terça-feira, 14 de outubro de 2025

José Mário Vaz, candidato às eleições presidenciais de 23 de novembro, dirige está terça-feira (14.10) uma mensagem ao País e à Diáspora após à decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

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Por. Nautaran Marcos Có  radiosolmansi.net

O candidato as eleições presidenciais de 23 de Novembro, José Mário disse ter deixado a presidência da República em 2020 com consciência tranquila porque não matou, não torturou, não violou direitos, cumprindo com seu dever enquanto presidente da República.

José Mário Vaz que, voltou a usar a mesma camisa com a qual fez a campanha para as presidenciais de 2024, falava aos seus apoiantes, membros e militantes do partido Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento (COLIDE-GB) que suporta a sua candidatura.

“ Saí de cabeça de erguida, com a consciência tranquila porque não matei, não roubei, não torturei, não violei direitos e cumpri com o meu dever enquanto presidente da República, lutando sempre pelos ideais da liberdade, soberania, igualdade e justiça. Conseguimos també combater e erradicar os sentimentos de ódio e vingança, perseguição, prisão arbitrária e ajustes de contas”, apontou.

Vaz afirmou ainda que, pela primeira vez na história, a Guiné-Bissau não teve um presidente acima de um cidadão, dispondo da vida e da liberdade dos seus compatriotas, acrescentando que as forças de defesa e segurança devem ser apartidárias.

“ Pela primeira vez na história da Guiné-Bissau, não tivemos um presidente acima dos cidadãos dispondo abitrariamente da vida, da liberdade e dos destinos dos seus compatriotas. Comigo, os guineenses conquistaram a liberdade individual e coletiva. O presidente da República deve ser o defensor do interesse nacional e da soberania, devendo colocar sempre acima de tudo, o interesse nacional, as leis da Reública e a dignidade dos guineenses”, diz apontando que “ as forças de defesa e segurança, devem ser apartidárias e peço-vos que este passe a ser doravante o timbre do comportamento e da postura das nossas forças armadas pela missão constitucional que é assegurar a tranquilidade dos guineenses”.

Por fim, prometeu, caso for eleito, junto com Juliano Fernandes como primeiro-ministro, devolver a liberdade de expressão e de imprensa e fazer voltar ao país, as delegações de RTP e RDP África expulsas pelo atual executivo no país. Prometeu igualmente libertar todos os prisoneiros políticos.

Supremo Tribunal de Justiça não deve condicionar as candidadturas

Namesma ocasião, o presidente do partido Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento (COLIDE-GB) pediu ao Supremo Tribunal de Justiça para não condicionar as candidadturas aos aspetos que não tem nada a ver com condições de elegibilidade.

Juliano Fernandes falava momento antes de o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmar que a candidatura de Domingos Simões Pereira está fora da legalidade, por ter sido apresentada com base numa coligação rejeitada e sem sustentação jurídica.

Fernandes diz ainda que sem a participação de outros candidatos, eleições de 23 de Novembro não terão nenhuma graça.

“ O Supremo Tribunal de Justiça validou a candidatura do Jomav, falta validar outras candidaturas, seja a presidenciais ou legislalativas senão, não haverá nenhuma graça, nem piada. Então, é preciso de fato, não condicionar as candidaturas à aspetos que não têm nada a ver com condições de elegibilidade ou ilegibilidade da lei”, exortou.    

Por outro lado, apontou os tribunais como responsáveis em aplicar as leis quando estiver em causa as controversas entre as pessoas dentro de uma determinada sociedade.

De referir que ontem, Carlos Pinto Pereira acusou Domingos Simões Pereira de estar a defender só a sua pessoa por apresentar a sua candidatura ao cargo do presidente da República atraves do PAIGC e para as legislativas, atraves da coligação PAI-terra ranka, entretanto,indeferido pelo STJ.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu as Cartas Credenciais do novo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário dos Emirados Árabes Unidos junto do Estado da Guiné-Bissau, Abdalla Jasin Mohamed Alshamsi, indicado por Sua Alteza Sheikh Mohamed Bin Zayed Al Nahyan, Emir de Abu Dhabi.

Durante o encontro, o diplomata expressou a honra em representar o seu país e reiterou o compromisso de fortalecer as relações de amizade e cooperação entre os dois Estados, com especial enfoque nas áreas de negócios, agricultura, infraestruturas, energias renováveis e desenvolvimento humano.

Esta nomeação marca um momento histórico, pois é a primeira vez que um Embaixador dos Emirados Árabes Unidos fixa residência em Bissau, elevando as relações bilaterais a um novo patamar de proximidade e parceria.



