quinta-feira, 23 de maio de 2019

Por Fernando Casimiro

A cada dia que passa, Guineenses espalhados por todo o mundo manifestam sintomas consequentes da poluição da mente, por via do acumular do lixo mental, tóxico, produzido a partir de todo o tipo de pensamentos negativos, de ordem pessoal e familiar, por um lado e, por outro, numa perspectiva mais envolvente e desgastante, nas questões relativas à nossa Guiné-Bissau.

Nunca vi tanto envolvimento dos Guineenses numa alegada participação cívica, por via da continuada crise política, institucional e social iniciada em 2015.

Quando a emoção começa a falar mais alto do que a razão, quando deveria existir o necessário equilíbrio entre ambas, face às suas complementaridades, não posso deixar de estar preocupado, ou manter-me indiferente, vendo que a relação social entre os Guineenses está-se a caracterizar cada vez mais como uma relação de conflito extremo, de vida ou de morte entre inimigos, quando somos irmãos e necessitamos de viver em harmonia, respeitando a vida humana e vivendo em sociedade, de acordo com as normas constitucionais e legais que nos atribuem direitos e deveres, enquanto cidadãos.

São cada vez mais notórios sintomas de lixo mental nas mentes de muitos guineenses, causado pela falta de higiene mental, acção fundamental e, por isso necessária, no dia-a-dia para evitar a acumulação de todo o lixo tóxico que se vai amontoando nas nossas mentes.

Um acumular de lixo tóxico na nossa mente pode influenciar negativamente a nossa saúde, quer na vertente mental, emocional, física ou corporal e ter efeitos negativos/prejudiciais, directos ou indirectos em toda a sociedade.

É urgente a despoluição das mentes de muitos guineenses. Façamos todos o nosso plano de higiene, alimentação (espiritual) e exercício mental, para evitar a acumulação de lixo mental na lixeira poluída/contaminada, que passamos a ser, enquanto acumuladores de lixo mental.

Positiva e construtivamente.

Didinho 23.05.2019

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