sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

— Gostei dessa frase, "((A Guiné-Bissau não está sob tutela da União Europeia nem de Portugal))".

Por  Juvenal Cabi Na Una

Abduramane Turé tem facilidade em ação discursiva e sempre foi capaz de produz narrativa com clareza e alto poder de persuasão, confesso que foi um discurso brilhante, objetiva e significativa para com a nossa PÁTRIA amada, querida e sofrida, porém se eu pudesse bateria palmas de pé para o Abduramane Turé, porque o discurso foi impecável, tais ataques internacionais não guardam nenhuma coerência com a dinâmica do facto político real que se vive no nosso país. 

Claro que qualquer ataque aos interesses nacionais ou à nossa Soberania nacional deve nos unir, a todos e todas em defesa do nosso país, isto é, da nossa Guiné- Bissau, não do regime politico ou militar. 

É uma Vergonha monumental e tristeza profunda ver o povo Guineense por fanatismo político defender ataques estrangeiras contra Soberania nacional. 

Essa é a minha revolta com o que estou a observar a partir da descabida, leviana, mentirosa e perigosíssima narrativa da dita eurodeputada no parlamento Europeu, pois numa imposição inacreditável e traiçoeira que não lembra o que significa Guiné- Bissau para com Portugal. 

Fiquei estupefacto por ver ela fazer essa defesa muito burra em nome dos seus puxadinhos Paigcistas corruptos, isso é indisfarçável que alguns adversários estão comemorando ataques internacionais contra a nossa Pátria. 

É preciso entender o problema crônico no seu todo, e os potenciais prejuízos graves sobre reputação do nosso Estado. 

No contexto político geoestratégico cada país deve buscar os seus interesses.


Leia Também: O Parlamento Europeu não pode fechar os olhos não é? Acham que vão constranger o Alto comando militar Guineense com sanções?!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

INTERPOL SENEGALESA DETÉM CIDADÃO GUINEENSE FORAGIDO DA JUSTIÇA DA GUINÉ-BISSAU

Por  RSM 18 12 2025

O Ministério Público emitiu um mandado de captura internacional contra o cidadão guineense Hermenegildo Tomás Pereira, colaborador do IFISCAP, acusado de ter fugido para a República do Senegal após se apropriar de dois milhões, quinhentos e setenta e cinco mil francos CFA.

O suspeito foi detido no aeroporto internacional de Dakar, graças à cooperação entre a Polícia Interpol da Guiné-Bissau e a Polícia Interpol senegalesa.

Segundo informações apuradas, no passado mês de novembro do ano em curso, um cidadão nacional denunciou, através do portal da Polícia Judiciária, ter sido vítima de um esquema de burla cibernética. Um indivíduo, cuja verdadeira identidade inicialmente se desconhecia, criou um perfil falso na rede social Facebook e fez-se passar por uma amiga próxima da vítima, levando-a a transferir o referido montante para uma conta bancária pertencente ao suspeito, num dos bancos comerciais do país.

Beneficiando-se da liberdade condicional, Hermenegildo Tomás Pereira efetuou o levantamento do dinheiro e fugiu para o território senegalês, acompanhado da sua esposa.

Perante a situação, o Ministério Público ordenou à Interpol a localização e detenção do suspeito em fuga. A operação culminou com a sua captura no momento em que se preparava para desembarcar no aeroporto de Dakar, na companhia da esposa.

Nos últimos tempos, tem-se verificado um aumento significativo de esquemas de burla na internet, de diversas naturezas, com o objetivo de enriquecimento ilícito.

O suspeito foi entregue, hoje, ao Ministério Público para ser ouvido. É expectável que o magistrado titular do processo requeira ao Juiz de Instrução Criminal a aplicação da medida de prisão preventiva.

Governo de transição da Guiné-Bissau criticou hoje o Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, o ex-Presidente moçambicano Filipe Nyusi e a eurodeputada portuguesa Marta Temido pelas análises sobre a situação atual do país.

Texto por Lusa/RTP

 O Governo de transição da Guiné-Bissau criticou hoje o Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, o ex-Presidente moçambicano Filipe Nyusi e a eurodeputada portuguesa Marta Temido pelas análises sobre a situação atual do país.

Numa declaração partilhada nas redes sociais, o ministro da Comunicação Social do Governo de transição, Aduramane Turé, começou por dizer que “há timorenses que não têm emenda” e que o Presidente, Ramos-Horta, é um desses casos.

“No passado, ele e os seus camaradas da Fretilin [Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente] agitaram a ideia de fundar um Estado timorense comunista. Essa loucura histórica provocou a invasão de Timor-Leste pela Indonésia. Depois, a Guiné-Bissau teve um papel de destaque no movimento de solidariedade com Timor, então ocupado”, contextualizou o ministro, referindo as relações históricas entre as duas comunidades lusófonas.

“A diplomacia guineense e as Forças Armadas da Guiné-Bissau foram as instituições mais relevantes na articulação dessa solidariedade guineense com o povo de Timor-Leste”, acrescentou.

Para o governante, tratar “de forma leviana e desrespeitosa os militares guineenses e, por extensão, o próprio povo guineense, revelam um claro afastamento da verdade objetiva dos factos” históricos.

“Ramos Horta traiu a responsabilidade moral que lhe é exigida enquanto figura pública, que foi um símbolo da paz”, declarou.

O executivo guineense respondeu assim às declarações de quarta-feira proferidas por Ramos-Horta à Lusa, em que este disse ser impossível ficar indiferente à arrogância de uma fação militar que não deixa a Guiné-Bissau ter um rumo normal e que é óbvio que Sissoco Embaló perdeu as eleições.

O ministro guineense disse ainda que Ramos-Horta devia questionar o ex-Presidente moçambicano Filipe Nyusi – que liderou a missão de observação eleitoral da União Africana à Guiné-Bissau -, cujas declarações Bissau considera que “ultrapassaram claramente os limites da tolerância, do bom senso e da prudência diplomática”.

