sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Tropas israelitas já começaram a sair de Gaza... Imagens mostram tanques de guerra israelitas a abandonarem a Faixa de Gaza.

© X/OrHeller   noticiasaominuto.com com Lusa  10/10/2025 

As forças militares israelitas já começaram a sair de Gaza. 

Vídeos registados no local e partilhados nas redes sociais permitem ver tanques de guerra a sair do local.

A saída acontece depois de ter sido confirmado que Israel aprovou o acordo de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos da América.

Segundo o The Times of Israel, estas tropas irão assumir as linhas de posicionamento acordadas, como parte do acordo com o Hamas, para garantir a libertação de todos os reféns.

A retirada gradual das tropas permitiu que a população regressasse a bairros da Cidade de Gaza, como Tal al-Hawa e Sheikh Radwan, mas o movimento do sul para o norte do enclave continua proibido, com ataques de artilharia dissuasivos e vigilância por drones.

As tropas continuam estacionadas em zonas militares como o Corredor Netzarim, que divide Gaza em duas partes, desde o Kibutz Beeri até ao Mediterrâneo, o Corredor Filadélfia e o Eixo Morag, a sul.

Israel aprova acorde paz

O Governo israelita aprovou esta quinta-feira à noite o acordo de paz inicial com o Hamas, que inclui a libertação de todos os reféns israelitas e a retirada parcial do Exército de Israel da Faixa de Gaza.

"O governo acaba de aprovar o acordo para a libertação de todos os reféns --- vivos ou mortos", anunciou em comunicado o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

A aprovação surge após horas de reuniões entre ministros israelitas com Netanyahu e com o enviado especial do presidente norte-americano, Donald Trump, para o Médio Oriente, Steve Witkoff, e o genro do presidente norte-americano, Jared Kushner.

A ratificação do acordo era o último passo esperado para implementar os mecanismos previstos nesta primeira fase do plano lançado por Trump, que o Hamas também aceitou na madrugada de quinta-feira.

O acordo prevê um cessar-fogo em Gaza 24 horas após esta assinatura final, como confirmado por Tal Heinrich, porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelita.

O Hamas terá 72 horas para iniciar a libertação e a entrega dos reféns ao Comité da Cruz Vermelha, que decorrerá à porta fechada e sem as cerimónias organizadas pelo Hamas durante as tréguas anteriores.

Antes de tornar público o anúncio, Netanyahu dirigiu-se aos seus ministros, a Witkoff e a Kushner, na reunião para reconhecer o momento crucial no caminho para alcançar "um dos principais objetivos de Israel", o regresso dos reféns.

"Não teríamos conseguido sem a ajuda extraordinária do Presidente Trump e da sua equipa, Steve Witkoff e Jared Kushner", acrescentou o primeiro-ministro israelita.

O plano de paz de 20 pontos elaborado por Trump para pôr fim à guerra em Gaza foi negociado no Egito desde segunda-feira entre delegações de Israel e do Hamas, com mediadores.

O plano de Trump inclui ainda o desarmamento do Hamas, a retirada de Israel do enclave, a formação de um governo de transição na Faixa de Gaza e, a longo prazo, eventuais negociações para a criação de um Estado palestiniano --- uma opção que, no entanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afastou.

O Hamas disse concordar com alguns dos pontos e que queria negociar outros, o que está a acontecer desde segunda-feira no Egito, e anunciou que já trocou com Israel listas de detidos a libertar.

O movimento, que tem protagonizado ações terroristas em defesa da causa palestiniana, anunciou ter entregado a lista de prisioneiros que pretende ver libertados às autoridades israelitas, mas Israel ainda não se pronunciou.

Cerca de 250 são pessoas condenadas à pena perpétua e outras 1.700 são presos na sequência do atentado de 07 de outubro de 2023.

A guerra em curso na Faixa de Gaza foi iniciada quando o grupo islamita radical Hamas, que controla este território palestiniano, atacou solo israelita, a 07 de outubro de 2023, provocando 1.200 mortos e fazendo 251 reféns.

A retaliação de Israel já fez mais de 67 mil mortos entre os palestinianos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

As Nações Unidas declararam no mês passado uma situação de fome em algumas zonas do enclave.


