O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anunciou que vai recorrer a todos os mecanismos legais disponíveis para garantir a sua participação nas eleições previstas para novembro.
sábado, 11 de outubro de 2025
O Departamento de Comunicação do PAIGC em conferência de imprensa para prestar esclarecimentos sobre a situação interna do partido.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anunciou que vai recorrer a todos os mecanismos legais disponíveis para garantir a sua participação nas eleições previstas para novembro.
Tramadol sob escrutínio: medicamento comum para a dor pode ser menos eficaz e mais perigoso do que se pensava
Por SIC Notícias/ Com Lusa
Uma revisão de 19 ensaios clínicos indica que o tramadol, um dos analgésicos opioides mais prescritos no mundo, pode ter um efeito limitado no controlo da dor crónica e duplicar o risco de complicações graves, nomeadamente cardíacas.
O tramadol é um potente analgésico opioide, mas uma revisão de estudos científicos revela que pode não ser tão eficaz no alívio da dor crónica e provavelmente aumenta o risco de efeitos secundários graves, como doenças cardíacas.
Uma equipa liderada pelo Hospital Rigs, na Dinamarca, publicou no The BMJ Evidence-Based Medicine uma revisão e meta-análise de 19 ensaios clínicos, compilados até 2025, envolvendo 6.506 pessoas com dor crónica, noticiou esta semana a agência Efe.
Efeitos benéficos abaixo do limiar clínico
Os investigadores, citados pela revista, indicaram que o tramadol "não é tão eficaz no alívio da dor crónica para a qual é amplamente prescrito" e também "provavelmente aumenta o risco de efeitos secundários graves, como doenças cardíacas".
Por isso, a equipa concluiu que "os potenciais danos do tramadol provavelmente superam os seus benefícios" e que "a sua utilização deve ser minimizada".
Este medicamento é um opioide de dupla ação amplamente prescrito para o tratamento de dores agudas e crónicas moderadas a intensas.
Os estudos analisaram o impacto do tramadol na dor neuropática, com nove a centrarem-se na osteoartrite, quatro na dor lombar crónica e um na fibromialgia.
Os doentes tinham entre 47 e 69 anos, com uma média de idades de 58 anos.
A duração do tratamento variou de duas a 16 semanas, enquanto o seguimento variou de três a 15 semanas.
A análise conjunta dos resultados dos ensaios clínicos mostrou que, embora o tramadol tenha aliviado a dor, o efeito foi pequeno e abaixo do que seria considerado clinicamente eficaz.
Além disso, o risco de danos associados foi duplicado em comparação com o placebo, principalmente devido a uma maior proporção de "eventos cardíacos", como dor no peito, doença arterial coronária e insuficiência cardíaca congestiva, de acordo com o BMJ Evidence-Based Medicine.
Investigadores pedem reavaliação do uso do fármaco
O uso de tramadol foi associado a um risco aumentado de alguns tipos de cancro, embora o período de seguimento tenha sido curto, tornando esta descoberta questionável, segundo os investigadores.
A análise indicou que o medicamento também estava associado a um risco aumentado de efeitos secundários ligeiros, como náuseas, tonturas, obstipação e sonolência.
Os autores referiram que este é um dos opioides mais prescritos nos EUA, possivelmente devido à perceção de um menor risco de efeitos secundários e à crença generalizada de que é mais seguro e menos viciante do que outros opioides de ação curta.
O estudo acrescentou que "os potenciais danos associados ao uso de tramadol para o controlo da dor provavelmente superam os seus benefícios limitados".
"Reconsiderar o papel do tramadol no tratamento da dor crónica"
Num comentário ao estudo, no qual não participou, Enrique Cobos, da Universidade de Granada, escreveu na plataforma de recursos científicos Science Media Centre que, na prática clínica, estes resultados "obrigam a reconsiderar o papel do tramadol no tratamento da dor crónica".
No entanto, o perfil de cada doente e os efeitos do medicamento a nível individual devem ser sempre "avaliados cuidadosamente", uma vez que as pessoas com dor crónica têm poucas alternativas eficazes e seguras, acrescentou.
Produtoras de tabaco alertam para medidas da OMS que ameaçam o setor... As produtoras portuguesas de tabaco alertam que a Organização Mundial da Saúde (OMS) está a preparar medidas que podem ameaçar a sustentabilidade de "milhares de pequenas empresas" da cadeia de valor do tabaco e favorecer o "comércio ilícito".
