quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu hoje 18,5 milhões de dólares (16,5 milhões de euros) para assistência médica na África Oriental e Austral para tentar conter o surto de mpox.

© Lusa
Por Eduardo Lobão  Notícias ao Minuto  21/08/24 
 OIM pede 16,5 milhões para conter surto de Mpox na África oriental
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu hoje 18,5 milhões de dólares (16,5 milhões de euros) para assistência médica na África Oriental e Austral para tentar conter o surto de mpox.


"Os fundos serão utilizados para serviços de saúde essenciais para migrantes, pessoas deslocadas internamente e comunidades de acolhimento em risco de infeção na África Oriental e Austral", disse o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphen Dujarric, numa conferência de imprensa em Nova Iorque.

Anteriormente, a diretora-geral da OIM, Amy Pope, tinha manifestado a sua "grave preocupação" com a situação.

"A OIM apelou a uma ação rápida para proteger as pessoas em maior risco e para mitigar o impacto do surto, especialmente nos postos fronteiriços", acrescentou Pope.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há mais de 15 mil casos suspeitos só na República Democrática do Congo, estando outros confirmados no Burundi, Quénia, Uganda e África do Sul.

De acordo com a OMS, o número total de mortos devido ao vírus ascende atualmente a 537.

O mpox tem vindo a afetar pessoas na África Oriental há mais de uma década, mas foi a rápida propagação da nova estirpe do vírus que levou a OMS a declarar emergência de saúde pública de âmbito internacional em 14 de agosto.

"A doença é transmitida dos animais para os seres humanos e é propagada pelo contacto próximo com pessoas ou animais infetados, através de gotículas respiratórias, sangue, fluidos corporais ou ferimentos", afirmou a OIM.

Os sintomas incluem febre, erupção cutânea, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares e gânglios linfáticos inchados.

Leia Também: Mpox: OIM pede ajuda para apoio urgente a migrantes e deslocados em África


Planeta: Sobreposição de humanos e vida selvagem deverá aumentar até 2070

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Por Lusa  21/08/24 
Mais de metade da superfície terrestre do planeta registará uma crescente sobreposição de humanos e vida selvagem até 2070, devido ao crescimento da população, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade do Michigan (UM), nos Estados Unidos.

A ocupação do mesmo espaço pelos dois grupos poderá levar a mais conflitos entre ambos e os investigadores tentaram perceber onde será mais provável que ocorra a sobreposição e quais os animais que têm maior probabilidade de interagir com os seres humanos em áreas específicas, informação essencial para o planeamento urbano e para os conservacionistas.

"Verificámos que a sobreposição das populações humanas e da vida selvagem aumentará em cerca de 57% das terras a nível global e diminuirá em apenas cerca de 12%", com principal incidência nas áreas agrícolas e florestais, disse Deqiang Ma, principal autor do estudo e investigador de pós-doutoramento na UM, citado num comunicado do estabelecimento de ensino superior.

O estudo mostrou também que a sobreposição será impulsionada pelo crescimento da população humana, que expande a área de ocupação, e não pelas alterações climáticas, que obrigam animais a mudarem de local onde vivem.

Para calcular a futura sobreposição, os investigadores criaram um índice que combinou estimativas de onde as pessoas provavelmente povoarão a terra e as distribuições espaciais de 22.374 espécies de anfíbios terrestres, aves, mamíferos e répteis.

No primeiro caso foram tidas em conta projeções de desenvolvimento económico, da sociedade e da demografia e, no segundo, dados publicados anteriormente que preveem onde as espécies viverão tendo em conta as consequências das alterações climáticas nos seus 'habitat'.

E descobriram que as áreas que se prevê que tenham uma elevada sobreposição de humanos e vida selvagem em 2070 estão concentradas em regiões onde a densidade populacional já é elevada, incluindo a China e a Índia.

Além destes locais, também é preocupante a situação das florestas, particularmente em África e na América do Sul, que devem registar "um grande aumento da sobreposição no futuro" e "têm uma biodiversidade muito elevada" que sofrerá grande pressão, explicou Neil Carter, investigador principal do estudo e professor associado na UM.

Segundo os cientistas, a riqueza média de espécies (variedade de espécies numa determinada área) "deverá diminuir na maioria das florestas de África e da América do Sul".

"Na América do Sul, prevê-se que a riqueza de mamíferos diminua 33%, a de anfíbios 45%, a de répteis 40% e a de aves 37%". Em África, a variedade de mamíferos deverá reduzir-se em 21% e a de aves em 26%.

Preservar a biodiversidade nas zonas de sobreposição traz benefícios reais, notou Carter.

Em relação ao consequente aumento das interações entre humanos e animais selvagens, o estudo refere a preocupação com o surgimento de novas doenças, como aconteceu com a covid-19, sem esquecer que também há espécies cuja proximidade beneficia as pessoas, por exemplo reduzindo a profusão de pragas.

