quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Moradora obrigada a filmar rendição, 'monte' de fuzis, bombas em drones, cariocas a pé: veja imagens da megaoperação no Rio... Ação terminou com 64 pessoas mortas - entre elas 4 policiais.

Megaoperação contra o Comando Vermelho na Penha e no Alemão, no Rio — Foto: Reuters; Estadão Conteúdo; Reprodução/TV Globo   Por g1 Rio   29/10/2025 

A operação policial desta terça-feira (28) no Rio foi a mais letal da história do estado - com 64 mortos, entre eles 4 policiais - e causou transtornos no cotidiano de toda Região Metropolitana, com retaliações de bandidos e impactos nos transportes e na economia dos cidadãos.

Com o objetivo de conter a expansão do Comando Vermelho e prender lideranças da facção - inclusive de outros estados - a Operação Contenção teve ainda 93 fuzis apreendidos e 81 presos.

Durante o dia, vídeos e fotos registraram momentos dramáticos como um "monte" de fuzis apreendidos em uma mata; o momento em que criminosos fazem uma mulher de refém e a obrigam a filmar eles se rendendo; homens armados fugindo em uma área de mata; bandidos usando drones para jogar explosivos na polícia, e cariocas se espremendo em transportes ou andando a pé longas distâncias para voltar para casa.

Confira abaixo alguns desses momentos:👇

VEJA MAIS IMAGENS DA MEGAOPERAÇÃO CONTRA O COMANDO VERMELHO NO RIO DE JANEIRO👆

Rússia: Deputados russos estendem a todo o ano convocatória para serviço militar... Os deputados russos aprovaram na terça-feira uma proposta de lei que instaura a convocatória para as fileiras militares ao longo do ano, em vez de ser apenas na primavera e no outono.

© Shutterstock   Lusa   29/10/2025 

Esta medida é tomada perante a necessidade de preencher as fileiras militares, quando a invasão da Ucrânia se aproxima do quarto ano.

A legislação foi aprovada pela Duma, a câmara baixa, na terceira e última leitura da medida, o que torna a conscrição em um processo permanente.

Quando for votada e aprovada na câmara alta e promulgada por Vladimir Putin, a legislação vai autorizar os gabinetes de recrutamento a convocar jovens para exames médicos e outros procedimentos em qualquer momento do ano.

Todos os homens russos, entre 18 e 30 anos, estão obrigados a servir nas forças militares durante um ano, se bem que muitos consigam evitar o recrutamento através de adiamentos garantidos aos estudantes, ou alegando doenças, entre outras causas.

Por ano são convocados entre 130 mil a 160 mil potenciais recrutas.

O efetivo militar russo era de um milhão quando Putin invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, mas tem aumentado com o prolongamento dos combates.

Em 2024, Putin ordenou mesmo a subida do total das fileiras para 1,5 milhões. No mês passado disse que o total de tropas que estavam na Ucrânia ascendia a 700 mil.

O esforço do Kremlin de aumentar as fileiras militares acontece quando Putin resiste à exigência de Donald Trump de um cessar-fogo e mantém a exigência de a Ucrânia abandonar as suas quatro regiões invadidas pelos russos, mas que não controla na totalidade.


terça-feira, 28 de outubro de 2025

Donald Trump protagoniza (novo) momento de dança... agora, no Japão... Donald Trump está de viagem pela Ásia. Depois de ter estado na Malásia, segui u-se o Japão, onde se encontrou com militares norte-americanos na Base Naval de Yokosuka. O republicana voltou a protagonizar um momento de dança e, desta vez, ao som de 'YMCA'.

Por  noticiasaominuto.com

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a protagonizar um momento de dança na sua viagem pela Ásia. Desta vez, o republicano brindou os fuzileiros navais que estão a bordo de um porta-aviões dos EUA no Japão. 

Trump fez a sua já habitual dança ao som da música 'YMCA' do grupo Village People - pode ver o momento acima.👇

Assim que o Marine One - helicóptero oficial do chefe de Estado norte-americano - aterrou, ouviu-se uma música do filme 'Top Gun' enquanto os militares, que esperaram por Donald Trump durante um par de horas, cantaram 'Sweet Caroline' e 'Party in the USA'.

