabalhar.

Leia Também: Pelo menos 54 pessoas morreram e 297 ficaram feridas num ataque russo que atingiu na terça-feira um instituto militar em Poltava, no centro da Ucrânia, anunciaram hoje as autoridades ucranianas.



FOCAC-24: O Presidente Guineense General Úmaro Sissocó Embaló com seu homólogo Xi Jinping na cimeira.

Catchus ku parci kita n’dianta.

 Gaitu Baldé

Momentos marcantes da Cimeira do FOCAC. ...O encontro reuniu líderes de várias nações para fortalecer laços e traçar um futuro de cooperação e desenvolvimento.

Unidos pela visão de um mundo mais conectado e próspero.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Cimeira China-África: SISSOCO AFIRMA QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA É UMA PRIORIDADE EM ÁFRICA

Por  O DEMOCRATA  05/09/2024 
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou esta quinta-feira, 05 de setembro de 2024, que o desenvolvimento verde, através da industrialização e da modernização agrícola, constitui uma prioridade estratégica em África, tendo assegurado que é” crucial para garantir o crescimento económico” e reduzir desta forma a “poluição ambiental” no continente africano.

Embaló fez esta afirmação quando se  dirigia aos participantes da 9ª Cimeira do FOCAC, na qual foi desafiado a orar o tema sobre a “Industrialização da Agricultura em África”.

Na sua comunicação, o chefe de Estado guineense começou por realçar a dimensão social, cultural e económica da iniciativa lançada pelo Presidente Xi Jinping “o Cinturão e a Rota”, reconhecendo que “vem reforçar os laços que unem os povos africanos e o povo chinês”.

Dirigindo o tema que lhe foi proposto para orar, Embaló lembrou que a África enfrenta “problemas ligados à insegurança alimentar e à dependência de importação de produtos alimentícios”, particularmente “cereais como o arroz e o trigo”. Defendeu, neste particular, o apoio à industrialização e à modernização agrícola com vista a assegurar o desenvolvimento sustentável em África.

Alertou aos participantes que a industrialização em África deve respeitar e prestar uma devida atenção às questões ambientais.

Relativamente ao Fórum, o Presidente da República reconheceu, na sua comunicação, que a “Cooperação entre África e a República Popular da China já entrou na história contemporânea, pois estabeleceu novos paradigmas para definir uma nova visão do mundo e das relações entre povos”.

Assegurou, neste particular, que o Fórum de Cooperação China-África estabelece respeito mútuo e que querem, juntos, construir uma comunidade de destino e um futuro melhor e partilhado.

Por: Redação
Democrata/China Real

África: O líder da China, Xi Jinping, prometeu hoje apoiar África com 360 mil milhões de yuan (45,8 mil milhões de euros) até 2027 e ajudar a criar um milhão de empregos no continente africano.

Por Lusa  05/09/24
China promete ajudar a criar um milhão de empregos em África até 2027
O líder da China, Xi Jinping, prometeu hoje apoiar África com 360 mil milhões de yuan (45,8 mil milhões de euros) até 2027 e ajudar a criar um milhão de empregos no continente africano.


Na abertura da cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), em Pequim, Xi prometeu ainda que o país irá investir pelo menos 70 mil milhões de yuan (8,9 mil milhões de euros) no bloco africano.
 
Xi disse que o país está "pronto para aprofundar a cooperação" com o continente no domínio económico. As relações entre a China e África vivem o "melhor período da história", assegurou.

"A China e a África devem permanecer unidas e defender os seus direitos legítimos num momento em que o mundo está a passar por mudanças sem precedentes", acrescentou o líder chinês.

Xi anunciou 30 projetos de infraestruturas e renovou a promessa de aumentar as importações agrícolas de África, intenção que já tinha manifestado na edição anterior do FOCAC, em Dacar, em 2021.

O dirigente enfatizou ainda que a China ajudará África a "promover a modernização ecológica, o desenvolvimento verde e a transição para a tecnologia de baixo carbono".

Xi disse também que a China vai doar mil milhões de yuan (127 milhões de euros) em ajuda militar a África, bem como dar formação a seis mil militares.

A China é o maior parceiro comercial do continente africano, com o comércio bilateral a atingir 167,8 mil milhões de dólares (151,8 mil milhões de euros) na primeira metade do ano, de acordo com a imprensa oficial chinesa.

No total, 50 líderes de países africanos e o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, estão presentes na cimeira, de acordo com a imprensa chinesa.

