terça-feira, 2 de agosto de 2022

Administração local: PELA PRIMEIRA VEZ GOVERNADORES COM DIREITOS EQUIPARADOS À SECRETÁRIO DE ESTADO

 Rádio Sol Mansi

Os governadores regionais passam a ter direitos e regalias equiparados a secretários de estado e administradores equiparados a directores gerais.

O anúncio foi feito esta terça-feira pelo ministro da Administração Territorial e Poder Local durante o ato de posse do vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau e três novos governadores, nomeados para as regiões de Oio, Biombo e Bolama Bijagós.

 “Todas as região da Guiné-Bissau estão mortas, por esta razão, o chefe de estado, inconformado com a situação, decidiu aumentar os estatutos de governadores e administradores”, afirmou.

O governante garantiu para isso, maior controle no que diz respeito às receitas cobradas a nível das regiões.

“Todos têm que trabalhar, quem não conseguir corresponder, será exonerado. Todos devem ter o espírito de passividade, pois vamos também controlar em toda parte do país, as entradas das receitas”, garantiu o governante, afirmando que todas receitas regionais serão utilizadas na melhoria da situação de vida da população local.

Relativamente à Câmara Municipal de Bissau sobretudo a questão dos lixos na capital, Fernando Gomes considera de nojenta a situação.

“A camara municipal está completamente arrunhado com muitas dívidas, mas isso não deve ser a razão de desanimar no trabalho”, avisou.

Entre os empossados esta terça-feira, estão: Fernando Gomes, deputado do PRS nomeado como vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau, Martinho Moreira, governador de região de Oio, Franklin Rosete Lopes Rodrigues, governador de região de Biombo, e Fernando Ié, governador da região de Bolama Bijagós.

MADEM G15 : III PARTE DA,CONFERÊNCIA.




 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

MADEM G15 : II PARTE DA CONFERÊNCIA DIA 02 DE AGOSTO 2022


 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

TAIWAN: Oficial: Avião de Nancy Pelosi aterra em Taiwan em clima de tensão... A China reivindica como seu o território e tem ameaçado uma invasão para tomar a ilha.

© Reuters

POR NOTÍCIAS AO MINUTO, COM LUSA  02/08/22

O avião da 'speaker' da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, aterrou esta terça-feira em Taiwan, no meio de um clima de tensão elevado pelas ameaças do governo chinês.

As imagens televisivas mostraram a líder do Congresso a sair da aeronave, depois de, durante horas, ter sido incerto se Pelosi seguiria para o país.

Nancy Pelosi foi acolhida por uma delegação de Taiwan à saída do avião, por volta das 22h50 (hora local).

A visita da líder democrata tem sido rodeada de polémica, devido à tensão diplomática entre os Estados Unidos e a China. Antes da aterragem, surgiram vários relatos sobre movimentações militares chinesas em torno do estreito de Taiwan, e o governo chinês ameaçou mesmo o homólogo norte-americano, considerando que a viagem é um ataque à soberania chinesa.

O voo de Nancy Pelosi fez um grande desvio para evitar o Mar da China, partindo de Kuala Lumpur, na Malásia, e sobrevoando as Filipinas, evitando assim qualquer interação com as forças chinesas numa área fortemente militarizada.

Enquanto Pelosi aterrou, vários caças da força aérea chinesa atravessaram o estreito de Taiwan, anunciou a televisão estatal chinesa, e foram escutadas sirenes de segurança na região de Fujian (a mais próxima do território independente, do lado da China continental).

Pelosi diz-se "solidária" com Taiwan, minutos após aterrar

O governo chinês já reagiu à chegada da 'speaker' da Câmara dos Representantes, afirmando num comunicado, citado pela televisão estatal CGTN, que a visita é "mina gravemente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, e envia sinais errados às forças separatistas pela 'independência de Taiwan'".

"A China opõe-se firmemente e condena veementemente isto, e protestou junto dos Estados Unidos", vincou o ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim, reiterando que a viagem "é uma séria violação do Princípio de Uma China".

Por outro lado, Nancy Pelosi garantiu que os EUA apoiam o povo de Taiwan, e salientou que "a solidariedade norte-americana para com os 23 milhões de habitantes de Taiwan é mais importante do que nunca, numa altura em que o mundo enfrenta uma escolha entre autocracia e democracia".

A imprensa norte-americana avançou, na semana passada, a possibilidade de a viagem à Ásia de Pelosi passar por Taiwan, sendo que tanto representantes militares como civis chineses têm alertado para as possíveis consequências da visita da responsável norte-americana.

Um vídeo transmitido hoje nas redes sociais mostra imagens alegadamente gravadas nas praias de Pingtan, perto de Xiamen, com veículos militares a desfilar perante o olhar atónito dos banhistas.

Nancy Pelosi está na Ásia em visita oficial e, até agora, anunciou que a visita passará por países como Singapura, Malásia - de onde partiu hoje -, Indonésia, Coreia do Sul e Japão, sem nunca referir Taiwan.

A China reivindica soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá, em 1949, depois de perder a guerra civil contra os comunistas.

Taiwan, com quem o país norte-americano não mantém relações oficiais, é uma das principais fontes de conflito entre a China e os EUA, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria o seu maior aliado militar em caso de conflito com o gigante asiático.

Leia Também

© Getty Images

Por LUSA  02/08/22 

A China anunciou hoje que entrou em "alerta máximo" e que vai lançar "uma série de operações militares", que considera como "contramedidas", após a líder do Congresso norte-americano, Nancy Pelosi, ter aterrado em Taiwan.

Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, citado pela agência noticiosa oficial Xinhua, Pequim vai "defender resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial" da China.

Antes, a Xinhua tinha noticiado que o exército chinês vai realizar entre quinta-feira e domingo exercícios navais militares, que incluem fogo real, em seis áreas marítimas em redor da ilha de Taiwan.

Por outro lado, e sobre a visita de Pelosi, segundo também a Xinhua, o Gabinete de Trabalho para Taiwan do Comité Central do Partido Comunista da China (PCC) defendeu hoje que o "conluio" do Partido Democrático Progressista (DPP) de Taiwan com os Estados Unidos "trai os interesses nacionais [chineses] e só empurrará" a ilha para o "abismo".