O aumento das zonas de coexistência de pessoas e animais obrigará à evolução das estratégias de conservação, que se têm baseado principalmente na criação de áreas protegidas onde o acesso humano é restringido, o que "está a tornar-se mais difícil de implementar".

"O nosso estudo sugere que, com a expectativa de que mais áreas do mundo sejam partilhadas pelas pessoas e pela vida selvagem, o planeamento da conservação terá de ser mais criativo e inclusivo", indicou.

Recomenda-se o envolvimento das comunidades locais para despertar o interesse em ajudar a melhorar o processo de conservação, que poderá "incluir o estabelecimento de corredores de 'habitat' para ligar áreas protegidas existentes a áreas potencialmente novas ou para criar áreas protegidas temporariamente durante períodos críticos para a vida selvagem, como o da reprodução, bem como outras inovações".

"Preocupam-nos muito as áreas que poderão abrigar populações de espécies ameaçadas, como os tigres", tendo em conta o modo como os humanos "interagem com estas espécies", disse Carter.

"Em alguns lugares será muito difícil fazer tudo ao mesmo tempo: ter agricultura, áreas urbanas e proteger estas espécies e os seus 'habitat'. Mas se pudermos começar a planear agora, temos muitas ferramentas para nos ajudar a promover uma coexistência sustentável".

Os coautores do estudo, publicado na revista científica Science Advances, incluem Jacob Allgeier e Brian Weeks, da UM, Briana Abrahms, da Universidade de Washington, e Tim Newbold, da University College London.

Leia Também: Sonda de Marte revela lago maior do que qualquer um existente na Terra


Entrega da sala de Informação Policial da África Ocidental no Comando da Guarda Nacional


 Radio TV Bantaba

Conferência de Imprensa da Juventude do MADEM-G15, liderado pelo Coordenador Nacional, Braima Camará.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Radio Voz Do Povo

Conferência de imprensa do Coordenador da juventude do Madem g15 círculo 29 e membro do Conselho Nacional, Onisio Cabral e, foi acompanhado por Carlos Sambú, membro dirigente JUADEM.

Conferência visa desmentir alegação de que, foi coagido com ameaça de perder trabalho se não participar no congresso extraordinário de MADEM-G15, por parte de Marciano Silva Barbeiro! Algo que ele firma não passar de desespero e frustração dos outros! 

O camarada ONISIO foi acompanhado pelo Carlos Sambu, Linda Injai, Djamila Jalo, Igor Monteiro e Camaradas

terça-feira, 20 de agosto de 2024

‼️ Última hora: Decreto presidencial, novos ministros e secretários de Estado.




 







Radio TV Bantaba/ Radio Voz Do Povo

LIDEARSHIP WOMAN: GEN. ADJA SATU CAMARÁ PINTO PRIMEIRA MULHER GUINEENSE A COORDENAR UMA FORMAÇÃO POLÍTICA DE GRANDE DIMENSÃO COMO MADEM-G15...

I GUINÉ KU NGANHA, NÓ PINTCHA!!

Por TV MADEM G-15 GABÙ

 

Veja Também:   Conferência de imprensa dos dirigentes e deputados do MADEM G15 


Bielorrússia mobiliza tropas e aeronaves para fronteira ucraniana

© Lusa
Por Lusa  19/08/24 
A Bielorrússia mobilizou hoje aeronaves e militares para a sua fronteira com a Ucrânia, um dia depois de o Presidente Alexander Lukashenko ter anunciado que iria posicionar quase um terço das Forças Armadas junto ao país vizinho.

Além dos caças e militares de defesa área, as forças bielorrussas também mobilizaram mísseis antiaéreos e soldados do corpo técnico de rádio do país, adiantou o major-general Andrey Lukyanovich, comandante das Forças de Defesa Aérea da Bielorrússia, em declarações na estação de televisão nacional.

Lukyanovich descreveu a medida como um aumento significativo na mobilização de recursos, segundo a agência Associated Press (AP).

O chefe de Estado da Bielorrússia tinha anunciado no domingo a mobilização de quase um terço das suas Forças Armadas para a fronteira com a Ucrânia.

Embora não tenha especificado o número de tropas, o Exército da Bielorrússia conta com cerca de 60.000 operacionais.

Lukashenko realçou que a decisão é uma resposta à mobilização de tropas ucranianas adicionais ao longo da fronteira, informação que não pôde ser verificada de forma independente.

A Ucrânia não confirmou a movimentação de tropas da Bielorrússia para a fronteira comum de 1.084 quilómetros.

A Rússia utilizou a Bielorrússia -- que depende de empréstimos russos e de energia barata -- como palco para a sua invasão em grande escala da Ucrânia, deslocando as suas tropas através do território bielorrusso para atacar a Ucrânia a partir do norte.