Leia Também: Governo israelita aprova acordo de paz inicial com o Hamas

O Governo israelita aprovou hoje o acordo de paz inicial com o Hamas, que inclui a libertação de todos os reféns israelitas e a retirada parcial do Exército de Israel da Faixa de Gaza.

Rússia ataca infraestruturas energéticas em Kyiv, Zaporiyia e Dnipro... A Rússia lançou esta madrugada um ataque maciço contra a Ucrânia, que teve como alvo instalações energéticas e provocou cortes de eletricidade e gás nas regiões de Kyiv (norte), Zaporijia (sudeste) e Dnipropetrovsk (centro), indicaram as autoridades ucranianas.

© Lusa   10/10/2025

A empresa pública de gás de Zaporijia indicou, nas redes sociais, que os danos causados pelo ataque às infraestruturas de gás na capital regional obrigaram-na a limitar temporariamente o fornecimento de gás natural. 

Entretanto, em Kyiv, o metro está a funcionar "com alterações", devido às interrupções no abastecimento causadas pelo bombardeamento russo.

De acordo com a empresa privada de energia DTEK, "uma parte da capital" está sem eletricidade devido aos danos causados pelo ataque russo à infraestrutura energética da capital.

O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klichko, deu conta de mais de uma dezena de feridos na capital. Até ao momento, não foram registadas vítimas mortais.

Já o governador de Dnipropetrovsk comunicou ataques russos ao sistema energético da capital regional, Dnipro, e das cidades de Kamiansk e Krivi Rig.

Em Dnipropetrovsk, os russos utilizaram drones e mísseis.

Nos últimos dias, a Rússia tem atacado sistematicamente as infraestruturas ucranianas de gás e eletricidade.

O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, declarou que a Ucrânia vai responder a estes ataques russos e ordenou um aumento das capacidades ucranianas para atacar o inimigo a longa distância.


Leia Também: Zelensky pediu aos aliados ações concretas contra a Rússia após ataque

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje aos países aliados da Ucrânia para adotarem medidas concretas face ao ataque russo de hoje contra instalações de energia ucranianas que causou um apagão a leste de Kyiv.


quinta-feira, 9 de outubro de 2025

PR Umaro Sissoco Embaló visita a Direção Geral da Viação Transportes Terrestres

 

Carta Aberta a Umaro Sissoko Embalo

 

𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗲 𝗜𝗺𝗽𝗿𝗲𝗻𝘀𝗮 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝗹𝗶𝗴𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗣𝗔𝗜 -𝗧𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗥𝗮𝗻𝗸𝗮 Bissau| 9.10.2025

 

DECRETO PRESIDENCIAL N.° 37/2025: Guiné-Bissau - Sissoco nomeia Fatumata Djau Baldé sua conselheira

Quase sete meses após a sua exoneração como ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé foi nomeada, esta quinta-feira (09.10) conselheira do Presidente Umaro Sissoco Embaló.

O Decreto de Umaro Sissoco Embaló diz apenas que Djau Baldé é nomeada conselheira, sem especificar para que área.

Fatumata Djau Baldé, que esteve nos últimos tempos em Portugal, regressou terça-feira a Bissau, para vir assumir as novas funções, segundo disse à CFM uma fonte próxima da ex-governante.

Djau Baldé foi demitida por Umaro Sissoco Embaló, do cargo da ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, no passado 18 de março, após ser conhecido o seu alegado envolvimento num caso de corrupção, tornado público pelo Ministério Público guineense.

Fatumata Djau Baldé foi constituída suspeita, em fevereiro deste ano, pelo Ministério Público guineense, na sequência de alegadas práticas de corrupção, no ministério que dirigia, denunciadas no início do ano pela juventude do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), formação política da qual a ex-governante era também dirigente.

Por CFM

16 a 18 de Outubro de 2025 - Cidade da Praia vai acolher a 13.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa

Cidade da Praia vai acolher a 13.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa

A cidade da Praia, em Cabo Verde, será palco, de 16 a 18 de outubro, da 13.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa (EELP), que este ano se realiza sob o tema “Independência, Literatura, Inteligência Artificial”. O evento é organizado pela UCCLA em conjunto com a Câmara Municipal da Praia.

A abertura oficial contará com a intervenção do Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, e o encerramento do ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga.

O encontro reunirá escritores, investigadores, editores, professores, críticos literários e leitores de vários países e regiões do espaço lusófono, promovendo o diálogo em torno do tema em análise. O programa coloca a Inteligência Artificial no centro das questões que hoje atravessam a criação literária e o futuro do livro. 

