Radio TV Bantaba
sexta-feira, 13 de maio de 2022
Declarações de Luís Oliveira Sanca em representação do MADEM-G15 após encontro com o PR Umaro Sissoco Embaló na sequência da auscultação aos partidos políticos
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Líder do PAIGC foi recebido hoje na Presidência da República, pelo presidente Sissoco.
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PR Umaro Sissoco Embaló recebe o Presidente ANP Cipriano Cassamá e, já lhe transmitiu a intenção de dissolver o Parlamento.
Полк «Азов» робить неможливе ...Azov posted a video of Ukrainian soldiers attacking the invaders.
Frota russa no Báltico está a estudar potencial naval da NATO na região
© Reuters
Por LUSA 12/05/22
A frota russa do mar Báltico iniciou hoje exercícios navais com o objetivo de estudar as capacidades da NATO naquela região, no mesmo dia em que a Finlândia anunciou a decisão de aderir à Aliança Atlântica.
Os oficiais russos estão a analisar "as especificidades" da situação geopolítica naquela região, bem como a "composição, organização, localização e capacidades de combate das forças navais dos países da NATO", referiu, em comunicado, a Frota do Báltico.
Os exercícios táticos contam com a participação de quase uma centena de oficiais, além de mais de 50 navios da Marinha russa.
"As diferentes variantes de operacionalização de grupos de navios no mar Báltico serão analisadas", sublinha ainda esta frota na nota de imprensa.
A Frota do Báltico, baseada nos portos de Baltiisk e Kronstadt, também realizou hoje exercícios de tiro perto do enclave báltico de Kaliningrado.
A Finlândia, país que manteve relações próximas com a antiga União Soviética e a Rússia, revelou hoje a decisão de aderir à NATO, que poderá ser formalizada na cimeira da Aliança Atlântica de Madrid, no final de junho.
Quer a Finlândia, quer a Suécia, que também pretende aderir a esta organização de defesa, têm acesso ao mar Báltico.
A Finlândia e a Suécia podem solicitar a adesão à NATO dentro de poucos dias, uma importante rutura das duas nações com a sua tradicional posição de neutralidade durante conflitos e de não envolvimento em alianças militares.
A Rússia opõe-se à integração dos dois países e justificou a sua intervenção militar na Ucrânia com a expansão da aliança militar ocidental em direção a leste.
Moscovo avisou hoje a Finlândia de que será forçada a tomar medidas de retaliação, "tanto técnico-militares como outras", se violar as suas obrigações jurídicas internacionais e aderir à NATO.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
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NIGÉRIA: Mais de 18 mil crianças na Nigéria não vão à escola, revela a Unicef
© Getty Images
Por LUSA 12/05/22
Cerca de 18,5 milhões de crianças, na maioria meninas, estão privadas de acesso à educação na Nigéria, número que aumentou quase 80% num ano, alertou a agência da ONU para a infância (Unicef).
"Atualmente na Nigéria há 18,5 milhões de crianças fora da escola, das quais 60% (mais de 10 milhões) meninas", lamentou na quarta-feira, perante os jornalistas, o responsável da Unicef em Kano (norte da Nigéria), Rahama Farah.
No ano passado, a Unicef estimou em 10,5 milhões o número de crianças sem acesso à educação no país mais populoso de África.
Numerosos ataques contra escolas por extremistas islâmicos e grupos criminosos no norte do país prejudicaram a educação das crianças, explicou Farah.
"Estes ataques criaram um ambiente de aprendizagem precária, desencorajaram os pais e os tutores de enviar as crianças para a escola", acrescentou.
Desde o rapto pelo grupo extremista Boko Haram de 200 alunas da aldeia de Chibok, em 2014, dezenas de escolas foram alvo de raptos semelhantes.
No ano passado, cerca de 1.500 alunas foram raptadas por homens armados, segundo a Unicef.
Enquanto a maioria das jovens reféns foi libertada após o pagamento de resgates, algumas continuam cativas nas florestas, onde se escondem os grupos armados.
