sábado, 19 de novembro de 2022

Bryan Swanson: Diretor da FIFA assume homossexualidade: "Não tive problemas no Qatar"... Anúncio foi feito na conferência de imprensa de lançamento do Mundial.

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Notícias ao Minuto  19/11/22 

Bryan Swanson, diretor de comunicação da FIFA, assumiu, ao início da manhã deste sábado, a homossexualidade, numa conferência de imprensa onde foi lançado o Campeonato do Mundo, e na qual se sentou ao lado do presidente, Gianni Infantino.

O responsável pelas relações entre o organismo que rege o futebol planetário e a comunicação social garantiu, de resto, que esta circunstância em nada tem dificultado o seu trabalho, no Qatar, apesar das preocupações levantadas com o respeito pelos direitos humanos, no país.

"Já passei algum tempo a trabalhar ao lado de Infantino, e senti-me sempre apoiado e ajudado. Sou gay, tal como muitos outros companheiros, na FIFA, e sempre senti o apoio", afirmou, em declarações reproduzidas pelo jornal espanhol Marca.

"A FIFA é uma organização que ajuda, que é inclusiva e que está sempre preparada para ajudar todas as pessoas. Estamos aqui, no Qatar, para trabalhar, e não tivemos qualquer problema. Bom, aí têm as vossas manchetes", completou.


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COP27? "Antes nenhum acordo do que um mau acordo", diz UE

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Por LUSA 19/11/22 

A União Europeia prefere "nenhum acordo do que um mau acordo" nas conversações sobre o clima na conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP27), afirmou hoje o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

"Estamos preocupados com algumas das coisas que vimos e ouvimos nas últimas 12 horas", afirmou Frans Timmermans aos jornalistas.

Frans Timmermans sublinhou que o objetivo dos europeus era manter "vivo" o limite de aquecimento de 1,5ºC, o objetivo mais ambicioso do acordo de Paris.

"Vamos ser claros. Os parceiros da UE estão aqui para obter um bom resultado. Preferimos não ter um acordo do que ter um mau acordo", afirmou o vice-presidente da Comissão Europeia.

SAÚDE MENTAL: Formas de aumentar os níveis de endorfinas sem fazer exercício físico... Leia com atenção.

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Notícias ao Minuto  19/11/22 

Os dias estão frios, as noites também e fica difícil fazer exercício físico no exterior. É, no entanto, algo muito importante para a saúde física, mas também mental, porque ao fazer exercício liberta endorfinas, também conhecidas como hormonas da felicidade. 

Aliás, ao Huffpost, agregador de blogues, Elizabeth C. Gardner, cirurgiã de ortopedia, diz que as endorfinas ajudam a aliviar o stress, aliviar dores e até reduzir sintomas de ansiedade e depressão. 

Felizmente, existem outras formas de aumentar os níveis desta hormona, algumas mais ativas do que outras, e que o vão deixar muito bem-disposto.

Formas de aumentar os níveis de endorfinas sem fazer exercício físico: 

  • Massagem e acupuntura; 
  • Fazer meditação; 
  • Dar gargalhadas; 
  • Estar exposto à luz ultravioleta; 
  • Fazer sexo; 
  • Praticar ioga; 
  • Ouvir música


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Notícias ao Minuto  18/11/22 

Deixei o fogão ligado? Será que apaguei mesmo aquela vela? São perguntas que toda a gente já fez, no entanto, ao preocupar-se com isto, o mais provável é que esteja a piorar a sua saúde mental (e não só).

É que, segundo o DailyMail, uma equipa de investigadores descobriu que alguns traços de personalidade podem afetar a memória e entre os mais esquecidos estão as pessoas que têm ansiedade. 

O jornal explica que os cientistas chegaram a esta conclusão através de um questionário onde se testou quão bem as pessoas se lembravam de eventos em diferentes alturas da vida. Depois, estas respostas foram comparadas com os testes de personalidade. 

Assim, concluiu-se que, em todas as faixas etárias, "as pessoas com pontuação alta em 'abertura' [termo que define pessoas que gostam de variedade em detrimento da rotina, é mais curioso, aventureiro e está em contato com o seu interior] tiveram melhor desempenho em testes de memória", já as que demonstravam comportamentos mais neuróticos, como preocupação, mau humor e sentimentos negativos, conseguiram resultados piores.

Ao jornal, Weixi Kang, que liderou o estudo na Imperial College London, no Reino Unido, explicou que isto acontece porque estes comportamentos negativos estão "associados a mais sofrimento psicológico, o que pode então afetar os sistemas neurais que suportam a memória episódica". 

Com o termo memória episódica, o investigador refere-se à capacidade que os humanos têm de recordar eventos que aconteceram tanto num passado distante, como num mais próximo. 


Leia Também: O que deve fazer para cuidar da saúde mental durante esta época de crise


COREIA DO NORTE: Jong-un garante que usará bomba atómica como "resposta" a ataque nuclear

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Por LUSA  19/11/22 

O Presidente norte-coreano, Kim Jong-un, assegurou esta sexta-feira que utilizará a bomba atómica em caso de um ataque nuclear contra o seu país, referiu a agência estatal KCNA, na sequência do lançamento de um míssil balístico de alcance intercontinental.