Uma lista que inclui o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, anunciou durante uma reunião com Correia e Silva que a China vai doar 28,5 milhões de dólares (25,6 milhões de euros) a Cabo Verde.

No âmbito da visita de Estado de seis dias que Nyusi está a efetuar ao país asiático, Moçambique assinou na quarta-feira um acordo que irá permitir exportar para a China feijão boer, macadâmia e castanha de caju.

Fora da lista de presenças ficou o Presidente angolano, João Lourenço, apesar da China ser o maior credor do país africano e de Angola ser o maior parceiro económico chinês na África subsaariana.

De acordo com a Universidade de Boston, Angola contabiliza mais de 45 mil milhões de dólares (40,6 mil milhões de euros), entre 2000 e 2022, em empréstimos e financiamentos da China para 258 projetos, principalmente na energia e transportes.

Luanda está representada em Pequim pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António.

A cimeira, a maior reunião diplomática organizada na China desde a pandemia, termina sexta-feira.

Leia Também: "O notável historial de desenvolvimento da China, em particular na erradicação da pobreza, é uma grande fonte de experiência e conhecimento", afirmou Guterres, na abertura da cimeira do Fórum de Cooperação China-África, que se realiza na capital chinesa. 


quarta-feira, 4 de setembro de 2024

As Forças Armadas Revulcionárias do Povo da Guine-Bissau FARP celebram esta quarta-feira, 60 anos.

Foram criadas na sequência da luta pela conquista da independência através do líder Imortal Amilcar Lopes Cabral. As celebrações foram marcadas hoje por encontros desportivos no Estádio Lino Correia em Bissau.

Radio Voz Do Povo

PR Umaro Sissoco Embaló no 9° Fórum de Cooperação China-África sob a Iniciativa Cinturão e Rota para assinatura do Acordo Quadro de Parceria Económica entre a China e a África para o Desenvolvimento Partilhado.


 Radio Voz Do Povo

Umaro Sissoco Embaló apostou no controlo do Poder do Estado, enquanto outros apostaram no desvio dos dinheiros do Estado, ignorando a Essência lógica do Poder, mesmo entre a classificação e, ou desclassificação do conceito universal de Estado...

Por  Fernando Casimiro
É verdade (nossa verdade), que o Presidente Umaro Sissoco Embaló cometeu (e continuará a cometer), muitos erros, no exercício do seu mandato, enquanto Presidente da República da Guiné-Bissau.
Porém, há algo que sobressai da sua visão e ação pessoal, relativamente ao exercício do poder político do Estado, comparativamente com os anteriores Chefes de Estado da Guiné-Bissau. 

Ele soube criar condições para aproveitar e transformar os vícios dos políticos e dos Partidos políticos, guineenses, em ganhos da sua Agenda política.
Ele não tinha capital político, no meio de políticos e destacados lideres partidários, mas definiu sua estratégia, apostou e venceu...
Se o exercício político e governativo do Estado tem preço, então a "seita" nunca passou de mercadoria...

Hoje controla tudo o que lhe é permitido, em função dos seus objectivos predefinidos e por via da sua astúcia, pois afinal, não é tão desprovido de inteligência como se pensava...

Mesmo para se impor uma Ditadura em qualquer País, é preciso um Plano/Programa, com objectivos bem definidos, visando a consumação do Poder Absoluto. 

Umaro Sissoco Embaló apostou no controlo do Poder do Estado, enquanto outros apostaram no desvio dos dinheiros do Estado, ignorando a Essência lógica do Poder, mesmo entre a classificação e, ou desclassificação do conceito universal de Estado...
Didinho 04.09.2024

Adja Satu Camará Pinto, Coordenadora Nacional do Madem-G15 recebe felicitações da juventude do partido após a anotação do STJ do primeiro congresso extraordinário.

 Radio Voz Do Povo

MADEM-G15 - Assunto: Transferência de poderes ...Pa entrega tudo kusa Obrigado Adja Satu Camara coordenadora de MADEM-G15.

