domingo, 18 de outubro de 2020

STOP KOBAMALCRACIA A MANDO DE.......


Por  Estrela da Guiné.

A liberdade de escolha deve ser um direito de todos, até mesmo das pessoas com ideias que te incomoda muito, é que não medem o tom de voz e a forma de dizer. 

Somos todos diferentes. Não só na aparência física, personalidade, preferências mas também em relação ao bom senso. O bom senso da ministra dos negócios estrangeiros cooperação internacional e comunidades "Suzi Carla Barbosa Djalo", é diferente do seu,  e o seu é diferente do outro. O que é óbvio para ela, pode não ser para você.

Guiné-Bissau: ESTRADA BAFATÁ/BAMBADINCA


Carlos Santiago

Mural de Domingos Ramos inaugurado em Bissau

capitalnews.gw outubro 18, 2020 

Um grupo de jovens guineenses sob a liderança do artista plástico, Nuno Tambá (Yong Nuno), inaugurou na noite deste sábado (17.10), em Bissau, um mural com a figura de Domingos Ramos, combatente da liberdade da pátria, como forma de “resgatar” a memória dos heróis nacionais.

Os jovens tinham inaugurado dois murais com as figuras de Titina Silva e Pansau na Isna, também históricos da luta de libertação nacional.

“O projeto de fazer álbum na cidade de Bissau não visa só resgatar o roteiro das figuras de luta da libertação nacional, mas também trazer a memória da primeira moeda da Guiné-Bissau (o peso) cuja nota de 50 pesos tinha a imagem de Pansau Na Isna, e 100 pesos tinha a imagem de Domingos Ramos”, explicou o ativista social Miguel de Barros, parceiro da iniciativa, que assistiu à inauguração do mural.

Está em perspetiva a inauguração do outro mural, com a imagem de “Tchico Té” (a sua imagem estava na nota de 500 pesos).

“Quando a arte está a jogar o papel de sensibilizarador e de gerar a consciência e também a mobilização social, permite a sociedade encontrar alguns elementos importantes para a transformação de mudança de condições de vida”, afirma Miguel de Barros, que disse ainda estar satisfeito com a arte urbana, mas também com a produção da poesia de rua e a interação dos jovens com a tela.

O filho de Domingos Ramos, Seco Ramos, que esteve presente na inauguração do mural com a figura do seu pai, pediu ao governo que implemente a formação militante (uma disciplina extinta nas escolas) ensino guineense, como forma de “mudar a mentalidade” dos guineenses a 80%. Disse ainda que se hoje a Guiné-Bissau está nesta situação, é por “falta de patriotismo” que é a base nacional de um país, “porque a história é que forma uma nação”.

O filho de Domingos Ramos apela à unidade nacional e à “implantação” da democracia, para que todos se sintam livres e orgulhem dos feitos dos seus antepassados.

Domingos Ramos morreu em combate, em 1966, no leste da Guiné-Bissau, no terceiro ano da luta de libertação nacional.

Por Flaviana Canunco

sábado, 17 de outubro de 2020

PM ADMITE QUE POR FALTA DE SENSATEZ A GUINÉ-BISSAU APARECE COMO O ÚLTIMO A CONECTAR-SE AO CABO SUBMARINO


O primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, admitiu este sábado, 18 outubro de 2020, que talvez por falta de sensatez para resolver os problemas internos do país, a Guiné-Bissau aparece como o último país da Costa Ocidental da África a conectar-se ao cabo submarino que liga África a Europa (ACE).

O chefe de governo falava depois da visita à Estação Terrena onde foi amarrado o cabo submarino em fibra ótica e o Centro de Transmissão, ainda em construção, na localidade de Suru, setor de Prabis, região de Biombo a 23 quilómetros de Bissau.

Aos jornalistas, Nabian disse ter recebido informações em como o Centro de Transmissão será o coração da comunicação da Guiné-Bissau e  a partir do qual vai ser desdobrado o cabo ótico terrestre para Antula [ponto de OMVG), porque “tudo o que tem a ver com a tecnologia de comunicação para o internacional passará pelo centro de transformação de Suru”.

“O cabo submarino permitirá o país ter uma conexão e comunicação mais estáveis com o exterior”, realçou para de seguida assegurar que o governo vai reforçar a segurança do Centro de Transformação de Suru.