No norte predominantemente muçulmano, só uma menina, em cada quatro provenientes de "famílias pobres e rurais", termina a escolaridade, disse Farah.
A insegurança "acentua as desigualdades de género", lamentou.
A violência e os raptos em massa forçaram as autoridades a fechar, desde dezembro de 2020, mais de 11 mil escolas no país, segundo a Unicef.
A agência da ONU alerta desde então contra um aumento dos casos sinalizados de casamentos infantis e gravidezes precoces.
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Missão chinesa encontra novas evidências de que houve água em Marte
© YouTube / SciNews
Por LUSA 13/05/22
Um estudo realizado por cientistas chineses com base em dados recolhidos pela sonda que o país colocou em Marte apresentou novas evidências de que houve água no Planeta Vermelho, informou hoje a imprensa oficial.
O' rover', designado Zhurong, enviou dados sobre as características dos sedimentos e minerais da parte sul da extensa planície conhecida como Utopia Planitia, localizada no hemisfério norte de Marte.
De acordo com as descobertas do Centro Nacional de Ciências Espaciais da China, existem "minerais hidratados que podem ser explorados, durante futuras missões tripuladas a Marte".
O estudo, publicado na revista Science Advances, revela a existência de água líquida durante a Era Amazónica - a mais recente era geológica em Marte - numa grande bacia de impacto, somando-se a outros indícios que sugerem que a existência dessa matéria teria "persistido por muito mais tempo do que se acreditava anteriormente".
Existe a possibilidade deste local armazenar água na forma de minerais hidratados e gelo de superfície, apontou o estudo.
A China já havia publicado outra pesquisa, em março, que sugeria que a área onde a sonda Zhurong pousou, em maio de 2021, pode ter sofrido erosão pelo vento ou pela água no passado.
O 'rover' faz parte da missão Tianwen-1, que também é composta por uma nave em órbita e um módulo de pouso.
Tianwen-1 é a primeira missão de exploração da China a Marte e visa encontrar mais evidências de existência de água ou gelo naquele planeta, bem como realizar pesquisas sobre a composição material da superfície ou as características do clima.
Navio russo com cereais roubados da Ucrânia atraca na Síria... Kyiv acusa a Rússia de roubar mais de 500 mil toneladas de cereal do seu território.
© Reuters
Notícias ao Minuto 12/05/22
Um navio russo com cereais roubados da Ucrânia terá sido avistado na Síria, no porto de Latakia, o principal porto do país. Segundo a Sky News, o navio, com o nome Matros Pozynich, carrega quase 30 mil toneladas de cereais ucranianos.
Esta semana, as autoridades ucranianas acusaram a Rússia de roubar mais de 500 mil toneladas de cereais do país, e a União Europeia já apelou às empresas no país para libertarem as exportações de cereais para garantir a manutenção das reservas mundiais.
A Sky News acrescenta que o navio tentou atracar em dois portos diferentes, mas foi-lhe recusada entrada até chegar à Síria, onde o regime do ditador Bashar al-Assad continua a colocar-se do lado da Rússia no plano diplomático internacional.
Já a CNN Internacional apontou que o navio partiu da Crimeia e tentou atracar em Alexandria (Egito) e Beirute (Líbano).
A Ucrânia é o sexto maior exportador de cereais e trigo do mundo, e a guerra no país tem afetado o preço do pão a nível mundial, e especialmente na União Europeia, um dos seus maiores importadores.
Segundo o site da Comissão Europeia, a Ucrânia exporta 10% do trigo mundial, 13% da cevada e 15% do milho, além de ser o maior exportador de óleo de girassol, sendo responsável por mais de 50% do comércio do planeta. No que diz respeito à União Europeia, o cereal consumido proveniente da Ucrânia atinge os 60%.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos aponta que a guerra na Ucrânia causou mais de 3400 mortes entre a população civil, mas adverte que o número real de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar as baixas em cidades cercadas pelas tropas russas, nomeadamente em Mariupol.