 Presidência da República da Guiné-Bissau

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Troca de reféns e cimeira no Egito: Os avanços no cessar-fogo em Gaza... O presidente norte-americano, que possibilitou o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, considerou que "é o fim da era do terror e da morte e do início da era da fé e da esperança e de Deus". As negociações para a segunda fase já terão também começado.

Por noticiasaominuto.com 13/10/2025

Foram vinte e quatro horas de um dia preenchido para a comunidade internacional, nomeadamente para Israel e o Hamas, que terminaram a primeira fase no acordo de cessar-fogo, proposto por Trump.

A troca de reféns por prisioneiros

Durante a manhã desta segunda-feira, Israel devolveu quase 1.968 prisioneiros palestinianos à Faixa de Gaza. O grupo de quase dois mil chegou a Ramallah, na Cisjordânia, em diversos autocarros, que, ao chegarem, foram recebidos por uma multidão de centenas em êxtase, onde sorrisos e lágrimas marcaram o momento.

Ao outro lado da fronteira, regressaram vinte reféns do Hamas (os últimos vivos em cativeiro) às mãos israelitas. O cenário a qe chegaram não foi muito diferente do que acontecia em Ramuallah, com famílias a reunirem-se com abraços apertados após dois anos de separação.

Veja aqui as imagens.

Como parte do acordo, foram ainda entregues a Israel quatro corpos de reféns que morreram durante o cativeiro. Inicialmente, estavam previstos ser entregues 28, contudo, o Hamas alega não ter a certeza de onde estarão os restantes.

A situação levou o ministro da Defesa de Israel a fazer uma publicação no X, onde acusava o Hamas de estar (já) a violar o acordo se atrasasse a entrega dos corpos.

"O anúncio do Hamas sobre o retorno esperado de quatro corpos hoje constitui um incumprimento dos seus compromissos", afirmou, dizendo que "qualquer atraso ou evasão deliberada será considerado uma violação flagrante do acordo e será tratado como tal".

Trump faz visita relâmpago a Israel: "Amanhecer histórico de um novo Médio Oriente"

Enquanto isso, no espectro político, o presidente dos Estados Unidos - cujo plano de 20 pontos foi o que possibilitou o cessar-fogo - dirigiu-se a Israel, logo pela manhã de segunda-feira, para falar perante o Knesset (parlamento israelita).

Donald Trump sublinhou que a guerra tinha terminado, escrevendo mesmo no livro de visitas do Knesset: "É uma grande honra para mim - um dia grandioso e lindo. Um novo começo".

No discurso, o presidente norte-americano começou por descrever a "grande honra" que é estar "num belo lugar", salientando que este "é o fim da era do terror e da morte e do início da era da fé e da esperança e de Deus".

"É o início do grande acordo e da harmonia duradoura para Israel e para todas as nações do que em breve serão uma região verdadeiramente magnífica. Acredito nisto, profundamente. Este é o amanhecer histórico de um novo Médio Oriente."

Num dos seus momentos de menor discrição, Trump deixou ainda escapar: "O Bibi [alcunha que dá a Netanyahu] ligava-me tantas vezes" a pedir armas, "tantas que Israel tornou-se forte e poderoso... e foi isso que abriu caminho à paz".

Momentos antes, o primeiro-ministro israelita tinha feito o seu próprio discurso, onde tinha deixado um agradecimento profundo a Donald Trump, "o melhor amigo que  Israel alguma vez teve na Casa Branca".

Trump ruma ao Egito onde assina acordo de paz

Terminada a visita relâmpago a Israel, Trump seguiu para o Egito, onde copresidiu uma cimeira sobre Gaza na cidade de Sharm El-Sheikh. Lá, mais de duas dezenas de líderes mundiais o esperavam.

Tiradas as fotografias, e terminados os cumprimentos diplomáticos, os governantes e representantes da comunidade internacional rumaram à sala de conferências onde, por fim, o acordo de cessar-fogo foi assinado: primeiro, pelo homem que o delineou, Donald Trump.

Durante o momento realçou: "Isto demorou três mil anos".

"Conseguimos o que todos diziam ser impossível. Finalmente há paz no Médio Oriente", declarou num discurso após assinar o documento.

"É o dia pelo qual as pessoas em toda a região e em todo o mundo têm trabalhado, lutado, esperado e rezado. É bonito ver um novo e belo dia a nascer. E agora começa a reconstrução", afirmou.

Donald Trump assina acordo de paz no Egito  © REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool

Negociações para a segunda fase do acordo já começaram

Durante a visita, o presidente norte-americano anunciou também que as negociações para a segunda fase do acordo já tiveram início.

"Começou. Quer dizer, começou, no que diz respeito à fase dois. E, como sabem, as fases estão de certa forma interligadas", afirmou.