Pyongyang "responderá resolutamente às armas nucleares com armas nucleares e ao confronto total com confronto total", destacou Kim, citado pela KCNA, durante a supervisão do lançamento do míssil.

Kim Jong-un presidiu ao lançamento "bem-sucedido" do míssil balístico intercontinental Hwasong-17 (ICBM), tendo pedido a "aceleração da dissuasão nuclear" perante a "situação perigosa" na península, referiu a agência estatal norte-coreana.

O "novo míssil balístico intercontinental Hwasong-17", definido como um "marco crucial no fortalecimento das forças nucleares", voou 999,2 quilómetros antes de cair nas águas do mar do Japão, segundo o KCNA, com os dados divulgados a estarem de acordo com o divulgado previamente por Tóquio e Seul.

A Coreia do Norte lançou esta sexta-feira um míssil balístico intercontinental que caiu na Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Japão, ao largo da ilha de Hokkaido, no norte, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, considerando o disparo "absolutamente inaceitável".

Segundo revelou esta sexta-feira um responsável norte-americano, os Estados Unidos querem convocar o Conselho de Segurança da ONU e pedir à China, aliada do regime norte-coreano, que ajude a refrear Pyongyang.

Os Estados Unidos querem que a China "use a sua influência para convencer a RPDC [República Popular Democrática da Coreia]", afirmou a mesma fonte, usando o acrónimo para o nome oficial da Coreia do Norte.

Em resposta ao lançamento, os militares sul-coreanos e norte-americanos responderam com testes de bombas guiadas a partir de caças F-35, além de realizarem outras manobras aéreas combinadas sobre o Mar do Leste.

São duas operações que simulam ataques preventivos e, inclusive, operações punitivas contra os norte-coreanos, naquela que é uma dura mensagem para Pyongyang.

O lançamento norte-coreano foi realizado a partir da zona de Sunan, onde se situa o aeroporto internacional de Pyongyang, local escolhido pelo regime para lançar também outros mísseis balísticos intercontinentais em fevereiro, março e no passado 03 de novembro, embora dois destes lançamentos tenham sido mal sucedidos.

O lançamento soma-se aos 30 projéteis - número recorde - , que Pyongyang disparou no início de novembro em resposta a grandes manobras aéreas de Seul e Washington, incluindo outro míssil desse tipo - o lançado no dia 03 de novembro - que aparentemente falhou e caiu prematuramente nas águas do mar do Japão.

A tensão na península atinge níveis sem precedentes devido aos repetidos testes de armas norte-coreanos, às manobras dos aliados e à possibilidade de que, conforme indicam os satélites, o regime de Kim Jong-un já esteja pronto para realizar o seu primeiro teste nuclear desde 2017.


Leia Também: Filha de Kim Jong-un aparece pela primeira vez em público

UNIÃO EUROPEIA: UE testa capacidade de resposta a crises híbridas internas e externas

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Por LUSA  19/11/22 

A União Europeia (UE) concluiu sexta-feira um exercício que testou a sua capacidade de resposta a crises híbridas com dimensões internas e externas, revelaram o Conselho Europeu, a Comissão Europeia e o Serviço Europeu de Ação Externa.

O exercício, denominado "Resolução Integrada da UE 2022", foi coliderado por aquelas três entidades e desenvolvido entre 19 de setembro e 18 de novembro.

Em comunicado, as três instituições indicaram que, neste período, a comunidade "colocou à prova a sua preparação e capacidade para gerir crises complexas e intersetoriais de forma eficaz".

"O exercício ajudará a melhorar a capacidade da UE para responder a uma crise complexa e híbrida com uma dimensão tanto interna como externa", constataram as três entidades.

A iniciativa foi dividida em duas fases, com a primeira das quais a girar em torno da planificação de uma operação militar no âmbito da Política Comum de Defesa e Segurança e de uma missão civil.

Na segunda etapa, entre 14 e 18 de novembro, a União Europeia 'enfrentou' "uma simulação de várias ameaças híbridas", na qual participaram instituições, agências e organismos da UE, assim como 20 Estados membros.

Nesta fase foi organizado um debate entre os embaixadores dos Estados membros e ativado o mecanismo de reposta a crises do Conselho Europeu.

Foi também executada a operação militar e a missão preparadas na primeira fase, o que incluiu um exercício militar realizado pelo grupo de combate da UE, liderado pela Grécia, no qual participaram Bulgária, Roménia, Chipre, Ucrânia, Sérvia e Macedónia do Norte.

Além disso, foi ainda testada a evacuação de uma embaixada da comunidade.

No comunicado, as três instituições destacam que o exercício também ajudou a reforçar a cooperação dos 27 com a NATO, uma vez que os quadros das duas organizações trocaram informações sobre os processos de tomada de decisão que se seguem.

"No geral, a Resolução Integrada UE 2022 proporcionou uma valiosa oportunidade para colocar à prova a resposta da União Europeia a campanhas híbridas", concluíram as instituições comunitárias.