Dia dos enfermeiros: SINETSA DIZ QUE O GOVERNO E A SOCIEDADE NÃO RECONHECEM TRABALHOS DOS TÉCNICOS DE SAÚDE
O presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA), Yoio João Correia, insurgiu-se contra o governo e a sociedade civil acusando-os de não reconhecerem os trabalhos que os enfermeiros desenvolvem para a Saúde pública.
As lamentações do sindicalista foram registadas pelo O Democrata esta quinta-feira, 12 de maio de 2022, no âmbito da celebração do dia internacional de enfermeiros, em homenagem à Florence Nightinhale, considerada fundadora da enfermagem moderna.
Yoio João Correia defendeu que os enfermeiros e os técnicos de saúde não devem ficar de braços cruzados à espera que aconteçam milagres, mas sim, promover ações para que a sociedade sinta a presença dos enfermeiros para garantir uma relação efetiva.
“Não existe nenhuma equipa médica nacional que não tenha um técnico de enfermagem, porque a sua vocação é prestar cuidados diretos aos pacientes”, sublinhou, para de seguida realçar que devido ao seu papel nos hospitais, um número considerável de enfermeiros foi vítima da pandemia da Covid-19.
“Este fato por si só revela que sempre estamos na linha de frente, mas somos sistematicamente menosprezados”, ironizou.
Segundo o ativista, o lema escolhido este ano para a comemoração da data “enfermeiros, uma voz única para liderar”, revela que é chegada a altura de reclamar lugares de destaque.
O também docente universitário lembrou que na enfermagem têm diferentes categorias, nomeadamente ajudantes de enfermagem e especialistas, mas ” a primeira categoria está a desaparecer devido à desvalorização da classe”.
Para Yoyo Correia, se o governo investisse mais em equipar centros hospitalares e criar melhores condições de trabalho, teria menos gastos em campanhas de prevenção, sensibilização e vacinas.
Relativamente ao cumprimento da ética e a deontológico profissional, referiu que é uma obrigação de cada profissional.
Neste particular, Correia reconheceu, contudo, que a situação tem estado a mudar paulatinamente, porque também a sociedade está a ser mais exigente e ousada em fazer denúncias, mas disse que há necessidade de a inspeção trabalhar rigorosamente para punir os técnicos que, às vezes, promovem más práticas nos hospitais e nos centros de saúde.
Apelou às faculdades de enfermagem e à Ordem dos Enfermeiros a trabalhar em sinergia para estancar tais comportamentos, sugerindo uma regulamentação séria, como também formação e capacitação de enfermeiros.
De acordo com o Presidente da SINETSA, apesar dos esforços do governo em efetuar pagamento aos recém-colocados, ainda há um número considerável que não recebeu ainda 17 meses de salários.
Disse também que para além dos recém-colocados, o governo tem dívidas salariais, desde 2015, subsídios de vela e do isolamento, desde 2018.
Yoio Correia revelou que o salário de um técnico de enfermagem varia de 70 a 140 mil francos CFA.
ENFERMEIROS RECOMENDAM MAIOR EFICÁCIA NOS CUIDADOS PRESTADOS À POPULAÇÃO
No quadro do dia internacional da enfermagem, O Democrata ouviu também enfermeiras que estavam de plantão no Hospital Nacional Simão Mendes, nos serviços de urgência e da Pediatria, que pediram maior atenção do executivo.
Para a enfermeira Francisca Mussante da Silva é um dia importante para todos, especialmente para os enfermeiros que trabalham para salvar vidas.
Francisca Mussante chamou atenção dos colegas relativamente ao comprimento da ética profissional, ser mais tolerantes com os pacientes, que às vezes “perdem paciência com enfermeiros quando se encontram em estado de aflição”.
“Ao governo queremos apenas que tenha atenção especial para o setor de saúde. É preciso um investimento sério nos hospitais”, exortou.
Por sua vez, a enfermeira Nadi Sambu, uma das recém-colocadas, disse que 12 de maio deveria servir para repensar a classe “tão nobre” e a situação dos seus técnicos, movidos pela paixão de cuidar dos outros.