Filipe Nyusi tinha declarado, a 4 de dezembro, que existia um vencedor no escrutínio eleitoral de 23 de novembro e que este deveria ser anunciado.

Por fim, o representante do executivo guineense referiu também, no discurso de hoje, que ao “coro de posições precipitadas junta-se de forma igualmente preocupante a eurodeputada portuguesa Marta Temido”.

“Ela [Marta Temido] esqueceu-se, ou ela esquece, que a Guiné-Bissau não está sob tutela de ninguém, nem da União Europeia e, menos ainda, de Portugal”, acrescentou, referindo também que a eurodeputada “ofendeu a dignidade do povo guineense com as suas declarações patéticas, esquecendo-se das relações históricas de amizade e cooperação entre o povo guineense e o povo português”.

“Como é que esta senhora (…) ainda não percebeu que era preferível calar-se do que pedir sanções contra a Guiné-Bissau, país amigo de Portugal?”, frisou.

Para si, apenas compete à Comissão Nacional Eleitoral “preparar, controlar e declarar os resultados eleitorais”.

“A Guiné-Bissau não precisa de julgamento precipitados, nem de ameaças, menos ainda de lições de moral que não recebe de ninguém”, concluiu.

A eurodeputada afirmou que a Guiné-Bissau vive a “rutura do seu Estado de direito” e “uma campanha de terror”, durante o seu discurso de quarta-feira Parlamento Europeu (PE).

Já hoje, o PE aprovou uma resolução em que condena a mudança inconstitucional na Guiné-Bissau e insta o Conselho Europeu a ponderar a imposição de medidas restritivas aos responsáveis pelo golpe de Estado e violações dos direitos humanos.

Timor-Leste assumiu terça-feira a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estatuto retirado à Guiné-Bissau na sequência de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo.

O país já tinha sido suspenso da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e da União Africana.

A oposição e figuras internacionais têm afirmado que o golpe de Estado foi uma encenação orquestrada por Umaro Sissoco Embaló, por alegadamente ter sido derrotado nas urnas, impedindo assim a divulgação de resultados e mandando deter de forma arbitrária diversas figuras que apoiavam o candidato que reclama vitória, Fernando Dias.

Entre estes está Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), enquanto Fernando Dias está refugiado na embaixada da Nigéria em Bissau.

Guiné-Bissau: Empossamento do Bastonário e novos Órgãos de ordem dos Arquitetos da Guine-Bissau

Ministro das Obras Públicas, Eng José Carlos Esteves☝
Por Tuti Vitoria Iyere

O Parlamento Europeu não pode fechar os olhos não é? Acham que vão constranger o Alto comando militar Guineense com sanções?!

Por  Juvenal Cabi Na Una.

Às audiências internacionais não estão acima da nossa Soberania nacional. Na minha mente, o Parlamento Europeu não constitui nem surpresa, nem espanto – nada que não seja aquilo que eu conheço da política portuguesa e internacional. 

Olham quem são juízes para formularem juízos jurídicos e políticos sobre Guiné- Bissau!! O discurso dela não foi feito de forma racional mas sim é feito de maneira radical, porque o discurso mostrou um significado de arte Europeia de má qualidade e de mau gosto político contra qualquer regime na Guiné-Bissau que não seja Paigc, por isso, ela produziu tendência designa e superficial, que não tem moral para exigir nada na Guiné-Bissau. 

No entanto, o aspecto mais crítico que não é importante é quando ela falou dos 5 milhões de euros, vou lhe indagar o seguinte: aonde estava o parlamento Europeia na vozes dos portugueses sobre os bilhões roubados, prisões arbitrárias, espancamentos e mortes no regime do Paigc?! Alguém tem um discurso do Parlamento Europeu quando João Bernardo Vieira enquanto Presidente eleito democraticamente e General Tagme Na Waie em função como chefe do Estado-Maior assassinados brutalmente pelo regime liderado por Paigc?

Agora buscam contingência Europeia para enganar menos atentos. 

Será que todas as eleições que Paigc ganhou no país eram livres, justas, transparentes e democratas?! Quem não sabe que Paigc é quem está a fazer campanha internacional contra atuais autoridades Guineenses? É claro que Fernado Dias Da Costa não tem qualquer influência internacional capaz de fazer União Europeia tomar posição vulnerável. No fundo, é uma questão estratégica política Dominguista, com efeitos previsíveis e recompensas previsíveis. 

A União Europeia é um terreno político econômico, sanguinário e geoestratégico, isto é, onde o estilo hipócrita significa democracia, estabilidade e paz social. A palavra ocidental e a ação do protagonista político português é preconceituosa, facista e divisionista, é insuportavelmente ver essa gente a falar sobre violação dos direitos humanos!!

Neste cenário talvez nada importou o parlamento Europeu sobre como tudo começou!! Afinal buscou o recurso politico discursivo e óbvio para manipular tudo. 

Os Paigcistas vivem da ilusão de uma atividade política Europeia previsível e sem qualquer importância para a nossa Pátria, não é surpresa para ninguém porque VIVA Escola viu isso como Política técnica e justa, isso porque os fanáticos inúteis não pensam. E, no entanto, acreditam nas manifestações na Europa contra todas as evidências e contra todos os factos ocorridos no nosso país.


Zelensky diz que adesão à NATO está na Constituição da Ucrânia... O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sublinhou hoje que a adesão à NATO está inscrita na Constituição do país, que não tenciona alterar por exigência da Rússia.

Por LUSA 

"Não vou mudar a minha Constituição - que é o que os ucranianos decidiram - só porque isso é o que a Rússia quer", referiu Zelensky, numa conferência de imprensa após ter-se reunido com os líderes da União Europeia (UE) em Bruxelas, acrescentando que a Ucrânia acredita merecer as garantias de segurança para travar o conflito em curso e prevenir outra eventual agressão russa.