Por LUSA
Em declarações à agência Lusa a propósito da 11.ª Conferência das Partes (COP11) da Convenção Quadro da OMS para o Controlo do Tabaco (CQCT), que decorre de 17 a 22 de novembro em Genebra (Suíça), fonte oficial da Tabaqueira afirmou que, "se todas as medidas apresentadas forem aceites, podem colocar em causa a sustentabilidade de milhares de pequenas empresas que integram a cadeia de valor deste setor, bem como potenciar condições favoráveis ao comércio ilícito e perdas de receitas fiscais".
Com o objetivo de reduzir drasticamente o consumo de tabaco, a OMS vai levar diversas medidas à COP11, entre as quais a redução dos pontos de venda de tabaco, a proibição de incentivos a retalhistas e o fim da venda comercial de produtos de tabaco, nomeadamente em papelarias, quiosques, lojas de conveniência ou bombas de gasolina.
Aguardando "com expectativa" a posição que Portugal e a União Europeia (UE) vão tomar na COP11, a Tabaqueira defende ser "essencial" um "consenso que assegure uma abordagem equilibrada que respeite as especificidades nacionais, mantenha a coerência com as diretivas europeias e salvaguarde a soberania e competências dos Estados-membros em áreas como a saúde, fiscalidade e política económica".
Também o presidente do Conselho de Administração da Fábrica de Tabaco Micaelense, Mário Fortuna, está "preocupado com esta evolução", considerando que "algumas das propostas que vão ser discutidas nesta reunião têm um alcance demasiado arrojado e, também, perigoso para a sobrevivência da indústria".
"São medidas que ameaçam a sustentabilidade [das empresas] e têm algum exagero, como é o caso de sugerir-se que a venda comercial seja feita por instituições sem fins lucrativos, o que é, no nosso entender, incompreensível", afirmou em declarações à Lusa.
Sustentando que "há medidas que são exageradas" e outras "que não estão devidamente fundamentadas em base científica", Mário Fortuna defende que há que ter "em linha de conta não só a evidência científica da eficácia" das propostas, como também as consequências de algumas delas".
"Porque, no final, se as medidas foram demasiado apertadas, vão favorecer o comércio ilícito, que não aproveita ninguém, porque cria atividades paralelas e ilegais, leva à perda de receita e, em muitas circunstâncias, à perda de controlo por parte das autoridades sobre a própria qualidade dos produtos e a segurança para as populações", enfatizou.
O presidente da Fábrica de Tabaco Micaelense lembra que "este assunto não é novo", mas apenas "mais uma de uma série de evoluções que têm acontecido ao longo dos anos", mas adverte que há que encarar o tema "com alguma cautela".
"Porque há várias perspetivas relativamente a esta matéria e há, naturalmente, interesses económicos, não só de acionistas de empresas, mas também - e sobretudo - de muitos empregos e de muita capacidade exportadora que Portugal evidencia com esta indústria", sustenta.
Intitulado "Medidas Prospetivas para Controlo de Tabaco", o relatório dos peritos da OMS propõe-se transformar o setor, avançando com medidas ao nível da oferta, consumo e produção de tabaco que vão desde acabar com incentivos comerciais aos retalhistas e impor restrições a quem nasceu depois de 2008 (denominada como 'tobacco-free generation' ou "geração livre de tabaco"), até à imposição de limites anuais à produção, responsabilização do produtor por danos ambientais e proibição total de filtros em cigarros, classificados como resíduos plásticos descartáveis.
No documento, os Estados são aconselhados a "substituir o fornecimento de tabaco com fins lucrativos" por uma "distribuição sem fins lucrativos ou controlada pelo Estado, de acordo com objetivos de saúde pública".
A Convenção Quadro da OMS para o Controlo do Tabaco (CQCT) é um tratado internacional, do qual Portugal e a UE são partes, que visa proteger as gerações presentes e futuras das consequências do tabaco. A Conferência das Partes da CQCT (COP) é o órgão que reúne os países signatários para discutir e aprovar medidas globais de controlo de produtos do tabaco e nicotina.
Embora estas medidas não tenham caráter vinculativo, servem como diretrizes para os Estados-membros da COP.
Em Portugal, o último governo de António Costa aprovou em 2023 em Conselho de Ministros alterações à Lei do Tabaco, impondo restrições à venda e ao consumo com o objetivo de promover uma geração livre de tabaco até 2040, mas as alterações mais relevantes acabaram por ser adiadas com a dissolução do parlamento, no início de 2024.
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Hamas e outras fações palestinianas rejeitam "tutela estrangeira" em Gaza... O Hamas e outras duas fações palestinianas rejeitam "qualquer tutela estrangeira" na administração da Faixa de Gaza, indicaram as três organizações num comunicado conjunto.
Por LUSA
Segundo o plano de paz em negociação com Israel, depois do cessar-fogo e da retirada das tropas israelitas do enclave, um organismo internacional supervisionará a formação de um "comité palestiniano tecnocrático e apolítico" que governará temporariamente o enclave.
