Em vésperas do arranque formal nesta segunda-feira da COP 21 aqui em Paris, têm chegado ao longo deste fim-de-semana os chefes de estado e representantes governamentais de todo o mundo para participar naquela que é considerada como a cimeira da última oportunidade para estancar o aumento da temperatura do globo com consequências sobre o clima.
Os países de África Lusófona asseguram a sua presença a nível de governo ou mesmo presidencial. Cabo Verde e São Tomé e Príncipe fazem-se representar pelos seus respectivos primeiros-ministros, Moçambique é representado pelo seu ministro do ambiente, o vice-presidente de Angola representa o seu país na COP 21 e a Guiné-Bissau é representada pelo seu Chefe de Estado, José Mário Vaz, que já se encontra actualmente em Paris.
Esta tarde, ainda antes do início formal amanha da COP 21, o presidente guineense que se fez acompanhar para a cimeira por uma vasta delegação, incluindo o chefe da diplomacia e o secretario de Estado do ambiente, manteve um encontro com a comunidade guineense radicada em Paris. Largas centenas de guineenses marcaram presença num hotel do centro da capital para ouvir José Mário Vaz que, durante esta reunião, incentivou os emigrantes a apostarem na sua terra de origem e também se expressou sobre a actualidade do seu país, nomeadamente as acusações de corrupção que ainda há dias proferiu contra membros do antigo governo de Domingos Simões Pereira.
Miguel Martins esteve nesse encontro.
RFI.
Sem comentários:
Enviar um comentário