No vídeo partilhado nas diversas plataformas sociais, Donald Trump surge numa espécie de palco e vai-se 'mexendo' ao som da música que ecoa. Por sua vez, os militares aplaudem e filmam o momento. 

Acompanhado da primeira-ministra japonesa, Trump discursou na Base Naval de Yokosuka, onde elogiou os militares e referiu que o poder da Marinha não é fruto das máquinas, mas sim "dos homens e mulheres da base".

"[O poder] vem de vocês, pessoas incríveis, pessoas bonitas, muita gente bonita", disse à multidão que representa os Estados Unidos e o Japão. 

O líder republicano acrescentou ainda que os Estados Unidos e o Japão estão a trabalhar em conjunto no "fabrico de navios", uma vez que o secretário do Comércio, Howard Lutnick, assinou, na terça-feira, um memorando de entendimento para impulsionar a construção naval.

Já na Malásia... Donald Trump aterrou e deu 'show' de dança

Depois de um voo de 23 horas, Donald Trump desceu do avião de sorriso no gosto e com vontade de dançar.

No vídeo partilhado nas redes sociais, é possível ver o presidente norte-americano a aproximar-se de um grupo de malásios - a representar desde os povos indígenas, aos chineses ou indianos - que estavam a dançar para dar as boas-vindas.

Depois da Malásia e Japão, para onde segue Trump?

Coreia do Sul

A fechar a viagem está a Coreia do Sul, onde em Gyeongju se vai realizar um encontro da Cooperação Económica Ásia-Pacífico, que é o evento mais relevante que o presidente, Lee Jae Myung, tem no país desde que assumiu o cargo em junho.

Segundo aponta o New York Times, este é um dos pontos para a qual está virada mais atenção, sobretudo, para se perceber se os dois presidentes chegam a algum acordo relacionado com as tarifas. Note-se que desde a Guerra das Coreias que Washington e Seul têm sido muito próximos, até em 'combate' à influência da China na região.

É também na Coreia do Sul que está localizada a maior base militar dos EUA 'lá fora'. A proximidade à China e Coreia do Norte poderá, se necessário, ser uma vantagem para Washington.

Antes de regressar aos EUA, na quinta-feira, Trump terá de manhã uma reunião bilateral com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. O presidente dos EUA já revelou também qual será um dos temas a conversar, nomeadamente, a "a primeira pergunta" que vai fazer a Xi. 

E Kim Jong-un?

Apesar de a agenda estar fechada, Trump gostava de se encontrar com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Já na sexta-feira, um responsável norte-americano que falou sob a condição de anonimato explicou que o encontro não estava "no programa".

Antes, a Coreia do Sul disse que existia uma grande possibilidade de Trump e Kim Jong-un se encontrarem. De acordo com o ministro para as questões da Unificação do Executivo de Seul, Chung Dong-young, a Coreia do Norte "parece estar a prestar atenção" aos Estados Unidos.

Em declarações aos jornalistas, o ministro referiu que há "vários sinais" que sugerem uma forte possibilidade de um encontro entre os dois líderes.

Já na partida, Trump falou com os jornalistas sobre o assunto, dizendo que estaria "100% disponível" para se encontrar com o líder norte-coreano. "Dou-me muito bem com ele", referiu, já a bordo de o avião em que seguiu para a Ásia. Antes de entrar na aeronave, Trump já tinha sido questionado sobre o assunto, tendo dito: "Ele sabe que eu vou lá".


O presidente norte-americano está de visita à Ásia, sendo a sua primeira paragem a Malásia. Após aterrar, foi recebido por um grupo de malásios que cantavam a dançavam... e Trump 'juntou-se' a eles.


Netanyahu acusa Hamas de violar cessar-fogo e ordena ataques a Gaza... O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, "instruiu as forças armadas a realizarem imediatamente ataques poderosos na Faixa de Gaza", na sequência de um incidente com a devolução do corpo de um refém.