Moscovo também transferiu algumas das suas armas nucleares táticas para a Bielorrússia em 2023.

Lukashenko pediu no domingo negociações entre a Rússia e a Ucrânia, mas disse que a atual incursão de Kiev na região russa de Kursk impediu as negociações.

Sobre a incursão ucraniana na região russa o chefe de Estado bielorrusso considerou a escalada como uma tentativa de provocar Moscovo.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

Nos últimos dias, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

Leia Também: "Os guerreiros ucranianos continuam as suas operações defensivas nas áreas designadas da região de Kursk. Até hoje, as nossas forças controlam mais de 1.250 quilómetros quadrados do território de Kursk e 92 localidades", disse Zelensky num discurso perante embaixadores da Ucrânia, em Kiev.


Israel reivindica morte de "combatente sénior" do Hezbollah em ataque

© Reuters
Por Lusa  19/08/24 
Um ataque aéreo israelita matou hoje um "combatente sénior" do Hezbollah em Deir Wanoun, no sul do Líbano, adiantaram as Forças Armadas de Israel, que reivindicaram também ataques contra "instalações de armazenamento de armas" na zona de Begaa.

"Hussein era um terrorista sénior da Unidade de 'Rockets' e Mísseis do Hezbollah na área de Yarin", destacaram as forças israelitas, em comunicado.

As Forças Armadas de Israel (IDF) reportaram também ataques contra várias "instalações de armazenamento de armas" do grupo xiita libanês na zona de Begaa, no sul do Líbano.

"Após os ataques, foram identificadas explosões secundárias, indicando a presença de grandes quantidades de armas nas instalações atacadas", pode ler-se.

As forças israelitas anunciaram ainda que identificaram "uma célula terrorista" que operava a partir de uma estrutura militar da milícia libanesa na zona de Taib, também no sul do país, segundo o seu comunicado.

Já na planície de Bekaa, no leste do Líbano, pelo menos oito pessoas, duas destas crianças, ficaram hoje feridas numa série de bombardeamentos israelitas contra este bastião do grupo xiita, longe da fronteira comum onde geralmente se concentra o fogo cruzado entre as partes, de acordo com o Ministério da Saúde Pública libanês.

Três bombardeamentos diferentes tiveram como alvo as áreas de Sareen al Tahta, Nabi Chit e Al Sahliyya, todos no distrito de Baalbek, segundo a Agência Nacional de Notícias Libanesa (ANN).

Baalbek, cuja capital homónima alberga importantes ruínas greco-romanas declaradas Património Mundial pela UNESCO, foi bombardeada por Israel em diversas ocasiões nos últimos meses, tal como algumas outras áreas do Vale do Bekaa.

Os ataques de hoje ocorreram num momento de escalada de tensão entre o Hezbollah e Israel, envolvidos em intenso fogo cruzado há mais de dez meses, sobretudo nas zonas próximas da fronteira entre os dois países, desde o início da guerra na Faixa de Gaza.

Também hoje de manhã, um soldado israelita de 45 anos, identificado por fontes militares como Mahmud Amaria, morreu num ataque de 'drone' na região da Galileia Ocidental, norte de Israel, lançado pela milícia xiita libanesa Hezbollah.

O receio de que rebentasse um conflito total entre ambos os lados voltou a aumentar há três semanas, depois de um bombardeamento israelita ter morto o principal comandante militar do grupo xiita, Fuad Shukr, nos arredores de Beirute.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de pessoas foram levadas como reféns, segundo as autoridades israelitas.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

Leia Também: O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, ordenou esta segunda-feira novas mobilizações de militares na reserva devido à escassez de tropas na Faixa de Gaza, onde a guerra já provocou mais de 300 baixas em 10 meses.

Entrevista do Coordenador do Conselho de Direitos do MADEM-G15 Abdu Mané …



Por Radio TV Bantaba

EXCLUSIVO: Comentários do Jurista Dr. Banor Fonseca. Nesta edição, temos o privilégio de entrevistar o jurista Dr. Banor Fonseca sobre a situação do país.



Por   Radio Voz Do Povo

Senhora Aida Teodora Lopes correira EXONERADO de função... Senhora Carlota Oliveira SANCA nomeada comissária Geral Expo2025.

Abel Djassi

A cada crise política, o País e o Povo sofrem, mas os políticos, governantes e seus familiares, rumam a Portugal, sobretudo, onde passam meses de férias prolongadas, que só podem ter suporte por via de crimes de Lesa-Pátria...

Por  Fernando Casimiro
É preciso dizer e fazer entender aos Guineenses, que o Mal da Guiné-Bissau é consequência da Ganância, do Egoísmo, da falta de Patriotismo, em suma, da Imaturidade Política e Governativa, dos nossos políticos e governantes. 