Nesta fase, foi acordado o cessar-fogo, a retirada gradual das forças israelitas, a entrada em massa de ajuda humanitária no enclave palestiniano e a troca de reféns por prisioneiros.

A segunda fase vai abordar a reconstrução do enclave, bem como o desarmamento do Hamas e a governação da Faixa de Gaza. O grupo palestiniano já disse não ter interesse em permanecer no governo do enclave, mas há relatos díspares quanto à sua disponibilidade para entregar as armas.

Já a reconstrução do enclave vai estar em debate numa cimeira, em breve, também no Egito, conforme foi anunciado pelo presidente do país durante o encontro.

Enquanto isso, o governo britânico anunciou ter já iniciado uma conferência sobre este tema, de três dias, em Inglaterra, e que conta com a presença de representantes da Arábia Saudita, da Autoridade Palestiniana e de doadores internacionais.

Foto de família na cimeira em Sharm El-Sheikh   © REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool


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colaboradores com Israel foram hoje executados pelo grupo islamita palestiniano Hamas na Cidade de Gaza e outros suspeitos e membros de fações rivais foram presos no território.

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O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, frisou hoje numa cimeira de lideres mundiais que o plano do líder norte-americano, Donald Trump, para o Médio Oriente, representa a "última oportunidade" para a paz na região

Lista provisória: SUPREMO TRIBUNAL ADMITE DOZE CANDIDATURAS ÀS PRESIDENCIAIS, CINCO PARTIDOS E UMA COLIGAÇÃO PARA AS LEGISLATIVAS

Por:  O Democrata GB   13/10/2025  

Doze candidatos às eleições presidenciais foram admitidos provisoriamente, bem como cinco partidos políticos e uma coligação eleitoral, igualmente aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para as eleições legislativas, que se realizam em simultâneo no dia 23 de novembro do ano em curso. 

No total, foram apresentadas 15 candidaturas para as eleições presidenciais naquela instância judicial que atua como Tribunal Constitucional na Guiné-Bissau. Deste número, 12 foram admitidas provisoriamente, duas foram rejeitadas, designadamente Sadna Manghona, do Partido de Libertação Social (PLS), e Mamadu Embaló, candidato independente, além da desistência do líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam. 

As candidaturas aprovadas provisoriamente, figuram: 

  • O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, apoiado pela Plataforma Republicana “Nô Kumpu Guiné”; 
  • Mamadu Iaia Djaló, da Aliança para a República (APR); 
  • Honório Augusto Lopes, da Frente da Luta pela Independência da Guiné (FLING); 
  • João Bernardo Vieira, apoiado pelo Partido Africano para a Liberdade e Desenvolvimento da Guiné (PALDG); 
  • João de Deus Mendes, Partidos dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (PT); 
  • Fernando Dias da Costa, candidato independente; 
  • Mário da Silva Júnior, da Organização Cívica da Democracia – Esperança Renovada (OCD-ER); 
  • Herculano Armando Bequinsa, do Partido de Renovação Democrático (PRD) 
  • Siga Batista, candidato independente.

A candidatura de Domingos Simões Pereira não foi aprovada. Aliás, elementos ligados ao gabinete de Comunicação do PAIGC informaram ao Democrata, que o líder do partido libertador e da Coligação PAI-Terra Ranka, não recebeu notificação da parte do Supremo Tribunal de Justiça, sobre a aprovação da sua candidatura.

O político disse numa comunicação feita em direto na sua página oficial do (Facebook) no sábado, que “não há base legal” para excluir a sua candidatura presidencial nem a da aliança PAI-Terra Ranka para as eleições legislativas de 23 de novembro.

Pereira disse que aguarda até terça-feira (amanhã), 14 de outubro, o pronunciamento do STJ sobre a sua candidatura e a da coligação que dirige.

CINCO PARTIDOS E UMA COLIGAÇÃO ELEITORAL APROVADOS PARA LEGISLATIVAS

Para as eleições legislativas, a plenária do STJ fixou uma lista de 16 partidos políticos e uma coligação eleitoral, tendo admitido cinco que reuniram condições para disputar as legislativas, além de mais uma coligação eleitoral, designadamente: 

  1. Frente da Luta pela Independência da Guiné (FLING), 
  2. Frente de Salvação Nacional (FREPASNA), 
  3. Partido para Solução (PS), 
  4. Partido dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (PT), 
  5. Movimento de Unidade Nacional para o Desenvolvimento da Guiné-Bissau (MUNDO-GB) 
  6. Plataforma Republicana – “Nô Kumpu Guiné”.