Por  Noticiasaominuto.com

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou esta terça-feira o grupo islamita Hamas de violar o cessar-fogo e ordenou que as forças armadas do país avancem com "ataques poderosos" na Faixa de Gaza.

Após consultas de segurança, o primeiro-ministro Netanyahu instruiu as forças armadas a realizarem imediatamente ataques poderosos na Faixa de Gaza", anunciou o gabinete do primeiro-ministro israelita.

Logo após o anúncio de Israel, o Hamas acusou Israel de violação do cessar-fogo na Faixa de Gaza e revelou que vai adiar a entrega do corpo de um refém, ao abrigo do acordo em vigor desde 10 de outubro.

O anúncio de Isarel surgiu após o braço armado do grupo palestiniano Hamas ter anunciado que vai devolver um corpo de um refém ainda mantido na Faixa de Gaza, após Israel ameaçar com "graves repercussões" devido a um incidente com a última entrega.

"As Brigadas al-Qassam vão entregar o corpo de um dos prisioneiros que foi encontrado recentemente num dos túneis da Faixa de Gaza", indicou a milícia do Hamas num comunicado, divulgado esta segunda-feira.

A entrega à Cruz Vermelha estava prevista para as 20h00 locais (18h00 em Lisboa).

Antes, Israel tinha alegado que o suposto corpo de um dos 13 reféns que ainda estão na Faixa de Gaza e que foi entregue na segunda-feira correspondia a restos mortais de uma pessoa já recuperada e sepultada.

De acordo com a análise forense, os restos mortais devolvidos na segunda-feira à noite pelo Hamas pertencem ao antigo refém Ofir Tzarfati, que foi levado nos ataques liderados pelo Hamas no sul de Israel em 07 de outubro de 2023 e que morreu pouco tempo depois na Faixa de Gaza.

O seu corpo foi recuperado pelas Forças de Defesa de Israel no final de novembro de 2023, segundo as autoridades israelitas, que indicaram que os restos mortais entregues na segunda-feira não correspondem ao ADN de nenhum dos 13 reféns que permanecem na Faixa de Gaza.

Israel condenou este incidente como "uma clara violação do acordo" do cessar-fogo com o Hamas, em vigor desde 10 de outubro, segundo um comunicado hoje divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que anunciou uma reunião de urgência com responsáveis do setor de segurança.

A porta-voz do Governo israelita, Shosh Bedrosian, informou que a reunião iria discutir "as graves repercussões que o grupo terrorista vai agora enfrentar", sem mais detalhes.

Em declarações aos jornalistas, a porta-voz afirmou apenas que nenhuma ação "está descartada", insistindo que o Hamas tem informação suficiente para localizar e recuperar os restos mortais dos 13 reféns.

Imagens gravadas por um drone israelita, segundo Bedrosian, mostram militantes do Hamas a depositar os restos mortais de um refém numa vala antes de alertar a Cruz Vermelha para a descoberta do corpo.

Estes restos mortais, prosseguiu, pertenciam a Ofir Tzarfati.

"O Hamas cavou um buraco no solo ontem [segunda-feira], colocou os restos mortais parciais de Ofir no seu interior, cobriu-o com terra e entregou-o à Cruz Vermelha. As Forças de Defesa de Israel captaram toda a sequência de acontecimentos com um drone militar, um ato deliberado e uma fraude vergonhosa", condenou.

Logo após estas declarações, o Exército israelita divulgou um vídeo aéreo de 14 minutos de um local não identificado na Faixa de Gaza, mostrando um saco branco para cadáveres atirado para uma vala e enterrado no fundo por três homens com o rosto coberto.

Depois disso, uma escavadora retirou o saco e colocou-o na parte lateral da vala, onde se encontravam várias pessoas com casacos da Cruz Vermelha.

Por sua vez, o Governo da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, acusou Israel de cometeu mais de 125 violações desde que a trégua entrou em vigor, incluindo bombardeamentos, tiroteios e detenções.