Reafirmamos a nossa rejeição absoluta a qualquer tutela estrangeira e sublinhamos que a determinação da forma de administrar a Faixa de Gaza e as bases de funcionamento das suas instituições é uma questão interna palestiniana", afirmam o Hamas, a Jihad Islâmica na Palestina e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) num comunicado conjunto.
Segundo o acordo de paz para Gaza promovido pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cuja primeira parte foi assinada na quinta-feira por Israel e Hamas, um organismo internacional ficará responsável por supervisionar a formação de um governo de transição no enclave palestiniano, bem como a sua reconstrução.
O governo de transição administrará temporariamente a Faixa de Gaza antes de a gestão do enclave ser entregue à Autoridade Palestiniana, de acordo com o plano.
No comunicado, as fações palestinianas rejeitam a tutela estrangeira, embora admitam estar disponíveis para "beneficiar da participação árabe e internacional nos domínios da reconstrução, recuperação e apoio ao desenvolvimento".
Na sequência da assinatura do acordo com Israel, que retirou na quinta-feira as suas tropas de parte do território de Gaza, o Hamas terá de libertar os 48 reféns israelitas que mantém sequestrados na Faixa até segunda-feira ao meio-dia. Israel, por sua vez, libertará 250 prisioneiros palestinianos e 1.700 detidos em Gaza.
Os grupos palestinianos saudaram o acordo, afirmando que este permitirá a libertação de "centenas dos heroicos prisioneiros das cadeias da ocupação (Israel)", classificando-o como um "fracasso político e de segurança" para os planos israelitas de "impor deslocações forçadas e desarraigar a população".
No comunicado, defendem a ativação de "mecanismos de cooperação entre as fações" em Gaza e apelam à "responsabilidade nacional" para iniciar "um caminho político nacional unificado".
"Trabalhamos em colaboração com os generosos esforços egípcios para convocar uma reunião nacional abrangente e urgente para a próxima etapa após o cessar-fogo, com o objetivo de unificar a posição palestiniana, formular uma estratégia nacional global e reconstruir as nossas instituições nacionais com base em parceria, credibilidade e transparência", afirmam.
As três organizações acrescentam que os "planos de deslocação e desarreigamento" de Israel foram frustrados pela resistência de combatentes, equipas médicas, serviços de proteção civil e jornalistas de Gaza, que deixaram "uma lição eterna de resistência e desafio".
Sublinham que o regresso dos deslocados à cidade de Gaza simboliza a vontade do povo palestiniano, "que rejeita a migração forçada e insiste em regressar e viver na sua terra apesar da enorme destruição".
Assim, reafirmam a determinação de continuar a resistência "em todas as suas formas" até pôr fim à ocupação israelita e estabelecer um Estado independente "com plena soberania" e capital em Jerusalém Oriental.
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Nas estradas, crianças, mulheres e idosos fazem o percurso, na sua maioria a pé, por vezes com carroças puxadas por burros. Caminham, literalmente, com a 'casa às costas', sem a certeza se as suas habitações ainda permanecem de pé.
Relatório médico conclui que Trump goza de "saúde excecional"... O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, goza de "saúde excecional", concluiu o relatório médico da avaliação de rotina realizada na sexta-feira no Centro Nacional Médico Militar Walter Reed.
Por LUSA
De acordo com o relatório, Donald Trump, de 79 anos, tem uma idade cardiovascular catorze anos mais jovem do que a idade cronológica, de acordo com o relatório partilhado pela Casa Branca.
O resultado acrescenta que o Presidente foi vacinado contra a gripe e recebeu uma dose de reforço contra a covid-19.
"O Presidente mantém uma saúde excecional, mostrando um desempenho cardiovascular, pulmonar, neurológico e físico excecional", lê-se.
O relatório indica que o dirigente norte-americano está em boas condições para viagens internacionais. Trump desloca-se este fim de semana ao Médio Oriente para participar na negociação do acordo de paz entre Israel e o Hamas.
Apesar do tom otimista do relatório, alguns meios de comunicação e analistas têm manifestado dúvidas sobre a saúde de Trump, principalmente devido à idade avançada e aos fatores de risco cardiovascular.
Leia Também: Trump manifesta confiança de que cessar-fogo em Gaza "se vai manter"
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou confiança de que o cessar-fogo que entrou em vigor na sexta-feira em Gaza "se vai manter", acrescentando que vai encontrar-se "com muitos líderes" durante a visita ao Médio Oriente.
