sábado, 23 de abril de 2022
Rússia lamenta suspensão como observador permanente da OEA
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Notícias ao Minuto 23/04/22
A Rússia lamentou hoje a decisão dos países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) de suspenderem a sua atuação como observador permanente, medida que atribui a um "jogo anti russo" promovido pelos EUA e Canadá.
"Lamentamos esta decisão, que foi fortemente promovida pelos países da NATO, que são membros da OEA: Estados Unidos e Canadá", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em comunicado.
"O objetivo é envolver os estados latino-americanos no 'motim' anti russo dos membros da NATO, para semear a discórdia com a Rússia, cujas relações são historicamente caracterizadas por laços de amizade, diálogo, respeito mútuo e cooperação mutuamente benéfica", acrescentou.
A diplomacia russa salientou que a decisão não foi apoiada pelos principais países latino-americanos, como Argentina, Brasil, México, que se abstiveram, nem por países caribenhos como São Cristóvão e Nevis ou São Vicente e Granadinas.
Zakharova realçou que a cooperação da Rússia com a OEA existe há 30 anos, embora a intensidade da interação tenha diminuído sob a liderança do secretário-geral da instituição, Luis Almagro, que fez "frequentemente declarações anti russas".
"Sob a sua 'supervisão', a OEA começou a recuperar as características do sempre lembrado 'Ministério das Colónias' dos Estados Unidos", afirmou a porta-voz, que também considerou que a organização, com sede em Washington, "perdeu há muito tempo o seu estatuto como a organização universal do Hemisfério Ocidental".
"Não nos apegamos ao estatuto de observador na OEA. Os motivos e objetivos de nossa operação militar especial na Ucrânia são conhecidos e compreensíveis para parceiros imparciais abertos ao diálogo. Temos a certeza de que a história colocará tudo no devido lugar", acrescentou a porta-voz.
"Não temos a menor ilusão sobre a política norte-americana e canadiana. Esperamos que os latino-americanos possam entender em que jogo míope anti russo se envolveram na plataforma da OEA", sublinhou, assegurando que a cooperação da Rússia com a América Latina e o Caribe "continua e vai ser aprofundar".
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou na quinta-feira a suspensão da Rússia como observador permanente da organização, como uma punição pela invasão da Ucrânia.
O Conselho Permanente deu luz verde a uma resolução contra a Rússia com 25 votos a favor, 0 contra, 8 abstenções e uma ausência.
As oito abstenções foram de Honduras, México, El Salvador, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Argentina, Bolívia e Brasil. A ausência foi da Nicarágua.
A resolução, apresentada pela Guatemala e Antígua e Barbuda, com o apoio do Canadá, Colômbia, Estados Unidos, Granada e Uruguai, foi aprovada em sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA, realizada de forma presencial e virtual.
A suspensão tem efeito imediato e durará até que "o governo russo cesse as hostilidades, retire todas as suas forças e equipamentos militares da Ucrânia, dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, e regresse ao caminho do diálogo e da diplomacia", afirma o texto.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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De acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg, este erro do presidente russo "vai atrasar o país por anos", mas Putin não recuará.
Alguns elementos do círculo próximo do presidente russo Vladimir Putin estarão a começar a questionar a decisão de invadir a Ucrânia. De acordo com a Bloomberg, as perdas russas continuam a aumentar e há já quem considere que a invasão foi um "erro catastrófico"...Ler Mais
Maria Vorontsova tinha planeado uma escapadela romântica com o parceiro para celebrar o seu 37.º aniversário.
Opresidente russo, Vladimir Putin, impediu a filha mais velha, Maria Vorontsova, de viajar para comemorar o seu 37.º aniversário com medo de que ela não regressasse à Rússia, segundo relatos de Moscovo.
De acordo com o Evening Standard, Maria queria fazer férias numa praia tropical, na próxima semana, com Yevgeny Nagorny, de 33 anos, seu parceiro desde o fim do seu casamento, de acordo com o canal General SVR Telegram, que afirma ter conhecimento interno do Kremlin...Ler Mais
AGÊNCIA ESPACIAL EUROPEIA: ESA contabiliza mais de 30 mil detritos espaciais na órbita da Terra
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Por LUSA
A Agência Espacial Europeia (ESA) contabiliza, num relatório hoje divulgado, mais de 30 mil detritos espaciais na órbita da Terra que estão identificados e são regularmente monitorizados por redes de vigilância.