No total, Israel matou 94 habitantes e feriu mais de 300 desde 10 de outubro, de acordo com o Ministério da Saúde do território.

No âmbito do entendimento, o Hamas devolveu os últimos 20 reféns vivos que mantinha no enclave palestiniano, mas apenas 15 dos 28 que estavam mortos, alegando dificuldades em encontrar os corpos entre os escombros do território devastado por mais de dois anos de conflito.

Em troca dos reféns, Israel libertou quase dois mil presos palestinianos e entregou 195 corpos.

A primeira fase do acordo prevê a retirada parcial das forças israelitas do enclave e o acesso de ajuda humanitária ao território.

A etapa seguinte, ainda por acordar, prevê a continuação da retirada israelita, o desarmamento do Hamas, bem como a reconstrução e a futura governação do enclave.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou mais de 68 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Diretoria da campanha do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló e da Plataforma Republicana "No Kumpu Guiné", abrem oficialmente sedes nacionais das duas candidaturas


Suzi Barbosa agraciada com a Ordem de Isabel a Católica pelo Reino de Espanha

Por Radio TV Bantaba  28/10/2025

A ex-ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Dra. Suzi Barbosa, foi distinguida pelo Reino de Espanha com a Medalha da Ordem de Isabel a Católica, uma das mais altas condecorações atribuídas pelo Estado espanhol.

A informação foi partilhada pela própria ex-governante na sua página oficial do Facebook, onde expressou gratidão e destacou o reconhecimento do Governo espanhol pelo seu contributo no fortalecimento das relações de cooperação entre a Guiné-Bissau e Espanha.

“O Reino de Espanha não deixa de me surpreender pela positiva. Desta vez fui agraciada com a Medalha Ordem de Isabel a Católica, uma das mais altas distinções espanholas, assinada pelo Rei e entregue pelo Ministro de Exteriores espanhol, José Manuel Albares”, escreveu Suzi Barbosa.

A ex-ministra concluiu a sua publicação com uma mensagem de agradecimento em espanhol e guineense, afirmando: “Muchas gracias!!! 🇪🇸🇪🇸🇬🇼🇬🇼”

A Ordem de Isabel a Católica é atribuída a cidadãos que se destacam na promoção das relações de amizade e cooperação entre a Espanha e outros países.

Fernando Correia, amigo do Hospital do Bôr, entregou esta terça-feira, 28 de outubro de 2025, ao Hospital Pediátrico São José de Bôr, medicamentos doados pela fundação italiana Colsucesi.


  Radio TV Bantaba

O Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas realizou, esta terça-feira, 28 de outubro, a cerimónia de abertura de um workshop intitulado “Apoio às Pequenas e Médias Empresas Agroalimentares para o Cumprimento das Normas e a Acessibilidade ao Mercado na Guiné-Bissau”

O ato foi presidido pelo ministro da Indústria, Florentino Fernando Dias.



Assassínio do jovem N'DJIF DJATÁ, no Bairro Missira, entregou-se à GN

Por  GN - Guarda Nacional

Jovem  de 30 anos de idade, suspeito pelo assassinato, na manhã de 27/10/2025, em Bissau, no Bairro Missira, do N'DJIF DJATÁ, se entregou voluntariamente momentos depois à Direção da Investigação Criminal da GN - Guarda Nacional, após ter conseguido escapar ileso do local do crime. 

Segundo o mesmo, o crime terá resultado duma discussão entre os membros de duas famílias vizinhas do Bairro Missira e que acabaram por se envolver em brigas, por causa do desaparecimento duma planta de coco e dum saco de plástico de lixo deitado individualmente no terreno do vizinho oposto. 

Para além do malogrado morto com golpe de faca, um outro familiar do falecido, de nome TCHONDE (Apelido desconhecido), levou ferimento grave, encontrando-se hospitalizado. 

No local do crime estiveram as autoridades policiais, neste particular, os Órgãos da Polícia Criminal ( POP, GN e PJ), para efeito da ocorrência. 