Após Pfizer, AstraZeneca também vai baixar preço de alguns medicamentos... Após a farmacêutica Pfizer, no final de setembro, a sua concorrente AstraZeneca vai também baixar o preço de alguns dos seus medicamentos vendidos nos Estados Unidos, anunciou hoje o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca.
Por LUSA
A "AstraZeneca, a maior empresa farmacêutica do Reino Unido, comprometeu-se a conceder aos americanos descontos significativos no seu importante catálogo de medicamentos", afirmou Trump durante uma conferência de imprensa.
Segundo o presidente americano, o grupo passará a oferecer os seus medicamentos nos Estados Unidos "ao menor preço pelo qual os vende em qualquer parte do planeta" e colocará à venda os seus futuros tratamentos "com descontos significativos".
Os preços dos medicamentos nos Estados Unidos estão entre os mais altos do mundo e ultrapassam os aplicados nos seus vizinhos e na Europa.
Segundo um estudo da Rand Corporation, os americanos pagam, em média, 2,5 vezes mais por medicamentos sujeitos a receita médica do que os franceses, por exemplo, uma diferença que Donald Trump tinha-se comprometido a reduzir.
Paralelamente, "a AstraZeneca comprometeu-se a investir nos Estados Unidos 50 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos em investigação e desenvolvimento, bem como em relocalização de ferramentas de produção", acrescentou Donald Trump.
Numa comunicação publicada no dia anterior, o grupo farmacêutica já tinha anunciado um investimento de 4,5 mil milhões de dólares na sua fábrica na Virgínia (este), com a criação de 3.600 postos de trabalho, um esforço que é "a pedra fundamental de um investimento de 50 mil milhões de dólares" anunciado em julho passado.
Donald Trump levantou por várias vezes a ameaça de uma possível sobretaxa aduaneira de 100% sobre qualquer medicamento patenteado importado, se os laboratórios não construíssem unidades de produção nos Estados Unidos.
"Estou particularmente grato por nos conceder uma isenção de direitos aduaneiros de três anos para transferir o restante da nossa produção. A maior parte dos nossos produtos é fabricada aqui, mas temos de transferir uma parte para este país", declarou o diretor-geral da AstraZeneca, Pascal Soriot, que também estava presente na Casa Branca.
No final de setembro, o Presidente norte-americano, Donald Trump, já tinha anunciado o acordo com a farmacêutica Pfizer para reduzir o preço de alguns medicamentos no mercado norte-americano, em troca de isenções tarifárias.
"Agora vamos pagar os preços mais baixos", proclamou num evento na Casa Branca o Presidente norte-americano, que tinha prometido reduzir o custo dos medicamentos no país.
O republicano multiplicou nos últimos meses as medidas para incentivar os laboratórios farmacêuticos a repatriarem a sua produção para solo americano e a baixar os seus preços, algo que falhou durante o seu primeiro mandato.
"A maioria deles vem falar connosco por causa das tarifas alfandegárias", afirmou Trump, "vocês têm de perceber que não terão tarifas alfandegárias se fabricarem no país", defendeu.
Na Casa Branca, o presidente da Pfizer, Albert Bourla, afirmou que "os grandes ganhadores" do acordo seriam "claramente os doentes americanos".
O acordo com a Pfizer prevê que esta multinacional farmacêutica reduza o preço de venda de vários dos seus medicamentos ao Medicaid, o plano de saúde para pessoas de baixos rendimentos.
A farmacêutica vai também oferecer diretamente aos pacientes alguns medicamentos a preços reduzidos, através de um novo site governamental.
Estes medicamentos, detalhou a Pfizer em comunicado, serão oferecidos "com descontos de 50% em média" e podendo ir até 85.
No entanto, foi especificado que a Pfizer beneficiaria, em troca, de uma isenção de três anos das tarifas proibitivas com as quais Trump está a ameaçar a indústria.
Leia Também: Trump e Pfizer anunciam acordo para reduzir preço de alguns medicamentos
Donald Trump e o patrão da multinacional farmacêutica Pfizer anunciaram hoje um acordo para redução do preço de alguns medicamentos vendidos nos Estados Unidos, depois do presidente americano ter intensificado ameaças nesse sentido.
Tropas norte-americanas já chegaram a Israel para vigiar o cessar-fogo... A porta-voz da Casa Branca tinha confirmado na sexta-feira que os Estados Unidos iam enviar uma equipa de 200 militares do comando central do exército (CENTCOM) para “supervisionar o acordo de Paz”.
Por LUSA
As tropas norte-americanas já começaram a chegar a Israel durante esta noite, para vigiar o acordo de cessar-fogo entre Telavive e o Hamas.
A informação é avançada pela ABC News, que cita uma fonte próxima da situação.