No cumprimento do Despacho n° 26/STJ/2024, datado de 03 de Setembro do corrente ano, no qual, o Supremo Tribunal de Justiça deu por anotado o 1° Congresso extraordinário do Madem G15, realizado no passado dia17 de Agosto, no qual foi eleita a Camarada Adja Satú Camará Pinto, para o posto de Coordenadora Nacional.
No cumprimento das formalidades internas com vista à transferência de poderes, a direcção cessante do Madem G15 foi oficializada no sentido de proceder com a passaçao de poderes a nova direcção eleita, tendo para o efeito recusado a receber o oficio que agora somos obrigados a torna-lo público, por forma a que os militantes e dirigentes do nosso grande partido possam estar informados sobre o comportamento da direcção cessante, em continuar com os seus intentos que só visa destruir o partido.
Fonte: Abel Djassi / Antonio Iaia SEidi

HOMEM FORTE DE ÁFRICA : Chefe de Estado Guineense General Umaro Sissoco Embalo participa na Cimeira China 🇨🇳 África

 Junior Gagigo

I GUINÉ KU NGANHA, NÓ PINTCHA!!

  TV MADEM G-15 GABÙ

Ucrânia: Fim de restrições de armas de longo alcance depende de 4 países

© Getty Images/ Viktor Kovalchuk/Global Images Ukraine
Por Lusa  04/09/24 
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que apenas os EUA, o Reino Unido, a Alemanha e a França podem levantar as restrições ao uso de armas de longo alcance impostas a Kiev para responder aos ataques russos.

"Depende deles, não do resto de outros países amigos", afirmou o chefe de Estado, acrescentando a necessidade da aprovação do uso de armas de longo alcance "por parte daqueles que as dão". "É a eles que compete e não aos outros amigos. Depende dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, da Alemanha", enumerou.

Numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro irlandês Simon Harris, que se encontra em visita oficial a Kiev, o ucraniano notou como se perdem pessoas diariamente.

"E a nossa força para resolver estes problemas depende destes quatro Estados", acrescentou Zelensky, que recordou os recentes ataques das forças russas a Kiev e Poltava, bem como os ataques de quarta-feira a Lviv e Krivói Rog.

Enquanto este cenário se coloca à Ucrânia, a Rússia continua a produzir armas apesar das sanções internacionais, graças às ações de outros países, com "o Estado russo a criar vários esquemas para contornar as sanções", lamentou.

"Tudo isto só pode ser travado através de um trabalho conjunto forte e atempado de todos os países que valorizam uma ordem mundial normal e baseada em regras e que querem a paz", referiu após a assinatura de um acordo de cooperação com a Irlanda.

O acordo prevê o compromisso da Irlanda com a Ucrânia durante os próximos dez anos e prevê até 170 milhões de euros para iniciativas de segurança, humanitárias e de infraestruturas até ao final de 2024.

Desde o início da invasão russa, a Irlanda já atribuiu 380 milhões de euros em diferentes pacotes e, até à data, acolheu 109.000 ucranianos. "É cerca de dois por cento da nossa população", afirmou Harris.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

Leia Também: Zelensky justifica remodelação com necessidade de "nova energia" 


JUSTIÇA MILITAR ORDENA A LIBERTAÇÃO “IMEDIATA” DE SUSPEITOS DE 30 DE NOVEMBRO E 01 DE DEZEMBRO

Por  O DEMOCRATA  04/09/2024
A Promotoria de Justiça Militar ordenou a libertação imediata dos suspeitos do caso 30 de novembro e 1 de dezembro de 2023 considerado “tentativa de golpe de Estado” pelas atuais autoridades na Guiné-Bissau.

Trata-se do capitão de fragata Mita Cumba Nhace, tenente Júlio Incanha, tenente José Nunes Nanque, tenente Mário António Rut, tenente Adama Djata, Alferes Amado Seide, 1° sargento Luís Sambú, 1° sargento Bubacar Joaquim Oliveira Dias, 1° sargento José Mbunh, 1° sargento Ibraima Tchuda, 2° sargento Adulai Baldé, auxiliares Bubacar Turé, Abrão Oliveira Sanca e Rogério Sino Mendes.

No despacho, com o processo n°07/2024, a Promotoria de Justiça Militar justificou a decisão com base nos dois despachos do Juiz de Instrução Criminal (JIC) que aplicou as medidas de prisão preventiva e de obrigação de apresentação periódica e obrigação de permanência aos suspeitos.

Uma fonte da Promotoria de Justiça Militar contou a O Democrata que dos 14 suspeitos cuja libertação foi ordenada com efeitos imediatos, a 13 foram aplicados medidas de coacção, aguardando ulteriores termos processuais, e um (1), Capitão de fragata Mita Cumba Nhace, viu o seu processo arquivado pela justiça militar.