Entretanto, na tarde de 27/10/2025, a GN, através da sua Direção de Investigação Criminal, procedeu a entrega do suspeito à PJ, nos termos da Lei n°8/2011 (Lei de Organização da Investigação Criminal).

#pelaordempelalei 

#guardanacional 

#investigacaocriminal 

#GN

Cabo Verde com 1.º projeto financiado por conversão de dívida a Portugal... O Governo cabo-verdiano assina hoje o contrato para modernização do parque solar que abastece a capital do arquipélago, Praia, o primeiro projeto financiado pela conversão de dívida acordada com Portugal, anunciou em comunicado.

© Lusa   28/10/2025 

O contrato designado "'Repowering' da Central Fotovoltaica do Palmarejo" prevê aumentar a capacidade máxima dos atuais 4,4 megawatts para 10 megawatts - uma capacidade equivalente ao abastecimento de energia a entre 20.000 e 25 000 habitantes. 

A intervenção consistirá na "substituição sistemática e integral dos painéis solares existentes por modelos mais modernos e mais eficientes", explicou fonte do Ministério da Energia.

Trata-se do "primeiro projeto financiado pelo Fundo Climático e Ambiental", acrescentou, um fundo aprovado pelo parlamento de Cabo Verde em julho de 2024 e que nasceu a partir de 12,5 milhões de euros, inicialmente e um valor depois aumentado, convertidos da dívida a Portugal.

O objetivo do fundo é "mobilizar e acelerar investimentos com impacto climático e ambiental relevante", através da quantidade de gases com efeito de estufa que deixem de ser emitidos.

Ou seja, o dinheiro do novo fundo pode financiar projetos de energias renováveis, eficiência energética, agricultura, pescas ou transportes, entre outros.

O Governo cabo-verdiano tem apontado o acordo com Portugal como um exemplo para atrair outros parceiros para o mesmo tipo de mecanismo.

Em janeiro, durante a VII Cimeira entre os dois países, em Lisboa, o programa de conversão de dívida foi alargado dos 12,5 milhões de euros iniciais até 42,5 milhões de euros, com um horizonte até 2030.


Leia Também: Cabo Verde instala duas dessalinizadoras com apoio do Japão

A ilha de Santiago, a mais populosa de Cabo Verde, vai dispor de duas novas estações dessalinizadoras, fruto de um protocolo de apoio assinado hoje entre a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e o Governo do arquipélago.



Primeira-ministra japonesa propõe Donald Trump para Nobel da Paz 2026... A nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmou hoje, durante um encontro com o Presidente norte-americano, a intenção de nomear Donald Trump para Prémio Nobel da Paz de 2026, anunciou a Casa Branca.

 © Lusa   28/10/2025

Takaichi junta-se à lista de líderes estrangeiros aliados do Presidente dos Estados Unidos, que solicitaram o prémio para Donald Trump, em reconhecimento da mediação de diversos conflitos internacionais, incluindo o recente acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. 

Trump expressou várias vezes o desejo de vencer este prémio em 2025, que acabou por ser atribuído à líder da oposição venezuelana María Corina Machado.

"A primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, anunciou a nomeação do Presidente para o Prémio Nobel da Paz", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a repórteres, no final do encontro privado entre Trump e Takaichi em Tóquio.

Antes, durante o discurso de abertura do encontro - parte que esteve aberta à imprensa - a primeira-ministra conservadora elogiou o trabalho de Trump na mediação do cessar-fogo entre Tailândia e Camboja, bem como o "feito histórico sem precedentes" no Médio Oriente.

"O primeiro-ministro [Shinzo] Abe falou-me muitas vezes da sua diplomacia dinâmica", disse Takaichi, evocando a boa amizade que Trump e o governante japonês, assassinado em 2022, mantiveram durante o primeiro mandato do republicano.

Trump esteve no domingo na Malásia, onde assistiu à assinatura de um "acordo histórico" entre a Tailândia e o Camboja - que têm um conflito fronteiriço -, durante uma cerimónia com os líderes dos dois países, por ocasião da cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático.