Para a execução do projeto, a Guiné-Bissau teve um empréstimo de Banco Mundial (BM) para poder se conectar a um dos cabos submarinos internacionais do consórcio (sociedade) ACE (África to Cost Europe), do qual o grupo Orange é acionista majoritário.

Dados indicam que o valor do empréstimo é de 35 milhões de dólares americanos, dos quais 31,5 dedicados aos trabalhos de cabos submarinos. Porém, segundo Rui Duarte Barros, PCA da Sociedade de Cabos da Guiné-Bissau (SCGB SA) que integra o Governo da Guiné-Bissau, a Orange e a MTN, os trabalhos de construção do Centro de transformação poderão estar concluídos em fevereiro de 2021.”

“A capacidade de internet alocada para Guiné-Bissau permitirá fazer telemedicina, estudos à distância, a governação eletrónica, enfim, “uma revolução total”.  

Informações na posse de O Democrata indicam que o Banco Mundial terá condicionado o empréstimo à criação de um consórcio com a participação do setor privado para gerir o cabo, tendo em conta a experiência do projeto de género nos outros países.

Foi constituída a Sociedade de Cabos da Guiné-Bissau (SCGB, SA) em maio de 2018. O governo da Guiné-Bissau detém 49% do capital com 3 administradores, MTN 25,5% com 2 administradores, ORANGE 25,5% também com 2 administradores. O conselho de administração é presidido por Rui Duarte de Barros e a direção executiva será gerida pelos operadores privados.

Segundo as informações, os trabalhos em Suru deveriam ter terminado em junho deste ano, mas por causa da Covid-19 registou-se um atraso que agora poderá condicionar o fim dos trabalhos, prolongando-os até maio de 2021, de acordo com o plano atualizado da empresa executora “Alcatel Submarine Networks”.

O Democrata soube de uma fonte que o conselho de administração da SCGB SA está caduco desde 22 de maio de 2020 e que a assembleia-geral da sociedade não foi realizada para renovar o conselho de administração, porque o acionista Governo da Guiné-Bissau, não indigitou até agora, através do Conselho de Ministros, a figura que vai lhe representar na Assembleia Geral. “Isso pode atrasar a finalização dos trabalhos”, lamenta a fonte.

Entretanto, uma parte da cotização escalonada dos operadores de telecomunicações, como participação no capital social da sociedade SCGB, é destinada para estruturação da Guinetel e Guiné-Telecom, indicou a fonte.

Por O Democrata

Ministério Público volta à carga: “Aristides Gomes é suspeito em dois processos”

A Procuradoria Geral da República da Guiné-Bissau reafirma que o ex-primeiro-ministro Aristides Gomes é suspeito em “dois processos”, contrariando o comunicado do Tribunal de Relação.

Na quinta-feira (15.10), o Tribunal de Relação disse “desconhecer” a existência de qualquer processo contra Aristides Gomes. Mas a Procuradoria Geral da República afirma que “a interpretação que se pretende dar ao comunicado do desembargador presidente do Tribunal de Relação é desonesta”, disse no comunicado a que o Capital News teve acesso esta sexta-feira (16.10).

“Esclarece-se ainda que, em relação ao caso que se discute via comunicação social, há dois processos a tramitar nos serviços do Ministério Público, por instruções do Procurador Geral (da República), nos quais figura como suspeito, o ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes”, informou.

O comunicado da instituição dirigida por Fernando Gomes nega ainda as afirmações de que o magistrado do Ministério Público não tem competências para abrir o processo contra Aristides Gomes:

“Enquanto dóminus do inquérito, cabe ao Ministério Público, em cada categoria do tribunal, exercer a ação penal e, neste momento em particular, porque há muito que o nosso sistema baniu o inquisitório puro, obviamente, que o juiz (do Tribunal de Relação) não teria acesso aos autos, salvo algumas exceções fixadas na lei”, refere.

Esta sexta-feira, os advogados de Aristides Gomes acusaram o magistrado Juscelino Pereira de “forjar” despacho, para aplicar medida de caução ao ex-primeiro-ministro, impedindo-lhe de sair do país.

Sobre a matéria, a Procuradoria Geral da República nega:

“A realização de atos de inquérito por parte dos magistrados em cada categoria de tribunais, não constitui nenhuma falsificação de documentos e muito menos a fabricação de despachos, por força de princípio da unidade e indivisibilidade orientadora desta magistratura (artigos 70 número dois, da Lei Orgânica dos Tribunais Judiciais)” finalizou.