O mesmo meio informa que os soldados enviados para Israel são especializados em transporte, planeamento, logística, segurança e engenharia e que deverão trabalhar em conjunto com os representantes de outras nações parceiras, do setor privado e de organizações não governamentais.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, tinha confirmado na sexta-feira, numa publicação no X, que os Estados Unidos iam enviar uma equipa de 200 militares do comando central do exército (CENTCOM) para “supervisionar o acordo de Paz” e “trabalhar em conjunto com outras forças internacionais naquele local”.
Leavitt esclareceu ainda que esses militares vão ficar destacados em Israel e em países vizinhos da região, também para ajudar a integrar todas as outras forças de segurança que irão para Gaza e ajudar na ligação com as Forças de Defesa de Israel.
Oficiais militares egípcios, cataris, turcos e, provavelmente, dos Emirados Árabes Unidos deverão ser incorporados à equipa, que provavelmente terá base no Egito. Autoridades ligadas ao assunto afirmaram ainda que não há intenção de enviar tropas norte-americanas para Gaza.
O comandante do CENTCOM, o almirante Brad Cooper, chegou no dia anterior ao das tropas, ou seja, na sexta-feira, com a missão de “monitorizar, observar e garantir que não há violações nem incursões porque o mundo inteiro está preocupado”, avançou uma fonte da administração Trump.
O centro de coordenação é visto como uma espécie de primeiro passo para ajudar a implementar o processo de paz, que exigirá uma ampla coordenação de assistência humanitária, logística e de segurança.
O próprio presidente dos Estados Unidos vai também estar presente no Médio Oriente, e em Israel, com partida para a região prevista no domingo, dado que os reféns do Hamas deverão ser libertados na segunda-feira.
“Provavelmente estarei lá. Espero estar lá. Estamos a planear partir no domingo, e estou desejoso disso", disse Trump aos jornalistas na Casa Branca, ao receber o presidente finlandês Alexander Stubb.
O presidente norte-americano garantiu também que "ninguém será forçado a sair [de Gaza], muito pelo contrário" no âmbito do seu plano de paz, cuja primeira fase mereceu acordo de Hamas e Israel na quarta-feira.
Trump impulsionou o atual plano de paz e foi quem anunciou o acordo nesse mesmo dia, após vários contactos indiretos entre as partes no Egito - e dois anos de conflito.
O chefe de Estado norte-americano mostrou-se também, por isso, confiante de que o cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira, "se vai manter".
"Penso que sim. Todos estão cansados de lutar", frisou aos jornalistas na Sala Oval, reafirmando a sua intenção de viajar para Israel este fim de semana, onde deverá discursar no Knesset (Parlamento) e no Egito.
O presidente dos EUA voltou a manifestar confiança de que o cessar-fogo em Gaza levará a uma paz mais ampla no Médio Oriente.
"Temos alguns pequenos pontos críticos agora, mas são muito pequenos (...) Serão muito fáceis de extinguir. Estes incêndios serão controlados muito rapidamente", acrescentou.
A 7 de outubro de 2023, um ataque levado a cabo pelo Hamas, fez mais de 200 reféns e 1.200 mortos.
O grupo palestiniano governa, de forma autocrática, a Faixa de Gaza desde 2006, quando foi eleito por uma população que vive há longas décadas um conflito com Israel. Aliás, desde a formação do Estado israelita, em 1948 (como resultado da II Guerra Mundial e da perseguição a judeus), têm existido diversos confrontos armados, levando à morte de milhares.
A guerra declarada por Israel a 7 de outubro de 2023 em Gaza, como retaliação, para "erradicar" o Hamas, fez, até agora, mais de 67 mil mortos (incluindo mais de 20 mil crianças) e quase 170 mil feridos, na maioria civis, segundo números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.
Leia Também: Qatar autorizado a construir instalação militar em base aérea norte-americana
Os Estados Unidos e o Qatar assinaram um acordo que vai permitir a Doha construir uma instalação para abrigar caças F-15 e pilotos numa base aérea em Idaho, anunciou sexta-feira o secretário da Defesa dos EUA.
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
23 de Outubro de 2025 - Colóquio “Angola: Presente e Futuro” na UCCLA
Vai ter lugar, no dia 23 de outubro, a partir das 10 horas, o Colóquio “Angola: Presente e Futuro”, no auditório da UCCLA. Trata-se de uma iniciativa da Academia Internacional da Cultura Portuguesa e a UCCLA é coorganizadora.
A sessão de abertura contará com as intervenções do Secretário-Geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, presidente da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, Mari Regina de Mongiardim, e Embaixadora da República de Angola em Portugal, Maria de Jesus dos Reis Ferreira.
