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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Jurista pede investigação em Bissau ao caso 'Bacaizinho'

Por  DW.COM   28/06/23

Jurista Fodé Mané defende que a Procuradoria-Geral em Bissau deve investigar revelações sobre alegado envolvimento de Malam Bacai Sanhá Júnior na tentativa de golpe de Estado. PGR admite falar sobre o tema em breve.

Fodé Mané, jurista e presidente da Rede Nacional de Defensores dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, diz que a Procuradoria-Geral da República (PGR) do país deve investigar as suspeitas em torno de Malam Bacai Sanhá Júnior, detido nos EUA e acusado de tráfico de droga.

"Para poder desmantelar esta rede e fazer uma investigação séria, é inevitável que haja colaboração entre as autoridades norte-americanas e outras, como as da Alemanha e Itália, e as autoridades guineenses", afirmou em declarações à DW.

Documentos oficiais norte-americanos revelados por uma investigação jornalística - e a que a DW teve acesso - apontam que Malam Bacai Sanhá Júnior, filho do já falecido ex-Presidente guineense Malam Bacai Sanhá e que é conhecido como 'Bacaizinho', teria admitido que queria instalar na Guiné-Bissau um regime mais favorável ao narcotráfico, tendo-se supostamente gabado de ser um dos cabecilhas da alegada tentativa de golpe de Estado de 1 fevereiro de 2022. 

Para Fodé Mané, a PGR da Guiné-Bissau deve tentar obter mais informações sobre o assunto junto das autoridades de vários países.

"É do interesse da Guiné-Bissau ter mais informações sobre isso", asseverou, referindo-se à suspeita de envolvimento em esquemas de tráfico de droga que envolvem a máfia italiana, mas também às alegações relacionadas com o 1 de fevereiro de 2022.

Fodé Mané, jurista guineense  Foto: Braima Darame/DW

Fodé Mané frisa que Bacaizinho "é uma pessoa muito ativa e muito importante em termos políticos", o que deve motivar um escrutínio aprofundado do caso.

As investigações judiciais no âmbito da tentativa de golpe de Estado foram declaradas encerradas, continuando presos cerca de 30 suspeitos de envolvimento no ato, muitos deles sem acusação formal.

PGR comenta assunto na próxima semana

A DW contactou a assessoria de imprensa do Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau, Edmundo Mendes, mas foi informada da impossibilidade de o mesmo se pronunciar sobre o caso, devido a uma viagem ao estrangeiro, remetendo uma possível reação à imprensa para a "próxima semana".

Bacaizinho foi preso em 2022 por agentes antidroga norte-americanos e aguarda julgamento numa prisão do Texas, EUA. Testemunhas ouvidas por um tribunal do estado norte-americano alegam que Bacaizinho estaria envolvido, há muitos anos, no tráfico internacional de cocaína, de heroína, de armas e outras mercadorias.

Frankfurter Allgemeine Zeitung foi um dos meios de comunicação social que expôs o caso de Malam Bacai Sanhá Júnior Foto: FAZ

Essas mesmas testemunhas alegam também que terá sido um dos protagonistas da tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022, que teria como objetivo depor Umaro Sissoco Embaló e transformar o país num Estado mais aberto ao tráfico de estupefacientes.

A investigação foi feita por um grupo de jornalistas do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung e da televisão pública MDR, que recolheram várias provas, a que a DW também teve acesso: todos os elementos recolhidos levam à conclusão de que Malam Bacai Júnior – que no passado foi assessor de vários governantes na Guiné-Bissau e inclusive do próprio pai – terá viajado várias vezes com passaporte diplomático da Guiné-Bissau para Frankfurt, na Alemanha, onde se teria encontrado com membros da Ndrangheta, a máfia da Calábria, que controla o tráfico de cocaína.


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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Aristides Gomes: "Nenhum regime vai consolidar-se por via da repressão" na Guiné-Bissau

Por DW.COM.PT  26.07.2021

Mais de um ano depois de ter sido forçado a abandonar o cargo de primeiro-ministro, Aristides Gomes quebra o silêncio, em entrevista à DW. Gomes, que esteve refugiado na ONU, diz que há uma regressão total no país.

Em março de 2020, as forças de segurança invadiram a casa de Aristides Gomes, forçando o primeiro-ministro do Governo constitucional liderado pelo PAIGC, formado após as eleições legislativas, a abandonar a sua casa e as funções que também desempenhava. "Está em curso um golpe de Estado na Guiné-Bissau", denunciava Gomes em entrevista à DW, afirmando que "quem tem força consegue apoderar-se do Estado e fazer aquilo que entender".

Aristides Gomes teve que sair da sua residência privada para a sede da ONU, onde teve proteção da comunidade internacional, alegando que corria risco de vida. Gomes viria a ficar nas instalações das Nações Unidas em Bissau durante um ano, até que, em fevereiro último abandou o país sob a proteção das forças da ONU rumo a França. Desde então, não deu mais nenhuma entrevista à imprensa.

Na altura, a Guiné-Bissau vivia mais um momento de tensão política, depois de o atual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições presidenciais do país pela Comissão Nacional de Eleições, ter tomado posse  quando ainda decorria um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega graves irregularidades no processo.

Na sequência da tomada de posse, Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes, que liderava o Governo que saiu das legislativas e que tinha a maioria no Parlamento do país, e nomeou o atual primeiro-ministro Nuno Nabiam para o cargo. Após estas decisões, os militares guineenses ocuparam e encerraram as instituições do Estado guineense, impedindo Aristides Gomes e o seu Governo de continuar em funções.

Aristides Gomes em Luxemburgo com a comunidade guineense

Neste sábado, 24 de julho, o ex-chefe do Governo esteve no Luxemburgo, em contacto com a diáspora guineense. Naquela que foi a sua primeira aparição pública, aceitou fazer à DW África um ponto de situação sobre a governação na Guiné-Bissau.

DW África: Neste seu primeiro contato com a diáspora, o que partilhou com a comunidade guineense?

Aristides Gomes (AG): Partilhei com os guineenses, a pedido deles, tendo em conta a importância crescente da diáspora na vida política, social e económica da Guiné-Bissau, os diferentes pontos de vista sobre a situação atual do país. É uma situação em que há uma rotura de lógica legal em todos os domínios, nomeadamente da economia, da sociedade, do exercício de poder que há hoje em dia na Guiné-Bissau e ainda no domínio da democracia. Chegámos ao consenso de que há um recuo nessa matéria na Guiné-Bissau.

DW África: Refere-se às denúncias de uma eventual implementação da ditadura no país?

AG: Sim. Acho que progressivamente nós estamos a caminhar - e de uma forma muito rápida - para uma ditadura. Uma ditadura inútil até, porque nem se quer é uma ditadura iluminada. Porque há casos de ditaduras mais inteligentes, que até estão a dar algum resultado, mas no caso da Guiné-Bissau é uma coisa inútil. Inútil não só para os guineenses, de forma geral, mas também é inútil para o próprio regime, o Presidente que exerce o poder e para a chamada nova maioria atual, que não convence muito.

DW África: Como explica o facto de um primeiro-ministro em exercício ter de sair da sua residência em busca de proteção nas Nações Unidas?

AR: O regime tinha medo de agir legalmente, medo de seguir os trâmites legais. Só o regime poderá explicar isso. Porque se, de facto, o regime estivesse convencido de que queria governar na base da legalidade, não da forma de captação do Estado, teria seguido todos os requisitos para a instalação de um novo Presidente. Eu fui vítima desta captação do Estado. Interessava ao regime agir dessa maneira porque nós [o PAIGC], tínhamos a maioria parlamentar na Assembleia Nacional Popular (ANP), para poder mudar, como conseguiu, de forma relativamente fraudulenta, a relação na ANP. Desde a independência nacional, nunca vimos o Estado completamente do avesso como agora.  