A China considerou hoje que a visita de Pelosi, "à região chinesa de Taiwan" demonstra uma atitude "extremamente perigosa" dos Estados Unidos.

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirma condenar "veementemente" a visita de Pelosi, que "desconsiderou as severas advertências" de Pequim, e "envia sinais errados" às "forças separatistas que procuram a independência de Taiwan".

"[A visita] é uma grave violação ao princípio de uma só China. [...] Tem um grande impacto nas relações políticas entre a China e os Estados Unidos e infringe gravemente a soberania e a integridade territorial da China, prejudicando gravemente a paz e a estabilidade em todo o estreito de Taiwan", lê-se no comunicado, que adianta que Pequim já apresentou "fortes protestos" contra os EUA.

"Há apenas uma China no mundo. Taiwan é uma parte inalienável do território da China, e o Governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China. Isso foi claramente reconhecido pela Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 1971", argumenta-se no comunicado.

A presidente da Câmara dos Representantes norte-americana aterrou cerca das 15:43 (hora de Lisboa) em Taiwan, apesar de a China ter ameaçado com "consequências desastrosas" caso se confirmasse a visita de Pelosi àquele território.


ANNABELLE CHIH/GETTY IMAGENS

SIC Notícias

A visita a Taiwan da líder do Congresso norte-americano, Nancy Pelosi, reacendeu as tensões EUA-China.

A China anuncia que, em resposta à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA a Taiwan, vai lançar "ações militares direcionadas".

A operação do exército chinês visa "defender a soberania nacional e a integridade territorial e frustrar firmemente a interferência externa e as tentativas separatistas de 'independência de Taiwan'", disse Wu Qian, porta-voz do ministério, citado pela France Press.

Entretanto, num comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial Xinhua, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirma condenar veementemente a visita de Pelosi, que "desconsiderou as severas advertências" de Pequim, e "envia sinais errados" às "forças separatistas que procuram a independência de Taiwan".

"[A visita] é uma grave violação ao princípio de uma só China. (...) Tem um grande impacto nas relações políticas entre a China e os Estados Unidos e infringe gravemente a soberania e a integridade territorial da China, prejudicando gravemente a paz e a estabilidade em todo o estreito de Taiwan", lê-se no comunicado, que adianta que Pequim já apresentou "fortes protestos" contra os EUA.

Há apenas uma China no mundo. Taiwan é uma parte inalienável do território da China, e o Governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China. Isso foi claramente reconhecido pela Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 1971

Por outro lado, a Xinhua noticiou também que o exército chinês vai realizar entre quinta-feira e domingo exercícios navais militares, que incluem fogo real, em seis áreas marítimas em redor da ilha de Taiwan.

Já o Ministério da Defesa chinês observou que, desde a fundação da República Popular da China, em 1949, 181 países estabeleceram relações diplomáticas com Pequim "com base no princípio de uma só China".

O princípio de uma só China é um consenso universal da comunidade internacional e uma norma básica nas relações internacionais

Para Pequim, Taiwan é uma das questões "mais críticas e sensíveis" nas relações bilaterais com Washington. "Este Governo dos EUA [de Joe Biden] prometeu repetidamente defender a política de uma só China e parar de apoiar a 'independência de Taiwan'. No entanto, as ações e declarações recentes foram no caminho oposto dessas promessas", acrescenta-se no comunicado.

Nesse sentido, o Governo chinês insta os Estados Unidos a "cumprir as promessas", a "interromper qualquer intercâmbio oficial com a região chinesa de Taiwan, e a "parar de interferir nos assuntos internos da China".

"Qualquer tentativa injusta de reverter a história, tornar Taiwan um problema ou pôr em perigo a soberania e a integridade territorial da China está destinada ao fracasso e terá um preço a pagar"

A líder do Congresso norte-americano aterrou cerca das 15:43 (hora de Lisboa) em Taiwan, apesar de a China ter ameaçado com "consequências desastrosas" caso se confirmasse a visita de Pelosi àquele território.

Hoje de manhã, a agência de notícias de Taiwan CNA informou que um navio contratorpedeiro, várias fragatas e navios de telecomunicações da Marinha de Guerra chinesa estavam a caminho da ilha de Lanyu, no sudeste de Taiwan. Também os Estados Unidos mobilizaram porta-aviões próximos do estreito de Taiwan e estão em estado de alerta.

A China reivindica soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá, em 1949, depois de perder a guerra civil contra os comunistas.

Taiwan, com quem o país norte-americano não mantém relações oficiais, é uma das principais fontes de conflito entre a China e os EUA, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria o seu maior aliado militar em caso de conflito com o gigante asiático.


Leia Também: Taiwan - Casa Branca diz não existir "qualquer violação" com visita de Pelosi

Fernando Gomes nomeado Vice-Presidente da Camara Municipal de Bissau

Fonte: Democracia Em Acção

Rússia. "Washington está diretamente envolvido no conflito na Ucrânia"

© Reuters

Notícias ao Minuto  02/08/22 

"É o governo de Biden que é diretamente responsável por todos os ataques com foguetes aprovados por Kyiv que resultaram em mortes em massa de civis", diz o Ministério da Defesa Russo.

A Rússia informou, esta terça-feira, que os EUA, estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia tendo em conta que espiões norte-americanos estão a aprovar e coordenar ataques de mísseis contra as forças russas.

Esta informação surgiu de uma declaração do Ministério da Defesa russo, citada pela agência Reuters, onde referem que Vadym Skibitsky, vice-chefe de inteligência militar da Ucrânia, admitiu ao jornal The Telegraph que Washington coordena ataques com mísseis HIMARS.

"Tudo isso prova inegavelmente que Washington, ao contrário do que afirmam a Casa Branca e o Pentágono, está diretamente envolvido no conflito na Ucrânia", refere o Ministério da Defesa russo.

"É o governo Biden que é diretamente responsável por todos os ataques com foguetes aprovados por Kyiv em áreas residenciais e infraestrutura civil, em áreas povoadas de Donbass e outras regiões, que resultaram em mortes em massa de civis", adianta ainda o Ministério da Defesa.