O confidente contou que todos os 14 suspeitos foram desde ontem, 3 de setembro, soltos e encontraram-se nas suas residências.

Refira-se que o caso 30 de novembro e 1 de dezembro de 2023 esteve na origem de tiroteios entre a Guarda Nacional, que retirou à força o antigo ministro das Finanças, Suleimane Seidi, e Secretário de Estado de Tesouro, António Monteiro, das celas da Polícia Judiciária (PJ) e as Forças Armadas.  

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, considerou na altura aquele incidente militar de tentativa de golpe de Estado, e em consequência demitiu o governo saído das últimas eleições legislativas de 4 de junho de 2023 e dissolveu a Assembleia Nacional Popular.

Por: Tiago Seide

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, condenou hoje a destruição de bancas de vendedores ambulantes, ocorrida terça-feira, salientando que estraga a imagem do país.

© Lusa
Por Lusa  04/09/24 
Violência contra vendedores ambulantes estraga imagem de Timor-Leste
O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, condenou hoje a destruição de bancas de vendedores ambulantes, ocorrida terça-feira, salientando que estraga a imagem do país.


Vários vídeos publicados nas redes sociais na terça-feira mostram bancas de vendedores ambulantes a serem destruídas.

"Ainda não tive oportunidade de falar com o 'Maun Boot' [referindo-se ao primeiro-ministro, Xanana Gusmão]", disse o Presidente, em tétum, quando questionado pelos jornalistas, num áudio divulgado pela Presidência timorense.

O chefe de Estado salienta que o povo "está pronto para colaborar com o Governo", porque sabe que a "visita do Papa é importante".

O Papa Francisco visita Timor-Leste entre 09 e 11 de setembro no âmbito de um périplo à região que teve início terça-feira na Indonésia e que ainda o vai levar à Papua Nova Guiné e Singapura.

José Ramos-Horta disse também que se o Governo pretende que os vendedores saiam temporariamente dos locais, que fale com eles e lhes atribua uma compensação.

"Mas fazer como eles estão a fazer, estraga a nossa imagem, o nome do Governo", afirmou o Presidente timorense, acrescentando que está pronto para, com o orçamento da Presidência, dar compensações aos vendedores que sofreram prejuízos.

O presidente da Autoridade Municipal de Díli, Gregório Saldanha, condenou também hoje a violência usada contra vendedores ambulantes na capital de Timor-Leste, salientando que o povo continua a ser "vitimizado".

"Como filho deste povo, como parte integrante deste povo, discordo e condeno estes atos de violência. Vitimizam o nosso povo continuadamente. Até hoje continuamos a vitimizar o nosso povo. Há outras formas de resolver estes problemas", disse Gregório Saldanha.

A sociedade civil timorense tem denunciado despejos "forçados e ilegais" realizados pelo Governo, sem terem sido apresentadas alternativas aos visados.

Um grupo de estudantes universitários ativistas dos direitos humanos, representantes dos vários municípios do país, pediu hoje a demissão do secretário de Estado de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana, Germano Santa Brites Dias, e pediu o fim da "brutalidade" e de "atos de militarismo".

Leia Também: Cabo Verde assinou hoje, na Praia, com a União Europeia (UE) e o Banco Europeu de Investimento (BEI), o maior pacote financeiro de sempre de apoio de Bruxelas ao arquipélago, 300 milhões de euros, referiu o vice-primeiro-ministro. 


PTG felicita a nova coordenadora nacionais de MADEM-G15 Hadja Satu Camara.

 Abel Djassi

PARTE 2 | Fernando Dias Da Costa em conferência de imprensa sobre atual situação política do país.

COMUNICADO A IMPRENSA: A NOVA COORDENADORA DE MADEM-G15, ADJA SATU CAMARA

O Madem-G15 faz um apelo a todos os seus militantes para que se abstenham de quaisquer atos que possam ofender ou desrespeitar as instituições do Estado, ou que possam comprometer a paz social no país. 👇

Ministro dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital, visita às instalações do Conselho Nacional dos Carregadores, Instituto Marítimo Portuário, Administração dos Portos da Guiné-Bissau e Serviços Meteorológicos do país...


 
Radio TV Bantaba

A principal figura da oposição política no Uganda está em estado estável após ter sido atingido numa perna, na terça-feira, em confrontos com a polícia, segundo o seu partido, a Plataforma de Unidade Nacional (NUP).