“Infelizmente, é uma profissão que não é respeitada na Guiné-Bissau. Só nós podemos testemunhar sacrifícios que passamos e riscos de vida que corremos quando cuidamos dos doentes”, realçou.
Relativamente às condições de trabalho, disse que tentam adaptar-se aos materiais disponíveis, tendo em conta a situação de precariedade geral de saúde no país.
Contou que desde a sua colocação, em 2020, nunca recebeu nem sequer um mês. Porém, disse estar esperançosa que em breve poderá superar esse “calvário” de vários anos de jejum, tendo realçado a dinâmica do governo em relação à situação dos técnicos de saúde recém-colocadas.
Por. Epifânia Mendonça
Foto: E.M
quinta-feira, 12 de maio de 2022
Terá sido encontrado o 'Caminho para a Atlântida' no fundo do Pacífico?
Investigação contra ex-PR da Guiné-Conacri por homicídios e tortura
© Getty Images
Por LUSA 12/05/22
Uma inspeção judiciária foi aberta contra o ex-presidente da Guiné-Conacri Alpha Condé e várias outras personalidades por suspeita de crimes como homicídios, tortura, raptos e violações, anunciou a Procuradoria de Dixinn, nos subúrbios de Conacri.
O procurador de Dixinn abriu a investigação por factos presumidos, nomeadamente homicídio, assassínio e cumplicidade, raptos e sequestros, atos de tortura, violações e agressões sexuais, agressões intencionais, atos de pilhagem cometidos na Guiné-Conacri durante o período do referendo e das legislativas de março de 2020 e depois durante as presidenciais de outubro do mesmo ano, segundo um comunicado citado hoje pela agência France-Presse.
A investigação abrange também o último primeiro-ministro de Condé, Ibrahima Kassory Fofana, o antigo ministro da Defesa Mohamed Diane e "várias outras" personalidades, segundo o comunicado, que não precisa as restantes identidades.
Em 04 de maio, o procurador-geral da República da Guiné-Conacri pediu ao procurador de Dixinn para iniciar uma investigação "sem demoras".
Condé, 84 anos, foi deposto em 05 de setembro, após mais de 10 anos no poder, na sequência de um golpe de Estado liderado pelo coronel Mamady Doumbouya, que encabeçava as forças especiais.
Feito prisioneiro pelos militares após o golpe, Alpha Condé foi em janeiro autorizado a viajar para os Emirados Árabes Unidos para receber tratamento médico.
Após ter regressado ao seu país em meados de abril, o ex-presidente está, segundo a junta militar, em liberdade.
O procurador-geral atuou na sequência da ação iniciada em janeiro deste ano pela Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC), coletivo que liderou durante meses, a partir de outubro de 2019, protestos contra um terceiro mandato de Condé.
A repressão desses protestos, muitas vezes brutal, fez dezenas de mortos, quase todos civis.
Apesar da mobilização popular, Condé, que em 2010 se tornara o primeiro Presidente democraticamente eleito após décadas de regimes autoritários, foi reeleito em outubro de 2020 após ter conseguido alterar a constituição na sequência de um referendo cuja legitimidade foi muito questionada.
Os defensores dos direitos humanos denunciaram a deriva autoritária de Condé nos últimos anos.
Desde setembro, Doumbouya investiu-se presidente e prometeu devolver o poder a civis eleitos.
Na quarta-feira, o órgão legislativo criado pela junta fixou em três anos a duração da transição até ao regresso dos civis ao poder, desafiando assim a comunidade internacional, que reclamava um prazo muito mais curto.
Essa decisão do órgão legislativo deverá ser validado por Dombouya numa data não indicada.
Em setembro, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), insistiu para que a transição fosse "muito curta" e que se realizassem eleições num prazo de seis meses.
A CEDEAO suspendeu Conacri após o golpe e impôs-lhe sanções depois da junta recusar as suas exigências.