Recorde-se que Rússia e o Ocidente enquadram o conflito na Ucrânia de forma muito diferente. Por um lado, Putin chama a este conflito "operação militar especial" destinada a impedir o que chama uma tentativa ocidental de usar a Ucrânia para ameaçar a Rússia e proteger os falantes de russo da perseguição de nacionalistas perigosos na Ucrânia.

Já Kyiv e seus apoiantes ocidentais dizem que as afirmações de Putin não têm fundamento e que não há justificação para travar uma guerra contra um Estado soberano cujas fronteiras são reconhecidas inclusivamente pela própria Rússia.


 © Dmytro Kozatskiy

Notícias ao Minuto  02/08/22 

O regimento descreve a Rússia como um “império patético”, que “todos os dias ameaça destruir o mundo civilizado com armas nucleares”.

O batalhão Azov acusou, esta terça-feira, a Rússia de "arranjar novas desculpas e explicações para os seus crimes" ao designar o "regimento Azov" como uma "organização terrorista".

"Após a execução pública dos prisioneiros de guerra do regimento ‘Azov’ em Olenivka, a Rússia procura novas desculpas e explicações para os seus crimes de guerra. O Supremo Tribunal da Rússia reconheceu o regimento ‘Azov’ como uma ‘organização terrorista’", afirmou o batalhão na plataforma Telegram.

O batalhão referia-se ao ataque à prisão de Olenivka, na região separatista de Donetsk,  no qual morreram cerca de 50 prisioneiros de guerra, detidos pelas tropas russas após a queda de Mariupol, em maio.

Na nota, o regimento descreve a Rússia como um "império patético", que "todos os dias ameaça destruir o mundo civilizado com armas nucleares" e, como tal, "deve ser punido de uma vez por todas". 

"Apelamos ao Departamento de Estado norte-americano e aos organismos autorizados de outros Estados que se consideram civilizados para reconhecerem a Federação Russa como um Estado terrorista!", pediu, acrescentando que a "Rússia tem vindo a provar este estatuto com as suas ações diárias há muitos anos". 

O Supremo Tribunal da Rússia decretou hoje "organização terrorista" o batalhão ucraniano Azov, agravando a situação dos combatentes que foram feitos prisioneiros no sul da Ucrânia.    

De acordo com a legislação russa, os líderes de uma organização terrorista podem ser condenados a penas entre 15 a 20 anos de prisão, e os elementos que integram os grupos incorrem a penas de prisão entre cinco a dez anos.


União Europeia levanta restrições a nove dos militares guineenses sancionados há 10 anos por envolvimento no golpe de Estado


Por LUSA

A União Europeia (UE) retirou nove militares da lista de 21 pessoas alvo de sanções por envolvimento no golpe de Estado de 12 de abril de 2012 na Guiné-Bissau, por proposta do Alto Representante para a Política Externa.

O levantamento das medidas restritivas aplicadas em maio de 2012, publicada esta semana no Jornal Oficial da UE e que entrou hoje em vigor, abrange os generais Augusto Mário Có e Saya Braia Na Nhapka, os coronéis Tomás Djassi, Celestino de Carvalho e Cranha Danfá, o major Samuel Fernandes, o comandante naval Agostinho Sousa Cordeiro, o tenente Lassana Camará e o tenente-coronel Tcham Na Man ("Naman").

Estes nove militares integravam uma lista de sanções elaborada pela UE no seguimento do golpe de Estado ocorrido em abril de 2012 na Guiné-Bissau, que começou por abranger seis militares, entre os quais o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai, e que foi ampliada para 21 indivíduos alvo de medidas restritivas - proibidos de viajar para qualquer Estado-membro da União Europeia e cujos bens passam a ser alvo de congelamento do espaço comunitário -, com a inclusão de mais 15 membros do então comando militar algumas semanas depois.

Das nove pessoas agora retiradas da lista, o general Augusto Mário Có era o único a integrar a primeira lista de sanções, adotada em 04 de maio de 2012, e os restantes oito faziam parte da lista de 15 militares sancionados no final desse mesmo mês. Todos faziam parte do comando militar que assumiu responsabilidade pelo golpe de Estado de há 10 anos.

No texto publicado em Jornal Oficial, é indicado que o Conselho considerou que, "tendo em conta a proposta do Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança", o Conselho (instituição na qual estão representados os 27 Estados-membros da UE) decidiu retirar nove pessoas da lista, decisão que entrou em vigor hoje.

Por outro lado, o Conselho decidiu também alterar o título do regulamento relativo às sanções: quando adotado, em 2012, o regulamento instituía "medidas restritivas contra certas pessoas, entidades e organismos que ameaçam a paz, a segurança ou a estabilidade da República da Guiné-Bissau", e agora passa a ser simplesmente o regulamento que impõe medidas restritivas "tendo em conta a situação na Guiné-Bissau".

FONTE: EUROPEANSANCTIONS / Ditaduraeconsenso.blogspot.com




Talibãs condenam ataque e morte do líder da Al-Qaeda pelos EUA

© Reuters

Por LUSA  02/08/22 

O Governo talibã condenou hoje o ataque norte-americano em Cabul que matou, no fim de semana, o líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahir, considerando ter-se tratado de uma violação do acordo de paz de Doha.

Sem referir o nome do líder 'jihadista', o principal porta-voz islâmico, Zabiullah Mujahid, afirmou, em comunicado, "condenar veementemente o ataque" e sublinhou ter sido "uma clara violação do direito internacional e do acordo de Doha", também conhecido como Acordo para Trazer a Paz ao Afeganistão.

O ataque "repete a experiência fracassada dos últimos 20 anos e vai contra os interesses dos Estados Unidos, do Afeganistão e da região. A repetição dessas ações prejudicará as oportunidades potenciais" de estabilizar a região, avisou o porta-voz.

O acordo de Doha, assinado em fevereiro de 2020 entre os Estados Unidos e os talibãs, definiu a retirada completa das forças norte-americanas do Afeganistão após duas décadas de conflito, que terminou há um ano após a conquista de Cabul pelos islâmicos.