O Supremo Tribunal rejeitou a lista completa de cinco partidos que, segundo as informações apuradas, não reuniram as condições exigidas para participar no escrutínio, entre os quais a 

  1. COLIDE-GB,  
  2. Aliança Para a República (APR), 
  3. Organização Cívica da Democracia – Esperança Renovada (OCD-ER), 
  4. MSD, liderado por Joana Cobde Nhanque, 
  5. Partido de Renovação Democrático (PRD).

O Democrata apurou junto de um dirigente da COLIDE-GB que o partido apresentou um requerimento junto do STJ, dado que aquela instância judicial solicitou à COLIDE-GB a comprovação de alguns documentos, embora não tenha especificado quais documentos a justiça requer para a comprovação por parte dos candidatos ao cargo de deputados. 

O STJ pediu a quatro partidos que corrigissem algumas irregularidades registadas nas suas listas, nomeadamente: o Partido Unido Social Democrático (PUSD), o Partido Lanta Cedu (PLC), o Partido Social dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (PST-GB), o Partido Africano para a Liberdade e Desenvolvimento da Guiné (PALDG), o Partido do  Povo (PDP) e Partido de Libertadores Social (PLS).

Carlos Pinto Pereira, dirigente integrante do governo liderado pelo Braima Camará, fala em conferência de imprensa, sobre situação interna do PAIGC.

Primeiro-Ministro Braima Camará manteve, nesta segunda-feira, uma audiência com a Presidente da Câmara Consular Regional da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), Helena Nosoline Embaló.

"Qualquer atraso será considerado uma violação flagrante do acordo"... O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, acusou hoje o Hamas de violar o acordo de paz ao anunciar a devolução de apenas quatro dos 28 corpos de reféns israelitas que permanecem na sua posse.

© Lusa   13/10/2025

"O anúncio do [movimento islamita] Hamas da esperada devolução de quatro corpos hoje é uma violação dos seus compromissos", escreveu Katz na rede social X. 

"Qualquer atraso ou omissão intencional será considerado uma violação flagrante do acordo e será punido em conformidade", avisou.

Katz sublinhou que "a tarefa urgente é garantir o regresso a casa de todos os reféns mortos", fazendo eco das críticas das famílias, que classificaram a entrega parcial como uma "violação flagrante" do pacto mediado pelos Estados Unidos e pelo Egito.

As Brigadas Ezzedin al-Qassam, braço armado do Hamas, confirmaram já as identidades dos quatro corpos que serão entregues ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), responsável pela operação no sul da Faixa de Gaza.

O grupo palestiniano indicou, em comunicado, que os corpos pertencem a Guy Illouz, Yossi Sharabi, Bipin Joshi e Daniel Perez, este último um comandante do exército israelita morto a 07 de outubro de 2023.

A devolução dos corpos insere-se na primeira fase do acordo de paz entre Israel e o Hamas, que prevê a libertação de reféns, o cessar-fogo e a retirada progressiva das tropas israelitas da Faixa de Gaza.


A troca de reféns israelitas e de prisioneiros palestinianos em imagens... Até agora, o Hamas libertou os últimos 20 reféns vivos e Israel libertou cerca de 2.000 prisioneiros palestinianos como parte de um acordo de cessar-fogo. Veja as imagens.

Por LUSA 

O Hamas libertou os últimos 20 reféns vivos e Israel libertou quase 2.000 prisioneiros palestinianos, na manhã desta segunda-feira, como parte de um acordo de cessar-fogo, negociado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que aterrou hoje em Israel, a proclamar o "fim" da guerra.

A troca de reféns e prisioneiros

A começar de madrugada, no total 20 reféns foram libertados e devolvidos a Israel pelo Hamas, sendo pouco depois soltos 1.968 palestinianos por Israel, que podem ser vistos, nas imagens, a chegar à cidade de Ramallah, na Cisjordânia, de autocarro.

O Hamas começou por entregar sete reféns isrealitas, entregando depois mais 13 reféns israelitas à Cruz Vermelha Internacional, que os conduziu até efetivos militares israelitas, em Gaza, num total de 20 homens entre os 20 e os 48 anos.

Ainda em posse do Hamas estão os corpos dos restantes 28 reféns mortos, que também deverão ser entregues como parte do acordo.

Há três luso-israelitas entre os 20 libertados e outros três que são presumidos mortos.

Cenas emocionantes decorreram na base militar de Re'im, no sul de Israel, onde os reféns libertados se reuniram com as famílias mais próximas, pela primeira vez em dois anos, tendo depois seguido para fazer exames médicos iniciais - posteriormente, serão transferidos para hospitais para exames mais completos.