© Anna Webber/Getty Images for National Geographic

Por Lusa  04/09/24
Líder da oposição no Uganda estável após ser atingido pela polícia
A principal figura da oposição política no Uganda está em estado estável após ter sido atingido numa perna, na terça-feira, em confrontos com a polícia, segundo o seu partido, a Plataforma de Unidade Nacional (NUP).


Bobi Wine, que foi internado no Hospital Nsambya na capital, Kampala, "está estável e fora de perigo", disse o advogado da NUP, George Musisi, em declarações divulgadas pelo jornal local Daily Monitor.

Esta manhã, o porta-voz do NUP, Joel Ssenyonyi, disse que os exames de raios X mostraram que "havia alguns fragmentos de uma botija de gás lacrimogéneo incrustados na perna de Bobi Wine".

O político deverá ser submetido hoje a uma cirurgia para remover os fragmentos.

O veterano da oposição Kizza Besigye, líder do partido Fórum para a Mudança Democrática (FDC), enviou o seu apoio a Wine e denunciou "o horrível resultado do que é, como habitualmente, um ataque policial totalmente desnecessário a líderes políticos da oposição".

O confronto ocorreu na cidade de Bulindo, cerca de 20 quilómetros a nordeste de Kampala, onde o líder da oposição se encontrou com Musisi.

A polícia do Uganda disse, num comunicado, que Wine, cujo nome real é Robert Kyagulanyi, foi aconselhado a não participar na arruada, depois de ter ido a um evento privado em Bulindo, mas que este "insistiu em avançar e fechar a estrada, o que levou à intervenção da polícia".

Os agentes da polícia presentes no local afirmam que Wine tropeçou ao entrar no veículo, causando os ferimentos, enquanto Kyagulanyi e a sua equipa afirmaram inicialmente de que tinha sido baleado.

Wine, antigo humorista antes de ser eleito para a Assembleia Nacional em 2017, concorreu à presidência do Uganda em 2021, mas perdeu para o atual Presidente, Yoweri Museveni, numas eleições que considerou terem sido fraudulentas.

O líder da oposição, de 42 anos, que esteve em prisão domiciliária no passado, descreveu as eleições como "as mais fraudulentas da história do Uganda" e instou os ugandeses e a comunidade internacional a rejeitarem os resultados anunciados.

O Uganda tem Museveni, de 79 anos, como Presidente desde 1986, tendo sido reeleito em janeiro de 2021, após um período eleitoral marcado pelo desaparecimento de centenas de apoiantes da oposição, por protestos dispersos com munições pelas forças de segurança e pelo menos 54 manifestantes mortos.

Enquanto Museveni obteve 58,6 por cento dos votos, Wine, conhecido pelas suas origens humildes e discursos contra o chefe de Estado, ficou em segundo lugar com 35 por cento dos votos.


Joana Cobdé Nhanca líder do Movimento Social Democrático em conferência de imprensa

 Radio Voz Do Povo

O Ministro do Interior e da ordem pública Botche Candé visita recrutas em teste a caminho de Cumeré.

 Radio Voz Do Povo

12 de Setembro de 2024 - UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau

UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau

Terá lugar na UCCLA, no dia 12 de setembro, às 18 horas, a inauguração de “Aqui e Agora” - Exposição coletiva de artistas contemporâneos de Macau no âmbito do 25.º aniversário do regresso da Região Administrativa Especial de Macau à China, numa organização conjunta da UCCLA e da Art For All Society (AFA).

Com curadoria de James Chu e José Drummond, a mostra reúne trabalhos de 25 artistas. Cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade. 

A exposição conta com o patrocínio do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e Fundo de Desenvolvimento da Cultura, e com a parceria institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, da Câmara Municipal de Lisboa e do Observatório da China.

Horário:

A exposição estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro. De segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

Aqui e Agora:

A exposição Aqui e Agora, patente na sala de exposições da UCCLA, organizada pela Art For All com apoio do Instituto Cultural de Macau, junta 25 artistas em celebração do 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau para a China - um acontecimento que marcou um novo capítulo na rica e multifacetada história de Macau. 

Em Aqui e Agora somos levados a uma introspeção profunda sobre a complexidade e a riqueza do património cultural de Macau, uma cidade que se distingue como um espaço singular de encontro entre as culturas portuguesa e chinesa. A interação dinâmica entre estas duas civilizações, ao longo de mais de quatro séculos, moldou uma identidade cultural única e híbrida, que se manifesta de forma vibrante nas obras apresentadas. Esta é uma exposição que procura fomentar um diálogo reflexivo entre os visitantes e as obras de arte, incentivando uma apreciação das nuances culturais que definem esta região única. 