O colóquio terá 4 painéis: “A política externa angolana/Angola e a CPLP”, “Angola: Perspetivas económicas”, “Dinâmicas políticas sociais internas” e “Dinâmicas culturais: literatura e arte”.
O evento, cujo programa se anexa, contará com a participação de académicos, professores e investigadores.
Fonte Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
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Os dirigentes do PAIGC que integram o governo liderado por Braima Camará em conferência de imprensa.
PR Umaro Sissoco Embaló, preside o encerramento da Conferência Nacional dos Oficiais de Justiça, sob o lema " A Justiça, a Bússola de Todos os Cidadãos "
Nobel da Paz: Após receber Nobel da Paz, María Corina Machado admite estar "em choque"... A líder da oposição venezuelana María Corina Machado admitiu estar "em choque" por ter recebido o Prémio Nobel da Paz, hoje atribuído em Oslo, num vídeo enviado pela sua equipa de imprensa à agência de notícias francesa AFP.
© Alfredo Lasry R/Getty Images Lusa 10/10/2025
"Estou em choque!", ouve-se Maria Machado a dizer a Edmundo González Urrutia, que a substituiu como candidato nas últimas eleições presidenciais devido à sua inelegibilidade política.
"O que é isto? Não acredito", insiste a líder da oposição, de 58 anos, que vive escondida na Venezuela.
O Comité norueguês do Nobel anunciou hoje que o Prémio Nobel da Paz 2025 foi atribuído à opositora venezuelana María Corina Machado "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".
"Enquanto líder do movimento pela democracia na Venezuela, María Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos", sublinhou o Comité.
Nascida em 1967, na Venezuela, Maria Corina Machado é uma das principais vozes da oposição democrática ao regime de Nicolás Maduro, tendo sido candidata favorita à vitória nas eleições presidenciais de julho de 2024.
No entanto, foi impedida de concorrer quando, em janeiro de 2024, o Supremo Tribunal de Justiça, alinhado com o Governo de Maduro, a proibiu de ocupar cargos públicos durante 15 anos.
Leia Também: María Corina Machado vence Prémio Nobel da Paz
A venezuelana María Corina Machado venceu o prémio Nobel da Paz. O comité defendeu a sua escolha referindo-se ao seu trabalho "incansável a promover as direitos democráticos para o povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".
China acusa líder de Taiwan de conduzir ilha para "conflito militar"... A China acusou hoje o líder de Taiwan, William Lai, de conduzir a ilha "para um perigoso cenário de conflito militar" e de "fabricar todo o tipo de mentiras" para promover a independência.
© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images Lusa 10/10/2025
Numa conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Guo Jiakun afirmou que o recente discurso de Lai, proferido por ocasião do Dia Nacional de Taiwan, apenas serviu para "comercializar a falácia separatista da 'independência' da ilha".
"Lai distorce os factos históricos e o consenso internacional, revelando mais uma vez a sua natureza obstinada como criador de problemas, perigos e guerra", declarou Guo, acrescentando que, para preservar a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, é "imprescindível" opor-se à independência da ilha.
"No mundo só existe uma China, e Taiwan é uma parte inalienável do território chinês: essa é a verdadeira realidade do Estreito de Taiwan", sublinhou o porta-voz, numa crítica velada aos Estados Unidos. "A maior ameaça atual à paz e estabilidade no Estreito é a atividade separatista em prol da 'independência de Taiwan' e a intervenção externa".
Guo Jiakun apelou ainda aos "poucos políticos estrangeiros" que visitaram recentemente a ilha para que "cessem de imediato a ingerência nos assuntos internos da China" e deixem de "tolerar e apoiar os atos separatistas".
"Esses comportamentos errados, motivados por interesses pessoais ou pela estratégia pérfida de usar Taiwan para conter a China, estão condenados ao fracasso e acabarão por colidir com a imparável tendência histórica para a plena reunificação chinesa, pagando um preço elevado por isso", advertiu.
As declarações surgem horas após as celebrações do Dia Nacional em Taiwan, data que assinala a queda da última dinastia imperial chinesa, em 1911, e o estabelecimento da República da China -- nome oficial da ilha --, durante a qual o presidente taiwanês se dirige tradicionalmente à população.
No seu discurso, William Lai anunciou o desenvolvimento de um novo sistema de defesa aérea avançado, o "T-Dome", semelhante ao escudo israelita "Iron Dome", e voltou a instar Pequim a "renunciar ao uso da força" para controlar o território autogovernado.
Nas semanas que antecederam a efeméride, as tensões entre Taipé e Pequim agravaram-se também em torno da resolução 2758 da ONU, que reconheceu, em outubro de 1971, a República Popular da China como única representante legítima da China no seio das Nações Unidas.