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Tóquio e Washington assinaram hoje um acordo de cooperação no setor dos minerais críticos e terras raras, com foco em investimentos coordenados para garantir um fornecimento estável, num contexto de restrições às exportações impostas pela China.


Guerra na Ucrânia: Federação Russa cometeu mais um "crime contra a humanidade" na Ucrânia... A Federação Russa cometeu mais um "crime contra a humanidade", ao forçar a população a fugir dos territórios que controla na Ucrânia, por causa dos ataques continuados com drones contra civis, acusou um relator da ONU, na segunda-feira.

© Reuters   Lusa  27/10/2025

A Comissão de Inquérito Internacional Independente da ONU sobre a Ucrânia também concluiu que a Federação Russa cometeu crimes de guerra, ao deportar e transferir civis das zonas ocupadas na região de Zaporijia. 

"As autoridades russas coordenaram sistematicamente ações para expulsar civis ucranianos da sua residência, com a realização de ataques com drones, bem como fazendo expulsões e transferências", indicou-se no documento.

A comissão de peritos criada pelo Conselho dos Direitos do Homem na sequência da invasão da Ucrânia pela Federação Russa, em fevereiro de 2022, concluíra, no final de maio, que os ataques de drones russos, ao longo de uma linha de mais 100 quilómetros na região ucraniana de Kherson constituem crime contra a humanidade.

Agora, a acusação foi alargada a uma zona muito mais vasta, "ao longo de mais de 300 km", a ladear o rio Dniepr, através das regiões de Dnipropetrovsk, Kherson e Mykolaiv.

E considera também como crimes contra a humanidade "a transferência forçada de população" e como crime de guerra as deportações e as transferências forçadas.


segunda-feira, 27 de outubro de 2025

O candidato independente às eleições presidenciais de 23 de novembro, João Bernardo Vieira, regressou ao país com o propósito de dar início à sua campanha eleitoral. A sua chegada marca o arranque oficial das atividades políticas que antecedem o pleito, no qual promete apresentar aos eleitores a sua visão e propostas para o futuro da Guiné-Bissau.


 Radio Voz Do Povo

Militares da Guarda Nacional iniciam hoje (27.10), em Bissau, o Curso de Formação sobre a Vigilância de Fronteiras, Controlo do Território e Proteção Portuária.

O curso a decorrer no Instituto da Defesa Nacional, terá a duração de três semanas, de 27 de outubro a 14 de novembro do ano em curso, e está sendo ministrado pela Guarda Civil da Espanha.

A cerimónia de abertura foi presidida pelo Tenente-Coronel Bacar Fati, em representação do Comandante Geral da GN.

GN - Guarda Nacional

Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento : Nota Informativa

Fonte: Fode Caramba Sanha

Guiné-Bissau: Apoiante do PR guineense exorta Simões Pereira a entender-se com Embaló... Um dos principais apoiantes da reeleição de Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau, Botche Candé, exortou hoje o líder da oposição, Domingos Simões Pereira, a entender-se com o chefe de Estado do país.

© Lusa   27/10/2025

Botche Candé é coordenador da Plataforma Republicana, espaço que congrega vários partidos guineenses que apoiam a reeleição de Sissoco Embaló, e é ministro do Interior do Governo de iniciativa presidencial, nomeado depois da dissolução, em 2023, do parlamento da maioria liderada por Simões Pereira. 

Em declarações citadas pela imprensa guineense, Botche Candé, que falava domingo numa localidade do interior da Guiné-Bissau, observou que Simões Pereira "devia procurar Umaro Sissoco Embaló e este procurar Simões Pereira para conversarem".

"Domingos Simões Pereira, em pessoa, devia procurar Umaro Sissoco Embaló e este também deveria procurar o Domingos para conversarem, para andarem juntos, para que o PAIGC não morra", afirmou Botche Candé.