Por CNEWS

Nigéria e Senegal vão ajudar Guiné-Bissau com programa de emergência – PR guineense

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que a Nigéria e o Senegal vão ajudar a Guiné-Bissau com um programa de emergência e dar formação a quadros do setor da defesa, segurança e dos Negócios Estrangeiros.

"Estive na Nigéria. O Presidente Buhari convidou-me a mim e ao Presidente senegalês para vermos formas de ajudar a Guiné-Bissau", afirmou Umaro Sissoco Embaló aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, momentos depois de ter aterrado em Bissau.

Umaro Sissoco Embaló viajou quarta-feira para o Senegal e para a Nigéria, tendo na quinta-feira tido um encontro de trabalho com os chefes de Estado nigeriano, Muhammadu Buhari, e senegalês, Macky Sal.

"A Nigéria é um dos acionistas do Banco Africano de Desenvolvimento, o Senegal tem grandes relações no mundo e nós na Guiné-Bissau precisamos de facto de relançar o país, que nos últimos 20 anos passou por situações muito complicadas", disse.

Segundo Umaro Sissoco Embaló, no início da próxima semana vai chegar à Guiné-Bissau uma equipa de técnicos senegaleses e nigerianos para ajudarem o país a "fazer um programa de emergência".

O Presidente explicou que o programa "será rapidamente financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento com a ajuda do Banco Árabe de Desenvolvimento Económico para a África".

Questionado pela Lusa sobre as áreas estratégias do programa de emergência, o Presidente explicou que são as infraestruturas, principalmente rodoviárias no interior e em Bissau.

Ao nível da formação, o chefe de Estado disse que vão ser enviados entre 10 e 15 jovens do Ministério dos Negócios Estrangeiros para terem formação no Senegal e oficiais do setor de segurança vão receber formação na Nigéria.

Por LUSA

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Conferencia de imprensa das Comissões Especializadas Permanentes da ANP para Áreas da Defesa e Segurança e dos Direitos Humanos. O deputado José Carlos Macedo, Porta-voz da Comissão após a visita aos centros de detenção da Polícia Judiciária em Bissau.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Advogados de ex-PM guineense Aristides Gomes vão avançar com queixa-crime na Relação


O coletivo de advogados de Aristides Gomes disse hoje que vão avançar com uma queixa-crime na câmara criminal do Tribunal da Relação contra o magistrado que determinou uma medida de coação contra o antigo primeiro-ministro guineense.

"Vamos avançar com este processo, porque achamos que neste processo as evidências são do conhecimento público e considerando a sua gravidade fomos aconselhados pelo nosso cliente no sentido de avançar na próxima semana com uma queixa-crime", afirmou Luís Vaz Martins, no final de uma conferência de imprensa, em Bissau.

O presidente do Tribunal de Relação da Guiné-Bissau, Tijane Djaló, afirmou na quinta-feira que nenhum processo-crime contra o ex-primeiro-ministro Aristides Gomes deu entrada na câmara criminal daquela instituição e muito menos o despacho que aplicou medidas de coação.

No comunicado, o presidente do Tribunal de Relação salienta também que os "processos-crime existentes" este ano naquela instância judicial "não ultrapassam os 15 processos, enquanto o despacho em questão faz referência ao processo 355/2020".

A Lusa teve acesso na terça-feira a um despacho atribuído ao cartório do Ministério Público junto do Tribunal de Relação da Guiné-Bissau, com data de agosto, que aplicava a medida de coação de obrigação de permanência a Aristides Gomes por suspeita de participação económica em negócio e peculato e confirmou a veracidade deste documento junto de fonte oficial do Ministério Público.

Questionado pela Lusa sobre se vão apresentar queixa junto do Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Luís Vaz Martins disse que o coletivo está a "equacionar essa possibilidade".

"Efetivamente, como todos nós sabemos, devido à inoperância do nosso sistema judicial, às vezes por uma questão de segurança há que recorrer às instâncias internacionais", afirmou Luís Vaz Martins.

O advogado explicou também que no "plano interno quando se trata de processos de manipulação contra dirigentes políticos e de perseguição política há uma intervenção de mãos ocultas dentro do poder judicial para não permitir o avanço do processo".

Aristides Gomes, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, está refugiado na sede da ONU no país, estando impedido de sair do país.