Na Cisjordânia ocupada por Israel, multidões de palestinianos reuniram-se em Ramallah, onde imagens mostram prisioneiros palestinianos a descer dos autocarros que os trouxeram da Prisão de Ofer, em Israel. Alguns dos homens usavam keffiyehs e faziam sinais de vitória ao serem recebidos pela multidão.

Pode ver várias imagens da troca de ambos os lados na galeria .👈

Cimeira de Paz

O acordo de cessar-fogo aliviou as famílias dos reféns e prisioneiros, tendo também aumentado a esperança de encerrar uma guerra de dois anos que devastou Gaza. Mas não encerrou formalmente as hostilidades. Muitas questões ainda permanecem sobre o que acontecerá em Gaza.

Algumas dessas questões deveriam ser abordadas numa cimeira de Paz, ainda hoje, no Egito, que contaria com a presença de Trump e de outros líderes mundiais. Se por um lado, o governo egípcio informou que Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, ia participar, já o gabinete de Netanyahu anunciou a sua ausência invocando como justificação um feriado religioso judaico.

Recorde-se que Israel declarou a 7 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para erradicar o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis. Até agora, o número de mortes na Faixa de Gaza em resultado da ofensiva israelita já ultrapassou os 40 mil, de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas.

Ucrânia/Rússia: Zelensky reivindica avanços do Exército ucraniano e pede defesa aérea... O presidente da Ucrânia reivindicou hoje avanços alcançados pelo Exército ucraniano nas zonas da frente em que as tropas de Kyiv conseguiram recuperar a iniciativa e realizar contra-ataques e pediu mais apoio para defesa aérea.

© Lusa  13/10/2025 

"Os nossos resultados são possíveis porque já não temos o grande défice em armamento convencional que tínhamos antes", afirmou Volodymyr Zelensky, num discurso por videoconferência perante a Assembleia Parlamentar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), reunida na Eslovénia. 

Sem adiantar pormenores, Zelensky acrescentou que a Ucrânia está a aumentar a produção de armamento para suprir as carências que ainda persistem nas suas Forças Armadas.

No fim de semana, Zelensky afirmou que o Exército ucraniano conseguiu avançar três quilómetros nas proximidades da localidade de Orikhiv, na frente de Zaporijia. 

Anteriormente, o chefe do Exército ucraniano tinha informado da recuperação, nas últimas semanas, de cerca de 180 quilómetros quadrados pelas tropas ucranianas no sector de Dobropilia, na região de Donetsk.

Zelensky apelou ainda aos deputados dos países aliados presentes na reunião da Assembleia Parlamentar da NATO que trabalhem para convencer os respetivos governos a manter o apoio à Ucrânia com a maior rapidez possível, de forma a que Kyiv possa enfrentar a atual campanha de bombardeamentos russos contra o sistema energético ucraniano.

 Nesse sentido, aproveitou para agradecer aos países que já disponibilizaram fundos para que a Ucrânia possa adquirir aos Estados Unidos mísseis antiaéreos 'Patriot' e outros tipos de armamento que a administração do Presidente Donald Trump está disposta a transferir para Kyiv, desde que os países europeus assumam os custos.

O Presidente ucraniano sublinhou a importância de os fundos prometidos para a compra de mais armamento aos Estados Unidos, e ainda não entregues por alguns países, chegarem com urgência. 

Zelensky apelou também a mais governos para que se juntem à iniciativa de aquisição de material militar a empresas norte-americanas.

"Os sistemas 'Patriot', 'NASAMS', 'SAMP/T' e outros são absolutamente vitais", afirmou Zelensky, referindo-se a estas tecnologias de defesa antiaérea que Kyiv necessita para intercetar os mísseis russos que destroem centrais elétricas e infraestruturas de gás.


Leia Também: UE acusa Rússia de "brincar à guerra": Vai além de "conflito hipotético"

A alta representante da União Europeia (UE) para a diplomacia, Kaja Kallas, considerou hoje, em Kiev, que a Rússia está a "brincar à guerra" e que está a ir "além de um conflito hipotético" com o bloco comunitário.


Presidente do Líbano defende negociações com Israel... O presidente libanês, Joseph Aoun, defendeu hoje que é "preciso negociar com Israel" para resolver os problemas entre aqueles países, agora que há um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

© Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images    Lusa   13/10/2025

"O Estado do Líbano já negociou com Israel sob patrocínio dos Estados Unidos da América (EUA) e das Nações Unidas (ONU), o que resultou na demarcação da fronteira marítima (...) O que impede que isso aconteça novamente para se resolverem as questões pendentes?", questionou, reforçando que é "preciso negociar". 