A cada crise política, o País e o Povo sofrem, mas os políticos, governantes e seus familiares, rumam a Portugal, sobretudo, onde passam meses de férias prolongadas, que só podem ter suporte por via de crimes de Lesa-Pátria...

Inimigos de ontem tornam-se amigos de ocasião, nos dias de hoje, ignorando traições de ontem, na tentativa de continuarem a enganar o Povo com novas alianças, como se nada tivesse acontecido...
Alianças entre os mesmos de sempre, podem até resultar numa mudança do Poder Político Dirigente do Estado, mas servirão de Reforço para mais do mesmo...

Se, o que se pretende é a Mudança, no verdadeiro sentido da palavra, então sejamos todos "golpistas", enquanto Povo e, RUA com Todos os Criminosos de Lesa-Pátria...!

O Povo sabe quem são; entre o passado e o presente, de conjunturas de Lesa-Pátria...
Mudar por mudar, para promover novos conflitos de interesses;
Novos ditadores;
Mais divisão social;

Então que se recomece a Guiné-Bissau, do "zero", com novos Políticos e Governantes, sem que isso passe por partidos políticos, pelo menos durante uma década dedicada à Refundação, Sustentação e Afirmação do Estado!
Didinho 19.08.2024

As forças da Ucrânia expandiram a sua ofensiva na região russa de Kursk, cruzando a fronteira num segundo ponto a oeste de Glushkovo, onde tentam isolar mais de 50 cidades assim como os militares de Moscovo.

© Vladimir Aleksandrov/Anadolu via Getty Images
Por Lusa   19/08/24 
 Forças ucranianas expandem ofensiva na região de Kursk
As forças da Ucrânia expandiram a sua ofensiva na região russa de Kursk, cruzando a fronteira num segundo ponto a oeste de Glushkovo, onde tentam isolar mais de 50 cidades assim como os militares de Moscovo.


Para atingir os seus objetivos, as tropas ucranianas contam com a destruição de pontes sobre o rio Seim a norte e exercem pressão a partir das áreas já capturadas a leste, relata a agência EFE.

Mais de 11 quilómetros quadrados de território russo ficaram sob controlo ucraniano a oeste de Glushkovo, onde uma nova frente está a emergir a cerca de 35 quilómetros de distância da área capturada a oeste de Sudzha.

A localidade de Otruba e arredores foram conquistadas pela Ucrânia, de acordo com a plataforma de análise DeepState, que indica que estão em disputa mais seis quilómetros e outra localidade, Tetkino.

As forças ucranianas estão agora presentes a oeste do distrito de Glushkovo e também a leste, onde continuaram a avançar com a captura das localidades de Snagost e Apanasovka.

A sul fica a fronteira com a Ucrânia e, a norte, a maior parte do distrito está separada do resto do território russo pelo rio Seim.

A Força Aérea Ucraniana confirmou nos últimos dias a destruição pelas suas aeronaves de duas pontes sobre o Seim e está a atacar a rede logística russa no distrito.

A terceira e última ponte sobre o Seim naquela área também foi destruída, informaram no domingo blogues militares russos, embora as autoridades de Kyiv ainda não o tenham confirmado.

A Rússia está a utilizar pontes flutuantes para abastecer as suas tropas na área e para retirar civis, mas estas também podem tornar-se alvos fáceis para a Ucrânia, observa o DeepState, isolando a região e deixando milhares de soldados russos sob risco de serem cercados.

Esta vitória potencial colocaria outros 500 quilómetros quadrados e 50 localidades sob controlo ucraniano, afirma o blogue, enquanto Glushkovo poderia tornar-se num segundo grande reduto das forças ucranianas em Kursk, depois de Sudzha.

O analista militar Oleksandr Kovalenko destaca, citado pela EFE, que a Rússia corre o risco de perder estes territórios, uma vez que o progresso ucraniano a nordeste de Glushkovo, perto de Korenevo, poderá em breve cortar o único caminho que resta para uma retirada.

"Se Glushkovo permanecer sob controlo ucraniano, a área total capturada em Kursk, mais de 1.500 quilómetros, será maior do que a que a Rússia capturou na Ucrânia durante todo o ano de 2024", sublinhou na sua mais recente análise para o grupo "Resistência Informativa".

Kyiv continua a evitar revelar detalhes sobre a operação em curso, tendo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apenas reafirmado no domingo que esta ação visa criar uma "zona tampão" em território russo e enfraquecer o seu potencial de guerra.

"Estamos a alcançar os nossos objetivos", sublinhou Zelensky quando voltou hoje ao assunto, depois de afirmar que mais soldados russos foram feitos prisioneiros em Kursk. EFE

Leia Também: OMS contabiliza 1.940 ataques a serviços de saúde desde a invasão russa 


segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Conferência de imprensa dos dirigentes e deputados do MADEM G15




Por TV MADEM G-15 GABÙ

Desde que deixou o cargo, o ex-presidente Macky Sall foi destituído dos benefícios geralmente concedidos aos ex-presidentes no Senegal.