"Já ficou patente pelo próprio Tribunal de Relação que não existe qualquer processo e acho que é obrigação da ONU criar condições no sentido de poder, em nome da proteção da integridade física, permitir que Aristides Gomes saia do país", afirmou o advogado.

"Vivemos num Estado de Direito e não podemos permitir este atropelo por caprichos de indivíduos", salientou.

Questionado sobre o papel do Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, Luís Vaz Martins salientou que "foi o maior defensor dos direitos humanos que a Guiné-Bissau já teve", que lutou contra o poder político na época de partido único e "ajudou a consolidar" o Estado de Direito.

"É o mesmo Fernando Gomes, que eu hoje não reconheço, que na veste de Procurador-geral da República parece que os valores foram invertidos", afirmou.

"É o próprio Fernando Gomes que aparece como autor da perseguição política, esquecendo-se que ele próprio foi perseguido, exilado interna e externamente e agora está a atacar os seus adversários políticos com as mesmas armas de que ele foi vítima outrora", concluiu.

Com/Lusa

O Presidente da República Federativa da Nigéria 🇳🇬, SE. Muhammadu Buhari, recebeu seus homólogos numa relações amistosa entre os chefes dos Estados da África Ocidental. Nigéria 🇳🇬 Senegal 🇸🇳 e Guiné-Bissau 🇬🇼; ontém, dia 15 de Outubro de 2020, à uma visita de trabalho entre Estados; Presidente do Senegal 🇸🇳 SE. Macky Sall e o Chefe de Estado Guineese 🇬🇼, Umaro Sissoco Embaló ;

Nígeria 16 Outubro de 2020.



Agência de Notícias da Guiné-Bissau

Tenho vergonha da ignorância e da arrogância de certos actores políticos guineenses, que calados, fariam melhor ao País... Desde quando um deputado é chefe de um ministro?

Por Fernando Casimiro

Quem para ensinar/explicar, ao deputado e presidente da Comissão Especializada da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau (Parlamento) para a Defesa, Segurança e Direitos Humanos, que o nosso sistema semi-presidencialista assenta no princípio da separação de poderes e da interdependência entre todos os poderes, dos órgãos de soberania do nosso Estado, e que, por via disso, ele não é, nem pode ser chefe de um ministro ou qualquer membro do Governo, ou de outro órgão de soberania do nosso Estado?

Que deputados temos na Guiné-Bissau, quando nem sequer sabem o essencial sobre o nosso sistema político e de governação, com base na Constituição e nas Leis da República?!

Tenho vergonha da ignorância e da arrogância de certos actores políticos guineenses, que calados, fariam melhor ao País...

Desde quando um deputado é chefe de um ministro?

Sinceramente...

Positiva e construtivamente. 

Didinho 16.10.2020

quarta-feira, 14 de outubro de 2020


TRIBUNAL DE RELEÇÃO NEGA TER APLICADO MEDIDAS DE COACÇÃO AO ARISTIDES GOMES

radiosolmansi.net   14 OCT 2020

O Tribunal de Relações nega ter aplicado qualquer medida contra o antigo primeiro Aristides Gomes.

A informação foi avançada esta quarta-feira (14) pelo assessor do Ministério Público que afirma que em nenhuma circunstância o Tribunal de Relações teria aplicado uma medida de coacção de obrigação de permanência no país ao ex-primeiro-ministro Aristides Gomes.

E promete para quinta-feira uma reacção do caso por parte do tribunal de relações.

Entrevistado ontem pela Radio Sol Mansi o advogado de defesa do ex-primeiro-ministro Aristides Gomes Luís Vaz Martins acusou o Tribunal Regional de Bissau de ter falsificado o timbrado do Tribunal de Relações para aplicar uma medida fora da sua competência.

“ Em nenhum momento o cidadão Aristides Gomes foi ouvido nos autos e nem comunicado que está a decorrer contra si um processo-crime, quanto mais que ele foi constituído suspeito de alguma coisa. O mais grave é que depois de falsificação do timbrado do Tribunal de Relação, decidiram aplicar medidas de coacção de Tribunal Regional de Bissau que não tem competência para ouvir Aristides Gomes nesta matéria”, declarou.

Nesta ordem de ideia, o advogado revelou que o Ministério Público não pode aplicar as medidas de coacção porque “é simplesmente da competência do juiz de instrução criminal”.