O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e o seu homólogo da Autoridade Nacional Palestinina (ANP), Mahmoud Abbas, vão ser recebidos pelo congénere egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, numa cimeira formal pela paz naquela região do Mundo, na estância balnear Sharm el-Sheikh.

No encontro, que se seguirá à visita de Trump a Israel, vão estar representantes mais de 20 outros países, incluindo o antigo primeiro-ministro português e presidente do Conselho Europeu, António Costa.

A troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos foi acordada na semana passada durante as negociações que decorreram no Egito para mediar o conflito entre os hebraicos e o movimento islamista palestiniano Hamas, autor do atentado de 07 de outubro de 2023.

Israel deverá libertar mais de 1.900 prisioneiros palestinianos como parte do plano gizado por Trump para promover a Paz.

Os 20 reféns, todos homens, reuniram-se com os familiares e vão ser depois ser submetidos a exames médicos.

O ataque causou a morte de 1.219 pessoas, na sua maioria civis, incluindo mulheres e crianças, de acordo com uma contagem da agência noticiosa francesa AFP, baseada em dados oficiais.

Em resposta, Israel lançou uma campanha militar em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, causou mais de 67 mil mortes, também na sua maioria civis, e causou um desastre humanitário, incluindo a morte à fome de muitas crianças.


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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que juntamente com Donald Trump, alcançará a paz proposta pelo Presidente dos Estados Unidos, agradecendo o seu empenho no fim do conflito em Gaza.


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O gabinete do primeiro-ministro israelita declarou hoje que Benjamin Netanyahu não viajará para o Egito para participar na cimeira sobre a Faixa de Gaza devido a um feriado judaico.

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O governo de Gaza afirmou ter mobilizado 7.000 funcionários para receber os prisioneiros palestinianos que serão hoje libertados, no âmbito do acordo com o Governo israelita para troca de reféns e presos.


Dr. José Paulo Semedo

 

@Estamos a Trabalhar

ALI LISTA PROVISÓRIA DI CANDIDATOS PA ELEIÇÕES PRESIDENCIAL DE 23 DE NOVEMBRO 2025.

Por Nickson Mendonça Da Silva 

PAIGC. Nota de Repúdio à agressão do Dr. Luis Vaz Martins

 

Por PAIGC 2003

Fernando Dias, candidato apoiado pelo" Api-Cabas Grande", fala à imprensa após o encontro com, ex-Presidente da República, José Mário Vaz.

Abbas junta-se a Trump e Sissi na cimeira de Paz... O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, vai juntar-se hoje aos presidentes egípcio e norte-americano, respetivamente, Abdel-Fattah el-Sissi e Donald Trump, entre outros, para a cimeira de Paz naquela região do Mundo, em Sharm el-Sheikh.

© Getty Images   Lusa  13/10/2025

Naquela estância balnear da 'terra dos faraós', diversos líderes mundiais formalizarão o plano idealizado por Trump, que conta com uma "reformada" Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) para governar o enclave, extirpado de qualquer elemento do movimento islamista Hamas, além de uma força de segurança árabe, treinada por Egito e Jordânia e um efetivo de 200 militares norte-americanos, na zona, para fiscalização. 

O conceito de dois estados coexistentes -- Palestina e Israel -- está incluído no plano da Administração Trump.

De Paris, o presidente francês, Emmanuel Macron, saudou a libertação de reféns por parte do Hamas, estimando que "a Paz é possível para Israel, para Gaza e para aquela região".

"Partilho a alegria das famílias e da população israelitas, agora que sete reféns foram entregados à Cruz Vermelha", escreveu na rede social X (antigo Twitter) à sua chegada ao Egito para o evento.

O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, anunciou hoje a libertação de 20 reféns detidos pelo grupo, no âmbito do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel saudou o "regresso a casa" dos primeiros sete reféns israelitas libertados.

"Bem-vindos a casa", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa série de sete mensagens nas redes sociais, com retratos dos sete reféns: Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.

Entretanto, milhares de pessoas estão reunidas na popularmente designada 'praça dos reféns', tendo saudado a chegada de Trump com palavras de ordem e regozijo.

O presidente norte-americano vai encontrar-se com familiares das vítimas do ataque de 07 de outubro de 2023 ("7-O") e discursar no parlamento israelita ("Knesset"). O último chefe de estado dos EUA a fazê-lo foi George W. Bush, em 2008.

Trump vai deslocar-se depois para o Egito, onde o seu homólogo Abdel-Fattah el-Sissi vai presidir a uma cimeira formal pela Paz naquela região do globo terrestre, com representantes de mais de 20 países, em Sharm el-Sheikh.