DW África: Pediu para ir para as Nações Unidas porque corria risco de vida?

AG: O regime queria intimidar-me para que eu saísse da minha casa, assim seria eventualmente abatido e depois simulariam que estivesse a fugir armado ou que eu tentasse oferecer resistência. Por isso, decidi ficar na minha casa, mesmo quando me retiraram o corpo de segurança. Foi uma longa negociação com as Nações Unidas e a CEDEAO. Os representantes da comunidade internacional estiveram na minha casa e discutimos durante horas para que me convencessem a sair. Eu achava que não devia sair de casa. Se não fosse essa garantia da comunidade internacional, não saía.

DW África: E agora, quando é que vai voltar à Guiné-Bissau?

AG: Repare, as circunstâncias em que eu saí do país e a evolução perigosa do regime aconselham-me uma certa prudência. Mas acho que quanto mais o regime optar por uma via de força, mais se acelera a caminho de suicídio político. 

DW África: Como é que deixou as contas do Estado - como saiu como primeiro-ministro e ao mesmo tempo ministro das Finanças?

AG: As finanças estavam numa via de poder viver como se viveu durante o tempo que lá estive e sem ajuda externa. É evidente que hoje em dia a Covid-19 criou algumas dificuldades aos países e a Guiné-Bissau não escapa, mas, em contrapartida, também o nosso país teve muitas facilidades por causa da Covid-19. Portanto, era uma ocasião para que se aproveitasse essas facilidades para melhorar a situação financeira da Guiné-Bissau. Para além disso, se tivessem uma gestão financeira muito mais criteriosa e com menos desvios processuais e desvios de fundos, a situação teria sido melhor.

DW África: A questão que terá ensombrado a sua governação tem a ver com o cidadão colombiano com passaporte diplomático da Guiné-Bissau, que alegadamente esteve envolvido no tráfico de droga. Como explica esta situação?

AG: As resoluções do Conselho de Segurança da ONU são claras nesse aspeto de combate à droga. O nosso Governo fez aquilo que devia fazer face ao tráfico de droga. O Conselho de Segurança aponta o nosso Governo como modelo, por ser capaz de definir uma política, uma missão, e que resultou na maior apreensão de droga alguma vez feita no país. Portanto, esta questão do Zambrano, de origem colombiana, é uma invenção, que não tem pernas para andar. Essa pessoa esteve em Bissau, foi levada aos serviços interrogatórios da Polícia Judiciária e depois foi libertado mediante a presença da polícia colombiana, ou seja, participaram na sua audição a Polícia da Interpol de Lyon, França, a polícia colombiana e todos os outros serviços ocidentais de combate a drogas participaram na sua interrogação. Porque é que foi libertado, então? Eu penso que é esta a pergunta que a polícia judiciária deveria responder. E se esse regime tem elementos [que provam que] esse Zambrano estivesse envolvido no tráfico de droga, porque não pede a sua captura internacional?

DW África: Criticou também as viagens do Presidente da República em jatos privados. Acha é mais um encargo para as contas públicas?

AG: Eu fui primeiro-ministro três vezes na Guiné-Bissau, mas nunca aluguei aviões privados para as viagens do Estado. Será que a Guiné-Bissau tem condições para suportar esses custos? Será que é indispensável o Presidente viajar em jatos privados? Será que os outros chefes de Estado anteriores faziam a mesma coisa? Talvez eu não tenha razão, mas que me convençam que era assim. Porque os outros [Presidentes] não viajavam sistematicamente de jatos privados.

DW África: Como vê o futuro imediato do país?

AG: Nós estamos numa situação extremamente difícil. Neste momento, há uma estagnação, há mesmo uma reversão em todos os aspetos. Há uma regressão em termos democráticos, do sistema de ensino, hospitalar, regressão em matéria de criação de infraestruturas. E o próprio ministro das Finanças diz que o peso da dívida, atualmente, é enorme. Para um país como a Guiné-Bissau, as dificuldades estão patentes. A solução é reforçar o Estado, reforçar a democracia e o regime abandonar a via da repressão, porque não resolve o problema. Nenhum regime, sobretudo nas fragilidades da Guiné-Bissau, poderá consolidar-se por via da repressão. É impossível.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

O Sr. Domingos Simões Pereira esquece-se que foi ele mesmo, enquanto Primeiro-ministro, quem obstaculizou a aplicação da lei aos membros do seu governo da IX legislatura, na altura acusados de estarem envolvidos em negócios pouco claros como os passaportes diplomáticos?!

Por Jorge Herbert

O ENCANTADOR DE BOBOS

Acompanhei a intervenção na Assembleia Nacional Popular, dos dois líderes dos maiores partidos políticos da Guiné-Bissau e confesso que, sem qualquer pretensiosismo da minha parte, se não tivesse um apurado sentido de análise crítica, face a eloquência do líder do PAIGC sentiria tentado em escrever algo a elogiá-lo, como vi alguns a fazerem. Sem dúvidas que o líder do PAIGC é um “animal político” treinado numa boa escola de política portuguesa e, quiçá, a mesma escola que formou o ex-Primeiro-ministro José Sócrates, que também tinha e ainda mantém algum dom de encantar tolos com a sua fluência verbal e embotamento sentimental face ao povo. Só que, da mesma forma que José Sócrates nunca me iludiu e, desde cedo que apareceu na liderança do Partido Socialista português, rotulei-o de “feirante com fato e gravata”, o líder do PAIGC a mim também não me enganou por muito tempo. Deixei-me levar por uns meses, até ver sinais inequívocos de que tínhamos na liderança do executivo guineense, alguém com a mesma forma de estar na política que José Sócrates, talvez por se terem formado na mesma escola.

Dizia eu que, de forma inata, face a qualquer dado novo que me é apresentado por terceiros, tenho sempre a atitude de observá-lo de mais que um ângulo, conforme é-me apresentado. Foi o que fiz com o discurso dos dois líderes dos maiores partidos guineenses.

Do líder de MADEM-G15, vi espontaneidade, frontalidade e pragmatismo. Ficou por explicar melhor a operação do pagamento dos terrenos em causa (“N’Batonha” e “Guimetal”), principalmente a forma como foi calculado o valor atribuído/assumido pelo Estado. Fiquei sem perceber, se o Estado pagou mesmo pelos terrenos ou apenas assumiu o compromisso/responsabilidade do pagamento! Se o Estado pagou, a quem pagou, já que o líder de MADEM-G15 nos diz que nem um centavo entrou na sua conta, como pagamento desses terrenos! Julgo que o povo tem o direito de ver esclarecido os pormenores dessa compensação. Apesar de, pelos dados disponibilizados, considerar justa a compensação e talvez até acrescido com uma indemnização pelos danos causados ao cidadão/empresário Braima Camará, pela usurpação temporária dos bens que lhe pertencem, o povo precisa saber mais pormenores sobre esse compromisso agora assumido pelo Estado com o empresário Braima Camará e, como se chegou ao valor monetário em causa.

Quanto à intervenção do líder de MADEM-G15 no hemiciclo, nada mais a acrescentar.

No que concerne a intervenção do líder do PAIGC, efetivamente tenho de concordar com alguns comentários, de que ele é um político muito acima do nível médio dos políticos guineenses, mas isso a avaliar pelos padrões políticos portugueses, onde a falsidade na política é uma grande virtude, porque só dessa forma que alguém como José Sócrates chega a ser Primeiro-ministro. Para quem como eu, que detesta a falsidade e a hipocrisia, que se tornaram melhores instrumentos da política portuguesa, o líder do PAIGC, vale muito pouco!

Analisando propriamente a sua intervenção, o líder do PAIGC começa a realçar e a apelar a observância da lei, na sua mais elevada incoerência, esquecendo-se que até há bem pouco tempo, foi o candidato derrotado dumas eleições presidenciais que negou muito dos direitos previstos na lei, como de o único órgão eleitoral com legitimidade de anunciar os resultados de umas  eleições de o fazer sem a devida confirmação de um STJ que, incumprindo a lei de forma gritante, aceitou um recurso eleitoral sem que tivesse havido qualquer reclamação prévia não atendida pelas instâncias eleitorais, única condição em que podia ter aceite um recurso, que já tinha negado a um outro partido nas eleições legislativas.

O líder do PAIGC esquece-se que num passado não muito distante, congratulou-se com as vergonhosas sanções impostas pela CEDEAO a alguns políticos e civis guineenses, sem cumprimento de qualquer observância da lei, que prevê a possibilidade de ouvir o contraditório do acusado, antes de o sancionar!

O Sr. Domingos Simões Pereira esquece-se que foi ele mesmo, enquanto Primeiro-ministro, quem obstaculizou a aplicação da lei aos membros do seu governo da IX legislatura, na altura acusados de estarem envolvidos em negócios pouco claros como os passaportes diplomáticos?!

Falando de passaportes, gostava que perguntassem ao líder do PAIGC, porque é que o responsável pela gestão daquilo que criaram na cidade do Porto e deram o nome de “Casa da Guiné”, de nome Nilson, era detentor de um Passaporte Diplomático guineense? Em que contexto legal foi enquadrado a atribuição desse passaporte? Já não falo do mais que sabido caso de Zambrano e paquistaneses agora posto a público por MADEM-G15…

O líder do PAIGC afirma que o Estado guineense não pode atribuir um documento com uma data de caducidade e depois mudá-lo, não respeitando a data do documento anterior! Gostava de perguntar ao líder do PAIGC, se aquando da mudança do clássico Bilhete de Identidade para o Cartão de Cidadão em Portugal, os detentores do primeiro fizeram o uso do primeiro até a sua caducidade e só depois trocaram para o atual Cartão de Cidadão?! Aliás, recentemente aconteceu comigo, com a Carta de Marinheiro! Acontece que, antigamente essa carta caducava quando o seu proprietário completasse 50 anos, tendo o proprietário até um ano após ter caducado para renová-lo. Nesse ano que eu tinha para renová-lo, foi alterada a lei que, não só deixou de haver prazo de validade dessas cartas, como melhorou as condições da carta para o marinheiro. Eu não fui contemplado com essa alteração, porque alegadamente a lei mudou uns meses depois da minha Carta caducar, apesar de ser ainda dentro do prazo de um ano que eu tinha para renová-la, pelo que tive que pagar para tirar novamente a Carta de Marinheiro, como se nunca a tinha tirado antes! O Estado alterou a lei e eu tive apenas de cumpri-la. Entendo que o líder do PAIGC queira que as pessoas a quem foram atribuídos passaportes diplomáticos pelo governo sustentado pelo seu partido continuem a usufruir livremente desses passaportes, sem qualquer benefício para o país. Mas, é bom que comece a aceitar que o país, para o bem ou para o mal, está a mudar…

Entre outras coisas, o líder do PAIGC veio demonstrar-nos que o próprio Estado guineense, ou os seus representantes, de que ele já fez parte e continua a pretender ser, não são pessoas de bem. Então, o Estado vende na hasta pública um terreno que sabe que faz parte de uma zona protegida como zona verde?! Aparentemente o Estado agiu de má fé, para mais tarde embargar o mesmo terreno ao seu comprador, impedindo-o não só de nele construir, como ter qualquer usufruto dele, sem, no entanto, devolver aquilo que recebeu para esse mesmo terreno, com os devidos juros e indeminização pelos danos infringido ao empresário comprador, que podia ter usufruído desse dinheiro para outros investimentos!? Essa é a observância da lei que o ex-Primeiro-ministro e ex-candidato à Presidência da República quer para a Guiné-Bissau?! Observância da lei apenas nas situações que interessa ao PAIGC ou que prejudica os seus opositores?! Pessoalmente chamo a isso um ser ladrão dos empresários.

Conforme disse e bem o líder do PAIGC, não é para agradar a este ou aquele, mas as leis existem sim para regular a vida das pessoas e da sociedade e não para satisfazer determinadas organizações, aliás, como o PAIGC sempre se serviu delas para o seu bel-prazer, ao longo dos 46 anos e tem dificuldades em aceitar o fim desse ciclo de abuso no país e sobre o povo.

O líder do PAIGC, no seu exercício político, confia sempre na limitação intelectual dos guineenses, ao ponto de tentar tomar-nos todos por oligofrénicos! Quando ouvi a sua explanação de como acabar com os bancos, levando-os a falência, dependendo da dimensão do empréstimo que se faz, não quis acreditar que é esse homem que os seus apoiantes apontam como o mais inteligente dos guineenses! É esse homem que nos descreve uma operação de empréstimo bancário, como se fosse um assalto a mão armada!? Como se os Bancos não tivessem na sua estrutura Economistas e Gestores, peritos na avaliação dos riscos relacionados a um empréstimo! Para o banco ceder um empréstimo a uma empresa ou a uma pessoa singular, não analisa as garantias dadas por quem empresta?! É claro que já me estava a esquecer que a escola política do líder do PAIGC é portuguesa, o país que teve o famoso BES, onde todos assaltaram a base da “caneta”, entre a classe política, alguns empresários e os próprios gestores dos bancos. Aliás, tenho as minhas dúvidas se esse Banco já não foi criado com esse objetivo! É esse o modelo que o líder do PAIGC quer transportar para a Guiné-Bissau, motivo pelo qual uma das suas primeiras medidas como Primeiro-ministro, logo no primeiro ano do exercício das funções, foi resgatar um Banco!

Mas, falando de garantias bancárias, o líder do PAIGC disse-nos ter adquirido um imóvel em Portugal em 2010, do qual ainda está a pagar “uma renda” (entenda-se um empréstimo), que decerto os filhos é que acabarão de pagar! Já que o líder do PAIGC pede “pa limpsa” esses assuntos, gostaria que nos esclarecesse que garantias deu ao Banco para adquirir o empréstimo, já que na altura tinha 47 anos de idade e tinha um emprego que não era fixo, mas sim de carácter rotativo e que terminaria dois anos depois… Era importante que “limpsasse” tudo sobre este assunto, esclarecendo aos guineenses a proveniência dos bens com que continua a pagar as respetivas “rendas” desse imóvel!

É certo que não achei que tudo o que disse na ANP o Presidente do PAIGC não é para levar a sério! Aliás, foi correto na análise dos conteúdos e a forma de discussão dos temas na ANP. Também foi muito correto na denúncia do contrato relacionado com as obras das pistas do Aeroporto que, a ser verdade, deve ser traduzido a justiça.

Em todo o caso, estou a gostar de ver o retomar da verdadeira prática da política na Casa da Democracia. Quem mais ganha com esse exercício é o povo. Congratulo-me em ver o líder do PAIGC a fazer aquilo que já devia ter feito, desde a queda do seu governo pelas mãos do Presidente José Mário Vaz, que é fazer oposição politica na sede própria, em vez de ter andado este tempo todo a obstaculizar o funcionamento do Estado e a denegrir a imagem externa do país, consciente que estava também a prejudicar o povo… Espero vê-lo por muito tempo a desempenhar esse papel de forte oposição democrática, mas com intenção construtiva.