Por The Fatu Network  19/08/2024
 Ao contrário dos seus antecessores, que gozavam de total segurança e apoio, Sall agora tem que cobrir esses custos ele próprio. Esta mudança, introduzida pela atual administração sob o presidente Bassirou Diomaye Faye, marca um afastamento significativo das práticas passadas.
    Enquanto outros antigos líderes mantiveram seus privilégios, Sall enfrenta essas novas restrições sem qualquer explicação oficial até agora.
    Apesar disso, ele optou por lidar com a situação silenciosamente, contratando segurança privada e atualizando sua frota de veículos para gerir suas necessidades.

"Tragédias terríveis" em Kursk, "terror" em Donetsk (e não só)

Soldados ucranianos
Por Radina Gigova e Maria Kostenko,  CNN, 19/08/2024

Enquanto a Ucrânia avança dentro de território russo, a Rússia avança dentro de território ucraniano
Ucrânia pretende criar “zona tampão” em Kursk, afirma Zelensky, enquanto forças de Kiev explodem outra ponte russa

A incursão militar da Ucrânia em Kursk tem como objetivo criar uma “zona tampão” para evitar ataques transfronteiriços das forças de Moscovo, confirmou este domingo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, enquanto as tropas ucranianas explodiam outra ponte na região fronteiriça russa.

As forças ucranianas estão a avançar a passos largos em Kursk, no meio dos combates que se seguiram ao lançamento da operação militar surpresa, há quase duas semanas. Mas a Ucrânia também continua sob pressão no seu leste ocupado, à medida que as forças russas avançam em direção a um importante centro militar.

A ofensiva de Kursk deixou a Rússia a lutar para reforçar o seu próprio território. Kiev parece ter vários objetivos com o ataque, desde elevar o moral após alguns meses tórridos até esticar os recursos da Rússia. Um assessor presidencial ucraniano afirmou que a incursão tinha como objetivo assegurar um processo de negociação “justo”.

Pela primeira vez, Zelensky declarou no domingo as ambições estratégicas da operação, declarando: “É agora a nossa principal tarefa nas operações defensivas em geral: destruir o máximo possível do potencial de guerra russo e conduzir o máximo de ações contraofensivas”.

Estas incluem “a criação de uma zona tampão no território do agressor”, afirmou o presidente no seu último discurso.

“Tudo o que inflige perdas ao exército russo, ao Estado russo, ao seu complexo militar-industrial e à sua economia ajuda a evitar que a guerra se expanda e aproxima-nos de um fim justo para esta agressão”, declarou Zelensky.
Dados de 11 de agosto de 2024 às 15:00 ET
Observações: “Assessed” significa que o Instituto de Estudos da Guerra recebeu informações fiáveis e verificáveis de forma independente que demonstram o controlo ou os avanços russos nessas áreas. Os avanços russos são áreas onde as forças russas operaram ou lançaram ataques, mas não as controlam. As áreas “reivindicadas” (claimed) são aquelas em que as fontes afirmaram estar a ocorrer controlo ou contra-ofensivas, mas o Instituto de Estudos de Guerra não pode corroborar nem demonstrar que são falsas.

Fontes: Instituto de Estudos da Guerra com o Projeto de Ameaças Críticas da AEI; LandScan HD para a Ucrânia, Laboratório Nacional de Oak Ridge  Gráficos: Lou Robinson e Renée Rigdon, CNN


A posição de Kiev em Kursk está “a ficar mais forte”, com as tropas a reforçarem as suas posições, segundo Zelensky. Kiev afirma que controla cerca de 1.000 quilómetros quadrados do território russo e tanto a Rússia como a Ucrânia instaram os residentes a abandonar as áreas onde estão a decorrer combates intensos.

Como parte dos esforços para paralisar as capacidades logísticas de Moscovo e interromper as rotas de abastecimento, as forças ucranianas disseram no domingo que explodiram outra ponte sobre o rio Seym na região de Kursk, com “ataques aéreos de precisão”.

“A aviação da Força Aérea continua a privar o inimigo de capacidades logísticas com ataques aéreos de precisão, o que afeta significativamente o curso das operações de combate”, referiu o comandante da Força Aérea ucraniana o tenente-general Mykola Oleshchuk numa publicação nas redes sociais que incluía um vídeo que mostrava nuvens de fumo a envolver partes da ponte.

O ataque ocorreu dois dias depois de as forças ucranianas terem destruído uma primeira ponte sobre o rio Seym. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia afirmou que a Ucrânia utilizou mísseis ocidentais para efetuar esse ataque, provavelmente HIMARS de fabrico americano.

