15 de junho de 2018

MEDICAÇÃO - 'Viagra feminino' volta a dar que falar (mas ainda não chegou à Europa)

O medicamento foi aprovado nos Estados Unidos pela FDA em 2015 e surge agora a um preço muito mais baixo.


Se no caso do sexo masculino o viagra causa uma reação física quase imediata, que resulta na ereção, no caso da mulher é no cérebro que o medicamento Addyi atua, onde liberta neurotransmissores e químicos que aumentam a libido, que ativa o desejo sexual. É por isso indicado para quem sofre de Desejo Sexual Hipoativo.

Esta falta de desejo sexual, para ser vista como distúrbio, deve ser prolongada a pelo menos três meses, ou seja, se à mulher não apetece relações sexuais após um dia de trabalho por estar cansada, então o Addyi não será a solução.

Explica a Women’s Health Uk que a quebra de desejo sexual na mulher é comum por diversas razões como mudanças hormonais, medicação ou stress, mas em nenhum destes casos estamos perante a severidade da condição de Desejo Sexual Hipoativo.

O esclarecimento deste ponto é essencial para argumentar o ‘viagra feminino’ já que, em 2015, o medicamento foi acusado de levar ao risco de a mulher se tornar ninfomaníaca, como apontaram alguns especialistas. 

Mulheres que saíram da menopausa são também um promissor público para o medicamento que foi testado em mulheres nesta situação.

Quanto aos riscos associados, e embora o Addyi já tenha sido aprovado pela FDA (Food and Drugs Administration), aponta-se a fadiga, náuseas e tonturas, possíveis efeitos que tendem a aumentar quando o medicamento é conjugado com álcool.

Se na Europa o medicamento ainda não foi aprovado, nos Estados Unidos já foi alvo de revisão, estando agora à venda a um preço muito mais barato: cerca de 85€ por mês ou de 21€, no caso de o medicamento ser prescrito. Anteriormente, custava mais de 680€ por mês.

NAOM

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