O título remete-nos à ideia de presença e de captura do momento atual. Nesta exposição, cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade. Este conceito sublinha a importância de reconhecer e valorizar os momentos significativos que moldam a nossa compreensão do passado e a nossa visão do futuro.

Macau, como ponto de encontro entre Oriente e Ocidente, tem desempenhado um papel crucial na promoção de um diálogo intercultural que enriquece não só as suas tradições locais, mas também o património global. Este diálogo é refletido na arte do território, que frequentemente incorpora elementos visuais, simbólicos e filosóficos de ambas as culturas, criando uma estética única, uma visão multifacetada, que desafia e enriquece o espectador. As obras apresentadas, explorando temas que vão desde a identidade cultural até às transformações urbanas e sociais, e onde se descobre pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo revelam um talento e uma sensibilidade que refletem tanto a continuidade quanto a transformação cultural num testemunho de contemporaneidade e herança cultural.

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

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Faladepapagaio

Presidente da China recebe duas dúzias de líderes africanos na maior cimeira do país dos últimos anos

Vinte e cinco líderes africanos chegaram a Pequim ou confirmaram a sua presença no fórum China-África desta semana.

O líder chinês, Xi Jinping, vai receber mais de duas dúzias de líderes africanos num jantar luxuoso em Pequim, na quarta-feira, 4, dando início à maior cimeira da cidade em anos, com promessas de cooperação em matéria de infra-estruturas, energia e educação.

A China, a segunda maior economia do mundo, é o maior parceiro comercial de África e tem procurado explorar os vastos recursos naturais do continente, incluindo o cobre, o ouro, o lítio e outros minerais raros.

Também concedeu aos países africanos milhares de milhões de empréstimos que ajudaram a construir as tão necessárias infra-estruturas, mas que, por vezes, geraram controvérsia ao sobrecarregar os governos com enormes dívidas.

Vinte e cinco líderes africanos chegaram a Pequim ou confirmaram a sua presença no fórum China-África desta semana, de acordo com uma contagem da AFP, incluindo alguns cujos países enfrentam um risco crescente de endividamento.

O fórum terá início na quarta-feira à noite, 4, com uma fotografia de família e um jantar sumptuoso no Grande Salão do Povo - seguido de uma cerimónia de abertura na qual Xi fará um discurso no dia seguinte.

Os meios de comunicação social estatais chineses elogiaram esta semana Xi como um “verdadeiro amigo de África”, afirmando que os laços com Pequim estavam a atingir “novos patamares” sob a sua direção.

Até quarta-feira, o líder chinês tinha mantido conversações com mais de uma dúzia de homólogos africanos em Pequim, de acordo com um registo dos meios de comunicação social estatais.

Na terça-feira, Xi reuniu-se com Bola Tinubu, presidente da Nigéria - um dos maiores devedores da China no continente - e apelou a uma grande cooperação no “desenvolvimento de infra-estruturas, energia e recursos minerais”, segundo a agência noticiosa estatal Xinhua.

No mesmo dia, em conversações com o Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, prometeu cooperação em matéria de “investimento, comércio, infra-estruturas, recursos minerais” e outros.

Também apoiou o Zimbabué na sua luta contra as “sanções ilegais” - impostas pelos Estados Unidos em resposta à corrupção e aos abusos dos direitos humanos por parte dos dirigentes do país.

Preocupações geopolíticas

Os analistas afirmam que a generosidade de Pequim para com o continente está a ser recalibrada face aos problemas económicos internos - e que as preocupações geopolíticas sobre uma disputa crescente com os Estados Unidos podem estar a orientar cada vez mais a política.

“Aprofundar o compromisso económico com África em geral” é um dos principais objectivos de Pequim esta semana, disse à AFP Zainab Usman, diretora do Programa África do Carnegie Endowment for International Peace.

“Em áreas específicas, mesmo quando esse envolvimento alargado possa não fazer sentido do ponto de vista económico, será motivado por razões geopolíticas”, explicou.

Um dos objectivos pode ser reduzir o crescente desequilíbrio comercial entre a China e África através do aumento das importações de produtos agrícolas e minerais processados, disse Usman. “Satisfazer estas exigências africanas é do interesse geopolítico da China para os manter do lado da luta com os EUA”.