A saída dos EUA foi decidida sob a condição, entre outras coisas, de que o Afeganistão não voltasse a ser um santuário de terroristas, como aconteceu durante o regime anterior dos talibãs, entre 1996 e 2001, marcado pelo apoio a Osama bin Laden e pelos ataques do 11 de setembro de 2001.

No comunicado hoje divulgado, os talibãs nunca se referiram ao alvo do ataque, que, como anunciado horas antes pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi al-Zawahiri, sucessor de Bin Laden à frente da Al-Qaeda, após este ter morrido em 2011 numa operação no Paquistão.

O ataque a al-Zawahiri aconteceu na manhã de domingo numa área residencial de Cabul e, inicialmente, o porta-voz do Ministério do Interior afegão, Abdul Nafi Tekor, garantiu que não houve vítimas e que desconhecia a origem do disparo.

Segundo a Casa Branca, al-Zawahiri foi morto quando estava na varanda da residência onde estava hospedado e um drone disparou dois mísseis contra ele. Apenas o líder da Al-Qaeda foi morto na operação e não houve danos colaterais, assegurou Washington.

No início deste ano, o líder da Al-Qaeda mudou-se, com a sua família, do Paquistão para a capital afegã e, segundo os EUA, o septuagenário ainda constituía uma ameaça para os cidadãos, interesses e segurança nacional dos Estados Unidos, pelo que a sua morte "fez justiça".

Ayman al-Zawahir "esteve profundamente envolvido no planeamento dos ataques de 11 de setembro. Durante décadas foi responsável por orquestrar ataques contra cidadãos norte-americanos. Agora, foi feita justiça e este líder terrorista já não existe", disse o Presidente norte-americano.

Joe Biden salientou também que os EUA "continuam a demonstrar capacidade para defender os cidadãos norte-americanos dos que querem fazer mal" ao país.

Buraco gigante aparece no deserto de Atacama

Por Cnnportugal.iol.pt

 Tem 25 metros de diâmetro e a sua origem é desconhecida. Autoridades ativaram os protocolos de segurança

Um buraco com cerca de 25 metros de diâmetro apareceu no meio do deserto de Atacama, no Chile. A sua origem é desconhecida e as autoridades, ativaram os protocolos de segurança, escreve a CNN Brasil.

Na proximidade do buraco encontra-se a Mina Alcaparros, na comuna de Tierra Amarilla, que pertence à província de Copiapó.

O autarca da região, Cristóbal Zúñiga, já veio explicar que o alerta foi “recebido sábado” por parte de uma cidadã e que o buraco se encontra “perto da Mina Alcaparros, que faz parte da Mina Candelária”. A mina Candelaria é uma grande mina de cobre localizada no norte do Chile, na região do Atacama. Na verdade, representa uma das maiores reservas de cobre do Chile e do mundo.

Um facto que, segundo este responsável há muito preocupa a comunidade: “Estamos preocupados, pois é um medo que sempre tivemos… o facto de estarmos cercados por minas e obras subterrâneas”.

Ninguém sabe a origem do buraco. Cristóbal Zúñiga pediu rapidez às autoridades para que urgentemente se perceba se o colapso da terra teve origem nas atividades das minas, ou se o motivo não está relacionado com esse facto. Por fim, garantiu que vai até às últimas consequências para proteger a comunidade e impedir abusos das empresas mineiras.

O Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) do Chile já foi chamado ao local e foram eles que fizeram a medição do diâmetro do buraco: 25 metros. Deu também indicação para que os acessos da mina que usam aquela zona serem encerrados.

David Montenegro, diretor do Serviço Nacional de Geologia e Mineração, explicou ainda que da abertura do buraco até o fundo são cerca de 200 metros e que foi detetada a presença de muita água, escreve o jornal britânico o The Guardian.


Paz e África na agenda chinesa para Conselho de Segurança da ONU

© Reuters

Por LUSA  02/08/22 

A China, que preside este mês ao Conselho da Segurança da Organização das Nações Unidas, agendou dois debates principais na ONU, um sobre a manutenção da paz internacional e outro focado em África.

A informação foi avançada esta segunda-feira numa nota divulgada pelo próprio Conselho de Segurança da ONU.

O primeiro é um debate aberto sobre "Paz e segurança em África: Capacitação para a manutenção da paz".

"O objetivo da reunião é identificar os desafios à manutenção da paz em África e gerar ideias para apoiar a construção de capacidades no continente para enfrentar estes desafios", indica-se na mesma nota.

O debate vai abordar o momento vivido no Sudão, com um relatório semestral do procurador do Tribunal Penal Internacional sobre o Darfur, mas também na Líbia, sobre a missão de apoio da ONU naquele país e questões relacionadas com o Comité de Sanções da Líbia de 1970, e ainda o Mali, com uma discussão sobre renovação de sanções.

O segundo evento planeado pela China é o da ""Manutenção da paz e segurança internacionais", durante o qual é esperada uma intervenção do secretário-geral da ONU, António Guterres.

O Conselho de Segurança também agendou uma sessão sobre o 15.º relatório relativo à ameaça colocada pelo Estado Islâmico.

O Conselho de Segurança da ONU informou ainda que "irá muito provavelmente reunir-se para discutir a Ucrânia durante o mês", assim como a questão da Geórgia, quando se assinala o 14.º aniversário do conflito de 2008 entre aquele país e a Rússia.

Uma das medidas anunciadas pela China ao assumir a presidência daquele órgão da ONU, é a de reduzir em agosto a utilização de ar condicionado na sala do Conselho de Segurança.

A medida foi anunciada também esta segunda-feira pelo embaixador chinês na ONU na sua conta na rede social Twitter e visa contribuir para "poupar energia e reduzir as emissões de carbono".

Em 2019, a ONU, como um todo, implementou medidas para limitar a utilização de ar condicionado e aquecimento, adiando-as por uma hora de manhã e desligando-as uma hora mais cedo à tarde, o que permitiria, segundo as Nações Unidas, uma poupança de custos de cerca de 7.000 dólares (6.800 euros) por dia.

II DIA DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DOS QUADROS DE MADEM-G15 (QUADEM).