GUINÉ-BISSAU: Embaló convoca presidente da AR, partidos políticos e Conselho de Estado
© Lusa
Por LUSA 12/05/22
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, vai reunir-se na sexta-feira com o presidente do parlamento e com os partidos políticos com assento parlamentar, e convocou o Conselho de Estado para segunda-feira, disse à Lusa fonte da Presidência.
Segundo a nota da convocatória enviada aos conselheiros de Estado, a que a Lusa teve acesso, a reunião deste órgão visa analisar a situação sociopolítica do país.
Os encontros com os partidos políticos, presidente do parlamento e Conselho de Estado acontecem depois críticas públicas à forma como está a ser gerido o envio de uma missão de estabilização da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a Guiné-Bissau sem informação precisa e sem o parlamento ser consultado.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma força de estabilização para o país, cujos primeiros elementos já estão no terreno, na sequência do ataque ao Palácio do Governo, a 01 de fevereiro, quando se encontrava a decorrer uma reunião do conselho de ministros com a presença do Presidente guineense e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
Questionado pelos jornalistas sobre a missão, o Presidente guineense afirmou que foi decidida pelos seus colegas da CEDEAO na sequência do ataque de 01 de fevereiro, que classificou como uma tentativa de golpe de Estado.
"Isto é a decisão da cimeira dos chefes de Estado, de que faço parte e da qual a Guiné-Bissau é membro. Nós também já mandámos forças de estabilização para o Ruanda, para a Libéria, para a Serra Leoa e estamos a preparar um contingente para enviar para outros países", disse.
Na terça-feira, no discurso de abertura da segunda sessão legislativa do ano, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, defendeu que os guineenses de bom senso não podem estar contra o envio de tropas estrangeiras para a Guiné-Bissau, mas o parlamento deve pronunciar-se sobre a matéria.
Os encontros com os partidos políticos com assento parlamentar e com o presidente da Assembleia Nacional Popular acontecem também quando o parlamento se prepara para discutir e eventualmente aprovar alterações à Constituição da Guiné-Bissau.
"Este é um anteprojeto de guineenses para guineenses e não visa atingir nenhuma instituição ou órgão em particular, antes pelo contrário, visa resolver as inúmeras insuficiências que a atual Constituição da República padece e introduzir os elementos inovadores de que carece", disse Cipriano Cassamá, na terça-feira, na abertura da segunda sessão legislativa do ano.
A proposta da comissão da Assembleia Nacional Popular para a revisão da Constituição da Guiné-Bissau, a ser debatida durante a atual sessão do hemiciclo, reforça o semipresidencialismo, de pendor parlamentar, e baliza os poderes dos órgãos de soberania.
O documento, a que a Lusa teve acesso, está dividido em quatro partes, nomeadamente princípios fundamentais, direitos e deveres fundamentais, organização económica e organização do poder político, e tem 317 artigos, contra os 133 da atual Constituição.
O Presidente da Guiné-Bissau criou uma comissão para apresentar uma proposta de revisão constitucional ao parlamento, mas que foi recusada, com os deputados a entenderem que a revisão constitucional é uma prerrogativa da Assembleia Nacional Popular.
Segundo a atual Constituição da Guiné-Bissau, as propostas de revisão têm de ser aprovadas por maioria de dois terços dos deputados que constituem a Assembleia Nacional Popular, ou seja, 68 dos 102 deputados.
Dos 102 deputados que constituem o parlamento guineense, 47 são do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), 27 do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), 21 do Partido da Renovação Social (PRS), cinco da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), um do Partido da Nova Democracia e um da União para a Mudança.
Rússia perde batalhão que tentava atravessar ponte em Lugansk... Militares russos tentavam avançar para oeste, mas os seus movimentos foram captados por um drone ucraniano.
Notícias ao Minuto 12/05/22
O exército russo sofreu perdas consideráveis depois de os militares ucranianos terem feito explodir uma ponte sobre o rio Donets, na região de Lugansk.
Entre as perdas incluem-se três dezenas de tanques militares e vários militares mortos, que estariam a tentar atravessar a ponte, reporta o The Independent.