O relatório de 2022 da ESA sobre ambiente espacial, que regista 30.920 detritos na órbita terrestre, realça que a quantidade de lixo espacial continua a aumentar.
Segundo o relatório, estão a ser lançados cada vez mais satélites para o espaço, nomeadamente constelações de pequenos satélites de comunicações, e poucos são removidos da órbita baixa da Terra, "fortemente congestionada", após o fim da sua missão.
De acordo com a ESA, existem no espaço 8.300 satélites, dos quais 5.400 estão ativos. Muitos satélites têm de ser desviados de objetos (foguetões, naves, satélites...) que foram lançados há várias décadas e se fragmentaram.
Em abril, um dos satélites do programa europeu de observação da Terra Copernicus teve de fazer uma manobra para evitar a colisão com um fragmento de um foguetão lançado há 30 anos.
O relatório da ESA estima em mais de 630 o número de ruturas, explosões, colisões ou acontecimentos anómalos que resultaram em fragmentações.
Nem todos os detritos espaciais estão catalogados e rastreados. Partindo de modelos estatísticos, a ESA estima que existem 36.500 detritos com mais de 10 centímetros, mais de um milhão com tamanho variável entre 1 e 10 centímetros e 130 milhões com 1 milímetro a 1 centímetro.
Com lançamento previsto para 2025, a missão ClearSpace-1 será a primeira da ESA dedicada à remoção de lixo espacial, no caso um pedaço de um foguetão enviado em 2013.
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O Ingenuity chegou ao planeta no início de 2021.
Ohelicóptero enviado pela NASA para Marte - o Ingenuity - acabou de estabelecer um novo recorde de voo no ‘Planeta Vermelho’, naquilo que foi apelidado como o “voo mais ambicioso” da pequena aeronave.
Como conta o Digital Trends, o Ingenuity foi capaz de voar por uma distância de 708,4 metros, um aumento considerável tendo em conta que (no voo anterior) a distância foi de 631,8 metros. O pequeno helicóptero também conseguiu ultrapassar o seu anterior recorde de voar a uma velocidade de 0,5m/s e foi capaz de atingir os 0,6m/s.
O Ingenuity chegou a Marte no início de 2021 a acompanhar o rover Perseverance e, desde então, já realizou mais de duas dezenas de voos no planeta - bem mais dos cinco voos que estavam inicialmente previstos pela NASA.
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Juristas "endossam" adesão da Guiné-Bissau ao Tribunal Penal Internacional
Sede do Trbunal Penal Internacoonal, Haia, Holanda, 7 Novembro 2022
Presidente do TPI, Piotr Hofmanski, fez o pedido ao Presidente Umaro Sissoco Embaló
BISSAU — O desafio lançado pelo presidente do Tribunal Penal Internacional (TPI) ao chefe de Estado guineense para que o país adira ao Estatuto de Roma, tratado fundador daquele órgão, é bem visto por juristas.
Alguns, no entanto, lembram que os decisores podem não estar muito interessados por ficarão expostos em caso de prática de crimes.
“Vim à Guiné-Bissau para pedir ao país para se juntar ao Estatuto de Roma, que é o tratado fundador do Tribunal Penal Internacional”, afirmou o juiz Piotr Hofmanski, numa declaração à comunicação social, após um encontro com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
A VOA falou com juristas, tendo Luís Landim lembrado que não é uma jurisdição que vem substituir as instâncias nacionais.
“É uma jurisdição que vem de certo modo cumprimentar e ser, em algumas situações, uma alternativa nos casos em que as instituições nacionais não sejam capazes de dar respostas”, apontou.
O também jurista Suleimane Cassamá destaca que a adesão da Guiné-Bissau ao TPI que traz efeitos dissuasivos.
“As pessoas passam a evitar a violação dos direitos humanos, mesmo estando no exercício de funções do Estado”, acrescenta.
