Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
O Banco Mundial e a Guiné-Bissau assinaram hoje um acordo de financiamento no valor de 70 milhões de dólares para a construção da estrada que liga Safim, nos arredores de Bissau, até Mpack, na fronteira do Senegal.
O acordo foi assinado entre o diretor do Banco Mundial para Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mauritânia, Senegal e Gâmbia, Nathan Belete, e o ministro das Finanças guineense, João Fadiá, na presença do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló.
A construção do troço Safim x M'Pack e o seu consequente financiamento deve-se a magistratura de influência exercida pelo Chefe de Estado perante as Instituições do Bretton Woods e que já levaram igualmente a assinatura de um Acordo entre o FMI e a Guiné-Bissau.
"A sua presença nesta cerimónia testemunha a importância que dá às operações do Banco Mundial na Guiné-Bissau", afirmou Nathan Belete, salientando a boa relação existente entre o Banco Mundial e a Guiné-Bissau.
A estrada Safim x M'Pack, hoje alvo de financiamento vai melhorar o acesso às regiões do norte da Guiné-Bissau, e reforçar a conectividade regional, nomeadamente com o Senegal e a Gâmbia e0 vai permitir a mais de 400 mil pessoas de beneficiar de uma estrada de excelente qualidade que vai permitir melhorar os rendimentos, porque é uma das zonas do país com maior produção agrícola.
Além destes objetivos, o projeto vai permitir a melhoria das condições de vida da população com a construção de vários pontos de água ao longo da estrada e terá consequentemente um outro impacto positivo que passa pela diminuição significativa de acidentes rodoviários.
O Ministro das Finanças João Aladje Fadiá assegurou que a preocupação das autoridades governamentais guineenses e muito em particular do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, não se resume exclusivamente na procura de equilíbrio financeiro e obtenção de um programa de longo prazo com o Fundo Monetário Internacional, mas sim o de trabalhar para mobilizar recursos para garantir a melhoria e crescimento de oferta de serviços básicos essenciais à nossa população, particularmente no domínio da saúde, educação e infraestruturas indispensáveis ao desenvolvimento da nossa economia.
Apesar das dificuldades que o país enfrenta, devido à pandemia da covid-19 e ao aumento dos preços, o ministro das Finanças garantiu perante o mais alto Magistrado da Nação que o país vai continuar a fazer esforços para "prosseguir com uma gestão eficiente e responsável dos recursos para a satisfação do bem-estar para a população".
O ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbes, também presente na cerimónia, precisou que a estrada, num total de 115 quilómetros, deverá começar a ser construída a partir do primeiro trimestre de 2023, tendo em conta os procedimentos do Banco Mundial e a abertura do concurso público para a sua construção.
Por seu turno, o Ministro das O ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbes, precisou que a estrada, num total de 115 quilómetros, deverá começar a ser construída a partir do primeiro trimestre de 2023, tendo em conta os procedimentos do Banco Mundial e a abertura do concurso público para a sua construção e igualmente considerou que esta estrada será a maior obra da rede rodoviária da República da Guiné-Bissau e deverá estar concluída em 2028.
A terminar falou o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas que agradeceu as Instituições do Bretton Woods os apoios que tem dado ao nosso país, salientando, contudo, que a luta contra a corrupção, aliada à transparência e disciplina da gestão da coisa pública, que considerou como a pedra basilar do seu mandato, são os factores que levam hoje a Guiné-Bissau a ser apoiada pelos seus diferentes parceiros de desenvolvimento.
O Chefe de Estado antes de terminar o seu breve improviso deu garantias plenas que até ao fim.do seu mandato Bissau e a rede rodoviária nacional seriam beneficiadas, bem como a cobertura do país em energia.
O Chefe de Estado guineense dirigiu-se hoje pessoalmente aos guichet do Fundo Rodoviário para pagar os valores correspondentes às suas viaturas pessoais que usa em serviço oficial, para dar um exemplo aos proprietários de viaturas que circulam na Guiné-Bissau, para a necessidade de contribuírem no sentido de ajudar o Governo a suportar os custos com a manutenção das vias rodoviárias do país.
O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas estão empenhados em levar o Governo a assumir as suas responsabilidades na manutenção das vias rodoviárias que considera como fundamental para garantir o desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau.