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POR LUSA 18/06/23
O chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, anunciou hoje que 32.000 condenados russos concluíram os seus contratos com a formação paramilitar e voltaram para casa, depois de participarem na invasão da Ucrânia.
"Até 18 de junho de 2023, 32.000 pessoas com condenações anteriores que participaram na operação militar especial no território das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk nas fileiras Wagner voltaram para casa", afirmou Prigozhin, citado pela imprensa.
Acrescentou que 0,25% destas pessoas cometeram algum delito após abandonar o lugar onde estavam a operar, o que constitui uma percentagem ínfima tendo em conta a quantidade de ex-presidiários reincidentes que não tiveram qualquer relação com o grupo mercenário.
Segundo o chefe do grupo Wagner, os ex-combatentes daquele grupo cometem "80 vezes menos crimes" do que outros ex-presidiários.
Prigozhin reconheceu, numa entrevista no final de maio, que recrutou cerca de 50.000 reclusos de prisões russas para a ofensiva na Ucrânia.
A guerra começou em 24 de fevereiro de 2022, quando forças russas invadiram a Ucrânia para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, segundo anunciou então o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
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