Para o presidente do TPI, a adesão do país a esta instância judicial “pode contribuir para fortalecer o sistema de justiça e torná-lo mais universal”.
Sobre esta afirmação, apesar de anotar algum desconforto, o jurista Luis Landim diz ser “uma pura verdade, mas é preciso ter presente a lógica da justiça internacional [caso do TPI] não é mesma lógica da justiça nacional.
O Estatuto de Roma, tratado fundador do Tribunal Penal Internacional, foi adoptado em julho de 1998 e entrou em vigor em 2002.
Dos 183 países signatários, 123 ratificaram o Estatuto de Roma, entre eles 34 africanos.
“A Guiné-Bissau tem no poder pessoas que normalmente não só reportam os relatórios que espelham a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, mas pela responsabilidade do próprio Estado em ser aquela pessoa colectiva que investida do poder viola os direitos humanos”, justifica Suleimane Cassamá como uma das causas para o país não integrar o TPI.
sexta-feira, 22 de abril de 2022
Presidente da ANP recebeu esta sexta-feira em audiência os embaixadores da Coreia do sul e do Irão...
Kim Jong Un troca cartas com presidente sul-coreano
Depois de receber uma carta pessoal do presidente sul-coreano Moon Jae In em 20 de abril, Kim Jong Un enviou sua carta de resposta para ele no dia seguinte.
Os líderes da Coreia do Norte e do Sul trocaram cumprimentos nas cartas.
Referindo-se aos esforços feitos pelos dois líderes do norte e do sul para a paz da Península Coreana e a cooperação norte-sul na difícil situação até agora, Moon Jae In expressou em sua carta a vontade de fazer das declarações de cooperação norte-sul uma base para a reunificação mesmo após sua aposentadoria.
Kim Jong Un lembrou que os líderes do norte e do sul divulgaram as históricas declarações conjuntas dando esperança para o futuro a toda a nação e apreciaram os tormentos e esforços de Moon Jae In pela grande causa da nação até o último dia de seu mandato.
Se os dois lados fizerem esforços incessantes com esperança, as relações intercoreanas melhorarão e se desenvolverão como a nação espera e espera, eis o mesmo ponto de vista partilhado pelos dois dirigentes que mutuamente enviaram calorosas saudações aos compatriotas do norte e do sul.
A troca de cartas pessoais entre os líderes do norte e do sul é um testemunho de sua profunda confiança.
Agência Central de Notícias da Coreia
terça-feira, 19 de abril de 2022
A inauguração de um distrito de residências com terraços em Pyongyang
Como construções monumentais surgem continuamente de acordo com o grande plano para a prosperidade do país avançado durante o 8º Congresso do Partido de Trabalho da Coreia, um distrito de residências com terraços mostrou sua forma de luxo às margens do rio Pothong em Pyongyang, em ao mesmo tempo que a cidade de Songhwa de 10.000 novas unidades habitacionais.
Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, tomou a iniciativa de construir este distrito para distribuir residências de luxo a pessoas de mérito que contribuíssem para o desenvolvimento do país .
Em 13 de abril, ele cortou a fita inaugural do distrito na cerimônia de inauguração.
Aos donos das novas habitações que lhe agradeceram com lágrimas de emoção, afirmou: O termo "mundo do povo" não é um slogan, as pessoas que têm o seu poder nas mãos são os senhores dignos que devem naturalmente usufruir de todas as civilizações e de todas as a felicidade do mundo. E para continuar:
Talvez se o grande Líder Kim Il Sung soubesse que um berço de felicidade para pessoas merecedoras foi montado no lugar de sua residência evacuada, ele ficaria muito feliz com isso.
Apertando ternamente as mãos dos donos das residências que não queriam se despedir dele, ele multiplicou seus desejos de felicidade para suas vidas e prometeu demorar para voltar a eles.
Após a cerimônia de inauguração, os donos das residências fizeram um tour pelos seus alojamentos.
domingo, 17 de abril de 2022
BRASIL: Noiva faz marido assinar contrato insólito: lavar a louça "todos os dias" ...Vídeo tornou-se viral nas redes sociais.