O responsável, um dos principais apoiantes da reeleição de Sissoco Embaló para um segundo mandato de cinco anos, comentava a exclusão decretada pelo Supremo Tribunal de Justiça à Plataforma Aliança Inclusiva (PAI -- Terra Ranka) de participar nas próximas eleições legislativas, marcadas para 23 de novembro, juntamente com as presidenciais.

A plataforma, afastada do poder com a dissolução do parlamento, é liderada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que apoiava a candidatura de Simões Pereira às eleições presidenciais, cuja inscrição foi rejeitada pelo STJ, alegando impossibilidade de a mesma ser analisada dentro dos prazos legais.

A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas e presidenciais no dia 23 de novembro e, para o coordenador da Plataforma Republicana, o PAIGC "devia seguir o exemplo do Senegal", que passaria pela escolha de uma outra figura para as eleições presidenciais no lugar de Domingos Simões Pereira.

"O PAIGC devia seguir o exemplo do Senegal, onde Ousmane Sonko [então opositor] foi impedido de se candidatar, por força da lei, e indicou alguém do seu partido, neste caso Diomaye Faye, e este foi eleito Presidente, poucos dias depois de sair da prisão", defendeu.

Botche Candé considerou que o PAIGC "poderá morrer" se o atual líder "persistir com a ideia de ser o único candidato" à presidência da República em nome daquele partido.

O político disse ainda que nunca irá "insultar" Domingos Simões Pereira, que considera um irmão por tudo o que já passaram na política guineense, deixando, contudo, o apelo de entendimento da classe política sob a liderança de Umaro Sissoco Embaló.

"Faço apelo à unidade de todos os políticos guineenses, sob a liderança de Umaro Sissoco Embaló, para fazermos história na Guiné-Bissau", declarou Botche Candé.


lançamento oficial de pedra para reabilitação da estrada em Pantcha envolvendo Tanundé Keita nesta segunda-feira, 27 de outubro.


  Radio TV Bantaba

Arrancou esta segunda-feira (27.10) a produção dos boletins de voto para as próximas eleições, nas instalações da INACEP... O diretor-geral da instituição, Leônico Pereira Tavares, garantiu que “todas as condições de segurança estão asseguradas” para o bom andamento do processo.

A cerimónia de início dos trabalhos contou com a presença da ministra da Comunicação Social, Maria Conceição Évora, do presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), N’pabi Cabi, e dos representantes dos candidatos à Presidência da República, bem como dos partidos e coligações concorrentes às legislativas.

 Radio Voz Do Povo

Putin rompe acordo nuclear com EUA sobre reprocessamento de plutónio... O presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje uma lei que rompe o acordo com os EUA sobre o reprocessamento de plutónio, destinado a limitar a produção de novas armas nucleares e considerado obsoleto há vários anos.

© Reuters   Lusa   27/10/2025

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje uma lei que rompe o acordo com os EUA sobre o reprocessamento de plutónio, destinado a limitar a produção de novas armas nucleares e considerado obsoleto há vários anos. 

O Acordo de Gestão e Processamento de Plutónio, assinado em 2000 e revisto em 2010, comprometia Moscovo e Washington a transformar 34 toneladas de plutónio proveniente da Guerra Fria em combustível para centrais nucleares, o suficiente para eliminar material capaz de produzir cerca de 17 mil ogivas.

O Kremlin já tinha suspendido unilateralmente a aplicação do tratado em 2016, durante a presidência do democrata Barack Obama, num período de crescente tensão entre os dois países.

A nova lei, aprovada este mês pelo Parlamento russo e hoje promulgada, formaliza a denúncia definitiva do acordo.

As autoridades norte-americanas consideravam o pacto um dos pilares da cooperação nuclear entre Moscovo e Washington após o fim da Guerra Fria.

O seu término é visto como mais um sinal do colapso das estruturas de controlo de armamento entre as duas potências.

Desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, os líderes ocidentais têm acusado Moscovo de usar a retórica nuclear como forma de intimidação.

Poucos dias após o início da ofensiva, Putin colocou as forças nucleares russas em alerta máximo e, em 2024, reduziu o limiar para o uso dessas armas.

No domingo, o Presidente russo anunciou o sucesso do teste final do míssil de cruzeiro nuclear Burevestnik, de longo alcance, alimentando receios de uma nova corrida armamentista.

Entretanto, as conversações de paz entre Moscovo e Kyiv permanecem bloqueadas, apesar das tentativas de mediação do Presidente norte-americano, Donald Trump, que tinha prometido encerrar rapidamente o conflito.

Na terça-feira passada, Trump adiou indefinidamente o encontro planeado com Putin em Budapeste, afirmando que não queria "negociações inconsequentes".


Médio Oriente: Hamas critica decisão sobre sucessão do líder palestiniano... O grupo radical Hamas, no poder na Faixa de Gaza, criticou hoje a Autoridade Palestiniana por ter adotado unilateralmente um processo de substituição do presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, em caso de morte.

© REUTERS/Hatem Khaled   Lusa   27/10/2025

O grupo radical Hamas, no poder na Faixa de Gaza, criticou hoje a Autoridade Palestiniana por ter adotado unilateralmente um processo de substituição do presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, em caso de morte.

Abbas, 89 anos, anunciou no domingo um processo formal de sucessão no caso de morrer que colocará o vice-presidente palestiniano, Husein al Sheij, como líder em funções até à realização de eleições.

O porta-voz do Hamas, Hazem Qasem, considerou tratar-se de "mudanças unilaterais por parte da cúpula" da Autoridade Palestiniana no sistema político, "violando a Lei Básica e sem consenso nacional".

Qasem disse que as mudanças realizadas e as tentativas de as explorar "para beneficiar algumas partes distorceram profundamente o sistema político e complicaram a possibilidade de o reformar".

O porta-voz reiterou que "o Hamas continuará os esforços para reformar o sistema político no âmbito de um consenso nacional", conforme noticiou o jornal palestiniano Filastin.

"Continuaremos os nossos esforços para construir este consenso e uma verdadeira unidade palestiniana que nos permita fazer face a desafios sem precedentes na história da causa palestiniana", acrescentou, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.

A reação de Qasem surgiu depois de Abbas ter consolidado o processo de sucessão em caso de morte, um cenário que deixará temporariamente nas mãos de Al Sheij o comando do governo palestiniano na Cisjordânia.

Caberá também ao atual vice-presidente negociar com o Hamas uma autoridade na Faixa de Gaza após a ofensiva militar israelita contra o enclave, na sequência dos ataques contra Israel de 07 de outubro de 2023.

No caso de o cargo ficar vago, Al Sheij "assumirá temporariamente a Presidência da Autoridade Nacional por um período não superior a 90 dias", segundo a declaração constitucional divulgada por Abbas.

Durante esse período, deverão realizar-se "eleições livres e diretas para eleger um novo presidente, em conformidade com a Lei Eleitoral palestiniana".

A ordem contempla, no entanto, a prorrogação do mandato por decisão do Conselho Central Palestiniano se não for possível realizar eleições "por força maior".

A decisão visa "proteger o sistema político palestiniano, salvaguardar a nossa pátria, garantir a sua segurança e preservar as instituições constitucionais", segundo a declaração divulgada pela agência de notícias oficial palestiniana WAFA.

"A liberdade do indivíduo, o Estado de direito e a promoção de valores como a igualdade, a democracia, o pluralismo e a justiça social são a base da legitimidade de qualquer sistema de governo que irá liderar o país", acrescentou.

O Hamas e a Fatah, o partido de Abbas, têm estado mergulhados há anos em diversas conversações de unidade, sem qualquer acordo até agora, após o conflito armado que se seguiu às eleições de 2006.

O impasse agravou-se com as tensões e diferenças provocadas pela ofensiva israelita contra Gaza e as exigências para que o Hamas não tenha qualquer papel no futuro governo palestiniano.

O grupo extremista islâmico, que venceu as eleições de 2006, assumiu o governo de Gaza no ano seguinte depois de expulsar a Fatah, que controla a Cisjordânia, onde tem sede a Autoridade Palestiniana.