 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 


Aviões e navios de guerra chineses pressionam a “fronteira” com Taiwan

Por cnnportugal.iol.pt

 EUA admitem que resposta chinesa à visita de Pelosi a Taiwan terá uma componente militar, de força e escala inéditas. Já começou a pressão de caças e navios chineses no Estreito de Taiwan. A ilha reforçou o nível de alerta de combate até quinta-feira

Ainda não há confirmação oficial, mas já não é segredo para ninguém que Nancy Pelosi irá mesmo a Taiwan - a polémica aterragem deverá acontecer já na noite desta terça-feira, com a líder da Câmara dos Representantes a pernoitar em Taipé, a capital da ilha autónoma, e com encontro marcado com a presidente, Tsai Ing-wen. Ou seja, para além de aterrar à revelia da China em território que Pequim considera seu, Pelosi irá encontrar-se com a presidente do território, que simboliza as aspirações independentistas de boa parte da população de Taiwan - duas “provocações” graves, do ponto de vista das autoridades chinesas.

O jornal Taiwan Liberty Times chegou ao ponto de indicar a hora a que o avião que transporta Pelosi e a sua delegação de seis congressistas deverá aterrar na ilha (22h20 desta terça-feira, menos sete horas em Portugal), e revela que a política norte-americana ficará alojada no Grand Hyatt Hotel, na capital. Depois de uma série de contactos oficiais, a delegação do Congresso deverá deixar Taiwan durante a tarde de quarta-feira. 

Tudo indica que o crescendo de ameaças da China não conseguiu travar a viagem da terceira figura da hierarquia institucional dos Estados Unidos. Pelo contrário, é possível que o engrossar de voz de Pequim tenha tido o efeito oposto, obrigando Pelosi a concretizar mesmo a visita, sob pena de ser acusada de se ter vergado à pressão da China, que reivindica autoridade sobre a ilha, que tem autogoverno desde 1949.

Forças chinesas encostadas à linha que divide o Estreito de Taiwan

Na segunda-feira à noite (horário da China), assim que a CNN Internacional e outros meios de comunicação lançaram a notícia de que Pelosi iria mesmo fazer uma paragem em Taiwan, entre as deslocações a Singapura e à Malásia (seguem-se ainda a Coreia do Sul e o Japão), começaram as reações de representantes das autoridades chinesas. Em Nova Iorque, o representante de Pequim nas Nações Unidas, Zhang Jun, foi o primeiro a desfiar a cartilha do seu país sobre este caso: "Esta é uma visita provocadora, e se [Pelosi] insiste em fazê-la, então a China tomará medidas firmes e fortes para salvaguardar a nossa soberania nacional e integridade territorial", disse Jun. "Não permitimos que alguém cruze esta linha vermelha", prometeu o diplomata.

Demonstrando que as ameaças não são apenas retórica, aviões e navios de guerra chineses começaram ontem a operar muito perto da “linha mediana”, uma divisão não oficial que demarca o lado de Taiwan e o lado da China continental nas águas que separam os dois lados, o chamado Estreito de Taiwan.

Ao longo de décadas, esta linha serviu sempre como uma espécie de fronteira que delimita as águas e espaço aéreo “de Taiwan”, apesar de a ilha não ser formalmente reconhecida como país independente. Raramente as forças de um e outro lado cruzam essa linha - e sempre que a China o fez, foi como prova de força, para demonstrar que pode entrar em espaço que considera ser seu, pois alega ter autoridade aos Taiwan.

Segundo a agência Reuters, vários aviões de guerra chineses voaram perto da linha mediana nesta terça-feira de manhã (madrugada em Portugal). A fonte citada pela agência de notícias adiantou que vários navios de guerra chineses permaneceram perto da linha divisória não oficial desde segunda-feira, e que Taiwan enviou aviões para acompanhar a situação.

O Ministério da Defesa de Taiwan não respondeu de imediato a um pedido de comentários. A mesma fonte, não identificada, disse que tanto os navios de guerra chineses como os aviões "apertaram" a linha mediana na manhã de terça-feira, um movimento invulgar e considerado "muito provocador". 

A Reuters escreve ainda que durante esta manhã a aeronave chinesa realizou repetidamente movimentos táticos de "tocar" brevemente a linha mediana e de voltar para o outro lado do estreito, enquanto os caças taiwaneses estavam em standby nas proximidades.

Entretanto, o Ministério da Defesa de Taiwan reforçou o seu nível de alerta de combate desde esta terça-feira de manhã até quinta-feira ao meio-dia, informou a agência noticiosa oficial da ilha.

“Se ela se atrever a ir, vamos ver”

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian, também deixou avisos sérios ontem, numa conferência de imprensa de rotina que acabou por se centrar na iminente viagem de Pelosi: "Se brincarmos com o fogo, seremos queimados. Creio que os EUA estão plenamente conscientes da mensagem forte e clara transmitida pela China", disse Zhao, parafraseando um aviso que já havia sido feito pelo presidente chinês, Xi Jinping, na última conversa que manteve com Joe Biden, na quinta-feira passada.

Se Pelosi visitar mesmo Taiwan, disse Zhao, "o Exército de Libertação Popular [nome oficial das Forças Armadas chinesas] não ficará de braços cruzados" e tomará "contramedidas resolutas e fortes" para proteger “a soberania e a integridade territorial da China”. 

Que medidas serão essas? "Se ela se atrever a ir, vamos esperar para ver".

EUA preparados para mísseis e violação do espaço aéreo de Taiwan

As ameaças chinesas têm seguido um tom bastante mais firme do que costuma acontecer noutras visitas de representantes norte-americanos a Taiwan (só este ano, já houve várias, tanto de congressistas como de antigos governantes dos EUA, como foi o caso, no mês passado, de Mark Esper, secretário da Defesa na Administração Trump). Mas mantêm-se vagas, abrindo espaço a especulação sobre qual poderá ser, na prática, a resposta de Pequim a esta “provocação” de Pelosi.

Mas um dado parece certo: a retaliação chinesa terá uma componente militar, que poderá “romper as regras históricas” que marcaram outros momentos de tensão entre os dois países por causa da ilha rebelde.

