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Notícias ao Minuto 18/09/24
Existem múltiplas investigações sobre as cinco linguagens do amor, mas, segundo num novo estudo existem, na realidade, seis tipos de amor e cada uma ativa uma parte diferente do cérebro. É a conclusão de uma investigação publicada na Cerebral Cortex.
Para o estudo, os cientistas recrutaram 55 indivíduos, em relações amorosas, e apresentaram-lhes diferentes cenários. Depois os investigadores utilizaram exames cerebrais de ressonância magnética para medir a atividade cerebral dos participantes enquanto refletiam sobre histórias relacionadas com seis tipos diferentes de amor.
Quais são os seis tipos de amor? Existe, segundo os investigadores, o amor romântico; o amor parental; o amor por um amigo; o amor por um estranho; o amor por um animal de estimação; e o amor pela natureza.
Descobriram assim que o amor parental, ou o amor pelos filhos, gerava a atividade cerebral mais intensa, seguido pelo amor romântico.
Pärttyli Rinne, coautor do estudo e investigador da Universidade de Aalto, na Finlândia, afirma que neste tipo de amor aconteceu "uma ativação profunda no sistema de recompensa do cérebro", uma atividade cerebral tão intensa que "não foi observada em nenhum outro tipo de amor".
Surpreendentemente, "todos os tipos de amor entre pessoas pareciam ativar as mesmas áreas do cérebro, independentemente da proximidade da relação, diferindo apenas na intensidade da ativação cerebral", afirmam os investigadores.
Também concluíram que "o amor compassivo por estranhos era o menos gratificante e causava menos ativação cerebral do que o amor associado a relações íntimas".
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