Nesta edição estará, também, em foco o V centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões, num ano em que se assinala o cinquentenário das independências em vários países lusófonos. 

Escritores confirmados:

Angola: Israel Campos; 

Brasil: Ozias Filho; 

Cabo Verde: Adolfo Lopes, Arménio Vieira (texto), Dina Salústio, Germano Almeida, Hélio Varela (vídeo), Manuel Pereira Silva, Nardi Sousa, Paulo Veríssimo, Princezito e Sérgio Raimundo; 

Galiza: Teresa Moure Pereiro; 

Guiné-Bissau: Emílio Tavares Lima; 

Macau/China: Joaquim Ng Pereira;  

Moçambique: Sérgio Raimundo; 

Portugal: Hélia Correia, Isabel Castro Henriques (vídeo), João de Sousa (editora A Bela e o Monstro - edição comentada Os Lusíadas), Manuel Alegre (texto) e Ricardo Araújo Pereira;  

São Tomé e Príncipe: Alice Goretti Pina; 

Angola/Portugal: Cláudio Silva - Vencedor do Prémio de Revelação Literária.  

Folheto da 13.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa - https://www.uccla.pt/sites/default/files/2025-10/XIII-EELP_Cabo-Verde_2025.pdf 

Fonte Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt 

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Faladepapagaio

PR Umaro Sissoco Embaló visita o Bloco Operatório e Maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes ( HNSM).

Estudantes guineenses na Venezuela denunciam abandono governamental: mais de 20 meses sem salários

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Bissau, 09-10-2025 - Um grupo de cerca de 20 médicos guineenses em especialização na Venezuela lançou um apelo através de vídeo, denunciando o abandono por parte do governo da Guiné-Bissau. Os profissionais afirmam estar há mais de 20 meses sem receber salários ou subsídios, enfrentando sérias dificuldades financeiras e emocionais.

Os médicos fazem parte de um grupo maior de 80 profissionais enviados à Venezuela em fevereiro de 2024 para formação especializada em diversas áreas da medicina.

O acordo bilateral entre os governos de Umaro Sissoco Embaló (Guiné-Bissau) e Nicolás Maduro (Venezuela) previa apoio financeiro durante o período de formação.

No entanto, segundo os estudantes, nenhum pagamento foi efetuado desde o início da estadia, obrigando-os a depender da ajuda de familiares e da solidariedade local.

 CAP GB

Declaração a imprensa do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, após a reunião do Conselho de Ministros.



Declaração do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da República, General Biagué Na N'Tam.

"O Hamas é inimigo da Palestina. Prejudica e não contribui para a paz"... Francisco Louçã defendeu que o Hamas, ao contrário do que muitos fazem crer, "é inimigo do povo palestiniano" e prejudica a paz. Para o antigo coordernador do Bloco de Esquerda, se as promessas do plano de negociação forem cumpridas será um "enorme alívio".

© Global Imagens   por Natacha Nunes Costa  noticiasaominuto.com   09/10/2025 

Francisco Louçã defendeu, na SIC Notícias, numa entrevista dada recentemente, que existiram "dois governos" em relação ao tema da flotilha humanitária que seguiam rumo a Gaza, com quatro portugueses a bordo, entre os quais Mariana Mortágua, a líder do Bloco de Esquerda (BE) 

Para o comentador, Nuno Melo, ministro da Defesa, procurou "criminalizar os participantes da flotilha", apontando-os como "apoiantes do terrorismo". Já o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, teve uma atitude mais cautelosa, apesar de estar longe de ter sido a mais adequada.

"Isto é uma questão muito séria para Portugal e para a Europa. Assim como os participantes da flotilha foram tratados como terroristas pelo governo de Israel, Benjamin Netanyahu afirma, também em comunicado oficial, que António Guterres é cúmplice do terrorismo e a agência da ONU foi proibida de operar na Faixa de Gaza", notou Louçã.

O antigo coordenador do BE considera ainda que, perante um cenário de "desumanidade e barbárie”, o Governo tem “mantido o silêncio" e que a decisão de reconhecer oficialmente o estado da Palestina peca por ter sido "tardia".

Sobre o fim do conflito, Louçã diz que se foram cumpridas todas as promessas, isso será "um enorme alívio".