Referindo que em Washington, desde a Presidência norte-americana liderada pelo democrata Joe Biden, lhe dizem que a Ucrânia não entrará na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o chefe de Estado ucraniano frisou que o seu objetivo é "tentar mudar essas posições".

"Temos na Constituição a adesão à NATO e queremo-la, essas são verdadeiras garantias de segurança", afirmou.

"A política dos Estados Unidos é que não nos vê na NATO, por agora. Mas tudo na política é por agora, a política muda e podem chegar à conclusão que a Ucrânia reforça a NATO", prosseguiu.

"Só os membros da NATO podem dizer quem querem lá", afirmou o governante.

E concluiu: "A nossa posição mantém-se e o nosso desejo de entrar na NATO também".

Os líderes dos 27 da UE estão hoje reunidos em Bruxelas para discutir o apoio financeiro à Ucrânia em 2026 e 2027, sendo a principal questão do encontro a eventual aprovação de um empréstimo de reparações com base nos ativos russos imobilizados.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Quase 4% da população mundial vive fora do país de origem... Até 304 milhões de pessoas, representando quase 4% da população mundial, vivem fora do país onde nasceram, revelou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) num comunicado divulgado hoje, quando se assinala o Dia Internacional do Migrante

Por LUSA 

A OIM destacou a contribuição dos migrantes em setores essenciais como saúde, construção, agricultura e tecnologia, "prestando assistência vital em países com populações envelhecidas".

Além disso, os migrantes também apoiam a economia dos países de origem com o envio de remessas para respetivas famílias, que, em 2024, atingiram 905 mil milhões de dólares (769 mil milhões de euros), apontou a OIM.

A organização esclareceu que a maioria das remessas vai para países de rendimento médio e baixo para cobrir despesas com alimentação, educação e saúde, superando "em muitos casos" o valor da ajuda externa e dos fluxos de investimento.

Mesmo assim, a OIM lembrou o risco que continua a representar a travessia de fronteiras, especialmente quando as rotas regulares são limitadas.

"Estas viagens podem envolver travessias perigosas pelo mar e pelo deserto, exploração e acesso limitado a assistência e proteção", alertou.

O Mar Mediterrâneo, sublinhou, continua a ser uma das rotas migratórias mais mortíferas, com mais de 33.000 mortes desde 2014.

Além disso, a OIM lembrou que dentro dos países há 83,4 milhões de pessoas deslocadas internamente devido a conflitos, violência e catástrofes.

União Europeia impõe sanções a mais 41 navios da frota fantasma russa... O Conselho da União Europeia (UE) acrescentou hoje 41 navios russos da chamada 'frota fantasma' russa de petroleiros à lista das sanções que incluem a proibição de aportar na União Europeia (UE).

Por LUSA 

Estas medidas restritivas dirigem-se aos petroleiros que tentam furar o mecanismo que limita o preço de compra do petróleo russo e também dos navios que transportam equipamento militar para a Rússia ou de cereais e bens culturais roubados da Ucrânia.

A lista inclui agora quase 600 navios.

Em dezembro, a UE tinha já sancionado cinco empresários e quatro organizações por alegadamente facilitarem as operações da chamada frota fantasma russa, utilizada por Moscovo para contornar as medidas sancionatórias ocidentais contra as vendas de petróleo.

Os empresário foram alvo de medidas restritivas por facilitarem direta ou indiretamente as operações das embarcações que serão parte da frota fantasma e por ligações às petrolíferas russas Rosneft e Lukoil.

Presidente da República de Transição exonera Gabinete e nomeia nova equipa presidencial

Por Radio TV Bantaba 
Bissau, 18 de Dezembro de 2025 – O Presidente da República de Transição da Guiné-Bissau, Major-General Horta Inta-a, exonerou todos os membros do Gabinete do Presidente da República, no quadro de um processo de reorganização das estruturas da Presidência, segundo um Decreto Presidencial assinado esta quarta-feira .

De acordo com o Decreto Presidencial n.º 09/2025, a decisão visa assegurar a reconfiguração da equipa de apoio ao Chefe de Estado de Transição. A exoneração produz efeitos imediatos, cessando todas as funções, prerrogativas e benefícios inerentes aos cargos exercidos pelos membros do Gabinete, conforme estabelece o diploma.

No mesmo dia, o Presidente da República de Transição procedeu à nomeação de uma nova equipa para funções junto da Presidência, através do Decreto Presidencial n.º 10/2025 .

Nos termos do referido decreto, foi nomeada Gilda Lobo de Pina para o cargo de Ministra Diretora do Gabinete do Presidente da República de Transição. Cesar Augusto Vieira Fernandes foi designado Ministro Secretário-Geral da Presidência da República de Transição. O Tenente-General Sandji Fati passa a exercer as funções de Chefe da Casa Civil da Presidência, enquanto o Brigadeiro-General Dinis N’canha assume o cargo de Chefe da Casa Militar da Presidência da República de Transição .

O Decreto Presidencial n.º 10/2025 entrou imediatamente em vigor, tendo ambos os diplomas sido assinados em Bissau, a 18 de Dezembro de 2025, e mandados publicar pelos meios oficiais em vigor pelo Presidente da República de Transição, Major-General Horta Inta-a .

A União Europeia exigiu o quê imediatamente?

Por: Juvenal Cabi Na Una   18/12/2025

Cidadão atento, perdão, anota ai: General Horta Inta-a não é o comediante do Zelensky na Ucrânia, como eu disse dias atrás, o grande Putin e Xi jinping estão de olhos no Presidente Orta Inta com toda a sua equipe militar. 

A nossa independência custou muito sangue e vidas perdidas ou não?!

