terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Rússia reclamou a tomada da cidade de Kupyansk no nordeste ucraniano... A Rússia reclamou hoje o controlo da cidade de Kupyansk, no nordeste da Ucrânia, onde as forças ucranianas alegaram recentemente ter recapturado vários distritos ao Exército russo.

Por LUSA 

O porta-voz do grupo militar russo Zapad, Leonid Sharov, destacado na região, disse que à agência TASS que a cidade de Kupyansk está sob o controlo do 5.º Exército da Rússia. 

A Rússia tinha reclamado a tomada de Kupyansk em novembro.

Pouco depois, a Ucrânia alegou a reconquista de vários distritos da região.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 2014 anexando a Península da Crimeia e em 2022 lançou uma campanha militar de grande escala contra todo o território ucraniano. 


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O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicou hoje um inédito ataque com 'drones' submarinos contra um submarino russo atracado no porto de Novorossiysk, no Mar Negro, que terá causado "danos críticos". 


Taiwan diz ter capacidade para responder a "ataque repentino" da China... As Forças Armadas de Taiwan dispõem de capacidade para responder de forma rápida a um "ataque repentino" da China, mesmo sem necessidade de aguardar ordens superiores, indicou o Ministério da Defesa Nacional taiwanês num relatório enviado ao Parlamento.

Por LUSA 

No documento, divulgado pela agência de notícias CNA na noite de segunda-feira, o ministério detalha os mecanismos de reação a uma eventual agressão militar chinesa contra Taiwan, território governado de forma autónoma desde 1949 e considerado por Pequim uma "província rebelde".

Segundo o Ministério da Defesa Nacional, caso a China anuncie operações militares nas imediações do Estreito de Taiwan, as forças da ilha ativariam um "centro de resposta" responsável por coordenar os diferentes níveis operacionais e, consoante a situação, elevar o nível de alerta para "executar manobras imediatas de preparação para o combate".

Em paralelo, os três principais ramos das Forças Armadas -- Exército, Marinha e Força Aérea -- realizariam "missões de resposta" com o objetivo de impedir que o Exército chinês passe das manobras ao combate.

"Se o inimigo lançar um ataque repentino, as unidades aplicarão, sem esperar ordens, um sistema de 'controlo distribuído' e executarão as suas missões de combate sob diretrizes de funcionamento descentralizado", afirmou o ministério.

A divulgação do relatório ocorre menos de um mês depois de o líder taiwanês, William Lai, classificado pelas autoridades chinesas como "independentista" e "instigador", ter anunciado um conjunto de iniciativas destinadas a reforçar as capacidades defensivas da ilha.

A mais relevante foi a proposta do Executivo de investir 1,25 biliões de dólares taiwaneses (cerca de 33,7 mil milhões de euros) entre 2026 e 2033 para financiar, entre outras medidas, o desenvolvimento do chamado "Escudo de Taiwan" (T-Dome), um sistema de defesa aérea em camadas semelhante à "Cúpula de Ferro" israelita.

Contudo, o plano de despesa ainda não foi apreciado pelo Parlamento, onde os dois principais partidos da oposição -- o Kuomintang (KMT) e o Partido Popular de Taiwan (PPT) --, favoráveis ao reforço dos laços entre Taipé e Pequim, detêm a maioria dos assentos.

Entretanto, o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Jiang Bin, acusou na segunda-feira Lai de "alimentar repetidamente a suposta 'ameaça militar' do continente, intensificando a confrontação e o antagonismo entre os dois lados do Estreito".

"As provocações independentistas do Governo de Lai, orientadas para a busca da 'independência', são o pior tumor venenoso que prejudica e destrói Taiwan. A 'reunificação' entre os dois lados do Estreito é a melhor opção para garantir uma paz duradoura em Taiwan", afirmou o responsável.

A China considera Taiwan uma "parte inalienável" do seu território e não exclui o uso da força para assumir o seu controlo, uma posição rejeitada pelo Governo de Taipé, que sustenta que o futuro da ilha só pode ser decidido pelos seus 23 milhões de habitantes.

Donald Trump pede indemnização 10 mil milhões de dólares à BBC... O Presidente norte-americano exige uma indemnização de 10 mil milhões de dólares (8,5 mil milhões de euros) da BBC, num processo contra a estação pública britânica, que acusa de difamação por uma edição de vídeo enganadora.

Por LUSA 

A queixa, apresentada num tribunal federal em Miami por Donald Trump e consultada pela agência France-Presse (AFP), pede "uma indemnização no valor mínimo de cinco mil milhões de dólares (4,25 mil milhões de euros)" por cada uma das duas acusações num total de 10 mil milhões de dólares. Trump queixa-se de difamação e violação de uma lei da Florida sobre práticas comerciais enganosas e desleais.

"Eles literalmente colocaram palavras na minha boca", queixou-se o bilionário de 79 anos na segunda-feira, em declarações à comunicação social.

Há algumas semanas, o Presidente norte-americano afirmou que exigiria "entre mil mil milhões [850 milhões de euros] e cinco mil milhões de dólares" à BBC.

"A BBC, outrora respeitada e hoje desacreditada, difamou o Presidente Trump ao alterar intencionalmente, maliciosamente e de forma enganosa o seu discurso, com o objetivo flagrante de interferir nas eleições presidenciais de 2024", denunciou na segunda-feira um porta-voz dos advogados do republicano, contactado pela AFP.

