quinta-feira, 23 de maio de 2019

O jurista e ativista dos direitos humanos, Lesmes Monteiro Torres Gemeos, afirmou hoje que a decisão do Movimento para Alternância Democrática (Madem G- 15) em continuar a indicar Braima Camara como candidato ao cargo de 2.º vice-presidente do parlamento da Guiné-Bissau, viola claramente as normas regimentais do hemiciclo guineense


Apelo de Monteiro acontece justamente no dia em que os líderes dos seis partidos com assento no parlamento mantiveram as suas posições quanto à fórmula para escolha dos novos dirigentes daquele órgão, o que faz persistir o impasse sobre o assunto.

Convidado esta terça-feira para analisar o impasse na composição dos restantes membros da mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP), o jovem jurista fez lembrar o MADEM que na falta de eleição do candidato proposto, cabe ao partido proponente apresentar sucessivamente o novo candidato.

As divergências na interpretação do regimento centram-se à volta das figuras de 2.º vice-presidente e do 1.º secretário.

Perante este cenário, Monteiro alertou os partidos com assento no parlamento de que nas legislaturas anteriores o método utilizado para eleger os membros do órgão sempre foi D'Hondt.

Alison Cabral

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