Notícias ao Minuto 16/04/22
Um marido que lave a louça para sempre? Jaqueline Miranda, de 31 anos, conseguiu. No dia do seu casamento, o noivo assinou um contrato a comprometer-se com a tarefa e o vídeo do momento tornou-se viral nas redes sociais.
Jaqueline deu o nó com Lucas em Morro Agudo, em São Paulo, no Brasil, e esta noiva recordava-se bem das promessas feitas em tempo de namoro.
Por isso, no dia do casamento, fez o companheiro assinar um contrato inusitado: a promessa de que ficaria responsável por lavar a louça todos os dias.
Lucas Bonfim, de 27 anos, assinou prontamente o documento e, segundo a noiva, até agora, tem cumprido a promessa.
O casal está junto desde meados de 2020, quando Lucas começou a seguir Jaqueline no Instagram. Passados quatro meses de namoro, pediu-a em casamento e a cerimónia aconteceu no passado mês de novembro.
Desde então, o casal tem partilhado momentos da vida a dois através das redes sociais para mais de 50 mil seguidores.
sexta-feira, 15 de abril de 2022
Mais de 900 corpos descobertos na região de Kyiv após retirada russa
Por LUSA 15/04/22
Mais de 900 corpos de civis foram descobertos na região de Kyiv após a retirada das forças russas, disse hoje o chefe de polícia regional.
Numa entrevista, Andriy Nebytov, chefe da força policial regional de Kyiv, adiantou que os corpos foram abandonados nas ruas ou enterrados provisoriamente e sublinhou que 95% morreram por ferimentos de bala.
"Consequentemente, entendemos que sob a ocupação (russa) as pessoas foram simplesmente executadas nas ruas", afirmou Nebytov, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).
Mais corpos estão a ser encontrados todos os dias, sob escombros e em valas comuns, acrescentou.
Segundo o responsável, "a maioria das vítimas foi encontrada em Bucha, onde há mais de 350 cadáveres".
O Ministério da Defesa da Rússia prometeu hoje aumentar os ataques com mísseis à capital ucraniana, como resposta à alegada agressão da Ucrânia ao território russo, uma ameaça que se seguiu à relevante perda do navio russo Moskva no Mar Negro.
Dias antes, Moscovo acusou Kyiv de ferir sete pessoas e danificar cerca de 100 prédios de habitação com ataques aéreos em Bryansk, localidade russa próxima da fronteira com a Ucrânia.
Autoridades ucranianas não confirmaram alvos de ataque na Rússia e as informações não puderam ser verificadas de forma independente.
"O número e a escalada de ataques de mísseis contra objetivos em Kyiv irão aumentar em resposta ao regime nacionalista de Kyiv que comete qualquer ataque terrorista ou desvio no território russo", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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As forças militares ucranianas estão "plenamente conscientes" de que a Rússia não vai perdoar o ataque ao cruzador Moskva, "símbolo das ambições imperialistas" russas, afirmou hoje uma porta-voz militar, adiantando que não foi possível resgatar a tripulação.
"Estamos plenamente conscientes de que não seremos perdoados" pelo ataque ao Moskva, afirmou, em conferência de imprensa, a porta-voz do comando militar da região sul da Ucrânia, Natalia Goumeniouk, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Goumeniouk referiu que o ataque ao Moskva, que se afundou na quinta-feira no Mar Negro depois de ter sido atacado pela Ucrânia com mísseis Neptuno, "não atingiu apenas o navio, atingiu as ambições imperiais do inimigo"....Ler Mais
A informação foi avançada esta sexta-feira pelo conselheiro do Ministério do Interior ucraniano.
Anton Kuprin, capitão do navio russo Moskva, que se afundou na quinta-feira depois de ter sido alvo de um incêndio em circunstâncias ainda por esclarecer, terá morrido durante o incidente. A informação foi avançada esta sexta-feira pelo conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, na rede social Telegram.
"O capitão e comandante do cruzador Moskva da frota do mar Negro, Anton Kuprin, morreu durante a explosão e incêndio a bordo", escreveu o responsável...Ler Mais
Kremlin volta a ameaçar os EUA e o Ocidente por causa do fornecimento de armas para os ucranianos.
A Rússia ameaçou, esta sexta-feira, os Estados Unidos, avisando que, se o fornecimento de armas à Ucrânia continuar, haverá "consequências imprevisíveis para a segurança regional e internacional".
Numa nota diplomática a que o Washington Post teve acesso, os russos avisar que os "EUA e os seus aliados" devem "parar com a militarização irresponsável da Ucrânia".
O presidente Joe Biden já anunciou vários pacotes de apoio ao governo ucraniano. A última ajuda foi aprovada ainda esta semana, no valor de 800 milhões de dólares (mais de 735 milhões de euros) em ajuda militar....Ler Mais
A página na internet da rádio francesa RFI, que transmite notícias em cerca de 15 línguas, incluindo russo, foi bloqueada na Rússia, noticiou hoje a France-Presse (AFP).
O site da RFI passou a estar na lista de sites bloqueados na Rússia pelo regulador de telecomunicações Roskomnadzor, segundo constataram jornalistas da agência de notícias, que apenas conseguem aceder aquele site através de uma rede privada virtual (VPN).
O regulador russo não especificou a razão do bloqueio, dizendo apenas que foi um pedido do gabinete do procurador-geral russo.
Financiada pelo Estado francês, a RFI tem dezenas de correspondentes em todo o mundo, bem como um serviço de língua russa sediado em França....Ler Mais
Quase 4,8 milhões de ucranianos fugiram da Ucrânia desde a invasão pela Rússia, há 51 dias, dos quais quase 60% foram para a Polónia, anunciou hoje o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
De acordo com esta agência da Organização das Nações Unidas (ONU), 4.796.245 ucranianos deixaram a Ucrânia devido ao conflito até hoje, o que representa mais quase 50 mil pessoas do que o contabilizado até quinta-feira.
Este é o maior afluxo de refugiados desde a II Guerra Mundial, sendo que cerca de 90% dos que fugiram da Ucrânia são mulheres e crianças, já que as autoridades ucranianas não permitem a saída de homens em idade militar.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de 215.000 de cidadãos originários de outros países também fugiram da Ucrânia, tendo, muitas vezes, encontrado dificuldades para regressar ao seu país de origem....Ler Mais
Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional ...RTP África Repórter África 14-4-22
O Presidente dos Retalhistas dos Mercados, Aliu Seidi acusa o Presidente da CMB
R. P. D. da Coreia - Inauguração da cidade de novas 10.000 unidades habitacionais construídas em um ano
A cerimônia de inauguração da cidade de Songhwa foi realizada em 11 de abril com grande alarde na presença de Kim Jong Un, Secretário-geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia.
De acordo com o projeto de 50.000 habitações em Pyongyang apresentado no 8º Congresso do Partido, os construtores civis e militares coreanos ergueram em apenas um ano (2021,3 ~ 2022,3) um enorme conjunto arquitetônico de 10.000 unidades habitacionais, incluindo um arranha-céu de 80 andares etc.
A construção da cidade de Songhwa demonstra claramente o potencial da economia soberana da Coreia socialista face a todos os embargos e sanções económicas de fora, sobretudo neste contexto pandémico do mundo: a economia nacional soberana sustentada pela força do a união monolítica de todo o povo coreano.
Na cerimónia de inauguração, participaram os construtores militares e civis com os cidadãos e crianças que vão viver na nova cidade.
O Primeiro-Ministro fez um discurso de inauguração no qual sublinhou que o credo ardente de realizar a todo o custo e apesar de todas as adversidades uma obra desejada pelo povo erigiu a paisagem mágica da Cidade de Songhwa.
O Presidente Kim Jong Un cortou a fita inaugural da cidade. Respondendo aos aplausos entusiasmados dos participantes, ele abençoou cordialmente os habitantes da nova cidade com novas e modernas habitações.
Os novos residentes recebem licenças de habitação gratuitamente de acordo com a lei do país.
O distrito de residências com terraços recém-construída ao mesmo tempo que as 10.000 unidades habitacionais do ano passado também será inaugurado em breve.
Agência Central de Notícias da Coreia
Comunicado de Imprensa PAM - Preços de alimentos e petróleo sobem, custos das operações aumentam e PAM sem dinheiro para enfrentar fome sem precedentes na África Ocidental
PREÇOS DE ALIMENTOS E PETRÓLEO SOBEM, CUSTOS DAS OPERAÇÕES AUMENTAM E PAM SEM DINHEIRO PARA ENFRENTAR FOME SEM PRECEDENTES NA ÁFRICA OCIDENTAL
DACAR – Os custos operacionais do Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM) para 2022 aumentarão US$ 136 milhões somente na África Ocidental devido ao efeito cascata do conflito na Ucrânia, que está a elevar os preços globais de alimentos e combustíveis. Entretanto, a fome aguda na região quadruplicou em três anos – atingindo uma alta de 10 anos este ano, com 43 milhões de mulheres, homens e crianças enfrentando insegurança alimentar aguda até junho de 2022.
Este custo adicional para as operações do PAM poderia ter sido usado para fornecer uma refeição nutritiva diária durante seis meses a seis milhões de crianças em idade escolar. Isso é lamentável, pois milhões de famílias na região não conseguem atender às suas necessidades alimentares básicas como resultado de uma crise alimentar sem precedentes, impulsionada por conflitos, clima, consequências do COVID-19 e altos preços dos alimentos.
“O aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis não só colocará milhões em risco de fome; eles também estão a forçar o PAM a uma situação impossível de ter que tirar dos esfomeados para alimentar os famintos”, disse Chris Nikoi, Diretor Regional do PAM para a África Ocidental.
“Antes do conflito na Ucrânia, já estávamos a ser forçados a cortar cestas alimentares na Nigéria, República Centro-Africana, Chade, Burkina Faso, Camarões, Mali e Níger devido ao financiamento limitado. Com o desdobramento do conflito na Ucrânia, portos e fornecedores não estão mais acessíveis com embarques do Mar Negro atrasados ou simplesmente cancelados, o que afeta as operações do PAM na África Ocidental”, acrescentou.
Em resposta à crise alimentar e nutricional sem precedentes na África Ocidental, o PMA está a ampliar sua resposta para alcançar 22 milhões de pessoas com assistência para salvar vidas e construir resiliência. Isso inclui oito milhões de mulheres, homens e crianças com necessidades alimentares extremas nos países do G5 Sahel (Burkina Faso, Chade, Mali Mauritânia e Níger), durante a época de escassez agrícola que começa em junho, até o período pós-colheita em outubro.
Para garantir a implementação efetiva de seu plano de resposta regional, o PAM precisa urgentemente de US$ 951 milhões adicionais nos próximos seis meses.
“Precisamos aumentar nossa assistência que salva vidas para limitar o impacto da crise nas famílias vulneráveis. Mas esse apoio de emergência vital deve ser acompanhado por intervenções de longo prazo, fortalecendo os sistemas nacionais e a resiliência das comunidades, para reduzir as necessidades humanitárias ao longo do tempo e abrir caminho para soluções sustentáveis para a fome e a desnutrição. Temos evidências de comunidades em toda a região de que isso funciona”, Nikoi notou.
Charlotte Alvarenga Alves
Communication Officer
World Food Programme
Guinea-Bissau, Bissau
14 de abril de 2022
quinta-feira, 14 de abril de 2022
terça-feira, 12 de abril de 2022
segunda-feira, 11 de abril de 2022
O pessimista reclama do vento. O otimista espera que mude. O realista ajusta as velas e segue viagem...
quinta-feira, 7 de abril de 2022
Stoltenberg. "Ucrânia tem o direito de se defender"
© Reuters
Por LUSA 07/04/22
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que "a Ucrânia tem o direito de se defender" da invasão russa, à chegada a Bruxelas para reuniões com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba.
"Iremos ouvir as necessidades que Dmytro Kouleba nos apresentará e iremos discutir como responder", disse Stoltenberg.
"Não faz muito sentido" distinguir entre armas defensivas e ofensivas "numa guerra de defesa como aquela que a Ucrânia está a combater", sublinhou o secretário-geral da NATO.
Kuleba disse que vai pedir o envio de mais armamento: "A minha agenda é muito simples, há apenas três pontos: armas, armas e armas".
"Quanto mais rápido forem entregues, mais vidas serão salvas e mais destruição evitada", disse hoje o diplomata ucraniano, ao chegar à sede da NATO.
"Precisamos de aviões, veículos blindados, defesa antiaérea", insistiu Kuleba.
"A melhor maneira de ajudar a Ucrânia agora é fornecer tudo o que for necessário para conter e derrotar o exército russo(...), para que a guerra não se espalhe ainda mais", acrescentou.
"Sabemos lutar. Sabemos vencer, mas sem um fornecimento sustentável e suficiente de todas as armas exigidas pela Ucrânia, esta vitória imporá enormes sacrifícios", explicou o diplomata.
"Peço a todos os aliados que deixem de lado as suas hesitações, a sua relutância em fornecer à Ucrânia tudo o que ela precisa", insistiu Kuleba.
"Está claro que a Alemanha pode fazer mais, dadas as suas reservas. Estamos a trabalhar com o governo alemão para nos fornecer armas adicionais", acrescentou.
À chegada a Bruxelas, a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros garantiu: "Continuaremos a apoiar a Ucrânia para a ajudar na sua capacidade de se defender, mas é importante que nos coordenemos, agirmos juntos e não agirmos individualmente".
Annalena Baerbock propôs a realização de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em maio na capital alemã, Berlim.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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A secretária de Estado adjunta dos Estados Unidos, Wendy Sherman, alertou que os aliados não irão tolerar qualquer apoio "material" de Pequim a Moscovo.
As sanções impostas à Rússia pela sua invasão sobre território ucraniano deveriam dar à China um "bom entendimento" das consequências que o país poderia enfrentar caso prestasse um apoio "material" a Moscovo, disse, esta quarta-feira, a secretária de Estado adjunta dos Estados Unidos, Wendy Sherman, citada pela Reuters.
A representante governamental apontou que a "gama de sanções" e os controlos sobre as exportações, aplicados de forma coordenada entre Estados Unidos e aliados ao Presidente russo, Vladimir Putin, bem como à economia do país e aos oligarcas, deveriam servir de exemplo para o líder chinês, Xi Jinping...Ler Mais
Militares ucranianos, que se encontravam nos EUA ainda antes do início da invasão russa da Ucrânia, estão a receber formação sobre o uso dos 'drones' de combate que os norte-americanos estão a fornecer a Kiev, revelou fonte do Pentágono.
"Um pequeno grupo de ucranianos já estava aqui nos Estados Unidos (...) e aproveitamos para treiná-los por alguns dias, especialmente em 'drones' Switchblade, que o Exército ucraniano não conhece", revelou fonte do Departamento de Defesa (Pentágono) dos Estados Unidos, que falou à agência France-Presse (AFP) sob a condição de anonimato.
A mesma fonte explicou que o grupo é inferior a 12 militares e que estes irão regressar à Ucrânia brevemente.
Este alto funcionário do Pentágono foi questionado sobre as declarações feitas no dia anterior pelo secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, durante uma audiência no Congresso, onde indicou que os Estados Unidos estavam a treinar militares ucranianos fora da Ucrânia sobre o uso de armas fornecidas por Washington...Ler Mais
Os cem 'drones' de combate que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou há duas semanas que os norte-americanos iam enviar para a Ucrânia já chegaram às forças ucranianas, adiantou hoje o Departamento de Defesa.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, referiu que os cem 'drones' Switchblade, com ogivas anti-blindados, chegaram à Ucrânia no início da semana.
Agora "estamos a conversar com os ucranianos sobre os futuros usos dos 'drones', acrescentou a mesma fonte.
John Kirby realçou que os ucranianos não estão familiarizados com o uso deste tipo de dispositivos e que necessitam de formação militar.
Também hoje, fonte do Pentágono revelou que um pequeno grupo de militares ucranianos, que se encontravam nos EUA ainda antes do início da invasão russa da Ucrânia, está a receber formação sobre o uso daqueles 'drones' de combate...Ler Mais