O "7-O" causou a morte de 1.219 pessoas, na sua maioria civis, incluindo mulheres e crianças, de acordo com uma contagem da agência noticiosa francesa AFP, baseada em dados oficiais.

Em resposta, Israel lançou uma campanha militar em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, causou mais de 67 mil mortes, também na sua maioria civis, e causou um desastre humanitário, incluindo a morte à fome de crianças.


Leia Também: Fórum das famílias celebra regresso de reféns em Gaza

O Fórum das Famílias de Reféns de Israel celebrou hoje a libertação de sete reféns em Gaza, mas afirmou que a sua luta "não terminará" até que todos os reféns e restos mortais regressem a Israel.


'Outubro Rosa': A luta contra o cancro da mama não é só das mulheres... Apesar de o cancro da mama ser o mais comum entre as mulheres, cerca de 1 em cada 100 casos deste tipo de cancro desenvolvem-se nos homens. A Liga Portuguesa Contra o Cancro assinala este mês o cancro da mama com três datas que sublinham a importância da prevenção.

© Shutterstock   Inês Morais Monteiro   noticiasaominuto.com  13/10/2025

'Outubro Rosa' é o movimento que, originalmente nasceu nos Estados Unidos da América, na década de 90 e que, atualmente, continua a ser uma causa promovida pela Liga Portuguesa Contra o Cancro para apoiar todos os casos de cancro da mama.

Este é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde, atualmente, à primeira causa de morte por cancro, na mulher, de acordo com os dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 9 mil novos casos de cancro da mama e mais de 2 mil mulheres morrem com esta doença.

Com o objetivo de mobilizar a sociedade nesta luta, a cor rosa foi a escolhida para simbolizar o apoio às mulheres. Ainda assim, o 'Outubro Rosa' também contempla os homens, não só os que dão apoio, como também os que sofrem com a doença. Cerca de 1 em cada 100 cancros da mama desenvolvem-se nos homens, indicam os dados da Liga.

As abordagens e explicações gerais sobre este tipo de cancro são aplicadas aos homens com cancro da mama de igual forma.

Este problema de saúde explica-se pelo momento em que "os gânglios linfáticos prendem e retêm bactérias, células cancerígenas, ou outras substâncias malignas, que se podem encontrar no sistema linfático". Quando as células de cancro da mama entram no sistema linfático, "podem ser encontradas nos gânglios linfáticos próximo da mama".

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em representação da EUROPA DONNA (Coligação Europeia Contra o Cancro da Mama) e através do Movimento 'Vencer e Viver', promove a iniciativa 'Outubro Rosa' com a finalidade de consciencializar para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama, nomeadamente através do Rastreio, e divulgar informação e formas de apoio à mulher e família.

​Datas que marcam o 'mês rosa':

​​13 de outubro: Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático 

15 de outubro: Dia da Saúde da Mama (Breast Health Day)

30 de outubro: Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama


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A resistência aos antibióticos aumentou em mais de 40% entre 2018 e 2023, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que avisa que este crescimento representa uma ameaça crescente para a saúde global.


Guerra na Ucrânia: Cortes de energia em pelo menos sete regiões após ataques russos... O Ministério da Energia da Ucrânia anunciou hoje cortes de energia em pelo menos sete regiões do norte, leste, centro e sul do país, após ataques russos à rede elétrica.

© Getty Images     Lusa   13/10/2025

"Devido à difícil situação no sistema energético" provocada "pelos ataques russos (...) cortes de energia de emergência foram implementados esta manhã nas regiões de Kharkiv, Sumy, Poltava, Donetsk, Dnipropetrovsk, Zaporizhzhia (para consumidores industriais) e Kirovograd", informou o ministério em comunicado. 

Do outro lado do conflito, o ministro da Defesa russo informou hoje na rede social Telegram que as defesas aéreas russas abateram 120 drones ucranianos na noite passada e no início desta manhã sobre quatro regiões ucranianas e a Crimeia anexada.

De acordo com o comando militar russo, os ataques aéreos concentraram-se na península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, onde foram abatidas 54 aeronaves não tripuladas.

Além disso, as defesas aéreas destruíram 19 drones sobre o Mar Negro e dois sobre o Mar de Azov, cujas águas fazem fronteira com a península da Crimeia.

As restantes aeronaves foram intercetadas e abatidas nas regiões de Astracã (26), Rostov (14), Belogorod (uma) e na República da Calmúquia (uma), uma federação budista russa localizada no sul do país.

Devido ao ataque aéreo, os aeroportos das cidades de Astracã, Krasnodar, Volgogrado e Gelendzhik suspenderam temporariamente as suas operações, que foram retomadas assim que cessaram as ameaças à segurança dos voos.