A artilharia ucraniana apanhou-os junto ainda à margem do rio e considera, segundo refere, por sua vez, a The Forbes, que o ataque impediu os avanços da Rússia na região do Donbass.
O rio Donets, que se desloca do sul da Rússia para o leste da Ucrânia, é uma das várias barreiras de água que os batalhões russos têm de atravessar para avançar para oeste, para o território ucraniano.
De acordo com as forças armadas ucranianas, o batalhão que foi apanhado na ponte estava a tentar atacar Lyman, uma cidade de 20 mil habitantes.
A passagem do batalhão terá sido 'apanhada' por um drone da 17.ª Brigada de Tanques da Ucrânia.
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O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje o Ocidente de sacrificar o resto do mundo para manter o seu domínio global, incluindo através de sanções económicas contra a Rússia, que disse estarem a criar uma crise planetária.
"Estas sanções estão a provocar em grande parte a crise global. Os seus autores, guiados por ambições políticas míopes e inflamadas, pela russofobia, prejudicam os seus próprios interesses nacionais, as suas próprias economias, o bem-estar dos seus cidadãos", disse, num encontro com membros do seu governo sobre a economia.
A Rússia é o segundo maior produtor de cereais depois da Ucrânia e a guerra desencadeada pelas tropas de Putin em território ucraniano ameaça criar problemas alimentares a nível global, como já alertaram organizações internacionais.
Numa videoconferência com membros do Governo hoje, o Presidente russo revelou que a colheita de cereais na Rússia poderá ultrapassar as 130 milhões de toneladas em 2022, das quais 87 milhões de trigo...Ler Mais
A Rússia avisou hoje a Finlândia de que será forçada a tomar medidas de retaliação, "tanto técnico-militares como outras", se violar as suas obrigações jurídicas internacionais e aderir à NATO.
"A adesão da Finlândia à NATO causará sérios danos às relações bilaterais Rússia-Finlândia (...). A Rússia será forçada a tomar medidas de retaliação, tanto técnico-militares como outras, a fim de pôr termo às ameaças à sua segurança nacional que surjam a este respeito", lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
O comunicado foi divulgado poucas horas depois de o Presidente e a primeira-ministra da Finlândia terem anunciado o seu apoio à adesão do país nórdico à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)... Ler Mais
A Rússia alertou hoje que a ajuda militar ocidental à Ucrânia e os exercícios da NATO perto das suas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e o risco de uma guerra nuclear total.
O alerta, feito pelo vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, surgiu no dia em que o Presidente e a primeira-ministra finlandeses divulgaram o seu apoio à adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Medvedev não menciona a possibilidade de a Finlândia e a Suécia poderem aderir à NATO, mas acusa os países da Aliança Atlântica de estarem a aumentar o risco de uma guerra total com o seu apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.
"Os países da NATO a fornecer armas à Ucrânia, a treinar as suas tropas para utilizar equipamento ocidental, a enviar mercenários e os exercícios por países da Aliança perto das nossas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e aberto entre a NATO e a Rússia, em vez da 'guerra por procuração' que estão a travar", escreveu Medvedev na rede social Telegram...Ler Mais
Intenção, há muito falada, foi hoje anunciada. Pedido oficial deve ser feito na segunda-feira.
O Kremlin já reagiu à decisão da Finlândia, que esta quinta-feira anunciou que se quer juntar à NATO, noticia a Sky News.
Moscovo considera que a decisão "é uma ameaça" para a Rússia, e salientou que a expansão da aliança militar não irá reforçar a estabilidade e a segurança na Europa ou no resto do mundo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considera que todos devem querer evitar um conflito direto entre a Rússia e a Aliança Atlântica. Contudo, considera que a Finlândia deveria arrepender-se da sua decisão já que esta representa "definitivamente" uma ameaça para a Rússia e "uma razão para uma resposta" na mesma medida.
Recorde-se que o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra, Sanna Marin, anunciaram, esta quinta-feira, que são a favor da adesão do país à aliança transatlântica NATO e que o pedido de adesão deve ser feito “rapidamente”.