Governo através do Ministério das Pescas e com apoio da União Europeia e do Reino da Espanha, lança oficialmente a Campanha de Avaliação da Biomassa/ Recursos haliêuticos na Zona Econômica Exclusiva das águas territoriais sob a soberania e jurisdição da Guiné-Bissau.

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Conserto do músico tradicional pepel KK _Bissau


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X Congresso do PAIGC - intervenção do Agnelo Regala, Presidente do UM


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Rússia nega cidadania a Miss Crimeia por cantar música ucraniana

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Sicnoticias.pt

Olga Valeyeva foi ainda multada em cerca de 660 euro por ter postado um vídeo a cantar "Chervona kalina" com um amigo.

As autoridades russas negaram a cidadania a Olga Valeyeva, Miss Crimeia 2022, por cantar uma música popular ucraniana, considerada o hino não oficial do batalhão nacionalista de Azov, informou sexta-feira o jornal russo Kommersant.

© Olga Valeyeva/Instagram
O Ministério do Interior rejeita "o pedido de concessão da cidadania da Federação Russa à ucraniana de 34 anos, anteriormente considerada culpada pelo tribunal por cometer atos ilegais destinados a desacreditar o exército russo, bem como por demonstrar publicamente símbolos proibidos", de acordo com o veredicto citado pelo jornal.

Valeyeva foi multada em 40.000 rublos (cerca de 660 euro), no mês passado, depois de ter postado um vídeo a cantar a canção "Chervona kalina" com um amigo.

O amigo da Miss Crimeia 2022 recebeu uma detenção administrativa de dez dias por "desacreditar o exército" e "exibir publicamente símbolos ou atributos nazis".

A vencedora do concurso de beleza da península, que foi anexada por Moscovo em 2014, tinha solicitado a cidadania russa no verão passado, relata Kommersant.

PRESIDENTE DA REPUBLICA RECEBE COMISSAO NACIONAL DE ELEICOES, GETAPE E PARTIDOS POLITICOS


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente das Republica e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló dedicou toda esta manha em audiencias relacionadas com a data para a realizacao das eleicoes legislativas.

O Chefe de Estado, tendo em cima da sua mesa uma proposta do Governo concernente a escolha de uma nova data para a realizacao das proximas eleicoes legislativas, recebeu em audiencias sucessivas, a Comissao Nacional de Eleicoes, o Gabinete Tecnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e os partidos politicos com assento parlamentar, nomeadamente, o PAIGC, MADEM-G15, PRS, PND e APU-PDGB.

 Durante as audiencias, o Chefe de Estado disse ter uma proposta concreta do Governo, saída de um entendimento nas discussoes que o Executivo manteve com todos as partes envolvidas neste processo e que o mês de Maio se afigurava como o mais provavel para a realizacao das proximas eleicoes legislativas.

Todas as partes escutadas receberam de forma positiva a proposta apresentada pelo Governo e solicitaram que uma nova data fosse oficialmente anunciada pelo Preasidente da Republica.

O General Umaro Sissoco Embalo disse que iria accionar os mecanismo previstos no sentido de legalmente anunciar uma nova data, entre as duas propostas no mês de Maio, mediante um Decreto Presidencial.

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  • PRESIDENTE DA REPUBLICA E  COMANDANTE SUPREMO DAS FORCAS ARMADAS RECEBE E AUDIENCIA UMA DELEGACAO DO FUNDO MONETARIO INTERNACIONAL

O Chefe de Estado guineense recebeu ao principio da tarde, no Salao Joao Bernardo Vieira, na Presidencia da Republica uma delegacao do Fundo Monetario Internacional que se encontra no país discutindo com o Governo a assinatura de um novo Acordo.

Durante a audiencia, o Presidente da Republica defendeu a necessidade do país assinar esse Acordo, que considerou como uma das suas prioridades, apesar de reconhecer os esforcos que estao sendo desenvolvidos pelo Governo no sentido do cumprimento de algumas metas, perante uma conjuntura internacional adversa.

Contudo, no termo das discussoes, o Chefe da Missao do FMI disse ter perspectivas positivas de que um Acordo será assinado, pelo facto de terem verificado um real empenhameno da parte guineense em leva ao bom termo o alcance de algumas metas consideradas como importantes e vitais.

A missao do FMI reconheceu perante o Presidente Sissoco Embalo que a Guine-Bissau está reconquistando uma solida credibilidade internacional facto que lhe dá mais força para atingir os seus objectivos, claramente evidenciados pelos apoios ao orçamento que tem recebido de alguns dos seus importantes parceiros.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Intervenção do Eng. Domingos Simões Pereira no primeiro dia do X congresso do PAIGC


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Polícia tentou deter antigo PM da Guiné-Bissau Aristides Gomes

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Por LUSA  18/11/22 

A polícia guineense tentou hoje deter o antigo primeiro-ministro do país Aristides Gomes, que se encontra em Bissau para participar no x congresso do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, disse à Lusa fonte partidária.

Segundo a mesma fonte, polícias armados entraram no local onde decorre o congresso, tentando retirar à força Aristides Gomes, que esteve cerca de um ano refugiado nas Nações Unidas, em Bissau, e que depois saiu do país em fevereiro de 2021, num avião daquela organização internacional.

A polícia evocou um mandado judicial emitido pelo Ministério Público, mas alguns congressistas impediram as forças de segurança de levar o antigo primeiro-ministro e militante do PAIGC.

A comissão organizadora do congresso pediu aos delegados para manterem a calma, garantindo que os trabalhos irão prosseguir.

O congresso do partido, dedicado ao tema "Consolidação da Coesão Interna, a luz do pensamento de Amílcar Cabral, pelo resgate do poder popular e promoção do desenvolvimento", vai decorrer até domingo.

O PAIGC deveria ter realizado o seu congresso em fevereiro, mas foi adiado devido às restrições sanitárias impostas pelo Governo para combater a pandemia da covid-19.

Questões judiciais, algumas das quais que levaram à intervenção das forças de segurança, impediram o partido de realizar o congresso por mais três vezes.



INTERPOL: Isabel dos Santos com mandado de captura internacional

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Por LUSA  18/11/22 

A Interpol emitiu um mandado de captura internacional para extradição em nome da empresária angolana Isabel dos Santos, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola, segundo um documento a que a Agência Lusa teve acesso.

No documento, emitido no passado dia 03 de novembro, as autoridades angolanas pedem para "localizar e prender com vista à extradição" a cidadã angolana Isabel dos Santos.

De acordo com o documento, Isabel dos Santos é procurada por suspeitas dos "crimes de peculato, fraude qualificada, participação ilegal em negócios, associação criminosa e tráfico de influência, lavagem de dinheiro", numa pena máxima de 12 anos de prisão.

No pedido "são dadas garantias de que a extradição será pedida após a detenção da pessoa, em conformidade com as leis nacionais e/ou os tratados bilaterais e multilaterais aplicáveis".

O documento esclarece que se trata de um mandado de prisão preventiva. "Este pedido deve ser tratado como um pedido formal de prisão provisória, em conformidade com as leis nacionais e/ou os tratados bilaterais e multilaterais aplicáveis".

O mandado de captura internacional menciona que a empresária costuma estar em Portugal, Reino Unido ou Emirados Árabes Unidos.

Segundo o documento, entre 2015 e 2017, a empresária, criou mecanismos financeiros "com intenção de obter ganhos financeiros ilícitos e branquear operações criminosas suspeitas", através de "informação sobre dinheiros públicos do Estado angolano" que conseguiu na qualidade de administradora da petrolífera estatal Sonangol.

De acordo com o mandado, Isabel Dos Santos terá prejudicado o Estado angolano nos montantes totais de mais de 200 milhões de euros, cometendo crimes de peculato, fraude qualificada, participação ilegal em negócio e branqueamento de capitais.

A Agência Lusa contactou a Interpol que remeteu informações sobre este caso para as autoridades angolanas.

Também as autoridades inglesas e portuguesas não confirmaram ou negaram a existência do mandado.

IRÃO: Manifestantes incendeiam casa de histórico líder da revolução iraniana

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Notícias ao Minuto  18/11/22 

A casa de Ayatollah Khomeini, responsável pela criação da república teocrática, passou a ser um museu e um dos principais marcos do regime.

Milhares de iranianos continuam a sair às ruas para protestar contra o governo e contra o líder supremo, o Ayatollah Ali Khomeini, apesar da violenta opressão policial. Na noite de quinta-feira, os manifestantes atacaram um dos principais marcos do regime, ao incendiar a casa-museu do Ayatollah Khomeini, o histórico líder do país durante os anos 80.

Nas redes sociais, circulam vários vídeos do protesto junto à casa, na cidade de Khomein (assim denominada devido ao líder), com os iranianos a atirarem objetos contra a casa já em chamas.

O regime de Teerão diz que Khomeini nasceu naquela habitação, que foi tornada num museu de comemoração à vida do antigo líder e ao governo.

A autoridade regional de Khomein, citada pela BBC, afirmou a uma agência estatal de notícias que a situação estava normalizada e que a casa se mantinha aberta aos peregrinos.

No entanto, os vídeos demonstram uma situação completamente diferente, com dezenas de civis a celebrar o fogo e a destruição do monumento.

O Ayatollah Khomeini foi um dos mais importantes líderes no Médio Oriente durante o século XX. Em 1979, Khomeini liderou a revolução islâmica que depois o Shah, o ditador pró-Estados Unidos e pró-Ocidente, instaurando uma república teocrática - uma forma de governo no qual as leis do Estado se confundem com os dogmas da religião dominante, neste caso o Islão, e no qual o líder do país é o líder religioso.

Khomeini liderou o país durante dez anos, até à sua morte em 1989, dando lugar ao Ayatollah Ali Khameini, que é o líder supremo do Irão até hoje.

A fúria dos manifestantes iranianos contra o governo e contra o líder religioso surgiu a partir dos protestos pela morte de Mahsa Amini, a jovem curda de 22 anos que foi morta pela polícia por alegadamente não usar hijab.