As eleições gerais foram convocadas no nosso país, pelo nosso povo, dentro da nossa Pátria e Soberania nacional. 

Países europeus já financiaram quantos golpes de Estados em África?

A União Europeia ainda quer Ibrahim Traoré morto.

Guieneenses, não se pasmem, porque é União Europeia, ao longo de todos estes anos, ajudou, encorajou, facilitou atos ilícitos dolosamente na Ucrânia ao lado dos EUA. 

A CNE da nossa Pátria diz não ter condição objetiva, construtiva, técnica e material para divulgar resultados eleitorais- ponto final, nenhuma organização internacional pode obrigar a CNE fazer milagre. 

O Parlamento Europeu no seu ar mais arrogante e prepotente, pois virou porta-voz da democracia, estado de direito e defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau, por isso, exigiu o comando militar Guineense abandonar o poder porque o país deve voltar para democracia imediatamente e restaurar o Estado de direito democrático, como também, (exigiu a libertação de todos os presos, e responsabilização dos envolvidos no golpe e o fim da repressão contra a sociedade civil), é cômico ouvir isso não é? Claro que é cômico . 

Vale ainda salientar o seguinte: o Fernando Dias da Costa não é vencedor das eleições e muito menos foi presidente eleito com base na projecção que indicou para uma maioria absoluta na primeira volta, essa projecção não lhe dá legitimidade e tão pouco faz dele presidente eleito, dito isto, de acordo com a nossa Constituição e Lei Eleitoral, é só através das actas originais, assinadas, rubricadas e autênticas que permitem justamente assegurar o máximo de transparência ao processo eleitoral, fanáticos e fanáticas, só isso é capaz de fazer um candidato virar um vencedor, com resultados provisórios e definitivos senão conclusivos e que serão proclamados pela CNE e depois validados pelo STJ, não porque fiscalizadores internacionais têm actas e muito menos porque projeção mostrava isso e aquilo. 

A União Europeia e EUA criaram regime internacional de violência, terror e sanguinário em todos os países invadidos pelos EUA na história da humanidade, mesmo assim falam sobre democracia e eleições na Guiné-Bissau!!

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) é do nosso Território e a nossa Soberania Nacional -mais ninguém. Temos o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que é entidade suprema da justiça guineense e instância máxima de fiscalização do processo eleitoral em todas as suas esferas. 

Portanto, os adversários políticos presos serão liberados se for o caso pelas nossas autoridades e não por intervenções internacionais. Ainda assim, os guineenses devem saber de que nenhuma organização internacional pode obrigar autoridades Guineenses libertar cidadãos guineenses presos dentro da nossa República. Os cidadãos guineenses Paigcistas podem fazer barulhos na diásporas na Europa e África contra comando militar, mas nada vai mudar. 

A União Europeia desde a sua origem, não deixa dúvidas de ser organização fascista, divisionista e preconceituosa para com os Africanos.

A União Europeia falou em libertar prisioneiros políticos, caso essa libertação acontecer por pressão internacional e não instrumento nacional, vou fazer oposição nunca visto na história contra o comando militar liderado por General Horta Inta-a, porque ele será visto como um covarde e traidor da Pátria.

A União Europeia não pode ameaçar ( as Forças Armadas Revolucionárias do povo Guineense(FARP), representam instrumento de libertação nacional, ao serviço do nosso povo, são a instituição primordial de defesa da Nação e território nacional, essa missão não é da União Europeia e muito menos das Nações Unidas, tanto quanto, não é da CEDEAO, União Africana e CPLP. Porém , isso quer dizer que Guiné- Bissau não vai abrir a mão dos seus princípios basilares e do seu olhar para o futuro soberano com autodeterminação e independência. 

NOTA DE IMPRENSA | SINETSA

O Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA) manifesta o seu repúdio face à divulgação de informações inexatas, distorcidas e descontextualizadas publicadas na página oficial do Facebook do Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social (MAPTESS).

Contrariamente ao que foi divulgado, não houve diálogo, nem acolhimento das preocupações do SINETSA por parte da Direção-Geral do Trabalho. Na audiência realizada, a Diretora-Geral do Emprego limitou-se apenas a solicitar o envio de uma nota informativa relativa à existência dos novos órgãos sociais do sindicato.

O SINETSA considera grave a divulgação de informações que não correspondem à verdade dos factos, por induzir a opinião pública em erro, e apela às instituições públicas maior responsabilidade, transparência e respeito pelas organizações sindicais.

📍 Bissau, 17 de dezembro de 2025

✍️ Inussa Intchasso – Presidente do SINETSA

Radio TV Bantaba 


ÚLTIMA HORA: BISPOS DA GUINÉ-BISSAU VISITAM POLÍTICOS DETIDOS APÓS GOLPE MILITAR

Por RSM: 18 12 2025

Os bispos da Guiné-Bissau visitaram, esta quinta-feira, os responsáveis políticos detidos pelos militares após o golpe de Estado, numa missão de caráter humanitário e pastoral. A visita ocorreu num contexto de forte tensão política e de exigências públicas de prova de vida dos detidos.

A delegação episcopal foi liderada pelo bispo emérito de Bissau, Dom José Câmnate na Bissign, e integrou o bispo de Bissau, Dom José Lampra Cá, o bispo de Bafatá, Dom Victor Luís Quematcha, o Vigário-Geral da Diocese de Bissau, padre Davide Sciocco, e o padre Domingos Cá. Os prelados foram recebidos pelo Ministro do Interior e da Ordem Pública do Governo de Transição, Brigadeiro-General Mamasaliu Embaló.

Foram visitados Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e da plataforma PAI–Terra Ranka; Otávio Lopes, deputado e dirigente do PAIGC; Marciano Indi, deputado do PAIGC; e Roberto N’Besba, dirigente do PRS e membro da direção de campanha de Fernando Dias da Costa.

Após o encontro, Dom Victor Luís Quematcha descreveu a visita como “humana e pastoral” e afirmou que, embora a prisão não seja um lugar ideal para ninguém, encontraram os detidos em boas condições físicas. Disse ainda que transmitiram aos presos uma mensagem de solidariedade humana e espiritual e, como pastores, levaram a mensagem do Evangelho para os confortar.

Logo a seguir à saída dos bispos, uma delegação das Nações Unidas também visitou os detidos. 

A Igreja Católica tem mantido contactos discretos com diferentes atores da crise política, numa tentativa de promover diálogo e distensão.

Guiné-Bissau 🇬🇼


O mau hábito matinal que afeta (e muito) a saúde do seu coração... Uma médica revelou o mau hábito ao acordar que está prejudicar a saúde do coração e poderá aumentar o risco de ataques cardíacos. Veja o que tem de evitar logo assim que sair da casa.

Por Noticiasaominuto.com 

Sana Sadoxai é médica e na sua página de TikTok partilhou um mau hábito que muitas pessoas têm ao acordar que pode estar a prejudicar a saúde do seu coração. Saiba o que evitar assim que sair da cama para não aumentar o risco de ataque cardíaco bem como de outro tipo de complicações.

"O verdadeiro perigo começa no momento em que acorda e fica parado", começa por dizer a especialista num vídeo. Na prática, aconselha a que seja feito algum tipo de atividade física em vez de realizar outras tarefas que só o prejudicam.

"A maioria das pessoas sai da cama e vai para o telemóvel, senta-se, sai de casa à pressa e mantém o corpo num estado de baixa atividade e alta inflamação”, revela Sana Sadoxai.

“Esse hábito acelera secretamente a resistência à insulina, o acumular de gordura abdominal, a hipertensão, a inflamação e a disfunção metabólica, fatores que aumentam drasticamente o risco de ataques cardíacos precoces, especialmente se estiver acima do peso ou for obeso."

Coração em risco? Eis o mau hábito matinal

Desta forma, aconselha algum tipo de exercício assim que acorda, algo entre cinco a sete minutos já será suficiente. “Uma caminhada rápida, alongamentos ou exercícios de respiração melhoram a circulação, ativam o metabolismo, estabilizam os níveis de açúcar e protegem o coração mais do que as pessoas imaginam.”

Explica que o metabolismo e o coração estão interligados e que ignorar este hábito saudável pode acabar por ser uma ameaça silenciosa à saúde do seu coração. "Se está a lutar contra a obesidade, gordura abdominal persistente, falta de ar, diabetes ou fadiga, estes são sinais precoces de alerta metabólico que não deve ignorar.”

Explica ainda que bebe uma chávena de chá ao acordar e que esper  30 minutos antes de arranjar-se para sair de casa para o trabalho.

Ataque cardíaco: Cinco sintomas que podem passar despercebidos

Ao 'website' Only My Health, o cardiologista Saurabh Chopra revelou alguns dos sintomas subtis de ataque cardíaco que deve ter em conta.

"Ataques cardíacos em pessoas relativamente mais jovens e aparentemente em boa forma estão a tornar-se mais comuns atualmente", começou por explicar o especialista. Existem sinais subtis que tendemos a ignorar ou confundir com algo não tão grave. Estes sinais podem ser a maneira do corpo 'informar' a pessoa de que precisa de procurar ajuda antes que seja mais tarde."

Conheça alguns dos sinais de ataque cardíaco que passam muitas vezes despercebidos.

1- Fadiga inexplicável

"A fadiga é frequentemente negligenciada. Se se sente cansado mesmo após uma noite de sono, pode ter um problema cardíaco. O coração bombeia sangue para todas as partes do corpo. Se essa função não for bem realizada, pode resultar em exaustão inexplicável que não desaparece com o repouso."

2- Falta de ar durante atividades leves

"Se sentir falta de ar depois de descer escadas ou realizar uma tarefa doméstica leve, tenha atenção. Pode ser um sinal de alerta de doença cardíaca."

3- Dor no maxilar e no pescoço

"A dor no peito é o sintoma mais comum de ataque cardíaco. Este desconforto também pode irradiar para outras partes do corpo, como pescoço, ombros e costas, por exemplo."

4- Inchaço nos pés, tornozelos ou pernas

"Inchaço contínuo, especialmente se piorar com o tempo, pode ser um sinal de que o seu coração não está a funcionar bem."

5- Batimentos cardíacos irregulares

"Se tiver batimentos cardíacos irregulares, se for algo que acontece com muita frequência e durar muito tempo, pode indicar um problema cardíaco grave."

Um quarto dos estrangeiros em Portugal estão em situação de pobreza... Um quarto dos estrangeiros em Portugal estão em situação de pobreza e a taxa de emprego entre homens e mulheres é mais desigual que na população portuguesa, concluiu o portal estatístico Pordata num estudo hoje divulgado.

Por LUSA 

"Mais de um em cada quatro estrangeiros a residir em Portugal (28,9%) estão em situação de pobreza ou exclusão social, quase 10 pontos percentuais acima da população portuguesa (19,2%) nesta situação", embora abaixo da situação dos imigrantes na UE (cerca de 40%), indica um retrato detalhado sobre estrangeiros em Portugal, em matérias de emprego, educação, fluxos migratórios e atribuições de nacionalidade realizado pelo Pordata no âmbito do Dia Mundial dos Migrantes, que hoje se assinala.

Em Portugal, "as desigualdades de género no mercado de trabalho são mais acentuadas do que na população com nacionalidade portuguesa", com muitos mais homens estrangeiros a trabalhar que mulheres (86,4% nos homens e 68,5% nas mulheres), uma diferença que não é tão acentuada entre os portugueses (84,7% nos homens e 79,3% nas mulheres).

"No que se refere à taxa de desemprego, na população estrangeira, os homens registam 8,3% e as mulheres 14,6%, enquanto na população com nacionalidade portuguesa a percentagem é de 4,8% para os homens e 5,3% para as mulheres", refere o relatório do portal estatístico da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Há mais estrangeiros que portugueses no mercado de trabalho (88,2% e 86,9%, respetivamente) mas os dados mudam quando se analisa a percentagem de pessoas que estão à procura de emprego (11,5% nos estrangeiros e 5% nos portugueses), o que mostra mais dificuldades no acesso para quem não é cidadão nacional.

"É na população feminina que há maiores diferenças entre residentes estrangeiros e de nacionalidade portuguesa, tanto na taxa de desemprego, que é 9,3 pontos percentuais superior nas estrangeiras, como na taxa de emprego, que é 11 pontos percentuais inferior à das mulheres com nacionalidade portuguesa", refere o Pordata.

A presença de mais estrangeiros -- 1.543.697 residentes em Portugal no final de 2024 - transformou também o sistema educativo, com o número de alunos com pelo menos um pai de nacionalidade estrangeira a ter aumentado 58% entre 2020 e 2023, atingindo 206.011 casos.

No que respeita à atribuição de nacionalidade, houve um aumento de 21% entre 2023 e 2024, envolvendo 20.624 cidadãos residentes em Portugal, mas os dados divulgados pelo Pordata indicam que a percentagem de estrangeiros que pedem a cidadania portuguesa é tradicionalmente muito baixa (cinco em cada cem, quando analisado o "número correspondente de estrangeiros registado seis anos antes", o prazo atual para fazer o pedido).

Pelo contrário, a "maioria das atribuições de nacionalidade portuguesa foi concedida a residentes no estrangeiro", tendo sido atribuídas 26.216 em 2024, "81% das quais a estrangeiros descendentes de judeus sefarditas portugueses".

No que diz respeito aos fluxos migratórios, em 2024, imigraram para Portugal 177.557 pessoas, nacionais ou estrangeiras, e no mesmo período, "33.916 pessoas (de nacionalidade portuguesa ou estrangeira) emigraram de forma permanente, o que resultou num saldo migratório positivo de 143.641, ligeiramente inferior ao de 2023 (155.701)", refere o Pordata.

Entre 2009 e 2018, o país teve mais imigrantes portugueses que estrangeiros, com a balança a inverter-se nos últimos anos, mas no que respeita à emigração o balanço tem sido sempre muito expressivo, com 80% das pessoas que têm saído do país a serem de nacionalidade portuguesa.

Entre os emigrantes, "os jovens entre os 20 e os 34 anos têm sido o grupo mais prevalente, representando quase sempre mais de 50% e atingindo um máximo de 57% em 2024", refere o relatório.

"Entre 2016 e 2023, a entrada de imigrantes de nacionalidade estrangeira cresceu a uma taxa média anual de 37%, a maior da UE27", indica ainda a análise do Pordata.


Leia TambémDinamarca quer proibir uso de burca e niqab nas escolas e universidades

O governo dinamarquês anunciou hoje que está a planear alargar a proibição do uso do véu em locais públicos às escolas e universidades do país.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, João Bernardo Vieira, recebeu hoje em audiência o Encarregado de Negócios da Embaixada de Marrocos no país. O encontro serviu para o Chefe da Diplomacia analisar com o Diplomata marroquino o estado da cooperação bilateral entre os dois países.

 

O Governo iniciou a distribuição de 1.710 caixas de carcaças de carneiros, com 25 kg cada, à população guineense, com o objetivo de minimizar as dificuldades sociais.

As primeiras entregas do donativo, oferecido pelo Reino da Arábia Saudita à Guiné-Bissau, foram efetuadas pela Ministra da Mulher e Solidariedade Social, acompanhado pelo Ministro do Ambiente, marcando o arranque oficial da ação de solidariedade.

Estudo. Os 6 hábitos de pessoas com 100 anos que melhoram a saúde... Um estudo realizado pela UnitedHealthcare, que entrevistou 100 centenários, apurou os seis hábitos que eram praticados pelos participantes e que contribuem para o aumento da longevidade.

Por noticiasaominuto.com 

Prolongar a vida e ter um envelhecimento saudável e ativo é um dos grandes objetivos da sociedade moderna. Ora, embora não haja uma fórmula mágica para a longevidade, há seis coisas que poderá fazer que ajudam, conforme apurou um estudo da UnitedHealthcare que entrevistou 100 pessoas centenárias e que é noticiado pelo website Heatlh.

1. Tenha uma dieta saudável

Comer bem não serve apenas para ter uma vida melhor, mas é essencial para um envelhecimento saudável, conforme destacam 67% dos centenários. 

Embora nenhum alimento em específico tenha sido referido, são vários os estudos que indicam que dietas ricas em alimentos ultraprocessados são um risco a longo, contribuindo para taxas mais elevadas de doenças cardíacas, AVC, declínio cognitivo e mortalidade. 

Por outro lado, alimentos como frutas, vegetais e nozes "contribuem para a saúde cardiovascular e cerebral, reduzindo a inflamação, melhorando a regulação da glicose e fornecendo nutrientes que protegem as células do stresse oxidativo", refere o professor Jordan Weiss ao website Health. 

2. Exercício para o ganho de massa muscular

Esta pesquisa revelou também que 46% dos centenários praticavam exercícios para fortalecer os músculos. "Manter-me ativo fortalece o meu coração, mantém a minha mente alerta, o meu corpo em movimento, o meu espírito em alta e a minha saúde estável todos os dias", referiu um dos participantes. 

A massa e a força muscular diminuem com a idade, reduzindo a mobilidade e aumentando o risco de quedas. Contudo, o treino de força pode ajudar a compensar essas perdas e a aumentar a longevidade. 