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O Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou hoje a Rússia que poderá enviar mísseis de longo alcance Tomahawk para a Ucrânia se Moscovo não resolver a guerra em breve.


Gana: Pelo menos 15 mortos, incluindo 11 crianças, em naufrágio em lago no Gana... Pelo menos 15 pessoas, incluindo 11 crianças, morreram no sábado quando um barco naufragou no Lago Volta, no leste do Gana, segundo a Autoridade Marítima do Gana (GMA).

© NHAC NGUYEN/AFP via Getty Images  Lusa   13/10/2025 

O desastre ocorreu no sábado, perto da região de Kete Krachi, na região de Oti, quando ocorreu "o naufrágio de uma embarcação extremamente sobrecarregada" de passageiros, referiu a GMA num comunicado divulgado no domingo à noite. 

"A magnitude desta tragédia é desoladora: 11 dos mortos são crianças - entre os 2 e os 14 anos. Quatro adultos também morreram e outros quatro sobreviveram", afirmou a autoridade.

A GMA anunciou a abertura de uma "investigação completa" que pretende enviar uma equipa especializada, incluindo inspetores marítimos e especialistas da Marinha, para determinar a causa e responsabilizar os envolvidos.

Será também criado um comité de investigação de acidentes no Ministério dos Transportes para garantir mudanças urgentes nas políticas de navegação.

"Os operadores que violem as normas de segurança serão presos e processados e as embarcações apreendidas", alertou a entidade reguladora.

A GMA apelou aos passageiros de transportes no Lago Volta que garantam a sua segurança ao não utilizar "embarcações visivelmente sobrecarregadas ou sem coletes salva-vidas".

Trump chega a Israel para assentar acordo de Paz: "A guerra acabou, ok?"... O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, chegou hoje a Israel, pelas 09h42 horas locais (07h42, em Lisboa), assinalando o acordo de Paz, por si patrocinado, entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas.

© REUTERS/Evelyn Hockstein    Lusa   13/10/2025 

O avião "Air Force 1", que costuma transportar os chefes de estado norte-americanos, aterrou no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Telavive, e Trump foi recebido pelo primeiro-ministro hebraico, Benjamin Netanyhau, entre outras personalidades.

"A guerra acabou, ok?", disse o líder dos EUA aos jornalistas que viajaram a bordo da aeronave presidencial, acrescentando que "as pessoas estão cansadas" e o plano de pacificação vai ter sucesso por causa disso.

O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, anunciou hoje a libertação de 20 reféns detidos pelo grupo, no âmbito do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

"As Brigadas Al-Qassam e a resistência na Faixa de Gaza estão a libertar 20 prisioneiros mantidos pela resistência, como parte das medidas para cumprir a primeira fase do plano de Trump para interromper a guerra na Faixa de Gaza", afirmou a organização, em comunicado.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel saudou o "regresso a casa" de sete reféns israelitas libertados hoje pelo Hamas, que foram identificados.

"Bem-vindos a casa", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa série de sete mensagens nas redes sociais, com retratos dos sete reféns: Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.

Entretanto, milhares de pessoas estão reunidas na popularmente designada 'praça dos reféns', tendo saudado a chegada de Trump com palavras de ordem e regozijo.

O presidente norte-americano vai encontrar-se com familiares das vítimas do ataque de 07 de outubro de 2023 ("7-O") e discursar no parlamento israelita ("Knesset"). O último chefe de estado dos EUA a fazê-lo foi George W. Bush, em 2008.

Trump vai deslocar-se depois para o Egito, onde o seu homólogo Abdel-Fattah el-Sissi vai presidir a uma cimeira formal pela Paz naquela região do globo terrestre, com representantes de mais de 20 países, em Sharm el-Sheikh.

O "7-O" causou a morte de 1.219 pessoas, na sua maioria civis, de acordo com uma contagem da agência noticiosa francesa AFP, baseada em dados oficiais.

Em resposta, Israel lançou uma campanha militar em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, causou mais de 67 mil mortes, também na sua maioria civis, e causou um desastre humanitário, incluindo a morte à fome de crianças.


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O Hamas entregou mais 13 reféns israelitas à Cruz Vermelha Internacional, noticiaram hoje as televisões de Israel.


Nhirbui alerta MADEM-G15: Adulai Baldé (Nhirbui), deputado e um dos fundadores do MADEM-G15, mostrou-se insatisfeito por ter sido colocado como 3.º suplente na lista de deputados.

O político deixou um aviso ao seu partido para “não brincar com ele”. Quanto à posição do Supremo Tribunal de Justiça sobre as eleições, lançou um repto desafiante...
Confira o vídeo abaixo!👇
 Rádio Sol Mansi  13-10-2025