Sobre o Hamas, o antigo conselheiro de Estado disse que este grupo "é inimigo do povo palestiniano", ao contrário do que muitos fazem crer.

"Prejudica, impede e não contribui para uma paz. Qualquer plano tem que ter o respeito pelas decisões do povo da Palestina. Não pode ser um cônsul Tony Blair, não pode ser Donald Trump, não podem ser as forças de Netanyahu a governar aquele território, tem de ser o povo da Palestina", concluiu.

Recorde-se que a flotilha que queria furar o bloqueio de Israel a Gaza, com ajuda humanitária, foi impedida de o fazer. Os tripulantes das embarcações foram detidos e repatriados para os países de origem. Entre eles estavam quatro portugueses: Mariana Mortágua, do BE, a ex-manequim e atriz Sofia Aparício e os ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves. Todos vão ter agora de pagar integralmente o custo da viagem de regresso a Portugal.

Entretanto, Israel e Hamas aceitaram a "primeira fase" do cessar-fogo e hoje poderão aprovar o plano de paz.


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O coordenador humanitário da ONU, Tom Fletcher, revelou hoje que as equipas das Nações Unidas estão "totalmente mobilizadas" para que os seus camiões possam entrar em Gaza e entregar alimentos e outros bens básicos.


Israel e Hamas aceitaram "primeira fase" do cessar-fogo. O que se sabe?... O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que Israel e o Hamas aceitaram a "primeira fase" do seu plano de paz, na quarta-feira. E agora? Eis tudo o que se sabe até ao momento.

Por noticiasaominuto.com   09/10/2025 

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou, na quarta-feira, que Israel e o Hamas aceitaram a "primeira fase" do seu plano de paz, que contempla a retirada parcial das tropas israelitas da Faixa de Gaza e a libertação de 20 reféns ainda vivos, em troca de prisioneiros palestinianos. Mas, afinal, o que se sabe?

TODOS os reféns serão libertados em breve e Israel retirará as suas tropas para uma linha acordada, como primeiros passos em direção a uma paz forte, duradoura e eterna", disse Trump, na noite passada, na sequência de mais um dia de negociações no Egito, sob mediação deste país, do Qatar e da Turquia, além dos Estados Unidos.

Mais tarde, o chefe de Estado apontou que os reféns "regressarão na segunda-feira" a casa e assegurou que os Estados Unidos estarão envolvidos na "manutenção da paz" em Gaza, em declarações à Fox News.

"Acreditamos que Gaza será um local muito mais seguro, reconstruído, e outros países da região ajudarão na sua reconstrução, pois possuem enormes riquezas e querem que isso aconteça. E nós estaremos envolvidos para ajudá-los a tornar isso um sucesso e para ajudar a manter a paz", disse.

Também o Qatar confirmou, em nome "dos mediadores", o acordo para a primeira fase do cessar-fogo em Gaza, que "levará ao fim da guerra, à libertação dos reféns israelitas e prisioneiros palestinianos e entrada de ajuda humanitária".

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar indicou que "os pormenores" deste acordo "vão ser anunciados mais tarde", numa declaração na rede social X (Twitter).

"Os mediadores anunciaram que foi alcançado um acordo esta noite sobre todos os termos e mecanismos para a implementação da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza", indicou Majed al Ansari.

Entretanto, a agência Reuters avançou que o acordo deverá ser formalmente assinado às 12h00 (10h00 em Lisboa) desta quinta-feira, segundo uma fonte a par dos detalhes do plano de paz.

A mesma fonte apontou que o cessar-fogo deverá entrar em vigor em Gaza assim que o acordo for assinado.

Que disse o Hamas?

O Hamas asseverou que foi alcançado um "acordo para pôr fim à guerra em Gaza", sublinhando que permite a entrada de ajuda humanitária, implementa uma "troca de prisioneiros" e garante a saída das forças israelitas do enclave.

"Agradecemos profundamente os esforços dos nossos irmãos e mediadores no Qatar, no Egito e na Turquia, e também valorizamos os esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que visam pôr fim à guerra de forma permanente e garantir a retirada total da ocupação da Faixa de Gaza", lê-se numa nota divulgada pelo movimento islamita palestiniano.