COMUNICADO DE CONSELHO DE MINISTROS ...1️⃣2️⃣0️⃣5️⃣2️⃣2️⃣✔
Cerimónia de posse do Conselheiro Porta-Voz do Presidente da República, Sr. António Óscar Barbosa.
GUERRA NA UCRÂNIA: "Putin é pior do que Hitler ou Estaline?" A resposta de Boris Johnson
© Reuters
Notícias ao Minuto 12/05/22
A questão surge um dia após o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, ter afirmado que a “ideologia monstruosa” do líder russo fazia com que fosse “mais perigoso” do que Hitler e Estaline.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi esta quinta-feira questionado sobre se o presidente russo, Vladimir Putin, é “pior” do que os ditadores alemão, Adolf Hitler, e russo, Josef Estaline. "Tem de ser parado", respondeu.
A questão, por parte de um apresentador de um apresentador da estação britânica LBC, surge um dia após o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, ter afirmado que a “ideologia monstruosa” do líder russo fazia com que fosse “mais perigoso” do que Hitler e Estaline.
“Putin não é nem Hitler nem Estaline. Infelizmente, ele é mais perigoso. Não só tem armas mais mortíferas à sua disposição, como também tem os novos meios de comunicação na ponta dos dedos para espalhar a sua propaganda”, escreveu o governante polaco num artigo de opinião publicado no The Telegraph.
Confrontando com as acusações de Morawiecki e sobre qual a sua opinião, Boris Johnson respondeu que “deixando de parte as polémicas históricas, só temos de ver o que ele [Putin] está a fazer na Ucrânia”.
“Este é um ato de agressão absolutamente bárbara contra um país que não fez absolutamente nada para o ofender, que não fez nada de mal. Pessoas que estavam simplesmente a tentar viver as suas vidas em paz”, considerou.
Boris sublinhou ainda que Putin “continua a atacar, a bombardear e a lançar artilharia pesada” contra civis inocentes e “tem de ser parado”. "O que o Reino Unido está a tentar fazer é dar à Ucrânia toda a assistência militar possível para se proteger e é isso que vamos continuar a fazer", acrescentou.
Putin lançou uma “operação especial militar” na Ucrânia a 24 de fevereiro. Ao 78.º dia da invasão russa, pelo menos cerca de 3.500 civis morreram, segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a possibilidade de o número ser muito mais elevado.
Google revelou o Pixel Watch, o seu primeiro relógio inteligente... O Pixel Watch será lançado oficialmente no outono.
Notícias ao Minuto 12/05/22
Depois de múltiplos rumores e fugas de informação, a Google revelou (finalmente) o seu primeiro relógio inteligente - o Pixel Watch.
Ao contrário de outros relógios inteligentes do mercado, conta o Engadget que o Pixel Watch conta com um mostrador arredondado e uma coroa tátil para aceder às diferentes funcionalidades do dispositivo. O Pixel Watch está equipado com o Wear OS 3, sistema operativo desenvolvido colaborativamente entre a Google e a Samsung e que, neste modelo, inclui uma maior integração com a app e sistemas da Fitbit.
A Google ainda não desvendou as especificações ou todos os detalhes do Pixel Watch mas, caso tenha ficado interessado, espere por novidades nos próximos meses. O lançamento está previsto para o outono.
Pode ver acima o vídeo promocional da Google onde foi desvendado o design do Pixel Watch.
Mais de 107 mil mortes por overdose nos EUA em 2021
© Shutterstock
Por LUSA 12/05/22
Mais de 107.000 norte-americanos morreram de overdose no ano passado, estabelecendo um novo recorde de mortes por drogas no país, estimou hoje o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
O total provisório de 2021 traduz-se em aproximadamente uma morte por overdose nos EUA a cada cinco minutos, marcando um aumento de 15% em relação ao recorde anterior, que tinha sido estabelecido precisamente em 2020.
O CDC chegou a estes dados com base nos resultados dos atestados de óbito, realizando uma estimativa quando estes relatórios estão atrasados ou incompletos.
Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional de Abuso de Drogas, classificou os números mais recentes de "verdadeiramente impressionantes".