O HIMARS, ou Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade, foi talvez a peça de armamento mais venerada e temida na luta de Kiev e, desde a sua chegada, tem ajudado a Ucrânia a recuperar uma parte significativa do território da Rússia.

O grupo de monitorização ucraniano DeepState afirmou no domingo que Kiev está a conseguir novos avanços em Kursk e partilhou uma imagem fixa de um vídeo, também geolocalizado pela CNN, do que disse ser um tanque das forças de defesa ucranianas na aldeia de Olgovka, cerca de 20 quilómetros a norte da cidade de Sudzha.

As forças de Kiev tomaram o controlo de Sudzha na semana passada e estabeleceram aí um gabinete de comando militar, de acordo com oficiais militares ucranianos.
Uma imagem de satélite mostra a queda de uma ponte sobre o rio Seym, no distrito de Glushkovo, na sequência de um ataque ucraniano na região de Kursk, na Rússia, a 17 de agosto de 2024. Planet Labs/Handout/Reuters

No domingo, as forças armadas ucranianas publicaram um vídeo do que disseram ser sistemas de lança-chamas “Sivalka” “envolvidos em operações de combate ativo” na direção de Kursk.

A Rússia parece ter desviado vários milhares de tropas da frente de combate na Ucrânia ocupada para fazer face à perda territorial em Kursk.

E os residentes que fugiram da zona devido aos combates foram avisados para não regressarem.

“A situação operacional no território do nosso distrito continua complicada. Alguns cidadãos não desistem das suas tentativas de regressar a casa, dificultando assim o trabalho das nossas forças armadas”, declarou no domingo a chefe do distrito de Korenevsky, Marina Degtyareva. “O regresso à zona é impossível para os residentes locais e, por vezes, resulta em tragédias terríveis”.

As autoridades informarão os residentes quando for seguro regressar, acrescentou.

“Apelo a todos os residentes do distrito de Korenevsky para que sejam pacientes e deixem os nossos militares lidar com o inimigo, não interfiram com os nossos defensores”, afirmou.
Um soldado ucraniano perto de cartuchos de munições usados enquanto patrulha uma área na região ucraniana de Donetsk. Oleksandr Klymenko/Reuters

Russos chegam aos arredores de cidade-chave

Apesar do avanço de Kiev para Kursk, as forças russas também estão a avançar no leste da Ucrânia.

O exército russo aproximou-se da cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, que funciona como um centro importante para os militares ucranianos devido ao seu fácil acesso à cidade de Kostiantynivka, outro centro militar. A Ucrânia utiliza a estrada que liga as duas cidades para reabastecer as linhas da frente e evacuar os feridos.

“Os russos estão perto, até 11 quilómetros (7 milhas) dos arredores da cidade. A cidade está a preparar-se”, declarou Serhii Dobriak, chefe da administração militar da cidade de Pokrovsk, no domingo.

“Cada cidade da região de Donetsk tem uma unidade de combate atribuída e foram elaborados planos de defesa. Estamos a trabalhar com os militares para construir fortificações. Este é um processo contínuo”.

Zelensky disse no domingo que as unidades ucranianas “estão a fazer tudo para manter as posições” no meio de dezenas de ataques nas linhas da frente em Donetsk.

A evacuação de civis de Pokrovsk foi acelerada devido à aproximação das tropas russas. Cerca de 1800 pessoas foram retiradas da cidade só na última semana; até há pouco tempo, 450-500 residentes eram evacuados todos os meses.

“Os russos estão a destruir as nossas cidades e aldeias, a matar civis, por isso temos de pensar na nossa segurança e evacuar”, afirmou Dobriak. “Atualmente, a cidade está a ser atingida por mísseis MLRS e tem havido vários ataques aéreos com bombas guiadas”.
Uma mulher passa por uma casa que foi destruída após um ataque russo a uma zona residencial em Pokrovsk, a 3 de agosto. Thomas Peter/Reuters


A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, instou no domingo os residentes de Pokrovsk e de outras povoações “nas imediações da linha da frente” a abandonarem as suas casas e a “partirem para regiões mais seguras”.

Vereshchuk explicou que os residentes têm de deixar os seus empregos, as suas casas e as suas propriedades, mas “a vida e a saúde de vós e dos vossos filhos são mais valiosas” e a permanência na zona interferiria com o trabalho das forças de defesa.

Estão também em curso combates intensos em torno das aldeias de Pivnichne e Zalizne em Donetsk, cerca de 64 quilómetros (40 milhas) a leste de Pokrovsk, onde as forças russas lançaram “um ataque maciço” no domingo de manhã, disse o Estado-Maior da Ucrânia.

“Os invasores russos, apoiados por um grupo blindado de 12 veículos, tentaram romper as posições militares ucranianas e avançar em direção a Toretsk”, informou o Estado-Maior, referindo-se a outra cidade estratégica que poderia abrir caminho para as forças russas avançarem em direção a Kostiantynivka, Kramatorsk e Sloviansk.

