terça-feira, 3 de dezembro de 2019

PESSOAL CONTRATADO DO HNSM EM GREVE DE 17 DIAS


O Sindicato de Pessoal Contratado de Saúde (SPCS) inicia a terceira vaga de greve geral de 17 dias úteis, no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) que é considerado maior centro hospitalar da Guiné-Bissau.

A greve iniciou, esta segunda-feira (02 de Dezembro), e terminara à meia-noite do dia 24 do corrente mês.

Perante a paralisação, numa entrevista telefónica à Rádio Sol Mansi (RSM), o presidente do Sindicato do Pessoal Contratado da Saúde, Reinaldo Camala, disse que estão a exigir a retorno dos funcionários contratados expulsos assim como a devolução do salario dos funcionários e do pagamento dos seis meses de salário em atraso.

“Estamos a exigir a devolução do salario dos funcionários, o pagamento do salário em atraso de seis meses «Junho a Novembro», o pagamento de subsídio de vela e prémio dos exactores assim como a melhor condição de serviço e seguros dos funcionários contratados”, explicou o presidente do Sindicato de Pessoal Contratado de Saúde do HNSM.

O sindicalista denuncia a tentativa da direcção do hospital em contratar outros funcionários para dar a cobertura aos serviços afectados por causa da greve por isso alerta que, caso a situação persistir até sexta-feira, vão fechar o HNSM por completo e sem serviço mínimo.

“Negociamos o serviço mínimo com a direcção, agora estão a contratar outros funcionários para cobrir os serviços afectados com a greve. (…) Caso a situação continuar até sexta-feira (06 de Dezembro) vamos a um outro tipo de greve sem a observação do serviço mínimo”, adverte Reinaldo Camala que disse esperar um acordo com a direcção do HNSM para o levantamento da greve para o bem-estar da população mais carenciada.

“Esperemos que até esta vaga de greve terminar poderemos chegar a um acordo com a direcção de HNSM para aliviar a dificuldade da população que procura o serviço”, sustenta.

O presidente do Sindicato de Pessoal Contratado de Saúde Reinaldo Camala promete trabalhar para dignificar os funcionários através de uma “luta justa, transparente e digna” como a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi

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