O Governo do Benin deu um prazo de dois dias ao embaixador da União Europeia (UE), Oliver Nette, para abandonar o país, após este ter sido declarado “persona non grata”, informa a agência cubana Prensa Latina.
Uma nota oficial acusa o embaixador Oliver Nette de ser “prejudicial”, acrescentando que “interferiu demais nos assuntos internos” deste país africano “ao pedir constantemente à sociedade civil que se manifeste” contra o Governo constitucionalmente instalado.
Segundo a Prensa Latina, a expulsão do embaixador é precedida por acções semelhantes tomadas pelas autoridades do Rwanda, em março, da República Democrática do Congo, em dezembro do ano passado, e pela expulsão do chefe do escritório da ONU na Somália.
O comunicado do Governo beninense esclarece, no entanto, que nada tem contra a UE. Por sua vez, o bloco europeu após ter sido informado da decisão no dia 20, solicitou ao Benin que “esclarecesse as razões” da expulsão.
A crise diplomática segue-se às tensões internas surgidas depois das eleições legislativas de Abril, que registaram um alto grau de abstenção e a exclusão de vários partidos da oposição.
África 21 Digital
Está posição devia ser aplicado ao senhor Tulinabu Mushingi o fantoche dito embaixador.
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