“Sobre a aplicação de medidas de coacção, a própria Constituição da República não permite ao Ministério Público a aplicação desta medidas porque qualquer medida restritiva de liberdade, deve ser aplicada por um juiz de instrução criminal. (…) Isso significa que o magistrado sabe que não pode aplicar essa medida de coacção (restrições de viagens e apresentação periódica), sabe que não pode falsificar timbrado de Tribunal de Relação por não pertencer a esta instituição, mas mesmo assim, notificou todas as outras instituições que lidam com questões de fronteiras no sentido de impedir eventual viagem de Aristides Gomes”, denunciou o advogado.

De acordo com o despacho que invoca a Câmara Criminal do Tribunal de Relação, com data de 17 de agosto, Aristides Gomes foi considerado suspeito de "preencher os indícios descritos puníveis pelos artigos 21.º/1 e 22.º da Lei número 14/97, de 02 de Dezembro", nomeadamente participação económica em negócio e peculato.

Conclusão do despacho refere ainda que "ao suspeito Aristides Gomes aplica-se a medida de coacção de obrigação de permanência, ficando adstrito aos seguintes deveres: Não se ausentar da Guiné-Bissau e não se ausentar, sem autorização dos presentes autos, das instalações da UNIOGBIS, local onde se encontra atipicamente hospedado".

Por: Amadi Djuf Djaló/ Nautaran Marcos Có



Covid-19: O pangolim afinal não é o culpado ideal

Um pangolim. © REUTERS/Kham

Por: Marco Martins  RFI

Desde o início da pandemia de Covid-19 procuram-se culpados que possam ter transmitido este novo coronavírus aos seres humanos.

Os dois ‘animais’ acusados foram o morcego e o pangolim.

No entanto um investigador português Agostinho Antunes, em conjunto com entidades chinesas, acabaram por ilibar o pangolim.

O estudo internacional, analisando dois pangolins apreendidos na China, com um deles infectado com um tipo de coronavírus, concluiu que é pouco provável que o pangolim tenha sido o hospedeiro secundário da Covid-19.

A RFI falou com Agostinho Antunes, investigador português, que nos explicou o conteúdo desse estudo que acaba por ser favorável ao pangolim, um criminoso talvez demasiado ideal.

Agostinho Antunes, investigador português 13-10-2020

Recorde-se que esse estudo foi liderado pela Universidade Wenzhou-Kean e pela Fundação para a Conservação da Biodiversidade e o Desenvolvimento Verde da China, no qual participou o investigador português Agostinho Antunes.

O pangolim foi ilibado pelo investigador português Agostinho Antunes, que se mostrou preocupado com o consumo de carne de animais selvagens que podem transmitir outras doenças, potencialmente perigosas para os seres humanos. 

Assessor de Botche Candé dá lição de jornalismo e pede exame de sanidade mental para jornalistas

O assessor do ministro do interior para a área de imprensa, Maquilo Baio, acusou esta terça-feira (13.10), os jornalistas guineenses de “parcialidade” e de serem “tendenciosos”.

Em conferência de imprensa para responder as últimas abordagens sobre o Ministério do Interior e do seu titular, Botche Candé, feitas por alguns órgãos de comunicação social, Maquilo Baio disparou e chamou atenção ao sindicato dos jornalistas:

“O sindicato (dos jornalistas) tem que tomar muita cautela com os jornalistas, porque os políticos já perceberam que se há gente fácil de negociar são os jornalistas”, começou por dizer, para mais adiante centrar os ataques contra os homens da imprensa:

“Vou desafiar (o sindicato), que espere só daqui a três anos, vai ver que cada político vai ter rádio e vai ver onde os jornalistas vão levar este país. Porque quando um político tem uma rádio e tem aí um jornalista, ele (político) é que dita a agenda da rádio e o profissionalismo é posto de lado e as pessoas passam a fazer serviço do dono da rádio”.

O assessor de Botche Candé, que na véspera gravou um vídeo, no Facebook, onde proferiu insultos contra vários jornalistas e órgãos de comunicação social, foi ainda mais longe nesta conferência de imprensa:

“O sindicato e os donos das rádios têm que assumir as suas responsabilidades. Quando levam alguém à uma rádio, têm que saber se a pessoa está boa de cabeça ou não”, finalizou Maquilo Baio.