Por seu lado, é provável que os líderes africanos procurem obter apoio para os grandes projectos, tal como fizeram no passado, mas também darão maior ênfase à sustentabilidade da dívida, segundo os analistas.

Os recentes protestos mortais no Quénia foram desencadeados pela necessidade de o governo “pagar o serviço da sua dívida aos credores internacionais, incluindo a China”, afirmou Alex Vines, diretor do Programa África da Chatham House de Londres.

À luz destes acontecimentos, Vines e outros analistas esperam que os líderes africanos presentes no fórum desta semana procurem não só mais investimento chinês, mas também empréstimos mais favoráveis.

O Conselho de Imprensa de Timor-Leste denunciou hoje ameaças à liberdade de imprensa depois de duas jornalistas terem sido impedidas, na terça-feira, de realizarem o seu trabalho pelas forças de segurança.

© Lusa
Por Lusa  04/09/24 
 Conselho de Imprensa de Timor-Leste denuncia ameaça a jornalistas
O Conselho de Imprensa de Timor-Leste denunciou hoje ameaças à liberdade de imprensa depois de duas jornalistas terem sido impedidas, na terça-feira, de realizarem o seu trabalho pelas forças de segurança.


"Especialmente no contexto da visita do Papa, o Conselho continua a exercer seu mandato para garantir e promover a liberdade de imprensa, permitindo que os meios de comunicação e os jornalistas realizem suas atividades jornalísticas de forma livre no contexto de cobertura e publicação", afirmou o Conselho de Imprensa em comunicado lido aos jornalistas na sua sede em Díli.

"É fundamental que as entidades do Estado, especialmente órgãos como a polícia, respeitem o trabalho dos jornalistas em campo", salientou.

Na terça-feira, as jornalistas timorenses Antónia Martins e Susana Cardoso foram impedidas pelas forças de segurança de fazerem a cobertura de um processo de despejo no mercado de Cômoro em Díli de vendedores ambulantes, tendo uma delas sido detida.

Para o Conselho de Imprensa, aquele tipo de ato "constitui uma ameaça à liberdade de imprensa em Timor-Leste, um país democrático" e representa uma "violação direta da Constituição", que garante a liberdade de imprensa e o direito à informação.

"Além disso, a ação das autoridades de segurança ao deter jornalistas e confiscar ou danificar seus equipamentos também é uma violação da lei. Portanto, a conduta das autoridades de segurança pode ser vista como uma tentativa de censura à informação", sublinhou.

Vários vídeos nas redes sociais mostram as bancas dos vendedores ambulantes a serem destruídas.

A sociedade civil timorense tem denunciado despejos "forçados e ilegais" realizados pelo Governo, sem terem sido apresentadas alternativas aos visados.

O papa Francisco realiza uma visita a Díli entre 09 e 11 de setembro.

Timor-Leste desceu 10 posições no ranking da liberdade de imprensa deste ano, em comparação com 2023, elaborado pelos Repórteres Sem Fronteiras, caindo da décima para a vigésima posição.

Segundo a organização, os jornalistas timorenses "conseguem geralmente cobrir a atualidade de forma livre e raramente são vítimas de assédio ou agressão".

"No entanto, continuam a enfrentar pressões que os impedem de exercer livremente a sua profissão, nomeadamente processos judiciais e intimidações, violência policial e desprezo público dos meios de comunicação por parte de responsáveis políticos", salientou o relatório.

Leia Também: Presidente da Autoridade Municipal de Díli condena violência contra povo 


O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.

© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  04/09/24 
Mudanças no governo de Kyiv "não influenciam perspectivas" de negociações
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.


"Não, isso não influenciará de forma alguma e não tem nada a ver com as perspetivas de um processo de negociação", afirmou Peskov, citado pela agência de notícias russa TASS, a uma pergunta sobre o impacto que as mudanças governamentais na Ucrânia.

Ao mesmo tempo, o porta-voz russo sublinhou que Moscovo está a tomar nota de todas as informações provenientes da Ucrânia.

As declarações de Peskov coincidiram com o anúncio em Kyiv da demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, que estava no cargo desde 2020.

A demissão de Kuleba, que será abordada numa das próximas sessões do Verkhovna Rada (Parlamento), aconteceu depois de os ministros da Justiça, das Indústrias Estratégicas e do Ambiente terem apresentado a sua demissão ao Parlamento juntamente com o chefe do Fundo de Propriedade do Estado.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já tinha avançado previamente os seus planos para uma remodelação do Governo.