3. Caminhadas

Todas as semanas, 42% dos centenários entrevistados fazem uma caminhada ou trilhas, atividades que são associadas a uma maior longevidade. 

Uma pesquisa publicada no jornal The Lancet em agosto deste ano associou 7.000 passos diários a um menor risco de desenvolver doenças cardíacas, cancro e mesmo de morte.

"Caminhar é a forma como a maioria das pessoas na minha comunidade se mantém fisicamente ativa”, disse um dos participantes da pesquisa. 

Weiss notou que caminhar ao ar livre traz ainda um outro benefício: a natureza. "A exposição a ambientes naturais está associada a níveis mais baixos de hormonas do stresse, melhor humor e até mesmo melhoria da função imunológica", afirmou. 

"A natureza também incentiva períodos mais longos e agradáveis ​​de atividade física, e terrenos variados melhoram o equilíbrio e a saúde das articulações", completou.

4. Atividades para aliviar o stress

Práticas para reduzir o stress, como a meditação, eram tidas em conta por 36% dos centenários entrevistados. 

"O stress crónico acelera o envelhecimento biológico", explicou Weiss, acrescentando que o stress aumenta o cortisol, promove a inflamção, prejudica o sono e afeta a saúde cardiovascular. 

Assim, meditar - ou mesmo respirar lentamente por um curto período de tempo - pode ativar o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a frequência cardíaca e acalmando os circuitos de stress. 

5. Jardinagem

Entre os centenários da pesquisa cerca de 29% disse que trabalhavam num jardim todas as semanas. A jardinagem pode contribuir para a longevidade, uma vez que combina movimento, natureza, rotina, propósito e exposição à luz solar. 

6. Exercícios cardiovasculares

Exercícios cardiovasculares eram um hábito para 28% dos centenários. Entre eles incluíam-se atividades como corrida, natação ou ciclismo, que melhoram o fluxo sanguíneo, o fornecimento de oxigénio e a resistência em geral. 


Guiné-Bissau: Os novos autocarros começam a circular na cidade com um preço simbólico, em cumprimento da promessa do Executivo feita na inauguração.

 

Venezuela: Caracas classifica como "ameaça grotesta" bloqueio dos EUA a petroleiros... O Governo venezuelano classificou esta terça-feira como "ameaça grotesca" o bloqueio total aos petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela anunciado pelos EUA, reiterando que o objetivo de Washington é "roubar as riquezas" venezuelanas.

Por LUSA 

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "pretende impor de forma absolutamente irracional um suposto bloqueio militar naval" com o objetivo de "roubar as riquezas" venezuelanas, afirmou o Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, através de um comunicado.

Trump anunciou na terça-feira um bloqueio "total e completo" a todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela, na mais recente escalada na crise entre os dois países.

"Hoje, estou a ordenar um bloqueio total e completo de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela", anunciou Trump, através da sua rede social, Truth Social, uma medida que atinge a principal fonte de receitas de Caracas, o petróleo.

O Governo de Maduro considera que a decisão de Trump viola "o direito internacional, o livre comércio e a livre navegação", o que classificou como "ameaça temerária e grave".

Caracas acrescenta que a "verdadeira intenção" do Presidente norte-americano "sempre foi apropriar-se do petróleo, das terras e dos minerais do país por meio de gigantescas campanhas de mentiras e manipulações", uma acusação que vem a repetir há semanas.

"Nas suas redes sociais, ele [Trump] assume que o petróleo, as terras e as riquezas minerais da Venezuela são sua propriedade", afirma o Governo venezuelano, reafirmando a soberania da nação sul-americana sobre os seus recursos naturais e o seu "direito à livre navegação e ao livre comércio no mar das Caraíbas e nos oceanos do mundo".

Caracas anuncia ainda que procederá, em "estrita conformidade com a Carta da ONU, de acordo com o exercício pleno da sua liberdade, jurisdição e soberania, acima das ameaças belicistas", e que o seu embaixador junto ao organismo multilateral denunciará de imediato "essa grave violação do direito internacional contra a Venezuela".

"A Venezuela nunca mais voltará a ser colónia de um império ou de qualquer potência estrangeira", afirma o comunicado do Governo venezuelano, que apela ao povo norte-americano e ao mundo para "rejeitarem por todos os meios esta ameaça extravagante".

Trump afirmou na Truth Social que a Venezuela "está completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul e o choque para eles será como nada que já tenham visto antes --- até que devolvam aos Estados Unidos da América todo o petróleo, terras e outros bens que nos roubaram anteriormente".

O "bloqueio total" contra os petroleiros que entram e saem da Venezuela representa uma escalada importante da operação militar norte-americana que decorre desde agosto nas águas internacionais do mar das Caraíbas e que alegadamente tinha até agora como objetivo central combater as organizações de narcotráfico que operam na região.

O Presidente norte-americano argumenta na mensagem publicada na Truth Social que "o regime ilegítimo de Maduro está a usar o petróleo desses campos roubados para se financiar a si mesmo, o narcoterrorismo, o tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros".

Na semana passada, o Comando Sul dos Estados Unidos, que atacou até agora mais de três dezenas de embarcações e executou 95 tripulantes alegadamente ligados ao narcotráfico nas Caraíbas e no Pacífico oriental, apreendeu em águas internacionais o petroleiro Skipper, que transportava petróleo venezuelano.

Os Estados Unidos também reforçaram a presença militar no mar das Caraíbas desde agosto, sob o argumento da luta contra o narcotráfico, enviando para a região em outubro o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, com cerca de 5.000 militares a bordo e 75 aviões de combate, incluindo caças F-18, com uma escolta de cinco contratorpedeiros.

No final de outubro, o número de soldados norte-americanos no sul das Caraíbas e na base militar dos Estados Unidos em Porto Rico ascendia a 10.000, metade dos quais a bordo de oito navios.