Amini passou a ser um símbolo da resistência contra o regime, tanto das mulheres, que estão a ser alvo de medidas cada vez mais restritivas à sua liberdade, incluindo no vestuário, como da população em geral, farta do regime ditatorial. Apesar da forte repressão e de centenas de mortos em protestos contra a polícia, os iranianos continuam a sair à rua e, mais recentemente, têm mesmo pedido a "morte ao ditador".

Do lado das autoridades de Teerão, o governo continua a desvalorizar os protestos e a acusar os Estados Unidos, o Ocidente e a minoria curda (que é alvo de ataques no Irão e em vários países) de incentivarem os manifestantes e criarem desinformação.

Martilene dos Santos retira candidatura e explica que os motivos estão ligados à falta de transparência, défice da democracia interna, intimidação e, falta de apresentação de relatório de contas da direção cessante antes do início do X Congresso Ordinário do PAIGC.

Radio Voz Do Povo

China acusa Reino Unido de abuso de poder em caso de fábrica de chips

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Notícias ao Minuto  18/11/22 

Pequim acusou Londres de "abuso de poder" e de "interferir" nas cooperações entre uma empresa chinesa e uma empresa britânica, ao obrigar os chineses a vender as ações na maior fabricante de semicondutores do Reino Unido.

��O Reino Unido esticou demasiado o conceito de segurança nacional e abusou do poder do Estado para interferir diretamente na cooperação normal de investimento de uma empresa chinesa no Reino Unido.” Palavras duras da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, que comentava a decisão do Governo britânico de exigir a uma empresa detida por um grupo chinês que vendesse as suas ações na principal fabricante de semicondutores em terras de Sua Majestade, por receios de espionagem.

“Isso viola os direitos e interesses legais da empresa em questão e os princípios da economia de mercado e as regras do comércio internacional, que há muito se declaram defensores", continuou Ning, citada pela Bloomberg.

Na quinta-feira, o governo do Reino Unido exigiu à empresa neerlandesa Nexperia - detida pela gigante chinesa de smartphones Wingtech - que vendesse as ações na Newport Wafer Fab, a maior fabricante de chips do Reino Unido, localizada no País de Gales, para "se proteger contra possíveis riscos para a segurança nacional", conforme referiu o porta-voz do Governo do Reino Unido em comunicado.

Os chineses já anunciaram, aliás, que vão apelar da decisão do executivo britânico, que obriga a subsidiária neerlandesa da Wingtech a vender os 86% da Newport Wafer Fab que comprou em julho de 2021, e que, na altura, custaram cerca de 72 milhões de euros.

As autoridades britânicas alertaram para a existência de risco para a segurança nacional, graças à ligação direta da empresa com a produção de semicondutores compostos, que poderiam ser utilizados em veículos elétricos, 5G e reconhecimento facial. "O potencial para essas atividades minarem as capacidades do Reino Unido”, de acordo com a ordem do governo, levou a esta decisão.

Já em 2020 Londres tinha proibido a gigante chinesa de telecomunicações Huawei de implantar equipamentos de banda larga 5G no Reino Unido, dando seguimento às preocupações manifestadas pelos Estados Unidos sobre eventuais riscos de espionagem chinesa.


Guiné-Bissau - PAIGC inicia o seu congresso hoje em gardete, dois dos canditatos a corrida para a presidencia do partido desistiram.


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Abertura de X° congresso do PAIGC.



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Soldados russos executados após rendição? "Crime de guerra", acusa Rússia... Declarações foram feitas pelo responsável pela pasta da Defesa, após vídeo circular nas redes sociais.

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Notícias ao Minuto  18/11/22 

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia acusou, esta sexta-feira, a Ucrânia de cometer "crimes de guerra". "Ninguém vai conseguir 'pintar' o homicídio deliberado e metódico de mais dez soldados russos, que foram mortos com tiros na cabeça, como uma 'exceção trágica'", afirmou o responsável, em comunicado citado pela agência France Press.

As declarações foram feitas depois de começarem a circular nas redes sociais vídeos nos quais, alegadamente, são mostrados cadáveres de dez militares russos, que se terão rendido aos ucranianos antes de serem executados.

Numa publicação no Twitter, o ministério sublinha ainda que o homicídio "brutal" dos militares russos "não é o primeiro, nem o único crime de guerra".

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva russa na Ucrânia causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

NIGÉRIA: Mais de 130 milhões de pessoas vivem na pobreza na Nigéria

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Por LUSA  18/11/22 

As autoridades nigerianas indicaram que seis em cada 10 cidadãos vivem na pobreza, o equivalente a mais de 130 milhões de pessoas, no país mais populoso do continente e que atravessa uma profunda crise humanitária e de segurança.

Um relatório do Instituto Nacional de Estatística (NBS) revela que 133 milhões de pessoas, 63% da população, são "multidimensionalmente pobres".

O estudo, com a participação de várias organizações, incluindo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revela que mais de dois terços das crianças - 67,5% - também são "multidimensionalmente pobres" e sublinha que 51% de todos os pobres da Nigéria são crianças.

O documento refere que o Índice Multidimensional de Pobreza é de 0,257, o que "indica que os pobres na Nigéria experimentam um quarto de todas as possíveis privações", ao mesmo tempo que detalha que a parte norte do país é a mais afetada por esta crise.