Pequim defende que essa resolução legitima a sua soberania sobre Taiwan, uma interpretação que Taipé contesta, considerando tratar-se de uma "distorção" do texto original com o objetivo de fabricar uma "suposta base legal" para justificar uma "futura agressão armada" contra a ilha.
Leia Também: Taiwan anuncia novo sistema avançado de defesa aérea
O Presidente de Taiwan, William Lai, anunciou hoje o desenvolvimento de um "rigoroso sistema de defesa aérea" para reforçar a proteção da ilha face à crescente pressão militar da China.
Transição Verde_ UNIÃO EUROPEIA VAI ALOCAR 21 MILHÕES DE EUROS PARA DINAMIZAR O PROJETO “BISSAU LIMPU”
Por: Natcha Mário M’bundé O Democrata GB 10/10/2025
O delegado da União Europeia na Guiné-Bissau, Federico Bianchi, anunciou que a organização dos 27 vai disponibilizar 21 milhões de euros para dinamizar o Projeto Bissau Limpu lançado esta quinta-feira, 9 de outubro, em Bissau, e liderar mundialmente a iniciativa mundial na promoção da transição verde.
“O compromisso da União Europeia materializado neste projeto Bissau Limpu é claro: liderar mundialmente na promoção da transição verde, da economia circular e da sustentabilidade ambiental”, precisou.
O projeto, que vai ser implementado pela ONG ACRA em parceria com Mani Tese e RENAJ, tem como objetivo melhorar as práticas de economia circular e a avaliação de resíduos em Bissau.
O Projeto, com a duração de 4 anos e seis meses, é financiado pela União Europeia e abrange seis escolas da capital Bissau e intervirá nos Bairros Militar, Cuntum, Belém , Granja Pessubé e Bandim.
No seu discurso, o Embaixador da União Europeia revelou que o projeto conta com um orçamento de 21 milhões de euros, que irá incluir, além do Bissau Limpu, mais duas componentes: nô misti desenvolvimento local e nô vida é no lagua e que terá início em breve, visando melhorar os serviços de água e de saneamento em cinco cidades secundárias.
“O projeto Bissau Limpu é implementado por um consórcio que inclui parceiros locais e internacionais, nomeadamente ACRA, MANI TESE, RENAJ, Engenharia sem fronteiras e a Universidade Politécnica de Milão”, disse, tendo reforçado que o projeto visa promover a economia circular, através da valorização dos resíduos, da criação de empregos verdes e do reforço do empreendedorismo.
Referiu que Bissau Limpu é também uma oportunidade para melhorar os serviços locais dos cidadãos, promover a transparência e, por conseguinte, reforçar a governação local e o acordo tácito entre a cidadania e o governo.
Destacou que, para além do setor da gestão dos resíduos sólidos urbanos, o projeto “é um excelente exemplo” para concretizar a importância da concertação e do diálogo entre instituições locais, nacionais, sociedade civil e setor privado.
Por sua vez, o diretor-geral da Autoridade da Avaliação Ambiental Competente (AAAC), Welena Silva, defendeu que é preciso identificar formas de valorizar os resíduos sólidos e urbanos, bem como investir na educação ambiental para mudança de comportamentos.
Tropas israelitas já começaram a sair de Gaza... Imagens mostram tanques de guerra israelitas a abandonarem a Faixa de Gaza.
As forças militares israelitas já começaram a sair de Gaza.
Vídeos registados no local e partilhados nas redes sociais permitem ver tanques de guerra a sair do local.
A saída acontece depois de ter sido confirmado que Israel aprovou o acordo de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos da América.
Segundo o The Times of Israel, estas tropas irão assumir as linhas de posicionamento acordadas, como parte do acordo com o Hamas, para garantir a libertação de todos os reféns.
A retirada gradual das tropas permitiu que a população regressasse a bairros da Cidade de Gaza, como Tal al-Hawa e Sheikh Radwan, mas o movimento do sul para o norte do enclave continua proibido, com ataques de artilharia dissuasivos e vigilância por drones.
As tropas continuam estacionadas em zonas militares como o Corredor Netzarim, que divide Gaza em duas partes, desde o Kibutz Beeri até ao Mediterrâneo, o Corredor Filadélfia e o Eixo Morag, a sul.
Israel aprova acorde paz
O Governo israelita aprovou esta quinta-feira à noite o acordo de paz inicial com o Hamas, que inclui a libertação de todos os reféns israelitas e a retirada parcial do Exército de Israel da Faixa de Gaza.