Um passo nesse sentido já foi dado pelos chineses, que este fim de semana conduziram exercícios navais com fogo real a apenas 125 quilómetros da costa de Taiwan e a menos de 200 quilómetros da capital Taipé.

É expectável que sejam tomadas decisões do ponto de vista diplomático - como Pequim chamar de volta para consultas o seu embaixador em Washington, uma forma de protesto habitual - e também no plano económico - como sanções em relação aos EUA e a Taiwan, e também visando especificamente os membros da comitiva americana. Mas, desta vez, tudo indica que Pequim não se limitará a “business as usual”. Todas as declarações de aviso em relação aos EUA acabam por envolver o recurso à força militar - a questão é saber de que forma tal acontecerá.

Ontem, numa conferência de imprensa na Casa Branca em que praticamente confirmou a visita de Pelosi, desvalorizando o seu potencial impacto, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional adiantou, de certa forma, quais as ações militares que os EUA esperam do lado chinês. 

John Kirby reconheceu que a China intensificou a sua retórica, mas também a demonstração de força em exercícios militares na região, e admitiu que a China poderá estar a posicionar-se para potencialmente dar mais passos "nos próximos dias e talvez em horizontes temporais mais longos". 

Que passos? Kirby referiu a possibilidade de as forças chinesas dispararem mísseis no Estreito de Taiwan e à volta da ilha, mas também atravessarem a "linha mediana". Kirby admitiu também que a China poderá fazer "falsas alegações legais" de que o Estreito não é uma via navegável internacional, por alegadamente se tratar de águas territoriais chinesas (o que não é reconhecido pelo direito internacional).

"Algumas destas ações seriam de continuidade relativamente às tendências que temos visto nos últimos anos, mas algumas poderiam ser de âmbito e escala diferentes", admitiu o porta-voz da Casa Branca. 

Apesar disso, Kirby prometeu que a Administração Biden não irá "morder o isco ou envolver-se numa luta de sabres" com Pequim. Mas também acrescentou que os EUA "não serão intimidados" e continuarão a operar militarmente nos mares e nos céus internacionais do Pacífico, incluindo o Estreito de Taiwan e o Mar do Sul da China.

Palavra de militar: “Totalmente preparados para qualquer eventualidade”

Ontem foi dia de festa para os militares chineses, com as celebração do 95º aniversário da fundação do Exército de Libertação Popular. Aproveitando a efeméride, o Comando do Teatro Oriental do ELP divulgou um vídeo com uma mensagem à medida dos dias de tensão que se vivem na região: "Estamos totalmente preparados para qualquer eventualidade. Lutem sob ordens, enterrem todos os intrusos, avancem em direção a uma operação conjunta bem sucedida!” Segundo o jornal em língua inglesa Global Times, ligado ao Partido Comunista Chinês, o vídeo tornou-se um dos tópicos mais comentados na Weibo, a versão chinesa da rede social Twitter. O hashtag sobre o tema teve 42,5 milhões de visualizações nas primeiras horas após a divulgação do vídeo.

Entretanto, na comunicação social chinesa, totalmente alinhada com o governo do país, acumulam-se textos de diversos analistas sobre as diversas possibilidades de uso de força por parte das Forças Armadas, caso Pelosi aterre mesmo em Taipé.

O jornal Global Times é uma espécie de vitrine dessas possibilidades, com académicos, militares e outros comentadores a discorrer sobre voos rasantes, exercícios militares intimidatórios ou, mesmo, o abate do avião que transporta Pelosi, como chegou a defender um colunista regular daquele diário. Hu Xijin, que na sua conta de Twitter se identifica com as letras GT (Global Times), escreveu na sexta-feira nesta rede social: "Se os caças americanos escoltam o avião de Pelosi para Taiwan, isso é uma invasão. O ELP tem o direito de expulsar à força o avião de Pelosi e os caças americanos, incluindo disparar tiros de aviso e fazer movimentos táticos de obstrução. Se forem ineficazes, então é abatê-los". O comentário tornou-se viral, mas foi apagado pelo Twitter, por violar as regras daquela plataforma. 

“Cinco formas de impedir a visita de Pelosi”

Ontem, um antigo oficial da Armada chinesa, apresentado como “perito em assuntos navais”, escreveu um texto elencando as “cinco formas possíveis de o Exército de Libertação Popular poder impedir a visita de Pelosi a Taiwan”.

A saber:

  1. enviar aviões militares para acompanhar o avião de Pelosi toma, uma espécie de escolta forçada. “Por este meio, podemos dar aos EUA e à ilha de Taiwan uma dura lição de estratégia.”
  2.  estabelecer uma zona de interdição de voo no Estreito de Taiwan, proibindo o avião de Pelosi de aterrar em Taiwan.
  3. o envio de aviões militares para voarem sobre Taiwan, o que pode abrir um novo modelo de operações militares contra as forças independentistas. 
  4. lançar mísseis balísticos em torno do Estreito de Taiwan. “Trata-se de enviar um aviso de que a situação sobre o Estreito de Taiwan chegou à beira da guerra, e é na verdade para impedir o avião de Pelosi de chegar a Taiwan, declarando uma zona de não voo e de não navegação”. 
  5. realização de exercícios militares em redor do Estreito de Taiwan.

Elencadas as cinco hipóteses, Wang Yunfei declara a sua preferência pela última. “Embora as quatro primeiras tenham as suas próprias forças, têm um defeito comum, ou seja, carecem de controlo flexível sobre a eliminação de crises” - ou seja, podem acabar por precipitar um confronto real, em vez de o prevenir. Qualquer destes atos poderia acabar por ser o rastilho de uma escalada descontrolada que levaria à guerra.

“Por meio de exercícios militares, podemos avançar e recuar livremente e tomar a iniciativa de lidar com as crises. No meio dos exercícios, qualquer dos outros quatro métodos pode ser utilizado com flexibilidade, e a intensidade do confronto pode ser ajustada à medida que a situação se desenvolve”, conclui o articulista do Global Times, mostrando-se seguro de que as autoridades chinesas e as suas chefias militares “devem estar em processo de planeamento e implantação cuidadosos. As contramedidas concebidas pelo alto comando devem ser muitas vezes mais rigorosas e abrangentes do que a imaginação popular. Estamos muito seguros a este respeito.”