Durante a semana passada, a Rússia utilizou mais de 40 mísseis, 750 bombas aéreas guiadas e 200 drones de ataque contra cidades e aldeias ucranianas, de acordo com Zelensky.

“Por este tipo de terror, o invasor deve ser responsabilizado perante os tribunais e a História. Eles já estão a enfrentar a força dos nossos guerreiros”, afirmou Zelensky.

O general Oleksandr Syrskyi, chefe do exército ucraniano, disse a Zelensky: “Os nossos homens estão a sair-se muito bem em todas as frentes”, mas apelou aos parceiros ocidentais da Ucrânia, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, para que entreguem os abastecimentos mais rapidamente.

MADEM-G15 - Conselho Nacional aprova convocação do 1º congresso extraordinário do partido e retira confiança política ao PR

Bissau, 19 Ago 24 (ANG) – O Conselho Nacional do  Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15, reunido  entre os dias 17 e 18 do corrente mês, a pedido do Coordenador Nacional, Braima Camará aprovou a iniciativa de convocação do 1º congresso extraordinário, nos termos do nº 1 do Art. 18 dos Estatutos do partido.

De acordo com as  resoluções do Conselho Nacional, à que a ANG teve acesso hoje, este maior órgão entre os congressos mandatou à Comissão Política Nacional do partido para propor uma data para realização de um congresso extraordinário, criação de Comissão Preparatória e diligenciar os demais procedimentos com vista a realização do evento, para  promover uma “discussão franca” sobre a vida interna do Madem-G15.

Este órgão do partido que se dividiu em duas alas, aprovou uma moção de renovação de confiança politica no seu Coordenador Nacional, Braima Camará, proposta pelos coordenadores e secretários regionais.

Alegando “reiteradas violações da Constituição e demais leis da República, sob proposta de um grupo de dirigentes, o Conselho Nacional  aprovou outra Moção mas de  retirada de Confiança Política ao Presidente da República,Umaro Sissoco Embaló, candidato presidencial do partido nas eleições  passadas.

Os  321 dentre os 615 membros do Conselho Nacional do MADEM-G15, presentes na reunião que decorreu sábado(17) e domingo(18), na qual foram analisados  a situação política Nacional face a situação interna do Movimento e a aplicação interna dos estatutos do partido, condenaram e repudiaram o que chamaram de   “dito 1º congresso extraordinário”, convocado e realizado à margem das disposições estatutárias, por um grupo de militantes inconformados com atuações do coordenador nacional do partido, Braima Camará.

Recomendaram  ao Conselho Nacional de Direitos, a instauração de processos disciplinares céleres e sumários contra  Adja Satu Camará Pinto, Marciano Silva Barbeiro, Soares Sambú, Aristides Ocante da Silva e Doménico Sanca, extensivos  aos membros dos órgãos do partido que os acompanham nas referidas “violações grosseiras dos Estatutos”.

O Conselho Nacional condenou o que diz ser  “prisão arbitrária” do dirigente e ativista político, Queba Sane, vulgo R Kelly, cuja responsabilidade atribui ao  Botche Candé e José Carlos Monteiro Macedo, respectivamente, ministro do Interior  e da Ordem Pública e Secretário de Estado da Ordem Pública.

No seu discurso de abertura, o Coordenador Nacional,  Braima Camará disse não ter assinado  nenhum acordo político com a Coligação PAI-Terra Ranka, mas sim com APU-PDGB e PRS, ambos da Aliança “Kumba Lanta” para a salvação da Democracia na Guiné- Bissau.

Acrescentou que, no âmbito do Fórum para Salvação da Democracia, foi assinada uma Declaração Política pela Salvação da Democracia, em Lisboa, Portugal, no passado dia 12 de Agosto de 2024, com a Coligação PAI -Terra Ranka.

Braima Camará criticou os militantes que  integraram  do Movimento de Apoio ao 2º mandato do atual Presidente da República, “pela forma grosseira como estão a violar os estatutos do partido”.

Por sua vez, o ex-Presidente da República e de honra do MADEM-G15,  José Mário Vaz apelou à união  no seio do partido e exortou a todos os militantes a respeitarem os estatutos do partido.

José Mário Vaz manifestou a sua disponibilidade de acompanhar o Coordenador Nacional e pediu aos dirigentes e militantes para estarem ao lado e acompanharem Braima Camará.

Aproveitou a ocasião para pedir às Forças de Defesa e Segurança no sentido de contribuirem ,de forma positiva, na preservação da paz e estabilidade.

