Vista do Liceu Kwameh Nkrumah |
Aquele responsável revelou que fizeram um inquérito em todas as escolas públicas da capital, e descobriram que o Liceu Samora Machel é o único que cobrou o referido montante,razão pela qual denunciaram essas cobranças ao Ministério da Educação.
Sow criticou também o prazo limite de menos de 24 horas dado aos alunos para que fizessem reclamações, frisando que a maioria ficou de fora mesmo tendo notas para transitar de classe.
“A escola não é lugar de buscar lucros ou de tirar proveitos. Em algumas escolas os professores estão a cobrar explicações no valor de mil até cinco mil francos CFA por cada aluno, por dia, para provas de segunda época. Os que não pagarem estão sujeitos a reprovação e os que pagaram têm garantia de aprovação automática,”afirmou.
Acrescentou que este tipo de comportamento de alguns professores só contribui para a degradação do sistema de ensino no país.
“Os certificados também fazem parte dessas cobranças ilícitas por parte das direcções das escolas públicas. Descobrimos que cobram cinco mil francos aos alunos, enquanto que a confecção de um certificado nas gráficas não custa mais que dois mil fcfa,” frisou.
O presidente da CAAEPP-GB chamou a atenção ao Ministério da Educação para cumprir com o Plano de Estabilização do Sistema de Ensino na Guiné-Bissau e de gestão educativo, no que tange com a matricula automática.
Em relação ao ano lectivo 2018/2019, aquele responsável estudantil disse que não foi cumprido como previsto no Plano porque devia terminar no dia vinte de Dezembro, mas que felizmente os alunos concluíram todas as avaliações continuas e as escolas estão prontos para publicar os resultados, porque as provas globais não serão realizadas.
Exortou a direcção do Liceu Samora Moisés Machel a devolver dois mil francos à todos os alunos que pagaram a quantia de quatro mil,desde os de sétimo até ao nono ano de escolaridade, “o mais rápido possível”.
Alfa Umaro Sow pediu à todos para resolverem o problema da greve nas escolas públicas, sem guerras, mas com um diálogo franco e sério, a fim de se garantir um sistema de ensino de qualidade.
Os professores observam uma paralisação de cinco dias iniciada segunda-feira. Reivindicam entre outros compromissos assumidos pelo governo, a implementação da Carreira Docente, já promulgado e publicado no Boletim Oficial.
ANG/JD/ÂC//SG
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