"O governo acaba de aprovar o acordo para a libertação de todos os reféns --- vivos ou mortos", anunciou em comunicado o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
A aprovação surge após horas de reuniões entre ministros israelitas com Netanyahu e com o enviado especial do presidente norte-americano, Donald Trump, para o Médio Oriente, Steve Witkoff, e o genro do presidente norte-americano, Jared Kushner.
A ratificação do acordo era o último passo esperado para implementar os mecanismos previstos nesta primeira fase do plano lançado por Trump, que o Hamas também aceitou na madrugada de quinta-feira.
O acordo prevê um cessar-fogo em Gaza 24 horas após esta assinatura final, como confirmado por Tal Heinrich, porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelita.
O Hamas terá 72 horas para iniciar a libertação e a entrega dos reféns ao Comité da Cruz Vermelha, que decorrerá à porta fechada e sem as cerimónias organizadas pelo Hamas durante as tréguas anteriores.
Antes de tornar público o anúncio, Netanyahu dirigiu-se aos seus ministros, a Witkoff e a Kushner, na reunião para reconhecer o momento crucial no caminho para alcançar "um dos principais objetivos de Israel", o regresso dos reféns.
"Não teríamos conseguido sem a ajuda extraordinária do Presidente Trump e da sua equipa, Steve Witkoff e Jared Kushner", acrescentou o primeiro-ministro israelita.
O plano de paz de 20 pontos elaborado por Trump para pôr fim à guerra em Gaza foi negociado no Egito desde segunda-feira entre delegações de Israel e do Hamas, com mediadores.
O plano de Trump inclui ainda o desarmamento do Hamas, a retirada de Israel do enclave, a formação de um governo de transição na Faixa de Gaza e, a longo prazo, eventuais negociações para a criação de um Estado palestiniano --- uma opção que, no entanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afastou.
O Hamas disse concordar com alguns dos pontos e que queria negociar outros, o que está a acontecer desde segunda-feira no Egito, e anunciou que já trocou com Israel listas de detidos a libertar.
O movimento, que tem protagonizado ações terroristas em defesa da causa palestiniana, anunciou ter entregado a lista de prisioneiros que pretende ver libertados às autoridades israelitas, mas Israel ainda não se pronunciou.
Cerca de 250 são pessoas condenadas à pena perpétua e outras 1.700 são presos na sequência do atentado de 07 de outubro de 2023.
A guerra em curso na Faixa de Gaza foi iniciada quando o grupo islamita radical Hamas, que controla este território palestiniano, atacou solo israelita, a 07 de outubro de 2023, provocando 1.200 mortos e fazendo 251 reféns.
A retaliação de Israel já fez mais de 67 mil mortos entre os palestinianos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
As Nações Unidas declararam no mês passado uma situação de fome em algumas zonas do enclave.
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O Governo israelita aprovou hoje o acordo de paz inicial com o Hamas, que inclui a libertação de todos os reféns israelitas e a retirada parcial do Exército de Israel da Faixa de Gaza.
Rússia ataca infraestruturas energéticas em Kyiv, Zaporiyia e Dnipro... A Rússia lançou esta madrugada um ataque maciço contra a Ucrânia, que teve como alvo instalações energéticas e provocou cortes de eletricidade e gás nas regiões de Kyiv (norte), Zaporijia (sudeste) e Dnipropetrovsk (centro), indicaram as autoridades ucranianas.
© Lusa 10/10/2025
A empresa pública de gás de Zaporijia indicou, nas redes sociais, que os danos causados pelo ataque às infraestruturas de gás na capital regional obrigaram-na a limitar temporariamente o fornecimento de gás natural.
Entretanto, em Kyiv, o metro está a funcionar "com alterações", devido às interrupções no abastecimento causadas pelo bombardeamento russo.
De acordo com a empresa privada de energia DTEK, "uma parte da capital" está sem eletricidade devido aos danos causados pelo ataque russo à infraestrutura energética da capital.
O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klichko, deu conta de mais de uma dezena de feridos na capital. Até ao momento, não foram registadas vítimas mortais.
Já o governador de Dnipropetrovsk comunicou ataques russos ao sistema energético da capital regional, Dnipro, e das cidades de Kamiansk e Krivi Rig.
Em Dnipropetrovsk, os russos utilizaram drones e mísseis.
Nos últimos dias, a Rússia tem atacado sistematicamente as infraestruturas ucranianas de gás e eletricidade.
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, declarou que a Ucrânia vai responder a estes ataques russos e ordenou um aumento das capacidades ucranianas para atacar o inimigo a longa distância.
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje aos países aliados da Ucrânia para adotarem medidas concretas face ao ataque russo de hoje contra instalações de energia ucranianas que causou um apagão a leste de Kyiv.


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