Em África, mais de 10 milhões de pessoas precisam de auxílio em alimentos por dia; chefes do PMA, do Fida e da FAO revelam aposta em experiência conjunta.
Foto: OIM/Muse Mohammed
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
Agências das Nações Unidas querem atuar juntas em países selecionados numa experiência-piloto para "abordar a raiz da insegurança alimentar em África".
Sem revelar os locais da experiência, chefes de três entidades pediram mais investimentos em ações a longo prazo que reforcem a resiliência à seca e aos impactos dos choques climáticos.
Segurança
Trata-se do diretor executivo do Programa Mundial de Alimentação, PMA, David Beasley, do diretor geral da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, José Graziano da Silva e do presidente do Fundo Internacional de Investimento Agrícola, Fida.
Após uma visita de quatro dias à Etiópia, que terminou na segunda-feira, o grupo lembrou que mais de 10 milhões de pessoas carecem de alimentos todos os dias no continente.
Ganhos
Para as agências é essencial atingir a segurança alimentar em África. O chefe do PMA disse que guerras e conflitos causados pelo homem limitam os ganhos para chegar à fome zero até 2030, com 80% dos fundos usados em zonas de guerra dispersando fundos para o desenvolvimento sustentável.
O presidente do Fida, Gilbert Houngbo disse que a visita ajudou a discutir e a encontrar formas de abordar insegurança alimentar e os problemas de conflito no continente.
Já o chefe da FAO, José Graziano da Silva, disse que aumenta a sua preocupação com o vínculo entre o conflito, as mudanças climáticas e a segurança alimentar no continente.
Para Graziano da Silva há necessidade de impulsionar a forma como as quatro organizações trabalham juntas para abordar estas questões.
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