A Casa Branca divulgou um comunicado no qual considera "inaceitável" o ritmo acelerado de mortes por overdose, promovendo a sua estratégia nacional de controlo de drogas, recentemente anunciada.
Esta estratégia implica medidas como levar mais pessoas a realizar um tratamento, combater o tráfico de droga e facilitar o acesso à naloxona, um medicamento que reverte a overdose.
As mortes por overdose nos EUA têm aumentado na maioria dos anos das duas últimas décadas.
O aumento começou na década de 1990 com overdoses envolvendo analgésicos opioides, seguidas por ondas de mortes lideradas por outros opioides como heroína e -- mais recentemente -- fentanil ilícito.
No ano passado, as overdoses por fentanil, um medicamento barato, e outros opioides sintéticos ultrapassaram 71.000, um aumento de 23% em relação ao ano anterior.
Também houve um aumento de 23% nas mortes que envolveram cocaína e de 34% nas mortes por metanfetamina e outros estimulantes.
As mortes por overdose são frequentemente atribuídas a mais de um medicamento.
Especialistas dizem que a pandemia exacerbou o problema, pois os bloqueios e outras restrições isolaram os viciados em drogas e dificultaram o tratamento.
As tendências de mortalidade por overdose são geograficamente desiguais: o Alasca teve um aumento de 75% em 2021 -- o maior salto de qualquer Estado -, enquanto no Havai as mortes por overdose caíram 2%.
Coreia do Norte entra em confinamento após 1.º caso de Covid-19
© Getty
Por LUSA 12/05/22
O dirigente da Coreia do Norte impôs um maior isolamento no país, devido ao primeiro caso de Covid-19, desde o início da pandemia, há mais de dois anos, noticiou hoje a imprensa oficial.
Kim Jong-un "apelou a todas as cidades e concelhos do país para que fechem completamente os seus territórios e organizem o trabalho e a produção, depois de isolarem cada unidade de trabalho, unidade de produção e unidade habitacional", sem contacto entre si, para bloquear a propagação do "vírus malicioso", noticiou a agência estatal KCNA.
Depois de dois anos de luta contra a pandemia, amostras de testes de doentes com febre em Pyongyang "coincidem com a variante Ómicron BA.2", indicou a KCNA.
Com o estado de "emergência máxima" e além de um controlo mais rigoroso das fronteiras e das medidas de confinamento, "o objetivo é eliminar a raiz o mais rapidamente possível", disse Kim Jong-un, citado pela KCNA, durante uma reunião de emergência da comissão política do Partido dos Trabalhadores, no poder.
A Coreia do Norte fechou completamente as fronteira desde o início da pandemia, há mais de dois anos, sendo esta a primeira vez que o regime norte-coreano anuncia a presença da doença no país.
Um professor da Universidade Ewha, em Seul, Leif-Eric Easley disse à agência de notícias France-Presse que "para Pyongyang estar a admitir publicamente casos de Ómicron, a situação de saúde pública deve ser grave"
O 'site' especializado NK News, com sede na capital sul-coreana e que cita fontes em Pyongyang, avançou que alguns bairros da capital norte-coreana estiveram isolados durante dois dias, dando também conta de "corridas" aos supermercados e mercados.
De acordo com peritos, o sistema de saúde do país terá muitas dificuldades em responder a um surto, tanto mais que a Coreia do Norte não vacinou os 25 milhões de habitantes, por ter rejeitado as propostas de vacinação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Rússia.
Aceitar vacinas através do programa COVAX da OMS exige "transparência na forma como as vacinas são distribuídas" e "foi por isso que a Coreia do Norte rejeitou" a oferta, declarou o investigador Go Myong-hyun, do Instituo Asan de Estudos Políticos, 'think tank' independente e sem fins lucrativos, sediado em Seul.
De acordo com a OMS, a Coreia do Norte realizou, em 2020, 13.259 testes à covid, todos com resultado negativo.
A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos e mais de 510 milhões de infeções em todo o mundo, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.