Jorge Herbert

PS. Amanhã durante o dia estarei impossibilitado de aceder às redes sociais, pelo que os Militontos poderão insultar-me a vontade que não responderei atempadamente.

quarta-feira, 24 de março de 2021

CONCURSO DI PETELI......Jorge Herbert

Kuma PAIGC na fassi concurso di n’unhi n’tinhi na redes sociais, mas som pa sé apoiantes, ou pa kilis ku ta fala é ta apoia som líder mas é ka ta apoia partido.

Dipus um júri na kudji tris mindjor rabada ku tem di passa pa prova di tcheru. Kil ku mas fedi ku na ganha concurso...😂

I ka pircis inscrevi na concurso. Koba som sé adversários, bu kaba bu peteli n’tinhi em direto. Si bu selecionado pa prova di tcheru, júri na bim contactau pa bu bai sede do partido fassi prova di tcheru...😂

Kuma prémio i um chapéu di Zambrano k um cargosinhu na funcionalismo público, si é dati sim é riba poder...🤪

👇👇👇

Ess i cerimónia di abertura oficial di CONCURSO DI PETELI, DIPUS DI “EXPRIMI MINHA SENTIMENTO”, organizado e patrocinado pa PAIGC... Pa kiston di segurança pabia di risco di n’tumpimentu di bala na n’tinhi ku ka tem ba na tempo di Jomav, organizaçom altera formato di concurso pa modelo virtual...😂😂😂

@PAIGC 2021 Reação espontânea de mulheres contra a recusa de JOMAV ao nome de Domingos Simões Pereira para Primeiro-Ministro

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Ordem de Serviço № 002 / GDGA/2021 ... O país precisa acompanhar o desenvolvimento, dinamizar, actualizar, e estamos hiper atrasados!

Nos dias de pesar, custa debruçar sobre estes assuntos, mas por vezes é preciso...
É salutar questionarmos algumas nomeações, é um direito, mas nada como informar antes de mais...
A cooperação ou parceria entre países implica em parte, a transmissão de conhecimento com vista à produção de melhorias
A indignação pela nomeação destes dois reconhecidos técnicos-formadores senegaleses nas nossas Alfândegas não se justifica, tratando-se de quadros renomados, contratados para capacitar os nossos agentes aduaneiros, que segundo consta, têm apresentado uma gritante falta de preparação... 
A Guiné tem cerca de 380 agentes aduaneiros e a maioria sem nenhuma preparação específica. Será algum mal, contratar ou nomear técnicos de origem guineense ou não, não importa a nacionalidade, para nos auxiliarem numa melhor organização, numa altura em que se prepara uma modernização? 
Recordo que falamos em dois técnicos-formadores de alto rang, formadores no Ena do Senegal, Oma- Cedeao /Uemoa, ou seja, técnicos cujas missões são de realçar...  
Já sem mencionar que as alfândegas do Senegal são de uma organização distinta que se destaca pela excelência em toda a nossa costa. Onde está a venda do país aqui? 
Paremos de usar política em tudo, o país precisa progredir, romper com velhos e corruptíveis hábitos... O país precisa acompanhar o desenvolvimento, dinamizar, actualizar, e estamos hiper atrasados!

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Ver não Significa olhar!
Caso nomeações dos quadros aduaneiros Senegaleses na nossa Alfândegas, o Politologo Walter Félix Da Costa esclarece o seguinte👇 
Guiné-Bissau 🇬🇼 e Senegal 🇸🇳, têm ou não, um acordo Bilateral no domínio de alfandegamento?  Ou seja, fazem partes ou não da Organização Mundial de alfandega? 
(...), até prova contrária com os fundamentos basilares; segundo a nossa Constituição da República. Aliás até onde eu sei, salvo acordo ou convenção internacional, os Cidadãos doutras nacionalidades, podem exercer funções nas nossas instituições públicas, desde que tenham caráter predominantes técnicos.

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Ali prova concreta, mindjer di Alfonso Té. Dra. Quinta Indafa Té, i Guineense, médica cardiologista na hospital de la Paix di Ziguinchor i funcionária público na Sénégal.
Abos os ditos intelectuais di praça di bissau, especialistas na tudu kuna crítica nomeação do um assistente técnico Senegales na Alfândega bo tem palavra...

NB: cabo diskisi caso di Zambrano ex-conselheiro di Aristides Gomes também.



quarta-feira, 2 de setembro de 2020

;; Guine -guine terra de ermons;;

Por: yanick aerton

Eu nick Não sou militante do PAIGC nem apoiante do Engª. Domingos Simões Pereira, e tenho muita consideração e estima pela sua pessoa. Afirmo aqui com toda a verticalidade, contrariamente aquilo que muitos dizem deste camarada, que eu não o acho arrogante e o seu relacionamento com as pessoas são sobejas provas dessa sua humildade, de um filho de camponeses que sabe donde veio e aonde quer ir, que nunca se desviou da sua rota, dos seus objectivos.

O Engª. Domingos Simões Pereira foi nomeado Secretário Executivo da CPLP, repito, foi nomeado e não através de concurso, como aliás aconteceu em relação a todos os outros compatriotas que foram nomeados para altos cargos nas organizações internacionais. Cumpriu com as suas obrigações dentro daquilo que lhe foi possível, dispondo de recursos humanos altamente qualificados que contribuíram para ele que tivesse sucesso.

Por se sentir qualificado a liderar o PAIGC decidiu candidatar-se, tendo vencido o Congresso de Cacheu, independentemente da estratégia utilizada.
Acontece que depois dessa vitória, o Engª. Domingos Simões Pereira rodeou-se de garandis canja que de forma alguma o deixariam marchar com os seus próprios pés e pensar com a sua cabeça, como um jovem quadro competente, cheio de ambições, sonhador, imbuído de forte espirito patriótico.

É minha profunda convicção que se tudo dependesse do Engª. Domingos Simões Pereira, o PAIGC continuaria como um partido unido e coeso que, uma vez no poder, o permitiria realizar o seu sonho de transformar a Guiné-Bissau, honrando assim a memória daqueles valorosos combatentes que regaram com o seu sangue a árvore da independência. 

Esperava-se tudo do Engª. Domingos Simões Pereira, menos o fracasso, porque esteve a frente de uma organização internacional onde o instrumento privilegiado para a consecução de grandes objectivos é sempre o diálogo, e julgava-se que ia servir-se do mesmo como a sua bússola na liderança do PAIGC.

WHAT HAPPENED THAT DO YOU DID NOT ACCEPT dialogue between comrades DSP
Mas, a medida que o tempo foi passando as expectativas em relação ao Engª. Domingos Simões Pereira foram-se evaporando, dando lugar a sentimentos de revolta que se transformam em divisões que impactaram nos resultados negativos que o PAIGC foi obtendo nos embates políticos em que foi participando. 
De herói, o Engª. Domingos Simões Pereira passou para o vilão, estatuto que nem o seu pior inimigo desejaria ver colado na sua pessoa. 
LA KU MAME DE AUTOR MURRI NEL

Por isso, é tempo de o Engª. Domingos Simões Pereira se redimir, é tempo de o Engª. Domingos Simões Pereira dizer NÃO, aqueles que o estão a empurrar para o abismo, porque este rapaz não merece rodear-se de frustrados, SAIAS BLUSAS OU FORA SAIA, quando habituados a destruir líderes que querem operar mudanças profundas para tornar o PAIGC cada vez mais competitivo. 
Saiam atrás do rapaz, bo disssal dja ,deixem-no agir em consciência, porque o Engª, Domingos Simões Pereira é um campeão, pela sua competência, pela sua humildade, pelo seu espirito patriótico e pelo seu amor ao próximo! Ele nunca disse estar acima de todos. Mas qual é a sua culpa se alguém assim o considera ou será que se alguém, por entusiasmo, assim o considerar ele deve estar por aí às gritarias? 

Nunca o Engª. Domingos Simões Pereira disse que é Cabral 2 ou que deve ser comparado ao génio Amílcar Cabral, salvo o seu descuido de abandonar o vosso símbolo sumbuia agora zambrano esse símbolo em que os Combatentes da Liberdade da Pátria se revêm, tendo-o substituído por um chapéu que não tem nada de afinidade com a história da luta do PAIGC. 

Terminada a eleição e proclamado o vencedor, General Umaro Sissoco Embalo, apesar de eu não ser ninguém para o aconselhar, mas o que eu peço ao Engª. Domingos Simões Pereira é que se conforme e se prepare para os futuros embates, caso pretenda continuar a lutar politicamente pelos seus ideais. Que o Engª. Domingos Simões Pereira aceite “ianda cabaz Nhá manu” a mão estendida do seu irmãozinho, como manda a tradição “as a groin”, para participar nesta gigantesca obra de cumprir o Programa Maior.
Abracemo-nos e arregacemos as mangas para, num prazo record, transformarmos o nosso país, para passar a ser o destino preferido dos investidores.

Termino lembrando a todos que a luta que o Engª. Domingos Simões Pereira travou, apesar de não ter contribuído para melhorar a sua imagem, é um direito que lhe assiste, razão pela qual ninguém o deve condenar, mas sim encorajá-lo a voltar a ser aquele bom camarada que sempre foi.
Viva a Democracia!
Viva a Guiné-Bissau!
Viva a mudança!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com
URGENTE 
Decorre nesse preciso momento planos de execução e eliminação física do artigo chefe de estado maior général António Indaji. 
Informou uma fonte presidência que pediu anonimato.


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Fonte: Carla Augusto Pereira 

Última Hora:  Doka Internacional está metido na tentativa de assassinato de PR, PM, Antônio Injai, Cadogo, Braima Camara e Suzi Barbosa. 

Esta conspiração tem financiamento de Zambrano e liderado por DSP

domingo, 12 de julho de 2020

MANIFESTAÇÃO EM LISBOA DE FILHOS E NETOS DO REGIME DITATORIAL E COLONIAL DE SALAZAR

Fonte: Wilrane Fernandes

Se não são filhos ou netos da PIDE/DGS, então, são filhos ou netos dos antigos Comandos Africanos. Adquiriram a nacionalidade portuguesa, mas não se olham ao espelho. Gritam e chamam de “preto” e “macaco” aos responsáveis guineenses, mas todos eles têm familiares “pretos” e “macacos” a viver na Guiné-Bissau.
Cegos de ignorância! 

Todos eles amam cegamente o salazarento Domingos Simões Pereira, candidato derrotado nas eleições presidenciais em Dezembro passado, mas que até hoje não quer “dar o braço a torcer”. Foram eles todos junto filhos e netos doa que foram derrotados na guerra colonial e em todas as disputas políticas e democráticas na Guiné-Bissau.

Onde já se viu um líder político seja de que país do mundo se refugiar na antiga “metrópole”? Em África e no mundo, os líderes políticos quando viajam para o estrangeiro nunca permanecem mais de duas semanas. 

Domingos Simões Pereira é uma espécie de contumaz, a fugir da justiça pela corrupção e tráfico de droga, senão explicam-me qual tem sido a sua relação com o traficante-mor, Veríssimo Nancassa (Tchitchi), o ex-PM Aristides Gomes, o colobiano Cano Zambrano Jhon Jaime, etc.? //BdP

quinta-feira, 23 de abril de 2020

LEGITIMIDADE?

Por: yanick aerton

A propósito da legitimidade do General Presidente a República, Sua Excelência UMARO SISSOCO EMBALO.
Estranha-me o facto de alguns Guineenses, politicamente míopes, ainda estarem a questionar sobre a legitimidade do General Presidente, eleito em eleições consideradas livres, justas, transparentes e credíveis, das mais limpas no Continente Africano, e que a observação local e internacional, bem como a comunidade internacional no seu todo, apontaram como exemplo para todos os países que querem de facto consolidar o Estado de Direito Democrático.

Se essa posição hipócrita não passa de ignorância, então é de pura inveja, porque não há legitimidade que seja superior a popular, ainda que se prevejam intervenções de algumas instituições para fins meramente formais.

É errado e irracional afirmar-se que, com o convite endereçado do General Presidente para participar através da videoconferência, na Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, aquela organização m assim legitimar a eleição do General Presidente.

Essa primazia coube ao líder do PAIGC, e candidato derrotado na segunda volta das eleições de 29 de Dezembro de 2019, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, que, antes mesmo do anuncio dos resultados pela CNE, telefonou ao vencedor, neste caso, o General Presidente e o felicitou pela sua vitoria, tendo-se de imediato disponibilizado a trabalhar para a estabilidade e o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Se houvesse um prémio a atribuir, o laureado seria o Engª. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, de cuja atitude que demonstrou na altura conquistou todos os corações, mas que depois desconstruiu tendo deixado uma imagem tao devastadora que acabou por pôr a sua personalidade em causa.

É hora dos Guineenses se unirem não somente contra o maior inimigo da Humanidade, o CORONAVIRUS COVID-19, mas sobretudo contra quaisquer ameaças de instabilidade susceptível de manter o país no atraso em que se encontra, não obstante as grandes potencialidades de que dispõe, em termos de recursos naturais e humanos.

O General Presidente foi eleito por cinco anos, período constante das disposições constitucionais e, mesmo que venha a ser reeleito, ele permanecerá no poder mais de 10 anos, e na Guiné-Bissau serão sempre realizadas eleições, quer legislativas, quer residenciais e, num futuro próximo, autárquicas.

Numa altura em que estão criadas todas as condições para se pôr definitivamente termo à instabilidade e proceder-se às inadiáveis reformas que se impõem para normalizar o funcionamento das instituições, eis que aparece de novo um grupo de Guineenses que, em defesa de interesses inconfessos, pretende reforçar o Eixo do Mal, através daquela estratégia de bloquear o Parlamento, como aconteceu no passado, durante o magistério do Presidente da Republica cessante, José Mário Vaz.

Ma i bom pá djintis lembra cuma kusas ta parci ma ica ta djuntu. Cuma panga bariga cata contra ku B**** largo, ma di Nhu General, kila i lala. Bo bam son, ikana sedu bo trás. Ku Nhu General, Guiné-Bissau na liberta uma Bias pá sempre, pabia pagaille na caba.

Independentemente da forma como surgiu o Governo, facto que foi possibilitado pela teimosia do líder da PAIGC, e da arrogância do Nhu Zambrano Gomes, o Parlamento devia receber e agendar a discussão e votação do programa do Engª. Nuno Gomes Nabian, que de antemão já se sabe que vai ser chumbado, e assim pelo menos os deputados não seriam acusados de cumplicidade para com acções que não contribuem senão manter o país num bloqueio toral.