Os tambores de guerra também ecoam no editorial desta manhã do Global Times, que configura quase um apelo ao confronto armado com os norte-americanos. “Não atacaremos a menos que sejamos atacados, mas se formos atacados, iremos certamente contra-atacar”, escreve o conselho editorial do jornal, considerando que a visita de Pelosi “provoca seriamente os interesses fundamentais da China”.

Entre muitos elogios à prontidão e à capacidade militar chinesa, o editorial alerta contra a tentação de relaxar à sombra de várias décadas de paz. “Para um grande país como a China, a consequência de ter uma mentalidade relaxada na construção da defesa nacional é impensável.” E, para essa luta, o texto apela ao investimento numa capacidade militar ainda maior do que aquela que Pequim já possui. “A China desenvolve o seu poder militar para defender a sua soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento. Em comparação com as ameaças e desafios externos que enfrenta atualmente, a força militar da China ainda não é suficiente.

GUERRA NA UCRÂNIA: Ucrânia recebe quatro novos lança-foguetes HIMARS dos EUA

© Getty Images

Por LUSA  01/08/22 

A Ucrânia recebeu hoje quatro novos lança-foguetes HIMARS provenientes dos EUA, revelou o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikiv, que se juntam a um lote de MARS II alemães anunciados horas antes pelo mesmo governante.

Os dois sistemas de lançamento múltiplo de foguetes reforçam o arsenal de artilharia de longo alcance da Ucrânia, que Kiev diz estar a modificar a dinâmica do campo de batalha na guerra contra os invasores russos.

Em reação às últimas entregas de Washington, Reznikov disse estar "grato" ao presidente dos EUA, Joe Biden, e ao seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, por terem "fortalecido" o exército ucraniano.

"Provámos ser operadores inteligentes dessas armas. O som do lançamento dos HIMARS tornou-se no maior sucesso deste verão nas linhas da frente", acrescentou o ministro ucraniano.

O MARS II, fornecido pela Alemanha, foi o terceiro sistema avançado de lança-foguetes fornecido à Ucrânia pelos seus aliados do Ocidente, juntamente com o HIMARS e o MLRS M270.

Até ao momento, os EUA entregaram cerca de 20 sistemas HIMARS à Ucrânia, como parte do seu programa de apoio ao exército daquele país para enfrentar a invasão russa.

O PAIGC ganha na justiça processo que impedia realização do seu congresso.

PAIGC 2022

O Tribunal de Relação da Guiné-Bissau considerou improcedente o recurso de agravo interposto por Bolom Conte e que impedia o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de realizar o seu congresso.

O PAIGC “já pode realizar o seu 10.º congresso”, sucessivamente adiado, por ordens judiciais, desde fevereiro.


Líder da al-Qaida, al-Zawahiri, morto em ataque dos EUA

 Uma fotografia do líder da Al Qaeda, o egípcio Ayman al-Zawahiri, é vista nesta imagem estática tirada de um vídeo lançado a 12 de Setembro de 2011. Serviço de Monitorização SITE/Handout via REUTERS TV.

Por  voaportugues.com

O líder da Al Qaeda Ayman al-Zawahiri foi morto num ataque com drone, da CIA, no Afeganistão durante o fim-de-semana, anunciou o Presidente dos EUA Joe Biden na segunda-feira, o maior golpe para o grupo militante desde que o seu fundador, Osama bin Laden, foi morto em 2011.

WASHINGTON - Num discurso televisivo, o Presidente dos EUA Joe Biden disse que a operação em Cabul, Afeganistão, tinha sido levada a cabo no sábado. "Dei a aprovação final para o ir buscar", disse ele, acrescentando que não tinha havido baixas civis.

"A justiça foi feita e este líder terrorista já não existe", disse Biden.

Um alto funcionário da administração disse que Zawahiri tinha sido morto na varanda de uma casa em Cabul, num ataque com drone, e que não tinha havido botas americanas no terreno no Afeganistão.

O funcionário disse que a presença de Zawahiri na capital afegã, Cabul, foi uma "clara violação" de um acordo que os Talibãs tinham assinado com os EUA em Doha em 2020 e que abriu caminho para a retirada dos EUA do Afeganistão.

Antes da intervenção do presidente, a notícia do ataque contra al-Zawahiri foi dada por fontes da administração que permaneceram anónimas.

"Durante o fim-de-semana, os Estados Unidos conduziram uma operação de contra-terrorismo contra um alvo significativo da Al-Qaeda no Afeganistão", disse um alto funcionário da administração.

"A operação foi bem sucedida e não houve baixas civis", acrescentou o mesmo funcionário.

Foi o primeiro ataque conhecido dos Estados Unidos a um alvo da Al-Qaeda no Afeganistão desde que as forças americanas se retiraram do país a 31 de Agosto de 2021.

A medida pode reforçar a credibilidade das garantias de Washington de que os Estados Unidos ainda podem enfrentar ameaças do Afeganistão sem uma presença militar no país.

Na manhã de sábado, o Ministério do Interior afegão negou as notícias que circulavam nos meios de comunicação social sobre um ataque com drone em Cabul, dizendo à AFP que um foguete atingiu "uma casa vazia" na capital, não causando vítimas.

O porta-voz talibã Zabihullah Mujahid tweeted que um "ataque aéreo" foi realizado numa residência na zona de Sherpur da cidade.

al-Zawahiri, um cirurgião egípcio que se tornou um dos terroristas mais procurados do mundo, foi identificado como o cérebro dos ataques de 11 de Setembro de 2001 contra os Estados Unidos que mataram quase 3.000 pessoas.

O Presidente Joe Biden disse na segunda-feira que esperava que o assassinato do líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pelos EUA, ajudasse as famílias dos mortos nos ataques de 11 de Setembro de 2001.

al-Zawahiri assmiu a liderança da Al-Qaeda depois de Osama bin Laden ter sido morto no Paquistão em 2011. Os Estados Unidos ofereciam uma recompensa de 25 milhões de dólares pela cabeça de al-Zawahiri.