O movimento apelou ainda a Trump, aos estados que garantem este acordo e a todas as partes árabes islâmicas e internacionais para que "obriguem o governo de ocupação a implementar integralmente todas as disposições do acordo e a impedi-lo de fugir ou atrasar os compromissos assumidos".

"Os sacrifícios do nosso povo não serão em vão e prometemos permanecer fiéis à nossa aliança - nunca abandonando os direitos nacionais do nosso povo até que a liberdade, a independência e a autodeterminação sejam alcançadas", salientou.

Fontes palestinianas citadas pelas agências Associated Press (AP) e France-Presse (AFP) adiantaram que o Hamas vai libertar todos os 20 reféns vivos no fim de semana, enquanto os israelitas se vão retirar da maior parte de Gaza.

E Israel?

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu que Israel trará todos os reféns de Gaza para casa e anunciou que convocará o seu governo para ratificar o plano de paz assinado com o Hamas no Egito.

"Com a ajuda de Deus, vamos trazê-los todos para casa", frisou, tendo agradecido ao presidente norte-americano pelo seu empenho na libertação dos reféns.

E complementou: "Um grande dia para Israel. Amanhã [quinta-feira] convocarei o governo para ratificar o acordo e trazer todos os nossos preciosos reféns para casa."

Já esta quinta-feira, o Exército israelita anunciou estar a estabelecer um protocolo para recuar para a linha estabelecida na primeira fase da sua retirada, ainda que tenha ressalvado que continua destacado em Gaza e que está preparado para "qualquer desenvolvimento operacional".

"O Exército iniciou os preparativos operacionais para implementar o acordo [de cessar-fogo]. Como parte deste processo, estão a ser implementados preparativos e um protocolo de combate para avançar rapidamente para as linhas de projeção ajustadas", anunciaram as Forças Armadas.

Israel diz ser "extremamente perigoso" regressar a Gaza. Defesa do enclave denuncia "ataques aéreos intensos" após anúncio de acordo

Israel advertiu, esta madrugada, que continua a cercar a cidade de Gaza, "para onde regressar é extremamente perigoso", depois de ter assinado com o Hamas um acordo para uma primeira fase do plano de paz.

"A zona a norte de Wadi Gaza continua a ser considerada uma zona de combate perigosa", alertou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel [IDF, na sigla inglesa] Avichay Adraee, que apelou ainda aos habitantes de Gaza para se manterem afastados do exército israelita, na rede social X (Twitter).

"Para a vossa própria segurança, abstenham-se de regressar para norte ou de se aproximar das zonas onde as IDF estão estacionadas e a operar em qualquer ponto da Faixa, incluindo o sul e o leste da Faixa, até que sejam emitidas instruções oficiais", acrescentou.

A Defesa Civil de Gaza, por seu turno, deu conta de vários ataques israelitas ao enclave palestiniano, ocorridos já após o anúncio do acordo.

"Foram relatadas várias explosões, nomeadamente no norte de Gaza", indicou um dos responsáveis, Mohammed Al-Mughayyir, referindo "ataques aéreos intensos sobre a cidade de Gaza".

Como chegámos aqui?

O presidente norte-americano recebeu o primeiro-ministro israelita na Casa Branca, a 29 de setembro. Na ocasião, o chefe de Estado apresentou o seu plano de 20 pontos para alcançar a paz em Gaza, um dia depois de ter prometido "algo especial" nas negociações.

A proposta de 20 pontos de Trump prevê, numa primeira fase, a troca dos 48 reféns, vivos e mortos, por prisioneiros palestinianos.

O plano inclui ainda a formação de um governo de transição para Gaza, supervisionado por Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, além da possibilidade de negociar no futuro um Estado palestiniano, ao qual o governo israelita se opõe.

O Hamas disse concordar com alguns dos pontos e que pretendia negociar outros, o que está a acontecer desde segunda-feira, no Egito. Anunciou, além disso, já ter trocado listas de detidos a libertar com Israel.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, revelou que o homólogo norte-americano, Donald Trump, pediu à Turquia para convencer o Hamas a negociar a paz com Israel.

"Durante a nossa visita aos Estados Unidos e a nossa última conversa telefónica (...), Trump pediu expressamente que nos encontrássemos com o Hamas e o convencêssemos", disse Erdogan a jornalistas turcos, segundo declarações transmitidas pela presidência.

"Entrámos rapidamente em contacto com os nossos homólogos (...), e o Hamas respondeu que estava pronto para a paz e para as negociações", afirmou o chefe de Estado turco.


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O presidente norte-americano, Donald Trump, apresentou o seu plano de 20 pontos para alcançar a paz em Gaza, esta segunda-feira, um dia depois de ter prometido "algo especial" nas negociações.

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Apesar do acordo de cessar-fogo anunciado pelo presidente norte-americano, a Faixa de Gaza continua a ser alvo de "ataques aéreos intensos". Entretanto, palestinianos e israelitas não contiveram a emoção e saíram à rua para celebrar o plano de paz.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Comunicado de imprensa - Lançamento do Projeto “Bissau Limpu – Menos resíduos, mais oportunidades”

 Fonte: DJALO Selo (EEAS-BISSAU)

Secção Política, Imprensa e Informação

Delegação da União Europeia junto da República da Guiné-Bissau

Tel. oficial: (+245) 96 928 29 17

Tel. pessoal: 95 725 96 96 / 96 512 33 82

Website : https://eeas.europa.eu/delegations/guinea-bissau_pt

Facebook: https://www.facebook.com/delegacaouebissau


Diretor-Geral da ACOBES, Bambo Sanha, reuniu-se com o Ministro da Energia para discutir o cumprimento das tarifas de luz e água no âmbito dos projetos da OMVG, visando garantir sustentabilidade e cooperação institucional.

Entrevista com Lesmes Monteiro lider do partido Luz

 

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje, no Palácio da República, a equipa médica da organização humanitária SMILE TRAIN, sediada em Abuja, Nigéria.

A referida equipa encontra-se em Bissau a realizar consultas e cirurgias no serviço de pediatria do Hospital Nacional Simão Mendes, no âmbito da parceria que mantém com o Sistema Nacional de Saúde guineense, com o propósito de salvar vidas das nossas crianças.

Durante o encontro, o Chefe de Estado encorajou o trabalho desenvolvido pela equipa médica, sublinhando que esta cooperação se enquadra na prioridade que tem dado à promoção das parcerias Sul-Sul, como via essencial para o fortalecimento da solidariedade e do desenvolvimento conjunto entre os países africanos.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Alemanha vai autorizar polícia a abater drones ameaçadores... A Alemanha vai autorizar a polícia a abater drones considerados ameaçadores, mantendo-se em contacto com Israel e a Ucrânia sobre a sua própria defesa, anunciou hoje o Governo.

© Bernd von Jutrczenka/picture alliance via Getty Images    Lusa    08/10/2025

A ideia é, segundo o ministro do Interior alemão, Alexander Dobrindt, fazer face a voos de aparelhos sobre locais sensíveis, dos quais Moscovo é suspeito. 

Dobrindt apresentou alterações legislativas para reforçar os meios das forças policiais, que poderão recorrer a "medidas físicas, ou seja, intercetar e abater drones".

O ministro alemão apresentou alterações legislativas para reforçar os meios das forças policiais, que poderão "agir com tecnologias de ponta face às ameaças colocadas pelos drones", recorrendo a "medidas físicas, ou seja, intercetar e abater drones".

"Abater drones passará a estar regulamentado e será possível para a polícia federal", afirmou, no final do Conselho de Ministros alemão em que o diploma foi apresentado.

Além disso, será criado um "centro de defesa antidrone" para coordenar a ação das polícias federais e dos Estados alemães, adiantou Dobrindt.

O ministro acrescentou ainda estar a trabalhar com países com maior experiência nesta matéria, nomeadamente Israel e a Ucrânia, alvo diário de ataques russos contra cidades e na linha da frente.

"Estamos já em contacto com países que têm uma experiência muito mais avançada nesta área. Temos uma cooperação intensa com Israel e também com a Ucrânia", disse.

Sem precisar um calendário, referiu um orçamento na ordem das "centenas de milhões de euros", sublinhando que o equipamento dependerá também da capacidade de produção das empresas envolvidas.

A Rússia está "provavelmente" por trás dos recentes alertas de drones na Europa, nomeadamente aquele que paralisou o aeroporto de Munique no final da semana passada, afirmou o chanceler alemão, Friedrich Merz, classificando estes voos como "tentativas de desestabilização".


O Primeiro-Ministro Braima Camará recebeu, esta quarta-feira, 08 de outubro, em audiência, o Representante Residente da CEDEAO na Guiné-Bissau, Ngozi Ukaeje. No final do encontro, o representante da organização sub-regional prestou declarações à imprensa

 Radio Voz Do Povo

Rússia está a ensinar a China a lançar tanques e tropas de aviões. Manobra da Guerra Fria pode ser usada para invadir Taiwan

Por cnnportugal.iol.pt,  08/10/2025

A fuga de um conjunto de documentos, verificados por um dos mais importantes think tanks de defesa e segurança, revela que a Rússia pode estar a ensinar a China como largar tanques e tropas de um avião. Trata-se de uma arriscada manobra da Guerra Fria, que a força aérea russa chama de aterragem "em comboio".

Um antigo oficial dos serviços secretos ucranianos, que ajudou a analisar os documentos, diz que é claro o interesse da China em aprender a fazer isto.

"É, de facto, um componente fundamental, necessário para que a China esteja pronta para invadir Taiwan", afirma Oleksandr Danylyuk.

Este ex-agente e uma equipa do Royal United Services Institute (RUSI) examinaram 800 páginas de documentos divulgados por piratas informáticos, que sugerem que as forças aerotransportadas mais experientes da Rússia podem estar a ajudar a China a preparar-se para invadir Taiwan.

Moscovo pode também fornecer veículos blindados, armas e treinar um batalhão de paraquedistas chineses, dizem os documentos.

"Se houver um regimento aéreo completo a aterrar em solo taiwanês, e à volta da capital, a capital pode ser tomada em poucos dias", aponta Oleksandr Danylyuk.

Os estrategas militares chineses há muito que procuram formas de tomar o controlo marítimo e aéreo de Taiwan nas primeiras 72 horas, antes de os Estados Unidos e outros aliados de Taiwan tenham tempo de responder.

A CNN não verificou os documentos divulgados e não é claro se o acordo entre Moscovo e Pequim está em vigor.

O ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan diz que "tomou conhecimento" da recente cooperação militar entre as duas potências.

A CNN também pediu esclarecimentos aos ministérios da defesa da China e da Rússia, mas, até agora, não obteve qualquer resposta resposta.

Os serviços secretos dos EUA dizem que o Exército de Libertação Popular da China (ELP) está também a expandir rapidamente a sua força de mísseis, bem acima de 3.000 mísseis, e novas bases de mísseis ao longo da costa chinesa, viradas para Taiwan.

Esta base que se mostra acima foi construída em apenas dois anos, segundo imagens de satélite de 2020 e 2022. E até estão a colocar novas bases em edifícios antigos.

"É aqui que está estacionada a brigada de artilharia do 73.º grupo do exército. O que é único é que utilizaram uma fábrica têxtil abandonada como base", explica à CNN Joseph Wen, investigador de código aberto em Taiwan.

Nos últimos quatro anos, Wen tem utilizado imagens de satélite para mapear a enorme pegada militar da China.

"O que se vê neste mapa é Pingtan, o ponto mais próximo da China de Taiwan. E há muitas unidades de artilharia de longo alcance neste local, instaladas no final de 2022, logo após a visita de Nancy Pelosi a Taiwan", indica.

Segundo o investigador, "nos últimos anos, o ELP tem-se concentrado mais em artilharia de menor custo e maior volume, relativamente de longo alcance, o que poderia esgotar a reserva de mísseis de defesa aérea de Taiwan".

A força de mísseis da China tem sido abalada por escândalos de corrupção e ninguém sabe qual o desempenho dos seus mísseis em combate real.

Mas Taiwan não está parada à espera e tem reagido com exercícios militares, transformando as ruas da cidade em zonas de combate, estações de metro em campos de batalha simulados e uma mensagem clara para a população: estejam preparados.

Em Taipé, as pessoas teriam apenas alguns minutos de aviso se a China disparasse um míssil, é essa a rapidez com que podem chegar à ilha.

Os especialistas dizem que o reforço militar da China é o maior que o mundo já viu desde antes da Segunda Guerra Mundial, e embora o Exército de Libertação Popular tenha ultrapassado a Rússia em quase todas as áreas, a força aérea é uma exceção. Isso deve-se ao facto de as forças aerotransportadas russas terem experiência de combate, enquanto o ELP não tem, mas parece estar a preparar-se.