"A BBC tem um longo historial de enganar o seu público na cobertura do Presidente Trump, ao serviço da sua agenda política de esquerda", acrescentou.

O grupo audiovisual britânico, cuja audiência e reputação ultrapassam as fronteiras do Reino Unido, está em turbulência desde as revelações sobre um programa de informação de referência "Panorama", que colocou no ar, pouco antes das eleições presidenciais norte-americanas de 2024, excertos separados de um discurso de Donald Trump de 06 de janeiro de 2021, montados de tal forma que o líder republicano parece exortar explicitamente os seus apoiantes a atacarem o Capitólio em Washington.

O caso levou à demissão do diretor-geral, Tim Davie, e da chefe de informação, Deborah Turness.

O presidente da BBC, Samir Shah, enviou uma carta com um pedido de desculpa a Donald Trump, mas não conseguiu demovê-lo da queixa-crime. Por outro lado, e não obstante o pedido de desculpa, Shah rejeitou as acusações do Presidente norte-americano e disse estar determinado a contestar qualquer queixa por difamação.

"Quero ser muito claro, a nossa posição não mudou. Não há base legal para uma ação por difamação e estamos determinados a contestá-la", escreveu Samir Shah numa mensagem enviada aos funcionários da BBC em novembro.

A queixa de Donald Trump considera que, apesar das desculpas, a BBC "não demonstrou verdadeiro remorso pelos seus atos nem empreendeu reformas institucionais significativas para impedir futuros abusos jornalísticos".

Também em novembro, uma comissão do Parlamento britânico divulgou que a BBC perdeu mais de 1,1 mil milhões de libras (1,47 mil milhões de euros) em receitas só no ano fiscal de 2024-25, devido a fraudes nas taxas de licenciamento e queda das audiências.

A dimensão do défice na cobrança da taxa de licenciamento, da qual a BBC obtém 65% das suas receitas, surge no meio de um clima tenso.

Atualmente, o valor anual pago por cada contribuinte britânico pela operação da BBC ascende a 174,50 libras (quase 200 euros), de uma receita total que atingiu 3,8 mil milhões de libras (4,2 mil milhões de euros) no último ano fiscal (01 de abril de 2024 a 31 de março de 2025).

Este valor terá de ser renegociado até ao final de 2027, no âmbito da renovação do contrato de dez anos da BBC com o Governo britânico.

O chefe de Estado norte-americano apresentou ou ameaçou apresentar queixas contra vários grupos de comunicação social nos Estados Unidos, alguns dos quais pagaram somas avultadas para pôr fim aos processos judiciais.

Desde o regresso ao poder, Trump trouxe para a Casa Branca muitos criadores de conteúdos e influenciadores que lhe são favoráveis, ao mesmo tempo que multiplicou insultos contra jornalistas de vários órgãos de comunicação tradicionais.

Um dos recém-chegados à Casa Branca convidados pela Administração Trump é o canal conservador britânico GB News, próximo do líder do partido anti-imigração Reform UK, Nigel Farage.


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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou hoje uma ordem executiva para declarar o fentanil, droga que tem causado danos na população norte-americana nos últimos anos, "como uma arma de destruição em massa".


segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

O presidente dos Retalhistas da Guiné-Bissau, Aliu Seide, manifestou satisfação com a decisão do Governo de suspender as cobranças aplicadas aos vendedores ambulantes que comercializam os seus produtos no chão.

SEXAGÉSIMA-OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO Abuja, 14 de dezembro de 2025, República Federal da Nigéria COMUNICADO FINAL

A CEDEAO defende a criação de uma transição breve, conduzida por um governo inclusivo que represente todo o espectro político e a sociedade civil.
O mandato será, de realizar reformas constitucionais, legais e políticas, bem como de organizar eleições credíveis, transparentes e inclusivas.

A decisão dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO foi anunciada no Comunicado Final da Cimeira realizada ontem, domingo, 14 de dezembro 2025 em Abuja, Nigéria.

Apesar de reconhecer que as eleições realizadas a 23 de novembro de 2025 foram consideradas livres, transparentes e pacíficas pelas missões de observação eleitoral da CEDEAO, da União Africana e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a organização regional rejeitou categoricamente o denominado “programa de transição” anunciado pelas autoridades guineenses.

A CEDEAO apelou igualmente à libertação imediata de todos os políticos detidos, defendendo a sua participação plena nos processos políticos nacionais. 

No mesmo quadro, autorizou a Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau a assegurar a proteção dos líderes políticos e das instituições nacionais, e instruiu a Comissão a acompanhar de perto o processo de transição, incluindo o reforço da Missão de Apoio à Estabilização.
A organização advertiu que poderá aplicar sanções específicas contra indivíduos ou grupos que venham a obstruir o regresso à ordem constitucional no país, reiterando o seu compromisso com a estabilidade, a democracia e a paz na Guiné-Bissau.






Safim: Visita do Primeiro-Ministro de Transição, Ilídio Vieira Té, a estação dos Autocarros de vias públicas da Guiné Bissau



Por  Tuti Vitoria Iyere

Primeiro-Ministro de Transição Ilídio Vieira Té, visita às obras de Aeroporto internacional Osvaldo Vieira.

Declaração do Primeiro-Ministro de Transição Ilídio Vieira Té, após visitar às obras do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.👇


Por  Tuti Vitoria Iyere