O consumo de bebidas alcoólicas por parte das grávidas tem vindo a ser desaconselhado ao longo dos anos, mas uma revisão científica levada a cabo por investigadores britânicos levanta algumas questões sobre o tema.
O consumo de bebidas alcoólicas por parte das grávidas sempre foi um dos temas que mais inquietação criou no mundo científico. Embora existam bebidas com álcool tenham benefícios para a saúde quando consumidas com moderação, como o vinho tinto, a ciência tem desaconselhado as mulheres em período de gestação de ingeri-las por possíveis danos que possam ser causados nos fetos.
Para determinar se o consumo, mesmo que reduzido, deste tipo de bebidas é prejudicial para a saúde do feto e ate da mãe, uma equipa de investigadores da Universidade de Bristol decidiu levar a cabo uma revisão científica sobre todos os estudos e artigos que relacionavam o consumo ligeiro de álcool durante a gestação e possíveis riscos.
Ao todo, conta a BBC, foram analisadas 26 anteriores investigações e os cientistas chegaram à conclusão que as evidências sobre o impacto do álcool na saúde do feto "surpreendentemente limitadas".
Porém, os próprios investigadores britânicos parecem não estar muito certos quanto a esta falta de evidências, não tivessem eles afirmado que, "de qualquer das formas", as mulheres devem seguir as recomendações e evitar as bebidas alcoólicas durante a gestação.
"Na falta de provas mais contundentes, a recomendação dada às mulheres é que se mantenham longe do álcool durante a gravidez como forma de precaução, sendo a opção mais segura", disse Loubaba Mamluk, uma das mentoras da revisão científica, citada pelo New York Post.
O estudo britânico foi publicado esta terça-feira na revista científica BMJ Journal.
Em 2013, um outro estudo britânico já tinha revelado que o consumo moderado de álcool na gravidez não traz problemas.
NAOM
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