Na semana passada, os órgãos de comunicação social receberam uma denuncia anónima, sobre a alegada coação moral e abuso sexual dos formadores, contra as mulheres recrutadas para a formação policial e posterior admissão na corporação.

Por CNEWS

Antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau impedido de se ausentar do país

O Tribunal de Relação da Guiné-Bissau decidiu aplicar uma medida de coação de obrigação de permanência no país ao ex-primeiro-ministro Aristides Gomes, segundo a conclusão do despacho a que a Lusa teve acesso hoje.

Segundo a conclusão do despacho da Câmara Criminal do Tribunal de Relação, com dados de 17 de agosto, Aristides Gomes é suspeito de "preencher os indícios puníveis puníveis pelos artigos 21.º / 1 e 22.º da Lei número 14 14/97, de 02 de dezembro ", nomeadamente económica participação em negócio e peculato.

"Ao suspeito Aristides Gomes aplica-se a medida de coação de obrigação de permanência, ficando adstrito aos seguintes deveres: Não se ausentar da Guiné-Bissau e não se ausentar, sem autorização dos presentes autos, das instalações da Uniogbis, local onde se encontra atipicamente albergado ", refere a conclusão do despacho.

Aristides Gomes está refugiado na sede do Gabinete Integrada da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau há vários meses, depois de ter sido demitido de funções pelo atual chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.

"Para o efeito, o imputado foi constituído pelo suspeito e notificado desse seu estatuto processual, pelo que se preencheu a condição principal para a aplicação da medida de coação", referencia a conclusão do despacho.

A Câmara Criminal do Tribunal de Relação justifica a decisão com "perigo de fuga real".

"Primeiro tendo em conta o paradeiro errático do suspeito que se encontra num posto consular sem qualquer estatuto protetivo, pois a Guiné-Bissau não é signatária de quaisquer convenções sobre asilo diplomático", pode ler-se na conclusão do despacho.

Por outro lado, acrescentaenta o despacho, Aristides Gomes tem dupla nacionalidade (guineense e francesa) e "tem laços familiares sedimentados em França, sua segunda residência e local para onde transferiu avultadas somas de dinheiro".

A segunda razão evocada pela Câmara Criminal do Tribunal de Relação para impor a medida de coação de obrigação de permanência está relacionada com uma "gravidade dos crimes que vem imputado, conforme aliás definido na Convenção de Palermo sobre a criminalidade organizada e transnacional".

A conclusão do despacho ordena também a apreensão de todos os passaportes de Aristides Gomes e anexa uma cópia para ser entregue ao suspeito através do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Após ter tomado posse como chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes e o seu Governo, nomeando um outro liderado pelo atual primeiro-ministro, Nuno Nabiam.

Com/Lusa

domingo, 11 de outubro de 2020

VISUAL ART AND THE SOCIETY with Olumide Oresegun - HELLO NIGERIA


Parece foto né? Mas é pintura!Obra do pintor Nigeriano Olumide Oresegun

Nunca esqueça dessas frase... O que você é é o resultado de escolhas anteriores.

O que você será amanhã será o resultado das escolhas que você faz hoje!

África tem talento incrível👏🏾✊🏾


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

O Presidente do PAIGC, Domingos Simões na sua mensagem semanal

Guine Bissau - A Secretária de Estado das Comunidades, Dara Fonseca Ramos falou à RTB

Chegada do Presidente da República da Guiné-Bissau, à República Portuguesa

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló - A convite do homologo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa para uma Visita Oficial à Portugal.











Na Assembleia da República Palácio de S. Bento - Lisboa

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló




quarta-feira, 7 de outubro de 2020

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU FALOU SOBRE A DETENÇÃO DE ATIVISTAS


 Ernesto Dabo

#Day 2

Hoje o palco teve presença dos falantes do português mas não se ouviu sons lusófonos por regras administrativas. O português não faz parte das línguas permitidas, mas Portugal e Brasil receberam elogios pela forma como têm acolhido os refugiados da síria e Venezuela respectivamente. A Angola preocupou se em garantir que está a criar condições para não produzir mais refugiados até porque minutos antes a Namíbia tinha mencionado que os refugiados que acolhe eram na sua maioria Angolanos.

Recebi no hotel, ao final da tarde, a visita do mandatário do Embaixador da Guiné-Bissau na Bélgica, residente na Suíça há mais de três décadas.