Assim, especifica que 65% do total, ou seja 86 milhões de pessoas, vivem no norte, enquanto os restantes 35%, 47 milhões, vivem no sul. "Os níveis de pobreza entre estados variam significativamente, com uma incidência de pobreza multidimensional que varia entre 27% em Ondo e 91% em Sokoto", apontou.

O NBS notou que "mais de metade da população da Nigéria é pobre e cozinha com estrume, madeira ou carvão, em vez de energia mais limpa". "Há grandes privações aparentes a nível nacional em higiene, saneamento, segurança alimentar e habitação", lamentou.

"Globalmente, a incidência de pobreza económica é inferior à incidência de pobreza multidimensional na maioria dos estados", disse, antes de notar que "40,1% da população é pobre, de acordo com o limiar nacional de pobreza 2018/2019".

No mesmo estudo, conclui-se que "a pobreza multidimensional é maior nas zonas rurais, onde 72% da população é pobre, contra 42% nas zonas urbanas".

O relatório assinalou ainda que "as maiores privações encontram-se no indicador de participação infantil, segundo o qual mais de metade das crianças pobres carece de estímulos intelectuais cruciais para o desenvolvimento da primeira infância".

"A pobreza infantil é predominante nas zonas rurais, com quase 90% das crianças nestas zonas a sofrerem de pobreza", referiu o relatório do NBS, que detalhou que estes números também são mais elevados no nordeste e noroeste do país, sendo mais baixos no sudeste e sudoeste.

Nestes casos, os números de noroeste e nordeste mostram que 90% das crianças são pobres, enquanto no sudeste e sudoeste caem para 74% e 65,1%, respetivamente. A incidência da pobreza infantil multidimensional é superior a 50% em todos os estados e ultrapassa os 95% em Bayelsa, Sokoto, Gombe e Kebbi.

A Nigéria está mergulhada numa grave crise humanitária alimentada pela insegurança, especialmente no nordeste e noutras áreas do norte do país, onde operam grupos de extremistas islâmicos como o Boko Haram e o Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap, no acrónimo em inglês), bem como grupos criminosos e gangues armados.

Há anos que estes grupos se aproveitam das queixas da população do norte sobre a discriminação por parte do Governo central para aumentar as suas fileiras e manter um discurso de deslegitimação das autoridades, que responderam com inúmeras campanhas de segurança e prometem melhorar a situação humanitária nestas áreas.


GUERRA NA UCRÂNIA: Banco Mundial apoia Cabo Verde para enfrentar impacto da guerra

© Lusa

Por LUSA  18/11/22 

O Banco Mundial anunciou hoje um apoio de 52,5 milhões de dólares (50,6 milhões de euros) para Cabo Verde enfrentar o impacto da guerra na Ucrânia e aumentar a resiliência a futuros choques.

Em comunicado, divulgado pela delegação daquela instituição financeira internacional em Cabo Verde, é referido que o apoio surge no âmbito do Financiamento da Política de Desenvolvimento (DPF), aprovado pelo Conselho de Diretores Executivos.

"Cabo Verde terá melhores condições para enfrentar o impacto da guerra na Ucrânia e aumentar a resistência a futuros choques, particularmente os relacionados com o clima", previu a mesma fonte.

A operação, prosseguiu, compreende um apoio orçamental direto de 42,5 milhões de dólares (41 milhões de euros) e uma Opção de Saque Diferido por Catástrofes (Cat DDO) de 10 milhões de dólares (9,6 milhões de euros), que pode ser rapidamente desembolsado para responder a uma catástrofe natural, incluindo choques relacionados com o clima e com a saúde pública.

"O objetivo do programa é apoiar o Governo de Cabo Verde no reforço dos alicerces de uma recuperação ecológica e equitativa, liderada pelo setor privado", traçou ainda o Banco Mundial.

De acordo com a representante residente do Banco Mundial para Cabo Verde, Eneida Fernandes, citada na nota de imprensa, o país está a recuperar de múltiplas crises, nomeadamente a pandemia da covid-19, cinco anos consecutivos de seca e a crise na Ucrânia.

"E, aproveitando o momento para embarcar numa ambiciosa agenda de reformas, esta operação apoia a ação política para lançar as bases da recuperação económica, reduzindo os riscos fiscais e melhorando a transparência da dívida, reforçando a resistência das famílias pobres e vulneráveis aos choques relacionados com o clima e permitindo uma recuperação sustentável e resistente ao clima, liderada pelo setor privado", disse.

A operação, a segunda de uma série de duas, baseia-se no primeiro DPF e, segundo o Banco Mundial, está alinhada com o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável (PEDSII) 2022-2026.

O DPF inclui medidas para reforçar a gestão de risco das empresas públicas, aumentar a frequência e qualidade dos relatórios da dívida e reforçar os riscos fiscais associados a catástrofes e choques relacionados com o clima.