Leia Também: Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia apresenta demissão 


Após inundações, Kim Jong-un terá mandado executar 30 oficiais... Estes são acusados de incumprimento do seu dever por não terem previsto a tragédia.

© Reuters
Por  Notícias ao Minuto  04/09/24

O líder norte-coreano terá ordenado a execução de cerca de 30 oficiais por terem falhado na prevenção das inundações e derrocadas que, este verão, mataram 4 mil pessoas.
 
A informação terá sido avançada por um oficial do regime de Kim Jong-Un, que refere que estes oficiais foram acusados de corrupção e incumprimento do dever, tendo sido condenados pelo Estado à pena capital.

A notícia, partilhada pela TV Chosun, não permite confirmar se as execuções foram realizadas ou não.

Em julho, o caudal de rio na fronteira entre Coreia do Norte e China transbordou as suas margens e criou uma "crise grave". Milhares de pessoas morreram e outras milhares tiveram de ser deslocadas das suas zonas de residência.

A Coreia do Norte, note-se, é particularmente vulnerável às inundações durante as chuvas de verão devido à má irrigação das zonas rurais e à deflorestação.

Na altura, Kim também repreendeu as autoridades locais por não terem conseguido evitar os danos causados pelas chuvas, apesar de ter insistido em "medidas abrangentes" para evitar tais catástrofes, e designou certas zonas ao longo do rio Amnok nas províncias setentrionais de Pyongan do Norte, Jagang e Ryanggang como zonas especiais afetadas pelas inundações.


Os Estados Unidos classificaram hoje como preocupante o ataque contra dois fuzileiros norte-americanos em Izmir, na costa ocidental da Turquia, por membros de uma associação juvenil nacionalista, antiamericana e anti-imperialista, agradecendo também às autoridades turcas pela investigação.

© Kevin Dietsch/Getty Images)
Por Lusa  03/09/24 
EUA diz ser preocupante agressão a soldados norte-americanos na Turquia
Os Estados Unidos classificaram hoje como preocupante o ataque contra dois fuzileiros norte-americanos em Izmir, na costa ocidental da Turquia, por membros de uma associação juvenil nacionalista, antiamericana e anti-imperialista, agradecendo também às autoridades turcas pela investigação.


"Este é claramente um incidente preocupante. Agradecemos o apoio das autoridades turcas que o estão a investigar", sublinhou o porta-voz do Departamento de Defesa (Pentágono), o general Pat Ryder, em conferência de imprensa.
 

Os agressores eram duas mulheres e treze homens que foram rapidamente capturados e colocados sob detenção, segundo adiantaram as autoridades da província de Izmir na rede social X, sobre o incidente de segunda-feira.

"Os dois fuzileiros estão em segurança. Foram assistidos por outros fuzileiros na área e levados para um hospital local para avaliação, mas não ficaram feridos", acrescentou Ryder.

Os dois fuzileiros são do USS Wasp, um navio da Marinha dos EUA.

O navio chegou a Izmir no domingo, depois de ter realizado um treino conjunto com navios de assalto turcos no Mediterrâneo.

A província de Izmir destacou que "cinco soldados norte-americanos à paisana assistiram ao incidente à distância e envolveram-se" na sua resolução.

O porta-voz do Pentágono detalhou hoje que nenhum fuzileiro foi detido e que os envolvidos estão a colaborar com os investigadores.

O Ministério Público turco tinha divulgado na segunda-feira a detenção de 15 pessoas devido à agressão aos dois militares norte-americanos, acrescentando que os suspeitos são membros da União da Juventude Turca (TGB).

A TGB reivindicou a autoria do ataque num vídeo partilhado na sua conta na X.

"Pusemos um saco na cabeça dos soldados americanos do USS Wasp (...). Os soldados americanos, que têm nas mãos o sangue dos nossos soldados e de milhares de palestinianos, não podem contaminar o nosso país", afirmou o grupo nacionalista.

Em meados de agosto, o USS Wasp efetuou manobras com navios militares turcos no Mediterrâneo, que os meios de comunicação turcos associados à oposição viram como uma manifestação de apoio a Israel.

O Ministério da Defesa turco rejeitou as críticas, insistindo que as manobras eram "de rotina".

Leia Também: Autoridades turcas detêm 15 pessoas por agressão a dois soldados dos EUA