Sem pretender ser o advogado do diabo, porque para muitos isso seria visto como andar de caranguejo, ir a frente e voltar atrás, mas o PAIGC, uma vez que dispõe da requerida maioria absoluta para inviabilizar qualquer diploma, até podia beneficiar com o chumbo do programa do Nuno, e como consequência permitir o General Presidente da República libertar-se de muitos compromissos e solicitar ao PAIGC, para lhe indicar o nome do Primeiro-ministro, em respeito do voto que lhe deu a vitória nas legislativas de 10 de Marco de 2019.

Com esse novo Primeiro-ministro do PAIGC, a coabitação até poderá ser bastante fácil, o que evitaria investir mais milhões de dólares para organizar eleições legislativas antecipadas, que, como é óbvio, só teriam lugar em Novembro de 2021.
Espera-se do Presidente do Parlamento, Engª. CIPRIANO CASSAMA, uma atitude de verdadeiro Djakanka, neto di Touba, neto di Walius.

Não é por causa do aquilo que o General Presidente deixou bem claro durante a sua visita ao Estado Maior General das Forças Armadas, mas sim, a discussão e votação do programa do Nuno, iria resgatar o prestígio do nosso Parlamento e recolocá-lo ao nível da presidência do saudoso Malam Bacai Sanha.

Que reine o bom senso, porque “time Is Money”, e para o nosso PR o tempo é algo de sagrado.

Formulamos os mais ardentes votos para que o nosso Presidente tenha um bom desempenho nesta sua primeira participação no rendez-vous dos GRANDES DA CEDEAO, através da videoconferência!

Viva o General Presidente da República!

sexta-feira, 17 de abril de 2020

O Ex-Governo de Consórcio Malandro, que nem salário conseguia pagar, deixou rios de dívidas, subestimou a Covid-19 e não só não tinha qualquer plano, como fez um orçamento que nem cobria as necessidades da alimentação do HNSM....

Por APU-PDGB-Oficial

O Ex-Governo de Consórcio Malandro, que nem salário conseguia pagar, deixou rios de dívidas, subestimou a Covid-19 e não só não tinha qualquer plano, como fez um orçamento que nem cobria as necessidades da alimentação do HNSM.

Este Governo que espelha a vontade do povo saido das urnas nas legislativas de março de 2019, liquidou o salários em atraso e ainda já injetou no combate mais de 400 milhões de CFA(em apenas um mês).

Nem um quilo de arroz das ajudas serão desviados, tudo será entregue aos beneficiários num processo rigoroso e transparente.

Aristides Gomes, já que se encontra na sede da UNIOGBIS, a desferir ataques ao país, que lhe seja confrontado com o desaparecimento de 600 quilos de cocaína, nos cofres do tesouro quando ele era Primeiro Ministro e Jose Dju Secretario de Estado do Tesouro.

Fazem parte de um consórcio malandro e narco traficantes, amigos do Zambrano, nomeado com mais 2 amigos seus, conselheiro especial para área de negócios obscuros.

O futuro é hoje

APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

OPINIÃO - PAIGC, SEMPRE EM MAUS LENÇOIS!

Por: YANICK Aerton

Sinceramente, eu estava convencido de que o bom senso ia reinar neste PAIGC di tchepen di Zambrano, pabia ami i di sumbuia, afinal eu estava redondamente enganado e subestimava o nível da ambição de poder do seu líder e da sua “entourage”.
Independentemente das formalidades omissas, cumpridas ou por cumprir, como é que a liderança do PAIGC, e um fracasso total.

O PAIGC é um grande partido, apesar do facto de não ter registrado grandes progressos na implementação o seu Programa Maior durante os anos de exercício do poder político, por razões de vária ordem, e hoje invadido por aqueles que ontem foram os seus mais críticos, alguns dos quais passavam todo o tempo a proferir “grosseirices” em direcção aos seus responsáveis máximos.
Esses arrivistas, aliados a uma certa podridão interna, é que ditam agora as regras do jogo, alguns desempenhando cargos para os quais não estão habilitados – conselheiros! Só porque eta bajula, eta tchutchitchutchi, soi-disant empresários, endividados até aos dentes.

Do que o PAIGC precisa é de voltar às mãos dos donos, daqueles que o podem salvar do naufrágio para se reconstruir e recuperar o tempo perdido, porquanto tem todas as condições para um “comeback” e reparar todos males cometidos sobre este povo.
Os princípios do PAIGC ainda permanecem intactos e actuais, e existem no seu seio homens e mulheres prontos a se sacrificarem para servirem o povo, através dos cargos no aparelho do Estado, e não para se servirem do Estado, como tem sido o caso em relação a muitos dos seus membros e aos membros dos outros partidos que exercerem altos cargos e que hoje descarada e impunemente ostentam riquezas acumuladas ilicitamente.

O PAIGC não precisa estar nesta puxa-puxa porque sabe muito bem que o povo não votou nele, por razões óbvias, e nem lhe vão ser revertidos administrativamente os votos do USE, porque foram cometidos erros graves na gestão da sua militância, além de ter instituído no seu seio a cultura elitista, discriminatória e selectiva. A derrota do candidato do PAIGC resultou do acumular
De erros de palmatória que não serão facilmente esquecidos pelas vítimas desses erros e não só.

Não obstante, às vezes sou levado a concordar com o seu líder, porque de facto perante todos esses partidos, o PAIGC continua a ser incontornável, mas essa incontornabilidade passa obrigatoriamente pela reassunção pelos seus militantes daqueles valores que o fizeram no passado um partido em que todos os Guineenses se reviam, e não um partido de meia-dúzia de oportunistas, cujos interesses são apenas de se protegerem de imunidades para não pagarem pelos crimes que cometem.

O Umaro Sissoco Embalo ganhou as eleições, e não vou repetir para dizer que mesmo que essas eleições fossem repetidas mil e uma vezes, o candidato do PAIGC iria sair derrotado e claro, porque depois de todos esses anos de estagnação o povo sentiu a necessidade de escolher a mudança.

Por isso, uma vez que é ao PAIGC que incumbe a governação por ter ganho as legislativas ainda que com uma maioria relativa, salvo se não conseguir garantir a estabilidade parlamentar e governativa, a liderança desse partido devia reflectir seriamente sobre as razões que levaram a este desaire e reorganizar-se para os futuros embates políticos, em vez de perder inutilmente o seu tempo em reivindicações que não o dignificam.

Aqui nem se deve falar de aceitar ou não os resultados porque o povo já decidiu, mas sim aconselhar mui modestamente a liderança do PAIGC para mudar de estratégia, porque esta ser ensaiada tem os dias contados, porque, com toda a consideração pelo presidente cessante, mas o USE não e o JOMAV.

O eleito Presidente da Republica chama-se Umaro Sissoco Embalo, Embalocunda de raiz e não adoptado, de família real, que tem a clara noção do exercício do poder. Por isso, tentar fazer comparações só vai resultar em frustrações, razão pela qual aconselha-se que esse ensaio seja abandonado porque a Guiné-Bissau nos próximos cinco anos de presidência do USE vai viver na paz e estabilidade e as instituições da Republica vão funcionar com toda a normalidade.

Abandonem as estratégias de bloqueio, como aconteceu com a presidência do JOMAV, porque estamos a menos de 2 dias para o Parlamento completar um ano de vida e sabem muito bem o que poderá acontecer. Não se trata de ameaça nenhuma, mas sin i pa lembranta cumpanher sobre os deveres de cada órgão.

VIVA UMARO SISSOCO EMBALO PRESIDENTE!
VIVA FIM DA REPUBLICA DE BANANAS!
VIVA HOMI DE HOMIS USE PRESIDENTE!

segunda-feira, 23 de março de 2020

NUNO GOMES NABIAN, THE STRONG MAN

Por: mago yanick aerton

CAMARADA NUNO GOMES NABIAN, PRIMEIRO – MINISTRO.
CAMARADA NUNO GOMES NABIAN, CHEFE DO GOVERNO.
CAMARADA NUNO GOMES NABIAN, PREDISENTE DO CONSELHO DE MINISTROS.

Quando decidimos abraçar, todos nós, oriundos das várias formações político-partidárias, de movimentos dos candidatos independentes e de personalidades individuais, o projecto do candidato do MADEM G15, o General UMARO EL MOKHTAR SISSOCO EMBALO, contra o candidato do PAIGC, Engª, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, que representa o EIXO DO MAL, era no sentido de convergirmos esforços para que após a conquista da vitória eleitoral, pudéssemos formar um governo composto pelas maiores capacidades disponíveis nos vários quadrantes, mas com mãos limpas, íntegros, disponíveis e determinados, para mudar definitivamente esta imagem negativa do país, e promover o desenvolvimento e o bem-estar das populações.

Para isso, tinha que haver à testa da governação, uma liderança forte, esclarecida, determinada, ambiciosa e despida de quaisquer intenções de interesses meramente materialistas, em detrimento dos objectivos para os quais foram escolhidos e nomeados os membros do governo para exercerem o poder em nome do povo.

Camarada NUNO GOMES NABIAN, o General Presidente nunca será um entrave ao livre e concertado exercício das funções do Primeiro-ministro, porque foi Primeiro-ministro e sabe perfeitamente quais as dificuldades que um Primeiro-ministro encontra quando não é devidamente apoiado pelo mais alto magistrado da Nação.

Este jovem General Presidente da República vai ser respeitador dos princípios de separação e interdependência dos poderes, e nunca irá interferir inoportunamente na esfera do dia-a-dia da governação, isto é, aventurar-se na presidencialização do governo. Significa dizer que o Presidente vai presidir, e o Governo vai governar, ainda que sempre que as circunstâncias o exijam, haja a imperiosa necessidade de uma concertação prévia antes de tomada de medidas de fundo.

Mas há uma coisa importante que o camarada NUNO GOMES NABIAN deve sair, e sabemos que está perfeitamente consciente disso, pabia ninguin ca ta sina padre rassa missa. A governação é a capacidade de prever, antecipar e agir com oportunidade. Mas nesse particular, como parceiros, não podíamos ficar indiferentes ao momento politico que vivemos sem levantar as nossas vozes para aconselhar o camarada Primeiro-ministro a agir com mais energia, oportunidade e timing, por forma a desencorajar quaisquer veleidades da parte de alguns elementos mal-intencionados (nem todos, pois não há regra sem excepção), do EIXO DO MAL, liderado pelo antigo Primeiro-ministro, que neste momento está escondido nas instalações da UNIOGBIS a mandar bocas impunemente, aproveitando-se di padrindadi di NHU NUNO, quando o seu lugar devia ser atrás das grades a espera para prestar contas.

Nós sempre dissemos que os agentes que estavam encarregues de vigiar o Aristides Gomes deviam ir todos para a cadeira, a não ser que não tivessem recebido ordens superiores para não o deixar sair da casa, sem autorização prévia.

Qual era o medo de se tomar essa decisão? Há aquela máxima: si aguin garandi dispi calça, i pá…. Djanan, porque o objectivo é esse. Medo do governo ser criticado ou acusado de perseguição? E quem é que vai responder agora pelos danos causados a economia da Guiné-Bissau, se os protagonistas foram deixados abandonar o país ou, no caso do ARISTIDES ZAMBRANO, esconder-se nas instalações da UNIOGBIS? Ou Ina fica suma Mon di sal na iagu, Se será assim, então devolvamos o poder ao PAIGC pá e cabanta dja nan rebenta cu no vida.

O Camarada NUNO GOMES NABIAN não pode esperar que o General Presidente da República venha desempenhar o seu papel, porque ele não é o Primeiro-ministro, porque estaria a violar o seu juramento. Há erros políticos, até pequenos, que custam caro e esses erros estão a acontecer neste momento com a governação do Primeiro-ministro Engª NUNO GOMES NABIAN. Onde está a firmeza, o timing na tomada de decisões?

Camarada NUNO GOMES NABIAN, a sua capacidade de liderança está a ser testada e tem que agir já, para não defraudar as expectativas. Ou a cada passo que pensa dar, vai esperar pelo General Presidente? Ahhhhh. Se é assim, anta sabon furo ca labanu inda; se é assim então nunca mais e Sábado.

O Camarada NUNO GOMES NABIAN, estudou muito bem o Marxismo-Leninismo, e sabe que a meia revolução não é revolução nenhuma. E desculpa que o digamos, sem ofensa nenhuma, a não ser que o objectivo que presidiu a aceitação do cargo seja apenas o de conseguir encher o seu CV.

;Bu misti fola baca bu na medi si udju! Primeiro, bu na fural inda udju pá i sibi cuma bu ca sta na brincadeira. Exercício di poder politica ica padrindade.

O que é que ainda estão a fazer os governadores, os administradores, alguns directores gerais ou presidentes de institutos, os predadores na EAGB, PETROGUIN e outras empresas estratégicas geradoras de receitas?

Somos contra as nomeações por interesses meramente políticos que não contribuem senão para afundar as instituições, devido a impreparação dos nomeados, e nem baseadas em critérios étnico-tribais, religiosos, regionais, de nepotismo, de compadrio, etc.. 

Queremos, sim, nomeações baseadas em critérios que garantam uma boa gestão das instituições, com quadros competentes, com mãos limpas, quadros sem passados sujos como muitos que por aí estão a espreitar, porque salvo esta nova geração que assaltou o poder no PAIGC, aquele partido nunca produziu milionários como os que hoje estamos a assistir por aí, a construírem mansões, a comprarem hortas, a construírem bombas de gasolina, como se de empresários se tratarem e não de governantes, como se os departamentos a frente dos quais se encontravam gerassem minas de ouro ou de diamante.

Onde estão as declarações de bens dos governantes? E aqueles que declararem bens milionários, donde é que saíram com esses bens, se na altura da assunção de diversos cargos ao nível do Estado não eram empresários, não herdaram nada? Senão, o tio JORGE MANDINGA, teria declarado possuir bens de bilhões e não de milhões pabia i bin di lundju ma nunca i toma di Estado, como aconteceu no passado recente com a rapaziada. O JORGE MANDINGA, um quadro de referência, com que o país se sentiu orgulhoso no passado, devido a sua competência a patriotismo, foi dos primeiros directores gerais do Ministério das Obras Publicas, onde aliás estaria melhor encaixado, não fosse um governo de arranjos, que nem sempre produz os melhores resultados.

Se a partir de amanhã, dia 23 de Março de 2020, o Camarada NUNO GOMES NABIAN, não tomar as decisões de ruptura que se impõem, que não tenha dúvidas de que a sua passagem pela Prematura será considerada a pior de todos os anteriores Primeiros-ministros, e dará razão àqueles cépticos que nunca acreditaram na sua capacidade de liderança e que o consideram mais padre (não em termos pejorativos, mas sim no modus faciendi i modus operandi) do que um verdadeiro líder.

De Inglês, percebemos muito pouco, mas como quadro também Anglo-saxónico, porque é Russófono de formação académica inicial, queremos lembrar ao camarada NUNO GOMES NABIAN, Primeiro-ministro, o seguinte:
Time Is Money.
A velha sabedoria árabe ensina-nos o seguinte:
Não se deve adiar para amanhã aquilo que podemos fazer hoje.
Sacrificamo-nos muito no terreno pá és puder firma, por isso não queremos assistir ao naufrágio deste TITANIC, de novo.
Pa Deus libranu di és mufunessa, mas está a ser facilitada pela governação di moli moli di Nhu NUNO GOMES NABIAN, para quem temos muito respeito e consideração, e apoiamos com unhas e dentes para que tenha sucesso.

FORÇA CAMARADA NUNO GOMES NABIAN, PRIMEIRO-MINISTRO!
LUTA CONTINUA!
DEUS ABENÇOE A GUINE-BISSAU!

domingo, 8 de março de 2020

GUINÉ-BISSAU - A SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DO PROBLEMA

Segundo informações veiculadas pela comunicação social portuguesa o Conselho de Segurança das Nações Unidas pressionou a CEDEAO para resolver rapidamente o problema criado pelo candidato derrotado na segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau ao contestar, no Supremo Tribunal de Justiça, STJ, guineense, os resultados finais apresentados pela Comissão Nacional de Eleições, CNE, após a contagem das actas das comissões regionais, devidamente validadas por todos os observadores nacionais e internacionais e pelo Ministério Público.

Como o STJ continua, ao fim de sessenta e cinco dias, após do primeiro anúncio dos resultados pela CNE, a não dar resposta, a CEDEAO comunicou que fará chegar uma delegação de alto nível a Bissau para dialogar com a CNE e o STJ afim de resolver rápida e definitivamente o contencioso.

Ora a CEDEAO já tinha anteriormente marcado presença junto da CNE quando solicitou a reconfirmação do apuramento nacional, tal como exigia o STJ. Nessa altura a CEDEAO fez-se representar por um alto quadro da organização que assistiu e validou a repetição, pela terceira vez, e mais tarde uma quarta, de todo o processo posto em causa pelo STJ.

Agora, será de toda a justiça, que a CEDEAO imponha a presença de um juiz, da organização, nas reuniões do STJ para igualmente verificar se todos os requisitos e interpretações técnicas, à luz da Constituição guineense, vão de encontro aos princípios de isenção e justiça que devem nortear o colectivo de juízes.

No caso de este processo falhar, por qualquer motivo, a CEDEAO terá outra alternativa. Dotar os juízes do STJ, que receberam avultados valores para elaborarem um acórdão que fosse de encontro às exigências do candidato derrotado, com os valores necessários para devolverem as quantias do suborno e assim ficarem livres para decidirem, sem pressão, de forma justa e isenta.

Tenho a plena convicção que caso a CEDEAO  utilize um destes métodos, até à próxima quarta-feira teremos o contencioso resolvido com a verdadeira JUSTIÇA que o caso impõe.

Coisas da Terra Coisas da Gente
Fernando Gomes





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Fiquei hoje a saber, através do jornal "Público", que se serviu do Twitter do candidato derrotado  na segunda volta das eleições presidenciais, também não sabia que um jornal com o prestígio do "Público" redige notícias tendo como base informações recolhidas nas redes sociais, onde facilmente o titular, quando lhe convém, argumenta que lhe piratearam a conta, mas isso são contas de outro rosário.

Mas voltando ao assunto principal, o derrotado diz, segundo o "Público", que o "Golpe na Guiné-Bissau é uma nova investida narcomilitar".

Até dá um certo jeito arrastar os militares guineenses para o pântano da droga já que não ficaram do seu lado.

De facto é preciso muita desfaçatez para acusar quem quer que seja sobre este assunto, senão vejamos. 

Quem foi que nomeou como consultor um tal Zambrano, de nacionalidade colombiana, com direito a visto diplomático, que tem vários processos pendentes nos tribunais sul americanos por tráfico de droga e está referenciado pela polícia espanhola?

Quem facilitou a fuga do mesmo individuo e da sua mulher, quando a polícia judiciária guineense começou a apertar o cerco aos narcotraficantes, após a descoberta de centenas de quilos de cocaína?

Quem recusou liminarmente a construção, a custo zero para o governo guineense, de uma estação de radar para monitorizar os movimentos das embarcações que se aproximavam da costa guineense e entravam no estreito entre a ilha de Jeta e Caió?

Quem recusou a aquisição, igualmente a custo zero, de lanchas rápidas de fundo plano para interceptar as embarcações que transportam a droga?

Todas estas acções tinham como pano de fundo o governo de Aristides Gomes, cujo conselheiro especial, e que ordenava toda a estratégia governativa, era o candidato agora derrotado nas eleições presidenciais, mera coincidência.

Agora que Caió já está referenciada pela polícia guineense, que tal deslocar o local de descarga para a zona de Kabrousse? O local até está controlado por amigos de confiança, só que, agora existe um enorme problema, o governo é outro e não alinha, o Presidente da República usa todos os poderes que lhe são atribuídos pela Constituição e tem boas relações com o Presidente Senegalês, o STJ tem de tomar uma decisão sobre o processo eleitoral a curto prazo, pois está a ser pressionado pela comunidade internacional.

Ao ver a casa a ruir, e antes que fosse apanhado como o ministro das finanças, a melhor solução foi fugir para Portugal, onde tem alguns "amigos" a quem prometeu mundos e fundos, e levar a cabo uma estratégia de comunicação de crise aproveitando a necessidade de uma certa comunicação social privada, que não olha a meios para vender mais papel ou melhorar as audiências.

Uma coisa é certa a mentira tem a perna curta e tudo o que a comunicação social portuguesa possa dizer, apoiada ou não em afirmações de outrem, e que, coloquem em causa o honorabilidade de um País ou duma personalidade tem sempre o Direito de Resposta, desde que tal seja exigido pelo ou pelos visados.

Não será difícil desmascarar os mentirosos.

Coisas da Terra Coisas da Gente,

Fernando Gomes




sexta-feira, 6 de março de 2020

Dimingus bu ca ta fica dja nam na terra di branco bu dixano k no lixo i cu no coitadessa?

Por Palmira Fortes 

Dimingus, nbim gardeciu pa encomenda que bu mandano.
Nbim falau kuma no ricibil.

Bu manda bu brancos, cobano mal, pabia bu ca sta na poder, i ca primero bias, i tudo manera i cana sedo último, pabia bu na tarda pa sinta na poder ness terra k bu lebsi.

Aos, branco cuma anos i narco estado, placa giratória di droga k ta bim di terra di bu camarada zambrano. Cuma no tchiu talibés, cu violência doméstica, lixo ampagai na rua.

Vicente (ex candidato dé porcaria di terra) cuma no tene só pecadur incompetentes na governo, agora nca sibi si na inclui si cabeça lá, pabia el ta i foi dirigente.

Dimingus bu ca ta fica dja nam na terra di branco bu dixano k no lixo i cu no coitadessa? Dimingus abó gora k na guerria risso, pa sedo dirigente des padas di terra bu lebsi sim dé.

Parança Deus brancos contenti cu bó, manera k bó djunta cabeça kelis pa cobano, pabia na Guiné sim, no ca mistiu!

Bu tene alma podre, bu mau, bu sucuro suma manera k bu tugas caba sé reportagem.

Bu coitadi abó, fidju di terra na coba terra. Bu pensa tuga na pensa cuma abó i tuga?

Deus tem, el cumanda kim k ganha k na sedo nó Presidente, na sabura ku casabi. Si ista ou nao na poder USE ca ta coba Guiné.
No na djunta mon kel no limpa lixo na no terra i na limpu pus, inclusivie abó, no na djunta na ki lixo k no tira na terra.

Nburgunho pa bó, ma cuma presidente di Guiné k bu misti sedo...MXIU