Também ajudará a reforçar o sistema de proteção social, apoiando a utilização contínua de redes de segurança, a melhorar a usabilidade do registo social e a adaptabilidade dos mecanismos de financiamento para responder a choques, alargando os critérios de elegibilidade do Fundo Nacional de Emergência, para responder a secas e incorporando lições aprendidas com a resposta precoce à covid-19.

Aquele instrumento promove ainda o investimento social e ambientalmente responsável, apoiando reformas no setor da eletricidade, para atrair investimento privado, promovendo regulamentos harmonizados, racionalizados e mais previsíveis para um setor turístico resistente ao clima, e desenvolvendo o quadro regulamentar da aquacultura.

"Em conjunto, o programa de reformas apoiado pela operação deverá ter efeitos positivos na redução da pobreza, com impacto social e ambiental positivo, e aumentar a resistência da economia a choques externos", terminou.

Em setembro, o Banco Mundial e o Governo de Cabo Verde reuniram-se, na Praia, para negociar o segundo pacote de financiamento na modalidade de ajuda orçamental para a implementação de Políticas de Desenvolvimento.

A Lusa noticiou em 14 de novembro que Cabo Verde espera arrecadar em 2023 cerca de 4.692 milhões de escudos (42,6 milhões de euros) com donativos internacionais diretos para projetos no país, mais 92% face ao estimado para este ano, segundo dados do Governo.

Entre os apoios do Banco Mundial, um dos principais parceiros interacionais de Cabo Verde, está a implementação do projeto de eficiência energética para os centros de saúde e sistema integrado para as estruturas de saúde, com 150 milhões de escudos (1,4 milhões de euros).

O Banco Mundial faz parte do Grupo de Apoio Orçamental (GAO) a Cabo Verde, liderado atualmente pela União Europeia, e integrando ainda o Luxemburgo, Portugal, o Banco Africano de Desenvolvimento e a Espanha.

O arquipélago enfrenta uma crise económica e financeira decorrente da forte quebra na procura turística -- setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago -- desde março de 2020, devido à pandemia de covid-19 e ainda recupera de quatro anos de seca severa.

Para 2022, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia, o Governo cabo-verdiano baixou a meio do ano a previsão de crescimento de 6% para 4% e prevê uma inflação recorde de 8%.

Dia Africano de Estatísticas, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, José Casimiro Varela destaca a importância da estatística face aos desafios do desenvolvimento.


 Radio Voz Do Povo

A Ucrânia anunciou hoje a reabertura "simbólica" da ligação ferroviária entre a capital, Kyiv, e Kherson, uma semana após a retirada das tropas russas daquela importante cidade do sul do país.

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Por LUSA  18/11/22 

 Anunciada reabertura da ligação ferroviária entre Kyiv e Kherson

A Ucrânia anunciou hoje a reabertura "simbólica" da ligação ferroviária entre a capital, Kyiv, e Kherson, uma semana após a retirada das tropas russas daquela importante cidade do sul do país.

"A primeira viagem ocorrerá hoje às 22:14 [locais, 20:14 em Lisboa], com o comboio a partir da capital, devendo chegar a Kherson cerca das 09:00 [locais, 07:00 em Lisboa]. A bordo deverão seguir cerca de 200 passageiros", indicou, através da rede social Facebook, um funcionário ferroviário local, Serguiï Khlan.

Ao confirmar a reabertura da linha, Natalia Tourtchak, porta-voz da empresa ferroviária ucraniana, Ukrzaliznytsia, sublinhou, contudo, que a medida é "simbólica", uma vez que não estão disponíveis bilhetes para comprar lugares para os próximos dias.

"De momento, é apenas um comboio. Depois veremos se se torna uma linha regular" da rede ferroviária ucraniana, disse Tourtchak à agência noticiosa France-Presse (AFP).

Desde a partida das tropas de Moscovo, há uma semana, Kyiv afirmou lamentar as "atrocidades" que diz ter registado na zona, incluindo numerosos supostos casos de tortura cometidos pelo exército russo durante os oito meses de ocupação de Kherson.

"Os russos não só mataram e minaram a região, mas também roubaram as nossas cidades", denunciou o vice-presidente ucraniano, Kyrylo Tymoshenko, no final de uma visita a Kherson.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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O Japão e os Estados Unidos fizeram hoje um exercício militar conjunto sobre o Mar do Japão, após o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) da Coreia do Norte, anunciou o Ministério da Defesa do Japão.

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Por LUSA  18/11/22 

 Japão e EUA em exercício depois de lançamento de míssil norte-coreano

O Japão e os Estados Unidos fizeram hoje um exercício militar conjunto sobre o Mar do Japão, após o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) da Coreia do Norte, anunciou o Ministério da Defesa do Japão.

O míssil lançado hoje de manhã por Pyongyang caiu provavelmente na Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Japão, ao largo da ilha de Hokkaido, no norte, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, considerando o disparo "absolutamente inaceitável".

As manobras militares do Japão e dos Estados Unidos aconteceram após o lançamento norte-coreano "num contexto de segurança cada vez mais difícil à volta do Japão", disse o Ministério da Defesa, em comunicado.

Estas manobras "mostram a firme vontade do Japão e dos Estados Unidos de responder a qualquer situação (...) e fortalecer ainda mais as capacidades de dissuasão e resposta da aliança nipo-americana", acrescentou.

O lançamento do míssil norte-coreano vai ser hoje tema em debate numa reunião de emergência que vai juntar os líderes dos EUA, do Japão, da Coreia do Sul, da Austrália, da Nova Zelândia e do Canadá.

Também o gabinete presidencial da Coreia do Sul disse que convocou uma reunião de segurança de emergência para discutir o lançamento norte-coreano.

Se confirmado, seria o primeiro lançamento de um míssil ICBM por parte da Coreia do Norte num período de duas semanas.

Em comunicado, a Casa Branca disse que o lançamento vem aumentar desnecessariamente a tensão e representa um risco desestabilizador para a segurança na região. Constitui, além disso, uma violação flagrante de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Nesse sentido, Washington pediu a condenação internacional do lançamento e apelou à Coreia do Norte para que se sente à mesa de negociações para conversações sérias.

Já na quinta-feira, o regime de Kim Jong-un tinha disparado um míssil balístico em direção ao mar do Japão.

Os lançamentos coincidem com a visita do Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, à vizinha Coreia do Sul e ocorrem depois de o regime de Pyongyang ter disparado cerca de 30 mísseis, no início de novembro, em resposta a exercícios aéreos conjuntos de Seul e Washington.


Leia Também: Vice-presidente dos Estados Unidos disse que lançamento de míssil pela Coreia do Norte, que caiu nas águas do Japão, é um ato "ilegal" e "desestabilizador".

Venda de cerveja proibida nos estádios do Qatar

THE GOOD BRIGADE / GETTY IMAGES

SIC Notícias  18/11/22

No país, o consumo de álcool é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.

A FIFA recuou na decisão de autorizar a venda de cerveja nos estádios do Mundial de Futebol, acedendo ao pedido do Qatar, anunciou hoje o organismo regulador do futebol, a dois dias do início do torneio.

"Após conversações entre as autoridades do país organizador e a FIFA [foi decidido] suprimir os pontos de venda de cerveja no perímetro dos estádios", informou a Federação Internacional de Futebol, em comunicado divulgado no sítio oficial na Internet.

A FIFA preferiu concentrar a venda de bebidas alcoólicas nas designadas “fan zones” e em estabelecimentos autorizados, retirando-as das proximidades dos recintos onde se vão disputar os jogos, cuja fase final se realiza no Qatar, entre domingo e 18 de dezembro.

O anúncio surge no mesmo dia em que o jornal britânico The Times noticiou que o Qatar exigiu ao organismo regulador do futebol mundial que recusasse na decisão de permitir a venda de cerveja nos estádios do torneio, que contará com a participação de Portugal.

O pedido partiu da família real do Qatar e poderá criar um problema financeiro com um dos principais patrocinadores da competição, a marca de cerveja Budweiser, que poderá exigir uma indemnização milionária.

No Qatar, o consumo de álcool é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.

Durante o campeonato, estes regulamentos foram relaxados, mas o álcool continu a não ser vendido em supermercados e os preços das bebidas podem alcançar valores muito elevados - um litro de cerveja chega a custar mais de 13 euros.

Durante o evento desportivo, hotéis, zonas de fãs e estádios criarão períodos específicos em que é permitida a venda de álcool, embora com limitações, como a impossibilidade de comprar mais de duas cervejas ao mesmo tempo.

De acordo com uma fonte citada pelo jornal britânico, é provável que os fãs sejam alertados antes do jogo de abertura - jogam Qatar o Equador - que não podem consumir cerveja.

O governo francês anunciou a suspensão da sua ajuda ao desenvolvimento no Mali, no meio de tensões com a junta militar, que controla o país desde o golpe de Estado de 2020, em parte devido ao destacamento de mercenários do Grupo Wagner.

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Por LUSA  18/11/22 

França suspende ajuda ao desenvolvimento para o Mali

O governo francês anunciou a suspensão da sua ajuda ao desenvolvimento no Mali, no meio de tensões com a junta militar, que controla o país desde o golpe de Estado de 2020, em parte devido ao destacamento de mercenários do Grupo Wagner.

Fontes diplomáticas francesas citadas pelo jornal 'Le Monde' especificaram que a decisão foi aprovada "há duas ou três semanas", embora não tenha sido oficialmente comunicada por Paris. A medida suscitou críticas de um coletivo de organizações não governamentais.

A Coordinación Sur, que é composta por 35 ONG ativas no país africano, enviou um e-mail no qual alertou que a medida "significará o fim de atividades essenciais (...) em benefício das populações numa situação de grande pobreza".

As organizações detalharam que a suspensão da ajuda francesa coloca em risco 70 projetos de desenvolvimento planeados no Mali, onde 7,5 milhões de pessoas, 35 por cento da população, precisam de ajuda humanitária para sobreviver.

O anúncio surge dias depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter oficializado o fim da Operação 'Barkhane' no Sahel, no meio da retirada das tropas internacionais devido às tensões com a junta militar sobre os adiamentos das eleições após os golpes de Estado em agosto de 2020 e maio de 2021.


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