Tomei nota de todos os problemas expostos e comprometi levar à consideração da Senhora Ministra.

Mantenhas 🇬🇼 di tchom di chocolate 🇨🇭

Fonte: Dara Fonseca Ramos


GUINÉ-BISSAU - Ministério de Interior acusado de fazer “terrorismo de Estado”

Ministério do Interior da Guiné-Bissau

Braima Darame  DW.COM   06.10.2020

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) acusa o Ministério do Interior da Guiné-Bissau de promover o “terrorismo do Estado” supostamente por mandar raptar, espancar e prender dois ativistas políticos do MADEM-G15.

Para a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), o Ministério do Interior da Guiné-Bissau promove "terrorismo do Estado” e viola os princípios fundamentais de um Estado de direito e democrático ao mandar agentes de segurança raptar, espancar e prender dois ativistas políticos, pertencentes ao partido no poder, o MADEM-G15.

De acordo com as denuncias da organização, Carlos Sambú e Queba Sané estiveram detidos nas instalações prisionais do Ministério do Interior em Bissau, sem acesso a advogados, sem direito a cuidados médicos e nem podiam receber visitas, segundo confirmou à DW África o presidente da Liga, Augusto Mário da Silva.

Entretanto, os dois jovens foram restituídos a liberdade na tarde desta terça-feira (06.10), sem nenhuma explicação, de acordo com a ONG.

DW África: O que terá acontecido com os dois ativistas políticos do MADEM-G15, Carlos Sambú e Queba Sané?

Augusto Mário da Silva

Augusto Mário da Silva (AS): Os dois jovens pertencentes ao Movimento para Alternância Democrática da Guiné Bissau (MADEM-G15), foram raptados ontem (05.10) à noite, por volta da 22 horas e lavados para lugar incerto e posteriormente conduzidos o Ministério do Interior, concretamente para as celas da segunda esquadra. Segundo relatos de testemunhas, os jovens foram espancados no local do rapto e neste momento apresentam alguns hematomas e precisam de cuidados médicos. E nós já estamos na posse de receitas médicas pré-inscritas pelos serviços médicos do estabelecimento de detenção da segunda esquadra.

DW África: Qual é a reação da Liga Guineense dos Direitos Humanos perante estas duas detenções?

AS: Isto é intolerável. Não podemos compactuar com comportamentos do género. Nós queremos lembrar ao senhor ministro do Interior que a sua responsabilidade é de garantir a segurança das pessoas e permitir que os cidadãos gozem dos seus direitos fundamentais. Não podemos aceitar que homens fardados de uniforme do Ministério do Interior espanquem pessoas, que as raptem e depois as conduzam para as celas deste Ministério. Então, isto significa que o Ministério do Interior está ao corrente de tudo isto que está a acontecer e conforma-se com este comportamento. Isto é um ato de terror. Este Estado não pode ser terrorista. 

A Guiné Bissau é um Estado de Direito. E num Estado de Direito o primado é a lei. O Ministério do Interior tem que conformar a sua atuação com os ditames legais. Não podemos continuar nesta situação de insegurança. O senhor ministro do Interior, o Sr. Botche Candé, tem a responsabilidade de garantir e exigimos dele a segurança de todos. Ninguem pode ser raptado no calar da noite, quer em casa, quer na rua, e levado para um lugar incerto para depois o Ministério do Interior receber esta pessoas e colocá-las nas celas.

DW África: Já tiveram um encontro com o Ministério do Interior para saber o porque desta atuação?

AS: Fizemos diligências esta manhã, e não conseguimos falar com o ministro. E os outros comandantes que estão lá na segunda esquadra disseram que não podem permitir-nos o acesso aos detidos, porque não têm instruções superiores nesse sentido. Portanto, ninguém tem acesso aos dois ativistas neste momento, nem o advogado, nem os familiares e muito menos as organizações humanitárias.

É uma situação de isolamento total e neste momento não podemos dizer nada sobre o estado físico dos dois e infelizmente não tivemos o contato com eles para saber se estão a precisar de algum cuidado.

DW África: O Governo disse alguma coisa sobre este assunto ou não?

AS: O Governo mantém-se em silêncio, e o ministro do Interior curiosamente ainda não se pronunciou. Estamos todos na expetativa de puder ouvir a explicação do Ministério do Interior sobre este ato cobarde e atentatório contra os direitos fundamentais e continuamos nesta incerteza.