O Secretário Nacional do MADEM-G15, Abel da Silva Gomes diz que militantes do partido que não querem fazer parte do Movimento de Apoio ao 2º mandato de Umaro Sissoco Embaló estão a ser alvo de  “perseguição, intimidação e exoneração compulsiva”  na Administração Pública

ANG/LPG/ÂC//SG

Kyiv diz que baixas russas ultrapassam 600.000 desde início de invasão

© Getty Images
Por Lusa  19/08/24 
O Estado-Maior do Exército ucraniano estimou hoje que a Rússia tenha perdido mais de 600 mil soldados, mortos e feridos, desde o início da invasão da Ucrânia, há quase dois anos e meio.

As baixas estimadas entre as forças russas na Ucrânia aumentaram para 600.470, depois de cerca de 1.120 dos seus soldados terem sido mortos ou feridos em combate no domingo, de acordo com dados do estado-maior no seu mais recente relatório.

As perdas mensais de militares russos aumentaram acentuadamente, em mais de 44%, após o início da sua ofensiva na região de Kharkiv, em maio, atingindo quase 39 mil nesse mês.

As baixas diminuíram ligeiramente nos meses seguintes, mas mantiveram-se em níveis mais elevados - acima dos 35.000 em junho e julho - à medida que a Rússia continuava o seu compromisso com os ataques de infantaria durante a sua ofensiva no leste e no sul do país.

Em agosto, as perdas diárias da Rússia situaram-se até agora entre 1.000 e 1.200 soldados, segundo estimativas ucranianas, que dizem que Moscovo continua a pagar um preço elevado pelos seus avanços em partes da linha da frente na região de Donetsk (leste).

De acordo com Kyiv, a Rússia perdeu também mais de 8.500 tanques, quase 16.500 veículos blindados de combate, 17.000 sistemas de artilharia e quase 700 aeronaves e helicópteros desde o início da invasão.

De acordo com as mais recentes estimativas dos analistas militares ucranianos, a Rússia manteve a dimensão das suas forças na Ucrânia entre 510.000 e 520.000 soldados, devido à sua capacidade de encontrar recrutas suficientes para cobrir as suas perdas.

A situação pode ter mudado após o início da ofensiva ucraniana em Kursk, no sul do território da Federação Russa, no início de agosto, segundo relatos sobre a transferência de algumas unidades para a região atacada.

Leia Também: Cerca de 930.000 pessoas alistaram-se nas Forças Armadas Ucranianas no âmbito da mobilização militar contra a Rússia, número que deverá atingir um milhão na próxima semana, anunciou hoje o vice-ministro da Defesa ucraniano. 


Hezbollah reivindica diversos ataques no norte de Israel

© FADEL SENNA/AFP via Getty Images
Por Lusa  19/08/24
O Hezbollah libanês reivindicou hoje os ataques contra duas posições militares no norte de Israel e afirmou ter repelido uma infiltração de soldados israelitas perto da fronteira, no sul do Líbano.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, lançada por Israel, a 07 de outubro de 2023, em retaliação ao ataque do Hamas em solo israelita no mesmo dia, as trocas de tiros transfronteiriças entre o Hezbollah e Israel têm sido quase diárias, com o movimento pró-iraniano a atacar Israel como apoio ao seu aliado Hamas.

Mas os receios de um envolvimento regional têm sido elevados desde o ataque israelita que matou um líder militar do Hezbollah no seu reduto nos subúrbios ao sul de Beirute, no final de julho, poucas horas antes do assassinato do líder do Hamas em Teerão, atribuído a Israel. O Irão e o Hezbollah prometeram retaliar.

O movimento libanês anunciou hoje que realizou um ataque aéreo com "'drones' carregados de explosivos" contra duas posições militares israelitas -- um quartel perto da fronteira e uma base perto da cidade costeira do Acre, localizada a cerca de 15 quilómetros da fronteira.

Este ataque surge em resposta a um assassinato israelita na região de Tiro, sul do Líbano, segundo o grupo, que anunciou a morte de um dos seus combatentes no sábado

No sábado, o exército israelita anunciou que a sua força aérea tinha eliminado um membro do Hezbollah na região de Tiro, dizendo que se tratava de um comandante da unidade de elite Al-Radwan.

Durante a noite de domingo para hoje, o Hezbollah também afirmou ter repelido com mísseis e artilharia um grupo de soldados israelitas que se tinham infiltrado em território libanês perto da fronteira.

Desde outubro, a violência entre Israel e o Hezbollah fez pelo menos 582 mortos no Líbano, principalmente combatentes do movimento islâmico, mas também pelo menos 128 civis, segundo uma contagem da Agência France Presse.

Em Israel e nas Colinas de Golã sírias ocupadas por Israel, 22 soldados e 26 civis foram mortos, segundo as autoridades israelitas.

Leia Também: Bomba explode em Telavive. Há um morto e um ferido 


LISBOA: O líder do Partido PtG, Aladje Botche Cande, reuniu as estruturas, militantes e simpatizantes do partido em Portugal.