A sua morte levanta questões sobre se al-Zawahiri recebeu santuário dos Talibãs após a sua tomada do poder em Cabul, em Agosto de 2021.

Leia Também: 

JIM WATSON / POOL
SIC Notícias  01.08.2022  

O Presidente dos EUA diz que foi feita justiça com morte do líder da Al-Qaeda.

Joe Biden afirmou esta segunda-feira que a operação de contraterrorismo para localizar e eliminar o líder da Al-Qaeda foi “bem-sucedida”, confirmando as notícias da morte de Ayman al-Zawahri, antigo braço direito de Bin Laden.

“Não importa quanto tempo demore nem onde se escondam, se forem uma ameaça para o nosso povo, os EUA vão encontrar-vos e eliminar-vos”

Biden relembrou que Ayman al-Zawahri foi o braço direito de Bin Laden, tendo estado “profundamente envolvido” no planeamento dos ataques do 11 de Setembro.

Sobre a operação no Afeganistão, o Presidente dos Estados Unidos revelou que o líder da Al-Qaeda foi localizado no início do ano em Cabul, tendo a o ataque de precisão sido autorizado na semana passada.

Os Estados Unidos anunciaram esta segunda-feira que o líder da Al-Qaeda Ayman al-Zawahri morreu este fim de semana no seguimento de uma operação de contraterrorismo no Afeganistão.

A Casa Branca informou que o ataque aéreo, levado a cabo pela CIA este fim de semana no Afeganistão, não vitimou civis.

Al-Zawahri era a atual figura central da Al-Qaeda. Agora líder, começou como “vice” de Bin Laden em 1998. Juntos, realizaram o ataque mais mortífero da história em solo americano - o 11 de Setembro de 2001.

CAF ADIA JOGOS DA GUINÉ-BISSAU COM A NIGÉRIA DE QUALIFICAÇÃO PARA O CAN 2023 PARA O PRÓXIMO ANO

Guinea-Bissau's midfielder Mama Balde (2L) fights for the ball with Nigeria's midfielder Kelechi Nwakali (C) during the Group D Africa Cup of Nations (AFCON) 2021 football match between Guinea-Bissau and Nigeria at Stade Roumde Adjia in Garoua on January 19, 2022. (Photo by Daniel BELOUMOU OLOMO / AFP)

By Rádio Jovem agosto 1, 2022

A Confederação Africana de Futebol (CAF) reagendou os jogos de qualificação para o Campeonato Africano das Nações de 2023 (CAN Côte d’Ivoire 2023).

A entidade que rege o futebol continental anunciou o adiamento em um comunicado no seu site, no último domingo (31.07).

Segundo a CAF, o jogo duplo entre as seleções da Guiné-Bissau e da Nigéria que estavam agendados para os dias 18 e 26 de setembro deste ano passam agora a ser disputados nos dias 20 e 28 de março de 2023.

A CAF justifica que o calendário revisado é para “dar espaço para que as nações africanas que se classificaram para a Copa do Mundo da FIFA Qatar’2022 em Novembro/Dezembro de 2022 se preparem adequadamente”.

“O Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol (CAF) aprovou um calendário revisado de qualificação da Copa das Nações Africanas da TotalEnergies 2023”, diz o comunicado.

“Isso foi necessário pelo compromisso do Comité Executivo de abrir espaço para que as nações africanas que se classificaram para a Copa do Mundo da FIFA Qatar’2022 em Novembro/Dezembro de 2022 se preparem adequadamente”, pode ler-se no comunicado da CAF.

“Consequentemente, as eliminatórias da Copa das Nações Africanas da TotalEnergies – Côte D’Ivoire 2023, de setembro de 2022, foram transferidas para os dias 20 e 28 de março de 2023”, informou.

“A quinta jornada será agora de 12 a 20 de junho de 2023, enquanto a sexta jornada será disputada de 4 a 12 de setembro de 2023”, espelhou a CAF no seu comunicado.

Refira-se que os dois confrontos entre as seleções da Guiné-Bissau (Djurtus) e da Nigéria (Super Águias) referem-se à terceira e quarta jornadas de qualificação para o CAN Côte d’Ivoire 2023.

Saliente-se que a seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau, Djurtus, havia vencido na primeira jornada o São Tomé e Príncipe por [5-1], num jogo realizado em Marrocos e na segunda jornada empatou [2-2] com a Serra Leoa, numa partida disputada em Guiné County.

Por seu lado, as Super Águias haviam derrotado a Serra Leoa e São Tomé e Príncipe por [2-1] e [10-0], respetivamente, nos dois primeiros jogos das eliminatórias.

Recorde-se que o Campeonato Africano das Nações, CAN Côte d’Ivoire 2023, foi também adiado para os meses de janeiro e fevereiro de 2024, devido às questões climáticas.

Fonte: O Golo GB

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

PAIGC FINALMENTE REALIZA O SEU Xº CONGRESSO

 Rádio Sol Mansi

Os juízes da Câmara Cível e Comercial do Tribunal da Relação consideram de improcedente o recurso de agravo interposto por recorrente, Bolon Conte.

O recurso interposto por Bolom Conté, impediu a realização do congresso dos libertadores inicialmente marcada para os dias 10 a 13 do mês de Fevereiro em Bissau.

Segundo a nota publicada na página de Facebook de um dos concorrentes ao Xº Congresso Ordinário do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), João Bernardo Vieira, assinado por três juízes com a data de 29 de Julho, decidiram condenar o recorrente, Bolom Conte, a uma multa no valor de 200.000 francos CFA.

A rádio Sol Mansi tentou contactar por telefone a direcção superior do PAIGC, através do Secretário para comunicação e informação, mas sem sucesso.

Outra informação apurada pela redacção da Rádio Sol Mansi, é que a nova data do congresso poderá ser anunciada após a reunião do Comité Central.

Veja Também:


O Tribunal de Relação da Guiné-Bissau considerou improcedente o recurso de agravo interposto por Bolom Conte e que impedia o Partido Africano da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de realizar o seu congresso

@Radio TV Bantaba


Presidente da República da Guiné-Bissau - Visita às obras de Bissau velho

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló