Não, o arroz não serve só para comer!
A verdade é que a água de arroz pode ser uma poderosa e económica aliada na sua rotina de beleza, e claro está sem ter de sair de casa.
"Muitos sites recomendam o uso de água de arroz para clarear a pele ou para reduzir manchas escuras", pode ler-se no portal Healthline.
"De facto, muitos produtos de cosmética à venda, incluindo sabonetes, tónicos e cremes, contêm água de arroz", refere.
A substância ajuda ainda a acalmar a derme irritada e é altamente hidratante, beneficiando sobretudo quem tem a pele seca.
Segundo o portal One Good Thing, a água de arroz "contém ácido ferúlico antioxidante nutritivo, além de alantoína, um composto orgânico que contribui para apaziguar e curar a pele".
Aprenda a preparar água de arroz
1. Lave os grãos de arroz para remover qualquer sujidade.
2. A seguir adicione numa tigela ½ chávena (chá) de arroz juntamente com duas chávenas (chá) de água. Coloque de molho durante 20 minutos e depois coe. Guarde o líquido no frigorífico.
3. Molhe um pedaço de algodão na água de arroz e passea-a na pele do rosto em movimentos circulares. De seguida lave a cara com um gel de limpeza. Pode fazer este ritual diariamente.
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Paris, França, 19 abr 2020 (Lusa) - A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 164 mil pessoas e infetou mais de 2,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo o balanço da agência AFP, junto de fontes oficiais, até às 19:00 de hoje.
Segundo o relatório da agência noticiosa francesa, até às 19:00 de domingo registaram-se pelo menos 164.016 óbitos devido ao novo coronavírus desde o início da pandemia, detetada em dezembro, na China.
Entre os 2.363.210 de casos registados, pelo menos 525.200 já foram considerados curados.
Para a AFP, este número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infetados, pois um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar.
Desde a contagem realizada até às 19:00 de sábado, registaram-se 6.476 novas mortes e 72.873 novos casos em todo o mundo.
Os países com mais mortes nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 2.926 novos óbitos, o Reino Unido (596) e a Itália (433).
Os Estados Unidos, que registaram a sua primeira morte associada ao novo coronavírus no final de fevereiro, é o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 40.500 mortes, segundo a universidade John Hopkins.
De acordo com a AFP, depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 23.660 mortes em 178.972 casos, Espanha com 20.453 mortes (195.944 casos), França com 19.718 mortes (152.894 casos) e Reino Unido com 16.060 morto (120.067 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.735 casos (16 novos entre sábado e domingo), incluindo 4.632 mortes e 77.062 curas.
A Europa totalizou, até às 19:00 de hoje, 103.255 mortes e 1.170.258 casos, Estados Unidos e Canadá 42.114 mortes (775.825 casos), Ásia 6.971 mortes (163.800 casos) e Médio Oriente 5.571 mortes (125.213 casos), América Latina e Caribe 4.924 mortes (98.620 casos), África 1.091 mortes (21.615 casos) e Oceânia 90 mortes (7.879 casos).
Este balanço tem em consideração os dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais competentes e em informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Portugal regista 714 mortos associados à covid-19 em 20.206 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 27 mortos (+3,9%) e mais 521 casos de infeção (+2,6%).
Das pessoas infetadas, 1.243 estão hospitalizadas, das quais 224 em unidades de cuidados intensivos, e 610 foram dadas como curadas.
O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
DYMC // PJA
Lusa/Fim
Apravado hoje em Conselho de Ministros, o programa está estruturado em um eixo central e seis objectivos estratégicos.
i) Consolidar o Estado de Direito Democrático, Reformar e Modernizar as Instituições Públicas;
ii) Promover o crescimento económico e combater a pobreza;
iii) Desenvolver o sector produtivo e infraestruturar o país;
iv) Valorizar o capital humano e melhorar a vida dos cidadãos;
v) Redinamizar a política externa, promover integração regional e valorizar a diáspora Guineense;
vi) Preservar a biodiversidade, combater as alterações climáticas e valorizar capital natural.
Aliu Cande
Churchgoers use hand sanitizer before entering the Assemblies of God Church in Burkina Faso's capital, Ouagadougou, March 15, 2020. (Finbarr O'Reilly/The New York Times)
Ruth Maclean and Simon Marks
The New York Times April 19, 2020, 3:54 PM GMT
DAKAR, Senegal — South Sudan, a nation of 11 million, has more vice presidents (five) than ventilators (four). The Central African Republic has three ventilators for its 5 million people. In Liberia, which is similar in size, there are six working machines — and one of them sits behind the gates of the U.S. Embassy.
In all, fewer than 2,000 working ventilators have to serve hundreds of millions of people in public hospitals across 41 African countries, the World Health Organization says, compared with more than 170,000 in the United States.
Ten countries in Africa have none at all.
Glaring disparities like these are just part of the reason people across Africa are steeling themselves for the coronavirus, fearful of outbreaks that could be catastrophic in countries with struggling health systems.
The gaps are so entrenched that many experts are worried about chronic shortages of much more basic supplies needed to slow the spread of the disease and treat the sick on the continent — things like masks, oxygen and, even more fundamentally, soap and water.
Clean running water and soap are in such short supply that only 15% of sub-Saharan Africans had access to basic hand-washing facilities in 2015, according to the United Nations. In Liberia, it is even worse — 97% of homes did not have clean water and soap in 2017, the U.N. says.
“The things that people need are simple things,” said Kalipso Chalkidou, the director of global health policy at the Center for Global Development, a research group. “Not high-tech things.”
Although limited testing means it is impossible to know the true scale of infections on the continent, several African countries report growing outbreaks. A snapshot of the situation Friday showed that Guinea’s cases were doubling every six days; Ghana’s, every nine. South Africa had more than 2,600 cases; Cameroon, nearly 1,000.
Of course, there are big disparities among Africa’s 55 countries, too. Ventilators are much more plentiful in South Africa, which has a big economy and a relatively strong health infrastructure, than in Burkina Faso, one of the earliest West African countries to be hit by the coronavirus. At last count, it had 11 ventilators for 20 million people.
And not all African countries want it known how few ventilators they have. For some, this information could have “a lot of political implications,” including criticism of their management of health systems, according to Benjamin Djoudalbaye, head of health diplomacy and communication for the Africa Centres for Disease Control and Prevention.
The Africa CDC has been trying to amass data on how many ventilators and intensive care units each country has, so it can model what needs will arise if there is an explosion of cases. But even collecting the data is not easily “attainable and extremely expensive,” Djoudalbaye said.
The World Health Organization said last week that there were fewer than 5,000 intensive care beds across 43 of Africa’s 55 countries — amounting to about 5 beds per 1 million people, compared with about 4,000 beds per 1 million in Europe. But the numbers in Africa are so unclear — the data is a scattershot representation of the continent — that there is no way of knowing for sure, Djoudalbaye says.
Across Africa, there have been efforts to get ventilators. Ecowas, the union of West African countries, is trying to get hold of them to distribute to its member states. On April 1, Nigeria’s finance ministry appealed to Elon Musk on Twitter — before deleting its message — admitting that Africa’s most populous nation needed support and asking for at least 100. Jack Ma, the Chinese billionaire, says he is donating 500 to the continent.
Though testing is limited, several African countries are reporting rapidly growing outbreaks.Credit...Jerome Delay/Associated Press
Liberia has ordered another 20, according to Eugene Nagbe, the minister of information. But global demand is so high, he said, that vendors are the ones calling the shots, and it is difficult to compete with more powerful nations.
“We keep fighting with our neighbors and the big countries. Even having a contract is not a guarantee we’re going to get a supply,” Nagbe said.
One vendor, after entering a contract, turned around and hiked the price from the agreed-upon $15,000 per ventilator to $24,000, he added.
Getting more ventilators to African countries is not enough, though. Trained medical personnel are also needed to run the machines, as well as a reliable electricity supply and piped oxygen. These are things taken for granted in most European and U.S. hospitals, but are frequently absent in health facilities across the African continent.
“Only around 3% of patients will require ventilators,” said Kibrom Gebreselasie, a pulmonary and critical care specialist at a hospital in Mekele, Ethiopia. “But 20% of patients are severely ill. That means around 20% of patients will require oxygen. Oxygen is the most important thing.”
The hospital where Kibrom works, the Ayder Comprehensive Hospital, has two oxygen plants. One is broken.
Help has come from an unexpected quarter: Velocity Apparelz, a nearby denim factory. Under normal circumstances, garment manufacturers produce oxygen to use in the bleaching process, so the local health authority asked them to step in. Hospitals and health authorities across the continent are having to think of solutions like this.
The prospect of a devastating pandemic has led many African governments to take serious measures. Some imposed curfews and travel restrictions when only a few dozen cases in their countries had been confirmed.
And before officials knew of any confirmed cases, airports in Niger and Mali were taking passengers’ temperatures and contact information in case they needed to be traced. Every morning in Senegal, the health minister gives a live update on Facebook.
The crisis has shown that Africa needs to be self-reliant, said Amy Niang, a lecturer in international relations at South Africa’s University of the Witwatersrand.
“The brutal withdrawal of the U.S. of its contributions to the WHO, and the management of the crisis more globally, is a stark reminder that Africa’s faith in multilateralism has become untenable,” she said.
One positive legacy of the West African Ebola outbreak of the past decade was the founding of the Africa CDC, which together with the World Health Organization’s Africa branch has been widely praised for a coordinated approach to tackling the pandemic.
But leadership can go only so far.
“The main thing is how can we scale up capacity — at least for some of the basic treatment — and how can we detect earlier?” said Michel Yao, emergency operations program manager in the WHO’s regional office for Africa.
In recent years, Nigeria has struggled to cope with outbreaks of Lassa fever, measles and polio. The Democratic Republic of Congo has failed to bring its current Ebola outbreak to an end. Malaria, a disease that is relatively simple to treat, kills hundreds of thousands across the continent every year.
And the state of public health systems in many African countries is bad enough that many people will not go to a hospital at all, feeling that it is a place of last resort.
“Everyone doesn’t feel like the health system is made for them to get better in,” said Adia Benton, an anthropologist at Northwestern University whose focuses include global health.
Often in Sierra Leone, where she has worked extensively, people go to a hospital to die, Benton said — and this will not change with the coronavirus outbreak.
“There are a lot of people who are going to just be sick and in bed,” she said. “And so what will you be doing for those folks? What kinds of palliation will be provided? Will communities be able to come together to offer painkillers, fever reducers, expectorants, decongestants — things like that?”
It wasn’t supposed to be this way. At a U.N. conference on primary health care in 1978, the Health for All initiative was launched. One of its goals was to tackle the gross inequality in global health, particularly between developed and developing nations.
Enthusiastically welcomed by African governments, it never took off. The rise of free-market capitalism in the 1980s, several experts say, changed the notion that states should be responsible for providing health care to every citizen.
This past week, in an impassioned letter to African leaders calling for health workers’ status to be enhanced and hospital infrastructure upgraded, 88 intellectuals from across the continent returned to the idea of universal health care.
“Health has to be conceived as an essential public good,” they said.
This article originally appeared in The New York Times.
© 2020 The New York Times Company
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O Diretor Nacional de saúde de Cabo Verde, Artur Correia, disse hoje que boa parte das pessoas têm usado a Linha Verde de apoio à pandemia do coronavírus para outros fins, como queixas policiais ou avisos de desacatos nas ruas.
"Infelizmente, estamos a constatar que uma boa parte das pessoas não está a usar bem essa linha. Em vez de ser uma Linha Verde covid-19, está sendo uma linha para queixas policias, para desacatos diversos nas ruas", notou Artur Correia, na habitual conferência de imprensa diária, na cidade da Praia, para fazer o ponto de situação da doença no país.
A Linha Verde (800 11 12) para covid-19 foi implementada pelas autoridades de saúde de Cabo Verde, em parceria com a Proteção Civil e a empresa de telecomunicações CV Telecom, tendo sido alargado ao apoio psicológico às pessoas em quarentena e à população em geral.
Na conferência de imprensa, o Diretor Nacional de Saúde apelou às pessoas para usarem essa linha gratuita apenas para questões que dizem respeito à covid-19, doença provocada pela pandemia do novo coronavírus.
"Porque se a utilizarmos para outras questões estaremos a desviar a sua função e também a tirar a vez a uma pessoa que pode precisar de facto de um contacto de um profissional de saúde, para orientações, para encaminhamento", apelou o responsável de saúde.
No encontro diário com a imprensa, Artur Correia reafirmou as informações avançadas de manhã sobre novos três casos positivos na cidade da Praia, indicando que dois deles foram importados da ilha da Boa Vista, de pessoas que estavam em quarentena obrigatória há 14 dias.
O terceiro caso confirmado hoje refere-se a um paciente que foi encaminhado ao Laboratório de Virologia através do serviço de urgência do Hospital Agostinho Neto, ainda segundo o diretor nacional de Saúde, garantido que os pacientes estão todos bem.
O diretor apelou ainda aos praienses que tiveram contacto com casos positivos para não se dirigirem aos serviços de saúde, mas sim que entrem em contacto através da linha verde, onde serão acompanhados, para evitar risco de contaminação de outros pessoas no trajeto e no hospital.
Ainda na cidade da Praia, o porta-voz do Governo disse que existem 37 amostras pendentes, tendo já sido conhecido o resultado de 21, tendo esses três dado positivo e 18 foram negativos.
Os três novos casos elevaram para 9 na capital de Cabo Verde, onde Artur Correia anunciou no sábado que está a enfrentar a primeira situação de transmissão comunitária de covid-19.
E hoje salientou que as autoridades de saúde estão a "fazer tudo" para conter o alastramento da doença na capital cabo-verdiana, através do diagnóstico precoce de casos confirmados, para depois avançar para uma "corrida rápida" para identificar contactantes e também serem submetidos a testes.
"O objetivo é fazer o cerco à circulação do vírus", salientou o médico, que aproveitou para, mais uma vez, apelar às pessoas para ficarem em casa.
Com os três novos casos na Praia, elevou-se o total para 61 no arquipélago, desde 19 de março, altura que foi diagnosticado o primeiro.
Os outros casos são distribuídos pelas ilhas da Boa Vista (51) e São Vicente (1). Destes, um é já considerado recuperado e outro, o primeiro caso confirmado no arquipélago, um turista inglês de 62 anos, acabou por morrer.
O país iniciou no sábado um segundo período de estado de emergência, mantendo na generalidade as restrições de movimentos e de encerramento de empresas, bem como a obrigação geral de confinamento, em vigor desde 29 de março, mas diferenciado por ilhas.
Segundo determinação do Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, a prorrogação do estado de emergência é válida até às 24:00 de 02 de maio nas ilhas com casos de covid-19 diagnosticados e até às 24:00 do dia 26 de abril nas restantes.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 160 mil mortos e infetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 518 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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Autoridades canadianas deparam-se com uma "residência fantasma", onde os funcionários decidiram simplesmente ir embora com receio de contrair o vírus SARS-CoV-2.
O Canadá está em choque após a descoberta de uma situação desastrosa num lar de idosos localizado perto de Montreal (Quebec).
Em apenas algumas semanas, 31 residentes morreram nesta residência destinada a pessoas da terceira idade, infetados com a Covid-19.
Os restantes, abandonados pelos cuidadores que tinham receio de contrair o vírus SARS-CoV 2, não foram nem alimentados, nem receberam qualquer outro tipo de ajuda, revelou o Montreal Gazette.
Este estabelecimento privado, a residência Herron à Dorval, tornou-se em poucos dias o símbolo doloroso da hecatombe que atingiu as residências para idosos no país. As autoridades quando chegaram ao local referiam-se a uma "residência fantasma". Tal como em muitos países europeus, também mais de metade das mortes por Covid-19 sucederam em lares.
"Terrível", assim apelidou o primeiro-ministro do Quebec, François Legault, apontando para uma "negligência grave" e já tendo ordenada várias investigações, inclusive da polícia criminal.
Redação, 19 abr 2020 (Lusa) - Os Estados Unidos ultrapassaram hoje a barreira dos 40 mil mortos no quadro da pandemia da covid-19, registando mais de 40.500 óbitos desde o início, anunciou a Universidade John Hopkins.
Segundo a mesma fonte, a barreira dos 30.000 mortos fora ultrapassada na quinta-feira.
O país onde a epidemia está a progredir mais rapidamente também regista mais de 740.000 casos de infeção confirmados, segundo a universidade, que atualiza continuamente seus dados.
A nível global, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 160 mil mortos e infetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 518 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 714 pessoas das 20.206 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.
Por Lusa
Vão ficar na Mesquita de Lisboa à espera do resultado dos testes.
O hostel de Lisboa foi evacuado este domingo de manhã devido a um caso confirmado de covid-19 entre os hóspedes.
Os 200 hóspedes, muitos deles refugiados, foram transferidos para a Mesquita de Lisboa, onde foram criadas as condições necessárias para o seu acompanhamento.
Quando forem conhecidos os resultados dos testes, os hóspedes que estiverem infetados vão ficar em quarentena e os outros regressam ao hostel, mas também vão permanecer em isolamento.
SIC Notícias
Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano avisa que a relação entre os dois países não pode ser "utilizada para ir ao encontro de objetivos egoístas".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros emitiu, este domingo, um comunicado no qual assegura que Kim Jong Un não enviou qualquer carta a Donald Trump, ao contrário daquilo que o presidente norte-americano afirmou publicamente na véspera.
O responsável político dos Estados Unidos abordou, durante a conferência de imprensa de análise ao ponto de situação da pandemia de Covid-19, a relação que mantinha com o país, revelando que tinha, inclusive, recebido "uma nota simpática" da parte do homólogo norte-coreano.
Algo que, no entanto, a República Popular Democrática da Coreia (DPRK) desmente categoricamente, aproveitando, ainda, para avisar Donald Trump que este assunto não poderá ser usado na esfera política para proveito próprio.
"Ele pode ter-se referido às cartas pessoais que foram trocadas no passado, não estamos certos. Mas não houve qualquer carta endereçada recentemente ao presidente dos Estados Unidos da parte da liderança suprema da DPRK", pode ler-se na nota, citada pela agência noticiosa Reuters.
"A relação entre os dois países não é um assunto que deva ser abordado apenas por diversão, nem deve ser mal utilizada para ir ao encontro de objetivos egoístas", conclui.
noticiasaominuto.com
Não foi com nenhuma estranheza que assistimos ao pronunciamento encomendado pelo PAIGC, dos deputados do Partido Socialista membros da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, que reputamos de absurdo e disparatado.
O Partido Socialista, em Portugal por diversas vezes no passado recente, recusou posicionar-se públicamente sobre o quotidiano conflituoso da política Guineense, preferindo um posicionamento diplomático de relacionamento com o santo e o diabo, mesmo quando estavam em causa os direitos fundamentais dos cidadãos Guineenses.
Porque razão insurgir-se agora contra o Presidente, UMARO SISSOCO EMBALÓ, eleito legitimamente pelo POVO, em eleições supervisionadas por toda a comunidade internacional, que as consideraram livres, justas, democráticas e ordeiras?
Os deputados socialistas na CNECP manifestaram grande preocupação pelo facto de não estar ainda resolvida a situação política e institucional na sequência da segunda volta das eleições presidenciais e apelam ao diálogo interno e internacional e à normalidade democrática, sem conhecerem os contornos processuais em causa e ainda sem terem nenhuma legitimidade para tal.
Na sua senda fatalista e de bota abaixo, ao nosso País, a Guiné Bissau, “condenam qualquer abuso de poder com o argumento do cumprimento das medidas do estado de emergência, já que dizem haver relatos de pessoas espancadas simplesmente por se encontrarem na rua”, quando essas pessoas, que foram espancadas simplesmente por se encontrarem na rua, incorrerram em crimes de desobediência e desacato às ordens policiais.
Mesmo assim, o governo na pessoa do Secretário de Estado da Ordem Pública, veio pela primeira vez na história da Guiné Bissau, retratar-se, pedindo desculpas e condenando o excesso de força utilizada pelos forças policiais.
Os deputados socialistas dizem manifestar a sua preocupação em relação ao aumento do número de casos de COVID-19 na Guiné-Bissau e ainda que se trata do país mais atingido da CPLP, já que não existem estruturas sanitárias com capacidade de resposta com o agravamento da situação, nem em Bissau nem noutras zonas do país.
Perguntamos aos senhores deputados portugueses se Portugal não faz parte da CPLP? Os senhores somam neste momento 19.686 casos confirmados de gente infectada e 687 de mortes, mais 5.166 aguardam resultados de análise, por COVID-19, isto não é NADA senhores deputados socialistas, os 50 infectados na Guiné Bissau e com 0 (zero) mortes é que vos preocupa ?
Relativamente às estruturas sanitárias, talvez não tenhamos nenhumas, porquanto durante os quinhentos anos de colonialismo os senhores não fizeram mais do que 2 hospitais para um milhão e meio de habitantes e os vossos aliados detentores do poder no país, que vocês defenderam e durante 47 anos de independência não fizeram nenhuma.
Sejam responsáveis Srs deputados do PS/Portugal e respeitem as instituições guineenses tal como nós vos temos respeitado.
O Brasil com 30.425 casos confirmados e 1924 mortes, senhores deputados socialistas portugueses, também auto excluiram-na, da CPLP? Porquê? Ou queriam dizer a CPLP negra??
Senhores deputados do Partido Solicialista Português, a Guiné Bissau, felizmente até agora não teve nenhuma morte, 0 (zero) Mortes, esqueceram-se de quão importante é a VIDA HUMANA?
Os senhores prestam-se a este pronunciamento tendencioso, só para verem se põem no poder novamente na Guiné Bissau o vosso cavalo de tróia, DSP, e o seu PAIGC, que governou em regime de ditadura severa este País durante longos anos e consumou injustamente milhares de fuzilamentos públicos, de ex-militares portugueses e de guineenses, que nós não esquecemos.
RESPOSTA DOS DEPUTADOS DAS BANCADAS PARLAMENTARES DO MADEM-G-15, PRS, e APU-PDGB.
O futuro é hoje
APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento
Bissau, 19 de abril de 2020
Fonte: APU-PDGB-Oficial
Por Jorge Herbert
Se alguém dissesse a Amilcar Cabral que a organização que fundou para a luta contra o colonialismo português e não contra o povo português conforme sempre realçou, iria transformar-se num centro de desvalorização da cultura e outros valores nacionais, em prol da defesa de uma tentativa de implantação e difusão da cultura colonial, de certeza que ele teria mandado parar a luta da libertação nacional!
Se alguém dissesse a Amilcar Lopes Cabral, descendentes de Caboverdeanos, nascido em Bafatá, Guiné-Bissau, com estudos superiores de Engenharia Agrónomo feitos em pleno Estado novo em Portugal que, o seu partido seria liderado por um outro Engenheiro que, em plena democracia em Portugal e com o seu país independente, aceita a inscrição numa Academia da Cultura Portuguesa que lhe condiciona a defesa da cultura portuguesa em qualquer parte do mundo, inclusive no país onde ele quer ser Presidente da República, Amilcar Cabral teria desfeito o Partido que tinha criado!
Se alguém dissesse à Amilcar Lopes Cabral que um dia um dos seus substitutos na liderança do partido fundado por ele e alguns companheiros, faria o uso da comunicação social do país colonizador para fazer política contra os seus próprios irmãos e contra a sua própria pátria que foi levado à miséria pelo próprio partido e que, com os seus parcos recursos, tem de lutar contra a ameaça mundial de uma pandemia, teria automaticamente travado as atividades do partido!
Sou da geração que assistiu a independência da minha pátria ainda criança. Apesar de todo o heroísmo revolucionário dessa altura pós-independência, nunca absorvi com total passividade as mensagens desse partido que tinha acabado de assassinar o seu líder fundador e já queriam fazer-se de donos da terra, novos colonizadores, desfrutando dos louros da luta nas melhores casas deixadas pelo colonialismo, nos automóveis Volvo já na altura equipados com ar condicionado, muito deles deixando para trás a “Apili” para se deliciarem nas meninas mais vistosas da praça de Bissau! Para não falar da facilidade com que distribuíam bofetadas ou mandavam deter qualquer elemento do povinho que quisesse desfrutar também um pouco da liberdade pelo qual Amilcar Cabral e tantos outros tinham dado a vida... Ainda com os meus oito/nove anos, fui vítima da tentativa de doutrinação pelo PAIGC, com um convite quase forçado para fazer parte dos pioneiros do PAIGC! Ainda cheguei a levar a bonita farda engomada para a gaveta da minha Cómoda, mas de lá não saiu e tive de a devolver, depois de ter faltado por duas vezes o “juramento da bandeira”, que já em tenra idade assumia como um compromisso sério para a posteridade, que não devia assumir com gente estranha e com comportamento estranho, que não se encaixavam no meu imaginário de revolucionários libertadores de um povo oprimido... Gente que se diziam libertadores mas que exibiam luxos desproporcionais ao nível do povo e oprimiam o próprio povo com prisão e espancamentos fáceis! Que me lembro, esse pensamento ainda de uma criança , só foi verbalizado numa breve discussão com a minha mãe que me acordou no segundo ano que teria de ir “jurar a bandeira” e insistia que fizesse presença no evento para honrar o compromisso que tinha assumido a aceitar a farda! Como não cedo, obrigou-me a devolver a farda que procedi de imediato... Depois disso, o tempo foi me dando razão e ainda bem que nunca me identifiquei com esse partido que estava já nessa altura a assumir o caminho que o levaria à criminalidade de que está hoje emprenhado!
Em todo o caso, essa minha rejeição ao PAIGC, ainda criança, não me fazia prever nunca que chegaríamos ao estado actual das coisas, em que vejo total cumplicidade dos que controlam a organização criminosa e o poder em Portugal, para o completo desrespeito à Guiné-Bissau, as suas autoridades e exercendo um permanente jogo de manipulação da ignorância dos guineenses e de alguns portugueses que se interessam pela Guiné-Bissau e pelos guineenses, que muitas vezes, sabendo que sou guineense vêm interrogar-me sobre o estado em que está a Guiné-Bissau, mas já “emprenhados” de falsas notícias lançadas de forma estratégica nalguma comprometida, vendida, mentirosa e aldrabona comunicação social portuguesa! Lá perco o meu precioso tempo a desmanchar o nó que essas falsas notícias deram nessa mente até esclarecida, mas manipulada pelas falsas notícias que consome!
Nunca pensei viver para ver os órgãos da comunicação social portuguesa a difundir tanta mentira e aldrabice sobre a Guiné-Bissau e não existir nenhuma autoridade portuguesa que modere ou frene essa vergonhosa atividade, inclusive numa estação televisiva patrocinada pelo dinheiro dos contribuintes portugueses e os acordos de cooperação assinados com os PALOP’s! Ontem, num zapping, passei pela RTP África e estava a dar notícias da Guiné-Bissau. Parei para ouvir! Hoje já não falam do “auto-proclamado Preisdente da República”, porque já perceberam que esse rótulo não encaixa! Mas também não se referem a ele como o Presidente da República da Guiné-Bissau, mas sim apenas pelo nome completo ou “o Embaló”! Quando querem referir-se ao governo, dizem “As autoridades no poder na Guiné-Bissau” ou “o governo de Nuno Nabiam”, como se existisse outro governo na Guiné-Bissau! Mais uma vez cresceu o nojo que venho sentindo pela linha editorial dessa cadeia televisiva, que importa moderar o mais rapidamente possível!
O complexo do colonizado que domina o PAIGC fá-lo achar que não é possível fazer o controlo da pandemia por Coronavirus na Guiné-Bissau, utilizando uma das armas generalizada na Europa, que é o de isolamento domiciliário com a devida monitorização pelas autoridades sanitárias dos casos assintomáticos de infeção leve, como se para tal é preciso ter condições da Europa e o povo com o nível de alfabetização da Europa, para se executar uma medida básica, como transmitir-lhes a informação da importância de se confinarem a um quarto durante 15 dias, com acesso à uma casa de banho, de lá sair apenas para o essencial, de máscara e luvas e, ainda, ter alguém disponível para lhe garantir o sustento, se for preciso, com a ajuda do Estado! Como dizia alguém, se durante a guerra civil o fizeram, porque não nesta guerra contra o inimigo invisível!
Conforme dizia alguém, se a história de África for contada com o início na escravatura, tudo se torna evolução fornecida pelo colonizador. Quando a civilização africana é anterior à escravatura!
Jorge Herbert
Por Fernando Casimiro
Onde está a Liga Guineense dos Direitos Humanos, para passar a mensagem às pessoas suspeitas e devidamente contactadas pelas autoridades sanitárias da Guiné-Bissau, relativamente ao coronavírus, no intuito de aceitarem fazer os testes de despistagem?
É mais fácil condenar a acção policial face às medidas restritivas e preventivas decretadas em função do estado de emergência, visando proteger a vida de todos, do que sensibilizar ou repudiar o desrespeito pela vida de todos, por quem é suspeito de poder estar infectado, e, ou, ser foco de transmissão/infecção, da doença?
E se o Estado da Guiné-Bissau decidir agir de forma mais dura contra quem põe em causa a Saúde Pública, quiçá, a Vida de Todos, o que dirá a Liga Guineense dos Direitos Humanos?
Certamente, e por via dos seus posicionamentos politizados, condenará as decisões das autoridades, que visam salvar Vidas, através do respeito de cada ser humano, pela salvaguarda da sua Vida, como factor extensivo para a salvaguarda de Todas as Vidas, num contexto de Pandemia.
É que desde há uns dias que os apelos têm sido lançados e o que se tem verificado é um aumento de número de suspeitos com Coronavírus a recusar fazer o teste, ficando a Liga Guineense dos Direitos Humanos em silêncio, quando poderia sensibilizar e condenar esse comportamento irresponsável e criminoso daqueles que foram orientados no sentido de serem testados.
A Missão da Liga Guineense dos Direitos Humanos não é apenas criticar decisões ou actuações das entidades estatais, mesmo quando contêm lacunas, mas sim, proteger o essencial dos Direitos Humanos e Fundamentais da pessoa humana, e esse ESSENCIAL, é a VIDA HUMANA!
Que a Liga Guineense dos Direitos Humanos, mesmo ficando em casa, faça o seu trabalho de sensibilização, informação e consciencialização das nossas populações, para ajudar a SALVAR VIDAS!
A Liga Guineense dos Direitos Humanos deveria ser um PARCEIRO das autoridades nacionais, sobretudo nesta fase em que nada importa, que não SALVAR VIDAS, e não um adversário das autoridades, sejam quais forem, que dirigem a Guiné-Bissau, visando a prevenção e o combate ao COVID-19!
Positiva e construtivamente.
Didinho 19.04.2020
A Coreia do Norte viola sistematicamente as sanções impostas pelas Nações Unidas, nomeadamente exportando ilegalmente carvão e importando petróleo, conclui um relatório de peritos, que recomenda a inclusão de 14 navios numa lista negra internacional.
No relatório de 267 páginas revelado pela agência AP, os especialistas encarregados de controlar a aplicação das sanções à Coreia do Norte impostas pelas Nações Unidas revelam uma extensa lista de infrações de Pyongyang.
Apesar das sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU, o regime norte-coreano continua a importar mercadorias proibidas, como veículos de luxo, álcool e ligadas à robótica, para além de promover ataques cibernéticos a instituições financeiras internacionais, especulando com criptomoedas para obter receita ilícita.
A Coreia do Norte continua ainda a testar os programas de mísseis nucleares e balísticos, tendo sido incluídas no relatório dos peritos fotografias de lançadores de mísseis balísticos, instalações nucleares e embarcações recomendadas para a lista negra.
De acordo com o documento, sete dos navios usados para violar as sanções estão registados na Serra Leoa. Dois têm bandeira norte-coreana, um é chinês, outro vietnamita, os restantes estão registados no Togo e nas Caraíbas.
A China é o maior parceiro comercial da Coreia do Norte e tem sido muito crítica da aplicação das sanções da ONU.
Uma foto no relatório mostra vários navios com bandeira da Coreia do Norte, carregados de carvão, ancorados perto de Lianyungang, China.
Também o navio com bandeira do Vietname, o Phuong Linh 269, é suspeito de entregar carvão originário da Coreia do Norte no porto chinês de Qisha em várias ocasiões.
O painel de especialistas garante que as exportações de carvão da Coreia do Norte aumentaram em 2019, apesar da proibição da ONU.
Segundo estimativas de um estado-membro da ONU não identificado, a Coreia do Norte exportou 3,7 milhões de toneladas de carvão entre janeiro e agosto de 2019, com um valor estimado superior a 300 milhões de euros.
noticiasaominuto.com
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O primeiro-ministro da Coreia do Sul revelou hoje que o país vai manter grande parte das normas de distanciamento social até 5 de maio, mas pretende começar a aliviar alguns dos limites impostos devido à pandemia de Covid-19.
A informação foi dada por Chung Sye-kyun poucas horas após as autoridades de saúde sul-coreanas terem reportado oito novos casos de coronavírus, tendo sido a primeira vez em que o crescimento diário baixou para um dígito no prazo de cerca de dois meses.
Chung diz que o governo vai parar de "aconselhar fortemente" as organizações religiosas, academias e bares para suspenderem as suas atividades e permitir a reabertura de instalações públicas ao ar livre com menos risco, como parques de recreação.
O primeiro-ministro disse ainda que jogos desportivos ao ar livre podem ser realizados sem espetadores.
Apesar de uma recente tendência de queda contínua, Chung diz que "definitivamente, não é hora de se sentir aliviado".
Embora diga que a Coreia do Sul precisa de encontrar formas de revitalizar a sua economia, Chung garante que o governo pretende endurecer as regras de distanciamento social se o perigo de contágio pelo vírus subir outra vez.
A Coreia do Sul registou oito novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 10.661 o número total de infetados no país, anunciaram hoje as autoridades sanitárias sul-coreanas.
De acordo com o Centro para Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano, o país registou, até agora, 234 mortos.
Dos 10.661 infetados desde o início da epidemia, 8.042 recuperaram, enquanto 12.243 estão a aguardar o resultado dos testes para determinar se contraíram a covid-19, indicou aquele organismo.
Nas últimas semanas, o número de infeções tem vindo a diminuir na Coreia do Sul, que entre o final de fevereiro e início de março registou centenas de novos casos diários, sobretudo em Daegu e áreas vizinhas, no sudoeste do país.
Apesar desta diminuição, os responsáveis sul-coreanos têm alertado para a possibilidade de um "contágio silencioso" alargado, com a redução das medidas de prevenção, nomeadamente o distanciamento social.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 158 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 502 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
A diretora-nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental para a Guiné-Bissau, Helena Nosolini Embaló, considerou hoje que o "choque" económico da crise sanitária no país pode ser mais profundo do que em outros países da sub-região.
"No conjunto das oito economias da sub-região, na Guiné-Bissau o choque poderá ser muito mais profundo porque a nossa economia tem suas especificidades ou se quisermos ser mais precisos as suas debilidades que a tornam muito vulnerável", afirmou Helena Nosolini Embaló, em entrevista à Lusa.
A Guiné-Bissau, que faz parte da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), que inclui também o Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo, tem uma forte dependência do processo de comercialização e exportação da castanha de caju, que representa mais de 90% das exportações do país.
"Ora, sendo as incertezas e os riscos quanto à campanha deste ano enormes, haverá consequentemente implicações graves, sendo certo que esta atividade dinamiza quase todos os setores da vida económica nacional", disse Helena Nosolini Embaló, salientando que a campanha de comercialização de caju é uma "forte alavanca para as finanças públicas do país".
Segundo a diretora-nacional do BCEAO na Guiné-Bissau, ao cenário de incerteza em relação à campanha de comercialização de caju acresce o facto de quase tudo o que é consumido na Guiné-Bissau vir do exterior.
"As restrições no comércio internacional terão um forte impacto e vão afetar um grande número de famílias, sobretudo as que vivem abaixo do limiar da pobreza", sublinhou.
Helena Nosolini Embaló destacou também que o peso "muito significativo" do setor informal no país pode "dificultar o monitoramento e a aplicação de medidas de mitigação".
"Com as medidas de contenção implementadas e necessárias todas as atividades serão impactadas e a escala poderá ser maior para as pessoas com empregos precários, principalmente no setor informal", disse.
Para a responsável, em todas as economias a "perda de empregos será muito significativa e constituirá um grande desafio" para os países da UEMOA.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou na quarta-feira a covid-19 como uma "crise sem precedentes" para o continente africano, prevendo uma diminuição do rendimento 'per capita' em 3,9%.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 157 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 502 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.
Por regiões, a Europa soma mais de 100 mil mortos (mais de 1,1 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 39.165 mortos (mais de 750 mil casos), a Ásia 6.882 mortos (mais de 160 mil casos), o Médio Oriente 5.465 mortos (mais de 121 mil casos), a América Latina e Caribe 4.384 mortos (mais de 92 mil casos), África 1.052 mortos (mais de 20 mil casos) e a Oceânia com 86 mortos (mais de sete mil casos).
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 56 casos e uma morte.
A Guiné-Bissau contabiliza 50 pessoas infetadas pelo novo coronavírus e Moçambique tem 34 casos declarados da doença.
Angola tem 24 infetados e já registou dois mortos. São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, tem quatro casos.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 51 casos positivos de infeção.
Por 24.sapo.pt
Sydney, 19 abr 2020 (Lusa) – A Austrália pediu hoje um inquérito independente sobre a luta global contra a pandemia de covid-19 e sobre a forma como a Organização Mundial de Saúde (OMS) lidou com a crise.
A ministra australiana dos negócios estrangeiros, Marise Payne, disse que seu país reclama por uma investigação urgente sobre a forma como a China geriu a epidemia em Wuhan, a cidade onde o novo coronavírus surgiu no final do ano.
"Precisamos de conhecer os detalhes que apenas um relatório independente nos permitirá compreender sobre qual a origem do vírus, como lidar com ele (e) sobre a transparência com que as informações foram partilhadas", disse a governante à emissora pública de televisão ABC, citada pela agência France-Presse (AFP).
Payne disse ainda que a Austrália partilha das mesmas preocupações do que os EUA, cujo presidente, Donald Trump, acusou a Organização Mundial da Saúde (OMS) de estar muito perto da China e de estar a fazer uma má gestão da pandemia.
Donald Trump anunciou na terça-feira a suspensão da contribuição dos EUA para a OMS, que totaliza entre 400 e 500 milhões de dólares por ano (entre 370 e 460 milhões de euros).
"Não tenho certeza de que uma organização de saúde, responsável pela difusão de grande parte das ferramentas de comunicação, e que tenha desempenhado um papel importante numa intervenção precoce (...) possa fazer esta análise", disse Payne.
As consequências da pandemia vão alterar as relações entre a Austrália e a China, disse a ministra, duvidando da transparência de Pequim.
O ministro da Saúde, Greg Hunt, disse igualmente que apoia uma investigação independente, dizendo que a Austrália conseguiu limitar a disseminação do vírus, em parte, indo contra as recomendações da OMS.
A Austrália, que tem 6.600 casos de coronavírus e 70 mortes por covid-19, foi um dos primeiros países do mundo a proibir a entrada de viajantes da China em seu território.
"A Austrália tem sido capaz de alcançar, em relação à média global, um bom desempenho humano graças aos nossos especialistas médicos aqui na Austrália", disse Hunt.
"Sabemos que fomos alvo de fortes críticas de algumas autoridades e da OMS em Genebra quando impusemos a proibição de entrada [de viajantes provenientes] da China no país no dia 1 de fevereiro", disse.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 157 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 502 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
ICO // FPA
Lusa/Fim
O ministro da Energia e Recursos Naturais, Jorge Malú, revelou este sábado, 18 de abril de 2020, que o governo de Aristides Gomes terá contraído uma dívida de cerca de sete milhões com a empresa Karpowership que produz a eletricidade para a cidade de Bissau.
A denúncia do membro do governo de Nuno Gomes Nabiam foi feita durante a entrega do donativo de arroz, baldes, lixívia, máscaras de proteção, sabão e desinfetantes.
O governante sublinhou que é preciso honrar o compromisso com a companhia que presta serviços a empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB).
“Neste momento estamos a evidenciar esforços enormes para negociar com o representante dessa empresa fornecedora de electricidade e está a ser muito compreensível para que a cidade de Bissau não fique na escorridão neste período tão delicado de Covid-19”, garantiu.
Na sua declaração, a Secretária de Estado de Gestão Hospitalar, Cornélia Aleluia Lopes Man, reçalou que o gesto da empresa Karpowership irá melhorar as condições dos pacientes internados no hospital, principalmente as pessoas infetadas por Covid-19.
Por seu lado, o representante da empresa Karpowership, Prince Tetteh, sublinhou que a sua empresa não podia ficar de mãos cruzadas neste momento de luta contra a pandemia que assola o mundo inteiro.
“Não é primeira vez que a nossa empresa apoia a Guiné Bissau desde que começou a operar aqui”, lembrou.
O donativos é composto por 50 sacos de arroz, 60 baldes de torneiras, 12 caixas de lixívia, 12 caixas de máscaras, 10 caixas de sabão e 50 caixas de sabão líquido.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
odemocratagb.com
A corrida por uma vacina contra a covid-19 continua.
No Reino Unido, a Universidade de Oxford já está a produzir em massa uma das componentes, ainda antes dos testes em humanos.
A cientista que lidera a equipa de investigação releva alguma confiança no trabalho de laboratório das últimas semanas.
Sarah Gilbert acredita que há 80% de probabilidade de a vacina ser eficaz e, se isso se comprovar durante as próximas semanas, arrisca dizer que no outono já estará disponível no mercado.
SIC Notícias
Paris, 18 abr 2020 (Lusa) - A pandemia causada pelo novo coronavírus já provocou mais de 100 mil mortes na Europa, perto de dois terços dos óbitos associados à covid-19 em todo o mundo, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
Com um total de 100.501 mortes (para 1.136.672 casos), a Europa é o continente mais duramente afetado pela pandemia de covid-19, que já matou 157.163 pessoas no mundo. A Itália (23.227 mortes) e a Espanha (20.043) são os países mais atingidos na Europa, seguindo-se a França (19.323) e o Reino Unido (15.464), refere o balanço da Agência France Presse (AFP) feito às 19:00 (hora de Lisboa).
Em todo o mundo foram registados pelo menos 2.281.334 casos de covid-19, o que não reflete o número real de contaminações, uma vez que muitos países estão a testar apenas os casos graves.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (37.079) e mais casos de infeção confirmados (mais de 706 mil).
Em Portugal, morreram 687 pessoas das 19.685 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Por Lusa
O Administrador do único Centro Especializado para Tratamento de Tuberculose no país afirmou hoje que o Hospital está em condições de prestar auxílios em testes laboratoriais para detectar pessoas infectadas pelo vírus corona.
Saliu Sanha, após a apresentação do Stock Alimentar do Hospital para os próximos três meses, na sequência de entrega de uma ajuda simbólica da Comissão Interministerial de Combate a COVID-19, garantiu que para além dos testes de Tuberculose e Ébola, o Centro dispõe de "GeneXpert", um aparelho que faz teste molecular automatizada para a detecção qualitativa de SARS-CoV-2, que é o vírus que causa COVID-19.
Aliu Cande