Leia Também: Trump classifica regime venezuelano como "terrorista" e ordena bloqueio total de petroleiros

O Governo norte-americano acusa o presidente venezuelano de controlar uma vasta rede de narcotráfico


Leia Também:  EUA alertam companhias aéreas para a atividade militar na Venezuela

O regulador norte-americano da aviação recomendou que as aeronaves "exerçam cautela" devido à "deterioração da situação de segurança e à intensificação da atividade militar na Venezuela ou nas suas proximidades".


Angola entre os novos países com restrições de viagens para os EUA... O Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs na terça-feira restrições parciais a cidadãos de mais 15 países, incluindo Angola, além de aumentar a lista de países sujeitos a uma proibição total de viagens.

Por LUSA 

O Presidente republicano tomou a decisão após um ataque em novembro, no qual um requerente de asilo afegão atacou dois membros da Guarda Nacional em Washington, resultando na morte de uma militar.

Numa ordem executiva, Trump justificou a medida com base em motivos de segurança nacional e ordenou a proibição total de entrada nos Estados Unidos para cidadãos do Burkina Faso, Laos, Mali, Níger, Serra Leoa, Sudão do Sul e Síria.

A ordem proíbe ainda a entrada de indivíduos que utilizem documentos de viagem emitidos ou endossados pela Autoridade Palestiniana.

A administração Trump já tinha negado vistos a autoridades palestinianas que estavam programadas para participar na Assembleia Geral da ONU em setembro.

O Presidente impôs ainda restrições parciais a cidadãos de outros 15 países: Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Costa do Marfim, Dominica, Gabão, Gâmbia, Malawi, Mauritânia, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Tonga, Zâmbia e Zimbabué.

Em junho, Trump já tinha emitido uma proibição total de entrada a cidadãos de 12 países que se mantêm na lista: Afeganistão, Myanmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

As restrições parciais anteriormente impostas ao Burundi, Cuba, Togo e Venezuela também se mantêm em vigor.

Com esta expansão, um total de 19 países estão sujeitos a uma proibição total de viagens aos Estados Unidos, para além da Autoridade Nacional Palestiniana, enquanto outros 19 enfrentam restrições parciais.

"As restrições e limitações impostas por esta proclamação são, a meu ver, necessárias para impedir a entrada ou admissão de cidadãos estrangeiros sobre os quais o Governo dos Estados Unidos não possui informação suficiente para avaliar os riscos que representam para o país", pode ler-se na ordem executiva de Trump.

O suspeito de disparar contra a Guarda Nacional, Rahmanullah Lakanwal, um afegão de 29 anos que chegou aos Estados Unidos como asilado em 2021, depois de cooperar com a CIA no Afeganistão, declarou-se inocente das acusações.

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

GOVERNO DE TRANSIÇÃO ANUNCIA INÍCIO DO PROCESSO DE REORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Governo de Transição anunciou esta terça-feira, [16.12] o início do processo de reorganização da Administração Pública da Guiné-Bissau.

A decisão consta no Comunicado do Conselho de Ministros realizada na Prematura

Segundo o comunicado, a reunião assinalou o início formal do processo de reorganização da Administração Pública, considerando uma das prioridades estratégicas do atual período de transição política e institucional.

O Executivo entende que esta reforma é indispensável para restabelecer a autoridade de Estado, reforçar eficiência do aparelho administrativo, melhorar qualidade dos serviços públicos e assegurar uma gestão mais racional, responsável e transparente dos recursos humanos e materiais.

Durante os trabalhos, o Conselho de Ministros analisou as linhas orientadoras da reforma administrativa, com particular incidência na clarificação das competências dos serviços, na reorganização das estruturas ministeriais e na construção de uma administração pública funcional, disciplinada, profissional e orientada para resultados, em consonância com as exigências da legalidade e do interesse nacional.

O Governo reafirmou o seu compromisso em conduzir este processo de forma gradual, firme e responsável, garantindo simultaneamente a estabilidade institucional e o normal funcionamento dos serviços do Estado, num contexto marcado por desafios excecionais.

Face às informações apresentadas pelos diferentes ministérios, que evidenciam a existência de um número excessivo de servidores públicos não efetivos, largamente superior aos efetivos.

O Conselho de Ministros deliberou a criação de uma Comissão Especializada, sob a tutela do Ministério da Administração Pública.

Esta Comissão terá como missão proceder a um levantamento rigoroso e exaustivo da situação, devendo produzir um relatório técnico detalhado que sirva de base a decisões estruturantes, responsáveis e sustentáveis por parte do Executivo.

No encerramento da sessão do Conselho de Ministros, o Presidente da República interino, expressou o seu agradecimento aos membros do Governo e reiterou a determinação inabalável das autoridades de transição em avançar com reformas profundas e estruturais, capazes de imprimir novos impulsos à governação e acelerar o processo de desenvolvimento do país.

O Major-General Horta Inta-á manifestou particular preocupação com o caráter desproporcionado da massa dos servidores públicos na Administração Pública, sublinhando que esta realidade é, simultaneamente, causa e consequência de práticas partidárias enraizadas ao longo dos anos.

Nesse sentido, Inta-á foi perentório ao afirmar que, doravante, se impõe afastar os interesses dos partidos políticos da gestão dos ministérios, colocando o interesse nacional, a disciplina administrativa e a eficiência de Estado no centro da ação governativa. 

Salienta-se que o Conselho de Ministros foi presidido por Major-General Horta Inta-á, o Presidente da República de Transição e Presidente do Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e da Ordem Pública e dirigido pelo Primeiro-Ministro, Ilídio Vieira Té.

Texto original: GABINETE DE IMPRENSA DO PRIMEIRO-MINISTRO

Reescrito Por: GABINETE DE COMUNICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA